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Anestesia geral · Anestesia geral intravenosa. · Anestesia geral inalatória. · Sinais de profundidade anestésica. · Aparelhos e circuitos anestésicos. · Intubação endotraqueal. · A anestesia geral é um ato onde se observa perda da consciência, analgesia, relaxamento muscular e manutenção do sistema nervoso autônomo. · Anestesia geral intravenosa: · Antigamente eram divididos em: 1. Barbitúricos (ultracurta duração 15 a 30 min): tiopental. 2. Não barbitúricos: propofol, etomidato e alfaxolona. Obs: hoje em dia não se usa mais barbitúricos para anestesia geral. Obs 2: o anestésico ideal deve ser estável em solução, deve promover rápido equilíbrio entre o sangue e o cérebro, deve promover estabilidade cardiopulmonar e deve ser de fácil biotransformação e promover recuperação rápida e suave. · O tiopental não deve ser feito em pacientes cardiopatas, pneumopatas, hepatopatas e obesos. · Etomidato: · A característica mais importante do etomidato é que praticamente não altera os parâmetros cardiovasculares, mesmo em doses elevadas. · Outra característica importante é que ele é biotransformado no fígado por hidrolise, então em algumas horas o medicamento é todo quebrado no organismo e também é todo quebrado por esterases plasmáticas, sendo uma boa opção para hepatopatas. · O principal problema do etomidato é que ele inibe a síntese de cortisol. · Outro problema é que promove mioclonia na hora da indução. Então, quando o paciente precisa ser entubado, começa a ter movimentos involuntários da mandíbula. Mas isso é fácil de resolver, pois é só aplicar midazolam 1 minutos antes como coindutor por via intravenosa. · O etomidato é muito diluído, logo tem que usar um volume muito grande de anestésico e promove dor. · Dose de 1 – 3mg/kg IV · Período de latência: 20 – 30 segundos. · Período de ação: 5 a 7 minutos. · Não se usa etomidato em animais de grande porte. · Propofol: · Indução rápida e recuperação rápida e suave. · Rápida biotransformação. · É biotransformado pelo fígado por glicoronidação, mas também por outros órgãos, como por exemplo, rins e pulmões. · Excelente opção para pacientes hepatopatas. · O propofol não é hidrossolúvel, logo ele precisa de uma solução que seja miscível e seja injetado no paciente. · A solução é formada por 10% de óleo de soja, 2,25% de glicerol e 1,2% de fosfolipido de ovo purificado. · Em pacientes cardiopatas, o propofol pode ser pior que o tiopental. · O propofol promove hipotensão maior que o tiopental e diminuição do volume sistólico e venodilatação. · Alfaxalona: · A farmacocinética muito similar ao propofol. · Tem maior estabilidade cardiovascular, mesmo em doses elevadas. · Pode ser feita por via intramuscular em pacientes muito pequenos. · Anestesia geral inalatória: · Administrados exclusivamente por via pulmonar e são eliminados basicamente pela mesma via. · A depressão cardiovascular é a grande desvantagem. · Os fármacos mais usados são o isofluorano e sevofluorano, por serem mais seguros para o paciente e para o ambiente. · A anestesia inalatória tem como vantagem rápida mudança de planos anestésicos, autonomia no tempo e tem baixa biotransformação. · Promovem depressão cardiopulmonar e não devem ser únicos no protocolo anestésico, mas sim participando da anestesia balanceada. · A poluição ambiental deve ser encarada com responsabilidade, utilizando-se de técnicas de baixo fluxo e remoção dos anestésicos do ambiente cirúrgico. · Aparelhos e circuitos: · Sistema semifechado ou semiaberto: · É um sistema circular valvular. · É usado para animais maiores, geralmente de 7 a 10kg. · É o sistema onde tem 2 traqueias, onde uma traqueia leva o O2 vaporizado junto com o gás anestésico e a outra traqueia faz com que leve de volta os gases para o canister – pote com cal soldada, onde vai absorver o produto da respiração (CO2). · Cilindro de O2 -> passa pelo fluxometro -> vai através do cabo do O2 entrar na máquina -> o O2 vai para o vaporizador (onde terá o anestésico inalatório) -> após isso o O2 com o fármaco inalatório vai para as duas traqueias (uma entra os gases e a outra sai os gases) -> os gases expirados vão para o canister, onde ocorre a absorção desses gases por causa da cal soldada. · Sistema aberto: · Sistema baraka. · Alto fluxo de O2. · Usados para animais menores. · Não tem reaproveitamento de gases. · Todo produto da respiração vai para o ar, ou seja, polui a sala cirúrgica. · Cilindro de O2 -> passa pelo fluxometro -> vai através do cabo do O2 entrar na máquina -> o O2 vai para o vaporizador (onde terá o anestésico inalatório) -> após isso o O2 com o fármaco inalatório entra no baraka -> onde vai gases e fármaco para o animal -> quando o animal expirar vai ter um canal aberto para sair esses gases com fármacos inalatórios.
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