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Relatório Final - Bricolagem Urbana

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Instituto de Artes - IDA | Departamento de Design - DIN
Disciplina de Projeto de Produto 3
Professora: Nayara Moreno
Douglas da Silva Moreira 
Relatório sobre tema projetual: 
BRICOLAGEM URBANA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Brasília
2020
RESUMO
A bricolagem urbana é uma maneira de inventar soluções não-convencionais mas pragmáticas para problemas urgentes, surgiu nos anos 50 junto com o movimento do it yourself. O objetivo central do trabalho é abordar e analisar sobre o tema da bricolagem nos espaços urbanos em que moradores de rua vivem e transformam resíduos sólidos em artefatos para seu dia-a-dia. Propõe-se, assim, analisar a maneira de construção de objetos com resíduos sólidos e tornar em um produto que seja feito em cocriação entre criativos das diversas áreas. 
Palavras-chave: resíduos sólidos; moradores de rua; bricolagem.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figuras
Figura 1 - Gráfico de origem e periculosidade de resíduos sólidos…………………..6
Figura 2 - Resultados de geração de resíduos sólidos em uma residência…………7
Figura 3 - Geração de alternativa com objetivo de auxiliar…………………………..12
Figura 4 - Geração de alternativa com objetivo de carregar………………………....12
Figura 5 - Geração de alternativa com objetivo de proteger………………………....13
Figura 6 - Geração de alternativa com objetivo de armazenar.……………..….…....13
Figura 7 - Vistas do andarilho..……………..….….....................................................15
Figura 8 - Estrutura montada do andarilho...….…....................................................16
Figura 9 - Estrutura do andarilho sem tela...….…....................................................16
Tabelas
Tabela 1 - Lista de peças do andarilho....….…........................................................14
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
1. REFERENCIAL TEÓRICO	6
1.1 RESÍDUOS SÓLIDOS	6
1.2 MORADORES DE RUA	8
1.3 BRICOLAGEM URBANA	9
2 METODOLOGIA	10
2.1 DESIGN ESSENCIAL	10
2.2 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA	10
3. PRODUTO	11
3.1 SERVIÇO	11
3.2 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS	12
3.3 ALTERNATIVA FINAL	14
CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	18
INTRODUÇÃO
Os moradores de rua podem ser considerados símbolos de resistência, por ocuparem espaços e adaptá-los para suas necessidades, assim surge a curiosidade de como é feito o processo de construção de um produto/artefato com materiais constituintes desses ambiente em que estão inseridos, no livro Design, Resíduo e Dignidade cita :
“O design espontâneo é uma prática criativa de encontrar soluções de trabalho aplicáveis para resolver problemas concretos em um contexto de uma grave falta de recursos”
motiva-se entender como o design espontâneo participa da vida dessas pessoas, quais suas principais fontes de encontrar materiais e os processos por trás de tudo isso, que poderão servir de estudo para designers.
Os três pontos de relevância para estudo são:
-Perspectiva diferentes do processos de criação da universidade e metodologias de designers:
-Valorização do bricoleur urbano, a valorização dessas pessoas tem impacto direto com o meio ambiente.
-Entender a produção com reuso, como esses resíduos podem ser transformados em produtos e trazer uma diminuição na produção.
Objetivo Geral
O projeto tem como objetivo principal realizar um estudo do processo de criação de moradores de rua de Planaltina-DF para objetos cotidianos feitos com resíduos sólidos.
Objetivos específicos 
· Identificar as fontes geradoras de resíduos em Planaltina-DF;
· Analisar o processo de transformação de resíduos sólido;
· Experimentar uma nova cadeia de produção. 
1. REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 RESÍDUOS SÓLIDOS
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) os define como “todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade"1, grande parte desse material descartado não é obsoleto, ele somente se tornou sem uso para quem o descartou, esses resíduos podem ser transformados ou mesmo reutilizados na sua forma descartada. É bom conceituar a diferença entre os resíduos e rejeitos, resíduos são economicamente e ambientalmente usuais de tratamento e rejeitos não tem essas vantagens portanto são condicionados para um fim ambientalmente correto. 
	Esses resíduos são classificados por origem e periculosidade:
Figura 1: Gráfico de origem e periculosidade de resíduos sólidos.
 Fonte: http://www.protegeer.gov.br/rsu/o-que-sao
	Cada resíduo pode ser composto de materiais diferentes assim tendo a necessidade que sejam separados de maneira consciente, mas não é o que ocorre no Brasil. Uma pesquisa chamada Um Mundo Descartável da Global Advisor2 traz 2 dados importantes sobre o como os brasileiros veem seu lixo: 54% dos entrevistados não sabem como funciona a coleta seletiva na sua comunidade e 55% das pessoas acreditavam que qualquer plástico pode ser reciclado, os dados demonstram a falta de informação sobre a destinação e reciclagem do lixo produzido, em outros países como a Alemanha em que a separação do lixo é uma atividade diária e garantida por lei, o não cumprimento pode acarretar na aplicação de multas. 
Uma maneira de auxiliar no desenvolvimento ambiental é com ajuda dos catadores que se encarregam que os resíduos cheguem ao destino adequado, segundo a mesma pesquisa citada acima: O trabalho dos catadores de material reciclável é extremamente importante no Brasil, onde apenas 17% da população tem coleta seletiva, com a falta dessa coleta os moradores não se conscientizam para separação e mistura todo os resíduos, a valorização e trabalho conjunto com esses profissionais pode gerar uma comunidade que coopera e se desenvolve juntamente.
Para entender melhor a produção desses resíduos sólidos na cidade de Planaltina, em que o projeto será abordado, foi feita uma pesquisa e acompanhamento da produção de resíduos de uma residência durante 15 dias e rendeu resultados gritantes no quando pode se produzir “lixo”. 
	O perfil da família da residência é de uma mãe e seus dois filhos, são razoavelmente preocupados com os resíduos que descartam, a casa conta com composteira e as sacolas que vem do mercado são utilizadas como sacos para descartar lixo.
Figura 2: Resultados de geração de resíduos sólidos em uma residência. Fonte: autor.
1.2 MORADORES DE RUA
O número de pessoas em situação de rua tem aumentado, em pesquisa do Censo Suas consta mais de 222 mil brasileiros. Esses moradores de rua procuram maneiras de sobreviver nessa situação triste e que geralmente é causada por problemas sociais e econômicos. Em Planaltina, local escolhido para desenvolvimento do projeto, é comum se deparar com pessoas em situação de rua, muitos projetos aqui são desenvolvidos para ajudar com o mínimo que precisam.
Essa pesquisa buscou entender como se vivia esse público através de uma conversa informal realizada com um grupo de 3 moradores que vivem em um acampamento construído por eles mesmo ao lado de um dos maiores mercados de Planaltina/DF, os dados recolhidos ajudam para a construção de pensamento e entendendimento da situação em que vivem, os dados são os seguintes: 
Morador 1: Rogério Paulo/Coroa
Um senhor de 40 anos, branco, de estatura baixa, muito comunicativo, natural de BH, é motorista de caminhão e está em condições de rua por ter perdido seus documentos em Planaltina e não conseguir trabalho ou como viajar sem seus documentos. Com ajuda de um auxílio do governo conseguiu comprar alguns materiais para a construção de onde mora, investiu em madeira, lona e algumas ferramentas. Além desse material, reaproveitou alguns resíduos sólidos que catam do mercado que fica ao lado, como palete e papelão grosso. 
Moradores(as) 2 e 3: Marcos e Angélica
Casal que vive na rua juntos fazem 6 anos, aparenta ter uns 30 anos. Os dois estão em situação de rua por conta das drogas. O homem trabalha como flanelinha de carros e tem um acordo com o gerente do mercado de trazer os carrinhos de volta e ele retribuir com dinheiro, isso rende cerca de 80 á 100 reais num dia ótimo, porém é usado em drogas. Os dois tem uma barraca mas foi construída totalmente com resíduos sólidos e não temuma boa estrutura, reclamaram que pinga lá dentro na chuva. Não consegui identificar muitos aspectos de construtores com os dois pois estavam um pouco alterados.
1.3 BRICOLAGEM URBANA
	
	A bricolagem é um movimento que surgiu na década de 50 junto junto ao movimento do it yourself, com a mão de obra muito cara, as pessoas procuravam fazer esses ajustes quando alguma coisa quebrava ou até pequenas reformas mais imediatas, pessoas que fazem isso são chamados de bricoleurs, essa é uma versão mais geral sobre o assunto mas o projeto aprofunda na bricolagem urbana que pode ser muito bem descrita como a citação no livro Design, resíduo e dignidade: 
[...] o bricoleur desempenha bem um grande número de tarefas mas, diferente do engenheiro, ele não subordina cada uma delas à disponibilidade de matérias primas e instrumentos criados e procurados para a finalidade do projeto. Seu universo de instrumentos está próximo, e as regras do seu jogo sempre têm a ver com qualquer coisa que ele tenha à mão.” 
	A escolha de abordar esse tema surge diante dessa citação que é possível fazer um paralelo como os moradores de rua, os moradores vivem em ambientes urbanos que são visitados por vários tipos de pessoas, pessoas que passam rapidamente, mas os moradores desempenham um papel de resistência por participarem do mesmo ambiente como moradia, se adaptando com o que tem à mão. 
	Existem várias profissões que são responsáveis pela construção de objetos como marceneiros, designers, soldadores, esses profissionais são bem valorizados e reconhecidos, mas os moradores também são criadores de objetos e são marginalizados, seus objetos são a bricolagem pura e real. 
2 METODOLOGIA
2.1 DESIGN ESSENCIAL
A metodologia Design Essencial foi criada pelo designer/arquiteto Marcelo Rosenbaum para seu curso na Escola de São Paulo, onde ensina como podemos encontrar iniciativas de projetos se inserindo em comunidades, principalmente a sua própria. Esse método se divide em cinco partes:
1. Identificar uma oportunidade em sua comunidade
2. Encontrar propósito comum
3. Fazer processo de imersão
4. Cocriar com a comunidade
5. Documentar o processo.
2.2 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA
A comunidade escolhida para aplicação dessa metodologia foi Planaltina/DF por ser a comunidade em que estou inserido e por conta do isolamento social decorrente pela Covid ser melhor para pesquisa e desenvolvimento.
As cintos etapas do Design Essencial foram desenvolvidas dessa maneira:
1. Identificar uma oportunidade em sua comunidade: foi identificado a quantidade de resíduos produzidos e como isso é apropriado por moradores de rua para criação de objetos/artefatos. 
2. Encontrar propósito comum: o propósito surge do pensamento de como designers de produto e moradores criam objetos e como seria o processo de construção. 
3. Fazer processo de imersão: O processo de imersão foi feito com pesquisas e uma rápida visita a um grupo moradores de rua de Planaltina/DF. 
4. Cocriar com a comunidade: Essa etapa não poderá ser feita no momento por questões de segurança devido ao Covid-19. 
5. Documentar o processo: a documentação é através desse documento e algumas apresentações que estão sendo feitas nas aulas de Projeto de Produto 3. 
3. PRODUTO
3.1 SERVIÇO
	A criação do serviço veio a partir da vontade de tornar a cocriação o cargo chefe de uma projeto, assim nasce o “COCRIAS”.
	O projeto COCRIAS tem o objetivo de captação de recursos e iniciativas de criação entre criativos, visando a troca de vivências. Esses criativos podem ser quaisquer pessoas que tenham vontade no pensamento de construção de artefatos, valorizamos o pensamento de concepção de objetos dos moradores de rua que usam sua criatividade para sobrevivência nos espaços em que estão inseridos. Esse serviço não é para entrar em vigor imediatamente, ele se torna algo para o futuro por questão do Covid 19. 
	O sistema do serviço se divide em 3 fases: 
1. COLETA: Essa fase é para receber esses resíduos que servirão como matéria prima para a construção do artefato. Aqui os agentes ativos são pessoas que trabalham com obras civis e voluntários. 
2. SEPARAÇÃO: Aqui objetiva-se, selecionar quais serão os melhores resíduos para serem usados. Os materiais usados para a construção do objeto são: canos pvc usados ou refugos de obras, tela de tapume e latas de leite. Esses materiais precisam passar por limpeza e cuidados para serem usados pelos criativos, essa limpeza e cuidado seria feita por voluntários do projeto. 
3. COCRIAR: Aqui acontece o contato entre os criativos dos diversos públicos. Como o projeto traz a importância do morador de rua ser mais valorizado, o projeto procura nessa fase mediar as relações entre vários públicos e organizar imersões para troca de vivências.
3.2 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS
	A etapa de geração foi feita através do que chamamos “verbalização”, escolhe-se um verbo ou necessidade para criar um artefato, por exemplo o verbo proteger, ele pode gerar várias maneiras de se proteger, seja da chuva, do frio ou de perigo. Esse método ajuda no pensamento de construção e se assemelha ao que os moradores de rua passam, seus objetos são construídos através de necessidades imediatas para sobreviver. 
	Abaixo segue os rascunhos das alternativas e suas verbalizações:
Auxiliar
Figura 3: Geração de alternativa com objetivo de auxiliar. Fonte: autor. 
Carregar
Figura 4: Geração de alternativa com objetivo de carregar. Fonte: autor.
Proteger
Figura 5: Geração de alternativa com objetivo de proteger. Fonte: autor.
Armazenar
Figura 6: Geração de alternativa com objetivo de armazenar. Fonte: autor.
3.3 ALTERNATIVA FINAL 
	A alternativa verbalizada como auxiliar foi a escolhida como artefato para ser desenvolvido, a principal escolha por essa alternativa é porque se enquadra com a necessidade de um dos moradores de rua que foram entrevistados para esse projeto, o morador que se apelida como Coroa sentia a falta de algo que ajudasse a carregar seus pertences, principalmente depois de ter sido roubado várias vezes. Então o artefato que foi desenvolvido é uma espécie de “carrinho” para carregar cargas/objetos, foi batizado carinhosamente como Andarilho.
Depois de refinar o que seria e como isso poderia ajudar as pessoas em situação de rua, entra a maneira em como os resíduos poderiam ser usados como material para a construção desse artefato, pensando em como a construção civil produz resíduos o tempo todo, apropria-se de dois resíduos plásticos que são muito utilizados: 
1. Canos e tubulações PVC: são usados para distribuir e escoar a água de residências e outras estruturas, mas se tornam a estrutura principal do produto. 
2. Tela de tapume: é utilizada em áreas de risco com a função de sinalização e delimitação de obras, mas se torna a tela de proteção do nosso produto. 
	O importante de usar esses dois materiais é o reaproveitamento de plástico que estará trazendo, já que a construção civil é responsável por pelo menos 50% dos resíduos do país.
	No meio do processo surge a necessidade de que esse “carrinho” necessite de rodas, aí surge a ideia de usar latas de leite em pó e outros produtos para suprir essa necessidade de projeto. A produção dessas latas é costumeira em residências principalmente as que têm crianças pequenas. 
	A maneira de construir esse carrinho será por encaixe e foi feito uma lista de peças e medidas necessárias para esse modelo: 
	LISTA DE PEÇAS
	PEÇA
	QUANTIDADE
	TAMANHO 
	MATERIAL
	JOELHO
	6
	25 - 3/4
	PVC
	TÊ
	16
	25 - 3/4
	PVC
	CANOS 01
	4
	25 X 500
	PVC
	CANOS 02
	4
	25 X 310
	PVC
	CANOS 03
	6
	25 X 260
	PVC
	CANOS 04
	4
	25 X 200
	PVC
	CANOS 05
	6
	25 X 130
	PVC
	CANOS 06
	2
	25 X 23
	PVC
	LATAS DE LEITE
	2
	100 X 100
	METAL
	Todas as medidas estão em milímetros.
Tabela 1: Lista de peças do andarilho. Fonte: autor. 
Após determinar todos esses aspectos o objeto foi projetado em 3D para uma melhor visualização e demonstrar como o objeto poderia ser montado. O modelo foi desenvolvido pelo o software Fusion 360.Figura 7: Vistas do andarilho. Fonte: autor.
Figura 8: Estrutura montada do andarilho. Fonte: autor
Figura 9: Estrutura do andarilho sem tela. Fonte: autor
CONCLUSÃO
Este trabalho possibilitou entender como os moradores de rua transformam resíduos sólidos em seus artefatos de sobrevivência e a ligação que isso pode ter com outras pessoas, unidos-os pela bricolagem . Com isso pode-se perceber como é importante a valorização e apoio desse público como pessoas que integram e participam de nossa sociedade.
Para atingir a compreensão dessa realidade, definiram-se três objetivos. O primeiro, identificar as fontes geradoras de resíduos em Planaltina-DF, demandou o acompanhamento de descarte de uma residência de Planaltina. Percebeu-se o quanto é produzido de resíduos e como são destinados para o fim de uso. 
	O segundo, analisar o processo de transformação de resíduos sólidos, demandou a entrevista com os bricoleurs urbanos que resultou na identificação de aspectos que serviriam para o produto final. 
	O terceiro, experimentar uma nova cadeia de produção, demandou a experimentação de um fluxo diferente de projeto, onde os descartes se tornaram os materiais para um novo produto.
	Conclui-se que a valorização de estudo de outras maneiras de construção de artefatos pode se tornar benéfica para estudantes de design de produto, os conteúdos pautados na universidade são apenas uma parte das possibilidades que estão aí para serem aproveitadas.
Em possibilidades futuras, pretende-se desenvolver a parte de elaboração do modelo de artefato apresentado no projeto junto os moradores de rua, essa atividade demonstraria a real eficácia da cocriação, sem estar em um momento de pandemia. 
		
	
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O que são Resíduos Sólidos?. Protegeer. Disponível em: <http://www.protegeer.gov.br/rsu/o-que-sao >. Acesso em: 22.set.2020.
Global Advisor - Um mundo descartável. Ipsos. Disponível em: <https://www.ipsos.com/pt-br/global-advisor-um-mundo-descartavel>. Acesso em: 22.set.2020.
Estimativa da população em situação de rua no brasil (setembro de 2012 a março de 2020). Ipea. Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/10074/1/NT_73_Disoc_Estimativa%20da%20populacao%20em%20situacao%20de%20rua%20no%20Brasil.pdf>. Acesso em: 16.out.2020.
Santos, Maia Cecília . Design, Resíduo e Dignidade). Texto: Lições das cidades de plástico e papelão: resíduos, design e o panorama visto da margem. Primeira edição. São Paulo. Editora Olhares, 2014.
Tudo sobre os Resíduos Sólidos da Construção Civil. Sienge Plataforma . Disponível em: <https://www.sienge.com.br/blog/residuos-solidos-da-construcao-civil/ >. Acesso em: 14.dez.2020.

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