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Obesidade infantojuvenil
124 milhões
de crianças e jovens com obesidade no mundo
5x
maior probabilidade de
obesidade
na vida adulta
1/3
No Brasil, uma em cada três crianças estão com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade)
30%
de crianças e adolescentes com excesso de peso no Brasil
No mundo, cerca de 40 milhões de crianças com menos de 5 anos e 340 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 19 anos apresentam sobrepeso ou obesidade e se as tendências atuais continuarem, haverá mais crianças e adolescentes com obesidade do que com desnutrição moderada e grave até 2022  segundo as análises publicadas na da The Lancet em 2017.
No Brasil os índices de sobrepeso e obesidade refletem os padrões mundiais. A realidade do estado do Rio de Janeiro destaca-se com valores acima da média nacional em todas as faixas etárias infantojuvenis, segundo informações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde. ​
O consumo excessivo de açúcar, gorduras saturadas, processados e ultraprocessados, a propaganda de alimentos não saudáveis direcionadas ao público infantojuvenil e a inatividade física são alguns dos fatores que preocupam atualmente organizações nacionais e internacionais quanto ao aumento da obesidade.
Prevenir e reverter o excesso de peso em crianças e adolescentes é fundamental por vários motivos: ​
·  Ganhar excesso de peso na infância e na adolescência pode levar ao sobrepeso e à obesidade ao longo da vida; ​
· O excesso de peso na infância e na adolescência está associado a um maior risco e início precoce de doenças crônicas, como o diabetes tipo 2; ​
· A obesidade na infância e adolescência tem consequências psicossociais adversas e reduz o nível de escolaridade; ​
· Crianças e adolescentes são mais suscetíveis ao marketing de alimentos do que adultos, o que torna necessária a redução da exposição das crianças a alimentos obesogênicos.
Fonte:
NCD Risk Factor Collaboration. The Lancet, v.390, p.2627–42, 2017.Simmonds et al. Obes rev, n.17, v.2, p.95-107, 2015.Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), 2018.
Ambientes Alimentares
Alimentação saudável não é uma escolha, é um direito! 
O comportamento alimentar de crianças e adolescentes sofre diversas interferências, em especial do ambiente em que estão inseridos. Ambiente alimentar é definido pelos ambientes físico, econômico, político e sociocultural onde um indivíduo vive, estuda ou/e trabalha e que podem afetar a qualidade da alimentação e o estado nutricional dos indivíduos e da população. Um ambiente que propicie bons hábitos alimentares é capaz de influenciar no desenvolvimento de um comportamento alimentar saudável e prevenir doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade.  ​
A obesidade infantil já se tornou uma epidemia no Brasil. Em 2019, de acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde, 7% das crianças menores de 5 anos e 13,25% das crianças de 5 a 9 anos, acompanhadas na atenção primária, foram diagnosticadas com obesidade. Para muitos, são apenas números, mas, para crianças e adolescentes que vivenciam o estigma da obesidade, trata-se de prejuízos ao seu pleno desenvolvimento físico e emocional.​
Apenas a educação alimentar e nutricional de forma isolada não bastam enfrentamento da obesidade infantil. Além disso,  alimentação saudável não é simplesmente uma questão de escolha individual. Trata-se de um direito garantido pela nossa Constituição e também é obrigação do Estado. Para garantir esse direito, o Instituto Desiderata vem trabalhando para apoiar legislações que restrinjam a venda e a distribuição de alimentos e bebidas não saudáveis e promovam ambientes alimentares saudáveis, em especial o ambiente escolar, de modo a contribuir para o pleno desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes. ​

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