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1 Os estudos em administração bebem de vária fontes, recebem varia- dos influenciadores e exatamente por este motivo que podem atender a questões variadas. No presente capítulo trataremos de dois tópicos. Primeiro falaremos brevemente sobre a Teoria Crítica, e explanaremos sobre alguns estu- dos relativos a liderança. Posteriormente, será apresentado estudos sobre a liderança. Em relação aos estudos críticos, o objetivo é que você conheça seu fun- damento e utilidade, já quando tratamos dos estudos sobre liderança, objetiva-se fechar o tema que iniciamos quando falamos sobre os estu- dos de liderança iniciados pós teoria das relações humanas. Capítulo 7 Estudos contemporâneos 2 Teorias da administração Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D ist ân ci a da R ed e Se na c EA D, d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, so b as p en as d a Le i. © E di to ra S en ac S ão P au lo . 1 Teoria Crítica Os estudos em administração não são compostos apenas de teo- rias funcionalistas. Existem outros aspectos a serem pensados e estu- dados, e a teoria crítica cumpre esse papel. A teoria crítica representa uma alternativa para a interpretação da realidade social e organizacional. Esta teoria busca trazer uma outra percepção ao pensamento dominante. Ou seja, os estudos críticos bus- cam olhar por outro prisma os acontecimentos, buscar a criticidade no lugar da obviedade e simplificações, e buscar pontos de vistas, por ve- zes mais complexos, mas, ainda assim, existentes nas relações sociais e organizacionais. A teoria crítica surge, oficialmente, em 1937 fruto das reflexões e concepções derivadas dos ensaios de Horkheimer e Adorno. Horkheimer, Adorno, Marcuse, Benjamin e Habermas entre outros pensadores da Escola de Frankfurt, procuraram se aprofundar nas obras de importantes pensadores como Freud, Hegel, Kant, Lukács, Marx e Weber com o objetivo de compreender as questões sociais e de trabalho. O objetivo geral dessa teoria é possibilitar a reflexibilidade sobre as questões que estavam postas socialmente como corretas. Olhar o que está sendo dito como correto e avaliar de forma crítica e fundamentada se é possível mudanças ou caminhos adjacentes. IMPORTANTE De acordo com Bronner (1997) e Freitag (2004), a teoria crítica sempre expressou interesse pela abolição da injustiça social, além de um com- promisso com a integridade e a liberdade do indivíduo, atacando a es- trutura ideológica e institucional da opressão. Seu objetivo é promover 3Estudos contemporâneos M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. a reflexividade e uma nova base para a práxis, que uniria teoria e prática (PAULA, p.02, 2008). O Brasil apresenta representantes da Teoria Crítica, autores que auxiliaram na construção dessa perspectiva nacional e que trazem contribuições marcantes, podemos destacar Mauricio Tragtenberg e Guereiro Ramos. Guerreiro Ramos cunhou a expressão “homem parentético”, que significa a ideia de uma pessoa inserida de forma crítica em uma or- ganização. O indivíduo está inserido na organização, mas guarda sua identidade pessoal, não se transforma em um objeto organizacional e tão pouco perde sua capacidade crítica e analítica. 2 Estudos sobre liderança Ao longo dos anos e principalmente após os anos 1940 várias teo- rias sobre liderança passaram a ser desenvolvidas, grande parte delas, compreendendo que as perspectivas para a liderança devem ser refle- xivas, não são prescritivas. Ou seja, para que se aplique uma teoria de forma adequada é necessário conhecimento e criticidade para avaliar o melhor momento. 2.1 Estudos da Universidade de Ohio Os estudos da Universidade de Ohio são uma importante contri- buição para os estudos comportamentais sobre liderança, as pesqui- sas iniciaram com mais de mil dimensões de liderança e terminaram reduzidas a duas – tarefa e pessoas, se buscou compreender o nível de eficiência dos comportamentos de liderança orientados para cada uma delas. 4 Teorias da administração Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D ist ân ci a da R ed e Se na c EA D, d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, so b as p en as d a Le i. © E di to ra S en ac S ão P au lo . • Estrutura de Iniciação: o líder define tarefas para cada um dos membros, formas de trabalho, canais de comunicação etc. É uma liderança orientada para a tarefa. • Consideração: O líder se baseia na confiança mútua e no respeito aos sentimentos e ideias dos funcionários da organização. É uma liderança orientada para as pessoas. Os estudos identificaram que os líderes com alta estrutura de inicia- ção e alta consideração conseguiam melhores desempenhos organiza- cionais e satisfação dos funcionários. 2.2 Grade gerencial de Blake e Mouton As primeiras pesquisas sobre liderança entendiam que os estilos de liderança eram dissociados e excludentes, ou seja, cada líder só poderia ter um único estilo. Com o tempo algumas pesquisas passaram a acre- ditar em uma visão bidimensional de liderança, onde os estilos orienta- dos a tarefa e as pessoas poderiam coexistir na formação do estilo de liderança, ou seja, passa-se a entender que os lideres podem ter estilos de gestão variados e aciona-los conforme tiverem necessidade, estes estilos podem coexistir no gestor. A Grade gerencial de Blake e Mouton é uma das pesquisas que consegue sintetizar essa perspectiva e agru- par alguns dos estilos nesse formato. A grade gerencial de Blake Mouton foi desenvolvida por Robert Blake e Jane Mouton com o objetivo de sintetizar estilos de liderança que são compostos por orientação a tarefa e orientação a pessoas. A grade permite identificar 81 posições possíveis entre os nove níveis de ênfase nas pessoas e de ênfase na produção. No nosso estudo vamos focar nas 5 lideranças destacadas: 5Estudos contemporâneos M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. Figura 1 – Grade de Lideranças As seguir vamos analisar um pouco mais sobre as 5 lideranças des- tacadas, com o número do nível no eixo de ênfase nas pessoas e ênfase na produção, respectivamente: • Líder de pessoas (1,9) – Ênfase em pessoas alta e baixa ênfase de produção. Orientado para a necessidade das pessoas, pro- move um ambiente de trabalho confortável. Tem baixa orienta- ção para a tarefa. A preocupação desse líder é que sua equipe se desenvolva • Líder de Tarefa (9,1) – Ênfase em pessoas baixa e alta ênfase de produção Orientado para a produção, objetiva a eficiência das operações e tem baixa orientação para as pessoas. A preocupa- ção desse líder é com o cumprimento das metas. • Líder negligente (1,1) – Baixa orientação para pessoas e para ta- refa, normalmente abdica do seu papel de líder e exerce esforços mínimos para permanecer na organização. Comumente, a preo- cupação desse líder é com sua própria estabilidade Baixa 1,9 Líder pessoas 9,9 Líder equipe 1,1 Líder negligente 9,1 Líder produção 5,5 Líder meio-termo 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 7 8 9 Ba ix a Al ta AltaÊnfase na produção Ên fa se n as p es so as 6 Teorias da administração Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D ist ân cia da R ed e Se na c EA D, d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, so b as p en as d a Le i. © E di to ra S en ac S ão P au lo . • Líder meio – termo (5,5) – Ênfase em pessoas é média e a ên- fase de produção também. Orientado de forma moderada para pessoas e para produção, busca um equilíbrio entre a satisfa- ção dos colaboradores e a satisfação dos âmbitos produtivos. Comumente esse líder não tem foco na evolução da equipe e no cumprimento de metas. Ele fica no meio. • Líder de equipe (9,9) – Ênfase em pessoas alta, e alta ênfase de produção. Orientado simultaneamente para as pessoas e para a produção, consegue convergir os interesses organizacionais com os interesses da equipe. O foco desse líder é a evolução de sua equipe e o cumprimento das metas organizacionais. Segundo Robert Blake e Jane Mouton, autores dessa teoria, o líder 9,9 (líder de equipe) é o estilo de liderança que proporciona melhor de- sempenho organizacional, no entanto, não é possível afirmar que em todas as situações esse estilo seja o mais adequado. A perspectiva comportamental auxiliou no desenvolvimento das pes- quisas sobre liderança. A grade gerencial de Blake e Mouton é utilizada com frequência em treinamentos e atividades para líderes por possibilitar uma observação variada de estilos de liderança aplicáveis e eficazes. A falta de comprovação científica sobre a supremacia de um estilo em relação a outro em situações variadas deu força para o surgimento de uma outra linha de pesquisa sobre os estudos de liderança. A pers- pectiva situacional ou contingencial. 2.3 Liderança Situacional ou Contingencial 2.3.1 Teoria de Contingência de Fiedler Fred Fiedler desenvolveu uma das primeiras teorias situacional ou de contingência sobre liderança. Segundo Fiedler o desempenho do grupo 7Estudos contemporâneos M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. depende da combinação do estilo de liderança e da situação organiza- cional. Na concepção do autor o estilo de liderança é algo não flexível, cada líder tem seu próprio estilo considerando seus valores, condições e habilidades, modificar o estilo de liderança pode ser arriscado. Segundo a teoria de contingência de liderança, o desempenho efi- caz do grupo depende da combinação do estilo do líder com a si- tuação organizacional mais favorável para seu sucesso. De acordo com o autor, o estilo de liderança de uma pessoa não é flexível, já que tentar mudar o estilo do administrador para se adaptar a uma nova situação é ineficiente e inútil. Assim, existem apenas duas maneiras de melhorar a eficácia do líder: mudar o líder para que ele se encaixe na situação ou modificar a situação para que se torne adequada ao líder (SOBRAL; PECI, 2013, p, 337) É necessário que se compreenda o estilo do líder e que se compre- enda as situações e as circunstâncias que a norteiam para identificar possibilidades que as situações fiquem mais adequadas para o estilo de liderança do líder. O modelo de Fiedler busca estabelecer uma relação entre dois esti- los de liderança – orientado para a tarefa e orientado para os relaciona- mentos – e três fatores contingenciais – relações líder-subordinados, estrutura da tarefa e poder da posição. A interrelação dos três fatores contingências estabeleceu oito situações de liderança, conforme pode- mos observar na imagem a seguir. Figura 2 – Teoria da contingência de Fred Fiedler Baixo Favorável Intermediária Desfavorável Líder voltado para o relacionamento Líder voltado para a tarefa; Alto De se m pr en ho 8 Teorias da administração Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D ist ân ci a da R ed e Se na c EA D, d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, so b as p en as d a Le i. © E di to ra S en ac S ão P au lo . DIMENSÃO I II III IV V VI VII VIII Relação Líder-subordinados Boa Boa Boa Boa Ruim Ruim Ruim Ruim Estrutura da Tarefa Estruturada Desestruturada Estruturada Desestruturada Poder da posição Forte Fraca Forte Fraca Forte Fraca Forte Fraca Fonte: Adaptado de Sobral e Peci (2013, p, 338). As dimensões I e II, são consideradas favoráveis, onde a relação do líder e subordinados é boa, e a tarefa é estruturada. O poder de posição pode ser forte, em um cenário ideal, ou fraco. Essa situação permite um melhor desempenho do líder voltado para a tarefa. Já as dimensões III, IV, V e VI, são consideradas intermediárias, e são as que mais podem variar: a relação do líder e subordinados pode ser boa ou ruim, e a tarefa pode ser estruturada ou desestruturada, e o poder de posição pode ser fraco ou forte. Em todas essas situações, o líder voltado para relacionamento terá um melhor desempenho. Por fim, as situações VII e VIII, são consideradas desfavoráveis, pois a relação do líder e subordinados é ruim, e a tarefa é desestruturada. O poder de posição pode ser forte ou até fraco, sendo este o pior dos ce- nários. Esta situação permite um melhor desempenho do líder voltado para a tarefa. Assim, segundo o modelo líderes orientados para a tarefa são efi- cientes em situações mais favoráveis ou desfavoráveis. Ou seja, nos extremos, já os lideres voltados as pessoas são mais eficientes em si- tuações intermediárias. 2.3.2 Teoria situacional de Hersey e Blanchard O modelo desenvolvido por Paul Hersey e Kenneth Blanchard tem ênfase nas características dos seguidores, segundo os autores são 9Estudos contemporâneos M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. os seguidores que aceitam o rejeitam os líderes, portanto, suas ca- racterísticas são fundamentais para determinar o estilo de liderança mais adequado. O nível de prontidão do subordinado, avaliado em termos do grau de capacidade e interesse em desempenhar uma tarefa espe- cífica, é a principal variável situacional que todo líder enfrenta. Por exemplo, as pessoas com baixa prontidão para a tarefa não possuem habilidades ou disposição para desempenhar suas fun- ções, ao passo que pessoas com alta prontidão têm capacidade, confiança, maturidade e disposição para o trabalho (SOBRAL; PECI, 2013, p, 339). Os autores apontaram quatro comportamentos de liderança: dire- tivo, persuasivo, participativo e delegador, a determinação do compor- tamento de liderança tem relação com a prontidão dos subordinados. Por exemplo, subordinados menos autônomos e proativos devem ter lideres com orientação para tarefa, já subordinados autônomos, criati- vos e proativos devem ter lideres com orientação maior para pessoas. Figura 3 — Teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard Fonte: Adaptado de Sobral e Peci (2013, p, 339). Participação Alto AltoBaixo E3 Persuasão Co m po rta m en to o rie nt ad o pa ra o re la ci on am en to Comportamento orientado para o relacionamento Subordinado capaz e disposto Alto P4 Subordinado capaz e indisposto P3 Subordinado incapaz e disposto Moderado P2 Subordinado incapaz e indisposto Baixo P1 Nível de Prontidão dos subordinados E2 Delegação E4 Direção E1 10 Teorias da administração Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D ist ân ci a da R ed e Se na c EA D, d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e oc om pa rti lh am en to d ig ita l, so b as p en as d a Le i. © E di to ra S en ac S ão P au lo . Os autores defendem a utilização de um ciclo de vida para a apli- cação dos estilos, considerando a maturidade dos subordinados para mudar, gradativamente de um estilo para outro. A teoria de Hersey e Blanchard traz ainda, contribuições consisten- tes e pertinentes, no entanto, tem comprovações falhas por outras pes- quisas, por esta razão deve ser aplicada com parcimônia e atenção. 2.3.3 Teoria Caminho-Meta de Evans e House O modelo caminho-meta desenvolvido por Martin Evans e Robert House tem como base a teoria da expectativa, os autores defendem que o papel do líder e auxiliar seus subordinados a compreender o que tem que ser feito para obter as recompensas desejadas. Entendem que o líder pode utilizar diferentes estilos de liderança para atingir esse in- tento. São eles: • Liderança Diretiva: Enfatiza a tarefa, o desempenho do funcio- nário, as formas condução dos trabalhos e as metas a serem alcançadas. • Liderança Compreensivo: Enfatiza a melhoria dos relacionamen- tos interpessoais, é acessível e amigável e busca dar apoio para os funcionários. • Liderança participativa: Partilha a tomada de decisão com os su- bordinados, delega e descentraliza a decisão. • Liderança realizadora: Encoraja os funcionários com objetivos ambiciosos e promove a ampliação da confiança para que assim os subordinados consigam alcançar as metas. Segundo a teoria os fatores ambientais e conjunto com as caracte- rísticas dos seguidores impactam no estilo de liderança a ser utilizado para que se a atinja a meta. 11Estudos contemporâneos M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. O modelo caminho-meta sugere que os líderes deveriam selecio- nar o estilo que melhor se adapta às características da situação, dos subordinados e da demanda por seus trabalhos. Em geral, os líderes deveriam adotar estilos que melhorassem as percep- ções dos empregados sobre suas próprias habilidades de desem- penho e, assim, ganhar as recompensas que merecem (SILVA, 2013, p.252) A teoria caminho-meta apresenta variáveis importantes para a cons- trução dos estilos de liderança. Apresenta a importância dos fatores si- tuacionais e das características da equipe para os estilos de liderança a serem adotados, considera aspectos comportamentais e situacionais. IMPORTANTE É importante ainda realçar que a liderança deve se adaptar à cultura, às novas demandas do ambiente de trabalho, com a criação de redes organizacionais e a busca de flexibilidade, e às novas relações de tra- balho, caracterizadas pelo afrouxamento das leis trabalhistas. Entre- tanto, a liderança foi e continuará a tratar de uma relação de poder cuja forma pode mudar conforme o contexto e as novas situações, mas cuja essência permanece a mesma, uma relação de desigualdade de forças, interesses e motivações (SOBRAL; PECI, 2008, p.221). Considerações finais Este capítulo procurou apresentar os fundamentos da teoria crítica e dos principais estudos sobre liderança. A criticidade das análises, a compreensão constante de que é neces- sário fundamentação teórica para construir argumentos sólidos e críti- cos são as maiores contribuições dessa breve introdução sobre o tema. Os estudos sobre liderança devem servir como alicerces para a cons- trução da proposta de ação de cada gestor. Se conhecer é o caminho 12 Teorias da administração Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D ist ân ci a da R ed e Se na c EA D, d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, so b as p en as d a Le i. © E di to ra S en ac S ão P au lo . inicial para construir suas características de liderança, conhecer as teo- rias auxiliam na aplicação e desenvolvimento de estratégias de lideran- ça eficiente e eficazes. Referências PAULA, Ana Paula Paes de. Teoria Crítica nas organizações. São Paulo: Thomson Learning, 2008. SILVA, Reinaldo O. Teorias da administração. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto bra- sileiro. São Paulo: Pearson Hall, 2008. _GoBack
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