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TCC_DARIO_09032020_CORRIGIDO_BANCA_IMPRESSAO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT
INSTITUTO DE GEOGRAFIA, HISTÓRIA E DOCUMENTAÇÃO - IGHD
DARIO ZOZIMO RÊGO DAS NEVES JÚNIOR 
		
O USO DA TECNOLOGIA NO AUXÍLIO DO MÉTODO AVALIATIVO DE ENSINO DE GEOGRAFIA
DARIO ZÓZIMO RÊGO DAS NEVES JÚNIOR
O USO DA TECNOLOGIA NO AUXÍLIO DO MÉTODO AVALIATIVO DE ENSINO DE GEOGRAFIA
Trabalho final de curso apresentado ao Departamento de Geografia – para obtenção do título em Licenciatura, em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), sob a orientação do Professor Dr. Vagner Paz Mengue.
DARIO ZÓZIMO RÊGO DAS NEVES JÚNIOR
O USO DA TECNOLOGIA NO AUXÍLIO DO MÉTODO AVALIATIVO DE ENSINO DE GEOGRAFIA
Aprovado em: 06 de março de 2020.
Banca Examinadora
Monografia apresentada em 06/03/2020
_____________________________________________________________
Presidente da Banca – Orientador Prof. Dr. Vagner Paz Mengue
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
_____________________________________________________________
Prof. Dr. Cleberson Ribeiro de Jesuz
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
_____________________________________________________________
Dr.ª Meire Rose dos Anjos Oliveira
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
	
Dedico esse trabalho a minha Esposa, pela compreensão durante o decorrer deste curso e as minhas filhas por serem minha fonte de inspiração.
Agradeço a Deus por dar-me forças para alcançar meus objetivos.
À minha esposa pela dedicação e apoio nas horas mais difíceis.
Às minhas filhas, pelo incentivo nas horas de maior desgaste.
Ao Prof. Dr. Emerson, por me ajudar no início deste trabalho.
Ao meu orientador Prof. Dr. Rodrigo Marques, por me ajudar a retomar este trabalho.
Ao professor Neurozito que foi a pessoa que me inspirou a conseguir concluir o curso.
Aos meus amigos de sala, Paloma, Anne, Joelton, Gean, Honorato Luiz, Mirthes, Ici, Edilson e Domsilos que nunca deixaram que eu perdesse nem desistisse no meio do caminho.
Ao Professor Adriano que foi o meu supervisor na escola Agenor Ferreira Leão e não deixou que eu perdesse a vontade, mesmo nas horas mais difíceis em sala de aula.
Ao diretor Cleberson Ramos da Escola Estadual de Primeiro Grau Agenor Ferreira Leão no Tijucal. 
Aos Coordenadores Pedagógicos Professores Fernandes Cardoso Soares e Leila Ferreira de Miranda que me deram total apoio junto aos professores.
As professoras Iracilda de História e Eliane de Geografia por aplicarem as provas juntos aos alunos do 9º ano.
Aos donos da empresa que trabalho, Arnoldo e Elaine Kirscheck por cederem horários para que eu pudesse cumprir com agendas de aula.
Sumário
1 INTRODUCÃO	8
2	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	11
2.1	BREVE HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES EDUCACIONAIS	11
2.2	IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO DE GEOGRAFIA LOCAL NO ENSINO BÁSICO	13
2.3	USO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM SALA DE AULA	14
2.4	TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: VISÃO GERAL	18
2.4.1 Softwares e a relação com o ensino aprendizado 	20
2.4.2 O planejamento didático implementado através das tecnologias da informação e comunicação (TICs)	21
2.4.3	O uso do TIC’S como inovação da prática da avaliação escolar	21
2.4.4	Software que auxiliam no ensino da Geografia	28
2.4.5	Desenvolvimento de software	33
3	MATERIAL E MÉTODOS	35
3.1 Característica da escola envolvida no projeto	35
3.2 Característica do software utilizado	35
3.3 Perfil social dos alunos................................................................................................36
3.4 Aplicação dos simulados............................................................................................37
4	DISCUSSÃO DOS RESULTADOS..................................................................................38
 4.1 Avaliação...........	38
 4.2 Resultados obtidos	39
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	42
6	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	45
RESUMO 
O objetivo principal deste trabalho foi o desenvolvimento de um sistema WEB que simule provas para testar o aprendizado dos alunos do ensino fundamental e médio, visto que há vários sites com essa característica, mas todos voltados para concursos. Este trabalho teve como base, softwares que havia no mercado para auxiliar no ensino da Geografia, no entanto, após vários estudos e reuniões com professores de escolas estaduais, o trabalho foi aprimorando e passou de um simples estudo de caso para o desenvolvimento de uma ferramenta de estudo dirigido para auxiliar o professor junto ao aluno o nível de aprendizado a que o mesmo conseguiu chegar, simplificando, um sistema de Simulado de Geografia. Após isso, foi realizado um levantamento das necessidades para o desenvolvimento do sistema e depois de várias pesquisas foi encontrado um sistema já pronto que fazia exatamente o que está proposto aqui. A fonte do software foi aprimorada, para que as provas fossem aplicadas aos alunos da Escola Estadual Agenor Ferreira Leão no bairro Tijucal em Cuiabá e feita uma análise da conduta dos alunos na realização dessa prova, o grau de conhecimento dos mesmos e a nota que obtiveram no simulado em relação às notas das outras provas. Com a inserção da tecnologia na escola, foi possível a utilização do Software Simulado Escolar desenvolvido como ferramenta que associada as metodologias tradicionais e contemporâneas, não somente isso, mas a partir dessa inserção foi possível a integração do aparato tecnológico na escola afim de implementação das avaliações com o uso do Software. Dessa forma os professores podem pensar novos processo de ensino aprendizagem que se utiliza de métodos tecnológicos. 
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia, Ensino de Geografia, Aprendizado, Estudo Dirigido
CUIABÁ
2020
CUIABÁ
2020
ABSTRACT
The main objective of this work was the development of a WEB system that simulated tests to test the learning of elementary and high school students, since there are several sites with these resources, but all aimed at competitions. This work was based on software that did not exist in the market for high school Geography, however, after several studies and meetings with teachers from state schools, the work was improved and went from a simple case study to the development of a tool of study directed to assist or teacher with the student or level of learning that was able to access, simplifying, a geography simulation system. After that, a survey of the needs for the development of the system was carried out and, after several researches, a ready-made system was found, which did exactly what is being analyzed here. A source of the software has been improved, so that tests are applied to students of the Agenor Ferreira Leão State School in the Tijucal neighborhood in Cuiabá and an analysis of the students' conduct in carrying out this test, or their degree of knowledge and the grade they obtained in the simulated in relation to the scores of the other tests. With the insertion of technology in the school, it was possible to use the Simulated School Software developed as a tool that combines traditional and contemporary methodologies, but only from this insertion was it possible to integrate the technological device in the school after performing the evaluations with the use of software. In this way, teachers can think of new teaching processes that use technological methods.
KEYWORDS: Technology, Teaching Geography, Learning, Directed Study
1 INTRODUCÃO
O desenvolvimento humano é estudado de várias formas e por vários cientistas, mas Piaget (1993) e Vygotsky (1991) tem uma observância mais palpável sobre o assunto. Enquanto o primeiro privilegia o desenvolvimento pela maturidade, quer dizer, á medida que o indivíduo cresce segue uma sequência de estágios absorvendo conhecimentos pertinentes a cada etapa, o segundo, confere que é com o ambiente social que esse desenvolvimento acontece e o indivíduo se desenvolve dentro do ambiente em que está o convívio com os familiares, colegas de escola, trabalho dentre outros, molda este indivíduo, portanto a variação do ambiente viabilizaráseu desenvolvimento.
A infância é a fase em que a criança, apreende e registra toda e qualquer informação iniciando o processo de “desenvolvimento intelectual”, e de gravação de dados que irá acompanhá-la durante toda a sua vida, e as mudanças decorrentes desse crescimento, demonstram que o aprendizado cresce através da percepção, convivência, dentre outros fatores, que são fundamentais para a formação da pessoa. 
Segundo Ferracioli (1999, p. 182); desde o nascimento até a idade adulta, o desenvolvimento mental do indivíduo é um processo contínuo de construção de estruturas variáveis, que, ao lado de características que são constantes e comuns a todas as idades, refletem o seu grau de desenvolvimento intelectual.
Conforme estudo feito por Vygotsky (1991, p. 27), uma de suas conclusões foi de que “a criança deve prestar atenção para poder ver”, com isso ele afirma que nas primeiras fases do crescimento, a criança não consegue se atentar visualmente ao que ocorre ao seu redor, ela precisa primeiro prestar atenção no que está fazendo para poder ver e compreender. Dessa forma é interessante ressaltar que todos os conhecimentos apreendidos pelo ser humano se transformam em dados armazenados no cérebro que serão utilizados para interações futuras. 
Atualmente a tecnologia faz parte do desenvolvimento intelectual do indivíduo está inserida no cotidiano da sociedade, principalmente das crianças que já nascem conhecendo um mundo de tecnologias, que evolui a cada dia, tudo é uma descoberta. É por meio dessas descobertas e da necessidade cotidiana da sociedade que se torna possível buscar qualquer tipo de informação através da tecnologia, bem como sua evolução e desenvolvimento de novas ferramentas, que contribuíram para o ensino-aprendizagem, nesse sentido uma gama de conhecimento é formada e o indivíduo passa a opinar e tomar decisões a partir do conhecimento adquirido utilizando a tecnologia.
Conforme estudo de Dambros (2014), afirmar sobre a importância da utilização de ferramentas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), favorecendo o desenvolvimento, aprendizagem e a inclusão digital, possibilitando uma leitura crítica do mundo, salienta também a importância da reflexão docente no que se refere da aprendizagem mediada por TIC, e do preparo técnico do docente.
Diante das argumentações apresentadas acerca do desenvolvimento humano, das inserções tecnológicas no cotidiano da sociedade aproveitaremos o debate para a introdução do uso das tecnologias por professores no ensino da disciplina de Geografia, levando em consideração o desenvolvimento de um software, que poderá ser aproveitado por professores e alunos de qualquer rede de ensino, seja ela particular ou pública, para estudo dirigido e simulado. A princípio, para se desenvolver um software há a necessidade de um trabalho complexo que agrega conhecimento do processo e criatividade utilizando análise e especificações de requisitos que envolvem atividades de determinar os objetivos de um software e as restrições associadas a ele.
Deve também estabelecer o relacionamento entre estes objetivos e restrições e a especificação precisa do software. A tecnologia se caracteriza pela representação física de um evento que não agrega conhecimento específico ao indivíduo, não podendo ser possível entender para quê ele existe, um número, por exemplo, sozinho não traz compreensão do que significa ou que sentido ele traz. No entanto este número dentro de um cadastro de pessoa física (CPF) tem significado e é uma informação que agrega conhecimento. Portanto dado é uma parte da informação e esse por sua vez é um conjunto sistêmico das experiências incorporadas pela tecnologia, ou seja, dessa forma Vygotsky (1984), “Uma palavra que não representa uma ideia é uma coisa morta, da mesma forma que uma ideia não incorporada em palavras não passa de uma sombra.”. 
Portanto, existe a necessidade de criação de ferramentas interativas para desenvolvimento intelectual dos alunos da rede pública de ensino, principalmente em estudos interdisciplinares, e em simulados preparados pelos professores. Outro benefício dessas ferramentas interativas e o menor consumo de materiais de escritório, como tintas e papeis, pois, com os simulados descartamos a utilização desses materiais resultando na economia no orçamento escolar. Dessa forma os recursos gerados na economia poderão ser aplicados em outras demandas existentes. Não bastando, elencamos que há uma grande necessidade em estudos na área de utilização da tecnologia no ensino aprendizagem, esse estudo vem também propor a disseminação dessa apropriação tecnológica na pratica de ensino do profissional de educação, considerando a construção do aprendizado e a interação entre alunos e professores.
O presente trabalho tem como objetivo principal o desenvolvimento de um sistema WEB que simule provas para testar o aprendizado dos alunos do ensino fundamental e médio, visto que há vários sites com essa característica, mas todos voltados para concursos. 
Como objetivos específicos:
1) Enfatizar a importância de um software de avaliação de conteúdo
 2) Obter de uma forma rápida e segura a correção da prova evitando o desgaste do professor com trabalhos extra sala. 
3) Considerar provas e simulados como uma parte apreendida pelo aluno no desenvolvimento intelectual, bem como uma forma de avaliação e aperfeiçoamento dos softwares, dos professores e dos alunos no que tange a inserção das tecnologias no ensino aprendizagem. 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 BREVE HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES EDUCACIONAIS
Entre os séculos XVI e XVII os jesuítas elaboraram um documento intitulado: Ordenamento e Institucionalização dos Estudos na Sociedade de Jesus, que formalizava a administração das práticas pedagógicas das escolas jesuítas e descrevia como deveriam ser as avaliações ao final de cada ano letivo, ainda praticado em nossas escolas até hoje. (AZEVEDO, 1976).
 Nesse documento está normatizado que não haverá consulta, nem aos colegas, nem ao profissional (professor), nem ao material escolar e não poderão sentar próximos e que se caso acontecesse, o professor deveria ficar prestando atenção ao comportamento dos alunos para que não copiassem as respostas um do outro. Também havia um tempo de prova pré-estabelecido sem acréscimos.
No século XVII um bispo protestante da Morávia chamado John Amós Comênio publicou a Didática Magna ou a Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos, onde argumenta “que os alunos não se prepararão para as provas caso elas não fossem para valer”, dando início ao uso da avaliação da aprendizagem como recurso para obter a devida atenção dos estudantes. Entre os anos 60 e 70, com o investimento público, houve debates sobre o desenvolvimento de avaliações em seus programas educacionais. Nesses pontos nasceram nos Estados Unidos durante o governo Kennedy, modelos de avaliação aplicados em larga escala e que chegaram ao Brasil entre os anos 80 e 90 e que ainda hoje são utilizados buscando reconhecer a eficiência dos resultados escolares (AZEVEDO,1976).
O aperfeiçoamento da modalidade de exames se deu a partir da constituição da Psicologia da Educação em união com a Pedagogia, onde surgiu a elaboração de avaliações metodológicas e científicas.  Sendo assim, percebe-se uma lógica predominante em sala de aula relacionada às práticas tradicionais que estão mais preocupadas em disciplinar o aluno do que efetivamente garantir sua aprendizagem (VYGOTSKY, 1984,1991).
Somente no final do século XX houve uma preocupação com a aplicação de avaliações e garantia de aprendizagem. Essas avaliações relacionam-se a função formativa com o acompanhamento do aluno, flexibilização da didática e planejamento pedagógico do professor que tem como objetivo de aprendizado dos alunos e não só cumprir o que é determinado pelo programa escolar (MORAN, 2009, p.12).
Para Libâneo (2001, p.98), discutir o processo didático passa pela escolha do conteúdo das matérias para consolidar nas formas de ensinar e de aprender tais elementos devem contribuir para um melhorensino-aprendizagem e que este seja de qualidade.
A Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB), quando trata de avaliação na Educação Básica, no Artigo 24, inciso V, diz: 
 De acordo com a LDB para análise verificar o rendimento do aprendizado do aluno através da avaliação contínua e cumulativa prevalecendo os aspectos qualitativos indicando modelo democrático e participativo, que deve ser utilizado na Educação Básica. Esse processo fornece ferramentas para ser diagnóstica formativa ou somativa. Para uma melhor compreensão observa-se a formação diagnóstica vem fornecer dados de como o processo aprendizado deve ser aplicado em sala de aula, nível de conhecimento escolar. Complementando esse processo a função formativa demonstra os avanços e as dificuldades do processo educacional afastando as dificuldades, mostrando as mudanças se consolidando corrigir falhas prejudique o sucesso do trabalho, na formação somativa através do cotidiano demonstrando verificamos o resultado final obtido após a realização do trabalho por meio de notas e/ou outros conceitos.
A interligação das três formações sendo usada no momento específico do processo educacional se torna ferramenta na construção do indivíduo em construção do processo aprendizagem e possibilita ao professor como agente de construção desse conhecimento.
	
2.2 IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO DE GEOGRAFIA NO EDUCAÇÃO BÁSICO
O aluno deve entender que ele é parte integrante da realidade e por meio de sua ação, influencia e é influenciado. Essa realidade deve ser desenvolvida pelo entendimento da sua espacialidade, onde a prática da cidadania exige que se tenha conhecimento espacial. O aluno deve entender que o ensino da Geografia tem relevada importância na construção de sua cidadania. 
Uma característica essencial do aprendizado é que ele desperta vários processos internos de desenvolvimento, os quais funcionam apenas quando a criança interage em seu ambiente de convívio. Sendo assim, o cotidiano da criança é peça fundamental para o aprendizado da Geografia, e trazer a imagem do local onde ela está acostumada é de suma importância para a formação de seu aprendizado (Vygotsky,1991).
	O desenvolvimento da sociedade contemporânea está ocorrendo de forma acelerada, a exemplo do passado, essa sociedade, sem ter consciência disso, beneficia-se dos avanços tecnológicos. Ela usufrui de tecnologia em algum momento do seu dia, seja relacionada ao mercado editorial, mídia audiovisual, telecomunicações, transações comerciais, até mesmo em produtos de consumo, pois os mesmos precisam ser fabricados e utilizam tecnologia para tal.
	A linguagem cultural possui cada vez mais recursos tecnológicos para produzir processos comunicativos utilizando novas maneiras de se expressar e de se relacionar através de meios gráficos, audiovisuais e multimídia que permitem novas formas de comunicação. A tecnologia vive presente, direta ou indiretamente, em atividades bastante comuns. A escola para cumprir sua função de formar indivíduos para exercerem plenamente sua cidadania, participando de processos de transformação e construção da realidade, deve abrir-se para novos hábitos, percepções, demandas e comportamentos.
	Hoje, os meios de comunicação apresentam informações variadas, de forma abundante, e de modo muito atrativo, atendendo as diferentes faixas etárias, com conteúdo que proporciona entretenimento a todos os públicos. Tomando como base os conteúdos disseminados pelas mídias, no processo de ensino e aprendizado.
Segundo Libâneo (2001, p.128);
Trata-se de investir numa combinação bem-sucedida entre a assimilação consciente e ativa dos conteúdos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas pelos alunos, visando ao desenvolvimento do pensar, ou seja, a intemalização de instrumentos conceituais para lidar com os problemas, dilemas e situações da realidade. Em resumo, a escola de qualidade promove para todo o domínio dos conhecimentos, da cultura, da ciência, da arte, junto com o desenvolvimento de capacidades e habilidades de pensamento.
 	Os alunos entram em contato com diferentes conteúdos, sexo, religião, economia, política, esporte, cultura, drogas, etc., abordados de forma indiscriminada e abertos. Ao mesmo tempo em que é fundamental que a escola se integre à cultura tecnológica, há certo receio por parte das entidades de ensino devido à perda de controle de conteúdo. 
Segundo Da Silva (2011, p. 541);
Para que a utilização de tecnologias no processo ensino-aprendizagem rompa as barreiras do tecnicismo e do modismo, é necessário se ter clareza das intenções e objetivos pedagógicos, ou seja, da intencionalidade das ideologias que estruturam os Projetos Pedagógicos e que determinam a práxis pedagógica. É preciso que os professores se apropriem da importância de seu papel social e tomem as rédeas do fazer pedagógico, trazendo para a sua prática tanto o novo quanto as mudanças necessárias para assimila·-ló de forma seletiva e crítica.
Saber usar essas tecnologias implica em aprendizagem e, principalmente habilidades em relação à informação. Deve-se aprender a localizar, selecionar e julgar a necessidade, utilidade, procedência e pertinência dos conteúdos advindos desse meio. A escola deve ensinar aos alunos o melhor relacionamento com os meios de comunicação de forma seletiva e crítica com o universo das informações a que têm acesso no seu cotidiano.
2.3 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: VISÃO GERAL
A Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC diferentemente do que se pensa ela não é tão nova, surgiu na metade da década de 70 quando surgiu o contexto da Terceira Revolução Industrial, após a segunda guerra mundial na segunda metade do século XX para gerar desenvolvimento industrial ela foi baseada no conhecimento e pesquisa. (NOSELLA, 1983). Com ela veio o desenvolvimento da robótica auxiliar fundamental no processo industrial e que segundo Moussa (2011) permitiu que a maioria da população tivesse acesso à tecnologia e a informação. 
A partir dos anos 90 houve um grande avanço das novas TIC’s objetivando captar, transmitir e distribuir de forma precisa e rápida as informações através da televisão, telefone e internet. Para a indústria o capital está na quantidade de bens produzidos o que motiva o investimento considerável em novas tecnologias. Não há como se imaginar sem internet para fazer pesquisas, estudar, receber notícias do Brasil e do Mundo. O desafio é fazer com que a sociedade se adapte com a tecnologia com a mesma rapidez com que ela se renova. A tecnologia está presente em todas as criações humanas, sejam elas máquinas, comunicação, aplicações, engenharia, costura e muitas outras áreas, até o que vestimos e calçamos passou por um processo industrial com a utilização da tecnologia, (CASTELLS, 1999). 
Independente se o uso é pessoal ou profissional a tecnologia tem uma importância muito grande, sendo assim, as TIC’s se tornaram também fundamentais em nossas vidas, pois fazer parte de quase tudo o que nos traz bem-estar, sejam eletroeletrônicos, eletrodomésticos, automóveis, dentre outros utensílios, pois são responsáveis pela praticidade nas atividades do dia-a-dia. Hoje em dia a moeda mais valiosa do mundo é a informação, que somada ao advento tecnologia se torna cada vez mais rápida. Algo que acontece do outro lado do mundo pode estar na internet em alguns minutos, isso é comunicação através da tecnologia. Ela tem o papel de comunicar, seja por fios, cabos ou sem fio, pois entende-se TIC como sendo os meios tecnológicos integrados, com o objetivo comum de automatizar vários tipos de negócios, inclusive a própria comunicação. São tecnologias utilizadas para reunir, distribuir e compartilhar informações. (CASTELLS, 1999).
A operacionalização da comunicação se deve aos hardwares e softwares desenvolvidos em crescente escala, mas foi a internet que proporcionou a potencialização do uso das TICs. (IMBERNÓN, 2010). A revolução dos relacionamentos humanos se deve a criação de sistemas de informação e comunicação que tornaram essa tarefamais fácil, onde pessoas de regiões geograficamente distantes conseguem se comunicar, estudar, trabalhar e proporcionar uma série de informações para a comunidade através de competências profissionais e experiências pessoais. (IMBERNÓN, 2010).
A área educacional é uma das mais favorecidas. Em aulas presenciais as TICs são potencializadas dos processos de ensino e aprendizagem, além de trazer o benefício de maior desenvolvimento entre as pessoas com necessidades educacionais especiais. Ainda representam um avanço no ensino à distância EAD, em ambientes virtuais de aprendizagem os alunos têm a possibilidade de trocar informações, se relacionar e obter experiências, os professores têm a possibilidade de realizar trabalhos em grupo, debates, fóruns dentre outras formas de tornar o aprendizado mais cativante e significativo. Nesse sentido a capacidade de cada indivíduo se torna a ferramenta necessária, junto com a infraestrutura, para a gestão do conhecimento. (IMBERNÓN, 2010).
Informação e conhecimento são palavras distintas, conhecer significa “chegar, a saber”, e informação é “conceber ideias”. “[...] adquirir conhecimento não é reter a informação, mas utilizar-se dela para desvendar o novo e avançar [...]” (LUCKESI, 2002). Pensando na utilização de tecnologia no ensino, o papel do professor como mediador da informação no processo de aprendizagem é extremamente importante para a construção do conhecimento de seus alunos. Dessa forma vale ressaltar que os educadores têm valiosos recursos tecnológicos facilitadores do acesso à informação, beneficiando o processo de apropriação do conhecimento pelos alunos. (SILVA, 2001).
O uso da tecnologia como ferramenta pedagógica e defendida por Silva (2001) em que a mesma possibilita capacidades de pesquisar e criar, assim como defende o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, o que concordamos, pois, a tecnologia gera novas possibilidades, ao passo que Vieira (2011) retrata o mesmo enfatizando como o professor ainda será o responsável pela transmissão de conhecimento no processo de ensino aprendizagem.
A formação do cidadão descrito por Perrenaud (2000) é o papel da escola e essas novas formas de ensino deve proporcionar tais mudanças no âmbito educacional através de várias práticas. Segundo Perrenaud (2000, p. 128), “Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação”.
 Neste contexto Moran (2007) destaca que o desafio de educar com novas tecnologias é se dá primeiramente por adaptações a uma velocidade de informações e de saberes, e o papel do professor de educar para a vida, para a significação, o aluno precisa encontrar uma forma de adequação para o processo de aprendizagem.
As metodologias educacionais atuais são consideradas ultrapassadas, em que se utilizam do método expositivo, em que o professor é mero detentor do conhecimento e o aluno é um simples receptor, ensinar vai além do uso da tecnologia, perpassa por várias metodologias (MORAN, 2007, p. 11, 12).
Lobo (2015 apud Mendes, 2008) define TIC como um conjunto tecnológico em pesquisas científicas reunindo, distribuindo e compartilhando informações. No ensino-aprendizagem o processo de aprender se torna importante, no momento em que parte do interesse da experiência e da participação com baseada vida para a construção do conhecimento (AMARAL, 2004). As qualificações do professor destacam–se como desafios as inovadoras e transformadoras através TIC’S no ambiente escolar, embora não se torna uma tarefa fácil, pois não é somente a inserção da tecnologia mais usá-la como ferramenta em sala de aula, (DE ALENCAR apud FREIRE, 2005, p. 6).
De acordo com Lobo (2015 apud Petry, 2006) o conceituar as novas tecnologias e as informações em formato digital (textos, imagem estática e dinâmica e sons) são introduzidas como auxiliares no processo de ensino-aprendizagem. Gesser (2012) destaca que as tecnologias como instrumento de aprendizagem proporcionam avanços no âmbito educacional através de metodologias empregadas nas diferenças em sala de aula. Esse processo é utilizado como instrumento, contribuindo pedagogicamente em novos conhecimentos para alunos e professores, compondo vários elementos no processo de ensino-aprendizagem (Lobo 2015 apud Rezende, 2008).
Ainda de acordo com Lobo (2015 apud Perenoud, 2000) destaca que dentre outras qualidades essenciais para qualidade do ensino, o professor deve conceber e fazer evoluir os dispositivos de ensino, saber trabalhar em equipe, participar da criação e execução do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola em que o uso da tecnologia seja um benefício da educação, através da formação continuada tendo compromisso com o ensino aprendizagem.
 Lobo (2015 apud Junior et al, 2011) descreve que a capacidade do professor em se adaptar a essas novas práticas pedagógicas estrategicamente objetivando novas técnicas e instrumentos do ensino-aprendizagem analisando-as de forma crítica suas ações e resultados. De acordo com Moran (2003) não houve uma substituição do professor pela tecnologia, mas uma melhoria na forma como o mesmo desempenha sua função que está em constante transformação. 
Para Valente (1993) o professor se transforma em um estimulador de aprendizado podendo assim despertar o interesse em se tornar um aluno pesquisador. O professor deixa de ser ator principal tornando-se o coadjuvante, criando um ambiente de aprendizagem que facilita o processo pela qual o aluno seja agente do seu conhecimento.
A tecnologia aliada à informação pode trazer esse conhecimento de forma mais dinâmica, didática e lúdica à construção do conhecimento dos alunos, visto que a tecnologia se tornou forte aliada dos jovens trazendo conteúdos diversos, a ideia é fazer mais uso dela para o auxílio nessa construção. Utilizar software disponível no mercado como metodologia complementar, trabalhando de forma paralela com o objetivo de facilitar aos alunos a assimilação do conteúdo ministrado auxiliando os professores na avaliação de conteúdo sem que haja gastos financeiros muito menos desgastes ambientais como compra e impressão de prova. 
Mostrar a utilização de ferramentas desenvolvidas para trazer e/ou auxiliar no conhecimento de uma forma objetiva aliada às redes sociais e à internet. Instigar a curiosidade com demonstrações do software em sala de aula ou laboratório de informática, fazendo com que o conteúdo seja assimilado através de pesquisa por consulta na própria plataforma antes das respostas. 
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), como referencial de qualidade, orientam e garantem coerência no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações: “O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. ” PCN’s (1998, p.15). Sendo assim, faz-se necessário entender que a escola precisa se adequar para os despertares do novo milênio, precisa se adequar a necessidade de construir uma nova escola de acordo com a realidade do aluno, auxiliando o entendimento e à percepção do conteúdo. Outro ponto importante destacado no PCN são os objetivos que ele propõe que devem ser alcançados no Ensino Fundamental (1998, p.7);
Utilizar as diferentes linguagens - verbais, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação. PCN (1998, p.7).
Portanto, o próprio PCN, sugere linguagem gráfica e diferentes situações de comunicação para o Ensino de geografia. O uso da internet, como apoio durante as aulas, facilitaria concluir esse objetivo. A tecnologia tem alcançado diversaspessoas, de indeterminadas classes sociais e escolaridade. De acordo com pesquisas realizadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no ano de 2016, o uso de smartphones no Brasil, chega a 168 milhões, ultrapassando 7% do número de 2015. A partir disso, é possível perceber o quanto a tecnologia está inserida na sociedade, e entender que o celular que o aluno usa e tem fácil acesso, pode ser usado como uma ferramenta de ensino. 
É possível que em um futuro próximo os celulares sejam totalmente liberados em sala de aula, pois é sabido que ele pode se tornar um aliado da tecnologia da educação. Nos dias atuais a maioria dos jovens possui um smartphone, tendo acesso a toneladas de informações, a maioria inútil. Sabedores disso precisaram buscar alternativas para mudar esse aspecto negativo e tornar o aparelho uma ferramenta produtiva visando o bem maior que é o ensino. Somente lousa e giz não são suficientes para manter a atenção e motivação dessa geração. 
2.4 Softwares e a relação com o ensino aprendizado
Hoje se pode acessar conteúdo de qualquer lugar do mundo, desde que se tenha acesso a internet, o uso da tecnologia constitui um avanço em escala global, com as diversas demandas do mercado, e a necessidade de obtenção de meta em produtividade, e competitividade entre os mercados, a velocidade com que a tecnologia é disseminada no mundo, alcança novas oportunidade de inserção incluindo na educação com aprimoramento das metodologias de ensino. A utilização da tecnologia no cenário educacional é recente, entretanto novos softwares surgem com essa demanda, pois os softwares podem ser acessados a partir de dispositivos móveis (smartphones, tabletes, notebooks) essa facilidade permite acesso a uma gama de conteúdos educativos em diferentes disciplinas.
Para Gesser (2012, p.25); 
Não há dúvidas de que com o advento das novas tecnologias alguns avanços na educação, especialmente na Educação Superior, vêm sendo registrados. As maiores contribuições têm sido observadas nas metodologias empregadas para se fazer o ensino e, consequentemente, nas diferentes formas de materialização do currículo, de aquisição ou de acesso as informações para a efetivação da aprendizagem.
A relação do software com o ensino é mais livre, a pessoa tem liberdade de acessar o conteúdo conforme o sua necessidade e tempo, essa liberdade quer dizer que a responsabilidade do aprendizado é inteiramente do indivíduo. Entretanto levando para o campo do ensino fundamental e médio, é necessário estipular prazos para o controle dos alunos, considerando também que não exime o professor de suas propriedades pedagógicas para mediar os estudos de seus alunos. 
As mudanças na nova forma de ensinar consistem em uma autonomia do aluno e no aprimoramento do professor no sentido de direcionar uma nova forma de pedagógica para o ensino aprendizagem, bem como interagir com outros profissionais para uma construção de conhecimento e de experiências contribuindo para uma formação coletiva de profissionais abertos a mudanças e novas formas de ensinar e aprender.
Segundo Dambros (2014, p.104);
A partir da inclusão das TIC no ambiente escolar, alunos e professores podem se “libertar” de uma prática restritiva na qual um é detentor do saber e o outro apenas espectador. Podem compor uma relação de protagonismo, onde educando e educador trocam conhecimentos e experiências, expandindo os horizontes, avançando no campo das ideias e, consequentemente, construindo novos conhecimentos. Evidencia-se que o uso das TIC na educação requer uma nova postura dos sujeitos da aprendizagem. O educando precisa superar a condição de agente passivo, que só recebe informações e conteúdo, e passar a se comprometer mais com o seu aprendizado, já o professor precisa estar aberto as mudanças as novas formas de trabalhar e a inovação para vencer desafios enquanto sujeito que aprende e ensina, que instiga a pesquisa, o debate e a interação.
A integração das novas tecnologias na educação segundo Moran (2003); 
O processo de mudança na educação à distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.
A relação dos softwares com a aprendizagem se resulta com base em resultados cognitivos em que Guerra (2000), observação à diferença desses resultados no processo de ensino-aprendizagem demonstrando como influencia no crescimento no ensino-aprendizagem, a utilização da Tecnologia da Informação (TI) por meio de software para lecionar conteúdos abstratos e de difícil aprendizagem pelo aluno. A relação dos softwares com a aprendizagem está ligada a dois protagonistas, o aluno que terá sua participação ativa no ensino, e o professor que atuará como um orientador do ensino, utilizando de novas formas de ensinar.
2.4.2 O planejamento didático implementado através das tecnologias da informação e comunicação (TICs) 
Com a inserção das tecnologias no processo educacional, o planejamento didático toma novas concepções, o professor deve levar em conta que o planejamento deve ser organizado de forma a atender a utilização de ferramentas tecnológicas, que deve contribuir para a aula expositiva, com matérias didáticas como livros, apostilas considerando o contexto moderno que visa à educação na contemporaneidade.
O grande desafio na utilização dessa tecnologia é a melhoria no processo de aprendizagem através de métodos pedagógicos que utilizam novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), como jogos, mapas em 3D, simulados, proporcionando ao aluno autonomia nas decisões em resolver problemas que demanda uma reflexão crítica, sendo assim as aulas expositivas tende a direcionar os estudos e não devem ser extintas, mas dever ir ao encontro ao uso das tecnologias no aprimoramento educacional.
Ao organizar tais informações o aluno juntamente com o professor precisa atuar para criar formas de questionamentos que estimulem a criatividade na compreensão do que se exigiu. O professor deve se flexibilizar para absorver através do planejamento formas de aprendizagem do aluno de acordo com essa nova realidade educacional. Nesse processo, o professor se configura mediador do conhecimento orientando os alunos baseando-se nos interesses dos alunos propondo investigações para o um pensamento construtivista e organização semântica continua (MORAN, 2003).
Para Sampaio e Leite (2002), as tecnologias devem oferecer novas formas de conhecimento tanto para alunos quanto para docentes em que os conteúdos sejam democratizados e que seu uso seja de acordo com o planejamento e uma metodologia como prática de ensino.
2.4.3 O uso do TIC’S como inovação da prática da avaliação escolar
As avaliações com o uso da tecnologia também é um fator de grande importância na inserção tecnológica no ensino- aprendizagem, nesse sentido alguns autores trazem que a forma de avaliar deve ser democrática envolvendo alunos e professores.
[...] a avaliação constituirá “um processo integrado ao processo de aprendizagem, que funcione como um elemento motivador e incentivador da aprendizagem, e não como um conjunto de provas e/ou trabalhos, realizado em datas previamente estipuladas e que servem para aprovar ou reprovar um aluno”. Seu foco não será mais a nota ou os índices de erros e acertos, mas deverá ser o feedback, a continuidade e as múltiplas formas empregadas para o acompanhamento e a orientação da aprendizagem. O acompanhamento das atividades dos estudantes deverá acontecer de maneira particular de modo que se avalie oprocesso em sua totalidade (currículo, metodologias, professores, formas de avaliação e os alunos), permitindo, assim, o redirecionamento das atividades sempre que necessário [...] (GESSER 2012 apud MASETTO, 2012, p.29).
Segundo o CETIC, há um número expressivo no uso de equipamentos móveis para acessar a internet, porém, levantaram-se que 37% dos usuários possuem o smartphone como único ponto de acesso, outros 54% afirmaram que usam tanto o celular quanto o computador para acesso e 7% usam somente o computador.
Esses dados confirmam o crescimento destes aparelhos no mercado, com penetração em todas as classes, destacando que, em 2012, 64% dos entrevistados davam preferência ao aparelho celular, sendo que hoje esses números chegam à casa dos 92%.
Sabe-se que a falta de estratégia ou nenhum tipo de controle em sala de aula não é recomentado, o certo é que o professor juntamente com a coordenação pedagógica desenvolva práticas que insiram o aparelho de maneira lúdica voltada para o estimulo da curiosidade do aluno.
Utilizado de maneira correta, o celular tem o poder de melhorar o nível de aprendizagem dos alunos, além disso, têm a vantagem de ser uma excelente ferramenta de apoio ao professor. Com ele é possível incrementar aulas oferecendo conteúdos alternativos e interativos que despertem o interesse do aluno. Por exemplo, a criação de grupos de discussão e debates sobre um determinado assunto relatado nas redes sociais, que geralmente são temas complexos e polêmicos, se torna um exemplo da utilização correta da plataforma em sala de aula, pois além de promover a interatividade dos alunos permite que a atividade se expanda para fora da sala de aula, instigando os jovens a buscar mais referências para basearem seus argumentos e opiniões.
É muito importante que os professores junto com a coordenação pedagógica elaborem propostas educacionais claras no sentido de manter a organização da sala de aula durante a utilização de recursos digitais nos celulares dos alunos evitando desconcentração e transformando-os em protagonistas ao invés de vilões. Porém apesar de tão próxima, na realidade, sabemos que transformar essa tecnologia em ensino, nem sempre é uma tarefa fácil. Há a dificuldade de estrutura das escolas, muitas sem computadores, sem internet, ou sem monitores para trabalhar nos laboratórios, enfim.
Quando falamos da utilização de dispositivos, automaticamente nos vem à mente o acesso à internet, e nesse ponto há muitos pontos a se observar, como: O tipo de internet e sua velocidade; O tipo de internet se é cabeada ou sem fio; O tipo de dispositivo utilizado; A instituição de ensino por sua esfera; A condição do equipamento transmissor de sinal dessas instituições de ensino e seu local de acesso; A região como fator principal de melhor ou pior qualidade de sinal de acesso; dentre outros, mas nunca podemos diferenciar por tipo de pessoa e o que ela está acessando, pois nesse caso o que demanda seu acesso é o servidor que disponibiliza o site que a mesma está acessando. Algo que chama a atenção é o fato de o uso exclusivo de celulares estar ligados diretamente às classes menos favorecidas.
Segundo Dutra (2016, p.114);
Investigar o fenômeno contemporâneo do consumo juvenil pelo aparelho celular revela práticas culturais de uma nova tecnicidade. A posse do objeto por jovens de baixa renda elabora uma ampla relação de novos significados com a mídia, a família e a sociedade. O celular está relacionado cotidianamente com a propagação de gostos, desejos e distinções simbólicas. Tornou-se o símbolo da convergência para a cultura popular juvenil que anseia por modelos novos de aparelhos, funcionalidades e estilo de vida. Os acontecimentos experimentados cotidianamente estão fortemente associados à cultura do uso do celular. Fica claro que os fatores culturais, históricos e existenciais vividos pelos estudantes estão intrinsecamente ligados à posição de classe. Dessa forma, todo saber e conteúdo gerado para as redes online dependem da aplicação de estruturas da razão sobre aquilo que afeta os sentidos, ou seja, dos capitais que o estudante possui. As práticas sociais atribuídas aos jovens compartilham estilos de vida e identidades.
Os recursos dispostos em grande parte dos smartphones podem ser utilizados como um rico instrumento de aprendizagem. Recursos como câmera, gravador de voz, mapas e lógico acesso à internet. Estar conectado em sala de aula não significa estar desatento à aula, como também não significa distração, quando bem aplicada, se torna uma alternativa, uma maneira de aprender pesquisando, coletando dados, referências e inteirando-se de assuntos atuais em tempo real. Sendo assim o aluno acaba se tornando o protagonista de seu próprio aprendizado.
Segundo Souza (2019, p. 22); 
Os modelos de jogos para smartphones, nos quais o principal requisito é de ter um dispositivo móvel com uma capacidade de memória alta para ocupar em smartphones, atualizações de segurança necessário e permissões de acesso a dados que o jogo requer para instalar e jogar. Esses tipos de jogos costumam ter uma jogabilidade fácil pelo motivo da pessoa poder utilizá-los em qualquer lugar. Sendo possível, por exemplo, levar estudantes para saídas de campo e realizarem determinadas atividades, fazendo com que esses possam interagir melhor entre si, promovendo dessa forma um melhor desenvolvimento com a disciplina/módulo. Da mesma forma, se o professor estiver disposto a mudar ou mesmo incorporar outras possibilidades didático-pedagógicas de ensinar utilizando essas tecnologias, ele terá um retorno mais significativo dos seus estudantes.
Sobre os diversos equipamentos utilizados de TICs. Os dados quantitativos apresentados publicados em 2018 pelo CETIC.br, que pesquisa a introdução das TICs em vários contextos na sociedade, considerando a figura 01 e 02 gráficos, demonstram o percentual de domicílios que estão comtemplados com algum equipamento de TIC, e o percentual de alunos que utiliza de algum desses equipamentos. No gráfico A, dentre os equipamentos de TIC, mais utilizados está o celular com um percentual de 93%, esse percentual elevado evidência a maior acessibilidade na aquisição do aparelho, bem como sua comodidade, praticidade e acesso à internet e aplicativos em qualquer lugar essa facilidade proporciona um maior consumo desse dispositivo.
 Figura 01: Gráfico A compreende o percentual de domicílios que tem algum tipo de TIC 2018. 
Figura 02: Gráfico B6 demonstra alunos por tipo de equipamento utilizado no domicílio para o ano de 2018. 
Para Dutra (2016, p. 114); 
Assim, o celular é para os jovens um bem simbólico – desejado, descartável e substituído – transmitindo hierarquias de valores por meio da modernidade, da conectividade e das funcionalidades do aparelho. O telefone móvel apresenta um conjunto de significados similares e a ele são atribuídos sentimentos de afeto, amizade, companheirismo, comunicação e distinção social.
Logo em seguida com apenas 27%, o computador portátil, um equipamento que pode ser levado a qualquer lugar, bastante utilizado pelos acadêmicos, o computador de mesa bastante utilizado e desejado no passado, ocupa o percentual de 19%, nas residências brasileiras, quando apenas dos tablets, um equipamento recente e com grande perspectiva de crescimento voltado para o uso na educação, nos comércios, por sua praticidade o mesmo representa 14% nos lares.
A figura 02 traz apreensões do percentual de equipamentos existentes nos domicílios brasileiros, sendo que 39% têm computadores de mesa, 61% não dispõem desse equipamento. Já os computadores portáteis 45% afirmam ter em sua residência e outros 55% não possuem. Os tablets totalizam 35% nas residências sendo que 65% dos alunos não dispõem desse equipamento, nesse gráfico o uso dos aparelhos celulares foi desconsiderado. Dessa forma os computadores portáteis são os equipamentos que apresentam maior relevância nos lares brasileiros.
Figura 02: Gráfico B6 demonstra alunos por tipo de equipamento utilizado no domicílio para o ano de 2018.A figura 03 demonstra o tipo de aparelho mais utilizados pelos alunos no acesso à internet, como pode ser visualizado o celular é o aparelho mais usado apresentando uma porcentagem de 97%, aponta que apenas 3% não se utiliza desse meio para acesso à internet. Logo a seguir coloca o computador portátil em segundo lugar para acessar a internet com 47%, e o computador de mesa em terceiro apresentando um percentual pouco abaixo do computador portátil com 45%, o tablet, embora seja um equipamento compacto e portátil, seu uso é menor em relação aos computadores de mesa apresenta em último lugar com um percentual de 36%. Esse último aparelho, concorre diretamente com o uso de celulares cada vez mais modernos e compactos.
Figura 03: Gráfico demonstra o tipo de equipamento mais acessado pelos alunos, para acesso à internet de 2018.
O crescimento da tecnologia é dinâmico e exponencial. O acesso à internet pelos dispositivos móveis muda constantemente, seja por melhores aparelhos ou pela melhor disponibilidade de banda, e está cada vez mais fácil do que há alguns anos atrás. A busca por soluções para atender a demanda de acesso é fator fundamental para as empresas de tecnologia investir mais em tecnologia, pois esse investimento é o principal fator agregador de valores a elas. 
Nem sempre os alunos estão interessados em aprender matérias de conteúdo predominantemente teórico, nesse sentido o ensino por meio de equipamentos tecnológicos torna a prática mais atraente para as crianças, pois a visão vem antes do entendimento e para conseguir que elas prestem atenção no que está sendo explicado ou lido se torna mais fácil através de um smartphone ou computador. 
O aprendizado por meio de computador combinado com outras mídias é uma forma de envolver mais o aluno no processo de ensino-aprendizagem. As TICs chegam às salas de aula para facilitar o ensino e o aprendizado. Essa possibilidade da integração da tecnologia com o ensino requer que o docente tenha uma nova postura onde deverá rever sua prática em sala, adequando-a aos meios de informação e à tecnologia utilizada. Esses profissionais deverão incluir em seu currículo, o aprendizado dessas tecnologias para promover mudanças no modo de ensinar (BERTONCELLO, 2010).
Os recursos tecnológicos utilizados na construção do conhecimento, como os programas específicos para cada área do conhecimento ou até mesmo softwares possibilitam ao professor, maior abrangência de usa prática. A Internet de todas as ferramentas é a mais utilizada pelos alunos para compartilhar informações mesmo sem estar dentro da sala de aula. Esse modo off-line pode ampliar consideravelmente a atuação do professor aumentando a eficiência e a eficácia da sua interação com os alunos, essa dinâmica é explicada a seguir.
Segundo Valente (1993, p. 13); 
As novas modalidades de uso do computador na educação apontam para uma nova direção: o uso desta tecnologia não como “máquina de ensinar”, mas, como uma nova mídia educacional: o computador passa a ser uma ferramenta educacional. Uma ferramenta de complementação, de aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade de ensino.
 Para que o professor possa adaptar as diversas formas de tecnologia, é necessário que o mesmo tenha domínio dessa ferramenta, considerando a apropriação de diferentes metodologias, bem como de comunicação para que os alunos possam apreender de forma clara os recursos oferecidos para a aprendizagem, sejam esses recursos de comunicação, audiovisual, ou qualquer outra metodologia, desde que atenda a finalidade da aprendizagem.
Nesse sentido Moran (2001, p. 137);
Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática.
O professor diante dos novos desafios em salas de explorar o uso dessas tecnologias orientando para o uso dessa ferramenta para a construção do conhecimento do aluno ou até mesmo do professor. Como essa ferramenta deve fortalecer o currículo do professor: 
 Segundo Arantes (2010, p. 29);
A principal função da simulação consiste em ser uma efetiva ferramenta de aprendizagem, fortalecendo bons currículos e os esforços de bons professores. A finalidade de uso pedagógico da simulação pode ajudar a introduzir um novo tópico, construir conceitos ou competências, reforçar ideias ou fornecer reflexão e revisão final.
No ensino da geografia o uso da tecnologia é de suma importância, pois a efetivação da construção do conhecimento envolve desde o domínio da tecnologia ao modo de usá-la como meio auxiliar na sala de aula, o uso de tecnologia teve uma grande importância no processo de ensino-aprendizagem. Embora o professor deva conhecer e estudar as possibilidades de inovação que ajudam a dinamizar a educação no ensino fundamental. (MORAN, 2003). Na Geografia escolar, o ato de avaliar a leitura e compreensão de diferentes fenômenos sociais ocorridos no espaço geográfico permite uma análise da ação educativa para o processo de ensino-aprendizagem, sendo contínuo, investigando e dando subsídios ao redimensionamento da prática pedagógica.
Figura 04: Os gráficos abaixo mostram o uso de internet pelos alunos para algumas atividades escolares no ano 2018.
A figura 04 mostra a finalidade de utilização da internet pelos alunos, o percentual de alunos que utiliza a internet para pesquisa é de 84%, fazem trabalhos 80%, estudam para prova 71%, mas o percentual da utilização da internet para realizarem provas e simulados são apenas de 22%, dessa forma fica evidente a necessidade da utilização da internet não somente como fonte de pesquisas, mas também como uma forma de avaliar os alunos por meio dos simulados e provas online, a partir de softwares apropriados.
2.4.4 Software que auxiliam no ensino da Geografia
Alguns professores possuem certa tendência a utilizar meios lúdico-tecnológicos e tecnológicos para auxiliar no ensino de sua disciplina. 
Segundo Jucá (2011, p. 23),
As novas tecnologias não dispensam a figura do professor, ao contrário exigem deste, que adicione ao seu perfil novas exigências bem mais complexas tais como: saber lidar com ritmos individuais dos alunos, apropriar-se de técnicas novas de elaboração de material didático produzido por meios eletrônicos, trabalhar em ambientes virtuais diferentes daqueles do ensino tradicional [...].
O lúdico é uma ferramenta alternativa que pode ser utilizada como instrumento que quebra paradigmas no ensino da geografia, ou seja, o lúdico é uma inovação na forma de ensinar esta ciência. O aspecto que o diferencia é o fato de mostrar os conteúdos através da utilização de jogos em que o professor não interfere de modo preponderante no desenvolvimento da atividade. 
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais,
[...] um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver. (BRASIL 1997, p. 48-49).
	Vários tipos de softwares são desenvolvidos para um tipo de estudo específico, por exemplo, o Google possui algumas ferramentas de utilização fácil como o Google Maps que é um sistema de geolocalização excelente e imprescindível nos dias de hoje, pois mostra a partir de alguns parâmetros informados, um lugar específico.
O Google Earth é um software de visualização geoespacial;
O Google Sky Map, uma ferramenta em que o uso da tecnologia possibilite o entendimento da astronomia suprir a curiosidade humana, há de se considerar que a utilização de freewares possibilidades de aplicabilidade simulações interativas. (OLIVEIRA FILHO e SARAIVA, 2014, p.4). JUCÁ (2011) chama a atenção para a avaliação e o modo como os softwares estão sendo utilizados no ensino-aprendizagem
Segundo Jucá (2011, p.23),
Consequentemente, deve-se revernão só os valores e métodos do modelo tradicional de ensino-aprendizagem como também, avaliar como os softwares educativos são utilizados, atualmente, no ensino. Outro ponto a ser observado diz respeito ao modo como essas ferramentas computacionais podem contribuir de forma eficaz no processo de ensino- aprendizagem e na construção do conhecimento. O que confere a um software o caráter educacional é a sua aplicação no processo ensino-aprendizagem, nesse sentido um software pode ser considerado educacional quando adequadamente utilizado em relação de ensino-aprendizagem.
Para Valente (1993, p.12),
Quando o aluno usa o computador para construir o seu conhecimento, o computador passa a ser uma máquina para ser ensinada, propiciando condições para o aluno descrever a resolução de problemas, usando linguagens de programação, refletir sobre os resultados obtidos e depurar suas ideias por intermédio da busca de novos conteúdos e novas estratégias. Nesse caso, os softwares utilizados podem ser os softwares abertos de uso geral, como as linguagens de programação, sistemas de autoria de multimídia, ou aplicativos como processadores de texto, software para criação e manutenção de banco de dados. Em todos esses casos, o aluno usa o computador para resolver problemas ou realizar tarefas como desenhar, escrever, calcular etc. A construção do conhecimento advém do fato de o aluno ter de buscar novos conteúdos e estratégias para incrementar o nível de conhecimento que já dispõe sobre o assunto que está sendo tratado via computador.
	
Ambos os autores, traz a importância do software para o ensino-aprendizagem, levando em consideração o cuidado na metodologia, a responsabilidade dos agentes envolvidos no processo educacional, e uma avaliação e aprimoramento dos softwares para atender a cada disciplina, não tira do aluno a responsabilidade do comando da máquina utilizada. Valente (1993) aponta o papel da tecnologia e sua dupla função no processo de ensino-aprendizagem, que implica na mudança pedagogia e a interação dos sujeitos como protagonista do seu aprendizado e na disseminação do saber.
2.4.5 Desenvolvimento de um software
Para entender o funcionamento de um sistema ou o processo ao qual ele pertence e vice-versa, há a necessidade de um estudo de cada particularidade deste processo, desde sua concepção até seu final.
“O ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas (SDLC) é o processo de determinar como sistema de informação (IS) pode suportar as necessidades de negócios, projetar o sistema, construir e entregá-lo aos usuários. ” (WIXON, 2012 p. 6)
Software é entendido por diversas pessoas como programas de computador, mas quando falamos sobre engenharia de software, não se trata apena de codificação ou de um programa, há toda uma trâmite envolvendo seu desenvolvimento, como criação de toda a documentação associada, inserção de dados de configuração necessários para fazer com que o programa rode corretamente. Um software profissional é mais do que um programa, consiste em uma série de métodos, ou programas separados, além de arquivos de configuração e junto a isso, inclui-se a documentação do sistema, descrição de sua estrutura, documentação do usuário explicando o funcionamento do sistema e/ou sites para atualizações do produto.
A engenharia de software tem por objetivo apoiar o desenvolvimento profissional de software, mais do que a programação individual. Ela inclui técnicas que apoiam especificação, projeto e evolução de programas, que normalmente não são relevantes para o desenvolvimento de software pessoal. (SOMMERVILLE, 2011 p.19)
Para construir o site do auxiliar avaliativo, houve a necessidade de entender qual a dificuldade dos alunos em sala de aula e para isso foi necessário trabalhar dentro da escola para entender o problema. Poucos professores articulam tarefas para seus alunos e é nesse ponto que entra o desenvolvimento do site.
A princípio foi realizado um levantamento de necessidades para que o sistema funcionasse, esse processo é o mais demorado porque trata do entendimento por trás da necessidade abordando os seguintes itens: o que será feito, quem fará e como fará. 
O processo de software inclui todas as atividades envolvidas no desenvolvimento do software. Atividades de alto nível de especificação, desenvolvimento, validação e evolução são parte de todos os processos de software. (SOMMERVILLE, 2011 p.32)
Segundo SOMMERVILLE (2011, p. 155) “Desenvolvimento Open Source é uma abordagem de desenvolvimento de software em que o código-fonte de um sistema de software é publicado e voluntários são convidados a participar no processo de desenvolvimento”.
Após o levantamento de necessidades, começa o projeto de banco de dados, que é o desenvolvimento do Diagrama de Entidade e Relacionamento ou simplesmente ER, ferramenta para desenhar fluxogramas que ilustram “entidades” como pessoas, objetos ou conceitos e que possuem relacionamento entre si dentro de um sistema. Utiliza-se de símbolos para início e fim de todo o processo, relacionado aos dados que serão gravados e mostrados. 
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Características da escola envolvida no projeto
Para o desenvolvimento do projeto foi necessário selecionar uma escola para que o projeto fosse efetivado, diante disso houve a necessidade de priorizar a localização dessa escola, que deveria estar localizada na periferia de Cuiabá por se tratar de uma região onde é mais fácil relativar as questões socioeconômicas de uma comunidade. Um dos motivos para a escolha da localização da escola na periferia de Cuiabá era também analisar o contato desses alunos com a tecnologia, no decorrer dos anos iniciais do fundamental (4º aos 5º anos) e finais (6º aos 9º anos), considerando um público total de até 700 alunos. Seguindo esses critérios foi escolhida a Escola Estadual Agenor Ferreira Leão. 
A Escola Estadual Agenor Ferreira Leão, atende uma clientela da Educação Básica, ensino fundamental, organizada por ciclos nos períodos matutino e vespertino, sendo autorizada a funcionar pelo decreto Nº 2331\83. Construída no perímetro urbano do município de Cuiabá, localizada no bairro Tijucal setor III, rua 314, quadra 102. O prédio da escola é utilizado somente como estabelecimento de ensino, tendo a capacidade para atender de 500 a 700 alunos, sendo distribuídas da seguinte forma: 87 vagas para o 4º ano, 85 vagas para o 5º, 79 vagas para o 6º ano, 141 vagas para o 7º ano, 113 vagas para o 8º ano e 116 vagas para o 9º ano, comportando 11 salas em cada turno, para, além disso, a escola possui educação especial contando com 15 vagas, contudo não existe acessibilidade nas dependências da escola, mas existe 1 banheiro para portadores de necessidades especiais, o número de profissionais atuantes na escola para atender toda essa demanda é de 73 segundo informações da secretaria escolar.
A infraestrutura da escola consiste em 11 salas de aulas, biblioteca, cozinha, há existência de uma sala para laboratório de informática, contando com apenas 3 computadores para uso dos alunos, quadra esportiva, sala da diretoria, sala dos professores, sala administrativa, sala para atendimento especial. Os equipamentos de trabalho são: 1 impressora/copiadora, 1 TV, 1 protetor audiovisual, além dos 3 computadores disponibilizados para os alunos, a escola possui mais 15 computadores para uso dos professores e demais profissionais, possui internet banda larga, mas devido à localização existe interferência no sinal. O saneamento básico é através de rede pública, sendo a coleta de lixo executada de forma periódica, conforme informações do setor de infraestrutura da escola responsáveis pela limpeza e organização. Considerando tudo que foi apresentado segue abaixo na figura 5 e 6 a localização da escola Estadual, Agenor Ferreira Leão.
Figura 05: Localização da Escola Estadual Agenor Ferreira Leão em Cuiabá/MT. Fonte: Google Earth.
 
Figura 06: Localização da Escola Estadual Agenor Ferreira Leão em Cuiabá/MT. Fonte: Google Maps.
As salas de aula são amplas, bem arejadas e possuemcada uma 2 ar condicionados, conforme imagens 7 e 8.
Figura 07 e 08: Sala de aula Escola Estadual Agenor Ferreira Leão, imagens cedidas pela escola.
3.2 Características do software utilizado
O software, encontrado no mercado foi criado pela empresa Scripts Web, https://www.scriptsweb.com.br, chamado de sistema de simulados, a aquisição do software foi necessária para que fossem possíveis as alterações de arquivos de fonte, bem como o aprimoramento e desenvolvimento de alguns componentes direcionados ao ensino aprendizagem, dessa forma a versão atual pode ser utilizada no simulado da pesquisa. Foi desenvolvido em linguagem de programação para web chamada PHP e com banco de dados chamado Mysql, com fonte aberto (O código da programação disponível para alterações). 
	Sobre a linguagem de programação utilizada, trata-se da linguagem PHP, que Segundo CONVERSE e PARK (2003, p. 3) “É uma linguagem de criação de scripts do lado servidor, que pode ser incorporada em HTML ou utilizada como um binário independente (embora a primeira utilização seja muito mais comum) ”, ou seja, é uma linguagem de programação criada para programadores e desenvolvedores para construção de sites dinâmicos com agilidade no desenvolvimento de sistemas. É uma linguagem gratuita utilizada para o desenvolvimento de sites em todo o mundo.
	Para armazenar as questões do simulado se utiliza do banco de dados Mysql que é um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) gratuito da Oracle, com excelente desempenho, muito ágil e que ocupa pouco espaço no servidor. Quando se fala de Mysql, logo o associamos ao PHP, por serem ferramentas que se complementam, uma de desenvolvimento (PHP) e outra de armazenamento de dados (Mysql), ambas gratuitas. 
	O Mysql é SGBD relacional que utiliza a linguagem SQL (Structured Query Language ou Linguagem de Consulta Estruturada), de fácil utilização foi desenvolvida para trabalhar em pequenos e médios projetos, nas primeiras versões tinha a capacidade de armazenar cem milhões de registros em cada tabela, as versões atuais de banco de dados suportam volume de dados muito maior e é utilizado por várias empresas grandes como NASA, Bradesco, HP, Sony, etc. O software foi desenvolvido como simulado para concursos, todavia foi modificado para atender as demandas escolares e agora trabalha com perguntas objetivas e questões que podem ter link para consulta em outra página. Possui um cadastro de perguntas e respostas, onde as perguntas são inseridas uma a uma com possibilidade de inserir um link para a consulta da resposta, e as respostas também uma a uma sendo que no final aponta-se no sistema qual a resposta correta. 
O sistema também possui no cadastro da pergunta a opção de inserir uma imagem para que a questão seja compreendida mais rápido, como é o caso de charges ou imagens de mapas. Em sua página inicial já são mostradas as disciplinas dispostas e dentro delas (ao clicar na opção desejada) abrirão as questões que são dispostas em 10 perguntas, sempre apresentadas de forma aleatória e se forem cadastradas mais de 10 perguntas, será muito difícil uma prova ser igual à outra. Depois de marcadas todas as respostas há um botão de “Corrigir”, clicando nele o site mostrará de imediato todas as respostas certas e as erradas mostrando também no final um percentual de acerto. Com essa nota o professor poderá avaliar o aluno de forma rápida, sem morosidade, dessa forma qualquer professor que não domine a tecnologia, pode introduzir e retirar perguntas. 
Figura 9 - JÚNIOR, Dario Zózimo Rêgo das Neves. Foto da página do simulado escolar, realizado pelos alunos do 9º ano da Escola Estadual Agenor Ferreira Leão, 2019.
3.3 Perfil Social dos alunos
Por estar localizada em uma zona periférica, a escola Agenor Ferreira Leão, atende a uma população de baixa renda, pois sua localização favorece atender aproximadamente 15 bairros da região do Tijucal em Cuiabá. Como a maioria dos alunos é de baixa renda, a escola acaba sendo a única alternativa para uma alimentação saudável e balanceada, a faixa etária é de 7 a 16 anos, foi aplicado no dia da prova um questionário socioeconômico que segue em anexo, aos alunos das turmas dos 9º ano, no qual evidenciou maior percentual de alunos do gênero masculino cerca de 66,67 % do que o gênero feminino 33,33%, dos 56 alunos que responderam o questionário 21 alunos se declararam negros, 19 alunos se declararam pardos, 15 alunos se declararam brancos e apenas 1 se declarou amarelo.
Segundo informações da secretaria da escola, entre os anos de 2011 até 2019, muitos alunos de instituições privadas estão procurando se matricular na escola, segundo informações da secretaria muitos pais estão à procura das redes públicas por questões financeiras, para se compreender a dimensão das informações apresentadas pela escola. A aplicação do questionário nas turmas de 9º ano evidencia que 56,41% nunca estudaram em escolas privadas, enquanto 43,51% vieram de escolas privadas, essa discrepância vem gerando conflitos em relação ao aprendizado, pois muitos alunos de escolas privadas têm acesso aos meios tecnológicos, e com isso maior habilidade e facilidade no aprendizado. Não bastando também se deparam com a questão das desigualdades sociais, e o empobrecimento da população com a crise econômica nos últimos anos.
3.4 Aplicação das provas 
Após a escolha da escola o projeto da utilização do software foi apresentado ao diretor dessa instituição, o mesmo compreendeu a relevância do projeto para a educação, e também para os profissionais que atuam como docentes e necessitam introduzir no ensino aprendizagem novas metodologias. Logo após a apresentação ao diretor, o mesmo levou ao conhecimento dos professores a proposta do projeto de inserção do software para as aplicações das provas. 
Embora todos os professores tenham se identificado com a proposta não seria possível no momento realizar com todas as disciplinas, e em todas as turmas. Considerando a complexidade e importância desse estudo, no primeiro momento apenas as disciplinas de História e Geografia foram contempladas e as turmas dos 9º anos, dessa forma juntamente com as professoras de Geografia e História, formularam 10 questões a serem aplicadas no final do terceiro bimestre nas turmas de 9º ano, com a utilização do software e de notebooks e celulares.
“O que se pode afirmar é que outras linguagens, recursos e metodologias devem ser incorporados permanentemente ao ambiente escolar, entre eles se destacam as tecnologias de M-learningou mobile learning. Novas formas híbridas e interativas de uso das tecnologias digitais incorporam todos os tipos de aparelhos que tenham uma telinha e os transformam, também, em espaços virtuais de aprendizagem em rede. Por meio dessas telas, sejam de televisores ou relógios de pulso, os alunos podem interagir com professores e colegas, conversar e realizar atividades educacionais em conjunto. ” Kensky (2007).
Quando começamos os trabalhos, um problema foi detectado, a escola não possuía sala de informática com computadores para atendimento da demanda, bem como notebooks e celulares, tabletes, o simulado foi aplicado em espaço que possibilitasse conforto e que não tirasse a atenção do aluno conforme apresentado nas imagens abaixo, outras dificuldades foram encontradas, como por exemplo, a falta de sinal wifi, entretanto o simulado foi realizando em horários específicos. Dos 116 alunos dos 9º anos apenas 56 alunos estavam presentes no simulado, que estava previsto para outubro e que somente foi realizado em 30 de janeiro de 2020, em virtude de greve que iremos reportar a diante.
	
Figura 10- JÚNIOR, Dario Zózimo Rêgo das Neves. Prova aplicada a uma turma do 9º ano do ensino fundamental no 3º bimestre de 2019.
	
Figura 11- JÚNIOR, Dario Zózimo Rêgo das Neves. Prova aplicada a uma turma do 9º ano do ensino fundamental no 3º bimestre de 2019. 
	
Figura 12- JÚNIOR, Dario Zózimo Rêgo das Neves. Prova aplicada a uma turma do 9º ano do ensino fundamental no 3º bimestre de 2019.
	
Figura 13- JÚNIOR, Dario Zózimo Rêgodas Neves. Prova aplicada a uma turma do 9º ano do ensino fundamental no 3º bimestre de 2019. 
As professoras das disciplinas de História e de Geografia acompanharam o processo juntamente com o diretor que ficou muito empolgado com a possibilidade de utilização do sistema a partir desse momento tornando dessa forma uma ferramenta permanente de trabalho para os professores, propondo uma nova metodologia de ensino aprendizagem, se utilizando de equipamentos tecnológicos para o desenvolvimento dos alunos, possibilitando autonomia na construção do saber, na busca pelas informações e socialização das descobertas, dessa forma se apropriando de estratégica para solucionar problemas.
4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
4.1 AVALIAÇÃO 
As avaliações foram aplicadas como complemento das notas do 3 bimestre do ano de 2019. Foram avaliados os alunos dos 9º anos A B e C, totalizando 56 alunos. As avaliações foram realizadas em smartphones, com questões objetivas oferecendo alternativas de respostas, com o período de uma hora para entrega da mesma e estruturadas em 5 questões de Geografia e 5 de História.
 Foram inseridas inicialmente 30 questões para cada ano e as questões apareceram dinamicamente de maneira aleatória, mas as mesmas foram insuficientes para a estrutura, diante disso foi necessário fazer uma nova carga de informação utilizando mais 10 questões, totalizando a inserção de 40 questões para o simulado que estavam relacionadas ao bimestre que os alunos estavam fechando e com isso a prova somente pode ser aplicada no dia 30 de janeiro 2020 seguindo o calendário após a greve já mencionada anteriormente. Com o método exploratório as aplicações que estão em teste, os dados não ficaram gravados no banco de dados e sim na tela depois de clicado na tecla “correção”, sendo assim, foi possível anotar as notas para aplica-la aos alunos. 
O simulado é rápido e o resultado é instantâneo, dessa forma a familiaridade dos alunos com a tecnologia é imprescindível, embora os mesmos tenham que prestar muita atenção, considerando isso o resultado obtido é o real no sentido de que não há possibilidade de trapaças mesmo os alunos sentado próximos uns dos outros. 
Diante disso pode-se afirmar que há uma atração pelo uso das tecnologias e principalmente os celulares equipamentos usados nesse simulado, neste sentido, o simulado não apresentou para os alunos algo temido, mas prazeroso, com relação à avalição online percebeu-se que ela influenciou de forma positiva a maioria dos alunos que possuíam um grau de dificuldade nas avaliações impressas, pois a utilização dos aparelhos tecnológicos prende a atenção dos alunos. 
Sabendo que os resultados das avaliações são instantâneos, os mesmos ficam sabendo seu desempenho em tempo real, não precisam esperar as correções dos professores, não obstante, traz uma maior facilidade para os professores na inserção de questões, como já mencionado o software faz a correção e análise do desempenho dos alunos. Considerando isso, a morosidade e custos depreendidos com impressões de provas são descartados, dessa forma o capital pode ser direcionado para aquisições de materiais pedagógicos e tecnológicos, e até mesmo para infraestrutura da escola.
Com relação ao desempenho das turmas em relação aos bimestres um ponto importante foi evidenciado, no ano de 2019, os semestres foram interrompidos pela greve dos professores, dessa forma, podem ser evidenciados alguns resultados insuficientes, mas não no que tange a inserção dos equipamentos tecnológicos e do software para aplicação do simulado, até por que os alunos estão familiarizados com o aparato tecnológico existente na contemporaneidade.
 Demonstrando dessa forma que a tecnologia não é somente um meio de diversão, mas também de aprendizagem, proporcionando praticidade tanto para os professores que devem apreender novos conceitos de ensino aprendizagem, e para os alunos que devem se apropriar dessas tecnologias para o seu desenvolvimento.
4.2 RESULTADOS OBTIDOS
Os gráficos abaixo demonstram o desenvolvimento dos alunos da 3ª Fase do 3º Ciclo 9º ano – Turma A, no decorrer dos bimestres, tomaremos como base para comparação em todas as turmas os gráficos do 2º, 3º e 4º bimestres, dessa forma será possível avaliar o desempenho entre as avaliações escritas e os simulados.
Para todos os bimestres tomaremos como base as notas de 6,0 (seis) a 10,0 (dez), descartando dessa forma as notas abaixo de 6,0 (seis), esse descarte se faz necessário em virtude do desenvolvimento textual, mas se compreende que todos os resultados são importantes manter nos gráficos, para estudos posteriores. No segundo e quarto bimestres do 9º ano A, se utilizou da prova tradicional para as avaliações, dessa forma se observa que o percentual de alunos que obtiveram notas 6,0 foi respectivamente 17% e 13%.
Considerando o terceiro bimestre da mesma turma, que é o bimestre de maior relevância, pois foi nesse que o simulado foi aplicado, os resultados obtidos pelos alunos que realizaram o simulado tomando como base a nota 6,0 (seis) e comparando como o segundo e o quarto bimestre evidenciou um percentual de 4% em relação ao segundo e quarto bimestres que se utilizaram de provas escritas. 
Levando em consideração as notas máximas do segundo bimestre nesse caso 9,0 (nove) o percentual de 18% de aproveitamento, enquanto no quarto bimestre sendo a nota máxima 10,0 (dez), atingiu o percentual de 4%. Nota-se que no terceiro bimestre a nota máxima foi 10,0 (dez) evidenciando um percentual de 22% comparado aos segundo e quarto bimestre, ficando evidente que a aplicação do simulado utilizando a tecnologia evidenciou maior desempenho entre os alunos.
Figura 14: Desempenho dos alunos do 9º A nos bimestres 2019.
O gráfico abaixo demostra como os alunos da 3ª Fase do 3º Ciclo 9º ano B, tiveram um melhor desempenho melhor comparado com a do 9º A, essa discrepância está condicionada aos números de alunos vindos das escolas privadas, que são direcionados para a turma do 9º B, dessa forma não prejudicando o ensino aprendizagem desses alunos. Seguindo o mesmo critério de avaliação da turma A, analisando o segundo e o quarto bimestre nessa turma a menor nota considerada é 6,0 (seis) para os respectivos bimestres, no primeiro o percentual de 13% no segundo de 20%, as notas máximas para os dois bimestres foram 10,0 (dez), com representação percentual de 10% para o primeiro e 6% para o segundo, em ambos os bimestres foram aplicadas as provas escritas. No que tange ao terceiro bimestre a nota mínima evidenciada é 6,0 (seis), com percentual de 3% e a máxima de 10,0 (dez), com 36% nesse bimestre a avalição foi do simulado através do aplicativo os alunos se saíram melhores, aqui se pode levantar uma premissa no sentido em nessa turma estão matriculados os alunos vindos de escolas privadas totalizando 19% da turma. Nesse sentido se considera não somente a aplicação do simulado pelo aplicativo, mas também a questão da interação com os meios tecnológicos.
Por outro lado, essa segregação de alunos que são de escola pública e de escola privada acaba trazendo uma polêmica que é a da discriminação. Novas perguntas deverão ser respondidas e possivelmente um novo trabalho porque não há nenhuma lógica nessa separação, somente traz o desconforto aos olhos de quem consegue enxergar essa discrepância. É muito preocupante essa situação.
Figura 15: Desempenho dos alunos do 9º B nos bimestres 2019.
Os gráficos abaixo demostram o desempenho dos alunos da 3ª Fase do 3º Ciclo 9º C –, demonstrando completo interesse e valorização pelo tipo de avaliação. Analisando o segundo e o quarto as alterações das notas não foram tão significativas, as notas mínimas em ambos os bimestres foram 6,0 (seis) e os percentuais os mesmos 13%, já na nota máxima 10,0(dez) o percentual teve uma queda de 5% do quarto para o segundo bimestre, contudo as provas aplicadas foram tradicionais, mesmo levando em consideração a queda do percentual, as notas continuaram equivalentes, comparando o terceiro bimestre, se nota que a nota mínima é de 7,0

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