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Educação Ambiental em Unidade de Conservação - ICMBio

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Educação Ambiental em Unidade de Conservação
Mossoró - RN
Novembro/2014
Suiane Benevides Marinho Brasil
Analista Ambiental / PN Furna Feia
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio
Você sabe?
O que é Unidade de Conservação – UC?
Por que elas são criadas?
Quais são os tipos/categorias de UC?
Art. 225 da Constituição Federal
“Todos têmdireitoaoMeio Ambienteecologicamenteequilibrado, bem de uso 
comum dopovoe essencial à sadia qualidade devida, impondo-se 
aoPoder Públicoe àcoletividadeodeverde defendê-lo epreservá-loas 
presentes e futuras gerações.”
Portanto a Constituição Federal:
Atribui a responsabilidade de preservação e 
defesa do Meio Ambiente ao:
• “Direito de todos”;
• “Bem de uso comum do povo”;
• “Bem público”
• Poder Público
• Coletividade
(sociedade)
Integração das diversas categorias
Lei 9.985/00 – Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC) que 
estabelece:
- grupos e categorias de Unidade de Conservação, integrando as UC criadas pelas três 
esferas do Poder.
- objetivos das categorias
- procedimentos para criação, implementação entre outros.
Unidade de Conservação
“Espaço territorial e seus recursos ambientais incluindo as águas jurisdicionais, com 
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com 
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, 
ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.
SNUC
Define 2 Grupos:
Proteção Integral
uso indireto
preservação
Uso Sustentável
 uso sustentável
X
 uso direto
 preservação
SNUC
Proteção Integral: 5 categorias
• Reserva Biológica
• Estação Ecológica
• Parque Nacional
• Refúgio de Vida Silvestre
• Monumento Natural
SNUC
Uso Sustentável: 7 categorias
• Floresta Nacional
• Reserva Extrativista
• Área de Proteção Ambiental
• Área de Relevante Interesse Ecológico
• Reserva de Desenvolvimento Sustentável
• Reserva de fauna
• Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN
Parque Nacional
SNUC
Ex: PARNA da Furna Feia/RN, PARNA de Jericoacoara/CE
Objetivos (art 11):
Preservação da Natureza
Realização de pesquisas científicas e turismo*
 A visitação pública é sujeita às normas do Plano de Manejo;
 Posse e domínio públicos
Estação Ecológica
SNUC
Ex: ESEC Castanhão/CE, ESEC Seridó/RN
Objetivos (art 9):
Preservação da Natureza
Realização de pesquisas científicas
 É proibida a visitação pública, exceto em quando com objetivo educacional e é sujeita às normas do Plano de 
Manejo;
 Posse e domínio públicos
Área de Proteção Ambiental
Ex: APA Jenipabu/RN e APA Recifes de Corais (Estaduais)
Objetivos (art . 15):
Preservação da Natureza – diversidade biológica
Organizar o processo de ocupação
 Constituído de área pública e privadas;
Assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais
 Visitação pública e pesquisa científica;
SNUC
Floresta Nacional
SNUC
Ex: FLONA de Assu/RN
Objetivos (art 17):
Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais
(espécies nativas e exóticas)
Realização de pesquisas científicas
 É permitida a visitação pública, exceto em quando com objetivo educacional e é sujeita às normas do Plano de 
Manejo;
 Posse e domínio públicos
Participação da sociedade
“Controle Social”
A responsabilidade e a participação social que reveste o dever de proteção do 
meio amb.:
Faz com que o SNUC cobre do Estado e da sociedade que elesconstruam espaços de colaboração, 
participação, e discussão dos seus conflitos:
• Na demanda de formulação e implementação de políticas públicas que balizem o 
aproveitamento de tais recursos.
• No processo de tomada de decisão quanto ao uso dos recursos ambientais;
Plano de Manejo
Instrumento de gestão:
“documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma 
unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem 
presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação 
das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade”
.
Programas de manejo
- Proteção;
- Educação Ambiental;
- Uso Público
- Pesquisa Científica
- Manejos sustentável dos recursos naturais
- Conservação
.
Educação Ambiental nas UC
Diretrizes para Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de Conservção – ENCEA 
(MMA)
“Os impactos sobre os recursos naturais no Brasil, com maior intensidade sobre a biodiversidade, estão presentes em todos os biomas, 
em decorrência, principalmente, do desenvolvimento desordenado de atividades produtivas. Ecossistemas saudáveis e clima 
estável são essenciais ao bem-estar e ao desenvolvimento humano, mas ambos encontram-se severamente ameaçados. A 
degradação do solo, a poluição atmosférica, a contaminação dos recursos hídricos, os processos de desertificação e as mudanças 
climáticas são alguns dos impactos negativos de grande repercussão sobre o ambiente e a vida em todas as suas manifestações. 
Para enfrentar esse quadro é essencial o envolvimento de toda a sociedade, comunicando, educando e interagindo sobre 
estratégias para a mitigação e o equacionamento desses dilemas, com vistas à consolidar a participação e a sustentabilidade 
socioambiental”.
Izabella Mônica Vieira Teixeira
Ministra do Meio Ambiente
.
ENCEA
O documento inicialmente traz uma contextualização do SNUC e posteriormente o histórico de sua construção; os documentos de 
referência; seus objetivos e princípios; e seus públicos. Em seguida, são desenvolvidas as cinco grandes diretrizes e ações 
estratégicas a serem implementadas:
• Diretriz 1: Fortalecimento da ação governamental na formulação e execução de ações de comunicação e educação ambiental no âmbito 
do SNUC;
• Diretriz 2: Consolidação das formas de participação social nos processos de criação, implementação e gestão de Unidades de 
Conservação;
• Diretriz 3: Estímulo à inserção das Unidades de Conservação como temática no ensino formal;
• Diretriz 4: Inserção das Unidades de Conservação como temática nos processos educativos não-formais;
• Diretriz 5: Qualificação e ampliação da abordagem da mídia com relação às Unidades de Conservação e estímulo à práticas de 
comunicação participativa com foco educativo na gestão ambiental.
.
ENCEA
Eixos:
A Encea visa implementar a comunicação e a Educação Ambiental nos seguintes eixos:
• Criação de UC: 1) nos estudos técnicos preliminares e 2) na realização de consulta pública.
• Implantação de UC: 1) na elaboração de um Plano de Manejo e 2) na criação e implementação de Conselho Gestor (consultivo 
ou deliberativo).
• Gestão de UC: 1) na consolidação territorial, 2) na proteção, 3) no manejo da biodiversidade e dos recursos naturais, 4) no uso 
público, 5) na pesquisa e monitoramento, 6) nas autorizações e processos de licenciamento, 7) na gestão de conflitos 
socioambientais, 8) na gestão participativa, 9) na integração com as comunidades e 10) na articulação interinstitucional.
.
ENCEA - PRINCÍPIOS
•Participação: fomentar a integração social, fortalecendo as estruturas comunitárias; oportunizar a aprendizagem coletiva; e promover a explicitação de 
conflitos e diferentes interesses das populações e instituições que ocupam e atuam no mesmo território.
•Diálogo e interatividade: as ações de comunicação e EA visam a integração com diferentes experiências e modelos, devendo pautar-se pela 
agregação de pessoas, de instituições, de metodologias e valores que apontem para benefícios multilaterais e incentivem a cooperação mútua. 
Visa assegurar o respeito à diversidade de interesses e de vozes, identificando-os e buscando suas possíveis convergências.
•UC como cenários sociais: reflete a compreensão de UC que ultrapassa sua concepção como espaços de preservação de ecossistemas e de seus 
recursos naturais, mas as considera como espaços de relações socioambientais historicamente configurados e dinamicamente movidos pelas 
tensões e conflitos sociais, integrando-as aodesenvolvimento regional, fortalecendo as interações sociais e a participação cidadã.
•Pertencimento:estimula a identificação das pessoas com o território e a necessidade de resgatar nos sujeitos da ação o sentimento de pertencer a um 
grupo, a um contexto sócio-político e cultural definido e, assim, estimulá-los a interferir em suas realidades.
.
ENCEA – PRINCÍPIOS
•Transdisciplinaridade: relevância de promover a convergência de conhecimentos e saberes diversos para a elaboração conjunta e integrada de ações. 
A abordagem transdisciplinar busca a valorização e o diálogo entre os diferentes saberes dos diversos públicos a quem se destinam as ações.
•Ética ambiental: pressupõe a ação do sujeito ao (re)estabelecer e resignificar sua relação com o ambiente, reconhecendo a si e à natureza como 
integrantes de uma rede de relações dinâmicas, integradas. Aparece em contraposição às visões que colocam de um lado a natureza e de outro o 
ser humano como sujeito que deve ser beneficiado da relação que aí se estabelece.
•Justiça ambiental: O Art. 225 da Constituição Federal permeia os princípios básicos da justiça ambiental, onde relata que “todos têm direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. O conjunto de princípios que asseguram o tratamento justo 
e ao envolvimento e participação efetiva de todos os grupos sociais, nas decisões sobre o acesso, ocupação e uso dos recursos naturais com 
sustentabilidade ambiental não impondo a ninguém parcela desproporcional das consequências ambientais negativas ao ser humano.
•Pensamento crítico: a educação ambiental é um processo eminentemente político que visa estimular a interpretação da realidade histórica e social, a 
ação transformadora e responsável e a intervenção consciente e intencional na realidade.
.
ENCEA – PRINCÍPIOS
•Emancipação: encontrando-se aberto ao diálogo e ao conhecimento, espera-se que o sujeito comprometa-se com a transformação social necessária 
para superar as injustiças e desigualdades socioambientais em busca da construção de uma sociedade pautada pelo respeito, pela participação e 
pela autogestão.
• Valorização da cultura e do conhecimento tradicional local: respeito e valorização dos diferentes saberes, culturas e conhecimentos de 
comunidades e povos tradicionais, fortalecimento da sua participação nas instâncias gestoras de UC e da sua inserção em processos de 
comunicação e educação ambiental.
• Isonomia e equidade entre grupos sociais e intrainstitucional: dotar os desiguais (pessoas e instituições) de igualdade de condições objetivas 
para participar nos diversos processos relacionados à criação, implantação, redelimitação e gestão de UC.
.
Educação Ambiental nas UC
Programa deEducação Ambiental
Atender as demandas levantadas pela sociedade no processo participativo de planejamento e aos 
objetivos de criação da categoria de UC.
- Projetossão elaborados com o apoio dos parceiros, visando a editais de financiamento
- Contem: INTRODUÇÃO, OBJETIVOS, METAS, PÚBLICO ALVO, INDICADORES, 
CONTEÚDO, METODOLOGIA, RECURSOS DISPONÍVEIS e PARCERIAS
.
Projetos deEducação Ambiental
OBJETIVOS:Onde chegar?O que queremos alcançar
METAS:Quanto e quando chegar?relacionada ao objetivo, mensurável e com prazos.
PÚBLICO ALVO:Quem?comunidade do entorno, alunos de escola (idade), agricultores, pecuaristas, visitantes da 
UC, pesquisadores etc.
INDICADORES:Como medir?(qualitativo ou quantitativo)
CONTEÚDO:O que abordar?
METODOLOGIA:Como fazer?Detalhamento das atividades e ferramentas a serem utilizadas
RECURSOS DISPONÍVEISePARCERIAS.
- Projetos contam com o apoio dos parceiros: ONG, Universidades, Centros de Pesquisa, Órgãos públicos 
de extensão, empresas etc.
.
Objetivos
EX.:
1. Sensibilizar a comunidade do entorno sobre a importância e os limites da UC;
2. Capacitar artesões do entorno sobre qualidade, associativismo/cooperativismo e valoração do artesanato;
3. Sensibilizar alunos das escolas das comunidades do entorno sobre meio ambiente e a importância da UC;
4. Capacitar os agricultores familiares em sistemas agroflorestais;
5. Sensibilizar e capacitar os guias do Parque para melhorar a recepção dos visitantes;
6. Sensibilizar a comunidade científica sobre as regras de uso da UC, além de incentivar a pesquisa.
.
Reconhecimento da UC
.
OBJETIVO: Sensibilizar a comunidade do entorno sobre a importância e os limites da UC
META: Realizar 4 reuniões por comunidade até 2016;
PÚBLICO ALVO: Professores, agricultores, pecuaristas, alunos, comerciantes etc.
INDICADORES: Número de reuniões realizadas por comunidade
CONTEÚDO: regras da categoria, objetivo de criação, limites, características ambientais relevantes, problemas 
ambientais, manejo etc.
METODOLOGIA: palestras por demanda ou continuadas, material de divulgação impresso, programa em rádio local, 
visita guiada na UC, entrevistas (questionários), teatro etc.
RECURSOS DISPONÍVEIS e PARCERIAS.
Desenvolvimento sustentável
.
OBJETIVO: capacitar artesões do entorno sobre qualidade, associativismo/cooperativismo, desenvolvimento 
sustentável e valoração do artesanato;
META:promover através de parcerias 4 capacitações com as artesãs até 2018;
PÚBLICO ALVO: artesãs.
INDICADORES: número de capacitações realizadas, número de participantes por reunião.
CONTEÚDO: desenvolvimento sustentável do negócio, manejo sustentável dos recursos, qualidade e valoração do 
artesanato.
METODOLOGIA: palestras (aula expositiva), material impresso e vídeos, aulas práticas, etc.
RECURSOS DISPONÍVEIS e PARCERIAS.
Incentivo a pesquisa
.
OBJETIVO: Sensibilizar a comunidade científica sobre as regras de uso da UC, além de incentivar a pesquisa;
META: Realizar palestras com 100% das Instituições de Ensino e Pesquisa até 2020;
PÚBLICO ALVO: pesquisadores (professores, alunos de graduação e de pós-graduação etc.)
INDICADORES: número de palestras realizadas, número de participantes por encontro, número de pesquisas 
autorizadas.
CONTEÚDO: regras de uso da UC, SISBIO, equipamentos e infraestrutura disponíveis, pesquisas realizas, lacunas 
de conhecimento.
METODOLOGIA: palestras (aula expositiva) e material impresso.
RECURSOS DISPONÍVEIS e PARCERIAS.
Metodologia
.
Detalhar toda a ação a ser desenvolvida, definido passos a ser seguidos:
• Mobilização dos atores/público alvo
• Diagnóstico:levantamento dasinformações, definir as ferramentas utilizadas (lideranças, cultura, 
conhecimentos etc.)
• Planejamento participativo: envolvendo a comunidade
• Execução do planejamento: comdetalhamento da atividade (quantidade e duração das reuniões, 
projetos pilotos);
• Sistematização, análise e devolução de dados a comunidade
• Avaliação do projeto: qualitativo ou quantitativo
Diversas Ferramentas e meios de comunicação
.
• Aulas expositivas: reuniões com palestras por demanda e continuas;
• Diagnósticos participativos: DRP, OPP
• Entrevistas: com ou sem preenchimento de questionários (perguntas semiestruturadas)
• Atividades práticas/Vivências: Visita a UC e/ou em trilhas educativas; vivenciar projetos em execução, 
implementar projetos pilotos etc.
• Atividade lúdicas: teatro, desenho, música, vídeos, bonecos e brinquedos, livros etc.
Metodologias participativas
“De acordo do Lynam et al. (2007), os vários métodos participativos podem ser divididos em três 
classes:métodos de diagnóstico, que extraem informações de um grupo alvo e os incluem em processos 
de tomada de decisão;métodos de coaprendizagem, nos quais as perspectivas de todos os grupos 
mudam, como resultado de um processo, sendo a informação gerada incorporada a um processo de 
tomada de decisão; emétodos de gestão(compartilhada ou co-gestão), nos quais todos os atores 
envolvidos passam a conhecer melhor e mais o seu contexto e são incluídos em processos de tomada dedecisão” (Drumond, et al, 2009).
.
Metodologias participativas
• Chuvas de ideias:investigação, monitoramento, avaliação eplanejamento, devolução da informação.
• Entrevistas semiestruturadas: investigação, monitoramento e avaliação;
• Mapeamento participativo: investigação, monitoramento, avaliação e planejamento. EX. Mapa falado, Mapa do 
momento atual e de tendências, futuro desejado.
• Mapa histórico;
• Diagrama deVenn:investigação, monitoramento eavaliação.
• Árvore dos sonhos: investigação
• FOFA– Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças:investigação, monitoramento, avaliação e planejamento
- Negociação
- Consenso x viveiro.
Ferramentas participativas
.
Experiências de EA em UC
.
• APA da Serra da Mantiqueira– MG/SP/RJ,criada em 03/06/1985 (421.804, 46 ha)
• RVS Rio dos Frades – BA, criada em 21/12/2007 (894 ha)
• REBIOTapirapé– PA, criada em 05/05/1989 (99.271,75 ha)
Observação: as atividades de EA foram adaptadas as realidades locais e grau de implementação da UC.
Experiências de planejamento e execução de projetos de 
EA na APA da Serra da Mantiqueira
Projetos:
1. Escola na APA
2. Sala Verde – MMA
3. Planejamento do Conselho para atividades de EA
.
Escola na APASM
Iniciou em 2012
Objetivo: Este programa se propõe a estimular práticas sustentáveis e internalizar valores de co-responsabilidade na 
proteção dos atributos de criação da APASM por meio de vivências e discussões dos temas relacionados com a 
UC
Público: 4 turmas do Ensino Fundamental I da Escola Municipal Professora Adelaide Maria Fleming Bacelar, 
município de Itamonte/MG
Metodologia: ministradas palestras dialogadas, vivências, pinturas, desenhos, plantio e cuidados com a horta, 
compostagem e caminhadas guiadas nas trilhas
Avaliação: de forma subjetiva, também foram realizadas entrevistas com os docentes e análise da presença
Escola na APASM
Meta: atender aproximadamente 60 educandos, sendo 40 alunos por mês em 11 meses de sua implantação. Nesse 
período aconteceram 33 encontros, 86% das atividades previstas no cronograma inicial, devido a imprevistos 
ocasionados por condições climáticas
Resultados até final de 2013: O percentual de execução do cronograma previsto demonstra o comprometimento e a 
seriedade da escola com o projeto. Foram atendidos no programa 19 alunos do 1º ano, 17 do 2º, 15 do 3º e 9 do 
4º ano do Fundamental I, totalizando 500 atendimentos.
Os resultados observados indicam que os educandos se sensibilizaram com as atividades práticas sustentáveis, 
como a destinação adequada do lixo, a confecção de brinquedos com materiais recicláveis, o desenvolvimento 
dos seres vivos e a importância de alimentos saudáveis para a qualidade de vida
Escola na APASM
Escola na APASM
Escola na APASM
Escola na APASM
Escola na APASM
Escola na APASM
Escola na APASM
Escola na APASM
Projetos Salas Verdes
OProjeto Sala Verde, coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente 
(DEA/MMA) consiste no incentivo àimplantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais 
Centros de informação e Formação ambiental.
SalaVerde é um espaço definido, vinculado auma instituição pública ou privada, que poderá se dedicar aprojetos, 
ações e programas educacionais voltados à questão ambiental. Deve cumprir um papel dinamizador, numa 
perspectiva articuladora e integradora, viabilizando iniciativas que propiciem uma efetiva participação dos 
diversos segmentos da sociedade na gestão ambiental, seguindo uma pauta de atuação permeada por ações 
educacionais, que caminhem em direção à sustentabilidade.
http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/educomunicacao/salas-verdes#oprojeto
Planejamento do Conselho para atividades de EA
Os conselheiros são geralmente os principais parceiros de uma UC, podem atuar como 
multiplicadores do conhecimento adquiridos nas reuniões, além disso atuam diretamente 
nas atividades de EA tanto norteando-a, quando executando as ações.
O Conselho Consultivo da APASM – CONAPAM é um conselho participativo que no final de 
2013 elaborou seu plano de ação contendo atividades de EA.
.
Gestão socioambiental
Educação Ambiental e Implementação do Conselho  
O QUE? COMO? QUEM? QUANDO? OBSERVAÇÃO
Programa de Educação 
Ambiental para divulgar a 
APASM nas atividades dos 
municípios
Encaminhar documento solicitando ainserçãoda 
divulgação da APASM nos eventos (para Sec. MMA e 
Educação)
APASM Elaborar – abril
 
Junho de 2014
Ex.: eventos como a semana do meio 
ambiente
Divulgação do dia da 
APASM nas escolas dos 
municípios que compõem a 
APASM (redes de ensino)
Elaboração do material 1 audiovisual (ppt. ou outros)
Disponibilização para as Secretarias Municipais de 
Educação e Meio Ambiente e Conselhos de Meio 
Ambiente e conselheiros.
- Elaborar lista de Municípios e conselheiros 
responsáveis pela divulgação
- Distribuir material na Sec. de Educação e Meio 
ambiente, Universidades, Conselho Municipais
APASM (equipe gestora 
– EG) apoiada pelo 
CONAPAM;
Os Conselheiros irão 
distribuir Instituições 
parceiras
Elaborar – abril
 
Junho de 2014
Meta: 1 escola de município que compõem a 
APASM
Prioridadeda ação são escolas que estão na 
APASM
solicitar as secretarias municipais, 
universidades, instituições a distribuição e/ou 
divulgação das palestras.
Encaminhar palestra por e-mail, CD para 
quem tem dificuldade de acesso.
Elaboração de programa de 
redução de resíduos a ser 
difundido em toda a APASM, 
principalmente nas 
comunidades que estão 
dentro da APA
Criação de GT para elaboração do 
programa e do material de divulgação
 
Conselheiros 2014 GT de resíduossólidos
Foco: zona rural
Contemplar no Projeto a divulgação nas escolas
Aumentar a divulgação das 
reuniões do CONAPAM, 
principalmente na cidade que 
sediará a reunião
Potencializar as redes sociais 
existentes para divulgar as 
informações do CONAPAM, divulgar 
nas rádios, sindicatos e prefeituras, 
Conselhos Municipais de MA
Secretaria Executiva, 
APASM, SMMA e 
Conselheiros
Durante o ano todo Meta: Potencializar as redes sociais existentes
ASec. Executiva e APASMElaborarãoflyerpara divulgar as 
reuniões.
Contatar as rádios etc.
Capacitação dos conselheiros Cursos / oficinas para os novos 
conselheiros
Interação e divulgação de atividades 
através de palestras, capacitação 
através de eventos
EG APASM, Sec. 
Executiva e
Conselheiros
2º trimestre de 2014
Divulgação dos eventos 
de capacitação durante 
2014
Capacitar em temas ambientais sendo 1h por apresentação nas 
reuniões do CONAPAM
1)Parcelamentosolo; 2)Mineração
3)CódigoFlorestal; 4) Licenciamentoambiental;5) Plano Municipal da 
MataAtlântica; 6) Saneamentos (inclui Resíduos sólidos); 7) RPPN, UC 
e estratégias deconservação.
(OBS.: Os temas não estão ordem de prioridade)
O QUE? COMO? QUEM? QUANDO? OBSERVAÇÃO
Experiência de EA no Refúgio de Vida Silvestre do Rio dos 
Frades
Projeto: implementar o conselho e abrir diálogo com os proprietário de área inseridas na UC
Início meados de 2010
Objetivo: abrir o diálogo com a sociedade através da Implementação do Conselho Consultivo, capacitar os 
conselheiros e proprietários sobre a importância da UC, afim de tornarem-se multiplicadores das 
informações
Metas: 1) realizar 4 reuniões do Conselho por ano. 2) realizar uma visita por mês nas propriedades no ano de 
2012.
.
Conselho Consultivo do RVSRF
.
Conselho Consultivo do RVSRF
.
Conselho Consultivo do RVS Rio dos Frades
Análise da participação e efetividade do conselho em 2012
Apresentado por
Suiane Benevides Marinho Brasil
Análise dos questionários
Questionário de Monitoria da participação
Questionário de avaliação do funcionamento do conselho
1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12)
0
1
2
3
4
5
6
Monitoria da Qualidade de Participação dos Conselheiros
Concordo Plenamente Concordo parcialmente Não sei Discordo Parcialmente Discordo TotalmentePara a compreensão do gráfico as perguntas são: 1) Todos os conselheiros participam bem do Conselho Consultivo do RVSRF; 2) Eu participo bem do Conselho Consultivo do 
RVSRF; 3) O Conselho Consultivo do RVSRF tem boa motivação; 4) Eu sou motivado em participar do Conselho Consultivo do RVSRF; 5) Os Conselheiros do RVS Rio dos 
Frades compreendem a UC; 6) Os conselheiros do RVSRF compreendem o papel do Conselho; 7) Eu compreendo bem o que papel do Conselho Consultivo do RVSRF; 8) Eu 
compreendo o Conselho do RVS Rio dos Frades; 9) O Conselho Consultivo do RVSRF é efetivo; 10) O RVS Rio dos Frades é importante; 11) Os Conselheiros são 
comprometidos com o Conselho Consultivo do RVSRF e 12) Eu sou comprometido com o Conselho Consultivo do RVSRF
Resultados e conclusões
As perguntas 1 e 2 relacionam-se com a boa participação, o resultado encontrado na avaliação é que a participação do coletivo é parcialmente 
boa e a do indivíduo varia de parcialmente boa a boa. Portanto, permanece a percepção de que a participação individual é melhor que a do 
coletivo permanece.
Em relação à motivação, perguntas 3 e 4, dos conselheiros ficou um pouco menor do que a individual, mas ambas foram consideradas como 
sendo mais para CPle.
Os conselheiros demonstram na resposta da pergunta 5 que compreendem a unidade de conservação.
As perguntas 6 e 7 relacionam-se com a compreensão do papel do conselho, sendo o resultado em relação ao coletivo melhor do que em relação 
ao individuo.
Três pessoas afirmam que compreendem o conselho, conforme resposta a pergunta 8, mas consideram que a efetividade desse conselho é 
parcial, segundo a resposta a pergunta 9. Todas as pessoas concordam que o RVS Rio dos Frades é importante, de acordo com a resposta 10
O comprometimento coletivo e individual com o Conselho foi questionado nas perguntas 11 e 12, foram considerados que o comprometimento 
de todos é ruim a regular , mas o individuo é completamente comprometido.
Efetividade do Conselho
1
2
2
1 – Você considera efetiva a participação deste Conselho Consultivo nas atividades do Refúgio de Vida Silvestre do Rio dos Frades?
SIM
PARCIALMENTE
NÃO
Na questão 1, apenas foram feitos dois comentários sobrePonto positivo e negativo, sendo:
- Está melhorando
- Eu como conselheiro queria fazer um curso para ensinar as pessoas como prevenir o fogo
Efetividade do Conselho
5
2 – Você aprendeu novas informações sobre o Refúgio de Vida Silvestre do Rio dos Frades que desconhecia antes da participação neste Conselho?
SIM
NÃO
Houve três exemplos citados na pergunta 2:
- consciência com a preservação ambiental em geral
- a preservar mais e mais
- antes não sabia preservar o meio ambiente
Efetividade do Conselho
2
5
4
3 – O que mais tem motivado sua participação neste Conselho Consultivo?
INTERESSES PESSOAIS
INTERESSES EMPRESARIAIS
CONHECIMENTO SOBRE MEIO AMBIENTE
CONHECIMENTO SOBRE O RVS DO RIO DOS 
FRADES
Efetividade do Conselho
2
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4 – As reuniões do Conselho têm suprido (alcançado) essa motivação?
SIM
PARCIALMENTE
NÃO
Na questão 4, foram dadas as seguintes repostas para a frase: Se não, por que?
- Parcialmente, o motivo é devido a falta de presença de vários conselheiros
- Porque favoreceu os animais
- Não, porque falta comprometimento de alguns, por boa parte dos conselheiros e da população
Efetividade do Conselho
5-Qual assunto ou ponto da pauta, mais interessou na reunião do Conselho?
Segurança, Guarda parque e plano de manejo.
Segurança, Guarda Parque.
Tudo, melhorar e melhorar.
Prevenirnosso planeta, nossa Terra.
6-Qual ponto de pauta, grupos de trabalho, cursos etc. você gostaria de propor para 
este Conselho Consultivo em 2013?
Elaboraçãode cartilha para que tenhamos mais conhecimento sobre tudo relacionado ao 
Refúgio.
Elaboraçãode cartilhas para que tenhamos mais conhecimentos sobre o Refúgio.
Visitaçãoe capacitação.
Discutirmais sobre os Búfalos.
MeioAmbiente, como reciclar seu lixo
Efetividade do Conselho
7- Quais as expectativas relacionadas ao RVS do Rio dos Frades para 2013?
Que o Conselho tenha mais consciência e ajude mais o ICMBio.
Elaboração do Plano de manejo e outros que venha beneficiar a Flora e a Fauna.
Ter acesso ao refúgio e fazer trilhas.
Fazer projetos em benefícios da população local, e não para o interesse de uma só pessoa.
Espero que nós possamos trabalhar mais pelo nosso Meio Ambiente do RVS. Fazer também pela nossa comunidade
Fotos da reunião
Experiências de diagnóstico participativo na REBIO 
Tapirapé
A atividade realizada em 2006 na comunidade de assentamento rural do entorno da REBIO teve por objetivos:
•realizar o DRP,
•aproximar os gestores das UC inseridas no mosaico a comunidade,
•sensibilizar essa comunidade em relação a importância da UC, seus limites e objetivos de criação.
Vídeo
Lições apreendidas
Os projetos de EA nas UC refletem o grau de sua implementação, comprometimento dos parceiros, dependem de 
recursos financeiros e humanos, equipe capacitada entre outros fatores.
A participação social varia da passiva a ativa, isto independe do nível de escolaridade/formação.
O Diagnóstico pode nortear as escolhas das ferramentas e métodos a serem utilizados. Conhecer a cultura local é 
substancial para bons resultados.
As ferramentas bem escolhidas e bem aplicadas geram bons resultados.
As atividades de EA estão diretamente relacionadas com as demais programas de gestão de UC
Colhemos frutos 
até dos momentos 
mais difíceis.
Mu
ito 
Ob
riga
da!
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – 
ICMBio/MMA
Suiane Benevides Marinho Brasil
Parque Nacional da Furna Feia
E-mail: parna.furnafeia@icmbio.gov.br, suiane.marinho@icmbio.gov.br
Telefone: (84) 3321-1676/ 3317-3701
www.icmbio.gov.br
	Slide 1
	Você sabe?
	Art. 225 da Constituição Federal
	Portanto a Constituição Federal:
	Integração das diversas categorias
	Unidade de Conservação
	SNUC
	SNUC
	SNUC
	Parque Nacional
	Estação Ecológica
	Área de Proteção Ambiental
	Floresta Nacional
	Participação da sociedade “Controle Social”
	Plano de Manejo
	Programas de manejo
	Educação Ambiental nas UC
	ENCEA
	ENCEA
	ENCEA - PRINCÍPIOS
	ENCEA – PRINCÍPIOS
	ENCEA – PRINCÍPIOS
	Educação Ambiental nas UC
	Projetos deEducação Ambiental
	Objetivos
	Reconhecimento da UC
	Desenvolvimento sustentável
	Incentivo a pesquisa
	Metodologia
	Diversas Ferramentas e meios de comunicação
	Metodologias participativas
	Metodologias participativas
	Ferramentas participativas
	Experiências de EA em UC
	Slide 35
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Escola na APASM
	Projetos Salas Verdes
	Planejamento do Conselho para atividades de EA
	Gestão socioambiental
	Slide 49
	Slide 50
	Conselho Consultivo do RVSRF
	Conselho Consultivo do RVSRF
	Slide 53
	Análise dos questionários
	Slide 55
	Resultados e conclusões
	Efetividade do Conselho
	Efetividade do Conselho
	Efetividade do Conselho
	Efetividade do Conselho
	Efetividade do Conselho
	Efetividade do Conselho
	Fotos da reunião
	Experiências de diagnóstico participativo na REBIO Tapirapé
	Lições apreendidas
	Slide 66
	Slide 67

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