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Resumo (atividade parcial) Disciplina: MECFP050 - TÓPICOS ESPECIAIS ENSINO DE MATEMÁTICA EM SEUS ASPECTOS HISTÓRICOS (Teórica - T ) Professor: Claudinei de Camargo Sant’Ana Discente:Gleicimire Motinho Rocha Data da entrega: 12/04/2023 Informações bibliográficas: VALENTE, W. R. História da Educação Matemática: interrogações metodológicas. REVEMAT Revista Eletrônica de Educação Matemática. V.2.2, p. 28-49, UFSC: 2007. https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/12990 Resumo Boa parte da pesquisa brasileira no âmbito da educação matemática tem influência de teóricos franceses. Em França, as pesquisas em educação matemática, em grande medida, setraduzem por investigações de caráter didático. Aliás, a própria constituição dessa área de pesquisa se deu no interior da Didática. Esta pesquisa tem por objetivo, buscar compreender a construção de problemáticas da história da matemática. Pois, entende-se que as contribuição desse resumo, terá extrema importância para o estudo da história na matemática. De acordo com o professor Prost, foi o historiador Marc Bloch, em sua Apologie pour l’histoire, que teve sua primeira edição em 1949, quem primeiro se preocupou em explicar o ofício do historiador. Em sua segunda aula, Prost mostra que esse ofício passou a ser reconhecido epraticado como profissão a partir dos anos 1880, na França. Claro fica, também, nessa aula, que antes disso havia a prática da história por amadores. Mas, é somente no final do século XIX, que acabou sendo constituída uma comunidade organizada, com suas regras, seus procedimentos reconhecidos por seus praticantes e suas carreiras. A criação da profissão de historiador se vê profundamente alterada em suas bases paradigmáticas a partir do ano de 1929. A pesquisa é um estudo de revisão bibliografica de natureza explicativa, pois a mesma é importante para a entender a história da matemática e suas problematicas. Como, então, tratar a questão da metodologia da pesquisa, em história da educação matemática, sem que para isso seja realizado um processo de sua separação do corpo teórico? Isso resultaria num modo artificial de ensinar o ofício de historiador, de historiador da educação matemática. Como ser claro quanto à metodologia dos estudos históricos sobre educação matemática sem violentar a teoria? Como dar resposta ao como fazer, sem isso seja descolado do porque fazer e do o que fazer? Procurarei mostrar que as respostas mais didaticamente aceitáveis e epistemologicamente precisas a essas inquietações, a que denominei Interrogações Metodológicas, fui encontrá-las, em boa https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/12990 medida, num curso de História. Os resultados da pesquisa não apresenta números ou graficos, é apenas de natureza bibliografica e explicativa. Noutras palavras, a sujeição às questões didáticas tem balizado um tipo de produção acadêmica que pensa a história como ingrediente importante do processo de ensino- aprendizagem da matemática. Desse modo, a história é vista como algo pronto para serutilizada didaticamente, não problemática, onde os objetos de pesquisa a serem construídos estão no campo didático. Do ponto vista da influência didática na própria produção histórica, a transposiçãodidática parece ser uma das mais consideradas, e o trabalho de Yves Chevallard é suareferência principal. A obra basilar de Chevallard é o livro La transposition didactique- dusavoir savant au savoir enseigné.Nela, o autor caracteriza sistemas de saberes como savoirsavant(saber científico) e savoir enseigné (saber ensinado). Tais trabalhos, verdadeiramente, não se inscrevem no âmbito daprodução histórica sobre o ensino de matemática. Diante disso, é importante ressaltar que tanto a história como a matemática em sim, são importantes para a sociedade, pois, a historia nada mais é, que o legado e as aprendizagem que nossos acestrais deixou. Palavras-chave; Matemática. História. Didática Resumo (atividade parcial) Disciplina: MECFP050 - TÓPICOS ESPECIAIS ENSINO DE MATEMÁTICA EM SEUS ASPECTOS HISTÓRICOS (Teórica - T ) Professor: Claudinei de Camargo Sant’Ana Discente:Gleicimire Motinho Rocha Data da entrega: 12/04/2023 Informações bibliográficas; PINTO, N. B.; MARTINS, P. L. O. Práticas de formação de pesquisadores da Educação. Rev. Diálogo Educ., Curitiba. V. 9, N. 26, p. 103-118, jan./abr., 2009. http://educa.fcc.org.br/pdf/de/v09n26/v09n26a08.pdf Resumo As pesquisas em educação datam, no Brasil, de um passado recente. Incorporadas de forma instrumental às práticas institucionais a partir da criação do INEP, em 1938, tinham por objetivo subsidiar as ações da política educacional, em termos de levantamentos estatísticos da realidade escolar. Em 1937, Lourenço Filho ao prefaciar a obra : “O que dizem os números sobre o ensino primário”, exaltava o poder da estatística para a educação, dizendo: Um dos fatores que tem contribuído para o empobrecimento das práticas investigativas é a proliferação de manuais de pesquisa que apresentam um receituário de técnicas sem uma discussão dos fundamentos epistemológicos e filosóficos a que estão filiadas. A arte de pesquisar fica reduzida ao domínio dos modos de coletar, organizar e tratar os dados coletados. Mais que o conhecimento e domínio da utilização das técnicas, o pesquisador necessita de uma rigorosa reflexão acerca de seus enraizamentos teóricos. A presente pesquisa tem por objetivo, enfatizar a Práticas da formação dos pesquisadores da Educação e suas problemáticas. Quais são as dificuldades encontradas ao longo do processo?. De que forma acontece a formação continuada?. Como o pesquisador busca os novos cohecimentos?. Dentre os problemas abordados, as pesquisas analisadas apontavam a cultura escolar, as políticas educacionais de períodos históricos específicos, as práticas escolares de diferentes níveis de ensino, os desafios trazidos pelos avanços tecnológicos, problemáticas que suscitavam respostas concretas tendo em vista a busca da tão almejada qualidade da educação brasileira. Somente a partir da implantação da pós- graduação stricto sensu, é que começou, no Brasil, a preocupação com a formação do pesquisador. Entretanto, em 1987, Gatti observava que a falta de estrutura de muitos cursos de Mestrado não favorecia o exercício da pesquisa, “nem a qualificação do docente nem a formação do pesquisador” (GATTI, 1987, p. 31-32). Referindo-se à fragilidade de grande parte da produção discente da pós-graduação em educação desse período, Warde (1990, p. 73) afirma que “parece que acabamos de optar pela velha senda: adjetivar para não enfrentar o substantivo. Perdemos a paciência do conceito.” Mais adiante a autora afirma ter constatado nessa análise, a presença de “um duplo movimento: o estreitamento dos temas e a lassidão do método.” A metodologia http://educa.fcc.org.br/pdf/de/v09n26/v09n26a08.pdf utilizada e bibliográfica de natureza explicativa, importante para construção de novos saberes. Um ponto de partida na formação do pesquisador da educação é a compreensão da educação como uma prática histórico-social, uma prática intencionalizada que não pode ser investigada de forma superficial. Por ser uma ação de intervenção social voltada à construção dos sujeitos, ao ser investigada coloca o pesquisador diante de um contexto problematizador. Severino (2001), ao relatar suas experiências, como orientador de dissertações e teses em educação, lamenta os casos de excessiva dependência do orientando ante o orientador. É importante, ressaltar que, a pesquisanão apresenta dados ou números, apenas relata conhecimento para seus leitores e pesquisadores. Segundo Gamboa (2007, p. 46), quando investigamos, ao utilizar uma determinada forma de relacionar o sujeito ao objeto e de anunciar uma visão de mundo, acabamos por elaborar, de forma implícita, uma teoria do conhecimento e uma filosofia. Concluídos os seminários de uma determinada modalidade de pesquisa os doutorando realizaram uma leitura epistemológica da tese ou dissertação indicada pelo convidado, a partir do “esquema paradigmático” elaborado por Gamboa (2007, p. 68).3 Trata-se de um instrumento que auxilia a análise de uma produção científica, ao considerar que os elementos implícitos numa investigação estão articulados e podem ser organizados em diferentes níveis de pressupostos. Partindo da pergunta que orienta a investigação, o esquema permite explicar os diferentes níveis de complexidade considerados pelo pesquisador na construção da resposta, ou sejam: o nível técnico, metodológico, teórico, epistemológico, gnosiológico e ontológico. Os relatórios apresentados pelos doutorandos atestaram a relevância de um trabalho coletivo de produção de conhecimentos acerca da prática científica do pesquisador da educação. Pela oportunidade de dialogarem com o método de pesquisa e realizar um exercício de percepção e reflexão crítica dos principais marcos conceituais, os doutorandos concluíram a disciplina reconhecendo o caráter dialético da educação que pela sua complexidade não pode ser descaracterizada em sua dinamicidade. Diante disso, é necessário que o poder público crie projetos de incetivo a pesquisa e a formação de professores, de modo que a formação seja continuada. Palavras-chave; Pesquisadores. Problemática. Metodológias. Discente:Gleicimire Motinho Rocha Resumo Boa parte da pesquisa brasileira no âmbito da educação matemática tem influência de teóricos franceses. Em França, as pesquisas em educação matemática, em grande medida, setraduzem por investigações de caráter didático. Aliás, a própria const... Palavras-chave; Matemática. História. Didática Discente:Gleicimire Motinho Rocha As pesquisas em educação datam, no Brasil, de um passado recente. Incorporadas de forma instrumental às práticas institucionais a partir da criação do INEP, em 1938, tinham por objetivo subsidiar as ações da política educacional, em termos de levantam... Palavras-chave; Pesquisadores. Problemática. Metodológias.