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Imperialismo na África História 1o bimestre – Aula 1 Ensino Médio 3a SÉRIE 2024_EM_B1_V1 Habilidade: (EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos. Imperialismo na África: séculos XIX e XX: novos domínios coloniais; A expansão capitalista europeia no século XIX. Identificar e analisar as circunstâncias históricas, políticas, econômicas e sociais e os desdobramentos do Imperialismo na África e suas justificativas. Conteúdo Objetivo 2024_EM_B1_V1 Habilidade: (EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos. Com base em seus conhecimentos, assista ao vídeo, e não se esqueça de fazer suas anotações a partir das indagações a seguir. O que é Imperialismo? O que significa civilizar? Qual relação você pode estabelecer entre o Imperialismo e o Capitalismo? https://www.youtube.com/watch?v=iO5J5rUpxEw 2024_EM_B1_V1 Para começar Interprete a imagem e discorra sobre as questões políticas, econômicas e sociais acerca do Imperialismo na África. Todos escrevem Referência: Library of Congress. A doença do sono/Gordon Ross. Arquivo digital da impressão original. 2024_EM_B1_V1 Na prática Referência: Ensinar História. Joelza Ester Domingues. “O fardo do Homem Branco”: exaltação do Imperialismo. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/o-fardo-do-homem-branco-exaltacao-do-imperialismo/. Acesso em: 14/11/2023. Referência: Library. Library of Congress. A doença do sono / Gordon Ross. arquivo digital da impressão original. Disponível em: https://www.loc.gov/resource/ppmsca.27783/. Acesso em: 14/11/2023. Enquanto um grande homem africano dorme encostado em uma árvore, vários países europeus estão fincando suas bandeiras na África: Inglaterra, Portugal, Bélgica, Turquia, Itália, Alemanha, Espanha e França. Ao iniciar o século XX, só restavam dois Estados independentes: a Etiópia e a Libéria. “The sleeping sickness” (A doença do sono), de Gordon Ross, 1911, Biblioteca do Congresso, Estados Unidos. Referência: Joelza Ester Domingues. Ensinar História. “O fardo do homem branco”: exaltação do Imperialismo. Correção 2024_EM_B1_V1 Na prática Referência: Ensinar História. Joelza Ester Domingues. “O fardo do Homem Branco”: exaltação do Imperialismo. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/o-fardo-do-homem-branco-exaltacao-do-imperialismo/. Acesso em: 14/11/2023. O Imperialismo na África foi um período da história que se estendeu de meados do século XIX até meados do século XX, e que foi marcado pela expansão colonial das potências europeias na África. Esse processo foi motivado por uma série de fatores, incluindo a busca por novos mercados, matérias-primas e mão de obra barata, bem como o desejo de expansão territorial e de afirmação do poderio militar e econômico das potências imperialistas. 2024_EM_B1_V1 Foco no conteúdo Referência: Politize. Morais, Pamela. Consequências da Primeira Guerra Mundial. Disponível em: https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/#:~:text=Surgimento%20de%20novos%20pa%C3%ADses&text=Deles%20surgiram%20uma%20s%C3%A9rie%20de,redesenhou%20o%20mapa%20do%20continente. Acesso em: 22/12/2023 Aspectos políticos: Durante o auge do Imperialismo, potências europeias, como Reino Unido, França, Bélgica, Alemanha e Portugal, estenderam o seu domínio sobre vastas áreas na África. A Conferência de Berlim (1884-1885) foi crucial para a divisão do continente africano entre as potências coloniais europeias, muitas vezes ignorando as fronteiras étnicas e culturais existentes. 2024_EM_B1_V1 Foco no conteúdo Referência: Politize. Morais, Pamela. Consequências da Primeira Guerra Mundial. Disponível em: https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/#:~:text=Surgimento%20de%20novos%20pa%C3%ADses&text=Deles%20surgiram%20uma%20s%C3%A9rie%20de,redesenhou%20o%20mapa%20do%20continente. Acesso em: 22/12/2023 Aspectos econômicos: O Imperialismo, em termos econômicos, elaborou a expansão do poder e a influência de uma nação sobre outras, envolvendo o controle de recursos, de mercados e de riquezas. Durante o auge do Imperialismo, nos séculos XIX e XX, as potências colonizadoras buscavam principalmente vantagens econômicas em suas conquistas. As potências imperialistas buscavam materiais primários em suas colônias para sustentar suas indústrias em rápido crescimento. Isso incluía minerais, metais preciosos, madeira e produtos agrícolas. Procuravam novos mercados consumidores para seus produtos manufaturados. As colônias eram frequentemente forçadas a comercializar, preferencialmente, com a metrópole, fortalecendo a economia da potência colonizadora, o que caracterizava monopólio comercial. 2024_EM_B1_V1 Foco no conteúdo Referência: Politize. Morais, Pamela. Consequências da Primeira Guerra Mundial. Disponível em: https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/#:~:text=Surgimento%20de%20novos%20pa%C3%ADses&text=Deles%20surgiram%20uma%20s%C3%A9rie%20de,redesenhou%20o%20mapa%20do%20continente. Acesso em: 22/12/2023 Em determinados casos, as potências imperialistas investiram em infraestrutura dentro das colônias, como estradas, ferrovias e portos, para facilitar o escoamento e a proteção de recursos, e o transporte eficiente para os mercados externos. A mão de obra trabalhadora, fosse ela escravizada ou de trabalho forçado, foi amplamente explorada, de maneira desumana, contribuindo para maximizar os lucros e reduzir os custos com a produção. Algumas potências imperialistas introduziram tecnologias avançadas em suas colônias, mas frequentemente controlavam o conhecimento estratégico, garantindo que as colônias continuassem dependentes da metrópole. 2024_EM_B1_V1 Foco no conteúdo Referência: Politize. Morais, Pamela. Consequências da Primeira Guerra Mundial. Disponível em: https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/#:~:text=Surgimento%20de%20novos%20pa%C3%ADses&text=Deles%20surgiram%20uma%20s%C3%A9rie%20de,redesenhou%20o%20mapa%20do%20continente. Acesso em: 22/12/2023 Aspectos sociais: Os imperialistas se apropriaram ideologicamente da teoria evolucionista de Darwin, fundamentando o que ficou conhecido como darwinismo social. De acordo com seus proponentes, as raças humanas seriam intrinsecamente desiguais, com algumas consideradas geneticamente superiores, especialmente em termos de inteligência. O darwinismo social manifestou-se, assim, na forma da antropologia física ou biológica, em especial no século XIX. É importante ressaltar que ocorreu uma interpretação seletiva ou distorcida das teorias de Darwin, já que o próprio Darwin nunca endossou tais argumentos. A teoria evolucionista em relação às sociedades não foi a causa do Imperialismo; no entanto, os europeus a utilizaram como justificativa para o seu domínio, o que ficou caracterizado como racismo e etnocentrismo. 2024_EM_B1_V1 Foco no conteúdo Referência: Politize. Morais, Pamela. Consequências da Primeira Guerra Mundial. Disponível em: https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/#:~:text=Surgimento%20de%20novos%20pa%C3%ADses&text=Deles%20surgiram%20uma%20s%C3%A9rie%20de,redesenhou%20o%20mapa%20do%20continente. Acesso em: 22/12/2023 Um jurista, professor da Universidade de Toulouse (França), em 1912, afirmava: Colonizar é relacionar-se com os países novos para tirar benefícios dos recursos de qualquer natureza destes países, aproveitá-losno interesse nacional, e, ao mesmo tempo, levar às populações primitivas, que delas se encontram privadas, as vantagens da cultura intelectual, social, científica, moral, artística, literária, comercial e industrial, apanágio das raças superiores. A colonização é, pois, um estabelecimento fundado em país novo por uma raça de civilização avançada, para realizar o duplo fim que acabamos de indicar. Ref. (MÉRIGNHAC, A. "Précis de législation et d'économie coloniales"Paris, 1912, apud. LINHARES, Maria Vedda. A luta contra a metrópole (Ásia e África).2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 35-36.) De surpresa Leia o fragmento textual, e reflita sobre à afirmação. Não se esqueça de fazer suas anotações e de expor suas conclusões. 2024_EM_B1_V1 Aplicando Referência: (MÉRIGNHAC, A. "Précis de législation et d'économie coloniales"Paris, 1912, apud. LINHARES, Maria Vedda. A luta contra a metrópole (Ásia e África).2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 35-36.) O fragmento textual reflete uma concepção hierarquizada das sociedades humanas, na qual as sociedades consideradas "no topo" seriam aquelas pertencentes a uma raça de civilização avançada, presumivelmente como sociedades europeias, na visão do autor. As sociedades "inferiores" seriam as primitivas, dos países colonizados, que seriam vistas como beneficiárias do suposto avanço cultural, científico e moral das raças superiores. Hoje, as críticas a essa hierarquização são abundantes e abordam diversas questões, tais como: etnocentrismo, racismo, violação dos direitos humanos, exploração econômica etc. As críticas contemporâneas buscam desconstruir as narrativas imperialistas que justificavam a colonização com base em supostas hierarquias culturais, promovendo uma compreensão mais equitativa e inclusiva da história global. Correção 2024_EM_B1_V1 Aplicando Referência: (MÉRIGNHAC, A. "Précis de législation et d'économie coloniales"Paris, 1912, apud. LINHARES, Maria Vedda. A luta contra a metrópole (Ásia e África).2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 35-36.) Identificamos e analisamos as circunstâncias históricas, políticas, econômicas e sociais, e os desdobramentos do Imperialismo Afroasiático e suas justificativas. 2024_EM_B1_V1 O que aprendemos hoje? LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023. LENIN, Vladimir Ilyich. O Imperialismo: Etapa Superior do Capitalismo. Campinas: Navegando, 2011, 270p. LINHARES, Maria Vedda. A luta contra a metrópole (Ásia e África). 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 35-36.). Vaifans, Ronaldo. Faria, Sheila de Castro. Ferreira, Jorge. Santos, Georgina dos. História: o longo século XIX, vol. 02 – São Paulo. Ed. Saraiva, 2010. 2024_EM_B1_V1 Referências Lista de imagens e vídeos Slide 3. Referência: Youtube / Vídeo. O Neocolonialismo ou Imperialismo na África e na Ásia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iO5J5rUpxEw. Slide 4. Referência. Ensinar História. Joelza Ester Domingues. “O fardo do Homem Branco”: exaltação do Imperialismo. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/o-fardo-do-homem-branco-exaltacao-do-imperialismo/ e Library of Congress. A doença do sono/Gordon Ross. Arquivo digital da impressão original. Disponível em: https://www.loc.gov/resource/ppmsca.27783/. 2024_EM_B1_V1 Referências 2024_EM_B1_V1
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