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Ficha de Exercícios - Aula 27 (2)

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HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 1
2 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
EXERCÍCIOS
1. (Enem PPL) A eugenia, tal como originalmente 
concebida, era a aplicação de “boas práticas de 
melhoramento” ao aprimoramento da espécie humana. 
Francis Galton foi o primeiro a sugerir com destaque o 
valor da reprodução humana controlada, considerando-a 
produtora do aperfeiçoamento da espécie. 
ROSE, M. O espectro de Darwin. Rio de Janeiro: 
Ziai 2000 (adaptado). 
Um resultado da aplicação dessa teoria, disseminada 
a partir da segunda metade do século XIX, foi o(a)
a) aprovação de medidas de inclusão social.
b) adoção de crianças com diferentes características 
físicas.
c) estabelecimento de legislação que combatia as 
divisões sociais.
d) prisão e esterilização de pessoas com características 
consideradas inferiores.
e) desenvolvimento de próteses que possibilitavam a 
reabilitação de pessoas deficientes.
2. (Unesp 2021) A classificação das raças em 
“superiores” e “inferiores”, recorrente desde o 
século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada 
no mito iluminista do saber científico, coincidindo 
com a necessária justificativa de que a dominação 
e a exploração da África, mais do que “naturais” e 
inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os 
“selvagens” africanos, de acordo com as normas e os 
valores da civilização ocidental.
(Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: 
visita à história contemporânea, 2005.)
As teorias raciais utilizadas durante o processo de 
colonização da África no século XIX eram 
a) desdobramentos do pensamento ilustrado, que 
valorizava a liberdade e a igualdade social e de natureza.
b) manifestações ideológicas que buscavam justificar 
a exploração e o domínio europeus sobre o continente 
africano.
c) baseadas no pensamento lamarckista, que explicava 
a transmissão genética de características fisiológicas 
e intelectuais adquiridas.
d) validadas pela defesa darwinista do direito dos 
superiores se imporem aos demais seres vivos.
e) sustentadas pelo pensamento antropológico, que 
tratava as diferenças culturais dos diversos povos 
como positivas e necessárias.
3. (Fmc 2021) As teorias racistas do século 
XIX ganharam relevância à medida que 
se desenvolveram teorias científicas 
como o evolucionismo e o positivismo.
Essa associação, própria do século XIX, 
que ressoa, entretanto, até hoje pode 
ser explicada a partir 
a) dos receios do avanço do socialismo no século 
XIX, em especial, na Rússia, originando políticas 
de expansão para a Ásia e África com o intuito de 
protegê-las pela valorização de suas economias e pelo 
elogio de suas etnias.
b) do desdobramento das propostas iluministas, que 
ganharam força no terreno político com o liberalismo 
e o socialismo, possibilitando alianças como a que 
garantiu a unificação alemã e o fim dos preconceitos 
raciais em relação à África.
c) do crescente desenvolvimento econômico das 
nações europeias, capitaneado pela Inglaterra, a 
promover o bem-estar nas grandes cidades e servindo 
de exemplo para a criação de uma base de igualdade 
civilizacional entre Europa e Ásia.
d) do papel significativo desempenhado pelos 
estados europeus, livres das amarras dos regimes 
monárquicos, no processo de mundialização, ao final 
do século XIX, como a ação inglesa favorecedora do 
crescimento econômico e da independência da Índia.
e) do protagonismo europeu no tocante ao 
desenvolvimento intelectual e tecnológico, pós-
revolução industrial, reforçando a liderança e a 
hegemonia europeia sobre o mundo e marcando as 
políticas de intervenção na África e na Ásia com forte 
exclusão racial.
4. (Enem PPL 2021) A produção de um ou dois cultivos 
de exportação transformou-se em regra em 1935: 
cacau na Costa do Ouro, amendoim no Senegal e em 
Gâmbia, algodão no Sudão, café e algodão em Uganda, 
café e sisal na Tanzânia etc. O trabalho forçado e o 
abandono da produção alimentar provocaram muita 
desnutrição, graves surtos de fome e epidemias, em 
certas partes da África, no início da Era Colonial.
BOAHEN, A. A. O legado do Colonialismo. Correio da Unesco, 
n. 7,jul. 1984 (adaptado).
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 3
Nos termos apresentados no texto, o Neocolonialismo 
europeu deixou o seguinte legado para as áreas 
ocupadas: 
a) Desconcentração da estrutura fundiária.
b) Expropriação de direitos humanitários.
c) Autossuficiência do mercado interno.
d) Valorização de técnicas ancestrais.
e) Autonomia do setor financeiro.
5. (Enem PPL) Em busca de matérias-primas e de 
mercados por causa da acelerada industrialização, 
os europeus retalharam entre si a África. Mais do que 
alegações econômicas, havia justificativas políticas, 
científicas, ideológicas e até filantrópicas. O rei 
belga Leopoldo lI defendia o trabalho missionário 
e a civilização dos nativos do Congo, argumento 
desmascarado pelas atrocidades praticadas contra a 
população. 
NASCIMENTO, C. Partilha da África: o assombro do continente 
mutilado. Revista de História da Biblioteca Nacional, 
ano 7, n. 75, dez. 2011 (adaptado). 
A atuação dos países europeus contribuiu para que a 
África – entre 1880 e 1914 – se transformasse em uma 
espécie de grande “colcha de retalhos”. Esse processo 
foi motivado pelo(a) 
a) busca de acesso à infraestrutura energética dos 
países africanos.
b) tentativa de regulação da atividade comercial com 
os países africanos.
c) resgate humanitário das populações africanas em 
situação de extrema pobreza.
d) domínio sobre os recursos considerados estratégicos 
para o fortalecimento das nações europeias.
e) necessidade de expandir as fronteiras culturais da 
Europa pelo contato com outras civilizações.
 
6. (Fuvest-Ete 2022) O texto a seguir é a primeira 
estrofe do poema “O fardo do homem branco”, de 
Rudyard Kipling, de 1899.
Tomai o fardo do Homem Branco,
Enviai vossos melhores filhos.
Ide, condenai seus filhos ao exílio
Para servirem aos seus cativos;
Para esperar, com arreios
Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
Metade demônios, metade crianças.
KIPLING, Rudyard. “O fardo do homem branco” (1899). Disponível 
em: https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2014/07/o-fardo-do-
homem-branco-por-nuno-ramos-dealmeida/.
A charge a seguir de autoria de William H. Walker, foi 
publicada na capa da revista Life de 16 de março de 
1899.
Assinale a alternativa que melhor expressa a relação 
entre o texto e a charge apresentados: 
a) A charge endossa a posição do texto de que as 
populações da África e da Ásia eram selvagens e 
precisavam de arreios para serem civilizadas.
b) O texto e a charge ironizam o imperialismo norte-
americano e europeu, criticando sua pretensão de 
superioridade social.
c) O texto defende a autodeterminação dos povos, 
enquanto a charge sustenta a superioridade das 
potências capitalistas.
d) A charge critica a ideia, expressa no texto, de uma 
missão civilizatória do imperialismo, e sugere que os 
povos dominados é que carregam o fardo.
e) A charge complementa o texto, enfatizando a 
importância da união das potências imperialistas, 
para civilizarem os habitantes das colônias.
4 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
7. (Fgv 2021) Observe as fotos tiradas no Congo em 
1904 e 1905.
Os registros fotográficos foram feitos pela missionária 
inglesa Alice Seeley Harris no Congo, propriedade 
particular do rei Leopoldo II da Bélgica. As fotografias, 
de grande circulação nas sociedades europeias no 
início do século passado, revelaram 
a) o abandono das sociedades nativas pelos 
colonizadores europeus.
b) a utilização de armas de fogo pelas tribos 
permanentemente rebeladas.
c) a sujeição física de indivíduos em condições de 
penúria social.
d) o desinteresse das potências imperialistas por um 
território sem recursos naturais.
e) a difusão de produtos de consumo da indústria 
europeia entre os habitantes.
8. (Mackenzie 2020) “Na Antiguidade e na Idade 
Média, apesar do nível técnico inferior, o tempo de 
produção diária, semanal ou anual era bem menor 
que no capitalismo.Como a religião tinha primazia 
sobre a economia, o tempo das festas e dos rituais 
religiosos era mais importante do que o tempo da 
produção, que foram em boa parte abolidos na esteira 
da modernização.”
(KURZ, R., in Folha de São Paulo, 3 jan. 1999, p. 5)
Com base no texto acima, considere as assertivas 
abaixo.
I. O trabalho na sociedade feudal era estruturado 
na servidão, que mantinha os indivíduos presos à 
terra, tendo que pagar uma série de obrigações em 
taxas e serviços. Apesar disso, o servo era preso à 
terra e não podia ser negociado como mercadoria, 
diferentemente do trabalhador no sistema 
capitalista, facilmente descartado e substituído.
II. As sociedades existentes antes da Revolução 
Industrial eram quase todas de caráter 
aristocrático e hierarquizadas. A economia era 
primordialmente agrícola, em que o comércio 
ocupava um papel complementar. O objetivo 
máximo era suprir as necessidades da sociedade 
como um todo. Com o advento da economia de 
mercado capitalista, o objetivo era a obtenção do 
lucro, mesmo que fosse necessário transformar a 
força de trabalho em mercadoria.
III. A sociedade capitalista é uma organização social 
regida pelas necessidades das leis de mercado, não 
apenas para satisfazer às necessidades humanas. 
Nelas os trabalhadores modernos são livres, pois 
não estão sujeitos à autoridade de um senhor, como 
antigamente, porém, na economia de mercado 
atual, os empregados só têm participação como 
vendedores de sua força de trabalho.
Assinale: 
a) se somente a I estiver correta.
b) se somente a I e a II estiverem corretas.
c) se somente a I e a III estiverem corretas.
d) se somente a II e a III estiverem corretas.
e) se todas estiverem corretas.
9. (Fatec 2020) Tinha cinco metros o mapa que 
dominou o encontro, que teve lugar na Chancelaria do 
Reich. Mostrava o continente, com rios, lagos, nomes 
de alguns locais e muitas manchas brancas.
Quando a Conferência chegou ao fim, depois de mais de 
três meses de discussões, ainda havia grandes extensões 
do continente onde nenhum europeu tinha posto os pés.
Representantes de diversos países deslocaram-se a 
convite do chanceler alemão Otto von Bismarck para 
dividirem o continente entre si, “em conformidade 
com o direito internacional”. Com duas exceções, 
todos os Estados que hoje compõem o continente 
foram divididos entre as potências coloniais 
poucos anos após o encontro. Muitos historiadores 
consideram que a Conferência foi o fundamento de 
futuros conflitos internos no continente.
<https://tinyurl.com/y4z6b4j7> Acesso em: 15.10.2019. Adaptado.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, 
a conferência a que o texto se refere e o processo 
histórico que se iniciou a partir dela. 
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 5
a) Conferência de Verdun, cujo tratado final dividiu a 
Europa ocidental entre os herdeiros de Carlos Magno, 
no início do século X.
b) Conferência de Tordesilhas, cujo tratado final 
dividiu os territórios da América entre Portugal e 
Espanha no final do século XV.
c) Conferência de Madri, que tinha por objetivo rever 
as determinações de Tordesilhas, cujo tratado vinha 
sendo desrespeitado desde meados do século XVI.
d) Conferência de Berlim, que dividiu o território do 
continente africano entre as principais potências 
mundiais do final do século XIX.
e) Conferência de Versalhes, que separou a Alemanha 
e sua capital, Berlim, nas partes Oriental e Ocidental 
em meados do século XX.
10. (Fgv 2020) [...] no final do século XIX [...] discursos 
“científicos” estabelecem, a partir de características 
físicas e culturais, uma classificação dos povos e uma 
desigualdade das raças. [...] Mas são sobretudo as 
revistas de geografia e de etnografia que influenciam 
os colonos, ao refletir sobre os melhores métodos 
para “civilizar nossos negros”. Considera-se, de fato, 
que os povos que não pertencem à “raça” branca são 
atrasados, infantilizados.
(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017.)
Considerando o texto e conhecimentos sobre a história 
europeia do final do século XIX, pode-se concluir que 
a) as argumentações ideológicas procuravam legitimar 
socialmente projetos expansionistas.
b) as afirmações da antropologia científica refutavam 
os artigos dos periódicos de grande circulação.
c) as anexações de territórios estavam desvinculadas 
de interesses econômicos dos Estados conquistadores.
d) as trocas culturais entre as nações eram vistas como 
a comprovação da diversidade social da humanidade.
e) as potências pretendiam fortalecer militarmente os 
povos dominados por meio da medicina tropical.
 
11. (Ufsc 2019) O choque entre as práticas políticas, 
econômicas, sociais e religiosas africanas e a 
civilização moderna tem provocado um esmagador 
e duradouro impacto sobre os africanos. Num 
curto espaço de tempo, os africanos passaram de 
camponeses que viviam da produção das suas 
terras e do gado para uma incorporação forçada 
num universalizante sistema econômico e cultural 
mundial. A par destas transformações econômicas, 
suas vidas passaram também por transformações 
políticas, sociais e culturais através das quais as 
instituições e práticas culturais, sociais, econômicas 
e políticas foram suprimidas ou marginalizadas. 
XABA, Thokozani. Prática médica marginalizada: 
A marginalização e transformação das medicinas 
indígenas na África do 
Sul. In: SANTOS, Boaventura de Souza (org.). Semear outras 
soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. 
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 377. 
No tempo em que vivemos e na crise que atravessam 
todas as indústrias europeias, a fundação de uma 
colônia é a criação de uma válvula de escape. [...] 
As raças superiores têm um direito perante as raças 
inferiores. Há para elas um direito porque há um 
dever para elas. As raças superiores têm o dever de 
civilizar as inferiores [...]. Vós podeis negar, qualquer 
um pode negar que há mais justiça, mais ordem e 
moral, mais equidade, mais virtudes sociais na África 
do Norte desde que a França a conquistou?
Jules Ferry, em discurso no parlamento francês, em 28 de julho de 1885.
Sobre os textos acima, as ações imperialistas e 
neocolonialistas das potências industriais e seus 
desdobramentos, é correto afirmar que: 
01) a presença britânica na Índia no século XIX 
ocorreu de forma pacífica e foi marcada pela 
manutenção da autonomia política e pelo respeito às 
tradições culturais e religiosas locais.
02) o chamado “darwinismo social”, uma deturpação 
do pensamento de Charles Darwin, contribuiu para 
que as ações imperialistas justificassem a violência 
das conquistas e da dominação em função de uma 
suposta superioridade natural.
04) ao contrário das demais potências industriais, os 
Estados Unidos combatiam as ações imperialistas e 
agiam em defesa da autonomia política e econômica 
dos países latino-americanos.
08) a tradição pacifista belga foi confirmada por meio 
da experiência desenvolvimentista de integração do 
povo africano, simbolizada pelas ações humanitárias 
do Rei Leopoldo II, no Congo.
16) quando era preciso justificar a dominação 
neocolonialista, governos e grupos dominantes da 
Europa recorriam a uma suposta missão civilizadora, 
pela qual aos povos ditos primitivos ou bárbaros eram 
impostos os valores da civilização ocidental e cristã.
6 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
32) os discursos de superioridade racial europeia 
foram amplamente assimilados por africanos, 
asiáticos e americanos e resultaram num processo de 
dominação caraterizado pela ausência de movimentos 
de resistência.
12. (G1 - IFPE 2018) A natureza distribuiu 
desigualmente no planeta os depósitos e a abundância 
de suas matérias-primas; enquanto localizou o gênio 
inventivo das raças brancas e a ciência da utilização 
das riquezas naturais nesta extremidade continental 
que é a Europa, concentrou os mais vastos depósitos 
de matérias-primas nas Áfricas, Ásias tropicais, 
Oceanias equatoriais, para onde as necessidades de 
vivere de criar lançariam o elã dos países civilizados. 
Estas imensas extensões incultas, de onde poderiam 
ser tiradas tantas riquezas, deveriam ser deixadas 
virgens, abandonadas à ignorância ou à incapacidade? 
(...) A humanidade total deve poder usufruir da 
riqueza total espalhada pelo planeta. Esta riqueza é o 
tesouro comum da Humanidade.” 
SARRAUT, Albert. Grandeur et Servitude Coloniales. Paris: Nathan, 
1931. p. 18-19. CARVALHO, Alek Sander de. Documentos para 
análise: Discursos Imperialistas no Século XIX/XX. Disponível em: 
http://apreenderhistoria.blogspot.com.br/2015/02/documentos-
para-analise-discursos.html. Acesso: 09 out. 2017. 
O texto acima é um documento que se refere 
ao Imperialismo, também conhecido como o 
Colonialismo Contemporâneo, marcado pelo processo 
de expansão das potências industrializadas. 
A partir dele e de seus conhecimentos sobre o 
Imperialismo, marque a alternativa CORRETA.
a) Grande parte do mundo ainda não conhecia 
as avançadas técnicas de produção fabril, nem 
tinham conhecimento para explorar as riquezas de 
seu território e, por isso, estabeleceram parcerias 
com empresas de países europeus em troca de 
aprendizado. 
b) As potências industriais europeias, na segunda 
metade do século XIX, já em avançado estado 
de industrialização, tinham consciência de que 
precisavam expandir seus investimentos para outros 
territórios, na intenção de modernizar e civilizar 
áreas do globo habitadas por povos incultos. 
c) Os políticos e intelectuais europeus cumpriam uma 
missão civilizatória em diversos territórios do globo, 
pautados por valores iluministas de fraternidade e de 
universalidade, tendo por meta espalhar riqueza e 
educação pela humanidade. 
d) As nações imperialistas, cuja produtividade fabril 
era intensa em especial depois de 1870, começaram 
a estabelecer trocas comerciais com territórios ainda 
inexplorados, vendendo-lhes produtos industriais 
e comprando matérias-primas, distribuindo, assim, 
riqueza e conhecimentos. 
e) A expansão e exploração europeia sobre imensos 
territórios do mundo correspondia às necessidades do 
capitalismo industrial em expansão, e tinha por base 
discursos justificadores, alguns deles fundamentados 
na noção de superioridade racial e na suposta “missão 
civilizadora”.
13. (UECE) Observe o que diz o historiador Luiz 
Koshiba:
“Entre 1840 e 1880, uma vigorosa corrida rumo à 
industrialização havia tomado conta da Europa e se 
estendido também aos EUA e ao Japão. [...] Com a 
emergência de novas potências industrialmente mais 
bem equipadas, a concorrência foi acirrada e acabou 
resultando em concentrações e centralizações de 
capital, o que gerou empresas de grande porte, com 
poder suficiente para monopolizar segmentos inteiros 
do mercado. [...] Os grandes grupos empresariais 
capazes de monopolizar ramos inteiros da economia 
precisavam de fornecimentos estáveis e baratos de 
matérias-primas. [...] Em pouco tempo, os países 
capitalistas centrais repartiram entre si os territórios 
e os mercados da África e da Ásia.”.
KOSHIBA, Luiz. História: Origens, estruturas e processos. 
São Paulo: Atual, 2000, p. 382-3.
O trecho acima narra fatos relativos ao período 
a) do renascimento cultural e da expansão ultramarina, 
que foi responsável pela colonização do novo mundo.
b) da crise do capitalismo liberal e da implantação dos 
governos totalitários na Europa e na Ásia.
c) da crise do socialismo real e do predomínio 
hegemônico do capitalismo liderado pelos EUA.
d) da segunda revolução industrial e do imperialismo 
que conduziria as potências capitalistas à Primeira 
Grande Guerra Mundial. 
 
14. (Ufjf-pism 2) Na segunda metade do século 
XIX, muitos povos africanos e asiáticos viram seus 
territórios serem ocupados pelas potências europeias. 
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 7
Sobre o imperialismo e neocolonialismo europeu na 
África e na Ásia, leia atentamente as afirmações abaixo:
I. O desenvolvimento industrial das grandes 
potências europeias levou ao empreendimento de 
um novo modelo de colonização. O aumento da 
produção e o acúmulo de capitais fizeram com que 
essas potências buscassem ampliar seus mercados 
e adquirir matéria-prima a custos mais baixos.
II. Durante a Conferência de Berlim, ocorrida entre 
os anos de 1884-1885, as potências europeias 
estabeleceram regras para a exploração e ocupação 
da África, levando em consideração a diversidade 
cultural e as identidades étnico-territoriais.
III. Os povos africanos e asiáticos não aceitaram 
passivamente o domínio dos europeus, o que 
gerou diferentes formas de resistência em ambos 
os continentes. Muitos nativos utilizaram varias 
técnicas e táticas militares para defenderem-se 
contra a ocupação e exploração dos europeus.
IV. O discurso ideológico que procurou legitimar o 
domínio e exploração europeia nos continentes 
africano e asiático foi baseado nas teorias 
raciais. Difundiu-se a ideia de que os europeus 
constituíam a raça branca e superior, cuja missão 
era levar a civilização para lugares habitados por 
raças inferiores, primitivas e bárbaras.
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Todas as alternativas estão incorretas.
c) As afirmativas I, II e III estão corretas.
d) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
 
15. (Ufrgs) Observe a figura abaixo.
A Conferência de Berlim (1884) e a subsequente 
“Partilha da África” pelas potências europeias 
tiveram um papel fundamental na transição de uma 
dominação informal para um colonialismo bastante 
agressivo, o chamado “novo imperialismo”.
Uma das principais características desse novo 
imperialismo foi
a) o convívio pacífico entre africanos e europeus, com 
ampla extensão de direitos políticos e sociais aos 
primeiros, nas regiões colonizadas.
b) o fomento ao processo de descolonização da África, 
iniciado na década de 1830 e encerrado na década 
de 1890, com amplo apoio das principais potências 
europeias.
c) a exploração econômica direta dos territórios 
ocupados e a criação de estruturas coloniais de 
administração excludentes e violentas.
d) a dominação indireta, pelas potências europeias, 
das regiões colonizadas, restrita somente ade todo o 
território africano.
e) a limitação do imperialismo europeu somente à 
África e a exclusão da Ásia e da Oceania das pretensões 
imperiais das potências em disputa.
Gabarito:
01.D 06.D 11.[02 + 16 = 18]
02.B 07.C 12.E
03.E 08.E 13.D
04.B 09.D 14.D
05.D 10.A 15.C
 
Anotações:

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