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Autótrofos e heterótrofos

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Autótrofos e heterótrofos
Os seres vivos podem ser classificados em dois grandes grupos: autótrofos e heterótrofos. Os
autótrofos são aqueles que têm a capacidade de sintetizarem matéria orgânica a partir da matéria
inorgânica e assim, são considerados organismos capazes de produzir seu próprio alimento.
Os autótrofos possuem essa capacidade através da fotossíntese ou da quimiossíntese. Como exemplo
temos as plantas, as algas, algumas bactérias e arqueobactérias.
Os heterótrofos são aqueles incapazes de produzir seu próprio alimento. Na cadeia alimentar são
conhecidos como consumidores, pois se alimentam de produtores ou de outros consumidores.
Como exemplo temos os herbívoros (coelho, boi, cavalo), os carnívoros (leão, tigre), os onívoros (ser
humano, urso, morcego), os hematófagos (animais que se alimentam de sangue, como o mosquito,
piolho), os detritívoros (urubu, abutre), os insetívoros (sapos), e entre outros.
Autótrofos fotossintetizantes
A fotossíntese (principal processo autotrófico), é realizada pelos seres clorofilados, representados por
plantas, alguns protistas, bactérias fotossintetizantes e cianobactérias.
As plantas são
autótrofas e os
animais que se
alimentam delas ou
de outros seres vivos
são heterótrofos
(Foto: depositphotos)
Com exceção das bactérias fotossintetizantes, os demais seres usam na fotossíntese o gás carbônico
(CO2) e a água (H20), formando carboidratos e gás oxigênio (O2), o qual é liberado para o meio. Por
liberar gás oxigênio, esse tipo de fotossíntese é chamado de fotossíntese oxigena.
A equação geral da fotossíntese dos eucariontes e das cianobactérias é:
6 CO2 + 12 H2O C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
https://www.estudopratico.com.br/importancia-das-bacterias/
https://www.estudopratico.com.br/celulas-eucariontes/
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Essa equação mostra que, na presença de luz e clorofila, o gás carbônico e a água são usados na
produção de carboidrato (glicose), gás oxigênio e água.
Os seres fotossintetizantes oxigenos são fundamentais para a manutenção da vida em nosso planeta,
pois, além de serem a base da maior parte das cadeias alimentares, produzem oxigênio, gás mantido na
atmosfera em concentrações adequadas, graças principalmente à atividade fotossintética.
Luz e pigmentos fotossintetizantes
A luz só pode ser utilizada na fotossíntese graças à presença de pigmentos especializados que
conseguem captar a energia luminosa. A radiação solar é composta de vários comprimentos de onda.
Entre eles, o olho humano só consegue distinguir os que compõem a luz visível ou luz branca.
Ao passar por um prisma, a luz é decomposta e podem-se perceber as sete cores que compõem a luz
branca. Cada cor abrange uma faixa de comprimento de onda.
Os pigmentos têm a propriedade de absorver e refletir determinados comprimentos de onda. A cor do
pigmento é dada pelo comprimento de onda refletido. Na fotossíntese, vários pigmentos participam da
absorção de energia luminosa, sendo que nas plantas esses pigmentos são as clorofilas a e b e
carotenoides.
As clorofilas refletem o comprimento de onda da luz verde e por isso são verdes. Os carotenoides
podem ser de várias cores, desde alaranjados, amarelados ou avermelhados, associando-se ao
comprimento de onda que refletem.
Como as plantas captam o carbono?
O gás carbônico do ar atmosférico entra nas plantas através de pequenas aberturas presentes nas
folhas e em caules verdes. Por essas aberturas também ocorre saída de gás oxigênio produzido na
fotossíntese e da água liberada sob a forma de vapor no processo de transpiração da planta.
Vamos dar ênfase ao que ocorre nas folhas, o principal órgão da planta responsável pela fotossíntese e
pela transpiração. As trocas de gases e a saída de vapor de água ocorrem de maneira controlada por
meio de estruturas especiais, os estômatos, formados por duas células estomáticas que delimitam um
poro estomático.
A planta pode abrir ou fechar o poro estomático em função de determinadas variáveis. Uma variável de
grande importância é a disponibilidade de água. Havendo restrição de água, os estômatos se fecham,
reduzindo a perda de água por transpiração.
Certas plantas tropicais possuem adaptações à vida em locais com alta intensidade luminosa, altas
temperaturas e baixa disponibilidade de água. Nessas condições, os estômatos podem permanecer
fechados por muito tempo durante o dia, o que reduz a transpiração da planta.
Autótrofos quimiossintetizantes
A quimiossíntese é um processo em que a energia utilizada na formação de compostos orgânicos
provém da oxidação de substâncias inorgânicas, e não da energia luminosa. A quimiossíntese é
https://www.estudopratico.com.br/cadeia-alimentar/
https://www.estudopratico.com.br/fotossintese-das-plantas-entenda-esse-processo-e-suas-fases/
https://www.estudopratico.com.br/ciclo-do-oxigenio-e-sua-importancia/
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realizada por algumas bactérias que, por isso, são chamadas bactérias quimiossintetizantes ou
quimiolitoautotróficas.
Os principais exemplos de bactérias quimiossintetizantes são:
Ferrobactérias: utilizam a energia química proveniente da oxidação de compostos de ferro para a
síntese de matéria orgânica
Nitrobactérias: utilizam a energia química proveniente da oxidação de íons amônio ou de íons
nitrito para a síntese de matéria orgânica. As nitrobactérias ou bactérias nitrificantes (gêneros
Nitrosomonas e Nitrobacter) existem livres no solo e são de grande importância no ciclo do
nitrogênio
Sulfobactérias: utilizam energia proveniente da oxidação de sulfeto de hidrogênio (H2S), como
fazem as bactérias quimiossintetizantes das fontes termais submarinas.
Origem do oxigênio e fotossíntese bacteriana
O gás oxigênio liberado pela fotossíntese realizada pelos eucariontes e pelas cianobactérias provém da
água, e não do gás carbônico, como se pensava antigamente. O primeiro pesquisador a propor isso foi
Cornelius van Niel (1897-1985), na década de 1930, quando estudava bactérias fotossintetizantes.
O estudiosos verificou que as bactérias vermelhas sulfurosas (ou sulfobactérias púrpuras) realizavam
uma forma particular de fotossíntese em que não havia formação de gás oxigênio.
Ele verificou que essas bactérias usam gás carbônico e sulfeto de hidrogênio (H2S) e produzem
carboidrato e enxofre. Por não produzir oxigênio, a fotossíntese dessas bactérias é chamada anoxígena.
Heterótrofos
Os heterótrofos são aqueles que não produzem seu próprio alimento e por isso, os seres desta
categoria buscam energia se alimentando de outros seres vivos. Os heterótrofos são consumidores que
dependem direta ou indiretamente dos autótrofos (produtores). Do grego heteros = outro e trophos =
alimentador.
Quando analisamos uma cadeia alimentar, observamos que os autótrofos estão sempre na base da
mesma, enquanto que os heterótrofos formam os demais níveis tróficos, ou seja, podem ser
consumidores ou decompositores.
Os consumidores primários são os animais herbívoros, que se alimentam diretamente dos autótrofos
(produtores). Os consumidores secundários se alimentam dos consumidores primários e assim
sucessivamente.
Por fim, os decompositores, que se alimentam da matéria orgânica em decomposição liberando para o
meio ambiente os sais minerais. Esse processo é de grande importância para a ciclagem de nutrientes
e são realizados pelos fungos e algumas bactérias.
Referências
https://www.estudopratico.com.br/animais-herbivoros-caracteristicas-e-fotos-de-exemplos/
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HENAO-CASTRO, Alejandro et al. “Bacterias autótrofas y heterótrofas asociadas a nieve marina
lodosa en arrecifes con escorrentía continental“. Universitas Scientiarum, v. 20, n. 1, p. 9-16, 2015.
GÓMEZ GARCÍA, Luis Felipe. “Estrategias Energéticas: heterótrofos y autótrofos“. 2014.

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