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3sem Slides (Unidade 2)

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Prof. Dr. Rogério Traballi
UNIDADE II
Logística Integrada
 Hoje em dia, os conceitos de manufatura e técnicas são aplicados de forma mais ampla, 
incluindo a área de serviços, como hotéis, hospitais, restaurantes, bancos, universidades, 
transportes, entre outros.
 Qualquer atividade de produção pode ser enquadrada num modelo de entrada de recursos 
e na sua transformação em produtos com a utilização de meios denominados recursos 
de transformação.
 O produto fabricado pelas organizações são os bens e serviços 
e é a razão de sua existência. 
 Percebam que a transformação dos recursos em produtos pode 
ter diversas características, como materiais físicos, informações 
aos consumidores etc.
Gestão da produção
 Propriedades físicas: os materiais são transformados e suas características físicas, como 
formato e composição, são alteradas.
 Localização: a localização corresponde à característica de transportar algo. 
Exemplo: transmissão de dados.
 Armazenagem: como estocar alguma coisa. Exemplo: arquivos e bibliotecas, nos quais as 
informações são estocadas (o que hoje em dia pode ser feito, inclusive, virtualmente).
Gestão da produção: características de transformação
 Posse: as características de compra e venda (sentido de posse) só podem ocorrer com 
informações e materiais.
 Estado fisiológico: transformação do estado fisiológico de pessoas. Exemplo: hospitais, por 
meio de cirurgias.
 Estado psicológico: a indústria do entretenimento visa transformar o estado psicológico das 
pessoas, oferecendo-lhes momentos de lazer.
Gestão da produção: características de transformação
 A logística de produção é um segmento da indústria automatizada que trata da gestão e do 
controle dos materiais, da mão de obra e das informações no processo produtivo, ou seja, o 
que é fabricado e quando e onde os produtos são fabricados.
 O sistema de produção começa pela previsão de demanda. 
 Por conta dessas previsões, será calculada e estimada a produção adequada para atender 
aos clientes de forma qualitativa e quantitativa.
Classificações dos sistemas de produção
Indústrias do tipo contínuo: onde os equipamentos executam as mesmas operações de 
maneira contínua e o material se move com pequenas interrupções entre eles até chegar ao 
produto acabado. Subdividem-se em:
 Contínuo puro: uma só linha de produção, os produtos finais são exatamente iguais e toda 
a matéria-prima é processada da mesma forma e na mesma sequência. 
Exemplo: Ford T.
 Contínuo com montagem ou desmontagem: várias linhas de 
produção contínua que convergem nos locais de montagem 
ou desmontagem.
 Contínuo com diferenciação final: características de fluxo 
igual a um ou outro dos subtipos anteriores, mas o produto final 
pode apresentar variações.
Classificações dos sistemas de produção: Zacarelli (1979, p. 12)
 Indústrias do tipo intermitente: diversidades de produtos fabricados e tamanho reduzido 
de lote de fabricação determinam que os equipamentos apresentem variações frequentes no 
trabalho. Subdividem-se em:
 Fabricação por encomenda de produtos diferentes: produto de acordo com as 
especificações do cliente e a fabricação se inicia após a venda do produto.
 Fabricação repetitiva dos mesmos lotes de produtos: 
produtos padronizados pelo fabricante, repetitividade dos lotes 
de fabricação; pode-se haver as mesmas características de 
fluxo existentes na fabricação sob encomenda.
Classificações dos sistemas de produção: Zacarelli (1979, p. 12)
 A Indústria 4.0 é um conceito que representa a automação industrial e a integração de 
diferentes tecnologias como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação 
em nuvem com o objetivo de promover a digitalização das atividades industriais melhorando 
os processos e aumentando a produtividade.
Gestão da produção: Tipos de automação 
 A indústria 4.0 é um movimento de transformação que vem revolucionando a forma que as 
empresas fabricam, melhoram e distribuem seus produtos.
 Tecnologias potencializadoras e capacitadoras estão sendo cada vez mais integradas 
ao chão de fábrica e ao pensamento estratégico da organização, elevando seu 
patamar produtivo.
 Entre elas, podemos citar algumas que servem de pilar para o 
desenvolvimento da indústria 4.0, como a Internet of Things 
(IoT), cloud computing, análise de dados, inteligência artificial e 
machine learning.
Gestão da produção: Tipos de automação 
 No momento em que uma empresa se adequa à indústria 4.0, sua produção muda.
 No exterior o nome para isso é: o “smart manufacturing” ou a produção inteligente.
 O desenvolvimento de fábricas inteligentes oferece uma oportunidade incrível para os 
fabricantes que estão entrando na quarta revolução industrial.
 A automação está dividida em quatro modelos: fixa, programável, flexível e integrada.
Gestão da produção: Tipos de automação 
 A automação fixa está baseada em uma linha de produção especialmente projetada para a 
fabricação de um produto específico e determinado.
 Esse modelo de automação é muito utilizado para produzir altas quantidades de um único 
produto ou uma peça de forma mais rápida, eficiente e com um alto grau de produção. 
 Sua principal característica é a rigidez na configuração do equipamento, ou seja, uma vez 
configurado o controle, não é possível alterá-lo posteriormente sem realizar um novo projeto.
 Dois exemplos desse tipo de automação são linhas de 
montagem automotivas e processos de destilação de bebidas.
Gestão da produção: Tipos de automação – Fixa
 É baseada em um equipamento com capacidade de fabricar uma variedade de produtos com 
características diferentes, segundo um programa de instruções previamente introduzido.
 Diferentemente da automação fixa, é destinado para um volume de produção baixo. 
 Essa adaptabilidade é conseguida mediante a operação do equipamento sob controle de um 
programa de instruções preparado para o produto em questão.
 A operação do equipamento sempre dependerá das instruções 
indicadas por esse programa de controle.
 Em termos de economia, o custo do equipamento pode ser 
diluído num grande número de produtos, mesmo que eles 
tenham diferentes configurações.
Gestão da produção: Tipos de automação – Programável
 É uma mescla entre a automação fixa e programável.
 Conhecida como Manufatura Integrada por Computador (CIM), é mais indicada para volume 
médio de produção. 
 Nesse tipo de automação, o equipamento deve ser programado para produzir uma variedade 
de produtos com algumas características ou configurações diferentes, mas a variedade 
dessas características é normalmente mais limitada que aquela permitida pela 
automação programável. 
 Assim, por exemplo, um sistema de manufatura flexível pode 
ser projetado para produzir uma única peça, mas com 
diferentes dimensões ou diferentes materiais.
 Uma outra característica da automação flexível é que diferentes 
produtos podem ser fabricados ao mesmo tempo no mesmo 
sistema. E o que torna essa versatilidade possível é a 
potência computacional. 
Gestão da produção: Tipos de automação – Flexível
 No modelo de automação integrada, os processos acontecem do design ao despacho e 
inclusive o manuseio dos equipamentos é realizado por robôs de forma integrada.
 Assim, é possível que seja adaptada a automação de acordo com as necessidades dos 
clientes e, dessa forma, alcance-se maior eficiência, produtividade e competitividade.
 Esse modelo deve se tornar mais utilizado pelas empresas, uma vez que a demanda dos 
clientes é cada vez mais variada e customizada para os seus negócios.
Gestão da produção: Tipos de automação – Integrada
 Os sistemas de automação de processos e montagem são um conjunto de práticas que visa 
diminuir atrasos, gargalos e falhas nos processos por meio de sua racionalização, integração 
de sistemas, substituição de tarefas manuais por automatizadas, além da coleta e 
organizaçãode todas as informações necessárias para seu gerenciamento e 
melhoria contínua.
Gestão da produção: Sistemas automatizados de montagem
 Sensores e atuadores: um sensor detecta as variáveis do processo e as converte em sinais 
elétricos ou ópticos. Esses sensores incluem temperatura, pressão, velocidade, fluxo etc.
 Computadores industriais: controladores lógicos programáveis (PLCs), também chamados de 
computadores industriais, podem ser programados para executar certas funções de controle.
Gestão da produção: Sistemas automatizados de montagem
 O sistema consiste em uma CPU ou processador, módulos de E/S (analógicos e digitais) 
para conectar os vários dispositivos de entrada/saída e módulos de relés, os quais podem 
ser modulares, (que são do tipo fixo) ou tipos integrados para estender os módulos com base 
nas entradas disponíveis.
 Juntamente com os PLCs, os PCs convencionais são usados para controlar o processo on-
line ou alterar os programas. Os PLCs vêm com software dedicado para programar a 
estratégia de controle.
Gestão da produção: Sistemas automatizados de montagem
 HMI (interface homem-máquina): oferece facilidades como exibir as informações em telas de 
computador e outros monitores, registrando os resultados no banco de dados, dando sinal de 
alarme etc.
 Ele usa tecnologias como Scada (Supervisory Control e Data Acquisition) e outras 
tecnologias baseadas em sistemas visuais.
Gestão da produção: Sistemas automatizados de montagem
 Sistema de comunicação: nas indústrias, muitos sensores, atuadores, controladores de PC e 
outros dispositivos de controle são distribuídos geograficamente e interagem entre si através 
de vários barramentos de dados. 
Existem três tipos de barramentos usados na automação industrial:
 barramento de fábrica: conecta o nível superior da organização ao nível de supervisão;
 barramento de processo: conecta os computadores de nível de supervisão aos dispositivos 
de controle, como os PLCs;
 barramento de campo: interage entre os instrumentos 
de campo e os dispositivos de controle.
Gestão da produção: Sistemas automatizados de montagem
Assinale a alternativa correta. O que é a indústria 4.0?
a) Foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir 
da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, causando 
grandes transformações.
b) É caracteriza pela criação dos primeiros utensílios de metais e consequente 
desenvolvimento das indústrias metalúrgicas e siderúrgicas.
c) São os meios de pagamento, na forma de moedas ou cédulas, emitido e controlado pelo 
governo de cada país.
d) Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da 
união dos mercados de diferentes países e da quebra das 
fronteiras entre esses mercados. 
e) É um conceito que representa a automação industrial e a 
integração de diferentes tecnologias como inteligência 
artificial, robótica, internet das coisas e computação em 
nuvem com o objetivo de promover a digitalização das 
atividades industriais, melhorando os processos e 
aumentando a produtividade.
Interatividade
Assinale a alternativa correta. O que é a indústria 4.0?
a) Foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir 
da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, causando 
grandes transformações.
b) É caracteriza pela criação dos primeiros utensílios de metais e consequente 
desenvolvimento das indústrias metalúrgicas e siderúrgicas.
c) São os meios de pagamento, na forma de moedas ou cédulas, emitido e controlado pelo 
governo de cada país.
d) Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da 
união dos mercados de diferentes países e da quebra das 
fronteiras entre esses mercados. 
e) É um conceito que representa a automação industrial e a 
integração de diferentes tecnologias como inteligência 
artificial, robótica, internet das coisas e computação em 
nuvem com o objetivo de promover a digitalização das 
atividades industriais, melhorando os processos e 
aumentando a produtividade.
Resposta
 O sistema de manufatura flexível é um sistema totalmente automatizado que consiste em 
centros de trabalho com máquinas de carga e descarga automáticas e sistema de 
movimentação automático com veículos transportando peças de um ponto a outro.
 Com a evolução da tecnologia de informação, cada vez mais as organizações estão 
utilizando equipamentos automatizados.
Gestão da produção: Sistemas flexíveis de manufatura
 As mudanças impostas pela evolução da forma de fazer negócios exigem que produtos 
sejam cada vez mais customizados. 
 Devido a essas mudanças, os fabricantes têm tido necessidade de buscar alternativas para 
atender a essas expectativas, encontrando novas formas de projetar suas fábricas.
Gestão da produção: Sistemas flexíveis de manufatura
Vantagens
 Aumento de produtividade, a redução de custos de produção, redução de espaço em alguns 
tipos de produção, melhoria no tempo de preparação, redução de níveis de estoques (em 
algumas situações). 
 Para implementar um sistema de automação, a organização deve confiar plenamente na 
tecnologia da informação.
Gestão da produção: Sistemas flexíveis de manufatura
Desvantagens
 Custos, tempo, mão de obra especializada...
Para isso é fundamental que a organização, antes de implementar um sistema de automação, 
leve em conta os mais diversos fatores e critérios, como os mencionados a seguir:
 custo total versus retorno no investimento;
 tempo de implementação;
 mão de obra capacitada para operar;
 necessidade de modificação de arranjo físico;
 flexibilidade nos processos e nos roteiros;
 facilidade de operar;
 facilidade de expansão – escalabilidade;
 tempo de reconfiguração em caso de mudança de produto.
Gestão da produção: Sistemas flexíveis de manufatura
 O conceito de flexibilidade está associado à condição de evolução de fabricação de produtos 
padronizados para produtos customizados. 
 Contudo, não são todas as plantas que permitem a implementação desses sistemas. 
Barreiras para adoção da automação podem ser técnicas, econômicas, organizacionais 
ou até políticas.
 No Brasil, onde a instabilidade econômica é grande, investir em equipamentos para 
automatizar o processo é uma decisão bastante difícil e às vezes até proibitiva, ainda que 
seja uma oportunidade de melhoria.
Gestão da produção: Sistemas flexíveis de manufatura
 A implementação de um sistema flexível pode demandar uma reestruturação de toda a 
planta, elevando os custos.
 Adicionalmente, pode levar a cortes de mão de obra, gerando conflitos sociais e conflitos 
com os sindicatos, afetando, muitas vezes, o aumento de produtividade.
 Riscos (político, econômico – fiscal, juros, moeda, inflação…).
Gestão da produção: Sistemas flexíveis de manufatura
 O Automated Storage and Retrieval System (AS/RS), em português, Sistema de 
Armazenamento e Recuperação Automatizado, como o próprio nome diz, executa as 
operações de armazenamento e recuperação de cargas (TOMPKINS et al., 2010).
 Ele é necessariamente controlado por computador, através do sistema de controle AS/RS. 
Esse tipo de equipamento tende a ser de um grande investimento financeiro para a empresa, 
mas representa grande vantagem logística para o processo, pois executa as operações com 
velocidade e precisão definidas na programação e pode ser instalado com o máximo do 
aproveitamento de espaço, com corredores estreitos e compartimentos de armazenamento 
do chão ao teto.
Gestão da produção:
Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação
 Há vários tipos de armazenamentos AS/RS disponíveis no mercado. 
 Nos mais completos, todas as operações são automatizadas, controladas pelo computador e 
integradas à fábrica ou ao armazém. 
 Nos tipos mais simples, algumas atividades do processo são realizadas por 
trabalhadores humanos.
Gestão da produção:
Sistemasautomatizados de armazenamento e recuperação
 O 5S consiste numa ferramenta para organização, arrumação e manutenção dos ambientes, 
o que é essencial para a Qualidade Total.
 Já o Kanban é um sistema de administração da produção puxada, controlada por meio de 
cartões, ao passo que a filosofia JIT visa eliminar todo e qualquer desperdício dentro de uma 
indústria, atendendo à demanda exatamente no momento em que for necessário 
(BALLESTERO-ALVAREZ, 2001).
 5S pode ser considerado a “porta de entrada” de um programa de qualidade total.
 Just in time (JIT)?
 É um tipo de metodologia lean (enxuto), projetado para 
aumentar a eficiência, cortar custos e diminuir o desperdício.
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
 O 5S, devido à simplicidade de compreensão e implementação, os seus resultados são 
rápidos e visíveis, otimizando a confiança dos colaboradores envolvidos no programa.
 Entretanto deve-se ter cuidado para que um Programa 5S não se limite a melhorar a 
aparência do local de trabalho.
 Na verdade, a essência dos 5S é outra: mudar atitudes e comportamento.
 Os 5S são cinco palavras japonesas: Seiri (Seleção), Seiton
(Ordenação), Seisoh (Limpeza), Seiketsu (padronização) e 
Shitsuke (disciplina).
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
 Sistema Kanban
 O sistema de “puxar” a produção a partir da demanda, produzir somente os itens 
necessários, nas quantidades necessárias e no momento necessário, ficou conhecido no 
Ocidente como sistema Kanban. 
 Este nome é dado aos cartões utilizados para autorizar a produção e a movimentação de 
itens ao longo do processo produtivo.
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
 Contudo, o JIT (just in time) é muito mais do que uma técnica ou um conjunto de técnicas de 
administração da produção, sendo considerado como uma completa “filosofia”, a qual inclui 
aspectos de administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do 
produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos.
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
Como objetivos básicos do sistema Kanban podem-se salientar os seguintes:
1. Minimizar o inventário em processo e os estoques de produtos acabados.
2. Minimizar a flutuação dos materiais em processo, visando simplificar o seu controle.
3. Reduzir o “lead time” de produção.
4. Evitar a transmissão de flutuações ampliadas de demanda ou do volume de produção 
entre processos.
5. Descentralizar o controle da fábrica, fornecendo aos operadores e supervisores de área 
tarefas no controle de produção e de estoque.
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
Como objetivos básicos do sistema Kanban podem-se salientar os seguintes:
6. Permitir uma maior capacidade reativa do setor produtivo à mudança da demanda. 
7. Reduzir os defeitos por meio da diminuição dos lotes de fabricação. 
8. Permitir o controle visual ao longo das etapas de fabricação. 
9. Fornecer os materiais sincronizadamente, em tempo e quantidade, conforme sua 
necessidade, no local certo. 
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
Just in time
 Uma das grandes contribuições proporcionadas à produção veio do Japão: é o famoso JIT, 
que é uma maneira de gerenciar o canal de suprimento de materiais. 
 O JIT surgiu no Japão em meados da década de 1970, e a sua ideia básica bem como seu 
desenvolvimento são creditados à Toyota Motor Company, a qual buscava um sistema de 
administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes 
modelos e cores de veículos com o mínimo de atraso. 
 Antes da utilização do JIT, as indústrias japonesas e mundiais 
apresentavam inúmeras restrições na área de manufatura, 
incluindo restrições de estoque, defeitos em produtos, grandes 
lotes de produção, ineficiência de entregas e custos elevados.
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
 O princípio do JIT leva, ainda, a definir que cada operário de um departamento ou seção 
atue como se o próximo operário ou processo fosse um cliente. 
 Tudo o que se está consumindo está sendo processado para o próximo cliente. 
 Assim, a qualidade do produto final depende de cada pessoa, que deve executar a sua 
função de forma correta. Segundo Ballou (2006, p. 344), o JIT é uma filosofia de 
planejamento em que todo o canal de suprimentos é sincronizado para reagir às 
necessidades das operações dos clientes.
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
Suas características principais são:
1. Relações privilegiadas com poucos fornecedores e transportadores.
2. Informação compartilhada entre compradores e fornecedores.
3. Produção/compra e transporte de mercadorias em pequenas quantidades são frequentes e 
se traduzem em mínimos de estoques.
4. Eliminação das incertezas sempre que possível ao longo do canal de suprimentos.
5. Metas de alta qualidade.
Gestão da produção: Contribuição japonesa aos sistemas de produção
Como se chama a metodologia lean (enxuta) que foi projetada para aumentar a eficiência, 
cortar custos e diminuir o desperdício?
a) Kanban.
b) Automated Storage and Retrieval System (AS/RS).
c) 5S.
d) JIT (just in time).
e) Indústria 4.0.
Interatividade
Como se chama a metodologia lean (enxuta) que foi projetada para aumentar a eficiência, 
cortar custos e diminuir o desperdício?
a) Kanban.
b) Automated Storage and Retrieval System (AS/RS).
c) 5S.
d) JIT (just in time).
e) Indústria 4.0.
Resposta
 De acordo com Slack (2002, p. 200), o arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se 
com o posicionamento físico dos recursos de transformação. 
 Pode-se dizer que o arranjo físico cuida de colocar em ordem todas as instalações, 
máquinas, equipamentos e pessoal da produção, para que esta seja mais eficiente. Também 
determina a maneira com que os recursos transformados – materiais, informação e clientes –
fluem pela operação.
Arranjo físico e fluxo
 Se não houver um estudo detalhado na localização de máquinas e/ou produtos dentro das 
empresas, isso pode afetar o fluxo de materiais, pessoas e prejudicar a produção, 
influenciando, assim, os custos e a eficácia geral da produção.
Por que estudar arranjo físico?
Arranjo físico e fluxo
Por que estudar arranjo físico?
 Mudança de arranjo físico é, frequentemente, considerada uma atividade difícil e de longa 
duração, por causa das dimensões físicas dos recursos de transformação movidos.
 O rearranjo físico de uma operação existente pode interromper seu funcionamento suave, 
levando à insatisfação do cliente ou a perdas na produção.
 Se o arranjo físico está errado, pode levar a padrões de fluxo 
longos ou confusos, estoque de materiais, filas de clientes 
formando-se ao longo da operação, inconveniências para os 
clientes, tempos de processamento longos, operações 
inflexíveis, fluxos imprevisíveis e altos custos.
Arranjo físico e fluxo
 A mudança de arranjo físico pode ser de execução difícil e cara, portanto, os gerentes de 
produção podem relutar em fazê-la com frequência. 
 Ao mesmo tempo, eles não podem errar em sua decisão. 
 A consequência de qualquer mau julgamento na definição do arranjo físico terá efeitos de 
longo prazo consideráveis na operação.
 Para selecionar o tipo de arranjo físico ideal para a sua 
empresa, deve-se primeiro selecionar o processo, que são 
abordagens gerais para a organização das atividades e 
processos de produção.
Arranjo físico e fluxo
 Não é determinante a relação entre os tipos de processo e tipos básicos de arranjo físico. 
Um tipo de processo não implica, necessariamente, um tipo básico de arranjo 
físico específico.
Arranjo físico e fluxo
Fonte: Adaptado do livro-texto.
Volume e 
variedade
Objetivos de
desempenho
Fluxo de 
recursos
transformados 
pela produção
Decisão 1Tipo de processo
Decisão 2
Tipo de
arranjo físico
Decisão 3
Projeto detalhado
de arranjo físico
Projeto Serviços profissionais
Jobbing Loja de serviços
Lotes Serviços de massa
Em massa
Contínuo
Posicional
Por processo
Celular
Por produto
Posição física de todos os 
recursos de transformação
Arranjo físico posicional
 Também é conhecido como arranjo físico de posição fixa.
 Ao invés de os clientes e as informações fluírem por uma operação nesse sistema, quem 
sofre o processamento fica estacionário; já o maquinário, o equipamento, as instalações e as 
pessoas movem-se conforme necessário. Isso pode ocorrer se o produto ou o sujeito do 
serviço forem muito grandes para serem movidos convenientemente, ou por serem (ou 
estarem em determinado estado) muito delicados para isso, ou ainda podem resistir 
à locomoção.
Por exemplo:
 construção de uma grande rodovia;
 cirurgia de coração;
 estaleiro;
 manutenção de computador de grande porte.
Tipos de arranjo físico
 Conforme Corrêa (1997), o arranjo físico trata-se, em geral, de um tipo de arranjo físico cuja 
eficiência é baixa (daí ser crescentemente comum que as operações que necessitem operar 
com arranjos posicionais terceirizem grande parte das etapas do processo de agregação de 
valor a empresas especializadas que podem, então, utilizar seus recursos em uma maior 
quantidade de operações).
 Permite, entretanto, grau máximo de customização: as produções que se utilizam de arranjos 
físicos posicionais, geralmente, dedicam-se a produtos únicos ou em muito pequenas 
quantidades. Num restaurante convencional, por exemplo, os custos de servir são muito 
maiores que num restaurante do tipo bandejão.
Tipos de arranjo físico
 O arranjo físico por processo tem esse nome porque as necessidades e conveniências dos 
recursos transformadores que constituem o processo na operação dominam a decisão sobre 
o arranjo físico. 
 No arranjo por processo, processos similares (ou processos com necessidades similares) 
são localizados juntos um do outro. 
 A razão é o fato de que pode ser que seja conveniente para a operação mantê-los juntos.
Exemplos:
 Hospital: alguns processos (aparelhos de raios X e laboratórios) são necessários a um 
grande número de diferentes tipos de pacientes.
 Supermercado: alguns processos, como a área que dispõe de 
vegetais enlatados, oferecem maior facilidade na reposição dos 
produtos se mantidos agrupados.
Arranjo físico por processo
 Conforme Corrêa (1997), o arranjo físico por processo é, em geral, usado quando os fluxos 
que passam pelos setores são muitos variados e ocorrem intermitentemente. 
 O desafio nas decisões sobre arranjo físico por processo é procurar arranjar a posição 
relativa e as áreas de cada setor, de forma a aproximar setores que tenham fluxos intensos 
entre si, para evitar deslocamentos desnecessários, de maneira a encaixar adequadamente 
o posicionamento e as áreas resultantes na área total disponível, respeitando uma série de 
restrições que possa haver, de proximidade ou distância entre setores, devido a motivos 
tecnológicos ou outros.
 Esse arranjo é bastante comum de ser encontrado e adapta-se 
melhor a operações que lidam com grande variedade de 
produtos, com os resultantes múltiplos roteiros que os fluxos 
processados podem ocorrer.
Arranjo físico por processo
 De acordo com Corrêa (1997), o arranjo físico celular tenta aumentar as eficiências do, 
geralmente, arranjo físico por processo, tentando, entretanto, não perder muito de sua 
desejável flexibilidade. 
 Baseado num conceito às vezes chamado de tecnologia de grupo, recursos não similares 
são agrupados de forma que, com suficiência, consigam processar grupo de itens que 
requeiram similares etapas de processamento.
Arranjo físico celular
 O arranjo físico celular é aquele em que os recursos transformadores, entrando na operação, 
são pré-selecionados (ou pré-selecionam-se) para movimentar-se para uma parte específica 
da operação (ou célula) na qual todos os recursos transformadores necessários a atender a 
suas necessidades imediatas de processamento se encontram.
 Depois de serem processados na célula, os recursos transformadores podem prosseguir 
para outra célula.
Arranjo físico celular
Um arranjo físico celular é desenvolvido em etapas:
 identificar famílias de itens produzidos que tenham, agregadamente, volume suficiente e 
similar conjunto de recursos para serem processados – deve-se estar preparado para que 
“sobrem” determinados itens de grande variedade que não conseguem ser colocados em 
nenhuma célula, estes continuarão, em geral, a ser processados num setor com arranjo por 
processos;
 identificar e agrupar recursos (máquinas, pessoas) de forma que consigam, com suficiência, 
processar as famílias de itens identificadas, definindo células;
 para cada célula, arranjar os recursos, usando os princípios 
gerais do arranjo por produto, estabelecendo uma pequena 
operação dentro da operação, de forma que a movimentação 
e os fluxos daquelas famílias identificadas na primeira etapa 
sejam mais ordeiros, simples e ágeis.
Arranjo físico celular
Exemplos:
 algumas empresas manufatureiras de componentes de computador: a manufatura e a 
montagem de alguns tipos de peças para computadores podem necessitar de alguma área 
dedicada à produção de peças para clientes em particular que tenham requisitos especiais, 
como níveis mais altos de qualidade.
 maternidade em um hospital: clientes que necessitam de 
atendimento em maternidade formam um grupo bem definido 
que pode ser tratado em conjunto; eles têm probabilidade 
pequena de necessitar de outras partes do hospital ao mesmo 
tempo em que requerem cuidados específicos em maternidade.
Arranjo físico celular
 O arranjo físico por produto envolve localizar os recursos produtivos transformadores 
inteiramente, segundo a melhor conveniência dos recursos que estão sendo transformados.
 Cada produto, elemento de informação ou cliente segue um roteiro predefinido, no qual a 
sequência de atividades requeridas coincide com a sequência em que os processos foram 
arranjados fisicamente. 
 Esse é o motivo pelo qual, às vezes, esse tipo de arranjo físico é chamado de arranjo físico 
em “fluxo” ou em “linha”.
Arranjo físico por produto
 Montagem de automóveis: quase todas as variantes do mesmo modelo requerem a mesma 
sequência de processos.
 Restaurante self-service: geralmente, a sequência de serviços requeridos pelo cliente 
(entrada, prato principal, sobremesa e bebidas) é comum para todos os clientes, mas o 
arranjo físico auxilia também a manter o fluxo de pessoas.
 Programa de vacinação em massa: todos os clientes (pacientes) requerem a mesma 
sequência de atividades burocráticas (preenchimento das cadernetas de vacinação), 
médicas e de aconselhamento (possível resguardo necessário, por exemplo).
Arranjo físico por produto – Exemplo
 De acordo com Corrêa (1997), chama-se “por produto” porque a lógica usada para arranjar a 
posição relativa dos recursos é a sequência de etapas do processo de agregação de valor.
 Evidentemente, só valerá a pena arranjar os recursos segundo a sequência de etapas de um 
processo se ela é percorrida por um grande volume de fluxo. 
Ou seja, o arranjo físico por produto é mais adequado a operações que processam grandes 
volumes de fluxo que percorrem uma sequência muito similar:
 empresas que produzem um ou poucos produtos em altos 
volumes, ou que atendam a grandes volumes de clientes que 
passam por uma sequência comum de etapas no processo 
de atendimento.
Arranjo físico por produto 
 É o arranjo que combina elementos de alguns ou todos os arranjos anteriores. 
 Muitas operações ou projetam arranjos físicos mistos, que combinam elementos de alguns 
ou todos os tipos básicos de arranjo físico ou, alternativamente, utilizam tipos básicos de 
arranjo físico deforma “pura” em diferentes partes da operação. 
Arranjo físico misto
 Um hospital normalmente seria arranjado conforme os princípios do arranjo físico por 
processo, com cada departamento representando um tipo particular de processo 
(departamento de radiologia, salas de cirurgia, laboratório de processamento de sangue, 
entre outros).
 Ainda assim, cada departamento de radiologia, provavelmente, é arranjado por processo; as 
salas de cirurgia, segundo um arranjo posicional, e o laboratório de processamento de 
sangue, conforme um arranjo físico por produto.
Arranjo físico misto
Como se chama o arranjo que tenta aumentar as eficiências do, geralmente, arranjo físico por 
processo, tentando, entretanto, não perder muito de sua desejável flexibilidade? Baseado num 
conceito às vezes chamado de tecnologia de grupo, recursos não similares são agrupados de 
forma que, com suficiência, consigam processar grupo de itens que requeiram similares etapas 
de processamento.
a) Arranjo industrial.
b) Arranjo binomial.
c) Arranjo matricial.
d) Arranjo físico celular.
e) Arranjo celular.
Interatividade
Como se chama o arranjo que tenta aumentar as eficiências do, geralmente, arranjo físico por 
processo, tentando, entretanto, não perder muito de sua desejável flexibilidade? Baseado num 
conceito às vezes chamado de tecnologia de grupo, recursos não similares são agrupados de 
forma que, com suficiência, consigam processar grupo de itens que requeiram similares etapas 
de processamento.
a) Arranjo industrial.
b) Arranjo binomial.
c) Arranjo matricial.
d) Arranjo físico celular.
e) Arranjo celular.
Resposta
 É o arranjo que combina elementos de alguns ou todos os arranjos anteriores. 
 Muitas operações ou projetam arranjos físicos mistos, que combinam elementos de alguns 
ou todos os tipos básicos de arranjo físico ou, alternativamente, utilizam tipos básicos de 
arranjo físico de forma “pura” em diferentes partes da operação. 
 A figura a seguir mostra a planta de um complexo de restaurantes, em que são incluídos três 
tipos de serviços distintos, além da operação da cozinha.
Arranjo físico misto
Arranjo físico misto
Restaurante – arranjo 
físico posicional
Buffet – arranjo físico celular
Arranjo físico celular em linha – “bandejão”
Fornos
Cozinha -
arranjo
físico por 
processo
Sobre-
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Sala
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Fonte: Adaptado do livro-texto.
 Conforme Slack (2002, p. 212), a importância do fluxo para uma operação dependerá de 
suas características de volume e variedade.
 Quando o volume é baixo e a variedade é relativamente alta, o fluxo não é uma 
questão central. 
 Por exemplo, em operações de manufatura de satélites de comunicação, a maior 
probabilidade é que um arranjo físico posicional seja utilizado, porque cada produto é diferente 
dos outros, e também porque os produtos “fluem” pela operação com pouca frequência.
Arranjo físico em relação às dimensões volume/variedade
 Quando houver volumes maiores e variedade menor, o fluxo dos recursos transformadores 
tornam-se uma questão mais importante, que deve ser tratada pela decisão referente a 
arranjo físico.
 Por exemplo: a biblioteca arranjará seus diferentes tipos de livros e seus outros serviços 
parcialmente, para minimizar a distância que seus clientes terão que percorrer, porque as 
necessidades de seus clientes variam; entretanto, a biblioteca poderá ser arranjada, quando 
muito, para satisfazer à maioria de seus clientes, quanto à minimização das distâncias, 
possivelmente prejudicando uma minoria.
 Quando a variedade de produtos e serviços se reduz, de forma 
que um grupo de clientes com necessidades similares possa 
ser identificado, mas a variedade ainda seja grande, um arranjo 
celular torna-se mais adequado, como na célula de 
artigos esportivos.
Arranjo físico em relação às dimensões volume/variedade
 Quando a variedade de produtos e serviços é relativamente pequena, o fluxo de materiais, 
informações ou clientes pode ser regularizado, e um arranjo físico por produto pode tornar-se 
mais adequado, como no caso de uma montadora de automóveis.
 Examinando esses exemplos dos diferentes tipos básicos de arranjo físico, pode-se 
identificar o efeito de volume e variedade. 
 Aumentando-se o volume, aumenta-se a importância de se gerenciar bem os fluxos e, 
reduzindo-se a variedade, aumenta-se a viabilidade de um arranjo físico baseado num fluxo 
evidente e regular.
Arranjo físico em relação às dimensões volume/variedade
 Visconti (2001) considera que as empresas agrupadas longe dos grandes centros produtivos 
chamaram a atenção por alcançar resultados produtivos e financeiros até então exclusivos 
das grandes indústrias.
 Schmitz e Musyck (1994) consideram que a principal característica dos distritos industriais 
é a aglomeração de pequenas e médias empresas de uma mesma indústria que tem sua 
economia voltada para uma atividade específica.
 Essas regiões se diferenciam por apresentarem uma identidade 
sociocultural que facilita as relações entre as empresas, uma 
estreita colaboração interfirmas, além de contar com a 
colaboração de instituições de apoio que buscam 
desenvolver a capacidade de inovação da indústria local 
fazendo com que as firmas localizadas nos distritos passem 
a competir com base na inovação.
Arranjos produtivos – Clusters/APL: arranjo produtivo local
 Para Porter (1998), cluster é uma concentração geográfica de empresas e instituições 
interconectadas em um mesmo campo de atividade econômica. 
 Além das indústrias correlatas, participam do arranjo institutos de pesquisa, universidades, 
instituições governamentais e de fomento, que assumem papel importante na disseminação 
de informação, capacitação de pessoal e no desenvolvimento tecnológico da indústria. 
 A formação de um cluster possibilita ganhos de eficiência que produtores individuais 
raramente conseguem alcançar, a partir das vantagens competitivas derivadas de economias 
externas e da ação conjunta das empresas e instituições.
Arranjos produtivos – Clusters/APL: arranjo produtivo local
 Os limites de um cluster são definidos pela articulação e complementariedade entre as 
indústrias e instituições importantes para a competitividade, entretanto o grau de articulação 
entre os agentes pode fazer com que as fronteiras do cluster ultrapassem os limites 
geográficos, estendendo sua atuação para outros estados e países (PORTER, 1998). 
 Dessa forma, o conceito de cluster busca investigar atividades produtivas e inovadoras de 
forma integrada à questão do espaço e das vantagens de proximidade, determinando as 
formas como a integração entre os agentes gera vantagens competitivas para as empresas 
da região.
Arranjos produtivos – Clusters/APL: arranjo produtivo local
 Marx, Zilbovicius e Salerno (1997) comentam que o condomínio industrial é a configuração 
produtiva na qual fornecedores de primeira linha (first tiers “camadas”) de componentes ou 
subconjuntos se localizam ao redor da montadora ou da empresa ou num raio relativamente 
pequeno da planta; em alguns casos, os fornecedores localizam-se em terrenos da 
própria fábrica.
Condomínio industrial
 Segundo Amato Neto (1997), nessa organização produtiva, os fornecedores são 
classificados em diferentes níveis hierárquicos de subcontratação, a partir da capacitação 
tecnológica e produtiva especializada em cada tipo de produto. 
 A empresa mãe se situa no topo da pirâmide hierárquica e se responsabiliza pela montagem 
do produto final, as empresas do primeiro nível de subcontratação, altamente especializadas 
em seus mercados, fornecem sistemas ou subconjuntos com maior valor agregado e, nos 
níveis inferiores, ficam as empresasque fornecem peças, componentes ou matérias-primas, 
especializadas nos diferentes tipos de produtos, embora oferecendo uma maior variedade 
de modelos.
Consórcio modular
 O contract manufacturing é um caso clássico de outsourcing.
 Ao mesmo tempo em que muitas empresas decidiram (ou se viram forçadas) a concentrar 
seus esforços nos seus negócios principais (core business) e promover um intenso repasse 
de processos e atividades, também prosperaram muitos fornecedores que se especializaram 
em fabricar produtos ou componentes que não foram desenvolvidos por eles (BARROS 
FILHO, 2008).
 Outsourcing: é transferir tarefas, operações, trabalhos
ou processos para uma força de trabalho externa, 
contratando terceiros por um período de tempo determinado.
Contract manufacturing
 É a contratação de uma manufatura ou produção. 
 Esse modelo de serviço é prestado por uma outra empresa. 
 A estratégia é deixar uma parte dos processos a cargo de uma empresa parceira.
 A companhia prestadora do serviço de contract manufacturing assume, então, a produção 
da empresa contratante por um determinado valor. 
 Esse modelo de negócio normalmente é utilizado para a redução de custos. 
 As empresas que operam com a contract manufacturer costumam ter processos de 
produção tecnologicamente mais avançados, o que possibilita uma maior rentabilidade e, 
consequentemente, maior competitividade.
Contract manufacturing
 O in plant representatives (IPR) também é um tipo de outsourcing e sua principal 
característica é ser realizado dentro da própria empresa cliente.
 Isso se justifica pelo fato de que ninguém conhece melhor um produto ou componente do 
que seu próprio fornecedor, portanto a empresa cliente pode e deve aproveitar bem 
esse conhecimento.
 Além disso, com o fornecedor posicionado dentro da empresa cliente existe maior velocidade 
na solução de eventuais problemas operacionais e melhora no atendimento de pedidos 
(PIRES, 2004).
 Outsourcing: é transferir tarefas, operações, trabalhos ou 
processos para uma força de trabalho externa, contratando 
terceiros por um período de tempo determinado.
In plant representatives
 Existe também uma situação inversa, na qual a empresa cliente fica alocada dentro 
do fornecedor.
 O objetivo dessa prática é o de estar o mais próximo possível do fornecedor e com isso 
melhorar o nível de serviço (BARROS FILHO, 2008).
In plant representatives
 O ESI é um modelo de envolvimento dos fornecedores com a empresa matriz desde o início 
do projeto do produto.
 A prática do ESI começou na indústria automotiva japonesa durante a década de 1970 e 
aumentou muito com o contexto do SCM.
 O envolvimento entre os fornecedores com a empresa matriz é mais comum e necessário 
em alguns segmentos industriais, como os de automóveis, navios, aviões etc.
 Esse modelo de negócio é utilizado com maior frequência por causa da exigência de alta 
tecnologia da produção de seus produtos.
 Supply Chain Management pode ser entendido como um 
processo voltado para o planejamento estratégico de fluxos de 
bens, serviços, finanças, informações e tudo aquilo que for 
relevante para a boa relação entre empresas.
Early Suppy Involvement (ESI)
 É uma das grandes áreas de integração com a logística e com a evolução no 
segmento industrial.
 Os processos produtivos ficaram complexos e sua automação se tornou necessária 
e urgente.
 A indústria 4.0, conceituada como a quarta revolução industrial, trouxe vários modelos de 
automação para a indústria, com diversas aplicações.
 A automação tem a intenção de criar e controlar diversas operações dentro da área 
industrial, sem que haja a necessidade da ação humana.
 Alguns desses dispositivos são computadores, sensores, 
sistemas de comunicação, alarmes, robôs, drones, interfaces 
de interação, dentre outros.
Produção
 Contribui com a diminuição de falhas no processo, que são causadas, na maioria das vezes, 
pela ação humana.
 A ideia não é substituir as pessoas por máquinas, mas fazer com que as máquinas consigam 
melhorar os processos e que as pessoas consigam atuar de forma mais eficaz.
Tecnologia
 Outras vantagens que podem ser obtidas pela implementação da tecnologia na linha de 
produção são o aumento de produtividade, a redução de custos de produção, a redução de 
espaço em alguns tipos de produção, a melhoria no tempo de preparação e a redução de 
níveis de estoques (em algumas situações). 
 E embora também existam desvantagens nesse processo tecnológico, assim como há em 
qualquer processo, elas certamente são minimizadas pelas vantagens e benefícios à rede de 
negócio e ao cliente.
Tecnologia
 Tem contribuído há mais de 50 anos com diversos sistemas de produção, como o JIT e o 
sistema Kanban.
 E para facilitar todo o processo produtivo, é utilizado o arranjo físico, que tem como 
preocupação o posicionamento físico dos recursos de transformação com destaque para os 
clusters, o condomínio industrial, o consórcio modular e o contract manufacturing.
A indústria japonesa
Como se chama o modelo quando as empresas são agrupadas longe dos grandes centros 
produtivos e chamaram a atenção por alcançar resultados produtivos e financeiros até então 
exclusivos das grandes indústrias?
a) Kanban.
b) 5S.
c) Just in Time.
d) Consórcio modular.
e) Arranjos produtivos – Clusters.
Interatividade
Como se chama o modelo quando as empresas são agrupadas longe dos grandes centros 
produtivos e chamaram a atenção por alcançar resultados produtivos e financeiros até então 
exclusivos das grandes indústrias?
a) Kanban.
b) 5S.
c) Just in Time.
d) Consórcio modular.
e) Arranjos produtivos – Clusters.
Resposta
AMATO NETO, J. As formas japonesas de gerenciamento da produção e de organização do 
trabalho. In: CONTADOR, J. C. Gestão de operações: a engenharia de produção a serviço da 
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BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BARROS FILHO, R. Integração na supply chain: ainda há muito caminho para ser percorrido! In: 
ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO, XXVIII. 2008, Rio de Janeiro. 
Biblioteca Enegep. Rio de Janeiro: Enegep, 2008.
CORRÊA, L. H.; GIANESI, I. Just-in-time, MRP II e OPT: um 
enfoque estratégico. São Paulo: Atlas, 1997.
MARX, R.; ZILBOVICIUS, M.; SALERNO, M. S. The ‘Modular 
Consortium’ in a new VW truck plant in Brazil: new forms of 
assembler and suppliers relationship. Integrated and Manufacturing 
Systems, v. 8, n. 5, 1997.
Referências
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SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 
2002.
TOMPKINS, J. A. et al. Facilities planning. New Jersey: Wiley, 2010.
VISCONTI, G. R. Arranjos cooperativos e o novo paradigma 
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Paulo: Livraria Pioneira, 1979.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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