Prévia do material em texto
<p>CENTRO DE EXCELÊNCIA ROQUE JOSÉ DE SOUZA</p><p>Rua Augusto Ribeiro Tavares, nº 50 - Campo do Brito/SE</p><p>CEP: 49520-000 – Fones: (79) 3443 – 2098 / 3443 - 1071</p><p>1. "O darwinismo social pode ser definido como a aplicação das leis da teoria da seleção natural de Darwin na vida e na sociedade humanas. Seu grande mentor foi o filósofo inglês Herbert Spencer (...). O darwinismo social considera que os seres humanos são, por natureza, desiguais, ou seja, dotados de diversas aptidões inatas, algumas superiores, outras inferiores."</p><p>BOSANELLO, Maria Augusta. Darwinismo Social, eugenia e racismo "científico": sua repercussão na sociedade e na educação brasileiras. Revista Educar, Curitiba, n.12, 1996, p.154.</p><p>Sobre o darwinismo social e a ciência no contexto imperialista, é correto afirmar que:</p><p>a) ( ) O darwinismo social foi uma teoria elaborada por Charles Darwin, na qual defendia que a espécie humana teria indivíduos mais aptos e evoluídos que outros.</p><p>b) ( ) O Darwinismo Social foi uma aplicação das teorias de Darwin à espécie humana. Entre outras teorias, seus pressupostos justificaram ideologicamente o avanço imperialista no século XIX.</p><p>c) ( ) Teorias científicas como o Marxismo, o Darwinismo Cultural e o Toyotismo estavam diretamente ligadas ao movimento imperialista do século XIX. Entre outros pontos, defendiam o direito dos europeus em tomar territórios estrangeiros, em nome do progresso humano e da luta dos trabalhadores.</p><p>d) As teses do Darwinismo Social fundamentaram as atitudes imperialistas do século XIX, pois pressupunham que a humanidade era uma raça homogênea e idêntica em direitos e características inatas.</p><p>2. A política imperialista consistia na busca, principalmente, de novos mercados consumidores para os países industrializados e foi assim que vários países da África e da Ásia sofreram com a prática da neocolonização nos séculos XIX e XX. Portanto, sobre a justificativa construída pelas potências europeias para invadir as nações do continente africano e asiático é correto dizer que:</p><p>A) ( ) As potências europeias justificavam a invasão nos países periféricos afirmando que essa ação contribuiria para o desenvolvimento industrial e que incentivaria a adoção de um regime socialista nos países asiáticos.</p><p>B) ( ) As principais alegações utilizadas na prática do Imperialismo foram as teorias darwinistas que defendiam a superioridade cultural dos países europeus, sendo eles os países que levariam o progresso e o desenvolvimento social para os países da África e da Ásia através da missão civilizadora.</p><p>C) ( ) Uma das justificativas era que os europeus aprenderiam técnicas industriais com os africanos e asiáticos, o que acarretaria no desenvolvimento econômico e científico dos países desenvolvidos.</p><p>D) ( ) O fardo do homem branco era uma das legitimações europeias durante a política imperialista. Esse fardo consistia numa missão que contribuiria para o desenvolvimento industrial dos países africanos e asiáticos, gerando assim o crescimento da burguesia local, fazendo com que os países não desenvolvidos tivessem suas próprias indústrias.</p><p>3. (UFPE - 2002) A expansão capitalista no século XIX ficou conhecida como imperialismo, e o domínio dos países europeus sobre a África e a Ásia foi denominado neocolonialismo. Sobre o resultado da junção desses dois fenômenos – o imperialismo e o colonialismo – na África e na Ásia, é correto afirmar que:</p><p>A) ( ) O imperialismo e o neocolonialismo ajudaram os povos africanos e asiáticos a saírem de seu atraso secular, possibilitando-lhes o acesso ao progresso.</p><p>B) ( ) A segunda Revolução Industrial, o capitalismo monopolista e os ideais de progresso estão associados ao imperialismo, ao neocolonialismo e ao completo domínio dos Estados Unidos, no final do século XIX.</p><p>C) ( ) A maior beneficiária de todo o domínio imperialista e do neocolonialismo na Ásia e África foi a classe operária, em face do pleno emprego da indústria.</p><p>D) ( ) Através do imperialismo e do neocolonialismo, as elites econômicas e políticas inglesas construíram a imagem de que eram o modelo de cultura e civilização a ser imitado em todo o mundo.</p><p>4. (UEPG/PR) Movimento que representou a primeira revolução proletária e o primeiro ensaio de ditadura do proletariado. Mesmo sendo duramente reprimido e derrotado, desferiu o primeiro golpe no capitalismo.</p><p>Trata-se do (a):</p><p>a) ( ) Revolução Russa</p><p>b) ( ) Movimento Cartista</p><p>c) ( ) Revolução Mexicana</p><p>d) ( ) Comuna de Paris</p><p>e) ( ) Primavera de Praga</p><p>5. (USP) Com a publicação do livro do economista inglês Hobson, Imperialismo, um estudo, em 1902, difundiu-se o significado moderno da expressão “imperialismo”, que passou a ser entendido como:</p><p>a) ( ) A expansão econômica e política em escala mundial das economias capitalistas na fase monopolista.</p><p>b) ( ) Um esforço despendido pelas economias centrais, no sentido de promover as economias periféricas</p><p>c) ( ) A condição prévia e necessária ao incremento do desenvolvimento industrial nos países capitalistas</p><p>d) ( ) Um acordo entre as potências capitalistas, visando dividir, de forma pacífica, os mercados mundiais</p><p>e) ( ) A expansão econômica e política em escala mundial das economias capitalistas na fase monopolista</p><p>Questão 6</p><p>Qual das alternativas abaixo melhor define o processo de Imperialismo no século XIX e seus objetivos econômicos?</p><p>a) ( ) Colonização de territórios na América para a produção de açúcar, café e outros produtos coloniais escassos na Europa.</p><p>b) ( ) Busca por territórios e recursos no continente africano, dentro do contexto da Primeira Revolução Industrial.</p><p>c) ( )Disputa entre as potências europeias por territórios na África e na Ásia, interessadas em garantir matéria-prima e mercados consumidores.</p><p>d) ( ) Processo de conquista de territórios fora da Europa, especialmente na busca por ouro, escravos e especiarias.</p><p>7. Questão</p><p>“Para além da retórica oficial, os objetivos concretos da colonização revelaram-se muito restritos. Limitavam-se essencialmente a manter a ordem, evitar despesas excessivas e constituir uma reserva de mão de obra, primeiro para transporte de cargas e depois para construção de estradas e ferrovias, mas também para fins comerciais. Na prática, esses objetivos eram atribuídos às funções da administração local, e cumpridos de três maneiras: reforma dos sistemas judiciários, recurso ao trabalho forçado e instituição de impostos pessoais.”</p><p>BETTS, Raymond. A dominação europeia: métodos e instituições. IN BOAHEN, Albert Adu. História Geral da África - vol VII - África sob dominação colonial, 1880-1935. Brasília: Unesco, 2010, pp 366-67.</p><p>Segundo o texto, é possível afirmar que a presença das potências europeias na África:</p><p>a) ( ) Garantiram um desenvolvimento econômico e social para as regiões africanas, tendo em vista a abertura de ferrovias e a exploração responsável de recursos minerais.</p><p>b) ( ) Resultaram na exploração dos recursos naturais e na violação dos direitos humanos das populações africanas, em contradição com o discurso civilizatório do processo imperialista.</p><p>c) ( ) Permitiram o acesso das populações africanas aos serviços e direitos existentes na Europa, como a ferrovia, a previdência social e as leis de proteção ao trabalhador</p><p>d) ( ) Levou ao estabelecimento de um sistema de justiça nos países africanos, que impediu a exploração e a violação das populações locais.</p><p>8. “Tornou-se característico, como exemplo de abuso dessa doutrina, a questão do Canal do Panamá, cuja república pôde ser proclamada em três semanas, graças ao jogo de intrigas promovidas pelos EUA e França. (...) O intervencionismo norte-americano prosseguiu ainda (...) garantindo a estabilidade das repúblicas do hemisfério sul, além do pagamento de empréstimos feitos pelos Estados Unidos a essas nações.”</p><p>CARVALHO, Platão Eugênio de. Neocolonialismo: A expansão imperialista do Século XIX. São Paulo: Brasiliense, 1994. pp. 33-4.</p><p>O texto acima faz referência à política dos Estados Unidos durante o contexto neocolonialista, que envolveu a intervenção em diversos países da América Latina. Assinale a</p><p>alternativa que melhor descreve o nome da política americana no período:</p><p>a) ( ) Política do Apaziguamento (Appeasement)</p><p>b) ( ) Política do Laissez-faire</p><p>c) ( ) Política do Bloqueio Continental</p><p>d) ( ) Política do “Grande Porrete” (Big Stick).</p><p>9. A história do imperialismo no século XIX é marcada por uma série de resistências por parte das populações na Ásia e na África. Assinale a alternativa que lista corretamente três desses movimentos de resistência nesses continentes:</p><p>a) ( ) Guerra dos Bôeres, Revolta dos Cipaios, Primavera dos Povos.</p><p>b) ( ) Guerra do Ópio, Revolta dos Boxers, Revolução Praieira.</p><p>c) ( ) Guerra do Ópio, Revolução Federalista, Guerra da Criméia.</p><p>d) ( ) Revolta dos Cipaios, Guerra dos Boxers e a Guerra do Ópio.</p><p>10. Sobre as consequências do Imperialismo no século XIX, é correto afirmar que:</p><p>a) ( ) A divisão da África resultou na união de populações historicamente rivais na África, mas, na Europa, trouxe benefícios econômicos e permitiu a construção duradoura da paz.</p><p>b) ( ) Amenizou as tensões na Europa, pois a partilha do continente africano garantiu maiores porções territoriais para a Alemanha e para a Itália.</p><p>c) ( ) Trouxe progresso ao continente africano e asiático, tendo em vista que o contato com as potências europeias favoreceu o crescimento econômico e o enriquecimento da população local.</p><p>d) ( ) As disputas pelos territórios coloniais acentuaram a rivalidade entre as potências europeias. O clima de hostilidade e competição contribuiu para o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p>