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Saiba a diferença entre os dois tipos de digestão

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Saiba a diferença entre os dois tipos de digestão
Quando nos alimentamos, a comida passa por muitos órgãos antes de ser efetivamente digerida e
transformada em nutrientes para o nosso corpo.
Isso ocorre porque nós, seres humanos, possuímos o sistema digestório completo. Entretanto, existem
animais que não possuem todas as estruturas desse complexo, são seres que possuem sistema
digestório incompleto.
Em meio a isso, ainda há os que não possuem nenhum órgão responsável pela digestão e por isso a
realiza na quebra do mantimento através das células.
Foto: depositphotos
Essas diferenças no processo digestivo, faz com que a biologia divida os tipos de digestão em dois:
intracelular e extracelular.
Explicar como cada um funciona e citar seres vivos que os realizam será a nossa tarefa de hoje.
Digestão Intracelular: o que é, como ocorre e em quais animais
ela é realizada?
No caso da digestão intracelular, o alimento é absolvido por alguma cavidade de determinado animal e
dentro do corpo ocorre alguns processos que recebem o nome de fagocitose e pinocitose.
Quando as células englobam o alimento sólido, existem enzimas presentes nessas partículas que
quebram a comida e a digerem, a isso chamamos de fagocitose.
Agora, quando as células ingerem líquidos ou elementos de tamanhos menores, dizemos que ocorreu a
pinocitose.
Ambos os processos digestivos intracelulares acontecem, exclusivamente, em organismos dos filos dos
protozoários e poríferos, como exemplos podemos citar as amebas e as esponjas do mar,
respectivamente.
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Essa última, fixada no mar consegue adquirir alimentos através da água que percorre e entra em seus
poros carregando partículas que ao serem englobadas pelas células se tornaram nutrientes.
Sendo assim, é possível afirmar que nesses seres a digestão não ocorre dentro de uma cavidade
digestiva, mas sim diretamente nas células.
Digestão Extracelular: o que é, como ocorre e em quais animais
ela é realizada?
Tanto os animais que possuem o sistema digestório completo, quanto os que possuem o incompleto
realizam a digestão extracelular. Isso ocorre devido, a passagem que o alimento faz até ser digerido.
Diferentemente do que ocorre na digestão intracelular, na extracelular tudo o que é ingerido pelos seres
é fragmentado dentro de órgãos, portanto as células não desempenham esse papel diretamente.
Esse processo digestivo surgiu a medida que os seres vivos foram evoluindo e ficando mais complexos.
Os primeiros animais a apresentarem esse novo sistema foram os celenterados (do grego koilos = oco +
enteron = intestino).
Entretanto, esses seres não possuem o sistema digestivo completo, pois lhe faltam ânus. Deste modo,
com apenas uma abertura, a boca, eles recebem e eliminam os resíduos.
São exemplos de celenterados as hidras da água doce, as medusas e os corais marinhos.
Um exemplo de ser vivo que apresenta o sistema digestivo completo, somos nós seres humanos.
Possuímos boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Todos esses órgãos possuem uma função específica, garantindo assim um bom funcionamento do
sistema digestório.
Sistema digestório humano
Começando pela boca, onde há os dentes e a língua, a comida já começa a ser digerida. Nessa primeira
região, ela é triturada e é formado um bolo alimentar, que é levado pela língua para a faringe.
A faringe serve de canal para o bolo alimentar chegar ao esôfago. Nessa parte, começa o peristaltismo,
que são os movimentos ondulatórios produzidos com a intenção de levar os alimentos até o estômago.
O bolo alimentar quando chega no estômago recebe ação de vários agentes presentes nesse órgão.
Inicialmente, é misturado com o suco gástrico, esse elemento é composto por ácido clorídrico e enzimas,
tais como a pepsina e renina.
Todos esse itens trabalham com um só objetivo, realizar a quimificação do bolo alimentar, que consiste
em amolecer os alimentos, que nessa esfera recebe o nome de quimo.
Acabado o processo no estômago, o quimo é enviado, novamente pelos movimentos peristálticos, para
o duodeno, local onde o fígado e o pâncreas lançam suas substâncias.
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O primeiro órgão lança a bile, responsável por emulsionar gorduras. Já o segundo produz o suco
pancreático, capaz de neutralizar a acidez do quimo. Além disso, glândulas localizadas na mucosa
intestinal fornecem uma secreção que possui enzimas digestivas.
Com todos esse processos, o quimo se transforma em quilo, ou em outras palavras, o bolo alimentar
virou água e sais minerais.
Após transformados, passam pelo processo de absorção e distribuição pelo intestino delgado, restando
apenas uma parte da água e dos resíduos que já são consideradas fezes e por isso enviadas para o
intestino grosso e eliminadas pelo ânus.
Digestão extracelular e intracelular
Os cnidários e na maioria dos platelmintos ocorre um caso particular, isto é os dois processos. Isso
ocorre pois o alimento ingerido por esses seres é feito, inicialmente na luz do tubo, sendo assim
extracelular.
Porém, em seguida, há o englobamento de micromoléculas para o término da digestão, ocasionando a
digestão intracelular. Como exemplo podemos citar a planária.

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