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HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 1 2 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE EXERCÍCIOS 1. (Enem PPL) A eugenia, tal como originalmente concebida, era a aplicação de “boas práticas de melhoramento” ao aprimoramento da espécie humana. Francis Galton foi o primeiro a sugerir com destaque o valor da reprodução humana controlada, considerando-a produtora do aperfeiçoamento da espécie. ROSE, M. O espectro de Darwin. Rio de Janeiro: Ziai 2000 (adaptado). Um resultado da aplicação dessa teoria, disseminada a partir da segunda metade do século XIX, foi o(a) a) aprovação de medidas de inclusão social. b) adoção de crianças com diferentes características físicas. c) estabelecimento de legislação que combatia as divisões sociais. d) prisão e esterilização de pessoas com características consideradas inferiores. e) desenvolvimento de próteses que possibilitavam a reabilitação de pessoas deficientes. 2. (Unesp 2021) A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico, coincidindo com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África, mais do que “naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as normas e os valores da civilização ocidental. (Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2005.) As teorias raciais utilizadas durante o processo de colonização da África no século XIX eram a) desdobramentos do pensamento ilustrado, que valorizava a liberdade e a igualdade social e de natureza. b) manifestações ideológicas que buscavam justificar a exploração e o domínio europeus sobre o continente africano. c) baseadas no pensamento lamarckista, que explicava a transmissão genética de características fisiológicas e intelectuais adquiridas. d) validadas pela defesa darwinista do direito dos superiores se imporem aos demais seres vivos. e) sustentadas pelo pensamento antropológico, que tratava as diferenças culturais dos diversos povos como positivas e necessárias. 3. (Fmc 2021) As teorias racistas do século XIX ganharam relevância à medida que se desenvolveram teorias científicas como o evolucionismo e o positivismo. Essa associação, própria do século XIX, que ressoa, entretanto, até hoje pode ser explicada a partir a) dos receios do avanço do socialismo no século XIX, em especial, na Rússia, originando políticas de expansão para a Ásia e África com o intuito de protegê-las pela valorização de suas economias e pelo elogio de suas etnias. b) do desdobramento das propostas iluministas, que ganharam força no terreno político com o liberalismo e o socialismo, possibilitando alianças como a que garantiu a unificação alemã e o fim dos preconceitos raciais em relação à África. c) do crescente desenvolvimento econômico das nações europeias, capitaneado pela Inglaterra, a promover o bem-estar nas grandes cidades e servindo de exemplo para a criação de uma base de igualdade civilizacional entre Europa e Ásia. d) do papel significativo desempenhado pelos estados europeus, livres das amarras dos regimes monárquicos, no processo de mundialização, ao final do século XIX, como a ação inglesa favorecedora do crescimento econômico e da independência da Índia. e) do protagonismo europeu no tocante ao desenvolvimento intelectual e tecnológico, pós- revolução industrial, reforçando a liderança e a hegemonia europeia sobre o mundo e marcando as políticas de intervenção na África e na Ásia com forte exclusão racial. 4. (Enem PPL 2021) A produção de um ou dois cultivos de exportação transformou-se em regra em 1935: cacau na Costa do Ouro, amendoim no Senegal e em Gâmbia, algodão no Sudão, café e algodão em Uganda, café e sisal na Tanzânia etc. O trabalho forçado e o abandono da produção alimentar provocaram muita desnutrição, graves surtos de fome e epidemias, em certas partes da África, no início da Era Colonial. BOAHEN, A. A. O legado do Colonialismo. Correio da Unesco, n. 7,jul. 1984 (adaptado). HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 3 Nos termos apresentados no texto, o Neocolonialismo europeu deixou o seguinte legado para as áreas ocupadas: a) Desconcentração da estrutura fundiária. b) Expropriação de direitos humanitários. c) Autossuficiência do mercado interno. d) Valorização de técnicas ancestrais. e) Autonomia do setor financeiro. 5. (Enem PPL) Em busca de matérias-primas e de mercados por causa da acelerada industrialização, os europeus retalharam entre si a África. Mais do que alegações econômicas, havia justificativas políticas, científicas, ideológicas e até filantrópicas. O rei belga Leopoldo lI defendia o trabalho missionário e a civilização dos nativos do Congo, argumento desmascarado pelas atrocidades praticadas contra a população. NASCIMENTO, C. Partilha da África: o assombro do continente mutilado. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 7, n. 75, dez. 2011 (adaptado). A atuação dos países europeus contribuiu para que a África – entre 1880 e 1914 – se transformasse em uma espécie de grande “colcha de retalhos”. Esse processo foi motivado pelo(a) a) busca de acesso à infraestrutura energética dos países africanos. b) tentativa de regulação da atividade comercial com os países africanos. c) resgate humanitário das populações africanas em situação de extrema pobreza. d) domínio sobre os recursos considerados estratégicos para o fortalecimento das nações europeias. e) necessidade de expandir as fronteiras culturais da Europa pelo contato com outras civilizações. 6. (Fuvest-Ete 2022) O texto a seguir é a primeira estrofe do poema “O fardo do homem branco”, de Rudyard Kipling, de 1899. Tomai o fardo do Homem Branco, Enviai vossos melhores filhos. Ide, condenai seus filhos ao exílio Para servirem aos seus cativos; Para esperar, com arreios Com agitadores e selváticos Seus cativos, servos obstinados, Metade demônios, metade crianças. KIPLING, Rudyard. “O fardo do homem branco” (1899). Disponível em: https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2014/07/o-fardo-do- homem-branco-por-nuno-ramos-dealmeida/. A charge a seguir de autoria de William H. Walker, foi publicada na capa da revista Life de 16 de março de 1899. Assinale a alternativa que melhor expressa a relação entre o texto e a charge apresentados: a) A charge endossa a posição do texto de que as populações da África e da Ásia eram selvagens e precisavam de arreios para serem civilizadas. b) O texto e a charge ironizam o imperialismo norte- americano e europeu, criticando sua pretensão de superioridade social. c) O texto defende a autodeterminação dos povos, enquanto a charge sustenta a superioridade das potências capitalistas. d) A charge critica a ideia, expressa no texto, de uma missão civilizatória do imperialismo, e sugere que os povos dominados é que carregam o fardo. e) A charge complementa o texto, enfatizando a importância da união das potências imperialistas, para civilizarem os habitantes das colônias. 4 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 7. (Fgv 2021) Observe as fotos tiradas no Congo em 1904 e 1905. Os registros fotográficos foram feitos pela missionária inglesa Alice Seeley Harris no Congo, propriedade particular do rei Leopoldo II da Bélgica. As fotografias, de grande circulação nas sociedades europeias no início do século passado, revelaram a) o abandono das sociedades nativas pelos colonizadores europeus. b) a utilização de armas de fogo pelas tribos permanentemente rebeladas. c) a sujeição física de indivíduos em condições de penúria social. d) o desinteresse das potências imperialistas por um território sem recursos naturais. e) a difusão de produtos de consumo da indústria europeia entre os habitantes. 8. (Mackenzie 2020) “Na Antiguidade e na Idade Média, apesar do nível técnico inferior, o tempo de produção diária, semanal ou anual era bem menor que no capitalismo.Como a religião tinha primazia sobre a economia, o tempo das festas e dos rituais religiosos era mais importante do que o tempo da produção, que foram em boa parte abolidos na esteira da modernização.” (KURZ, R., in Folha de São Paulo, 3 jan. 1999, p. 5) Com base no texto acima, considere as assertivas abaixo. I. O trabalho na sociedade feudal era estruturado na servidão, que mantinha os indivíduos presos à terra, tendo que pagar uma série de obrigações em taxas e serviços. Apesar disso, o servo era preso à terra e não podia ser negociado como mercadoria, diferentemente do trabalhador no sistema capitalista, facilmente descartado e substituído. II. As sociedades existentes antes da Revolução Industrial eram quase todas de caráter aristocrático e hierarquizadas. A economia era primordialmente agrícola, em que o comércio ocupava um papel complementar. O objetivo máximo era suprir as necessidades da sociedade como um todo. Com o advento da economia de mercado capitalista, o objetivo era a obtenção do lucro, mesmo que fosse necessário transformar a força de trabalho em mercadoria. III. A sociedade capitalista é uma organização social regida pelas necessidades das leis de mercado, não apenas para satisfazer às necessidades humanas. Nelas os trabalhadores modernos são livres, pois não estão sujeitos à autoridade de um senhor, como antigamente, porém, na economia de mercado atual, os empregados só têm participação como vendedores de sua força de trabalho. Assinale: a) se somente a I estiver correta. b) se somente a I e a II estiverem corretas. c) se somente a I e a III estiverem corretas. d) se somente a II e a III estiverem corretas. e) se todas estiverem corretas. 9. (Fatec 2020) Tinha cinco metros o mapa que dominou o encontro, que teve lugar na Chancelaria do Reich. Mostrava o continente, com rios, lagos, nomes de alguns locais e muitas manchas brancas. Quando a Conferência chegou ao fim, depois de mais de três meses de discussões, ainda havia grandes extensões do continente onde nenhum europeu tinha posto os pés. Representantes de diversos países deslocaram-se a convite do chanceler alemão Otto von Bismarck para dividirem o continente entre si, “em conformidade com o direito internacional”. Com duas exceções, todos os Estados que hoje compõem o continente foram divididos entre as potências coloniais poucos anos após o encontro. Muitos historiadores consideram que a Conferência foi o fundamento de futuros conflitos internos no continente. <https://tinyurl.com/y4z6b4j7> Acesso em: 15.10.2019. Adaptado. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a conferência a que o texto se refere e o processo histórico que se iniciou a partir dela. HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 5 a) Conferência de Verdun, cujo tratado final dividiu a Europa ocidental entre os herdeiros de Carlos Magno, no início do século X. b) Conferência de Tordesilhas, cujo tratado final dividiu os territórios da América entre Portugal e Espanha no final do século XV. c) Conferência de Madri, que tinha por objetivo rever as determinações de Tordesilhas, cujo tratado vinha sendo desrespeitado desde meados do século XVI. d) Conferência de Berlim, que dividiu o território do continente africano entre as principais potências mundiais do final do século XIX. e) Conferência de Versalhes, que separou a Alemanha e sua capital, Berlim, nas partes Oriental e Ocidental em meados do século XX. 10. (Fgv 2020) [...] no final do século XIX [...] discursos “científicos” estabelecem, a partir de características físicas e culturais, uma classificação dos povos e uma desigualdade das raças. [...] Mas são sobretudo as revistas de geografia e de etnografia que influenciam os colonos, ao refletir sobre os melhores métodos para “civilizar nossos negros”. Considera-se, de fato, que os povos que não pertencem à “raça” branca são atrasados, infantilizados. (Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017.) Considerando o texto e conhecimentos sobre a história europeia do final do século XIX, pode-se concluir que a) as argumentações ideológicas procuravam legitimar socialmente projetos expansionistas. b) as afirmações da antropologia científica refutavam os artigos dos periódicos de grande circulação. c) as anexações de territórios estavam desvinculadas de interesses econômicos dos Estados conquistadores. d) as trocas culturais entre as nações eram vistas como a comprovação da diversidade social da humanidade. e) as potências pretendiam fortalecer militarmente os povos dominados por meio da medicina tropical. 11. (Ufsc 2019) O choque entre as práticas políticas, econômicas, sociais e religiosas africanas e a civilização moderna tem provocado um esmagador e duradouro impacto sobre os africanos. Num curto espaço de tempo, os africanos passaram de camponeses que viviam da produção das suas terras e do gado para uma incorporação forçada num universalizante sistema econômico e cultural mundial. A par destas transformações econômicas, suas vidas passaram também por transformações políticas, sociais e culturais através das quais as instituições e práticas culturais, sociais, econômicas e políticas foram suprimidas ou marginalizadas. XABA, Thokozani. Prática médica marginalizada: A marginalização e transformação das medicinas indígenas na África do Sul. In: SANTOS, Boaventura de Souza (org.). Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 377. No tempo em que vivemos e na crise que atravessam todas as indústrias europeias, a fundação de uma colônia é a criação de uma válvula de escape. [...] As raças superiores têm um direito perante as raças inferiores. Há para elas um direito porque há um dever para elas. As raças superiores têm o dever de civilizar as inferiores [...]. Vós podeis negar, qualquer um pode negar que há mais justiça, mais ordem e moral, mais equidade, mais virtudes sociais na África do Norte desde que a França a conquistou? Jules Ferry, em discurso no parlamento francês, em 28 de julho de 1885. Sobre os textos acima, as ações imperialistas e neocolonialistas das potências industriais e seus desdobramentos, é correto afirmar que: 01) a presença britânica na Índia no século XIX ocorreu de forma pacífica e foi marcada pela manutenção da autonomia política e pelo respeito às tradições culturais e religiosas locais. 02) o chamado “darwinismo social”, uma deturpação do pensamento de Charles Darwin, contribuiu para que as ações imperialistas justificassem a violência das conquistas e da dominação em função de uma suposta superioridade natural. 04) ao contrário das demais potências industriais, os Estados Unidos combatiam as ações imperialistas e agiam em defesa da autonomia política e econômica dos países latino-americanos. 08) a tradição pacifista belga foi confirmada por meio da experiência desenvolvimentista de integração do povo africano, simbolizada pelas ações humanitárias do Rei Leopoldo II, no Congo. 16) quando era preciso justificar a dominação neocolonialista, governos e grupos dominantes da Europa recorriam a uma suposta missão civilizadora, pela qual aos povos ditos primitivos ou bárbaros eram impostos os valores da civilização ocidental e cristã. 6 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 32) os discursos de superioridade racial europeia foram amplamente assimilados por africanos, asiáticos e americanos e resultaram num processo de dominação caraterizado pela ausência de movimentos de resistência. 12. (G1 - IFPE 2018) A natureza distribuiu desigualmente no planeta os depósitos e a abundância de suas matérias-primas; enquanto localizou o gênio inventivo das raças brancas e a ciência da utilização das riquezas naturais nesta extremidade continental que é a Europa, concentrou os mais vastos depósitos de matérias-primas nas Áfricas, Ásias tropicais, Oceanias equatoriais, para onde as necessidades de vivere de criar lançariam o elã dos países civilizados. Estas imensas extensões incultas, de onde poderiam ser tiradas tantas riquezas, deveriam ser deixadas virgens, abandonadas à ignorância ou à incapacidade? (...) A humanidade total deve poder usufruir da riqueza total espalhada pelo planeta. Esta riqueza é o tesouro comum da Humanidade.” SARRAUT, Albert. Grandeur et Servitude Coloniales. Paris: Nathan, 1931. p. 18-19. CARVALHO, Alek Sander de. Documentos para análise: Discursos Imperialistas no Século XIX/XX. Disponível em: http://apreenderhistoria.blogspot.com.br/2015/02/documentos- para-analise-discursos.html. Acesso: 09 out. 2017. O texto acima é um documento que se refere ao Imperialismo, também conhecido como o Colonialismo Contemporâneo, marcado pelo processo de expansão das potências industrializadas. A partir dele e de seus conhecimentos sobre o Imperialismo, marque a alternativa CORRETA. a) Grande parte do mundo ainda não conhecia as avançadas técnicas de produção fabril, nem tinham conhecimento para explorar as riquezas de seu território e, por isso, estabeleceram parcerias com empresas de países europeus em troca de aprendizado. b) As potências industriais europeias, na segunda metade do século XIX, já em avançado estado de industrialização, tinham consciência de que precisavam expandir seus investimentos para outros territórios, na intenção de modernizar e civilizar áreas do globo habitadas por povos incultos. c) Os políticos e intelectuais europeus cumpriam uma missão civilizatória em diversos territórios do globo, pautados por valores iluministas de fraternidade e de universalidade, tendo por meta espalhar riqueza e educação pela humanidade. d) As nações imperialistas, cuja produtividade fabril era intensa em especial depois de 1870, começaram a estabelecer trocas comerciais com territórios ainda inexplorados, vendendo-lhes produtos industriais e comprando matérias-primas, distribuindo, assim, riqueza e conhecimentos. e) A expansão e exploração europeia sobre imensos territórios do mundo correspondia às necessidades do capitalismo industrial em expansão, e tinha por base discursos justificadores, alguns deles fundamentados na noção de superioridade racial e na suposta “missão civilizadora”. 13. (UECE) Observe o que diz o historiador Luiz Koshiba: “Entre 1840 e 1880, uma vigorosa corrida rumo à industrialização havia tomado conta da Europa e se estendido também aos EUA e ao Japão. [...] Com a emergência de novas potências industrialmente mais bem equipadas, a concorrência foi acirrada e acabou resultando em concentrações e centralizações de capital, o que gerou empresas de grande porte, com poder suficiente para monopolizar segmentos inteiros do mercado. [...] Os grandes grupos empresariais capazes de monopolizar ramos inteiros da economia precisavam de fornecimentos estáveis e baratos de matérias-primas. [...] Em pouco tempo, os países capitalistas centrais repartiram entre si os territórios e os mercados da África e da Ásia.”. KOSHIBA, Luiz. História: Origens, estruturas e processos. São Paulo: Atual, 2000, p. 382-3. O trecho acima narra fatos relativos ao período a) do renascimento cultural e da expansão ultramarina, que foi responsável pela colonização do novo mundo. b) da crise do capitalismo liberal e da implantação dos governos totalitários na Europa e na Ásia. c) da crise do socialismo real e do predomínio hegemônico do capitalismo liderado pelos EUA. d) da segunda revolução industrial e do imperialismo que conduziria as potências capitalistas à Primeira Grande Guerra Mundial. 14. (Ufjf-pism 2) Na segunda metade do século XIX, muitos povos africanos e asiáticos viram seus territórios serem ocupados pelas potências europeias. HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 7 Sobre o imperialismo e neocolonialismo europeu na África e na Ásia, leia atentamente as afirmações abaixo: I. O desenvolvimento industrial das grandes potências europeias levou ao empreendimento de um novo modelo de colonização. O aumento da produção e o acúmulo de capitais fizeram com que essas potências buscassem ampliar seus mercados e adquirir matéria-prima a custos mais baixos. II. Durante a Conferência de Berlim, ocorrida entre os anos de 1884-1885, as potências europeias estabeleceram regras para a exploração e ocupação da África, levando em consideração a diversidade cultural e as identidades étnico-territoriais. III. Os povos africanos e asiáticos não aceitaram passivamente o domínio dos europeus, o que gerou diferentes formas de resistência em ambos os continentes. Muitos nativos utilizaram varias técnicas e táticas militares para defenderem-se contra a ocupação e exploração dos europeus. IV. O discurso ideológico que procurou legitimar o domínio e exploração europeia nos continentes africano e asiático foi baseado nas teorias raciais. Difundiu-se a ideia de que os europeus constituíam a raça branca e superior, cuja missão era levar a civilização para lugares habitados por raças inferiores, primitivas e bárbaras. Assinale a alternativa CORRETA: a) Todas as afirmativas estão corretas. b) Todas as alternativas estão incorretas. c) As afirmativas I, II e III estão corretas. d) As afirmativas I, III e IV estão corretas. e) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. 15. (Ufrgs) Observe a figura abaixo. A Conferência de Berlim (1884) e a subsequente “Partilha da África” pelas potências europeias tiveram um papel fundamental na transição de uma dominação informal para um colonialismo bastante agressivo, o chamado “novo imperialismo”. Uma das principais características desse novo imperialismo foi a) o convívio pacífico entre africanos e europeus, com ampla extensão de direitos políticos e sociais aos primeiros, nas regiões colonizadas. b) o fomento ao processo de descolonização da África, iniciado na década de 1830 e encerrado na década de 1890, com amplo apoio das principais potências europeias. c) a exploração econômica direta dos territórios ocupados e a criação de estruturas coloniais de administração excludentes e violentas. d) a dominação indireta, pelas potências europeias, das regiões colonizadas, restrita somente ade todo o território africano. e) a limitação do imperialismo europeu somente à África e a exclusão da Ásia e da Oceania das pretensões imperiais das potências em disputa. Gabarito: 01.D 06.D 11.[02 + 16 = 18] 02.B 07.C 12.E 03.E 08.E 13.D 04.B 09.D 14.D 05.D 10.A 15.C Anotações: