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CONTEXTUALIZADA-TÓPICOS INTEGRADORES I (CIÊNCIAS AERONÁUTICAS) De fato, já é sabido que há tempos o ambiente de uma organização impacta diretamente no desempenho dos profissionais envolvidos, e se sabe que na aviação não é diferente, pois a cultura organizacional tem um impacto diretamente ligado a segurança de voo em aéreas, seja execu va regular. Com o foco no objeto sugerido, na aviação execu va por mais que se busque por uma organização e ambientes sa sfatórios, sempre há pressões internas originadas pelos clientes sobre a tripulação, fato que eleva o nível de stress e fadiga. Diferente da aviação regular, a execu va tem suas caracterís cas próprias, o tripulante tem que lidar com vários aspectos organizacionais e imprevistos durante a programação de um voo, tais como atrasos de clientes, mudanças de des no de úl ma e até mesmo já durante o voo e na maioria das vezes não há tempo hábil para um novo estudo e planejamento de rotas como deveria ser. Quando isso acontece todo o planejado deve ser abandonado e rapidamente mesmo em voo os pilotos precisa se adaptar ao novo cenário, com cálculos de combus vel, capacidade de operação em novas pistas e alterna vas para a nova situação de voo, tais mudanças são comuns na aviação execu va, fato que aumenta o risco da operação devido a vários fatores já conhecidos que por si só demonstra exatamente o ocorrido com o nosso objeto em questão, o acidente da Avjet envolvendo um Gulfstream III em Aspen, Colorado, no dia 29 de março de 2001. O voo havia sido fretado para as 16:30h (local) e os clientes se atrasaram, e no aeroporto de des no há restrições para operações noturnas, e o Comandante ao ques onar que possivelmente teriam que alternar devido as restrições noturnas, isso irritou o contratante do voo que mandou seu assessor ligar diretamente para a administração da Avjet, instruindo para que o piloto “guardasse para si este po de comentário”. Mandou dizer à Avjet que o avião não iria para nenhum campo alterna vo, que ele já havia pousado em Aspen a noite e que iria pousar novamente. Resumindo; a cadeia de eventos que culminou em acidente começou antes mesmo da decolagem, pressão do cliente/empresa, o comportamento dos dois foi um fator contribuinte, além; voo noturno para região montanhosa com restrições noturna e condições meteorológicas adversas, tripulação não padronizada para o po de operação, não realizou briefing da descida IFR, voou IMC abaixo da MDA (violação) e o copiloto deixou de fazer os callouts previstos, não atendeu os alarmes de GPWS indicando repe damente a proximidade com o terreno (violação). A recomendação da Avjet pode ter impactado sim no desempenho dos pilotos, mas a decisão final com prerroga vas legais é do Comandante, ele não precisaria ter cancelado o voo, mas deveria ter cumpridos todos os procedimentos de segurança na aproximação IFR e se não avistasse a pista deveria seguir para a alterna va. A cultura organizacional contribuiu para o acidente devido a pressão exercida sobre os tripulantes e a falta de planejamento de um voo com caracterís cas peculiares. Referências: h ps://sereduc.blackboard.com/ultra/courses/ h ps://culturadesegurancadevoo.blogspot.com/2018/04/ h ps://avia on-safety.net/database/record.php?id=20010329-0
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