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Escoliose tem tratamento

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Escoliose tem tratamento
Tempo de leitura: 3 minutos
Manter a postura ereta, proteger a medula espinhal, fixar as costelas, ligamentos e músculos, possibilitar
a movimentação das pernas, braços e cabeça, além de suportar o peso do corpo são algumas das
funções da coluna vertebral, eixo central do esqueleto.
Formado por 33 ossos chamados vértebras, este conjunto, quando visto de frente, pode parecer reto,
mas ao observarmos de lado, percebe-se que há curvaturas normais que se assemelham a um “S”. No
entanto, quando estas vértebras se curvam de forma anormal para um dos lados do tronco, este desvio
é chamado escoliose. Assim, esta inclinação lateral gera uma assimetria e desnivelamento corporal nos
ombros, quadris, pernas e mamilos. A cintura e caixa torácica desviam para um dos lados do corpo,
assim como costelas e escápulas mais salientes em um dos lados do tórax.
Tipos e causas principais
Existem, basicamente, três tipos de escoliose: a congênita, a neuromuscular e a idiopática.
Escoliose congênita: ocorre quando há problemas na formação das vértebras ou de um problema
de fusão dos ossos da coluna durante o desenvolvimento do feto ou do recém-nascido.
Escoliose neuromuscular: entre suas principais causas estão problemas neurológicos, como
paralisia cerebral; musculares, que causam fraqueza muscular, descontrole dos músculos ou
paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida e poliomielite.
Escoliose idiopática: não há causas conhecidas para o problema e, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS) é o tipo mais comum, chegando a 80% dos casos. Pode surgir em
qualquer idade, mas é bastante comum na puberdade, sobretudo em meninas.
Diagnóstico e sintomas
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O diagnóstico é feito, basicamente, por meio de exames de imagens, como raio-X, tomografia
computadorizada e ressonância magnética. Além disso, o médico também faz uma avaliação da postura
para avaliar o grau de assimetria.
Muitos dos sintomas são bem discretos. E entre os principais, além do desnivelamento do corpo, podem
estar dores musculares e sensação de fadiga nas costas, principalmente após um longo período em
uma única posição.
Tratamento
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A escoliose idiopática em adolescentes costuma ser leve e o tratamento pode ser dispensado, havendo
apenas observação médica. Mas a curvatura pode se agravar. Ainda não existem medicamentos para a
escoliose, mas há técnicas que podem colaborar para o tratamento de todos os tipos. O sucesso vai
depender, principalmente do grau de curvatura e de quando o tratamento será iniciado. Ou seja, quanto
mais rápido o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de cura.
Paciente com curvatura até 30 graus são tratadas com fisioterapia, Reeducação Postural Global (RPG) e
Pilates. Já para aquelas acima de 30 graus, além da fisioterapia, os médicos recomendam o uso de
coletes. O tratamento pode ser cirúrgico nos casos em que a curvatura é maior que 50 graus. Isto
porque pode haver compressão de órgãos importantes, como o coração e os pulmões, dependendo da
localização da curvatura. Caso contrário, o tratamento é feito com fisioterapia e uso de coletes.

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