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O TRABALHO DE WILFRED BION EM GRUPOS

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O TRABALHO DE WILFRED BION EM GRUPOS
Margaret J. Rioch
Traduzido por Mauro Nogueira de Oliveira
Desde 1965 a Escola de Psiquiatria de Washington patrocinou uma série de Conferências Residenciais de Relações de Grupo, na tradição desenvolvida, na Inglaterra, pelo Centro de Pesquisa Social Aplicada do Instituto Tavistock de Relações Humanas. O enfoque destas conferências é o grupo, como um campo dinâmico em relação a outros campos. A sua singularidade está na concentração altamente disciplinada, por parte dos coordenadores, neste enfoque. A vida pessoal do indivíduo, suas características individuais e suas relações interpessoais não são o foco de estudo. Uma compreensão ou o trabalho nesta área, feita pelo psicanalista britânico Wilfred Bion, não é útil somente para os participantes destas conferências mas para qualquer um que esteja ocupado com grupos. Uma primeira leitura deste trabalho, frequentemente, pode parecer obscura, daí que uma breve explicação das idéias principais pode facilitar o entendimento.
A troca da perspectiva do indivíduo para o grupo é difícil de fazer na prática atual. É igual a uma troca para uma ordem mais alta de magnitude, que não é fácil quando a ordem mais baixa é, em si mesma, muito complexa e não completamente compreendida. Mas a troca é necessária para a compreensão do fenômeno social. Desta perspectiva é freqüentemente possível ver os problemas do indivíduo ou do par, sob uma nova luz. Isto é bem conhecido dos terapeutas familiares que ao olhar uma criança, individualmente, ou uma relação matrimonial, aumentam sua compreensão quando vêem toda a estrutura familiar.
As Conferências no modelo Tavistock, na Escola de Psiquiatria de Washington provêem oportunidades para os membros estudar o comportamento em grandes grupos de 50-60 participantes, em pequenos grupos de 10-12 participantes e em situações intergrupais. Nenhuma abordagem teórica em particular é prescrita, e os membros do “staff” têm vários pontos de vista teóricos e várias orientações profissionais, inclusive sociologia, psicologia, psicanálise e administração. Mas os conceitos de Bion são especialmente úteis ao “staff” uma vez que eles formulam o processo psicológico dos grupos em termos integrativos. A. K. Rice, que dirigiu a maioria das conferências britânicas e americanas, desde 1962, foi influenciado fortemente por seus membros em um grupo de treinamento administrado por Bion em 1947-48, assim como pelas teorias de Bion.
Muito do material no qual Bion embasou suas teorias e muitos dos exemplos que ele dá, vêm dos pequenos grupos que ele coordenou na Clínica Tavistock. Ele também discute as grandes instituições sociais, como o exército e a igreja, mesmo que não tenha se dedicado muito ao seu estudo. Seu interesse em processos grupais foi estimulado quando, como um oficial do Exército britânico, durante a Segunda Guerra Mundial, estava ocupado na seleção de homens, em papéis liderança, lotados em uma unidade de reabilitação de pacientes psiquiátricos. Naquele momento ele não pensava em transformar os membros destes grupos para retornarem ao trabalho, mas na melhor maneira de chegar no que havia percebido, isto é, a inabilidade, de parte dos pacientes, para funcionar adequadamente como membros da sociedade ou, em outras palavras, como membros de grupo. Ele viu esta inabilidade tanto na comunidade do hospital como na sociedade em geral.
Porque o nome de Bion é muito associado com grupos e porque ele enfatizou o fenômeno de campos totais em lugar de indivíduos, ele é visto, às vezes, como tendo criado a idéia do grupo como uma entidade mítica em vez de falar sobre o comportamento humano. Este não é o caso. Ele define um grupo como uma função ou conjunto de funções de um agregado de indivíduos. Não é uma função de qualquer parte separadamente, nem é um agregado sem função.
Por exemplo, se uma dúzia de estranhos estão, por acaso, deitados ao sol, na mesma praia, eles não constituem um grupo de acordo com esta definição. Mas se alguém, na água, grita por socorro e os doze indivíduos respondem tentando salvar o nadador de se afogar com algum tipo de ação combinada, mesmo de forma rudimentar, eles se tornam um grupo e têm uma função. Isto pode durar durante só alguns minutos ou pode se transformar em uma organização de salva vidas que dure anos.
Embora Bion pense e fale de instintos, ele não postula um instinto de rebanho ou uma mente de grupo. Ele pensa que idéias deste tipo são frequentemente desenvolvidas por pessoas em grupos, e quando isso acontece são sintomas de regressão. Na sua opinião os grupos trazem um proeminente fenômeno que pode ser melhor entendido se a pessoa tem um pouco de experiência de fenômenos psicóticos como também de comportamento normal e comportamento neurótico. A convicção de que uma mente de grupo existe, como algo diferente de uma função de vários indivíduos, aparece para Bion como uma fantasia que emerge quando as pessoas são ameaçadas com a perda da sua individualidade.
Ele enfatiza que as pessoas não têm que estar juntas na mesma sala para formar um grupo. Na sua opinião um ermitão, em um deserto, é inevitavelmente um membro de grupo e não pode ser entendido a menos que se saiba de que grupo é e do qual se separou geograficamente. As pessoas têm que estar juntas em uma sala para que possam ser demonstrados e elucidados os fenômenos de grupo mas não para que eles devam existir. Isto é semelhante à situação em psicanálise na qual o paciente tem que entrar em uma relação terapêutica com o analista para que este possa demonstrar e analisar a transferência, mas não para que o fenômeno da transferência deva existir.
O pensamento central de Bion é que em todo grupo dois grupos estão presentes: o “grupo de trabalho” e o “grupo de suposição básica”. Isto pode soar menos misterioso se dissermos que em todo grupo há dois aspectos, ou que há dois modos diferentes de se comportar. A terminologia de Bion pode conduzir à idéia de que ele pensa que em cada grupo de dez pessoas como sendo vinte, sentadas em dois círculos separados e falando, um com vozes racionais, normais e, outro com outra voz como no Estranho Interlúdio, de O’Neill. De fato ele pensa neste tipo de metáfora. Ao mesmo tempo em que está bastante atento de que é uma metáfora, alguns dos seus leitores menos poéticos tendem a esquecer isto.
Ele não quer dizer que há dois grupos de pessoas no quarto, mas que o grupo se comporta como se esse fosse o caso, e ele considera que esta é a fantasia inconsciente das pessoas no grupo.
O conceito de grupo de trabalho será descrito primeiro e, depois, o de grupo de suposição básica. O grupo de trabalho é aquele aspecto do funcionamento do grupo que tem a ver com a real tarefa do grupo. Isto existe em um comitê que tem como tarefa planejar um programa, ou o staff de uma organização que se propõe a revisar as atividades do último ano, ou um pequeno grupo que tenha se encontrado para estudar seu próprio comportamento. O grupo de trabalho toma conhecimento de seu propósito e pode definir sua tarefa. A estrutura do grupo é para alcançar a realização da tarefa. Por exemplo, se um grupo precisa pagar dívidas designaria um tesoureiro. Mas não designaria um comitê de finanças a menos que fossem questões políticas para serem definidas por um comitê. O número de vice-presidentes seria limitado pelas funções que cada presidente teria que executar. O número de reuniões seria ditado pelo volume de negócios que tinha que ser administrado. O líder do grupo de trabalho não é o único que tem habilidades, e ele conduz somente o quanto sua liderança serve à tarefa do grupo. Os membros do grupo de trabalho cooperam indivíduos e discretamente. Cada membro do grupo pertence a isto é sua escolha ver que o propósito do grupo seja cumprido. Ele está então, com a tarefa do grupo, identificado com seu interesse. O grupo de trabalho constantemente testa suas conclusões com um espírito científico. Busca conhecimento, aprende por experiência e constantemente pergunta como pode alcançar melhor sua meta. Está claramente conscienteda passagem de tempo e dos processos de aprendizagem e desenvolvimento. Tem um paralelo com o ego no indivíduo, no significado Freudiano, da pessoa racional e madura.
Os grupos que agem constantemente como foi descrito, são muito raros e talvez não existentes de forma pura. Uma grande parte da teoria de Bion preocupa-se em saber por que os grupos não se comportam do modo sensato descrito como sendo a característica do grupo de trabalho. O ser humano parece ser um animal de rebanho que está freqüentemente em dificuldade com o seu rebanho. Comportamento ineficaz e contraditório parece ser muito comum em grupos às vezes – embora um funcionamento altamente efetivo seja comum em outros momentos. O grupo de trabalho é só um aspecto do funcionamento do grupo. O outro aspecto é o que Bion chama de o grupo de suposição básica.
Bion provavelmente é mais conhecido por causa dos nomes que ele cunhou para os três tipos de suposição básica em grupos, a dependência, a luta/fuga e o pareamento. Deveria ser enfatizado que ele usou o palavra “sombreado” -, para caracterizar vagamente sua classificação destes grupos, e bem poderia ser que a classificação deveria ser feita diferentemente ou que outras categorias deveriam ser somadas. Este não é o ponto principal.
É importante entender o que o termo suposição básica significa, pois caso contrário a pessoa pode se perder na descrição dos três tipos que Bion “sombreou” e esquecer do ponto mais importante que é o comum em todos os três. Suposição básica significa exatamente o que diz – isto é, a suposição do que é básico ao comportamento. É um “como se”. A pessoa se comporta como se aquele fosse o caso. Nos dias pré-colombianos os marinheiros operavam na suposição básica de que o mundo era plano e que eles poderiam cair de sua extremidade. Então eles não se aventuravam muito longe da costa. Assim em níveis diferentes, observando o comportamento de indivíduos e de grupos, a pessoa pode deduzir as suposições básicas nas quais operam. Bion usa o termo para se referir às suposições tácitas que são prevalecentes nos grupos, e não dizendo que são expressas abertamente. As suposições básicas dos grupos de suposição básicos normalmente são inconscientes. Não obstante, eles são deduzidos do estado emocional do grupo. A declaração da suposição básica dá significado e elucida o comportamento do grupo para o fato de que não está operando como um grupo de trabalho.
De acordo com Bion há três estados emocionais distintos de grupos dos quais se pode deduzir três suposições básicas. A primeira é a suposição básica de dependência.
O objetivo essencial do grupo de dependência é atingir segurança e ter seus membros protegidos por um indivíduo. Assume que é por isto que o grupo se encontrou. Os membros agem como se eles não soubessem nada, como se eles fossem criaturas inadequadas e imaturas. O comportamento do grupo implica em que o líder, ao contrário, é onipotente e onisciente. Um grupo de pacientes psiquiátricos doentes e miseráveis, por exemplo, e um terapeuta poderoso, sábio, amado, ajustando este quadro facilmente. Os pacientes estão freqüentemente unidos na convicção de que se eles se comportarem, o líder sábio virá com a cura mágica. Eles, nem mesmo, fazem questão de lhe dar informações sobre suas dificuldades porque ele sabe tudo e planeja tudo para o bem dos membros. Neste estado emocional o grupo insiste que todas as explicações sejam extremamente simples; ninguém pode entender de alguma complexidade; ninguém pode fazer qualquer coisa que seja difícil; mas o líder pode resolver todas as dificuldades, só ele é capaz. Ele é idealizado como um tipo de deus que cuidará de suas crianças. O líder é tentado para assumir este papel e ir junto com a suposição básica do grupo.
Mas, desde que ninguém realmente pode preencher este papel e desde que qualquer um que esteja fazendo o seu trabalho recusará preenchê-lo, ele nunca satisfará as expectativas do grupo. Não sendo o líder onisciente e onipotente destas pessoas que estão se apresentando como fracos e inadequados, ele desperta, inevitavelmente, sua decepção e hostilidade. Os membros tentarão encobrir isto por muito tempo e tentarão não ouvir o que ele diz quando interpreta a dependência em relação a eles. Tentam manobras bastante desesperadas para tocar seu coração e o forçar a formalmente tomar conta deles. Um das manobras mais freqüentes para isto é escolher um membro como especialmente doente, requerendo o especial cuidado do líder. Tal membro pode ser empurrado de fato pelos outros a um grau de angústia que ele nem sente, mas uma vez que o grupo precisa de alguém para tocar o coração do líder, ou aparecerá ou então será considerado um demônio insensível. O interessante é que considerando que o grupo parece estar preocupado com esta pobre pessoa e sua dificuldade, está realmente mais preocupado com o objetivo do grupo para conseguir o líder que cuide disto e alivie seus sentimentos de insuficiência e insegurança. Uma pessoa que entra neste papel pode muito facilmente ser levada até que ultrapasse as barreiras e, então, poderá sentir-se abandonada pelo grupo.
Quando o líder de tal grupo não satisfaz as expectativas, como é esperado, o grupo procura os líderes alternativos. Estes estão freqüentemente ansiosos para aceitar o papel e provar que eles podem fazer o que o líder original não pôde fazer. Esta é uma tentação que o grupo oferece a seus membros mais ambiciosos. Quando eles caem nesta, normalmente têm o mesmo destino do líder original.
Uma das preocupações freqüentes no grupo de dependência tem a ver com a cobiça. Isto é compreensível, uma vez que a manifestação característica desta suposição básica, é que os membros de grupo desejam perpetuar uma fase inicial do desenvolvimento, esperando cuidados parentais. Freqüentemente há conflito neste grupo entre a tendência dependente e as necessidades dos indivíduos como adultos. Existe ressentimento por estar em um estado de dependência, assim como um desejo de permanecer neste estado. Embora sejam expressados raiva e ciúme, normalmente não despertam tanto temor por causa da suposição básica de que existe um super homem, na forma do líder, que verá que a irresponsabilidade dos membros não irá muito longe e não terá conseqüências assustadoras. Freqüentemente há conflito entre o desejo de expressar sentimentos de irresponsabilidade e o desejo de ser maduro e considerar conseqüências. O grupo de suposição básica de dependência não existe em estado puro mais que o grupo de trabalho em estado puro. Mas quando tende a ser dominante sobre o grupo de trabalho, a relação dos membros com o líder assume características de um culto religioso. A função do trabalho será sentida, freqüentemente, como um desafio a uma religião. Algo parecido com o conflito entre ciência e religião, como se as reivindicações da ciência estivessem desafiando as reivindicações das religiões. As palavras ou escritos do líder se tornam um tipo de Bíblia e o grupo se ocupa da exegese dos seus trabalhos. Isto tende a acontecer particularmente se o líder já demonstrou sua humana inabilidade para satisfazer as demandas do grupo para uma deidade. Suas palavras podem ser tomadas em lugar de sua pessoa.
O mundo externo parece freqüentemente frio e prejudicial ao grupo suposição básica de dependência. Às vezes, quando os membros se sentem abandonados pelo seu líder, eles esquecem das suas brigas internas e se aconchegam um ao outro como pequenos pássaros em um ninho. Se desenvolve um clima que dá a sensação temporária de conforto e segurança. Desafiar isto é heresia.
O segundo grupo de suposição básica é o de luta-fuga. Bion vê isto como dois lados da mesma moeda. A suposição é que o grupo se encontrou para se preservar e que isto só pode ser feito lutando contra alguém ou algo ou fugindo de alguém ou de algo. Ação é essencial para a luta ou para a fuga. O indivíduo é de importância secundária para a preservação do grupo. Em ambos, o de luta e o de fuga, o indivíduo pode ser abandonado por causa da sobrevivência do grupo. Considerandoque no grupo de dependência a pessoa doente pode ser valorizada, por sua condição, para ser o líder que cuidará dos outros, no grupo de luta-fuga não há nenhuma tolerância para a doença. Vítimas são esperadas.
Um líder é, aqui, mais importante que em outra suposição básica porque a chamada para a ação requer um líder. O líder apropriado para este tipo de grupo é aquele capaz de mobilizar o grupo para o ataque ou conduzir para a fuga. É esperado que ele reconheça perigos e inimigos. Ele deve representar e incitar para a coragem e abnegação. Ele deve ser um pouco paranóico se desejar ter êxito, e para isto assegurará que se nenhum inimigo aparecer, seguramente achará um. É esperado que ele sinta ódio do inimigo e não esteja preocupado com o indivíduo no grupo mas com a preservação do próprio grupo. O líder da suposição luta/fuga é aquele que cria oportunidades para o grupo lutar ou fugir. Se não, será ignorado.
Este grupo de suposição básica é anti-intelectual e hostil à idéia de auto-estudo; auto-conhecimento pode ser visto como uma tolice introspectiva. Em um grupo cujo propósito ou tarefa é o auto-estudo, o líder perceberá quando o grupo estiver operando na suposição luta-fuga quando suas tentativas ou serão obstruídas por expressões de ódio contra todas as coisas e introspectivo, ou por vários outros métodos de ausência. O grupo bate-papo, conta histórias, chega tarde, está ausente ou se ocupa de inumeráveis atividades em torno da tarefa.
Em grupos ocupados de ação mais pública, é possível observar a conexão íntima de pânico e o grupo de luta-fuga. Bion afirma que pânico, fuga e ataque descontrolado são a mesma coisa. Ele diz que o pânico não surge em qualquer situação a menos que possa facilmente dar lugar a ira. Quando são oferecidos a ira ou medo sem nenhuma saída prontamente disponível, a frustração que aparece em um grupo de suposição básica, não pode ser tolerada. A fuga oferece uma oportunidade imediatamente disponível para a expressão da emoção no grupo de luta-fuga e conhece as demandas que todos os grupos de suposições básicas têm para satisfação instantânea. A luta oferece uma saída imediata semelhante. Bion pensa que se o líder de tal grupo atende às exigências do líder de luta-fuga, ele não terá nenhuma dificuldade em transformar um grupo de fuga num impetuoso ataque, ou de luta para o pânico.
O terceiro grupo de suposição básica é o de pareamento. Aqui a suposição é que o grupo se encontrou para propósitos de reprodução, produzir o Messias, o Salvador. Duas pessoas adquirem, em nome do grupo a tarefa da criação. O sexo dessas pessoas é imaterial. Eles, necessariamente, não precisam ser um homem e uma mulher. Mas quem que sejam, a suposição básica é que quando se unirem é para propósitos sexuais. Quando esta suposição básica é operativa, os outros membros de grupo não são incomodados. Eles escutam ansiosamente e atentamente ao que está sendo dito. Uma atmosfera de esperança penetra o grupo. Nenhum líder precisa estar presente, mas o grupo, pelo par, vive na esperança da criação de um novo líder ou um novo pensamento ou algo que provocará uma vida nova, resolverá os velhos problemas e trará a Utopia, o céu, ou algo do tipo. Como na história do mundo se um novo líder ou Messias é produzido de fato, ele brevemente será rejeitado. Para manter a esperança, ele deve estar por nascer. Bion enfatiza o ar de expectativa de esperança que penetra o grupo. Ele diz que isto é frequentemente expressado por clichês – como, “As coisas serão melhores quando isto acontecer” – ou em declarações sinceras de que alguma panacéia, como matrimônio ou terapia de grupo, resolveria todos os problemas neuróticos. Embora o grupo enfoque o futuro, Bion chama a atenção para o presente, isto é, o sentimento de esperança é evidente no grupo de pareamento mesmo que quando outra evidência não está clara. O grupo desfruta seu otimismo e justifica isto por uma atração para um resultado que é moralmente incriticável. Os sentimentos associados com este grupo são suaves e agradáveis. O líder por nascer, de acordo com a suposição básica, os salvará de sentimentos de ódio, destruição e desespero – seus próprios sentimentos e dos outros. Se uma pessoa ou uma idéia for produzida pelo grupo, será debilitado novamente. a destruição e ódio não estiveram de verdade reduzidos e serão sentidos novamente.
Estes são então os três grupos de suposições básicas que Bion descreveu. Está claro como são diferentes do grupo de trabalho. Embora cada um tenha suas próprias características, os grupos de suposição básica também têm algumas características em comum. A vida nos grupos de suposição básica não é orientada para a realidade externa, mas para a fantasia interna que reage impulsivamente e sem censura. Há pouca hesitação para considerar ou testar conseqüências, pouca paciência com uma atitude inquiridora e grande insistência no sentir. Os membros dos grupos de suposição básica estão freqüentemente confusos, têm pouca memória e sentem-se desorientados em relação ao tempo. Eles realmente não aprendem e através da experiência e, de fato, resistem à mudança, embora possam trocar muito prontamente de uma suposição básica para outra. Freqüentemente há reminiscências dos velhos bons dias. A linguagem de tais grupos está cheia de clichês ou frases repetitivas, e de generalizações vagas e soltas. Outro aspecto importante dos grupos de suposições básicas é que eles são anônimas. Não são formulados por qualquer um dos membros do grupo e não podem ser atribuídos a qualquer um dos membros. Há um tipo de conspiração de anonimato que é facilitado pelo fato que identidades e nomes são confundidos; declarações são falsa ou vagamente atribuídas. As suposições básicas parecem ser a parte desconhecida dos indivíduos, e os indivíduos parecem temer as suposições básicas como se eles pudessem ser dominados deixando de ser pessoas maduras e racionais. Considerando que as suposições básicas são anônimas, elas podem funcionar brutalmente, que é outra razão por que são temidas. Há muita delegação em um grupo de suposição básica, particularmente de papéis, de forma que freqüentemente uma pessoa é fixada em um papel que o grupo precisa para seus próprios propósitos e não pode sair dele. O grupo de suposição básica também tenta, constantemente, seduzir seus líderes longe da sua função de trabalho.
Nem o grupo de trabalho nem o grupo de suposição básica existe muito tempo em forma pura. O que se vê, na realidade, é um grupo de trabalho que é coberto e apoiado pelos grupos de suposições básicas. Se pode fazer uma analogia com as funções do ego consciente que são invadidas e apoiadas por aspectos irracionais e inconscientes da personalidade. Assim parece que as suposições básicas representam uma interferência com a tarefa, da mesma maneira que impulsos perversos, primitivos, podem interferir com o trabalho sensato de uma pessoa madura. E este é um lado importante do quadro. Há outro lado mais positivo para as suposições básicas, porém, que Bion enfatiza: da mesma maneira que os aspectos negativos é o uso sofisticado da suposição básica formal pelo grupo de trabalho. Por exemplo, um grupo de trabalho como o de um hospital deveria mobilizar a suposição básica de dependência no serviço de sua tarefa de cuidar de pacientes doentes. Bion identifica a igreja como a instituição principal da sociedade que mobiliza e usa, de um modo sofisticado, a suposição básica de dependência; o exército como aquele que mobiliza a suposição básica de luta-fuga e a aristocracia como aquela que está interessada em criar e então mobiliza pareamento. Se podemos ou não considerar que a aristocracia exista, até mesmo na Inglaterra, como uma instituição importante, é uma pergunta em aberta, junto com o que toma seu lugar se não existir. O próprio Bion não pensa que a aristocracia seja um grupo de trabalho que usa sua suposição básica de um modo sofisticado. Se consideramos o exército, por exemplo, está claro que as suposições básicas pertinentes interferem mal com sua função se perderem o controle.Luta-fuga quando simplesmente ocupada como suposição básica irracional conduz ao pânico ou má compreensão do ataque. Porém, quando mobilizada de um modo sofisticado representa a motivação para a batalha e para a retirada organizada. Como indicado anteriormente, o grupo de trabalho e o grupo de suposição básica são abstrações; são conceitos úteis sobre formas de funcionamento que ocorrem nos grupos. A idéia de Bion é que ambos ocorrem simultaneamente, em graus variados, em todos os grupos.
É necessário agora introduzir outro dos conceitos de Bion, o de valência. Este é um termo que é usado para se referir à prontidão do indivíduo para entrar em combinação com o grupo agindo nas suposições básicas. Uma pessoa pode ter uma valência alta ou baixa que depende da sua capacidade para este tipo de combinação, mas na visão de Bion é impossível que um ser humano não tenha algum grau de valência. O que Bion procura com seus conceitos e construções é produzir modos úteis de pensamento sobre o homem na sua função de animal social. No seu conceito de valência está dizendo que todo o mundo tem a tendência para entrar na vida de grupo, em particular nos aspectos irracionais e inconscientes da vida de grupo, e que as pessoas variam na quantia da tendência que têm nesta direção. Bion pensa nesta tendência como algo que é manifestado em um plano psicológico para sentir-se seguro, mas que é tão básico ao organismo humano que não deveria ser pensado como algo puramente psicológico. Ele pensa nisto como biológico e fala disto como análogo ao tropismo das plantas. Obtendo emprestado uma palavra da física em lugar da psicologia ou sociologia ele enfatiza os aspectos espontâneos e involuntários do tipo de comportamento sobre os que ele está falando, o que ele chama instintivo. Valência, no grupo de suposição básica, corresponde à cooperação no grupo de trabalho. Mas considerando que cooperação requer pensamento e treinamento, maturidade e algum grau de organização de grupo, a valência não requer nenhum destes. Simplesmente acontece espontaneamente como uma função da qualidade gregária do homem.
Indivíduos não só variam no grau de de valênica que manifestam mas no tipo para a qual têm a tendência mais forte. Para alguns é a suposição básica de dependência; outros luta-fuga; outros pareamento. Todo ser humano tem a capacidade para todos os três, mas normalmente uma ou outra valência predomina. Isto não tem nada a ver com se a pessoa foi psicoanalizada ou não. Não é possível analisar a manifestação da valência como se pode analisar neuroses. Para o funcionamento efetivo em grupos, porém, e especialmente para a liderança funcionar, é desejável o autoconhecimento para saber para qual valência a pessoa tende. Uma sociedade efetiva usa as valências de seus membros para servir seus vários propósitos. Por exemplo, o pedagogo pode achar uma saída boa para a sua valência de suposição básica de dependência. O comandante de um pelotão pode usar sua valência adequadamente para a suposição básica de luta-fuga A valência para a suposição básica de pareamento acha uma expressão útil no entrevistador e, claro que, na vida familiar. Há vários tipos de presidentes e diretores de organizações. Um tipo será solicitado para o bem-estar dos membros e se interessará pelo mais fraco ou por qualquer um que esteja doente ou inválido. Outro verá sua função principal como sendo lutar pelos interesses da organização contra qualquer ataque externo ou interno. Outro achará que faz melhor seu trabalho passando muitas horas, separadamente, com cada um dos membros, convencendo-o do que ele quer. Quando a reunião acontece todos já estão de acordo e as decisões acontecem. Qualquer e todos estes modos podem ser efetivos, entretanto cada um pode ser, dependendo da situação, mais apropriado que os outros.
Na ingênua ou inconsciente fantasia, o líder do grupo de dependência tem que ser onipotente; o líder de luta tem que ser insuperável, o líder de fuga fugidio e o líder do pareamento deve ser maravilhoso mas ainda por nascer. Mas no grupo de trabalho maduro, que está fazendo um uso sofisticado das suposições básicas apropriadas, o líder do grupo de dependência é seguro; o líder ou o grupo de luta-fuga é corajoso; e o líder do grupo pareamento é criativo.
Para um efetivo funcionamento, as suposições básicas devem estar a serviço da tarefa. Elas fazem bons criados e pobres mestres. Os vários contos sobre máquinas fantásticas, demônios e gênios que executam tarefas milagrosas para seus mestres até o dia de assumirem o controle e iniciar um processo de destruição, são representações míticas da capacidade dos seres humanos de armar-se de tremenda energia e ao mesmo tempo do perigo de tal energia. O Senhor das Moscas provê outra ilustração do que acontece quando o grupo de trabalho é fraco e o grupo de suposição básica irresponsável assume.
A tarefa é como um pai sério que olha em direção a um planejamento inteligente. As suposições básicas são como as crianças brincalhonas ou assustadas que querem a satisfação imediata dos seus desejos. O que Bion enfatiza é que ambos existem, e que ambos são necessários. O grupo de suposição básica, porém, existe sem esforço. O grupo de trabalho requer toda a concentração, habilidade e organização das forças criativas que podem ser reunidas. Os escritores que menosprezam os grupos dizendo que este reduz as habilidades intelectuais dos indivíduos no grupo estão, de acordo com Bion, falando sobre as funções de suposições básicas e não funções do grupo de trabalho. Bion acredita em um meio muito consistente entre a glorificação e o menosprezo do grupo. A citação de Jung diz isto: “Quando cem cabeças inteligentes se unem em um grupo, uma grande estupidez é o resultado, porque todo indivíduo fica preso na individualidade dos outros “. Bion acredita que um grupo, como um indivíduo, pode ser estúpido e cruel ou inteligente e preocupado. Ele não acredita que as grandes realizações são sempre aquelas do trabalho individualizado. Ele diz que nos grupos em que fez interpretações do comportamento as fez porque que o grupo pode ouvi-las e usá-las, e a experiência confirmou. Nas suas próprias palavras ele atribui “grande força e influência ao grupo de trabalho que por sua preocupação com realidade é compelido a empregar os métodos da ciência e não importa quão rudimentar possa ser a forma “.
Os indivíduos parecem temer serem subjugados pela suas valências no grupo; ou, de outra forma, temem ser subjugados pelas suposições básicas. Não é incomum se ouvir frases como “o medo de ser chupado por areias movediças”, ou “o medo de ser homogeneizado”, que expressam o medo de submergir no grupo e perder a individualidade. Bion pensa que não há nenhum perigo das pessoas serem subjugadas pelas suposições básicas. Ele tem um respeito saudável pelas capacidades das pessoas para funcionar em um nível de trabalho. Ele pensa que os grupos que se encontraram para estudar o próprio comportamento, a interpretação consistente das tendências de suposições básicas os trará gradualmente à consciência e diminuirá a ameaça. O paralelo aqui com a psicanálise, dos impulsos inconscientes está claro. Presumivelmente, quanto mais consciência da suposição básica do grupo, mais a o grupo de trabalho pode emergir em funcionamento efetivo.
Mas o indivíduo em um grupo sempre não está convencido disto. Bion pensa que a tarefa do adulto, estabelecendo contato adequado com a vida do grupo ou grupos nos quais ele vive, são verdadeiramente formidáveis. A primeira, segunda e freqüentemente terceira tentativas são prováveis de fracassos e resultam em regressão. Quando os indivíduos em um grupo sentem que perderam ou estiveram a ponto de perder suas individualidades, podem experimentar pânico. Isto não significa que o grupo desintegra, porque pode continuar como um grupo de luta-fuga; mas significa que o indivíduo se sente ameaçado e muito provavelmente regrida.
Bion diz claramente que ele pensa no valor de uma experiência de grupo como a experimentação consciente das possibilidades dogrupo de trabalho. Isto deve ser diferenciado do conforto e da chamada proximidade de sentimentos no grupo de suposição básica. O grupo de trabalho sobre o qual Bion está falando não depende de grandes quantias de amor ou sentimentos mornos ou de uma unidade oceânica dos membros do grupo. Depende do aumento e desenvolvimento de habilidades de cada indivíduo para serem utilizadas no serviço da tarefa comum. Não é nada como a “união” que é uma função do medo de ficar só ou consigo próprio. No grupo de trabalho, cada indivíduo está muito consigo mesmo e pode ter que realizar sua parte da tarefa de um modo muito solitário, como por exemplo alguém que é enviado em uma missão secreta ou alguém que tem que tomar a última decisão política a respeito da flutuação do dólar. A relutância para assumir a responsabilidade final por decisões e ações pode ser vista como um fenômeno da suposição básica de dependência e não como uma característica do membro do grupo de trabalho, especialmente não do líder de grupo de trabalho.
A ansiedade que alguém tende a sentir em grupos e as dificuldades com as quais os membros de um grupo se defronta, como o duplo perigo de ou ser isolado como um dedo polegar do corpo total que pode ser amputado, ou ser tragado pelo corpo total perdendo a si mesmo. Quando o grupo de suposição básica é forte, o indivíduo tende a sentir o perigo de ser vitimado e expulso, ou tragado para uma unanimidade anônima de sentimentos. O caso habitual, até mesmo quando elementos de trabalho estão presentes, é que o indivíduo vacila em algum lugar entre os dois perigos, com uma sensação intranqüila de que ele está em um dilema fora do qual não há solução.
Quando ansiedade fica severa o grupo pode, como Bion diz, se assemelhar à misteriosa, assustadora e destrutiva Esfinge. A Esfinge foi composta por membros discrepantes. Teve a face sedutora de uma mulher e um corpo composto de partes de animais poderosos e perigosos – o leão, a águia e a serpente. Aqueles que desejaram passar por ela tinham de decifrar o enigma: “O que caminha de manhã em quatro pernas, duas ao meio-dia e três à noite “? Os que não puderam responder eram arremessados de cima do precipício, e isso incluiu todo o mundo até que Édipo veio e lhe falou que era o homem.
Édipo tinha ido a Delphi tentar descobrir quem realmente eram seus pais; e mais tarde também, para sua aflição, ele procurou o assassino do rei. Procurou saber quando seria sua própria destruição. Não por casualidade este homem que, como a lenda diz, pegou imediatamente os conceitos de tempo, mudou-os e resolveu o enigma da Esfinge. Enquanto nós pensarmos em condições estáticas que há uma entidade que caminha em quatro pernas ou que é a personalidade ou que é o grupo, nós nunca poderemos pegar o fenômeno complexo e aparentemente discrepante do mundo, o tempo no qual vivemos. Quando Édipo captou a complexidade em uma visão intuitiva do todo, a Esfinge temerosa se lançou da pedra. Mas infelizmente ela constantemente escala novamente e espera com um novo enigma, um novo Édipo chegar.
Quando a Esfinge fica de emboscada com sua terrível pergunta, representa a complexidade assustadora e o comportamento incerto do mundo, especialmente o mundo dos grupos, um sentimento terrível que John Fowles chama “a fonte eterna de todo o medo, todo o horror, todo o real mal, o próprio homem”.
Mas o mesmo homem ou o mesmo grupo que enchem o mundo de horror por sua capacidade negra também podem pasmar por sua capacidade para o bem. Se a Esfinge perguntasse, “O que é que na segunda-feira está disputando, cruel e avaro; na terça-feira é indiferente e preguiçoso; na quarta-feira é efetiva e inteligentemente colaborador?” a pessoa poderia responder facilmente, “Isso é o homem e também é dez homens em um grupo “. Se ela perguntasse, “o que faz a diferença?” poderiam ser dadas alguns respostas parciais. Uma delas é que na quarta-feira o grupo teve uma meta clara para a qual todos os seus membros quiseram se dedicar. Outra é que foram definidos os papéis dos membros claramente e foram aceitos. Ainda outra tem a ver com os limites entre este e outros grupos. Mas se a Esfinge fosse adiante e perguntasse sobre o que fazer para que o comportamento de quarta-feira ficasse mais constante e o comportamento de segunda-feira e de terça-feira menos freqüente, nós poderíamos nos achar sem uma resposta satisfatória e sermos empurrados para o precipício.
REFERÊNCIAS
Bion, W. R.- Experiences in Groups; Basic Books, 1959
Fowles, John.- The Magus; Dell, 1967
Illing, Hans A. – “C. G. Jung on the Present Trends in Group Psychotherepy”, Human Relations (1957)
Rice, A. K. – Learning for Leadership; London, Tavistock Publications

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