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Biologia - Livro 3-0006

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bIOLOGIa Capítulo 12 O transporte através da membrana16
Situação I Situação II Situação III
a transporte ativo difusão difusão
b osmose difusão osmose
c osmose difusão transporte ativo
D osmose osmose difusão
e transporte ativo osmose osmose
11 UFSCar O diagrama apresenta a concentração relativa
de diferentes íons na água (barras claras) e no citoplas
ma de algas verdes (barras escuras) de uma lagoa
Ca2+ C–K+Na+ Mg2+
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
As diferenças na concentração relativa de íons man-
têm-se devido à(ao):
a osmose
b difusão através da membrana
c transporte passivo através da membrana
D transporte ativo através da membrana
e barreira exercida pela parede celulósica
12 Hemácias colocadas em solução hipotônica incham e
explodem O fenômeno descrito refere-se à(ao):
a difusão simples
b difusão facilitada
c transporte ativo primário
D osmose
e transporte ativo secundário.
13
CAPÍTULO Introdução à Genética clássica
A Genética é a área da Biologia que estuda a hereditariedade. As técnicas e os mé
todos genéticos desenvolvidos antes do surgimento da Biologia Molecular consistem na
área de estudo da Genética clássica.
Atualmente, o monge austríaco Gregor Johann Mendel (1822 1884) é considerado
o pai da Genética pelo trabalho que desenvolveu com plantas de ervilha há cerca de
150 anos, mas na época em que foi apresentado à comunidade cientíca, esse traba
lho não teve muita repercussão. Apenas no início do século XX, os estudos de Mendel
passaram a ter o devido reconhecimento.
FRENTE 1
H
is
to
ri
a
/S
h
u
tt
e
rs
to
c
k
Noções de probabilidade
O estudo da Genética clássica requer o domínio de
alguns conceitos fundamentais de probabilidade, assunto
que é tratado com maior profundidade em Matemática
Conceito de probabilidade
Probabilidade é definida como a relação entre o núme-
ro de eventos favoráveis e o número de eventos igualmente
possíveis.
Probabilidade = P =
número de eventos favoráveis
número de eventos igualmente possíveis
No caso do lançamento de uma moeda, qual é a pro-
babilidade de se obter a face “cara”? O evento favorável
é “cara” e os eventos possíveis são “cara” e “coroa”. Isso
significa um evento favorável em dois eventos igualmente
possíveis (“cara” e “coroa”). O resultado é
1
2
 ou 50%.
P (cara) =
cara
cara, coroa
 =
1
2
 = 50%
No caso do lançamento de um dado, qual é a probabi-
lidade de se obter a face 3? O evento favorável é “face 3”;
entretanto, há 6 eventos igualmente possíveis: face 1, face
2, face 3, face 4, face 5 e face 6. Assim, temos:
P(face 3) =
F3
F1, F2, F3, F4, F5, F6
 =
1
6
Regra do “ou” – eventos mutuamente
exclusivos
No caso de lançamento de dado, qual é a probabi-
lidade de se obter a face 3 ou a face 4? Agora são dois
eventos favoráveis: face 3 e face 4; no entanto, seis eventos
permanecem igualmente possíveis
P(face 3 ou face 4) =
F3, F4
F1, F2, F3, F4, F5, F6
 =
2
6
 =
1
3
Esse resultado envolve os chamados eventos mutua
mente exclusivos: se der face 3, exclui se a possibilidade
de dar face 4; caso saia face 4, não poderá sair face 3
No caso de eventos mutuamente exclusivos, podemos
calcular a probabilidade de ocorrência de cada evento e
fazer sua soma.
Assim, temos:
P ( face 3 ou fase 4)
P (fase 3) =
1
6
P (face 4) =
1
6
P (face 3 ou face 4) =
1
6
 +
1
6
 =
2
6
 =
1
3
Regra do “e” – eventos independentes
No lançamento simultâneo de um dado e uma moeda,
qual é a probabilidade de se obter cara e face 3? Para
visualizar os resultados possíveis, podemos montar um
quadro.
Dado
Moeda
Face 1 Face 2 Face 3 Face 4 Face 5 Face 6
Cara
Evento
1
Evento
3
Evento
5
Evento
7
Evento
9
Evento
11
Coroa
Evento
2
Evento
4
Evento
6
Evento
8
Evento
10
Evento
12
Com base no quadro, podemos constatar que há um
evento favorável (cara e face 3) em um total de 12 eventos
igualmente possíveis
P (cara e face 3) =
1
12
Esse resultado envolve os chamados eventos indepen-
dentes: o resultado do lançamento da moeda não interfere
no resultado obtido com o lançamento do dado.
No caso de eventos independentes, podemos calcular
a probabilidade de ocorrência de cada evento e fazer a
multiplicação desses valores.
Assim, temos:
P ( cara e fase 3)
P (cara) =
1
2
P (face 3) =
1
6
P (cara e face 3) =
1
2
⋅
1
6
 =
2
6
 =
1
12
Fundamentos da Genética clássica
Genética corresponde ao estudo da hereditariedade
Embora a compreensão dos mecanismos da hereditarie-
dade tenha um caminho interessante, nos ocuparemos dos
aspectos fundamentais da Genética, associando-os aos
conhecimentos acerca do DNA, da meiose e dos processos
básicos da fecundação O trabalho de Gregor Mendel e
outros aspectos históricos são discutidos no Texto com-
plementar.
Um ser humano ou outro animal, como o porquinho-da-
-índia (cobaia), tem o material genético nuclear constituído
por filamentos de cromatina, que se condensam durante
a divisão celular, formando os cromossomos. Para facilitar
a explicação, vamos nos referir aos filamentos de mate-
rial genético nuclear como cromossomos. Metade dos
cromossomos de cada célula tem origem paterna (são pro-
venientes do espermatozoide do pai) e a outra metade tem
origem materna (são oriundos do óvulo da mãe). Há ainda
o DNA mitocondrial, de origem exclusivamente materna,
pois todas as mitocôndrias são procedentes do óvulo e
não do espermatozoide.
No ser humano, há 46 cromossomos dispostos em 23
pares Um dos pares, o que determina o sexo, é designado
como sexual. Na mulher, há dois cromossomos sexuais X
(XX); no homem, há um cromossomo X e um Y (XY).
Os demais 44 cromossomos são denominados au-
tossômicos. Genes localizados nesses cromossomos são
responsáveis pela chamada herança autossômica (Fig 1)
Por enquanto, não serão estudados os casos de herança
relacionada aos genes presentes em cromossomos sexuais.
BIOLOGIA Capítulo 13 Introdução à Genética clássica18

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