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Biologia É possível ter alergia ao próprio sangue Descubra

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Biologia: É possível ter alergia ao próprio sangue? Descubra
Geralmente encontramos pessoas que apresentam alergias a agentes externos como certos tipos de
alimentos, medicamentos, animais, entre tantos outros. Mas o que poucos sabem é que também existe
uma parcela da população que apresenta reações a algo que carrega sempre junto: o sangue.
Pouco se fala sobre alergia ao próprio sangue porque a medicina se refere ao problema não como uma
reação alérgica e sim como uma doença autoimune. Uma delas é conhecida como “anemia imuno
hemolítica”.
O que é anemia imuno hemolítica
A doença é mais uma dos diversos outros problemas caracterizados pela resposta alérgica de alguém
às suas próprias células do sangue.
Você já ouviu falar em alergia ao próprio
sangue? (Foto: depositphotos)
Segundo o site How Stuff Works quando uma pessoa é alérgica ao próprio sangue, erroneamente, o
corpo o detecta como uma ameaça. Devido a isso, o organismo produz anticorpos para combater o que
ele enxerga como um problema. Mas na verdade acaba atacando as proteínas chamadas antígenos,
que ficam localizados na superfície dos glóbulos vermelhos.
Quando o corpo começa a querer eliminar essas proteínas, os glóbulos vermelhos (que na verdade são
saudáveis e não apresentam nenhum tipo de ameaça para à saúde) são vistos pelo organismo como um
perigoso inimigo para a saúde e são destruídos muito rapidamente.
Normalmente os glóbulos vermelhos levam aproximadamente 120 dias no organismo. Em sua fase
terminal, as hemácias são eliminadas do organismo passando, em grande parte, pelo fígado e pelo
baço. Mas quem possui a alergia ao sangue tem essas células destruídas muito mais rapidamente,
causando sérios danos emocionais e físicos, como cansaço extremo, tontura, taquicardia, dificuldade em
respirar, palidez, distensão do baço e instabilidade emocional.
O que é púrpura trombocitopênica imune
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Outro problema que leva a pessoa a apresentar alergia ao próprio sangue é conhecida comopúrpura
trombocitopênica imune, que acontece quando as defesas produzidas pelo organismo atacam as
plaquetas no sangue.
As plaquetas são células sanguíneas também conhecidas como trombócitos que são produzidas na
medula óssea. Elas atuam na formação de coágulos de sangue e conseguem impedir uma hemorragia
sempre que for necessário.
Normalmente uma pessoa possui mais de 150 mil plaquetas por microlitro no sangue. Mas uma pessoa
que possui a púrpura trombocitopênica imune contém cerca de 20 mil, pois a doença faz com que essas
plaquetas sejam destruídas constantemente.
Quem sofre do problema costuma apresentar pequenos pontos vermelhos pelo o corpo. Também é
normal entre os pacientes que sofrem de púrpura trombocitopênica imune, a urina com sangue, inchaço,
alteração de humor, fadiga e sangramentos nas mucosas.
Uma pessoa que está com a contagem das plaquetas de sangue mais baixa que o normal, está mais
sujeita a sofrer de hemorragias difíceis de controlar.
Tratamento para a alergia ao sangue
Não existe cura para quem sofre de púrpura trombocitopênica imune ou de anemia imuno hemolítica,
mas existem tratamentos. Alguns são feitos através de medicamentos que reduzem reações alérgicas e
reprimem o sistema imunológico, transfusões de sangue ou pela remoção do baço.

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