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ET-2011KS-C-500001_Rev_1_ Cortinas

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CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
PROJETO DETALHADO 
USINA DE BENEFICIAMENTO 
TCLDs E PILHAS DE REGUL. DA ALIMENT. DOS TCLDs 
CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Nº VALE 
ET-2011KS-C-500001 
PÁGINA 
1/57 
Nº SNC 
1206-001-2011-42ES-500001 
REV. 
1 
 
 
PE-G-606_Rev_14 
 
 
 
 
 REVISÕES 
TE: TIPO 
EMISSÃO 
A - PRELIMINAR 
B - PARA APROVAÇÃO 
C - PARA CONHECIMENTO 
D - PARA COTAÇÃO 
E - PARA CONSTRUÇÃO 
F - CONFORME COMPRADO 
G - CONFORME CONSTRUÍDO 
H - CANCELADO 
Rev
. 
TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data 
A B PARA APROVAÇÃO - EMISSÃO INICIAL MMX NAP MMX SRC 28/10/21 
B B 
PARA APROVAÇÃO – REVISÃO GERAL 
(ADEQUAÇÃO AOS ENSAIOS) 
MMX ECH MMX SDG 20/05/22 
0 D PARA COTAÇÃO MMX ECH MMX SDG 30/05/22 
1 D 
PARA COTAÇÃO – ADEQUAÇÃO DA 
CORTINA 06 E 07 
MMX ECH MMX SDG 04/04/23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
PROJETO DETALHADO 
USINA DE BENEFICIAMENTO 
TCLDs E PILHAS DE REGUL. DA ALIMENT. DOS TCLDs 
CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Nº VALE 
ET-2011KS-C-500001 
PÁGINA 
2/57 
Nº SNC 
1206-001-2011-42ES-500001 
REV. 
1 
 
 
PE-G-606_Rev_14 
 
 
 
ÍNDICE 
 
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA 
 
1.0 OBJETIVO 3 
2.0 CÓDIGOS E NORMAS 3 
3.0 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO 4 
4.0 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS E CAMINHOS DE SERVIÇO 5 
5.0 LOCAÇÃO DAS OBRAS 6 
6.0 ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE SOLOS 7 
7.0 TIRANTES 10 
8.0 CONCRETO PROJETADO 32 
9.0 DRENOS BARBACÃS 52 
10.0 MONITORAMENTO 53 
11.0 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 55 
12.0 REFERÊNCIAS 56 
ANEXOS 57 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
PROJETO DETALHADO 
USINA DE BENEFICIAMENTO 
TCLDs E PILHAS DE REGUL. DA ALIMENT. DOS TCLDs 
CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Nº VALE 
ET-2011KS-C-500001 
PÁGINA 
3/57 
Nº SNC 
1206-001-2011-42ES-500001 
REV. 
1 
 
 
PE-G-606_Rev_14 
 
 
 
1.0 OBJETIVO 
Este documento define e apresenta os critérios e procedimentos executivos relacionados à 
construção das cortinas atirantadas AO-2011KS-01, AO-2011KS-02, AO-2011KS-03, AO-
2011KS-04, AO-2011KS-05, AO-2011KS-06 e AO-2011KS-07, necessárias para a execução 
da nova correia transportadora prevista no projeto de ampliação da produção do Complexo 
Minerário S11D, pertencente a VALE e localizado no município de Canaã Carajás, PA. Este 
documento aborda, ainda, as especificações técnicas dos materiais e equipamentos a serem 
utilizados durante a construção dessas estruturas. 
 
 
2.0 CÓDIGOS E NORMAS 
Os códigos e/ou normas relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou 
contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão 
mais recente. 
 
NBR 5629:2018 Tirantes ancorados no terreno 
NBR 9778:2005 
Argamassa e concreto endurecidos – Determinação da absorção 
de água por imersão – índice de vazios e massa específica 
NBR 10787:1994 
Concreto endurecido – Determinação da penetração de água sob 
pressão 
ASTM C 226/02 
Standard Specification for Air-Entraining Additions for Use in the 
Manufacture of Air-Entraining Hydraulic Cement 
NBR NM 67:1996 
Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do 
tronco de cone 
NBR 13070:1994 
Moldagem de placas para ensaio de argamassa e concreto 
projetado 
NBR 5739:2018 Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova 
NBR 6118:2014 Projetos de estruturas de concreto – Procedimento 
NBR 7211:2009 Agregados para concreto – Especificação; 
NBR 10787:2011 
Concreto endurecido – Determinação da penetração de água sob 
pressão 
NBR 13069:2012 
Concreto projetado – Determinação dos tempos de pega em 
pasta de cimento Portland, com ou sem a utilização de aditivo 
acelerador de pega 
NBR 13070:2012 
Moldagem de placas para ensaio de argamassa e concreto 
projetado 
NBR 16697:2018 NBR 16697:2018 
NBR 16889:2020 Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
PROJETO DETALHADO 
USINA DE BENEFICIAMENTO 
TCLDs E PILHAS DE REGUL. DA ALIMENT. DOS TCLDs 
CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Nº VALE 
ET-2011KS-C-500001 
PÁGINA 
4/57 
Nº SNC 
1206-001-2011-42ES-500001 
REV. 
1 
 
 
PE-G-606_Rev_14 
 
 
 
tronco de cone 
NBR 14931:2004 Execução de estruturas de concreto 
NBR-7178:1997 Dobradiças de abas – Especificação e desempenho 
 
No caso da CONTRATADA se apoiar em Normas e/ou especificações diferentes das 
mencionadas e que sejam universalmente aceitas, as mesmas deverão ser claramente 
citadas e a sua aceitação ficará a critério da VALE S.A. 
 
Na eventual necessidade de serem executados serviços não especificados, a 
CONTRATADA somente poderá realizá-los após aprovação da especificação 
correspondente pela VALE S.A. 
 
 
3.0 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO 
A CONTRATADA deverá iniciar sua mobilização imediatamente após a emissão da ordem 
de serviço pela VALE e concluir os trabalhos dentro dos prazos por ela propostos, e de 
acordo com as datas-marco estabelecidas. 
 
A mobilização deverá incluir o transporte dos equipamentos, maquinários, materiais e 
empregados da CONTRATADA, de seus pontos de origem ao local da obra, em Três 
Marias/MG. 
 
A CONTRATADA deverá apresentar em sua proposta, uma lista completa, juntamente com 
o respectivo cronograma de mobilização, de todo o equipamento, maquinário, materiais e 
pessoal a serem empregados durante o cumprimento do contrato, em perfeita concordância 
com o Plano de Trabalho por ela proposto, incluindo aparelhos de laboratório de controle de 
qualidade na construção das obras. 
 
Após o término da execução das obras e serviços, a CONTRATADA deverá efetuar a sua 
desmobilização, compreendendo a remoção de instalações e construções provisórias, e 
recuperar as áreas por ela desmatadas para implantação de suas instalações e dos 
caminhos de serviço por ela implantados, que não se tornarem acessos definitivos, a critério 
da VALE. 
 
A recuperação das áreas referidas no parágrafo anterior deverá compreender a 
reconformação topográfica, drenagem das áreas utilizadas, recobrimento e preparo da 
superfície com solo vegetal e o replantio de vegetação. 
 
Os caminhos de serviço implantados pela CONTRATADA e definidos pela VALE como 
acessos definitivos, deverão ser deixados em boas condições de trafegabilidade. 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
PROJETO DETALHADO 
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TCLDs E PILHAS DE REGUL. DA ALIMENT. DOS TCLDs 
CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Nº VALE 
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Nº SNC 
1206-001-2011-42ES-500001 
REV. 
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PE-G-606_Rev_14 
 
 
 
4.0 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS E CAMINHOS DE SERVIÇO 
4.1 IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS 
Na área colocada à sua disposição pela VALE, a CONTRATADA deverá construir reformar 
ou adequar às instalações necessárias ao seu CANTEIRO DE OBRAS de acordo com o 
projeto por ela elaborado e previamente aprovado pela VALE. 
 
A construção das unidades físicas, deverá ser compatível com as necessidades da obra, 
traduzida pelo seu prazo de execução e características físicas de seus componentes, a ser 
definido pela CONTRATADA e aprovado pela VALE. Todas as operações de destocamento 
e limpeza, remoção e estocagem de solo vegetal, cargas e transportes de solos, 
lançamentos, espalhamentos e compactação de solos, bem como recargas e transportes de 
solos estocados, envolvidos na implantação do Canteiro de Obras e Caminhos de Serviço e 
na recuperação das áreas quando de sua desmobilização, serão de totalresponsabilidade 
da CONTRATADA, sem nenhum ônus adicional para a VALE, além dos valores previstos 
pela CONTRATADA em sua proposta. 
 
No projeto de instalação do Canteiro de Obras a CONTRATADA deverá observar a 
prescrição das Normas Técnicas com relação ao número mínimo de banheiros, chuveiros, 
vestiários, etc. 
 
Serão de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA todos os serviços de operação e 
manutenção do Canteiro de Obras, inclusive das instalações destinadas ao uso de terceiros 
a seu serviço. 
 
Deverá ser disponibilizado junto ao canteiro um local destinado à realização de treinamentos 
com capacidade para até 50 pessoas. Deverá ser disponibilizada toda a infraestrutura 
necessária para a realização das atividades neste local. 
 
4.2 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS 
Serão de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA todos os serviços de operação e 
manutenção do Canteiro de Obras, inclusive das instalações destinadas ao uso da VALE e 
de terceiros a seu serviço, conforme as condições especiais. 
 
A VALE poderá suspender os pagamentos referentes a este item se houver atraso nos 
prazos de construção e/ou mobilização constantes do Cronograma de Construção 
apresentado pela CONTRATADA em sua proposta. 
 
No final dos serviços, a CONTRATADA deverá remover todas as suas instalações e 
recuperar a área através de drenagem e revegetação, conforme determinado pela VALE. 
 
 
 
 
 
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USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
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TCLDs E PILHAS DE REGUL. DA ALIMENT. DOS TCLDs 
CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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Nº SNC 
1206-001-2011-42ES-500001 
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PE-G-606_Rev_14 
 
 
 
4.3 IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS CAMINHOS DE SERVIÇO 
Os caminhos de serviço serão implantados com a geometria (raios, rampas, largura, etc.) 
compatível com os equipamentos e planejamento da construção propostos pela 
CONTRATADA. 
 
As atividades de desmatamento, escavação e transporte e aterro compactado, necessárias 
para implantação dos caminhos deverão seguir, onde aplicáveis. 
 
Os leitos dos caminhos deverão ter revestimento primário, devendo a CONTRATADA 
implantar um sistema de drenagem, a ser aprovado pela VALE, para evitar erosões 
decorrentes da abertura dos caminhos. 
 
 
5.0 LOCAÇÃO DAS OBRAS 
Deverá ser prevista pela CONTRATADA a utilização de equipamentos topográficos 
adequados para a locação e apoio da obra. 
 
Estes equipamentos serão utilizados para dar apoio aos serviços de demarcação, 
escavações, aterros, locação das estruturas, vias de acesso e demais serviços, a critério da 
VALE. 
 
A CONTRATADA deverá verificar todas as cotas do projeto, comparando-se com as 
medidas do terreno. 
 
Os equipamentos deverão estar disponíveis e em perfeito estado de funcionamento, de 
modo a permitir atender prontamente a qualquer solicitação da VALE. 
 
Estes equipamentos deverão ser submetidos à aprovação da VALE, que se reserva o direito 
de aceitá-los ou não. 
 
A VALE fornecerá somente os elementos topográficos básicos para a implantação da obra 
(marcos de coordenadas, referenciados ao sistema adotado pela mina), sendo todos os 
serviços de topografia, incluindo o fornecimento e construção de todas as estacas, gabaritos, 
plataformas, equipamentos, materiais, mão-de-obra, etc., necessários à perfeita locação e 
nivelamento das obras, de inteira responsabilidade da CONTRATADA. 
 
Os serviços topográficos deverão ser executados em perfeita observância às indicações dos 
desenhos de projeto e desta especificação, utilizando-se aparelhos de comprovada exatidão 
e profissionais devidamente habilitados. 
 
A CONTRATADA será o responsável exclusivo pela boa locação da obra. Antes do início da 
execução dos serviços topográficos no campo, a CONTRATADA deverá proceder à 
necessária locação das obras e os respectivos levantamentos de seções transversais para o 
completo controle de construção, devendo ser seguido o sistema de estaqueamento 
 
 
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USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
PROJETO DETALHADO 
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TCLDs E PILHAS DE REGUL. DA ALIMENT. DOS TCLDs 
CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Nº VALE 
ET-2011KS-C-500001 
PÁGINA 
7/57 
Nº SNC 
1206-001-2011-42ES-500001 
REV. 
1 
 
 
PE-G-606_Rev_14 
 
 
 
estabelecido no projeto. Tais levantamentos deverão ser devidamente aprovados pela 
VALE, antes do início de quaisquer etapas de serviços. 
 
A CONTRATADA facilitará à VALE o acesso a todos os cálculos, cadernetas, desenhos e 
croquis elaborados. 
 
A VALE verificará com equipes próprias os serviços topográficos executados pela 
CONTRATADA. 
 
A CONTRATADA será a única responsável pela perfeita execução dos serviços, e deverá 
refazer às suas expensas todos os que não estiverem dentro das posições, alinhamentos e 
cotas indicados nos desenhos aprovados para construção, ou determinados pela VALE. 
 
A CONTRATADA fica obrigada a conservar os marcos de referência nas condições que 
forem entregues. 
 
Todos os defeitos, erros, danos, falhas e quaisquer outras irregularidades, ocorridas com 
serviços executados em desacordo com as indicações do projeto, terão as suas demolições 
e reconstruções executadas à custa da CONTRATADA. 
 
Não será permitida a locação das obras sem o auxílio de aparelhos adequados. 
 
 
6.0 ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE SOLOS 
Durante a execução deste projeto, é previsto a realização de serviços de escavações em 
materiais de 1ª e 2° categoria em diferentes áreas do projeto. 
 
Deverá ser realizada a escavação dos materiais de 1ª e 2° categoria dos taludes a serem 
retaludados na área de estudo, de forma que estes, ao final do processo de 
escavação/corte, apresentem a mesma geometria definida em projeto. 
 
6.1 ESCAVAÇÃO EM MATERIAL DE 1° CATEGORIA 
6.1.1 Classificação 
Esta categoria compreende as escavações realizadas em solos argilosos, siltosos, 
arenosos, pedregulhos, cascalhos, seixos, blocos de laterita, fragmentos de rocha com 
volume de até 1 m³ e materiais similares de qualquer espessura, dispostos em áreas 
contínuas ou descontínuas, entremeadas ou não por afloramentos de rocha. 
 
De acordo com os locais de execução, dimensões e equipamentos empregados, as 
escavações em material de 1ª categoria serão classificadas em: 
 
• Escavação nas Unidades do Empreendimento (escavações obrigatórias) 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
PROJETO DETALHADO 
USINA DE BENEFICIAMENTO 
TCLDs E PILHAS DE REGUL. DA ALIMENT. DOS TCLDs 
CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Nº VALE 
ET-2011KS-C-500001 
PÁGINA 
8/57 
Nº SNC 
1206-001-2011-42ES-500001 
REV. 
1 
 
 
PE-G-606_Rev_14 
 
 
 
Enquadram-se nesta classificação as escavações executadas com equipamentos 
convencionais de terraplenagem. 
 
• Escavação em Trincheiras ou Valas 
 
Compreende as escavações, caracterizadas em projetos como trincheiras ou valas, 
realizadas com equipamentos tipo retroescavadeira, “dragline” ou “clamshell”, em locais 
onde a largura da escavação for inferior a 3,5 m. 
 
6.2 ESCAVAÇÃO EM MATERIAL DE 2ª CATEGORIA 
6.2.1 Classificação 
A escavação em Material de 2ª Categoria consiste na remoção de rochas alteradas e 
fraturadas, cuja remoção exija o uso contínuo de equipamento de escarificação, constituído 
por trator de esteira de dente único - ripper. 
 
6.3 REQUISITOS DA ESCAVAÇÃO 
As escavações em material de 1° e 2° categoria serão realizadas, onde couber, nos locais 
de implantação das unidades do empreendimento, compreendendo canteiro de serviço, 
ancoragem de gabião, limpeza de erosão, acessos e canais. 
 
A CONTRATADA submeterá à aprovação da VALE, até 10 dias antes do início de qualquer 
serviço, o plano detalhado de sua execução, incluindo o tipo e o número de equipamentos 
envolvidos,o cronograma, os projetos e as memórias de cálculo dos serviços auxiliares para 
as escavações, os equipamentos de transporte, a mão-de-obra e as demais informações 
necessárias à sua completa compreensão, devendo levar em conta as necessidades e os 
locais de aplicação, de modo a otimizar o aproveitamento do material obtido nas escavações 
obrigatórias. 
 
A VALE poderá exigir modificações que julgar necessárias no planejamento de execução da 
obra visando o bom andamento delas, não eximindo a CONTRATADA da responsabilidade 
pela qualidade dos serviços e/ou cumprimento dos prazos e metas estabelecidas no seu 
planejamento. 
 
Antes do início de qualquer serviço, a VALE confirmará o levantamento topográfico das 
áreas a serem escavadas, a fim de definir os limites que servirão de base para a medição. 
Esta confirmação topográfica deverá ser solicitada pela CONTRATADA, por escrito, com 
antecedência mínima de 20 dias do início programado para a execução do respectivo 
serviço. 
 
As escavações deverão ser realizadas dentro das dimensões, dos alinhamentos e dos 
greides indicados nos desenhos de Projeto. A escavação executada fora desses limites e 
aquelas realizadas por conveniência da CONTRATADA, para a abertura de caminhos de 
 
 
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USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
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serviço e outras finalidades, deverão constar do plano de escavação aprovado pela VALE, 
devendo ser realizada sem ônus para a VALE. 
 
As escavações serão classificadas de acordo com a natureza dos materiais escavados, os 
graus de complexidade de execução e os equipamentos utilizados. Durante a execução dos 
serviços, poderá haver mudança de um tipo de escavação para outro, inclusive com retorno 
ao anterior, caso o material se altere com a profundidade. 
 
A CONTRATADA tomará todas as precauções indispensáveis para não danificar qualquer 
material abaixo e além das linhas de escavação. Qualquer dano causado às escavações ou 
às fundações deverá ser reparado, às expensas da CONTRATADA, segundo orientações da 
VALE. 
 
Caso sejam encontrados, durante as escavações, materiais de características diferentes das 
previstas no projeto, a VALE a seu exclusivo critério, poderá alterar os alinhamentos, 
seções, taludes e demais dimensões indicadas no mesmo. 
 
A despeito das inspeções realizadas pela VALE, a CONTRATADA sempre deverá 
comunicar a esta última, a ocorrência de materiais com características diferentes das 
previstas no projeto e sugerir as modificações que julgar pertinentes, cabendo à VALE 
decidir sobre a procedência da sugestão. 
 
Sejam quais forem os processos empregados, as escavações deverão ser conduzidas de 
modo a produzir materiais e/ou superfícies finais de escavação adequadas aos serviços 
subsequentes. Os materiais destinados a diferentes frentes de serviço serão escavados e 
colocados nos respectivos locais de destino, ou segundo orientação específica da VALE. 
 
A CONTRATADA manterá controles adequados na seleção dos materiais escavados, a 
serem beneficiados ou não, operando diretamente nas frentes de trabalho, coordenando o 
tráfego de equipamentos para os locais de aplicação, além de sinalizar os veículos 
transportadores com placas que indiquem a origem e o destino dos materiais. 
 
A VALE poderá, a qualquer momento, alterar o plano das escavações obrigatórias, visando 
tirar o melhor proveito possível das características apresentadas pelos materiais escavados, 
podendo, também, exigir escavações adicionais, além das linhas de projeto, nos casos de 
ocorrência de materiais cuja remoção seja indispensável. 
 
A CONTRATADA deverá tomar medidas adequadas, de forma a manter a praça de trabalho 
com configuração que permita o rápido escoamento das águas pluviais e a pronta retomada 
dos serviços. 
 
As superfícies de escavação que ficarem permanentemente expostas deverão apresentar 
taludes com regularização final uniforme e serem dotadas de sistema adequado de proteção 
e drenagem, conforme determinação da VALE. Quaisquer danos causados a estes taludes, 
por falha ou não cumprimento das especificações e demais documentos de projeto, serão 
reparados pela CONTRATADA, sem ônus para a VALE. 
 
 
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PROGRAMA 240 MTPA 
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Vale indicar o local para destinação dos materiais provenientes das escavações que são 
inadequados para utilização na obra. 
 
 
7.0 TIRANTES 
Nos itens subsequentes são apresentadas as especificações técnicas materiais a serem 
empregados nas construções dos elementos tracionados dos tirantes das cortinas, seus 
dispositivos de fixação e ancoragem, bem como a sua metodologia de execução. 
 
Cabe Ressaltar que a eficiência da cortina atirantada é influenciada diretamente pela 
metodologia utilizada na perfuração, instalação dos tirantes, injeção da calda de cimento, 
concretagem dos painéis e protensão dos tirantes. Logo, as construções das cortinas devem 
ser realizadas seguindo as especificações apresentadas nos itens subsequentes e nas 
normas técnicas vigentes, para que assim seja garantida a eficiência das contenções ao 
longo de sua vida útil. 
 
7.1 GENERALIDADES 
Os tirantes deverão ser executados conforme especificado nos desenhos de projeto. 
Deverão ser respeitadas, sobretudo, as inclinações dos tirantes, os comprimentos dos 
trechos livres e ancorados, os diâmetros das monobarras, carga de trabalho, assim como as 
locações dos tirantes nas estruturas. 
 
As cortinas serão construídas de forma descendente, ou seja, da crista da cortina em 
direção a sua base. Os tirantes serão executados conforme o avanço das escavações, que 
serão realizadas em etapas. Para cada cortina são previstas etapas de escavações 
mecanizadas para a conformação de acessos e praças de trabalho, bem como de 
escavações manuais para a abertura dos nichos de execução dos tirantes. Na Tabela 7.1 
são apresentados o número de etapas de escavação e o total de tirantes a serem instalados 
em cada cortina atirantada, bem como os diâmetros das monobarras e suas respectivas 
cargas de trabalho. 
 
Tabela 7.1 – Quadro resumo das etapas de escavações e quantitativos de tirantes. 
Estrutura 
Etapas de 
Escavação 
Total de 
tirantes 
Total de Tirantes 
(m) 
Diâmetro da 
Monobarra (mm) 
Carga de trabalho dos 
tirantes (tf) 
AO-2011KS-01 7 321 6774 47,0 86,4 
AO-2011KS-02 6 458 8624 40,0 61,4 
AO-2011KS-03 5 162 2980 36,0 49,7 
AO-2011KS-04 9 586 10121 36,0 49,7 
AO-2011KS-05 2 61 540 32,0 25,5 
AO-2011KS-06 2 12 108 32,0 25,0 
AO-2011KS-07 4 53 745 36,0 49,7 
 
 
 
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7.2 ELEMENTO TRACIONADO 
Os tirantes serão constituídos por monobarras DYWIDAG. As especificações técnicas das 
monoborras DYWIDAG a serem utilizadas na construção das cortinas são apresentadas na 
Tabela 7.2. Ressalta-se que os dados dessa tabela foram obtidos do catálogo do fabricante 
das monobarras (Protendidos DYWIDAG Ltda.) quando da elaboração do projeto. Assim, 
quando do fornecimento dos tirantes para a execução das estruturas, as especificações 
técnicas doslotes das monobarras deverão ser conferidos, para verificação se estes 
atendem aos parâmetros adotados nos dimensionamentos. 
 
Tabela 7.2 – Propriedades dos tirantes Dywidag. Fonte: (Protendidos DYWIDAG Ltda.). 
Estrutura 
 
Nominal 
Tensão de 
Escoamento 
Kgf/mm² [MPa] 
Tensão de 
Ruptura 
Kgf/mm² 
[MPa] 
Carga de 
escoamento 
[tf] 
Carga de 
ruptura 
[tf] 
Passo 
[mm] 
Seção 
Transversal(a) 
[mm²] 
Peso(b) 
[Kg/m] 
AO-2011KS-01 47 mm 95 [950] 105 [1.050] 165 182 21 1.735 14,10 
AO-2011KS-02 40 mm 95 [950] 105 [1.050] 119 132 20 1257 10,21 
AO-2011KS-03 36 mm 95 [950] 105 [1.050] 97 107 18 1018 8,27 
AO-2011KS-04 36 mm 95 [950] 105 [1.050] 97 107 18 1018 8,27 
AO-2011KS-05 32 mm 95 [950] 105 [1.050] 76 84 16 804 6,31 
AO-2011KS-06 32 mm 95 [950] 105 [1.050] 76 84 16 804 6,31 
AO-2011KS-07 36 mm 95 [950] 105 [1.050] 97 107 18 1018 8,27 
(a)- área calculada; (b)- peso teórico nominal. 
 
A SNC-LAVALIN e a VALE ressaltam que não será admitida a utilização de outros tipos de 
tirantes, como cordoalhas, nem a utilização de monobarras fabricadas e fornecidas por outra 
empresa diferente da que foi especificada. Os demais componentes dos tirantes, como 
dispositivos de proteção contra corrosão, válvulas manchetes, espaçadores, entre outros, 
deverão ser compatíveis com as monobarras, e deverão ser fabricadas e fornecidas pelo 
mesmo fabricante. 
 
7.3 ELEMENTOS DE EMENDA E FIXAÇÃO DOS TIRANTES 
O sistema de fixação e ancoragem dos elementos atirantados será composto pela solução 
convencional proposta pela DYWIDAG para tirantes do tipo monobarra, estes exemplificados 
na Figura 7.1. 
 
 
 
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Figura 7.1 – Seção típica dos elementos de fixação dos tirantes. 
 
Os procedimentos de corte das monobarras e execução das emendas deverão seguir as 
recomendações do fabricante e o executor deverá assegurar a integridade das emendas e a 
solidarização das monobarras. Cabe ressaltar que a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar 
alterações nos procedimentos de corte e emenda das barras caso verificado que os 
procedimentos adotados pela empresa executora comprometem a integridade dos tirantes. 
 
Os elementos de emenda das monobarras necessários para que os tirantes atinjam o 
comprimento de projeto deverão ser fabricados e fornecidos pelo mesmo fabricante das 
monobarras, e deverão ser compatíveis com o diâmetro da monobarra adotada em cada 
cortina. Na Tabela 7.3 são apresentadas as especificações técnicas das luvas de emenda, 
porcas sextavadas e contraporcas necessárias para a realização das emendas das 
monobarras. 
 
Tabela 7.3 – Propriedades dos componentes de emenda e fixação. Fonte: (Protendidos DYWIDAG 
Ltda.). 
 Nominal 
Porca Hexagonal Contra-Porca Luva de Emenda 
L [mm] chave [mm] L [mm] chave [mm] C [mm] D [mm] 
DW 32 mm 65 55 35 50 180 63 
DW 36 mm 80 65 60 60 210 68 
DW 40 mm 95 70 25 50 245 70 
DW 47 mm 115 80 40 80 270 83 
 
A SNC-LAVALIN ressalta que em nenhuma circunstância será permitida a realização de 
soldas, tratamentos químicos e/ou térmicos nos tirantes ou em seus elementos de emenda e 
fixação. 
 
Para a fixação e ancoragem dos elementos atirantados deverão ser utilizados porca 
hexagonal, contraporca, placa de ancoragem de furo cônico (FC) e anel de compensação de 
 
 
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ângulo, sendo todos estes compatíveis com o diâmetro nominal do tirante utilizado em cada 
estrutura. 
 
Os elementos de fixação dos tirantes deverão ser fabricados e fornecidos pela mesma 
fabricante das monobarras (DYWIDAG ®) e deverão ter dimensões tais que atendam às 
especificações técnicas apresentadas na Tabela 7.4. 
 
Tabela 7.4 - Propriedades dos componentes de ancoragem e compensação de ângulo. Fonte: 
(Protendidos DYWIDAG Ltda.). 
 Nominal 
Placa de Ancoragem FC Comprimento Mínimo de Protensão 
W [mm] T [mm] P [mm] 
DW 32 mm 200 25 90 
DW 36 mm 200 45 105 
DW 40 mm 200 45 123 
DW 47 mm 260 50 135 
 
7.4 LOCAÇÃO E COMPRIMENTO DOS TIRANTES 
Durante a locação e execução dos tirantes deverão ser respeitadas as locações dos 
elementos, bem como os comprimentos mínimos do trecho ancorado, trecho livre. Tais 
informações podem ser consultadas nos desenhos 2011KS-C-500431, 2011KS-C-500415, 
2011KS-C-500399, 2011KS-C-500387, 2011KS-C-500238, 2011KS-C-500485 e 2011KS-C-
500579. 
 
Cabe ressaltar que o comprimento total dos tirantes é dado pela soma dos trechos livre e 
ancorado, acrescido de um comprimento adicional de forma que permita a protensão e 
ancoragem dos tirantes. O comprimento adicional deve ser tal que seja garantido, após a 
fixação dos tirantes, o comprimento mínimo de protensão determinados na Tabela 7.4. 
 
7.5 PERFURAÇÃO 
O sistema adotado para a perfuração dos tirantes deve ser constituído por equipamento 
perfuratriz capaz de assegurar a locação, alinhamento e inclinação dos tirantes previstos em 
projeto. Além destes pontos, o sistema de perfuração deve assegurar que o furo permaneça 
aberto em toda sua extensão até que ocorra a injeção do aglutinante (calda de cimento). 
Caso necessário, pode ser utilizado fluido estabilizante para a execução do furo, desde que: 
 
• Não altere a capacidade de carga do tirante prevista no projeto; 
• Não contenha produtos agressivos aos elementos do tirante; e 
• Não interfira na cura e/ou pega do aglutinante. 
 
O diâmetro efetivo interno da perfuração para a instalação dos tirantes deve ser compatível 
com o diâmetro das monobarras, permitir a instalação dos tirantes e a correta execução dos 
 
 
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serviços de injeção, além de garantir cobrimento mínimo para a proteção contra a corossão 
dos tirantes. Assim, para a execução dos tirantes das cortinas AO-2011KS-01, AO-2011KS-
02, AO-2011KS-03, AO-2011KS-04 e AO-2011KS-07 o diâmetro interno da perfuração 
deverá ser igual a 150 mm. Para as cortinas AO-2011KS-05 e AO-2011KS-06, o diâmetro 
interno efetivo das perfurações para instalação dos tiantes deverá ser igual a 100 mm. 
 
A extensão da perfuração deverá ser igual ao comprimento total do tirante a ser instalado, 
devendo-se garantir o atendimento aos comprimentos do trecho livre e ancorado de cada 
tirante. A FISCALIZAÇÃO acompanhará a execução dos furos de instalação dos tirantes e 
deverá, caso verificado irregularidades durante as perfurações, informá-las à VALE ou SNC-
LAVALIN para a tomada de providências. A FISCALIZAÇÃO também poderá exigir a 
reexecução dos furos irregulares. 
 
As perfurações para instalação dos tirantes deverão atender às locações previstas em 
projeto. A tolerância máxima admissível na locação das perfurações será igual a 15 cm. 
Perfurações que excederem a tolerância supracitada deverão ser informadas à 
FISCALIZAÇÂO e validação do furo ficará condicionada à aprovação da VALE, SNC-
LAVALIN e pelo projetista. 
 
Será considerado admissível variações de até 1,0º em relação ao ângulo de instalação 
definido para os tirantes. Eventuais variações na inclinaçãode instalação dos tirantes 
deverão ser registradas e informadas à FISCALIZAÇÃO, e a validação do furo ficará 
condicionada à aprovação da VALE, SNC-LAVALIN e pelo projetista. 
 
Após a perfuração dos furos de instalação dos tirantes, este deve ser totalmente limpo, 
removendo-se todo e qualquer material solto em seu interior. Caso não seja possível a 
remoção de todo material do interior do furo, o comprimento do furo deverá ser prolongado 
em até 1,0 metro além do comprimento previsto em projeto, visando compensar o espaço 
ocupado pelo material solto não removido. 
 
Os dados obtidos durante a perfuração dos tirantes deverão ser registrados em boletins 
específicos, que deverão ser fornecidos aos projetistas e FISCALIZAÇÃO quando 
solicitados. O anexo B desse documento apresenta um exemplo de boletim que poderá ser 
utilizado para o registro dos serviços de perfuração. Os boletins de registro das perfurações 
deverão apresentar, não se limitando, as seguintes informações: 
 
• Tipo de equipamento e sistema de perfuração; 
• Identificação, diâmetro e inclinação do furo; 
• Diâmetro e comprimento do revestimento (quando usado); 
• Tipo de fluido de estabilização (quando usado); 
• Espessura e tipo de solo das camadas atravessadas; 
• Datas de início e término do furo; e 
 
 
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• Informações adicionais (perda de égua e/ou ar, obstáculos encontrados 
etc.). 
 
7.6 PREPARO E INSTALAÇÃO DOS TIRANTES 
Após sua entrega no local de obra, os tirantes devem ser armazenados em local apropriado, 
e de forma que não sofra danos mecânicos e que não haja desenvolvimento de processos 
corrosivos nos elementos. 
 
Os tirantes podem ser montados em oficinas ou no canteiro de obras com instalações 
apropriadas. As barras devem ser cortadas e/ou emendadas para atendimento dos 
comprimentos de projeto. Os comprimentos e cortes devem ser programados pelo 
EXECUTOR de forma que as emendas fiquem no limite do comprimento livre com o bulbo 
de ancoragem. Caso sejam inevitáveis a realização de emendas ao longo do trecho livre, 
estas devem ser posicionadas o mais próximo possível do bulbo de ancoragem. O 
aproveitamento de pontas deve, preferencialmente, limitar-se ao bulbo de ancoragem 
 
Antes de sua inserção nos furos, os tirantes deverão ser limpos visando a remoção de 
qualquer vestígio de corrosão ou oxidação das barras, e deverão ser submetidos à pintura 
anticorrosiva ou outro processo anticorrosivo. 
 
Deve-se também anexar ao tirante a bainha metálica no trecho ancorado e o tubo de 
polietileno no trecho livre, conforme destacado no item 7.8. Cabe ressaltar a necessidade de 
atenção especial para a execução da vedação entre os trechos ancorado e livre do tirante 
durante a instalação do tirante no furo, para que seja possível executar os bulbos de 
ancoragem. 
 
Ainda preliminar à instalação dos tirantes nos furos, os tubos de injeção, as válvulas 
manchetes, espaçadores e centralizadores deverão ser posicionados de forma a permitir a 
execução do bulbo de ancoragem (item 7.7) e a execução do sistema de proteção contra a 
corrosão (item 7.8). 
 
Paralelo ao tirante, deverá ser instalado um tubo de injeção que permita o livre 
deslocamento de um obturador em seu interior para a injeção da calda de cimento no trecho 
ancorado. No tubo de injeção deverão ser feitas as perfurações necessárias para as 
instalações das válvulas manchetes. As válvulas manchetes, por sua vez, deverão ser 
instaladas a cada 50 cm ao longo do trecho a ser ancorado do tirante. 
 
Os acessórios (válvulas manchetes, espaçadores, tubos de injeção e proteção etc.) devem 
ser suficientemente robustos e bem instalados para resistir ao transporte da bancada até o 
local de aplicação, mantendo-se fixos durante a sua introdução no furo. 
Adicionalmente, antes da instalação dos tirantes deverão ser realizadas as seguintes 
verificações prévias: 
 
 
 
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• Se os comprimentos dos trechos livres e ancorados estão em conformidade 
com o especificado no projeto; 
• Se a proteção anticorrosiva não apresenta falhas no instante da instalação 
do tirante no furo, particularmente nos locais de emendas, que devem ser 
inspecionadas e corrigidas, se necessário; 
• Se os valores de locação indicados no projeto são atendidos; e 
• Se os dispositivos de fixação da cabeça do tirante correspondem às 
necessidades estruturais, além de estarem de acordo com a inclinação de 
de projeto (15º ou 25º) do tirante em relação é estrutura a ser ancorada. 
 
Todos os elementos dos tirantes devem ser cuidadosamente manuseados em todas as 
etapas, de forma que não danifique sua proteção contra a corrosão e que comprometa sua 
eficiência ao longo de sua vida útil. Caberá, portanto, à executora realizar os procedimentos 
que garantam o correto manuseio dos tirantes. A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar a 
alteração na forma de manuseio dos tirantes quando julgar necessário, desde que alinhado 
previamente com a projetista. 
 
 
7.7 INJEÇÕES DA CALDA DE CIMENTO 
7.7.1 Execução da bainha 
 
As bainhas dos tirantes serão executadas a partir da injeção de calda de cimento após a 
inserção dos tirantes no furo de instalação. O preenchimento da perfuração deverá ocorrer 
de forma ascendente (do fundo para a boca do furo). 
 
Para injeção de preenchimento e execução da bainha, deve ser utilizada calda de cimento, 
com a seguinte dosagem em massa, referidas ao fator água/cimento (a/c): 
• Relação a/c (água/cimento) igual a 0,5; 
• Para reinjeção da bainha deve-se adotar fator água-cimento dentro do limite 
0,5 ≤ a/c ≤ 0,7. 
 
Os dados referentes à injeção do aglutinante deverão ser registrados em boletins 
apropriados (Anexo B), devendo ser registrados, principalmente: 
• O volume de calda de cimento injetado na bainha; 
• O volume adicional de calda na boca do furo, para eventual 
complementação da bainha após a pega desta; 
7.7.2 Execução do Bulbo de ancoragem 
 
A execução dos bulbos de ancoragem dos tirantes será realizada através do sistema de 
injeção em estágios múltiplos. A calda de cimento utilizada na execução dos bulbos de 
 
 
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ancoragem dos tirantes deverá apresentar dosagem em massa, definida em termos do fator 
água/cimento (a/c), dentro do seguinte limite: 0,5 ≤ a/c ≤ 0,7. 
 
A CONTRATADA ficará responsável por garantir a dosagem correta da calda de cimento 
para a execução dos bulbos de ancoragem. A CONTRADA deverá registar em boletim 
apropriado a quantidade de sacos de cimento utilizados durante a execução dos bulbos de 
ancoragem, devendo-se registar a quantidade de cimento (kg) utilizada em cada etapa de 
reinjeção (por válvula manchete), e realizar ensaios periódicos para comprovação da 
dosagem da calda de cimento. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a coleta de amostras e a 
realização de ensaios durante qualquer etapa de execução dos bulbos de ancoragem. 
 
A sequência de injeção da calda de cimento através das válvulasmanchetes pode variar em 
função da experiência do operador. Recomenda-se a realização da injeção de forma 
ascendente, entretanto este serviço pode ser realizado de forma descendente ou alternadas. 
 
Para a pressão de injeção, recomenda-se a utilização de pressões variando entre 1 e 3 
MPa. Entretanto, cabe ressaltar que os equipamentos de injeção devem apresentar 
capacidade maior que as citadas, visto que a abertura das válvulas manchetes geralmente 
requerem maiores pressões de injeção. Após identificada a abertura das válvulas 
manchetes, a injeção da calda de cimento deverá ser realizada até que seja observada 
queda significativa da pressão de injeção. 
 
Os dados referentes à injeção da calda de cimento durante a execução do bulbo de 
ancoragem deverão ser registrados em boletins apropriados (ANEXO B). Nos referidos 
boletins, deverão ser registradas as seguintes informações: 
 
• Tipo de injeção; 
• Pressões de abertura das válvulas manchetes; 
• Pressão estabilizada; 
• Pressão de injeção; 
• Volumes de calda de cimento injetados por fase de reinjeção e/ou por 
manchete; 
 
Todas as etapas da execução dos trechos ancorados dos tirantes deverão ser realizadas 
com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO. Os boletins contendo as informações de 
injeção da calda de cimento deverão ser fornecidos à FISCALIZAÇÃO para a validação dos 
serviços executado. Ressalta-se que a FISCALIZAÇÂO poderá exigir novas etapas de 
injeção se verificado irregularidades durante a injeção da calda de cimento durante a 
execução do bulbo de ancoragem. 
7.8 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO 
Os sistemas de proteção das partes dos tirantes (cabeça do tirante, trechos livre e ancorado) 
deve atender aos seguintes requisitos: 
 
 
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• Ter Vida Útil de projeto igual ou superior a do prescrita para o tirante; 
• Não reagir quimicamente com o solo; 
• Não restringir o movimento do trecho Iivre; 
• Ser composto de material com deformação compatíveis com o tirante; e 
• Ser resistente as operações de montagem, transporte, instalação e 
protensão do tirante. 
 
Diante dos requisitos apresentados, as monobarras DYWIDAG a serem instaladas nas 
cortinas deverão ser revestidas, em sua totalidade, por pintura epóxi, constituindo assim, 
uma primeira camada contra corrosão. A pintura epóxi deverá ser realizada pela fabricante 
das monobarras, não devendo ser realizada a pintura/revestimento das monobarras com 
pintura epóxi em campo. 
 
Durante o transporte dos tirantes e sua instalação nos furos devem ser tomadas medidas 
preventivas para evitar a danificação da proteção anticorrosiva dos tirantes. 
 
7.8.1 Trecho ancorado 
 
A proteção do trecho ancorado contra a corrosão será realizada através duas barreiras: 
calda de cimento e bainha metálica. Esse sistema atende aos requisitos de proteção contra 
corrosão apresentados na norma técnica NBR 5629:2018 
 
A calda de cimento injetada durante a execução das bainhas e do bulbo de ancoragem dos 
tirantes atuará como uma das barreiras de proteção à corrosão. A injeção da calda de 
cimento, entretanto, deve assegurar o cobrimento mínimo de 1,0 cm dos elementos do 
tirante. Para atendimento do cobrimento mínimo, recomenda-se a utilização de 
espaçadores/centralizadores a cada 2,0 metro, no máximo. 
 
A bainha metálica a ser utilizada deverá ser produzida e fornecida pela mesma fabricante da 
monobarras (DYWIDAG®), e deverá ter diâmetro e demais especificações técnicas 
compatíveis com a monobarra definida em projeto. Os procedimentos relacionados ao 
preparo das bainhas, execução de emendas e sua instalação, deverão seguir as instruções 
e recomendações do fabricante, e deverão garantir a eficiente proteção dos tirantes contra a 
corrosão ao longo da sua vida útil. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
USO INTERNO 
PROGRAMA 240 MTPA 
CAPACITAÇÃO S11D 120 MTPA 
N1031-01 
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CORTINAS ATIRANTADAS AO-2011KS-01 A AO-2011KS-07 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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1206-001-2011-42ES-500001 
REV. 
1 
 
 
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Figura 7.2 – Sistema de proteção dupla para tirantes permanentes recomendado pela DYWIDAG. (Fonte: 
DYWIDAG) 
 
7.8.2 Trecho Livre 
 
A proteção em relação à corrosão dos elementos dos trechos livres será realizada através 
da calda de cimento e de duas barreiras adicionais: Galvanização na monobarra e instalação 
de tubos de polietileno conforme apresentado na Figura 7.2. 
 
Os tubos de polietileno deverão produzidos e fornecidos pela mesma fabricante da 
monobarras (DYWIDAG®), e deverá ter diâmetro e demais especificações técnicas 
compatíveis com a monobarra definida em projeto. Os procedimentos relacionados ao 
preparo dos tubos, execução de emendas e sua instalação, deverão seguir as instruções e 
recomendações do fabricante, e deverão garantir a eficiência na proteção dos tirantes contra 
a corrosão ao longo da sua vida útil. 
 
7.8.3 Cabeça do tirante 
 
Para a proteção da cabeça dos tirantes quanto à corrosão o sistema adotado será 
constituído por calda de cimento, tubo protetor, argamassa e pintura anticorrosiva. 
 
 
 
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O tubo protetor na cabeça do tirante deverá avançar, no mínimo, 30 cm para o terreno, além 
da parede de contenção, envolvendo os primeiros 30 cm do trecho livre do tirante. O tubo de 
proteção deverá ser em polietileno, igual ao utilizado na proteção do trecho livre dos tirantes, 
e deverá ser fabricado e fornecido pelo mesmo fabricante das monobarras definidas em 
projeto. 
 
A calda de cimento injetada durante a execução das bainhas e do bulbo de ancoragem dos 
tirantes atuará como uma das barreiras de proteção à corrosão. A injeção da calda de 
cimento, entretanto, deve assegurar o cobrimento mínimo de 1,0 cm dos elementos do 
tirante. Para atendimento do cobrimento mínimo, recomenda-se a utilização de 
espaçadores/centralizadores a cada 2,0 metro, no máximo. 
 
Toda a parte metálica na cabeça do tirante (exterior à parede) deverá possuir cobrimento 
mínimo de 5,0 cm. Para tanto, deverão ser executados conforme especificado nos desenhos 
de projeto, os capacetes de proteção dos tirantes. Os capacetes deverão ser executados 
com argamassa com traço em massa igual a 1:3 (água/cimento). Na junção entre o capacete 
e a face externa da parede, deverá ser garantida a total estanqueidade da cabeça do tirante. 
 
Convém instalar, previamente a execução da cabeça de proteção do tirante, um tubo de 
injeção e outro de respiro ou retorno que permita por meio de injeção de cimento ou outro 
material especificado em projeto, o preenchimento adequado dos vazios da cabeça, 
evitando o surgimento ou percolação de água. 
 
7.9 PROTENSÃO DOS TIRANTES 
Conforme recomendação da norma técnica NBR 5629:2018, todos os tirantes deverão ser 
submetidos a ensaios de recebimento e/ou qualificação com medição de fluência. Assim, é 
de responsabilidade da CONTRATADA a realização de tais ensaios, que deverão seguir as 
metodologias e particularidades apresentadas nos subitens 7.9.2 e 7.9.3 além do prescrito 
na norma técnica NBR 5629:2018. 
 
A CONTRATADA também deverá registrar as leituras de deslocamento, cargas aplicadas e 
demais informações pertinentes aosensaios em boletins específicos (ANEXO C), que 
deverão ser fornecidos à CONTRATANTE e à FISCALIZAÇÂO quando solicitados. 
 
A FISCALIZAÇÃO será responsável pelo acompanhamento da realização dos ensaios de 
recebimento e qualificação dos tirantes. Também caberá à FICALIZAÇÃO a validação da 
execução dos tirantes conforme os critérios de aceite apresentados no item 7.9.4 desse 
documento. 
 
Conforme recomendação na norma técnica NBR5629:2018, os tirantes somente poderão ser 
submetidos aos serviços de protensão quando a calda de cimento dos furos atingir a 
resistência característica mínima de 15 MPa a compressão. A protensão, mesmo que 
parcial, somente deve ser processada após 7 dias da última fase de injeção ou da 
concretagem do painel da cortina, quando se utilizar cimento comum. 
 
 
 
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As cargas de incorporação definidas no projeto são dependentes do tipo de ensaio a se 
executar, e correspondem à F0 nas Tabela 7.6, Tabela 7.13 apresentadas nos itens 7.9.2, 
7.9.3 e 7.9.4. Todos os valores para leitura das cargas indicadas nas tabelas supracitadas 
podem sofrer ajustes de até 10% dos valores indicados, com exceção da carga máxima do 
ensaio. 
 
7.9.1 Considerações gerais e aparelhagem 
 
A aparelhagem necessária para a execução dos ensaios consiste em: 
 
• Conjunto macaco e manômetro, com respectiva curva de aferição, com 
resolução máxima de 2,0 MPa (20 kg/ cm2); 
• Bomba de Óleo manual ou elétrica; 
• Célula de carga (opcional); 
• Dispositivo para medição de deslocamentos: régua graduada em milímetros; 
relógio comparador (extensômetro) com leitura de 0,01 mm ou dispositivo 
equivalente elétrico/digital, conforme o tipo do ensaio; 
• Grade de apoio para o macaco, no caso deste não se apoiar diretamente na 
placa de distribuição de cargas da Cabeça do tirante; 
• Outros acessórios para distribuição de cargas ou fixação de instrumentos e 
referência indissociável. 
 
Os certificados de aferição dos instrumentos mencionados deverão ter data inferior a um 
ano, contada do início da obra. 
 
Por ocasião dos ensaios e da protensão (incorporação de carga), o espaço na frente da 
cabeça de ancoragem deve ser protegido e mantido Iivre de pessoas. 
 
Os ensaios devem ser executados após um tempo de cura coerente com as características 
do cimento ou outro aglutinante injetado no bulbo. 
 
Os ensaios deverão ser executados reagindo contra as estruturas de concreto armado, 
devendo ser acompanhados e medidos os deslocamentos da superfície de reação para que 
não influenciem a interpretação do ensaio, nem comprometam a estrutura. 
 
A carga máxima a ser aplicada em qualquer ensaio não pode ultrapassar 90% da resistência 
ao escoamento do elemento resistente a tração. 
 
As forças aplicadas devem ser coincidentes com o eixo do tirante, ao Iongo de todo o 
ensaio. 
 
 
 
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A medição das cargas aplicadas é feita pela relação entre a pressão de óleo do manômetro 
e a carga atuante no macaco ou por meio da célula de carga, atendendo a aparelhagem 
descrita nesse item. 
 
Os deslocamentos que ocorrem em cargas menores que a carga de incorporação dos 
tirantes não serão medidos. 
 
7.9.2 Ensaios de recebimento (desempenho) 
 
Todos os tirantes instalados deverão ser submetidos aos ensaios de recebimento. Conforme 
recomendação da norma técnica NBR 5629:2018, 10% dos tirantes instalados serão 
submetidos ao ensaio de recebimento do tipo A, e os outros 90%, aos ensaios de 
recebimento do tipo B. 
 
Na Tabela 7.5, é apresentado o número de tirantes a serem ensaiados em cada etapa de 
escavação, em função do tipo de ensaio de recebimento. Entretanto, caberá à 
FISCALIZAÇÃO escolha dos tirantes a serem ensaiados. 
 
Tabela 7.5 – Total de tirantes a serem ensaiados no ensaio de recebimento. 
Estrutura Total de tirantes 
Tipo de Ensaio (NBR 5629:2018) 
Recebimento Tipo A Recebimento Tipo B 
AO-2011KS-01 321 35 286 
AO-2011KS-02 458 49 409 
AO-2011KS-03 162 18 144 
AO-2011KS-04 574 61 513 
AO-2011KS-05 61 7 54 
AO-2011KS-06 12 2 10 
AO-2011KS-07 53 7 46 
Total de ensaios 179 1462 
 
A metodologia empregada para a realização dos ensaios de recebimento do tipo A e B 
deverá ser aquela apresentada na norma técnica NBR 5629:2018. Todos os ensaios 
deverão partir da carga correspondente à 10% da carga máxima prevista no ensaio (F0), ir 
até a carga máxima prevista, retornar à carga F0 e recarregar até a carga de incorporação 
(Ft). 
 
Nas Tabelas 7.6 a 7.11 são apresentadas as cargas as quais os tirantes deverão ser 
submetidos durante a realização dos ensaios de recebimento do tipo A e B, conforme 
indicação da NBR 5629:2018. Nessa mesma tabela, são destacados os estágios de 
carregamento em que deverão ser realizadas medições de deslocamento na cabeça do 
tirante tanto na fase de protensão, como na de descarregamento. 
 
 
 
 
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Tabela 7.6 – Cargas de leitura de deslocamento durante a execução dos ensaios de recebimento 
referente à cortina AO-2011KS-01. 
Cortina AO-2011KS-01 
Tipo de 
Ensaio 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de recebimento (tf) 
F0 0,3*Ft 0,6*Ft 0,8*Ft 1,0*Ft 1,2*Ft 1,4*Ft 1,6*Ft 1,75*Ft 
Tipo A 86,4 15,1 15,1 25,9 51,8 69,1 86,4 103,7 121,0 138,2 151,2 
Tipo B 86,4 12,1 15,1 25,9 51,8 69,1 86,4 103,7 121,0 - - 
 
Tabela 7.7 – Cargas de leitura de deslocamento durante a execução dos ensaios de recebimento 
referente à cortina AO-2011KS-02. 
Cortina AO-2011KS-02 
Tipo de 
Ensaio 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de recebimento (tf) 
F0 0,3*Ft 0,6*Ft 0,8*Ft 1,0*Ft 1,2*Ft 1,4*Ft 1,6*Ft 1,75*Ft 
Tipo A 61,4 10,7 10,7 18,4 36,8 49,1 61,4 73,7 86,0 98,2 107,5 
Tipo B 61,4 8,6 8,6 18,4 36,8 49,1 61,4 73,7 86,0 - - 
 
Tabela 7.8 - Cargas de leitura de deslocamento durante a execução dos ensaios de recebimento 
referentes às cortinas AO-2011KS-03 e AO-2011KS-04 
Cortina AO-2011KS-03 e AO-2011KS-04 
Tipo de 
Ensaio 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de recebimento (tf) 
F0 0,3*Ft 0,6*Ft 0,8*Ft 1,0*Ft 1,2*Ft 1,4*Ft 1,6*Ft 1,75*Ft 
Tipo A 49,7 8,7 8,7 14,9 29,8 39,8 49,7 59,6 69,6 79,5 87,0 
Tipo B 49,7 7,0 7,0 14,9 29,8 39,8 49,7 59,6 69,6 - - 
 
Tabela 7.9 - Cargas de leitura de deslocamento durante a execução dos ensaios de recebimento 
referentes à cortina AO-2011KS-05 
Cortina AO-2011KS-05 
Tipo de 
Ensaio 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de recebimento (tf) 
F0 0,3*Ft 0,6*Ft 0,8*Ft 1,0*Ft 1,2*Ft 1,4*Ft 1,6*Ft 1,75*Ft 
Tipo A 25,5 4,5 4,5 7,7 15,3 20,4 25,5 30,6 35,7 40,8 44,6 
Tipo B 25,5 3,6 3,6 7,7 15,3 20,4 25,5 30,6 35,7 - - 
 
Tabela 7.10 - Cargas de leitura de deslocamento durante a execução dos ensaios de recebimento 
referentes à cortina AO-2011KS-06 
Cortina AO-2011KS-06 
Tipo de 
Ensaio 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de recebimento (tf) 
F0 0,3*Ft 0,6*Ft0,8*Ft 1,0*Ft 1,2*Ft 1,4*Ft 1,6*Ft 1,75*Ft 
Tipo A 25 4,4 4,4 7,5 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 43,8 
Tipo B 25 3,5 3,5 7,5 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 - - 
 
 
 
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Tabela 7.11 - Cargas de leitura de deslocamento durante a execução dos ensaios de recebimento 
referentes à cortina AO-2011KS-07 
Cortina AO-2011KS-07 
Tipo de 
Ensaio 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de recebimento (tf) – Módulos 1 e 2 
F0 0,3*Ft 0,6*Ft 0,8*Ft 1,0*Ft 1,2*Ft 1,4*Ft 1,6*Ft 1,75*Ft 
Tipo A 49,7 8,7 8,7 14,9 29,8 39,8 49,7 59,6 69,6 79,5 87,0 
Tipo B 49,7 7,0 7,0 14,9 29,8 39,8 49,7 59,6 69,6 - - 
 
Os deslocamentos da cabeça deverão ser medidos com régua graduada em milímetros ou 
instrumento com menor unidade de medida, em relação a uma referência indeslocável no 
sentido da tração aplicada. A medição poderá ser feita no êmbolo do macaco, desde que 
também seja medido o deslocamento da estrutura de reação do macaco. 
 
Um estágio de carregamento somente pode ser iniciado após a estabilização dos 
deslocamentos da cabeça do tirante no estágio anterior, dentro da resolução de 1 mm. 
 
Os resultados devem ser apresentados por meio da tabela de leituras e pelos gráficos 
indicados na Figura 7.3 e Figura 7.4 correspondente ao tipo de ensaio realizado. 
 
Todos os gráficos devem ter como origem o ponto correspondente a F0. Os Gráficos 
denominados “Gráfico de cargas x deslocamentos totais” devem possuir o eixo horizontal 
das forças (F), representando todos os ciclos de carga e descarga, conforme indicado nas 
figuras a seguir. 
 
Os gráficos denominados “Gráficos de deslocamento elástico e permanentes”, correspondes 
a avaliação da repartição do comportamento dos deslocamentos elétricos e permanentes em 
função do carregamento (F x de 6 F x dp), como representado no Anexo E, Figuras E1, E2, 
E3 e E4, deve possuir as linhas conforme descrito a seguir: 
 
• Linha “a" ou linha limite superior, correspondente ao deslocamento elástico 
da cabeça para um 
• tirante com o comprimento Iivre (Ll) mais metade do bulbo (La), cuja 
equação é dada por: 
 
• Linha “b" ou limite inferior, correspondente ao deslocamento da cabeça para 
um tirante com o comprimento Iivre (Ll) diminuído de 20 %, cuja equação é 
dada a seguir: 
 
 
 
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• Linha “c” ou comportamento teórico, corresponde ao deslocamento da 
cabeça para um tirante com o comprimento Iivre (Ll) igual ao de projeto, 
cuja equação é dada a seguir: 
 
Onde: Fo é a carga inicial; 1 - 
 Ll é o comprimento do trecho Iivre; 
 La é o comprimento do trecho ancorado; 
 E é o modulo de elasticidade do material do elemento resistente a tração; 
 S é a área da seção do elemento resistente a tração. 
 
A representação do comportamento do tirante deve ser traçada a partir dos dados “de” e 
“dp” obtidos no gráfico correspondente de “Cargas x Deslocamentos totais” para a carga 
máxima do ensaio.A reta ligando F0 ao ponto representativo de para a carga máxima é 
considerada como representativa do comportamento elástico. A partir desta reta são 
marcados os pontos representativos do comportamento plástico obtido a partir da subtração 
do valor correspondente ao deslocamento total medido no ciclo de carga, para cada estágio 
de leitura. Na parte inferior do gráfico uma Iinha ligando estes pontos representa o 
comportamento permanente do tirante ao Iongo do carregamento. 
 
 
(a) (b) 
Figura 7.3 – Gráficos dos ensaios de recebimento do tipo A: (a) Gráfico de carga x deslocamento total 
(b) Gráfico de deslocamento elástico e permanente 
 
 
 
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(a) (b) 
Figura 7.4 – Gráficos dos ensaios de recebimento do tipo B: (a) Gráfico de carga x deslocamento total; 
e (b) Gráfico de deslocamento elástico e permanente. 
 
7.9.3 Ensaios de qualificação com medição de fluência (comportamento) 
 
Segundo a norma técnica NBR5629:2018, ao menos 1% da quantidade de tirantes 
permanentes deverá ser submetida ao ensaio de qualificação. Deste modo, a Erro! Fonte 
de referência não encontrada. apresenta o número de ensaios de qualificação que serão 
realizados em cada cortina. 
 
Tabela 7.12 – Quantitativo dos ensaios de qualificação. 
Estrutura Total de tirantes 
Tipo de Ensaio (NBR 5629:2018) 
Ensaio de qualificação 
AO-2011KS-01 321 4 
AO-2011KS-02 458 5 
AO-2011KS-03 162 2 
AO-2011KS-04 574 6 
AO-2011KS-05 61 1 
AO-2011KS-06 12 2 
AO-2011KS-07 53 1 
Total de ensaios 21 
 
Na Tabela 7.13 são apresentados os tirantes que deverão ser submetidos aos ensaios de 
qualificação e as cargas às quais estes deverão ser submetidos durante a realização dos 
ensaios. Todos os ensaios deverão partir da carga F0, ir até a carga do primeiro estágio de 
carregamento e regressar à carga F0. Posteriormente, deve-se seguir até o estágio de 
carregamento seguinte e descarregar até a carga F0, e assim sucessivamente até que sejam 
aplicados todos os estágios de carregamento apresentados na Tabela 7.13. 
 
Deverão ser realizadas medições de deslocamento da cabeça, tanto na fase de carga como 
na de descarga, sempre que as cargas passarem pelos valores da Tabela 7.13. Os 
deslocamentos da cabeça deverão ser medidos com dois extensômetros, instalados 
diametralmente opostos em relação ao eixo do tirante. Os deslocamentos da cabeça dos 
 
 
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tirantes deverão ser medidos a partir da carga inicial (F0), com relógio comparador 
(extensômetro) ou outro instrumento com resolução de 0,01 mm, em relação a uma 
referência indeslocável no sentido da tração aplicada. A medição poderá ser feita no êmbolo 
do macaco, desde que também seja medido o deslocamento na estrutura de reação do 
macaco. 
 
Tabela 7.13 - Cargas de leitura de deslocamento e fluência na execução dos ensaios de qualificação. 
Cortina AO-2011KS-01 
Tirantes 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de qualificação (tf) 
F0 0,4*Ft 0,75*Ft 1,0*Ft 1,25*Ft 1,5*Ft 1,75*Ft 
T21, T41, T148, 
T227 
86,4 15,1 15,1 34,6 64,8 86,4 108,0 129,6 151,2 
Cortina AO-2011KS-02 
Tirantes 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de qualificação (tf) 
F0 0,4*Ft 0,75*Ft 1,0*Ft 1,25*Ft 1,5*Ft 1,75*Ft 
T9, T65, T157, 
T255 e T450 
61,4 10,7 10,7 24,6 46,1 61,4 76,8 92,1 107,5 
Cortina AO-2011KS-03 
Tirantes 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de qualificação (tf) 
F0 0,4*Ft 0,75*Ft 1,0*Ft 1,25*Ft 1,5*Ft 1,75*Ft 
T11 e T100 49,7 8,7 8,7 19,9 37,3 49,7 62,1 74,6 87,0 
Cortina AO-2011KS-04 
Tirantes 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de qualificação(tf) 
F0 0,4*Ft 0,75*Ft 1,0*Ft 1,25*Ft 1,5*Ft 1,75*Ft 
T5, T48, T130, 
T210, T300, T450 
49,7 8,7 8,7 19,9 37,3 49,7 62,1 74,6 87,0 
Cortina AO-2011KS-05 
Tirantes 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de qualificação (tf) 
F0 0,4*Ft 0,75*Ft 1,0*Ft 1,25*Ft 1,5*Ft 1,75*Ft 
T1 25,5 4,5 4,5 10,2 19,1 25,5 31,9 38,3 44,6 
Cortina AO-2011KS-06 
Tirantes 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de qualificação (tf) 
F0 0,4*Ft 0,75*Ft 1,0*Ft 1,25*Ft 1,5*Ft 1,75*Ft 
T2, T10 25,0 4,4 4,4 10,0 18,8 25,0 31,3 37,5 43,8 
Cortina AO-2011KS-07 
Tirantes 
(Ft) 
(tf) 
(F0) 
(tf) 
Cargas para leitura em ensaios de qualificação (tf) 
F0 0,4*Ft 0,75*Ft 1,0*Ft 1,25*Ft 1,5*Ft 1,75*Ft 
T6 49,7 8,7 8,7 19,9 37,3 49,7 62,1 74,6 87,0 
 
 
 
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Na carga máxima de cada estágio, antes do descarregamento, os deslocamentos da cabeça 
do tirante, sob carga constante, deverão ser medidos até a estabilização, de acordo com os 
seguintes critérios: 
• Para cargas menores ou iguais a 0,75 Ft: menores que 0,1 mm em intervalos 
de 5 min; 
• Para cargas de 0,75 Ft a 1,0 Ft: menores que 0,1 mm em intervalos de 15 
min; 
• Para cargas superiores a 1,0 Ft: menores que 0,1 mm para intervalos de 60 
min em qualquer solo. 
A carga para os estágios representados na tabela 8.8 deverá ser mantida constante, 
medindo no mínimo, os deslocamentos nos tempos, em cada estágio: 10 min, 20 min, 30 
min, 40 min, 50 min e 60 min. A partir do minuto 60, as medições poderão ser consideras 
concluídas se os deslocamentos nos últimos 30 min forem inferiores a 5% do deslocamento 
total do ensaio; caso contrário, devem ser procedidas medições a cada 30 min. 
 
As cargas deverão ser mantidas as mais estáveis possíveis, pois a qualidade do ensaio e 
interpretação são diretamente dependentes da estabilização da carga em cada estágio. 
 
Os resultados devem ser apresentados por tabela de leituras e por dois gráficos de 
interpretação indicados na Figura 7.5 e Figura 7.6. 
 
O gráfico denominado “Gráfico de carga x deslocamento total” da Figura 7.5 (a) a deve 
possuir o eixo horizontal das forças (F), representando todos os ciclos de carga e descarga. 
O gráfico denominado “Gráfico de carga x deslocamento elástico e permanente” da Figura 
7.5 (b), corresponde a repartição do comportamento dos deslocamentos elásticos e 
permanentes em função do carregamento (F x de e F x dp). O gráfico deve possuir as linhas 
conforme descrito a seguir: 
 
• Linha “a” ou Iinha limite superior, correspondente ao deslocamento elástico 
da cabeça para um tirante com o comprimento Iivre (Ll) mais metade do 
bulbo (La), cuja equação é dada por: 
 
• Linha “b” ou limite inferior, correspondente ao deslocamento da cabeça para 
um tirante com o comprimento Iivre (Ll) diminuído de 20 %, cuja equação é 
dada a seguir, com um trecho inicial RS defletido, onde os pontos R e S são 
definidos por coordenadas: 
 
 
 
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• Linha “c” ou comportamento teórico, corresponde entre deslocamento da 
cabeça para um tirante com o comprimento Iivre (Ll) igual ao de projeto, 
cuja equação é dada a seguir: 
 
• Linha “RS” com as seguintes coordenadas: 
 
Onde: Flim é a carga máxima de ensaio; 
 F é a carga; 
 F0 é a carga inicial; 
 LI é o comprimento do trecho Iivre; 
 La é o comprimento do trecho ancorado; 
 E é o módulo de elasticidade do material do elemento resistente a tração; 
 S é a área da seção do elemento resistente a tração. 
 
O traçado de OR-RS considera a diminuição no alongamento devido a existência de maiores 
perdas por atrito nos carregamentos iniciais. 
 
A representação do comportamento do tirante é feita considerando os itens geométricos a 
seguir indicados: 
 
• O comprimento Iivre efetivo do tirante (Lle) resulta da inclinação do trecho 
aproximadamente reto da curva dos deslocamentos elásticos obtido no 
gráfico (F x de), cuja equação pode ser escrita como: 
 
Onde: Ade é igual a variação de deslocamento em dois pontos quaisquer do trecho reto; 
 AF é igual a variação de força correspondente a Ade; 
 E é igual ao modulo de elasticidade do material do elemento resistente a tração; 
 S é igual a seção do elemento resistente a tração. 
 
• b) a interseção do prolongamento da reta definida em a com o eixo das 
forças, determina aproximadamente a perda de carga por atrito (Pa), no 
trecho Iivre por ocasião da protensão. 
 
 
 
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(a) (b) 
Figura 7.5 – Gráficos dos ensaios de qualificação: (a) Gráfico de carga x deslocamento total; e (b) 
Gráfico de deslocamento elástico e permanente. (Fonte: ABNT, 2018) 
 
 
(a) (b) 
Figura 7.6 – Gráficos dos ensaios de qualificação: (a) Tempo x deslocamento; e (b) Log (tempo) x 
deslocamento. (Fonte: ABNT, 2018) 
 
A representação do comportamento do tirante é feita pelo tragado da curva no gráfico 
denominado “Carga (F) x coeficiente de fluência (CF)” da Figura 7.7, são plotados os 
coeficientes de fluências de cada estágio de carregamento e é traçada uma curva com base 
nestes pontos, de forma a representar o comportamento da fluência do tirante com o 
aumento das cargas. O coeficiente de fluência (CF) é definido por: 
 
 
 
Onde: d1 e d2 são iguais aos deslocamentos em dois pontos quaisquer de reta; 
 t1 e t2 são iguais aos tempos correspondentes. 
 
Por facilidade construtiva, considerar o coeficiente de fluência igual ao deslocamento 
verificado em um ciclo logarítmico de tempo, entre 10 min e 100 min, por exemplo. 
 
 
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Figura 7.7 – Carga (F) x coeficiente de Fluência (CF). (Fonte: ABNT, 2018) 
 
 
7.9.4 Critérios de aceitação dos tirantes 
 
O ensaio de recebimento (desempenho) deve ser interpretado em relação a estabilização da 
cabeça e atrito ao Iongo do trecho Iivre. O tirante deve ser aceito plenamente, quando 
atender simultaneamente aos requisitos apresentados a seguir: 
• Os deslocamentos da cabeça se estabilizarem com a aplicação da carga 
máxima de ensaio prevista; e 
• O deslocamento máximo da cabeça, representado nos gráficos da Figura 7.3 
e Figura 7.4, se situar entre as Iinhas “a" e “b “destes gráficos. 
 
Quando o tirante não resistir a carga máxima, deve-se consultar o projetista que, entre 
outras, pode adotar as seguintes soluções: 
• Aceitar o tirante com carga inferior ou igual a carga estabilizada obtida no 
ensaio, dividida pelo fator de segurança, desde que compatível com o 
projeto; 
• Indicar a execução de outro tirante para complementar a carga necessária 
para atender ao projeto; 
• Solicitar a reinjeção no caso de tirante reinjetávele repetir o ensaio de 
recebimento (desempenho). 
Quando o tirante não se situar entre as Iinhas “a” e “b” do gráfico da Figura 7.3, deve-se 
consultar o projetista que, entre outras, pode adotar as seguintes soluções: 
• Indicar a execução de ciclos de carga e descarga com a finalidade de 
“soltar” o trecho Iivre e repetir o ensaio; 
• Reavaliar o projeto para verificar se o tirante pode ser aproveitado; 
• Aceitar o tirante com carga inferior. 
 
 
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A aceitação dos tirantes submetidos aos ensaios de qualificação com medição de fluência 
(comportamento) deverá ser feita pelos gráficos indicados na Figura 7.5, Figura 7.6 e Figura 
7.7, onde devem ser avaliados a capacidade de carga, o comprimento Iivre equivalente, as 
perdas por atrito e a carga máxima estabilizada. 
 
Serão aceitos tirantes com coeficiente de fluência, obtidos no gráfico F x CF menores ou 
iguais a 2 mm para uma carga de 1,75 F. 
 
7.10 CONTROLE DE EXECUÇÃO 
A execução dos tirantes deve ser acompanhada pela FISCALIZAÇÃO, através de boletim de 
campo para todas as etapas construtivas, ou seja, perfuração, injeção e protensão, com 
todas as informações necessárias do tirante, tais como: comprimentos livres e de 
ancoragem, inclinação, diâmetro da barra e outros, incluindo-se as datas de cada etapa. 
 
Ao término da obra deve ser enviado um relatório final de acompanhamento que registre 
todas as condições reais da execução 
 
7.11 SERVIÇOS FINAIS 
Após o resultado do ensaio do tirante ser analisado e aceito, seu trecho livre deve ter a 
totalidade dos espaços vazios preenchidos, através de injeção de calda de cimento já citada 
anteriormente neste relatório. 
 
A proteção da cabeça do tirante será executada nesta etapa, respeitando os 5,0 cm de todas 
as partes metálicas, como já apresentado neste relatório. 
 
Convém instalar, previamente à execução da cabeça de proteção do tirante, um tubo de 
injeção e outro de respiro ou retorno que permita por meio de injeção de cimento, o 
preenchimento adequado dos vazios da cabeça, evitando o surgimento ou percolação de 
água. 
 
 
8.0 CONCRETO PROJETADO 
Nos itens subsequentes são apresentadas as especificações técnicas dos materiais e 
serviços destinados à execução das estruturas em concreto projetado durante a construção 
das cortinas atirantadas. 
 
Concreto projetado é uma mistura de cimento, areia, pedrisco, água e aditivos, conduzidos 
por ar comprimido desde o equipamento de projeção até o local de aplicação, através de 
mangote. O concreto deve ser aplicado por via seca ou via úmida sobre a superfície a ser 
revestida através de bombeamento e jateamento contínuo. 
 
O texto seguinte refere-se à execução das estruturas de concreto simples, concreto armado, 
concreto projetado, bem como ao fornecimento dos materiais e aparelhagem necessários, 
 
 
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de acordo com os desenhos do projeto, com estas Especificações e com as normas da 
ABNT. 
 
Todos os serviços referentes às estruturas de concreto projetado, simples ou armado, 
deverão ser executados em conformidade com as prescrições desta ESPECIFICAÇÃO, a 
menos que de outra forma seja autorizado pela FISCALIZAÇÃO. A execução das estruturas 
de concreto armado deverá atender, também, ao prescrito nas normas ABNT NBR 
6118/2014 e ABNT NBR 14931, exceto quando estabelecido de outra maneira nesta 
ESPECIFICAÇÃO. Quanto à execução das estruturas em concreto projetado, esta deverá 
atender, também, às recomendações da norma técnica NBR 14026/1997. 
 
A CONTRATADA poderá propor as modificações que julgar úteis às disposições previstas 
pela VALE, a fim de obter um concreto cujas resistências mecânicas correspondam às 
previstas no cálculo de cada uma das obras. Tais modificações deverão ser aprovadas pela 
FISCALIZAÇÃO antes de serem efetivadas. 
 
A CONTRATADA poderá optar pela aquisição de concreto pronto de terceiros. Nessa 
situação, todas as disposições constantes nesta Especificação devem ser adaptadas às 
condições reais, mediante proposta da CONTRATADA que deve merecer a aprovação da 
VALE. Todos os serviços executados estarão sujeitos, a qualquer tempo, à aprovação da 
FISCALIZAÇÃO. 
 
Caberá à CONTRATADA, entre outras responsabilidades, a execução das atividades e/ou 
dos serviços abaixo relacionados: 
 
• Fornecimento, armazenamento e manuseio de todos os materiais 
necessários à execução dos serviços; 
• Fornecimento, manutenção e operação de todos os equipamentos 
necessários à realização dos serviços; 
• Fornecimento da mão-de-obra necessária à execução dos serviços; 
• Execução de todas as estruturas de concreto, conforme definido pelo projeto 
e de acordo com o estabelecido nesta especificação, e 
• Realização de ensaios regulares de recepção dos materiais componentes 
e/ou do concreto, conforme a normalização nacional ou a critério da 
FISCALIZAÇÃO. 
 
A CONTRATADA submeterá à aprovação da VALE o programa completo e detalhado de 
colocação do concreto nos 30 dias seguintes à recepção da ordem de início dos trabalhos. 
Neste programa devem ser indicadas as concretagens a serem realizadas em cada mês 
para todas as obras de concreto a construir. Periodicamente, a CONTRATADA deve 
atualizar esse programa, indicando os trabalhos já realizados, os trabalhos em curso e as 
revisões das concretagens futuras previstas. 
 
 
 
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Os serviços executados pela CONTRATADA que não atendam às exigências dos 
respectivos projetos e especificações técnicas, serão rejeitados, a critério da 
FISCALIZAÇÃO, devendo ser demolidos e/ou refeitos pela CONTRATADA, às suas 
expensas. 
 
Qualquer serviço não previsto no projeto ou nas ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS só deverá 
ser executado pela CONTRATADA com autorização expressa da FISCALIZAÇÃO. 
 
Os meios para coleta de corpos de prova e para realizar os ensaios solicitados pela VALE 
são também fornecidos pela CONTRATADA. O equipamento de coleta dos corpos de prova 
deve ser de funcionamento automático e deve permitir a coleta de amostras representativas 
dos componentes do concreto durante a dosagem e do próprio concreto após a mistura. 
 
A CONTRATADA deve reservar, próxima da zona de dosagem e mistura, uma área coberta, 
sem vibrações, e fornecer equipamento, pessoal auxiliar e todos os meios necessários para 
a realização pela VALE dos ensaios do concreto e dos seus componentes. Estes meios 
incluem o ar comprimido, a água e a energia elétrica. 
 
As instalações devem ser previstas para que a dosagem dos diversos componentes do 
concreto seja efetuada, em peso, automaticamente com as tolerâncias apresentadas na 
Tabela 8.14. 
 
Tabela 8.14 – Tolerâncias para a dosagem dos concretos 
Material Percentual em peso 
Água 1 
Cimento 1 
Aditivos 2 
Areia 2 
Brita 2 
Total da amassadura 3 
 
A aprovação pela VALE da central de concreto, dos equipamentos e do modo de operar, não 
introduz nenhuma renúncia ou modificação das presentes especificações que

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