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Manejo_de_capim_amargoso_Digitaria_insularis_L_Mez_ex_Ekman

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EMPRESAS ASSOCIADAS 
HRAC-BR 
Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas 
Fazenda São Francisco • Caixa Postal • 921 
Paulínia • SP • CEP: 13.140-000 
www.hrac-br.org - 2020 - 
Leandro Paiola Albrecht 
Universidade Federal do Paraná 
 
Alfredo Junior Paiola Albrecht 
Universidade Federal do Paraná 
André Felipe Moreira Silva 
Crop Science Pesquisa e Consultoria Agronômica 
aumentando o PAI (período anterior a interferência) e diminuindo por con-
sequência o PCPI (período crítico de prevenção e interferência), além de 
permitir uma desejável rotação de mecanismo de ação (mais favorável com 
o uso dos pré-emergentes). 
A associação do controle químico, com a roçada, também se mostra 
eficaz no controle de capim-amargoso, sendo alternativa sobretudo para 
plantas perenizadas (Correia et al., 2015; Raimondi et al., 2019). O que po-
de proporcionar o esgotamento de reservas do rizoma e propiciar após a 
rebrota um controle mais eficaz da touceira. Nesse sentido, todas as estra-
tégias possíveis de controle devem ser usadas e associadas em termos de 
sistema produtivo. Nesse sentido, até mesmo a capina manual de touceiras 
remanescentes pode ser uma opção interessante. 
Portanto, dentro de um contexto do manejo integrado de plantas dani-
nhas, o manejo de resistência do capim-amargoso deve envolver um con-
junto de práticas a ser implementadas no sistema produtivo, sendo o con-
trole químico parte integrante. O manejo de herbicidas deve ser feito levan-
do em conta todas as boas práticas agrícolas, que incluam as exigências 
na tecnologia de aplicação e rotação de mecanismos de ação. O controle 
com pré-emergentes é uma necessidade, e no controle em pós-
emergência, as plantas mais jovens, até três perfilhos, são preferências, 
para o efetivo controle por existir mais opções de herbicidas. No entanto, 
plantas rizomatosas, entouceiradas e perenizadas, exigem de duas a três 
intervenções pelo menos, que envolvem o uso de herbicidas graminicidas 
sistêmicos, e alternativamente herbicidas de contato em sequencial. Tudo 
objetivando a mínima interferência, a preservação de tecnologias e a sus-
tentabilidade do agronegócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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MANEJO DE CAPIM-AMARGOSO 
(Digitaria insularis [L.] Mez ex Ekman) 
O capim-amargoso (Digitaria insularis) (Tabela 1) é uma planta nativa 
das regiões tropicais e subtropicais da América, encontrada do sul dos Es-
tados Unidos até o norte das planícies dosPampas, na Argentina. No Bra-
sil, ocorre com grande intensidade nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e 
Nordeste. Espécie com grande agressividade e rusticidade, que ocupa os 
mais diversos sistemas produtivos. Gramínea perene, entouceirada, rizo-
matosa e que se desenvolve em áreas cultivadas, de pastagens, terras 
abandonadas, terrenos baldios e margens de rodovias. Possui alta disper-
são, podendo gerar mais de 50 mil sementes durante o ano, facilmente dis-
persas pelo vento e colhedoras. 
 
Tabela 1. Nomes científicos, sinonímias e nomes comuns. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERFERÊNCIA EM CULTIVOS 
Gemelli et al. (2013) destaca que com a inserção do sistema plantio 
direto a espécie cresceu sua importância na agricultura brasileira, em con-
sequência das suas características agressivas como a formação de toucei-
ras, rizomas e a disseminação de propágulos, uma vez que a planta se es-
tabelece com o início da formação dos rizomas e posterior formação de 
grandes touceiras, tornando-se de difícil controle. A convivência de 8 plan-
tas m2 com a cultura da soja já é suficiente para reduzir a produtividade em 
80% (Gazziero et al., 2019). Observações de campo mostram que uma 
planta de capim-amargoso por metro quadrado pode levar a perdas estima-
das de um quinto da lavoura de soja, aproximadamente (Figura 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Interferência do capim-amargoso na cultura da soja. 
Fonte: Albrecht et al. 
 
CASOS DE RESISTÊNCIA AOS HERBICIDAS 
 A repetida utilização dos herbicidas com o mesmo mecanismo 
de ação, nos últimos anos, tem causado à pressão de seleção em algumas 
espécies de plantas daninhas, com consequente surgimento de populações 
resistentes. O primeiro caso de resistência de capim-amargoso foi registra-
do no Paraguai no ano de 2005, ao herbicida glifosato. No Brasil, a resis-
tência de capim-amargoso ao herbicida glifosato foi registrada pela primeira 
vez no ano de 2008, no estado do Paraná. Em 2016, na região Centro Oes-
te do país, foi registrado resistência de capim-amargoso aos herbicidas ini-
bidores da ACCase, como fenoxaprope e haloxifope (Heap, 2020). Mais re-
centemente, foi relatado biótipo resistente, no estado do Mato Grosso, re-
sistente ao haloxifope e pinoxadem (Takano et al., 2020). Mais detalhes so-
bre os casos são apresentados na Tabela 2 e situação de campo indicada 
na Figura 2. 
 
Tabela 2. Casos de biótipos de capim-amargoso resistentes aos herbicidas 
em todos o mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Heap (2020), Takano et al (2020) 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Áreas com escape de capim-amargoso, após aplicação de glifosato em 
dessecação, Palotina, PR, 2019. Fonte: Albrecht & Albrecht. 
 
OPÇÕES DE MANEJO 
Existem várias práticas para o manejo de capim-amargoso resistente 
ao glifosato as quais são: dessecação na fase inicial de desenvolvimento 
para evitar que as plantas controladas não produzam sementes, rotação de 
mecanismos de ação e grupos químicos, além de outras práticas agrícolas 
como limpeza das máquinas e colhedoras a pós-colheita, capina, rotação 
de culturas, roçada, plantas de cobertura, novos cultivos transgênicos, etc. 
Ainda em relação a dessecação, esta deve ser feita com boa antecedência 
ao plantio e quando necessário complementar a aplicação com outros pro-
dutos (Oliveira Júnior et al., 2006; Canedo et al., 2019). A dessecação ime-
diatamente anterior à semeadura envolve a aplicação de um ou mais herbi-
cidas (normalmente de ação sistêmica) para o manejo, que em função da 
composição florística da área e da densidade de infestação é feita a esco-
lha do produto ou produtos a serem utilizados na área (Oliveira Júnior et al., 
2006). Há uma necessidade contínua de busca de soluções para essa es-
pécie de difícil manejo (como ilustrado pelos experimentos a campo na Fi-
gura 3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3. Pesquisa a campo na investigação de melhores controles no manejo da resistência. 
Fonte: Albrecht & Albrecht. 
 
Para o controle de capim-amargoso resistente ao glifosato, uma alter-
nativa muito utilizada é o uso de alguns graminicidas, como cletodim, ha-
loxifope e quizalofop. Contudo, importante ressaltar que como a planta pos-
sui capacidade de rebrota, a aplicação única de herbicidas, mesmo em al-
tas doses, não é suficiente para um controle eficaz de capim-amargoso pe-
renizado, com necessidade de aplicações sequenciais (Mendes et al., 
2020). Observando que alternativamente ao uso de graminicidas sistêmicos 
inibidores da ACCase, podem ser utilizados outros mecanismos de ação, 
como inibidores da HPPD e inibidores da ALS, que podem ser alternativas 
para diminuir a possível pressão de seleção por inibidores da ACCase, e 
assim geração de problemas futuros. Vale ressaltar que as aplicações em 
estádios avançados desta planta, ou seja, perenizado e entouceirado, faz-
se com que se limite as opções químicas de manejo de controle. 
Em pesquisa com inibidores da ACCase, Cassol et al. (2019) observa-
ram eficácia equivalente para cletodim e haloxifope, em associação com 
glifosato, no controle de capim-amargoso perenizado em pós-emergência 
da soja, mas no controle das plantas na entressafra, cletodim + glifosato foi 
superior a haloxifope + glifosato. Zobiole et al. (2016) não observaram dife-
renças no controle, na comparação entre cletodim e haloxifope, em associ-
ações com glyphosate. 
Outros estudos destacam a eficácia de cletodim e haloxifope, em dife-
rentes associações, no controle de capim-amargoso (Barroso et al., 2014; 
Gilo et al., 2016). Assim, não é possível determinar qual deste é mais eficaz 
para o controle de capim-amargoso em todas as situações, sendo a esco-
lha deve ser embasada de uma série de fatores, entre eles o histórico de 
uso destes herbicidas na área. Como destacado por López-Ovejero et al. 
(2017) e Takano et al. (2018) ressalta-se a importância da rotação de me-
canismos de ação na prevenção de biótipos de capim-amargoso resistentes 
a herbicidas e seu monitoramento. 
Além dos herbicidas inibidores da ACCase, também pode-se destacar 
produtos de contato, como glufosinato, usados em plantas jovens e em se-
quenciais. Melo et al. (2012), Gemelli et al. (2013) verificaram a eficácia 
deste herbicida em pós-emergência de capim-amargoso, com possibilidade 
de uso na entressafra e dessecação pré-semeadura, ou ainda em pós-
emergência do milho e soja transgênicos tolerantes a este herbicida. Nesse 
sentido, cabe mencionar resultados promissores quanto as associações 
possíveis entre glufosinato e herbicidas inibidores da PROTOX, assim co-
mo associações entre inibidores da ACCase e inibidores da PROTOX, mis-
turas essas com efeito sinérgico potencial no controle de capim-amargoso. 
Essas associações sinérgicas, além de melhorar a performance em folhas 
estreitas, amplia espectro sobre folhas largas. Tal sinergismo potencial con-
trasta com possíveis antagonismos nas associações entre inibidores da 
ACCase e herbicidas auxínicos, ou mesmo alguns inibidores da ACCase e 
inibidores da ALS, portanto as misturas são ponto de estrita atenção para 
os recomendantes (Pereira et al., 2018; Gomes et al., 2020). 
Também o uso de herbicidas pré-emergentes, por exemplo s-
metolacloro, flumioxazina, imazetapir, sulfentrazona, clomazona, diclosu-
lam, entre outros, é muito importante no manejo do capim-amargoso 
(Drehmer et al., 2015), com controle eficaz em sistemas de manejo com 
culturas de cobertura (Marochi et al., 2018). Não pormenorizando outros 
típicos graminicidas inibidores do crescimento inicial, amplamente utilizados 
no passado, como pendimetalina e trifluralina e, destacando associações 
comerciais, como flumioxazina + imazetapir, sulfentrazona + diurom, entre 
outras possíveis. Observando que as aplicações na proximidade da semea-
dura da soja, são efetivas em conferir uma dianteira competitiva a cultura, 
Nome científicoSinonímia Nomes comuns 
Digitaria insularis (L.) 
Mez ex Ekman 
Agrostis villosa Steud., 
Andropogon fabricii Henrard, 
Andropogon insularis L., 
Digitaria insularis (L.) Fedde, 
Milium hirsutum P.Beauv., 
Milium villosum Sw., 
Monachne unilateralis Roem. & 
Schult., 
Nardus dactyloides Rol. ex Rottb., 
Panicum duchaissingii Steud., 
Panicum falsum Steud., 
Panicum gavanianum Steud. ex 
Döll, 
Panicum insulare (L.) G.Mey., 
Panicum insulare var. insulare, 
Panicum lanatum Rottb., 
Panicum leucophaeum Kunth, 
Panicum saccharoides A.Rich., 
Saccharum polystachyum Siebold 
ex Kunth, 
Syntherisma insulare (L.) Millsp. & 
Chase, 
Syntherisma insularis (L.) Millsp., 
Trichachne insularis (L.) Nees, 
Tricholaena insularis (L.) Griseb., 
Tricholaena saccharoides Griseb., 
Valota insularis (L.) Chase. 
Capim-amargoso, 
amargoso, 
capim-açu, 
capim-pororó, 
capim-flecha, 
milheto gigante, 
vassourinha 
País Ano 
Herbicida 
(mecanismo de ação - grupo) 
Cultivo 
Paraguai 2005 
Glifosato 
(inibidores da EPSPs - 
grupo G/9) 
Milho, soja, algodão 
e girassol 
Brasil 2008 
Glifosato 
(inibidores da EPSPs - 
grupo G/9) 
Milho e soja 
Argentina 2014 
Glifosato 
(inibidores da EPSPs - 
grupo G/9) 
Soja 
Brasil 2016 
Fenoxaprope e haloxifope 
(inibidores da ACCase - 
grupo A/1) 
Soja 
Brasil 2019 
Haloxifope e pinoxadem 
(inibidores da ACCase - 
grupo A/1) 
Soja, milho e 
algodão

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