Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Componente curricular: BIOLOGIA Conexões com a Biologia ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . . ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. En sin o M éd io2 Miguel Thompson Eloci Peres Rios MANUAL DO PROFESSOR Componente curricular: biologia 2 Conexões com a Biologia Ensino Médio 2a edição São Paulo, 2016 Miguel Thompson Bacharel e licenciado em Ciências pela Faculdade de Ciências Exatas e Experimentais da Universidade Mackenzie (SP). Mestre e doutor em Ciências (área de concentração: Oceanografia Biológica) pela Universidade de São Paulo. Professor. Eloci Peres Rios Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Mestre e doutora em Ciências (área de concentração: Oceanografia Biológica) pela Universidade de São Paulo. Professora. MANUAL DO PROFESSOR Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2016 Impresso no Brasil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Thompson, Miguel Conexões com a Biologia / Miguel Thompson, Eloci Peres Rios. — 2. ed. — São Paulo : Moderna, 2016. Obra em 3 v. Componente curricular: Biologia Bibliografia. 1. Biologia (Ensino médio) I. Rios, Eloci Peres. II. Título. 16-01675 CDD-574.07 Índices para catálogo sistemático: 1. Biologia : Ensino médio 574.07 Coordenação editorial: Rita Helena Bröckelmann Edição de texto: Vanessa Shimabukuro (coord.), Nathália Fernandes de Azevedo, Zanith Cook, Thiago Macedo de Abreu Hortencio, Bruna Quintino de Morais, Luciana Keler M. Corrêa Preparação de texto: Renato da Rocha Gerência de design e produção gráfica: Sandra Botelho de Carvalho Homma Coordenação de produção: Everson de Paula Suporte administrativo editorial: Maria de Lourdes Rodrigues (coord.) Coordenação de design e projetos visuais: Marta Cerqueira Leite Projeto gráfico: Mariza de Souza Porto, APIS design integrado, Adriano Moreno Barbosa Capa: Douglas Rodrigues José Foto: Bay Leaves (Folhas de louro) @ Helena Peres Garcia Coordenação de arte: Wilson Gazzoni Agostinho Edição de arte: Flavia Maria Susi Editoração eletrônica: Flavia Maria Susi Edição de infografia: Luiz Iria, Priscilla Boffo, Otávio Cohen Ilustração dos ícones-medida: Flavia Maria Susi Coordenação de revisão: Adriana Bairrada Revisão: Afonso N. Lopes, Ana Maria C. Tavares, Rita de Cássia Sam, Simone Soares Garcia, Thiago Dias Coordenação de pesquisa iconográfica: Luciano Baneza Gabarron Pesquisa iconográfica: Flávia Aline de Morais, Luciana Vieira Coordenação de bureau: Américo Jesus Tratamento de imagens: Denise Feitoza Maciel, Marina M. Buzzinaro, Rubens M. Rodrigues Pré-impressão: Alexandre Petreca, Everton L. de Oliveira, Fabio N. Precendo, Hélio P. de Souza Filho, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Viviane Pavani Impressão e acabamento: Colaboradores Alda Regina Tognini Romaguera Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Campinas (SP). Mestre e Doutora em Educação (área de concentração: Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte) pela Universidade Estadual de Campinas (SP). Professora universitária e assessora pedagógica. Carolina Mancini Vall Bastos Bacharel e licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Doutora em Ciências (área de concentração: Genética) pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Professora e editora. Felipe Carvalho Beltrão Cavalcanti Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo. Professor. Júlia Bolanho da Rosa Andrade Bacharele licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências (área de concentração: Botânica) pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Editora. Luciana Harumi Osaki Bacharel em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Doutora em Ciências (área de concentração: Biologia Celular e Tecidual) pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Professora. Murilo Pagnotta Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências (área de concentração: Psicologia Experimental) pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Professor e editor. Nathália Fernandes de Azevedo Bacharel e licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Doutora em Ciências (área de concentração: Biologia – Genética) pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Editora. Rita Helena Bröckelmann Licenciada em Ciências e Biologia pelo Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé (MG). Professora e editora. Rodrigo Louro Bacharel em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Doutor em Ciências (área de concentração: Bioquímica) pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Editor. Thalita Beatriz Carrara da Encarnação Bacharel em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências (área de concentração: Botânica) pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Editora. 1 3 5 7 9 10 8 6 4 2 “— Gato Cheshire... quer fazer o favor de me dizer qual é o caminho que eu devo tomar? — Isso depende muito do lugar para onde você quer ir — disse o Gato. — Não me interessa muito para onde... — disse Alice. — Não tem importância então o caminho que você tomar — disse o Gato. — ... Contanto que eu chegue a algum lugar — acrescentou Alice como uma explicação. — Ah, disso pode ter certeza — disse o Gato —, desde que caminhe bastante.” CARROLL, Lewis. As aventuras de Alice no país das maravilhas. Londres: Macmillan and Co., 1865. Que caminho tomar? Importa o lugar a chegar? No dia a dia, estamos sempre nos deparando com situações e problemas que precisamos resolver, decidir rumos, traçar linhas em algumas direções! Dedicamos boa parte do nosso tempo buscando soluções e aprendemos muito com cada desafio superado – e mesmo com os fracassos. À medida que compartilhamos a vida com outras pessoas, percebemos que os problemas ficam cada vez mais complexos, pois já não pertencem somente a nós, mas a toda a sociedade. A formação exigida para conseguirmos entrar no mercado de trabalho, os condicionantes do custo de vida e a necessidade de mantermos uma conduta ética, por exemplo, são preocupações comuns entre os jovens. Na busca de respostas para algumas dessas questões, a Biologia se faz presente. Boa parte do esforço científico e tecnológico tem o objetivo de transformar as descober- tas em melhoria da vida diária das pessoas. Para a compreensão de como a vida se organi- za, se inter-relaciona, se reproduz, evolui e se transforma, por meio de processos naturais e da ação do ser humano e no emprego de tecnologias, dependemos dos conhecimentos químicos, físicos e biológicos acumulados pela humanidade há milhões de anos. Além, é claro, de nos sentirmos intrigados e convidados a nos engajar no desenvolvimento futuro das ciências e das tecnologias. Qualquer que seja nosso projeto de vida, a escola participa do processo de compreendermos esses conhecimentos e participarmos dessa história, que é, afinal, nossa história. Escrevemos esta coleção pensando em compartilhar com você, estudante, conhecimentos fundamentais da Biologia que serão necessários para resolver situações-problema, decidir os caminhos a serem trilhados e, também, para conhecimento das consequências das suas escolhas. Você terá de buscar e construir seus próprios conhecimentos e dar asas à sua criatividade. Nessa busca, as perguntas serão mais importantes do que as respostas, e a cada resposta você encontrará uma nova pergunta. Em suas mãos, as novas ideias se transformarão em ações para concretizar os sonhos que você tem para nossa sociedade. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Apresentação 3 ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Organização do livro ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ Organização do livro ..................................................................................................................................................... ..................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... UN ID AD E 6 Introdução à Genética Um problema, uma solução Responda em seu cadernoValores e atitudes Esse problema também é nosso! 1. Qual é a importância de se estudar a origem das populações nativas do Brasil? 2. Discuta a existência de movimentos racistas, xenófobos e ultranacio- nalistas considerando que toda a humanidade teve uma origem única. 3. As pesquisas acadêmicas com povos indígenas e outras populações tra- cionais no Brasil devem passar por análises de comissões de ética. Discuta a importância dessa prática. • <revistapesquisa.fapesp. br/2015/08/13/a-disputada- conquista-das-americas/> • <super.abril.com.br/comportamento/ brancos-negros-indios-e-amarelos- todos-parentes> Acessos em: fev. 2016. Consulte A situação Há cerca de 20 mil anos, as Américas eram a última fronteira para a ocupação do pla- neta pelos humanos modernos (Homo sapiens). Então, uma ponte de gelo e terra uniu o nordeste da Ásia ao Alasca, na região do atual Estreito de Bering, criando um caminho que permitiu aos primeiros colonizadores chegarem ao nosso continente. A cronologia dessa migração e a identidadedessas populações pioneiras, no entanto, ainda são objeto de mui- tos debates e dúvidas entre os cientistas. Nos últimos anos, diversos estudos morfológicos, genéticos, arqueológicos e linguísticos [...] encontraram ligações entre os índios nativos americanos com grupos que habitavam e ainda habitam áreas que hoje compreendem a Sibéria, a Mongólia e o leste da Ásia [...]. Fonte: BAIMA, C. O mistério dos índios brasileiros. O Globo, jul. 2015. O problema O fóssil de Homo sapiens mais antigo encontrado no Brasil tem cerca de 11 mil anos. Es- tudos morfológicos indicaram que se tratava de uma mulher de aproximadamente 20 anos, que recebeu dos pesquisadores o nome de Luzia, e apresentava traços semelhantes aos dos atuais aborígenes australianos. As mesmas características foram observadas em outros fós- seis brasileiros e americanos. Esses dados contradizem a proposta tradicional de que a migra- ção de uma única população da Ásia teria originado os povos indígenas nativos americanos. Com base nessas análises, alguns antropólogos propõem que tenham ocorrido migrações de populações diferentes para o continente americano, uma com populações de indivíduos se- melhantes aos nativos da África e Austrália e outra com populações da Ásia semelhantes aos muitos indígenas atuais. • Como a Genética pode auxiliar na reconstrução da origem de diferentes povos? Pense em uma solução Dois estudos publicados em 2015 com a contribuição de pesquisadores brasileiros rea- lizaram comparações genéticas entre populações nativas americanas e povos de outras re- giões do mundo. Os trabalhos identificaram que alguns grupos in- dígenas brasileiros apresentam semelhanças significativas com os aborígenes australianos e os nativos da Papua Nova Guiné, povos da atual Oceania. Os Suruí Paiter e os Karitiana da Floresta Amazônica de Rondônia e os Xavante do Cerrado do Mato Grosso foram os gru- pos estudados que apresentaram semelhanças com as populações da Oceania, assim como foi observado morfologicamente para Luzia e outros fósseis americanos. Esses dados reforçam a ideia de que o povoamento da América é um evento complexo, que deve ter incluído a participação de uma população diversa. • O que os cientistas analisam ao fazer comparações genéticas en- tre indivíduos e populações? • O que, de maneira geral, signi� ca ser geneticamente semelhante a outro indivíduo ou população? Fonte: LOPES, R. J. História da ocupação humana das Américas fica cada vez mais confusa. Folha de S.Paulo, jul. 2015. M A R C O S A M E N D /P U LS A R IM A G E N S Índio da etnia Suruí Paiter. (Aldeia Joaquim Cacoal, RO, 2012.) Origem dos povos indígenas brasileiros JO H N E R IM A G E S /G E TT Y IM A G E S D AV IS J A M E S /P R IS M A /G LO W IM A G E S E D S O N S AT O /P U LS A R IM A G E N S A LE S IL VA /F U TU R A P R ES S E D IT O R IA D E A R TE /F O LH A P R E S S MaiasEsquimós Ianomâmis Crânio de Luzia encontrado em Minas Gerais 137136 .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Abertura de Unidade Em cada uma das 8 aberturas deste livro, um problema é apresentado. Imagens e textos convidam você a conhecer melhor a situação, como ela está relacionada ao cotidiano e como a Biologia pode participar da sua resolução. Valores e atitudes Algumas questões provocam reflexão sobre nossa responsabilidade perante o problema, as atitudes que tomamos e o que já sabemos sobre ele. Consulte Sugestões de recursos na internet vão ajudá-lo a começar uma pesquisa e formar uma opinião sobre o assunto. A obra está organizada em 8 Unidades com diferentes seções que vão acompanhá-lo durante o ano letivo. Veja e entenda, a seguir, a organização do seu livro. R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 4 Boxes + Os boxes trazem informações complementares que ajudam a estabelecer relações entre os conceitos da Biologia, compreender o contexto histórico da sua evolução e sua importância para as outras áreas do conhecimento. Ícone-medida Um ícone-medida foi aplicado para indicar o tamanho médio do ser vivo que aparece em imagens. O ícone pode indicar a altura ( ) ou o comprimento ( ). Tema Uma Unidade é organizada em vários Temas. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................. TE MA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 171170 Outros tipos de herança Como são herdadas características que não seguem os padrões de herança mendeliana? 3 Aplicação 1. Justifique esta conclusão: se uma mulher afetada por uma doença com padrão de herança autossômica dominante tiver um filho sem a doença, poderemos deduzir que ela é hete- rozigota. Se desejar, monte um heredograma e/ou um quadrado de Punnett para explicar sua resposta. 2. Justifique esta conclusão: se uma mulher sem determinada doença recessiva ligada ao X tiver um filho do sexo masculino afetado por essa doença, poderemos deduzir que ela é heterozigo- ta para o gene em questão. Se desejar, monte um heredograma e/ou um quadrado de Punnett para explicar sua resposta. 3. Utilize um quadrado de Punnett para determinar a probabilidade de um homem com fenil- cetonúria e uma mulher sem a doença e sem casos na família terem um filho com a doença. Quais são os genótipos possíveis desse filho? O que mais você pode dizer sobre ele? 4. Do cruzamento entre duas plantas duplo-heterozigotas, qual é a probabilidade de nascerem plantas com vagem inflada e com flores na posição terminal? 5. Reveja o heredograma da página 168. Se o indivíduo III-4 tiver um filho com uma pessoa com anemia falciforme, qual será a probabilidade de a criança ter a doença? Comunicação 6. Pesquise outros casos em que o aconselhamento genético é indicado. Discuta sua importância com os colegas. 7. Em grupo, simulem uma consulta de aconselhamento genético. Para isso, será necessário escolher uma doença, determinar quem são os parentes afetados por ela, montar e anali- sar o heredograma, determinar os genótipos e calcular o risco envolvido. Atenção para ser compatível com o padrão de herança da doença escolhida! Se preferirem, baseiem-se em um dos exemplos de heredogramas desta Unidade. Responda em seu cadernoAtividades Exemplo 2 Suponha que um casal queira saber qual é a probabilidade de eles terem um filho com albinismo ou um filho heterozigoto para o gene dessa característica. Sabe-se que a mãe do homem é albina, assim como o pai da mulher, como mostrado no here- dograma ao lado. A partir dessas informações é possível deduzir os genótipos do casal. Como ambos são filhos de pessoas albinas, eles são he- terozigotos para a característica (Aa). Assim, os dois podem pro- duzir gametas com o alelo dominante ou com o alelo recessivo. O quadrado de Punnet a seguir mostra as possíveis combinações entre eles. Gametas masculinos Gametas femininos A a A AA Aa a Aa aa Nesse caso, para calcular a probabilidade pretendida deve-se somar a probabilidade de nascer um filho com dois alelosrecessi- vos (1/4) e a probabilidade de nascer um filho heterozigoto (2/4). Assim, a probabilidade de o casal ter um filho albino ou heterozi- goto para essa característica é de 3/4 (1/4 + 2/4) ou 75%. I II III aa 1 2 1 2 3 4 A_ Aa A_ aa Aa 1 ? 4 cm Flores da planta maravilha (Mirabilis jalapa), cuja característica cor das pétalas segue o padrão de herança com dominância incompleta. A cor rosa é o fenótipo intermediário, apresentado pelo heterozigoto. Variação da cor da pelagem em gado Shorthorn, que mede cerca de 1,4 m de altura: (A) pelagem vermelha no homozigoto (PVPV); (B) pelagem branca no homozigoto (PBPB); (C) pelagem ruão no heterozigoto (PVPB). Algumas características hereditárias não seguem o padrão fenotípico de herança esperado pelo modelo mendeliano de segregação de fato- res. Isso, no entanto, não significa que os alelos responsáveis por essas características tenham um padrão de segregação diferente dos demais. Neste Tema, veremos como isso é possível. Dominância incompleta Quando nenhum dos alelos que condicionam uma característica apresenta dominância completa sobre o(s) outro(s), fala-se em herança com dominância incompleta. Nesses casos, os indivíduos heterozigo- tos apresentam um fenótipo intermediário em relação aos homozigotos. Na planta maravilha (Mirabilis sp.), por exemplo, indivíduos homozigo- tos podem apresentar flores com coloração vermelha (FVFV) ou bran- ca (FBFB), e indivíduos heterozigotos apresentam flores com coloração rosa (FVFB). Isso ocorre porque o alelo FV codifica a produção normal de pigmento vermelho, enquanto o FB não. Por isso, plantas homozigotas FVFV possuem flores vermelhas, e plantas homozigotas FBFB têm flores brancas. Plantas heterozigotas FVFB, por possuírem apenas uma cópia do alelo funcional FV, produzem uma quantidade reduzida de pigmento vermelho, o que torna suas flores rosadas. Codominância Na codominância, também não há relação de dominância entre os alelos; diferentemente da dominância incompleta, no entanto, ambos os alelos são funcionais e, por isso, o heterozigoto não apresenta um fenóti- po intermediário, mas um fenótipo resultante da manifestação simultâ- nea dos dois alelos. Um exemplo é a cor da pelagem de gado da varieda- de Shorthorn. Os homozigotos podem ter pelos da cor vermelha (PVPV) ou branca (PBPB), e os heterozigotos (PVPB) apresentam pelos vermelhos e brancos, que resultam na coloração malhada denominada ruão. Cor da pelagem em gado Shorthorn JO H N D A N IE LS /A R D E A /D IO M E D IA W AY N E H U TC H IN S O N /A LA M Y /G LO W IM A G E S A G S TO C K IM A G E S /A LA M Y /G LO W IM A G E S D R . R O B E R T C A LE N TI N E /V IS U A LS U N LI M IT E D / G LO W IM A G E S B CA Elementos gráficos Ilustrações, fotos, tabelas, equações, esquemas e gráficos estão distribuídos ao longo do texto, enriquecendo-o e proporcionando diversas oportunidades de aprendizagem dessas linguagens, próprias da Ciência. ....................................................................................................................................................................................................................................................................................... TE MA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 109108 1 O material genético das célulasComo as informações genéticas são armazenadas nos seres vivos? A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A AC CG G G G G G G G G G G G G G G G G G G G C C C C C C C C C C CC CC T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T TTC James Watson (à esquerda) e Francis Crick mostrando o modelo da dupla-hélice da molécula de DNA. (Cambridge, Inglaterra, 1953.) O DNA (ácido desoxirribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico) são ácidos nucleicos que compõem o material genético das células. Para que os organismos sobrevivam, as informações contidas nesse material pre- cisam ser “lidas” e “utilizadas”, o que ocorre no processo chamado de ex- pressão gênica, que envolve o DNA e o RNA. O modelo da dupla-hélice do DNA No DNA estão localizados os genes, sequências de nucleotídeos que, em geral, contêm instruções para a síntese de proteínas. Para codificar as proteínas, essas instruções precisam ser transferidas para as moléculas de RNA, como será visto adiante. Por muitos anos, os cientistas tentaram determinar qual molécula seria responsável pelas informações genéticas; por algum tempo, as principais candidatas eram a proteína e o DNA. Em 1928, um experimento realiza- do pelo médico inglês Frederick Griffith (1881-1941) demonstrou que a transferência de moléculas entre linhagens de diferentes bactérias poderia alterá-las, tornando patogênicas bactérias que antes não eram. Em 1944, Oswald Avery (1877-1955) identificou que o DNA correspondia à molécula que promovia essa transformação nas bactérias, concluindo que ele deveria ser o material genético da célula. As conclusões de Avery foram apoiadas por diversos experimentos subsequentes. Após a identificação do DNA como o material genético da célula, um grande esforço da comunidade científica foi realizado para desvendar a es- trutura dessa molécula. Em 1953, os pesquisadores James Watson (1928-) e Francis Crick (1916-2004) publicaram um artigo científico em que propu- nham um modelo para a estrutura da molécula de DNA em dupla-hélice, que ainda hoje é aceito, apesar de algumas modificações. Formulado com base em contribuições de Rosalind Franklin (veja o boxe ao lado) e de Maurice Wilkins (1916-2004), esse modelo rendeu o prêmio Nobel de Medicina de 1962 para James, Francis e Maurice (na época do prêmio, Rosalind já havia falecido, por isso não era elegível) e impulsionou diversos estudos na área. Rosalind Franklin (1920-1958) foi uma biofísica inglesa que ob- teve fotos da molécula de DNA com a técnica de difração de raios X, que possibilita inferir a microestrutura dos materiais. Foi analisando suas fotos que Wat- son e Crick conseguiram chegar ao modelo da dupla-hélice. Ape- sar da fundamental importância de seus dados para a proposta da estrutura em dupla-hélice do DNA, até recentemente Rosalind não tinha seu nome relacionado a esse modelo. Quando criança, Rosalind es- tudou em uma das poucas es- colas femininas de Londres que ensinavam Física e Química. Aos 15 anos de idade resolveu ser cientista e, apesar de sua família ter sido inicialmente contra (em geral, isso não era o esperado para uma mulher na época), cur- sou o nível superior e tornou-se uma especialista em estudos de difração dos raios X, ficando co- nhecida como uma das principais mulheres cientistas do século XX. Faleceu aos 37 anos em decor- rência de um câncer de ovário. Rosalind Franklin Rosalind Franklin teve importante participação na proposta do modelo da dupla-hélice do DNA. (Cambridge, Inglaterra, 1956.) Propriedades do DNA De acordo com o modelo da dupla-hélice, a molécula de DNA é for- mada por duas cadeias longas, compostas de desoxirribonucleotídeos que formam uma dupla-hélice. Os desoxirribonucleotídeos podem ser de quatro tipos: adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G). As duas cadeias são mantidas unidas pelas forças de atração molecular de ligações de hidrogênio que se formam naturalmente entre bases ni- trogenadas complementares. A adenina é complementar à timina e a citosina é complementar à guanina. Essas características do DNA pos- sibilitam duas propriedades dessa molécula essenciais ao processo de expressão gênica: a replicação e a transcrição. • Replicação. O DNA tem a capacidade de duplicação. A sequência de nucleotídeos dascadeias da molécula de DNA serve de molde para a formação de cadeias complementares. • Transcrição. O DNA pode ser transcrito para RNA. A sequência de nucleotídeos do DNA serve de molde para a formação do RNA, que, quando traduzido, leva à formação de proteínas. A replicação semiconservativa do DNA A replicação do DNA consiste na produção, a partir de uma molécu- la original (molécula-mãe), de duas novas moléculas idênticas de DNA (moléculas-filhas). Esse processo tem grande importância na multipli- cação celular, quando uma célula se divide e dá origem a duas células- -filhas idênticas, com a mesma quantidade de moléculas de DNA da cé- lula original. A replicação do DNA inicia-se com a separação das duas cadeias da molécula, que se abre como um zíper, desfazendo as ligações entre as bases nitrogenadas. Cada uma das duas cadeias que formam a molé- cula-mãe atua como um molde para a produção de uma nova cadeia. Nucleotídeos livres presentes na célula vão sendo unidos na sequência determinada pelos nucleotídeos expostos das cadeias-molde, seguindo as regras de pareamento entre as bases nitrogenadas. Conforme são produzidas, as cadeias novas permanecem pareadas às cadeias-molde, formando a estrutura em dupla-hélice da molécula de DNA. Assim, cada molécula-filha é formada por uma cadeia original, proveniente da molé- cula-mãe, e por uma cadeia nova recém-sintetizada. Por isso se diz que a replicação do DNA é semiconservativa. Replicação semiconservativa do DNA No processo de replicação semiconservativa, as duas cadeias que formam a molécula de DNA se abrem e cada uma delas determina a sequência de uma nova cadeia-filha. (Representação fora de proporção; cores-fantasia.) Fonte: GRIFFITHS, A. J. F. et al., 2000. A . B A R R IN G TO N B R O W N , G O N V IL LE A N D C A IU S C O LL E G E / S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y /L AT IN S TO C K S C IE N C E S O U R C E /G E TT Y IM A G E S C E C ÍL IA IW A S H IT A Cadeias originais (provenientes da célula-mãe) Cadeias recém-formadas Para que a duplicação ocorra, é necessária a participação de uma série de proteínas celula- res, responsáveis por diferentes etapas do processo. Por exem- plo, a separação das duas ca- deias da molécula-mãe é promo- vida pela ação das helicases. A polimerase atua na união dos nucleotídeos às cadeias que es- tão sendo sintetizadas. Proteínas e a replicação R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 5 Organização do livro ............................................................................................................................................................................................................................................................................................. TE MA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 111110 Cromossomos eucariontes Como o DNA é mantido no interior do núcleo?2 Aplicação 1. O modelo da estrutura do DNA proposto por Watson e Crick é o mesmo para todos os seres vivos. Em que diferem as moléculas de DNA de um ser vivo para outro? 2. De que forma o DNA participa da expressão das características no orga- nismo? 3. Faça um esquema do processo de replicação do DNA evidenciando a sua natureza semiconservativa. Comunicação 4. O trabalho de Rosalind Franklin foi essencial para desvendar a estrutura do DNA; no entanto, o reconhecimento de seu papel nessa descoberta foi tardio. Em grupo, pesquisem esse assunto e discutam com a turma as possíveis causas dessa injustiça. Responda em seu cadernoAtividades DNA RNA Polimerase do RNA C A A A U C C C C GG G T T G G GU A U C A Transcrição do DNA O processo de transcrição do DNA em RNA ocorre de modo se- melhante ao da replicação. As duas cadeias da molécula de DNA se separam em uma região, e uma das cadeias serve de molde para a formação do RNA, que se dá pela incorporação de ribonucleotídeos livres na célula, complementares aos nucleotídeos da cadeia-molde do DNA. A molécula de RNA é composta de apenas uma cadeia nu- cleotídica, contendo as bases nitrogenadas adenina (A), uracila (U), citosina (C) e guanina (G). A presença de uma guanina no DNA de- termina a incorporação de uma citosina no RNA, uma citosina de- termina a incorporação de uma guanina, uma adenina determina a incorporação de uma uracila e uma timina determina a incorporação de uma adenina. Ao final da transcrição, as duas cadeias da molécula de DNA voltam a se unir. Na maioria dos casos, as sequências de bases nitrogenadas das mo- léculas de RNA produzidas na transcrição contêm informações que se- rão utilizadas pela célula na produção de proteínas, moléculas relacio- nadas à expressão das características no organismo. Como a sequência do RNA é complementar à sequência de bases no DNA, pode-se dizer que a composição da molécula de DNA determina a sequência de ba- ses de uma proteína, ou seja, sua estrutura primária. Transcrição do DNA No processo de transcrição, as duas cadeias do DNA se abrem em uma parte da molécula e uma delas serve de molde para a cadeia de RNA que será formada. (Representação fora de proporção; cores-fantasia.) Fonte: GRIFFITHS, A. J. F. et al., 2000. C E C ÍL IA IW A S H IT A Em seres procariontes, como as bactérias, as células contêm uma úni- ca molécula de DNA cromossômico, geralmente circular e localizada no citoplasma. Nos seres eucariontes, as moléculas de DNA são lineares, múltiplas e encontram-se no núcleo das células, no qual estão associadas a proteínas. As células humanas, por exemplo, têm 46 moléculas de DNA, enquanto as de galinha têm 78, e as de camundongo, 40. Compactação do DNA e atividade nuclear Nos seres eucariontes, cada molécula de DNA pode conter milhões de nucleotídeos, que formam uma cadeia fina e muito longa. Se fosse possí- vel esticar e alinhar todas as moléculas de DNA de uma célula humana, se atingiria o comprimento de aproximadamente 2 metros. Como, então, essas moléculas podem estar dentro do núcleo? Isso é possível porque as moléculas de DNA nos eucariontes apresentam diferentes graus de com- pactação ou condensação, de forma que o espaço que ocupam no núcleo é reduzido. A compactação do DNA é obtida por sua associação a proteínas, principalmente um grupo especial, as histonas. As moléculas de DNA de uma célula têm seu grau de condensação e de atividade alterados de acordo com a fase em que se encontram no ciclo celular (período entre o surgimento e a divisão de uma célula, que será visto em mais detalhes a seguir). Na maior parte da vida da célula, os cromossomos se apresentam nos níveis mais baixos de compactação e o DNA está ativo, com altas taxas de transcrição. O conjunto dessas molé- culas em baixa compactação é chamado cromatina. Quando a célula se encontra no processo de divisão celular, as mo- léculas de DNA encontram-se altamente compactadas sob a forma de cromossomos. Durante essa fase, o DNA está praticamente inativo, com a taxa de transcrição muito baixa. É o alto nível de condensação dos cro- mossomos que evita a ocorrência de quebras e perda de material genético no processo de segregação para as células-filhas na divisão celular. Em média, o corpo humano é formado por cerca de 10 trilhões de células, e cada uma dessas células tem cerca de 2 metros de DNA. Assim, o corpo huma- no possui, aproximadamente, 20 trilhões de metros de DNA, comprimento suficiente para dar 500 mil voltas na Terra na região da linha do Equador oupercorrer a distância entre a Terra e o Sol 100 vezes. A quantidade de DNA do corpo humano 2 nm Dupla- -hélice 10 nm Nucleossomo 30 nm Solenoide 30 nm 10 nm Esqueleto proteico Superenrolamento Cromossomo duplicado 600 nm 600 nm 600 nm Compactação do DNA Representação esquemática dos vários níveis de compactação do DNA em eucariontes. O nucleossomo é formado pela associação entre a dupla-hélice de DNA e histonas. Ao se agruparem, os nucleossomos formam solenoides, que se “enrolam” e aumentam a compactação do material genético. Atente para os valores de escala na figura. (Representação fora de proporção; cores-fantasia.) Fonte: STRACHAM, T.; READ, A. P., 2004. IL U S TR A Ç Õ E S : C E C ÍL IA IW A S H IT A R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 113112 ori ori ori ori Braço curto Metacêntrico AcrocêntricoSubmetacêntrico Telocêntrico Centrômero Braço longo Centrômero Centrômero (A) Cromossomo circular bacteriano, com uma origem de replicação (ori). (B) Cromossomo linear eucarionte, com múltiplas origens de replicação (ori). (Representação fora de proporção; cores-fantasia.) Fonte: COOPER, G. M.; HAUSMANN, R. E., 2009. Partes de um cromossomo Para que os cromossomos eucariontes sejam duplicados e transmi- tidos fielmente de uma geração para outra, eles precisam ter três tipos de sequências especializadas no DNA: origem de replicação, telômero e centrômero. A origem de replicação corresponde a uma sequência de nucleotí- deos específica na molécula de DNA que atua como local de ligação para as proteínas que iniciam o processo de replicação do DNA. Cromos- somos bacterianos possuem uma única origem de replicação; nos cro- mossomos eucariontes, que são maiores e lineares, há muitas. Os telômeros correspondem a sequências de nucleotídeos específi- cas localizadas nas extremidades dos cromossomos eucariontes. Esses trechos de DNA protegem as extremidades dos cromossomos contra a degradação. Cromossomos sem telômero em pelo menos uma de suas extremidades são altamente instáveis na célula, sendo rapidamente destruídos. No entanto, a perda de DNA telomérico até um determinado nível não traz prejuízo direto e imediato às células, uma vez que ele é composto de longas sequências repetitivas e não contém informações para a produção de proteínas. O centrômero corresponde a uma sequência de nucleotídeos na mo- lécula de DNA na qual, durante a divisão celular, os cromossomos se ligam às fibras do fuso, responsáveis pela separação dos cromossomos nas células-filhas. Cromossomos anômalos, sem centrômeros, não se li- gam às fibras do fuso e, portanto, não são corretamente segregados para as células-filhas no processo de divisão celular. Ao microscópio, o centrômero apresenta o aspecto de uma constrição, ou seja, um estrangulamento, que divide o cromossomo em duas partes, os chamados braços cromossômicos. Os cromossomos podem ser classificados de acordo com a posição de seu centrômero, como apresentado a seguir. • Metacêntrico. O centrômero localiza-se na região mediana do cro- mossomo, que é dividido em dois braços de tamanhos semelhantes. • Submetacêntrico. O centrômero está deslocado da região mediana e divide o cromossomo em duas partes de diferentes tamanhos. A parte maior é chamada de braço longo, e a menor, de braço curto. IL U S TR A Ç Õ E S : C E C ÍL IA IW A S H IT A • Acrocêntrico. O centrômero se encontra muito próximo a uma das ex- tremidades cromossômicas, o que resulta em um cromossomo com dois braços de tamanhos bem diferentes. • Telocêntrico. O centrômero está na extremidade do cromossomo; apenas um braço é visualizado ao microscópio. Tipos de cromossomos Representações de diferentes tipos de cromossomos de acordo com a posição centromérica. (Representação fora de proporção; cores-fantasia.) Fonte: SUMNER, A. T., 2003. IL U S TR A Ç Õ E S : C E C ÍL IA IW A S H IT A Origens de replicação Aplicação 1. Identifique os problemas que um cromossomo eucarionte apresentaria se uma das sequências fundamentais a seguir estivesse ausente. a) Centrômero. b) Telômero. c) Origem de replicação. 2. Explique a importância da compactação do DNA durante a divisão celular. 3. As imagens a seguir são micrografias eletrônicas colorizadas artificialmente de cromos- somos de mamíferos. Classif ique-os de acordo com a posição do centrômero. Comunicação 4. A telomerase é uma enzima capaz de adicionar sequências teloméricas às extremidades dos cromossomos, por isso é discutida a sua utilização como forma de reverter o processo de envelhecimento das células. Imagine que uma indústria farmacêutica tenha desenvolvido um produto à base de telomerase, que prometa retardar o envelhecimento das pessoas, e que você seja o publicitário contratado para promover esse produto. Crie uma propaganda desse novo medicamento que explique para o público-alvo sua ação. Responda em seu cadernoAtividades BA (Aumento: 18.000�.) A D R IA N T . S U M N E R /S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y / LA TI N S TO C K A N D R E W S Y R E D /S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y / LA TI N S TO C K B IO P H O TO A S S O C IA TE S /P H O TO R E S E A R C H E R S / LA TI N S TO C K (Aumento: 9.000�.) (Aumento: 9.000�.) BA C Termos destacados Os conceitos importantes estão destacados em negrito no texto. Atividades As questões ao final de cada Tema são uma oportunidade de revisar e aplicar os conceitos estudados, além de praticar a pesquisa e a comunicação científicas em suas diversas formas, como textos, painéis e esquemas. 6 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 5150 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en a e e e el e Le ieiLe i Le i9 .6 16161 9. 61 9. 61.6 1 9. 61 9. 6 e 0 d e 0 d e 0 d e 0 d e 0 d ee 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en annnn eeee l e L eiLe ieiLe 61 9. 61 9. 61 9 0 d e 0 1 9 d e fe ve re iro d e 19 98 . 515050500 Pe río do m en st ru al – d es ca m aç ão d o te cid o i nt ra ut er ino Per íod o p rin cip al em qu e p od e o co rre r a sí nd ro m e d a te ns ão p ré -m en st ru al M EN O R N ÍV EL H O RM O N A L M A IO R N ÍV EL H O RM O N A L Período fértil – em ciclo regular de 28 dias Maestros do corpo Os hormônios orquestram quase todas as nossas funções orgânicas. Existem vários ciclos hormonais conhecidos: alguns longos, que vão do nascimento ao envelhecimento, outros curtos, como o da puberdade, e outros ainda mais curtos, como o ciclo ovariano, que se repete aproximadamente a cada 28 dias. IL U S TR A Ç Õ E S : R A FA E L B O TT I Do encéfalo aos ovários A ovulação depende do equilíbrio entre hormônios liberados pela hipófise, no encéfalo, e os produzidos nos ovários, num ciclo que se repete por toda a idade fértil da mulher. Os hormônios liberados pela hipófise dão início à chamada fase folicular do ciclo ovariano, que é seguida pela fase lútea, desencadeada por hormônios produzidos nos ovários. Na fase lútea é que pode surgir a síndrome da tensão pré-menstrual, a TPM. O que acontece na TPM? Os incômodos físicos e comportamentaisda TPM estão relacionados à flutuação dos níveis de progesterona e estrógeno. Esses hormônios favorecem a retenção de líquidos e o aumento das glândulas mamárias, além de causarem um desequilíbrio dos neurotransmissores que regulam o humor. Sintomas e diagnóstico Não existe exame para diagnosticar a TPM. Ela é apontada quando surgem pelo menos cinco sintomas em três ciclos menstruais consecutivos. Os mais comuns são depressão, ansiedade, instabilidade emocional, irritabilidade, inchaços, cólicas, dor nas mamas, constipação e enxaqueca. O que fazer? Em geral, os incômodos relacionados à TPM podem ser controlados com alimentação equilibrada e exercícios. Quando os sintomas são muito fortes, é preciso ir ao médico, que pode receitar analgésicos e avaliar se outros problemas podem estar causando o desconforto. Como ler este gráfico O gráfico indica um ciclo de 28 dias. O círculo interno é o nível mais baixo de hormônios, e o externo, o mais alto. Quanto mais larga e próxima do círculo externo a faixa indicativa de hormônio está, maiores são as quantidades no organismo. Repare que, no início do ciclo, os níveis hormonais estão bem baixos. Por volta do 8o dia, os níveis de FSH e LH começam a aumentar, estimulando o amadurecimento do folículo nos ovários. Os altos níveis de hormônios ovarianos deixam o tecido endometrial espesso, causando a sensação de inchaço abdominal. O primeiro dia do ciclo é marcado pelo início da menstruação. As glândulas mamárias estimuladas pela progesterona podem ficar inchadas e doloridas. Com a queda da quantidade de hormônios ovarianos, o tecido endometrial descama e desincha, ficando mais fino. Glândulas mamárias sem estímulo de progesterona. Com esse pico nas taxas de FSH e LH enviados pela hipófise, o folículo maduro libera o ovócito e secreta progesterona. Num ciclo regular de 28 dias, o 18o dia marca o fim do período fértil. Não havendo gravidez, o corpo começa a preparar o útero para um novo ciclo, elevando os hormônios que levarão à menstruação. LH + FSH Estrógeno e progesterona Os altos níveis de estrógenos e de progesterona podem desencadear retenção de líquidos, o que prepara o corpo para o sangramento menstrual. Estrógeno Progesterona LH FSH Período que vai do início do sangramento menstrual até a ovulação. A hipófise vai aumentando a liberação dos hormônios luteinizante (LH) e estimulador do folículo (FSH). Vai da ovulação ao início da menstruação. Após a liberação do ovócito, o folículo – corpo-lúteo – passa a produzir progesterona e estrógeno, que inibem a produção de hormônios na hipófise. Encéfalo Hipófise Fontes: verificar no final deste livro. Ciclo ovariano mensalCIÊNCIA E SAÚDE Discuta com seus colegas: 1. O que pode ser feito para amenizar os sintomas da TPM? Discuta sobre os preconceitos envolvidos com a TPM e a irritabilidade feminina. 2. Analise o gráfico e responda: em que período do ciclo ovariano mensal ocorreria o inchaço das mamas, a retenção de líquido e as alterações de humor. 5150 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 27 ArqueólogoUMA PROFISSÃO Apesar de existirem milhares de sítios arqueológicos ca- talogados no Brasil, o número de arqueólogos profissionais ainda é bastante reduzido. A Arqueologia investiga, a partir de escavações, os artefatos (ornamentos, cerâmicas, utensí- lios e armas de caça) e outros vestígios (ossos, pinturas, res- tos de fogueiras) deixados por populações humanas, tanto pré-históricas quanto antigas ou mesmo contemporâneas. Dessa forma, busca compreender a trajetória histórica da nossa espécie. É uma atividade bastante interdisciplinar, pois envolve conhecimentos de áreas diversas, como His- tória, Geografia, Antropologia, Geologia, Biologia, Medicina, Física e Química. No Brasil, pode-se entrar em contato com o trabalho do arqueólogo antes mesmo da faculdade, por exemplo, como ajudante em projetos de pesquisa ou em museus. Existem alguns poucos cursos de graduação em Arqueologia no país. O mais comum é graduar-se em uma das disciplinas au- xiliares (como a Antropologia, a Geologia ou a Biologia) e especializar-se na pós-graduação. As principais áreas de atuação dos arqueólogos são: • trabalhar em universidades e outros centros (como mu- seus) realizando pesquisas em diversas escavações; • trabalhar em museus e outras instituições de patrimônio, sem estar diretamente vinculado à pesquisa em sítios ar- queológicos; • trabalhar com arqueologia de contrato, ou seja, realizar pesquisas contratado por empresas para investigar os possíveis impactos ambientais de obras e resgatar even- tuais vestígios que seriam perdidos com a obra. Arqueólogo escavando vestígios de ocupação humana. (Custódia, PE, 2010.) Niède Guidon Descendente de franceses, a arqueóloga brasileira Niède Guidon nasceu em Jaú, interior do estado de São Paulo, em 1933. Graduada em História Natural pela USP, com pós-graduação em Arqueologia Pré- -histórica pela Universidade de Sorbonne e especialização pela Uni- versidade de Paris, Niède se mudou em 1992 para a cidade de São Rai- mundo Nonato, no Piauí. Estudou, desde então, os sítios arqueológicos da região, o que a levou a publicar artigos em revistas científicas con- ceituadas internacionalmente e, por fim, à criação do Parque Nacional Serra da Capivara. Essa área tem cerca de 600 sítios arqueológicos com paredões repletos de pinturas rupestres e outros vestígios de atividades humanas, como ferramentas de pedra lascada, esqueletos e urnas funerárias. É de sua autoria uma hipótese que propõe que o ser humano chegou às Américas muito antes do que se acreditava até então. A teoria mais aceita afir- ma que isso ocorreu há 14 mil anos. Porém, descobertas como dentes humanos datados de 15 mil anos, pinturas rupestres de 35 mil anos e restos de uma fo- gueira de 48 mil anos, encontrados no parque, ainda não são aceitas de modo unânime pela comunidade científica internacional para confirmar sua hipótese. De qualquer forma, sua luta pela manutenção e pelo desenvolvimento desse importante sítio arqueológico é um enorme legado para a humanidade. M A R C O S IS S A /A R G O S FO TO B R U N O P O LE TT I/F O LH A P R E S S (São Paulo, SP, 2014.) 27 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . O Brasil é o país latino- -americano com o maior número de universitários com síndrome de Down. É o caso do goiano Kallil Assis Tavares, que, no vestibular de 2011, conquistou seu lugar no curso de Geografia da Universidade Federal de Goiás, concorrendo de igual para igual com os outros candidatos. Em 2012, aos 21 anos, Andrieli Machado cursava Educação Física na Univates, em Lajeado (RS), trabalhava na biblioteca da universidade e nas horas vagas se divertia patinando, esporte que pratica desde os quatro anos. Com uma rotina como a de outros jovens do interior gaúcho, Andrieli supera limites que há poucas décadas muitos médicos consideravam intransponíveis. A trissomia do cromossomo 21 ocorre na média de 1 bebê em cada 800 nascimentos. O risco aumenta com a idade da mãe. O cariótipo é fotografado por uma câmera acoplada a um microscópio. Os cromossomos da imagem são recortados, identificados e dispostos em ordem decrescente de tamanho. Para estudar o cariótipo de um indivíduo, o material genético é retirado do núcleo celular e geralmente recebe tratamentos específicos. Para facilitar a identificação dos cromossomos, o material é corado. Trissomia do 21 Alterações no cariótipo acarretam diferenças no desenvolvimento do indivíduo, podendo ser a causa de síndromes genéticas. Uma das mais comuns é a síndrome de Down, caracterizada pela presença de três cópias do cromossomo 21 no cariótipo, em vez de duas.Por isso ela é uma trissomia. Três tipos de alterações acarretam a síndrome de Down e podem ser detectados pelo exame do cariótipo. Veja a seguir. Trissomia simples: o gameta de um dos pais contém mais de um cromossomo 21, como consequência de um evento de não disjunção cromossômica. Assim, o zigoto formado após a fecundação contém três cópias desse cromossomo. É a forma mais comum. Mosaico: somente algumas células do corpo apresentam a trissomia. Acredita-se que a alteração ocorra nas mitoses do próprio organismo, após a fecundação. Translocação: o cromossomo 21 aparece em duas cópias, mas há também um cromossomo 21 completo, ou parte dele, unido a outro cromossomo. Isso pode ocorrer durante a formação do gameta ou nas mitoses do zigoto. Preconceito é o maior obstáculo Atualmente, diversas pessoas com síndrome de Down surpreendem a sociedade, mostrando que suas capacidades vão muito além de antigas ideias preconcebidas sobre seu desenvolvimento físico e mental. Maria Jose Paiz e Francisco Hoo se apresentam no musical Sin tu cariño (“Sem teu carinho”), no Panamá (2016). Nessa peça, jovens e adultos com síndrome de Down contracenam com atores profissionais, incentivando os portadores dessa condição genética a participarem das artes. (Representação fora de proporção; cores-fantasia.) Núcleo O que acontece? As principais consequências da trissomia do 21 são: déficit intelectual, problemas cardíacos, hipotonia (tônus muscular baixo), problemas auditivos e visuais, distúrbios da glândula tireóidea, problemas neurológicos, obesidade e envelhecimento precoce. O acompanhamento médico, aliado ao apoio da família e de uma sociedade inclusiva, pode ajudar a pessoa com a síndrome a se desenvolver plenamente. Fontes: verificar no final deste livro. 1 6 13 19 2 7 14 20 9 3 8 15 21 10 16 22 4 11 17 5 12 18 x IL U S TR A Ç Õ E S : C LE IT O N N A S S 2 3 C R ÉD IT O S D A S FO TO S: 1 A R N U LF O F R A N C O /A P PH O TO /G LO W IM A G ES 2 A R Q U IV O P ES SO A L 3 C A C O K O N ZE N /A G ÊN C IA R B S/ FO LH A PR ES S a Jose Paiz e Francisco Hoo se apresentam usical Sin tu cariño (“Sem teu carinho”), no má (2016). Nessa peça, jovens e adultos síndrome de Down acenam com s profissionais, ntivando os adores a condição tica a ciparem rtes. 1 127126 127126 Síndrome de DownCIÊNCIA E SOCIEDADE Discuta com seus colegas: 1. Como as pessoas com síndrome de Down são retratadas nas diversas mídias? O que você acha dessas representações? 2. Pesquise o que é inclusão social. Você acha importante a inclusão de pessoas com síndrome de Down? Discuta o ingresso dessas pessoas nas universidades. Em 2012, aos 21 anos cursava Educação F em Lajeado (RS), trabalhava na biblioteca da universidade e nas horas vagas se diver espor . C outros jovens do interior gaúcho Andrieli supera limites que há poucas décadas muitos médicos consideravam intransponíveis O cariótipo é a um microscópio são recor decrescente de tamanho Uma profissão Nessa seção são apresentadas profissões relacionadas à Biologia e sua importância para a sociedade. Também há exemplos de profissionais de destaque relacionados à profissão descrita. Camundongos nocauteCIÊNCIA E TECNOLOGIA Em 2007, os geneticistas Martin Evans (1941-), Mario R. Capecchi (1937-) e Oliver Smi- thies (1925-) ganharam o prêmio Nobel de Medicina por desenvolverem uma poderosa tecnologia de inativação, ou nocaute, de genes que permitiu a criação de modelos animais para diversas doenças humanas, entre elas câncer e doenças cardiovasculares. Essa técni- ca é capaz de prover informações valiosas sobre as funções dos genes, já que possibilita observar os efeitos da inativação do gene em questão em um organismo vivo. A maior parte dos genes humanos pode ser estudada dessa forma, uma vez que 95% dos nossos genes têm correspondência nos camundongos. Desde o desenvolvimento dessa técnica no final dos anos 1980, mais de 10.000 genes foram inativados nos camundongos e mais de 500 modelos de doenças humanas foram desenvolvidos nos chamados camundongos nocaute. Discuta com seus colegas: 1. Em 2001 foram feitos os primeiros camundongos nocaute do Brasil. Eles eram modelo para a síndrome de Marfan, doença hereditária que atinge geralmente o sistema cardiovascular e pode causar a morte. Qual é a importância do estabelecimento de camundongos nocaute para esse tipo de doença? 2. O uso de animais como modelo para pesquisas científicas é um tema polêmico. Alguns argumentam que os seres humanos não têm o direito de causar mal a outros seres vivos; outros justificam essa prática em pesquisas por estarem buscando conhecimento que pode salvar muitas vidas humanas. Qual é a sua opinião sobre esse assunto? Fonte: <www.revistapesquisamedica.com.br/portal/textos.asp?codigo=11105>. Acesso em: fev. 2016. 153 R E V IS TA P E S Q U IS A M É D IC A , N o 5, J A N .- M A R . 2 00 8 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Discuta com seus colegas As questões propostas guiam a compreensão e provocam o debate das informações dessas seções. Ciência e saúde Ciência e tecnologia Ciência e sociedade Infográficos e outras combinações de textos e imagens mostram como os conceitos estudados na Unidade são importantes em aplicações tecnológicas e como impactam a vida em sociedade e na saúde individual e coletiva. R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 7 Organização do livro IM A G E N S : C O R TE S IA D E LU N A R D I E T A L. /S O C IE D A D E B R A S IL E IR A D E G E N É TI C A M IC H A E L A B B E Y /S C IE N C E S O U R C E /F O TO A R E N A P R . P H IL IP P E V A G O , I S M /S C IE N C E P H O TO L IB R A R Y / LA TI N S TO C K ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ ATIVIDADES FINAIS 129128 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Compreensão da informação Organize suas ideias 1. Considerando o que foi exposto na Unidade, faça uma tabela semelhante à do modelo abaixo e com- plete-a com os dez principais conceitos da Unidade. Redija uma sucinta explicação com suas palavras para cada um deles. Conceito Definição Conceito central da Unidade Explicação 1 Conceito central do Tema 1 Explicação 2 Conceito central do Tema 2 Explicação 3 ... ... Identifique 2. Quais dos eventos a seguir ocorrem só na replicação, só na transcrição ou são comuns a esses dois processos? a) Ruptura das ligações entre bases nitrogenadas e separação das cadeias da molécula de DNA. b) Ligação entre nucleotídeos, formando uma nova cadeia completa.c) Pareamento dos nucleotídeos, com formação de liga- ções de hidrogênio entre as bases complementares. d) Incorporação de uracila à cadeia em formação. e) Incorporação de timina à cadeia em formação. 3. Uma espécie com 2n = 54 possui quantos pares de cro- mossomos homólogos? E quantas moléculas de DNA? 4. Observe o cariótipo humano abaixo e responda ao que se pede. (Microscopia fotônica; aumento: 3.000�.) a) Quantos cromossomos compõem esse cariótipo? b) Qual é o sexo desse indivíduo? Justifique. c) Esse cariótipo corresponde ao padrão da espécie humana? Por quê? 5. Identifique, em cada situação descrita abaixo, que parte essencial para os cromossomos eucariontes deve ter sido perdida. a) O cromossomo foi degradado. b) O cromossomo não pode ser replicado. Responda em seu caderno c) O cromossomo não segrega corretamente no processo de divisão celular. d) Sequências importantes localizadas próximo às extremidades do cromossomo são perdidas a cada evento de replicação do DNA. 6. Diferencie os termos cromossomo homólogo, cromáti- de-irmã e bivalente, explicando a que cada um se refere. 7. Analise os cromossomos sexuais de uma fêmea e de um macho de arara-azul-grande (Anodorhynchus hya- cinthinus) e responda às questões a seguir. Cromossomos sexuais Fêmea Macho a) Nessa espécie, qual é o sexo heterogamético? E o sexo homogamético? b) Quem determina o sexo da prole, a fêmea ou o ma- cho? c) Qual é o sistema cromossômico de determinação do sexo nessa espécie? d) De acordo com a posição centromérica, como podem ser classificados os cromossomos sexuais do macho? 8. Identifique qual é a fase da interfase descrita em cada uma das situações abaixo. a) Fase anterior à duplicação dos cromossomos. b) Fase anterior à divisão celular. c) Fase em que ocorre a duplicação dos cromossomos. 9. Analise a imagem a seguir. Que importância da divi- são celular está sendo evidenciada? Escreva, em seu caderno, um pequeno parágrafo explicando-a. Paramécio (Paramecium caudatum), organismo unicelular, em processo de divisão celular (microscopia fotônica; aumento: 150�). 10. O esquema abaixo representa o ciclo de vida de um animal com 2n = 30. Substitua as letras pela quan- tidade de cromossomos das células indicadas e os números pelo tipo de divisão celular. Organismo adulto (A) Fecundação Zigoto (C) Gametas (B)(2) (1) 11. Todas as afirmações a seguir são falsas. Reescreva- -as em seu caderno corrigindo os erros. a) As fases da interfase são: prófase, metáfase, aná- fase e telófase. b) Na mitose, a partir de uma única célula-mãe são produzidas quatro células-filhas idênticas geneti- camente. c) O ciclo celular pode ser dividido em três fases: interfase, mitose e divisão celular. d) Na meiose são produzidas quatro células-filhas, distintas geneticamente e com o mesmo número de cromossomos da célula-mãe. e) Durante a anáfase I da meiose ocorre a separa- ção das cromátides-irmãs, enquanto na anáfa- se II, os cromossomos homólogos são separados. 12. Em qual divisão, meiose I ou meiose II, ocorre cada um dos eventos a seguir? a) Redução do número de cromossomos. b) Separação das cromátides-irmãs. c) Observação de quiasmas. d) Permutação cromossômica. 13. Em uma célula humana, qual é o número de molé- culas de DNA, de cromossomos e de cromátides ao final das seguintes fases da meiose: prófase I, metá- fase I, prófase II e telófase II? Aplique 14. As fêmeas de gato cálico podem apresentar um pa- drão de pelagem malhada com três cores: branca, marrom e preta. Os machos dessa espécie, no en- tanto, só apresentam padrão de pelagem malha- da com duas cores: branca e marrom ou branca e preta. Sabendo que o gene para a pelagem branca está localizado em um autossomo e os das outras cores localizam-se no cromossomo X, discuta com um colega e expliquem esse fato relacionando-o à inativação do cromossomo X nas fêmeas. 15. Imagine que fosse possível unir artificialmente, em uma clínica especializada, os núcleos de dois ga- metas de indivíduos do mesmo sexo, levando à for- mação de um zigoto que desse origem a um novo indivíduo. Em relação ao sexo, como poderia ser o zigoto formado a partir de células de duas mulhe- res? E de dois homens? Esses zigotos seriam viáveis? Elabore uma hipótese e justifique. Aprofunde 16. Alguns genes escapam do mecanismo de inativação do cromossomo X das fêmeas de mamíferos, sendo expressos nos dois cromossomos sexuais das fêmeas. Que particularidades devem ter esses genes para que esse fato não resulte em diferentes quantidades de produtos gênicos entre os sexos? 17. Leia a frase abaixo e responda. A variabilidade genética, fornecida principalmente pela meiose, é um importante fator envolvido na so- brevivência das espécies. a) Como a variabilidade genética pode ser gerada? b) Que problemas envolvidos com a baixa variabili- dade genética você acha que podem ser encontra- dos nas grandes plantações agrícolas de um único tipo de produto, as chamadas monoculturas? Interpretação e análise Os gráficos abaixo representam a variação na quantidade de DNA em relação ao tempo durante dois tipos de divisão celular. Analise-os para responder às questões 18 a 21. I Q u an ti d ad e d e D N A ( n ) Tempo BA 4 3 2 1 0 C D E II Q u an ti d ad e d e D N A ( n ) Tempo BA 4 3 2 1 0 C D E F G 18. Que gráfico corresponde a cada tipo de divisão ce- lular? Justifique. 19. Que processo ocorre no tempo indicado por B dos gráficos? a) Divisão nuclear. b) Duplicação dos cromossomos. c) Divisão celular. d) Separação das cromátides-irmãs. 20. A colchicina é uma droga que inibe a formação do fuso mitótico, parando a divisão celular na fase de metáfase. Células tratadas com colchicina parariam a divisão celular em que ponto do gráfico I? 21. Analisando os gráficos, a variação da quantida- de de DNA no processo da 1a divisão meiótica é a mesma do processo de mitose? Explique como isso é possível. Leia o texto abaixo, analise a imagem e, com base em seus conhecimentos sobre a replicação semiconservativa do DNA, responda às questões 22 a 24. Em 1958, o cientista estadunidense J. Herbert Taylor (1916-1998) realizou um experimento que apoiou a hi- pótese da replicação semiconservativa do DNA. Taylor colocou células de raiz de feijão em uma solu- ção contendo timinas radioativas. Após um evento de mitose, que levou à incorporação da timina radioativa no DNA das células do feijão, estas foram colocadas em Responda em seu caderno IL U S TR A Ç Õ E S : A N D E R S O N D E A N D R A D E P IM E N TE L ... Atividades finais Uma seleção de atividades — a maioria desenvolvida especialmente para este livro, mas incluindo questões de vestibulares de todo o país — ajuda a revisar, aplicar, aprofundar e até expandir os conceitos estudados na Unidade. Aprofunde Questões que exigem a aplicação dos conceitos em novas situações. Aplique Questões que avaliam o domínio dos conceitos básicos estudados nos Temas da Unidade. Compreensão da informação Aqui você vai poder avaliar sua compreensão dos Temas da Unidade. Organize suas ideias Atividades que ajudam a organizar conceitos e rever significados e relações. Identifique Questões que ajudam a identificar conceitos. Pensamento crítico Questões que exigem posicionamento diante de situações cotidianas e argumentos baseados em conhecimentos biológicos. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ATIVIDADES FINAIS R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 54 c) o 8o e o 16odia do ciclo. d) o 1o e o 8o dia do ciclo. e) o 20o e o 28o dia do ciclo. Aprofunde 7. Pesquise o que são menopausa e andropausa, quan- do ocorrem e seus principais efeitos. 8. Uma mulher que ainda não entrou na menopausa teve câncer nos ovários e foi necessária a retirada completa deles. Explique como isso altera as varia- ções hormonais e o ciclo ovariano mensal e de quais hormônios ela deve fazer reposição. 9. Procure dados sobre a quantidade de partos normais e por cesariana feitos no Brasil, comparando os serviços públicos e privados. Apresente na forma de tabelas e gráficos e discuta esse resultado com seus colegas. Interpretação e análise Os gráficos a seguir mostram a variação na concen- tração do hormônio progesterona no sangue de duas mulheres no período de um ciclo ovariano mensal. Ana- lise-os para responder às questões 10 a 12. A C o n ce n tr aç ão d e p ro g es te ro n a n o s an g u e 14 Dias 0 28 B Co nc en tr aç ão d e pr og es te ro na n o sa ng ue 140 28 Dias 10. No que essas duas mulheres diferem em relação à va- riação da concentração de progesterona no sangue? 11. Qual dessas mulheres, A ou B, pode ter engravidado nesse período? Justifique. 12. Represente em seu caderno como devem ser os grá- ficos da concentração de progesterona no sangue de uma mulher que toma pílula anticoncepcional. (Ufla-MG) A figura a seguir representa as transforma- ções de um folículo ovariano ao longo de um ciclo mens- trual. Com base na figura, responda às questões a seguir. Responda em seu caderno B A 1 4 14 28 C D D es en vo lv im en to da p ar ed e ut er in a (e nd om ét rio ) D es en vo lv im en to do s fo líc ul os ov ar ia no s 13. Cite o nome da estrutura A e sua função. 14. O que ocorre na fase indicada em C? 15. Qual é a função da progesterona na fase indicada em D? 16. Ocorreu ou não fecundação? Pensamento crítico 17. Leia o texto, observe o gráfico e faça o que se pede a seguir. No Brasil, o aborto é ilegal, sendo permitido apenas em casos de estupro, risco de morte da mãe ou anen- cefalia do feto. Atualmente, é comum a ocorrência de grande número de realizações de aborto ilegal. Porém, podem ocorrer diversas complicações após a realização do aborto: por exemplo, hemorragias devido a contra- ções ou à perfuração do útero; infecções; a não expul- são completa do feto ou da placenta; oclusão das tubas uterinas. O gráfico a seguir mostra os números de inter- nações em decorrência de aborto no Sistema Único de Saúde (SUS), em 2006, separados por faixa etária. As jo- vens entre 15 e 24 anos equivalem a 47% do total. Número de internações no SUS por aborto em 2006, por faixa etária 0 10.000 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 N ú m er o d e in te rn aç õ es Faixa etária (anos) 70.000 80.000 2.822 40.660 62.603 49.611 31.404 20.185 9.851 1.649 Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília, 2010. Alguns grupos têm a opinião de que a decisão de ter um filho é da mulher e querem a descriminalização do aborto. Discuta com seus colegas esse assunto. C E C ÍL IA IW A S H IT A Responda em seu caderno IL U S TR A Ç Õ E S : F E R N A N D O J O S É F E R R E IR A FE R N A N D O J O S É F E R R E IR A Interpretação e análise Questões que ajudam a desenvolver a habilidade de resolução de problemas, propostos, geralmente, a partir de situações reais relacionadas à Biologia. R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 8 R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 8180 ATIVIDADE PRÁTICA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Organizem-se em grupo. Leiam todo o procedimento antes de iniciar o trabalho. Responda em seu caderno Estágios embrionários Objetivo � Compreender o desenvolvimento embrionário a partir de modelos. Proponha uma hipótese à seguinte questão: É possível identificar os estágios embrionários por modelos? Procedimento Tome cuidado ao realizar o corte das bolas de isopor. Durante e após a atividade, cuide da limpeza de seu espaço de trabalho. Atenção 1. Preparem uma massa de modelar. Misturem a farinha de trigo, o sal, a água e o óleo em um recipiente. Após a mistura ficar homogênea, separem-na em até cinco partes para compor as diferentes cores. Adicionem algumas gotas de guache da cor desejada em cada uma das partes e misturem até que fiquem com aspecto homogêneo. 2. Dividam-se em cinco grupos. Cada grupo fará o modelo de uma fase do desenvolvimento (clivagem, mórula, blástula, gástrula e nêurula), sem saber o que foi recebido pelos outros grupos. Também receberá uma bola de isopor inteira e uma metade, massa de modelar, além de palitos ou espátulas para manipulação. 3. Com base nesta Unidade e na tabela da página a seguir, construam dois modelos para representar a fase indicada: um em vista externa e outro em corte. 4. Apresentem o modelo para os outros grupos explicando apenas as características da fase, sem indicar o nome. Após a apresentação, os outros grupos deverão identificar a fase. 5. Ao final, arranjem os modelos na sequência correta para observação. Resultados Façam no caderno uma lista das principais características do modelo montado, para apresentá-las para os demais grupos. Discussão 1. Quais foram as dificuldades encontradas na elaboração dos modelos? 2. Os modelos estão representando corretamente suas respectivas fases? Eles conseguem retratar a estrutura interna e a externa de cada fase do desenvolvimento? 3. As bolas de isopor têm o mesmo tamanho. As estruturas reais representadas por essas bolas têm o mesmo tamanho entre si? Discuta com seus colegas qual deve ser o tamanho proporcional de cada fase. Conclusão Revisem a hipótese proposta no começo da atividade, comparem-na com suas observações e com as de seus colegas e escrevam no caderno sua própria conclusão. Fase Características Exemplo Clivagem Primeiras divisões do zigoto. (Vista externa.) Mórula Agregado celular após muitas divisões. (Vista externa.) Blástula Células se organizam e formam a cavidade chamada blastocela. (Vista em corte.) Gástrula Após a reorganização, as células formam uma cavidade chamada arquêntero e os três folhetos germinativos. (Vista em corte.) Nêurula Organização e especialização das células formam o tubo nervoso e a notocorda. (Vista em corte.) (Representações fora de proporção; cores-fantasia.) Fonte: CAMPBELL, N. A. et al., 1999. Material Bolas de isopor de 125 mm Tintas guache de diferentes cores 4 xícaras de chá de farinha de trigo 1 xícara de chá de sal 1 xícara e meia de chá de água 1 colher de sopa de óleo Palitos ou espátulas pequenas Recipiente grande A D IL S O N S E C C O A D IL S O N S E C C O C A N Ç A D O C E C ÍL IA IW A S H IT A C E C ÍL IA IW A S H IT A .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Compartilhar