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(5) No entanto, recusamos a acreditar que o banco
da justiça esteja falido. Recusamos a acreditar que não
haja fundos suficientes nos grandes cofres de oportunidade
desta nação. E, assim, viemos descontar esse cheque, um
cheque que nos garantirá, sob demanda, as riquezas da
liberdade e a segurança da justiça.
[...]
(6) Não ficaremos satisfeitos enquanto o negro for
vítima dos inenarráveis horrores da brutalidade policial.
[...] Não ficaremos satisfeitos enquanto nossos filhos forem
despidos de sua personalidade e tiverem a sua dignidade
roubada por cartazes com os dizeres “só para brancos”.
[...] Não estamos satisfeitos e nem ficaremos satisfeitos até
que “a justiça jorre como uma fonte; e a equidade, como
uma poderosa correnteza”.
(7) E digo-lhes hoje, meus amigos, mesmo diante das
dificuldades de hoje e de amanhã, ainda tenho um sonho,
um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
(8) Eu tenho um sonho de que um dia esta nação se
erguerá e experimentará o verdadeiro significado de sua
crença: “Acreditamos que essas verdades são evidentes,
que todos os homens são criados iguais”.
[...]
(9) Eu tenho um sonho de que os meus quatro filhos
pequenos viverão um dia numa nação onde não serão
julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu
caráter. [...]
KING JR., Martin Luther. Em: ABAURRE, M. L. M.; ABAURRE, M. B. M.;
PONTARA, M. Português: contexto interlocução e sentido.
São Paulo: Moderna, 2016. Vol. I
Indique a alternativa CORRETA com relação aos ter-
mos sublinhados no TEXTO.
a O prefixo “re-,” em “reunir” (1o parágrafo) e “repre-
sentar” (3o parágrafo), tem sentido de realizar uma
ação novamente.
b O prefixo “in-” da palavra “injustiça” (2o parágrafo)
tem sentido de negação.
c O sufixo “-ção”, em “discriminação” (3o parágrafo), ser-
ve para transformar o verbo “discriminar” em adjetivo.
d O sufixo “-mente”, em “tristemente” (3o parágrafo),
tem sentido de conclusão.
e O sufixo “-mente” do vocábulo “tristemente” (3o pa-
rágrafo) transforma o adjetivo “triste” em substantivo.
20 Fuvest Assinale a alternativa que registra a palavra
que tem o sufixo formador de advérbio.
a Desesperança.
b Pessimismo.
c Empobrecimento.
d Extremamente.
e Sociedade.
21 Fuvest Assinale a alternativa em que a primeira palavra
apresenta sufixo formador de advérbio e a segunda,
sufixo formador de substantivo.
a Perfeitamente; varrendo.
b Provavelmente; erro.
c Lentamente; explicação.
d Atrevimento; ignorância.
e Proveniente; furtado.
22 CMRJ 2017Comum no jornalismo, o infográco usa ele-
mentos visuais (imagens, fotograa, desenhos, números)
e a linguagem verbal para se expressar. O resultado é
um texto informativo, de compreensão fácil e rápida. Este
infográco faz um resumo prático de um dos aspectos
ligados ao tema desta prova.
Disponível em <profissionalnutrition.blogspot.com.br> (Acesso em 12/09/2017.)
A palavra leguminosas é formada a partir de legume
seguida pela terminação -osa(s). O uso desse ele-
mento nal deu à palavra um sentido de
a grupo, família.
b sabor, nutrição.
c cor, formato.
d aroma, essência.
e aspecto, beleza.
23 O único vocábulo cujo prefixo se distingue semantica-
mente do de “invisível” é:
a irreverência.
b impossível.
c inútil.
d inoportuno.
e imigrar.
24 Cotuca 2020O texto a seguir é um trecho de um slam
transcrito a partir da performance de sua autora, Mi-
dria, em um programa de televisão da TV Cultura.
Leia-o para responder à questão 6.
Eu tenho um problema: meu ascendente é em Áries.
E eu tenho outro problema: é que eu sou a menina que
nasceu sem cor.
Pra alguns eu sou “preta”, para outras eu sou Preta, para
muitos e muitos eu sou parda.
(...) Eu sou a menina que nasceu sem cor porque eu nasci
num país sem memória, com amnésia,
que apaga da história todos os seus símbolos de resis-
tência negra,
que embranquece a sua população e trajetória a cada
brecha,
(...) E eu tenho outro problema... pô, eu não sei dar cam-
balhota
F
R
E
N
T
E
 1
91
e não importa que pra alguns eu seja a menina que nas-
ceu sem cor,
que falte melanina pra minha pele ser retinta, que os
meus traços não sejam tão marcados.
O colorismo é uma política de embranquecimento do
Estado
que por muito tempo fez com que eu odiasse meus traços
genéticos do meu pai herdados.
Me odiasse, me mutilasse, meu cabelo alisasse.
Meninas pretas não brincam com bonecas pretas,
mas faço questão de botar no meu texto
que pretas e pretos estão se armando, se amando,
porque me chamam por aí de parda, morena,
moreninha, mestiça, mulata,
café com leite, marrom bombom...
Por muito tempo eu fui a menina que nasceu sem cor,
até que um dia gritaram-me: NEGRA.
E eu respondi.
(MIDRIA, 2018)
Analise o processo de formação da palavra “embran-
quecimento”, avaliando se há prexos e/ou suxos
adicionados a um ou mais radicais. Outra palavra for-
mada por esse mesmo processo é:
 Folhagem
 Dança
C Impaciente
 Desfazer
 Camponês
25 EsPCEx 2018
Política pública de saneamento básico: as bases
do saneamento como direito de cidadania e os
debates sobre novos modelos de gestão
Ana Lucia Britto Professora
Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles
A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010
que o acesso à água potável e ao esgotamento sani-
tário é indispensável para o pleno gozo do direito à
vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financei-
ramente acessível e com qualidade para todos, sem
discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem
progressivamente as desigualdades na distribuição de
água e esgoto entre populações das zonas rurais ou ur-
banas, ricas ou pobres.
No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam
que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos
com abastecimento de água potável, mais da metade da
população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas
39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximada-
mente 70% da população que compõe o déficit de acesso
ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal
de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam
baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o
tema do saneamento financeiramente acessível.
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Ci-
dades, identificam-se avanços importantes na busca de
diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se
caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a
esses serviços como direito social. Nesse sentido destaca-
mos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria
de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que
deram à política urbana uma base de participação e con-
trole social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação
de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC
2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007
e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional
para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate
popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cida-
des, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto
presidencial em novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos es-
senciais para que a gestão dos serviços seja pautada
por uma visão de saneamento como direito de cida-
dania: a) articulação da política de saneamento com
as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de
habitação, de combate à pobreza e de sua erradica-
ção, de proteção ambiental, de promoção da saúde;
e b) a transparência das ações, baseada em sistemas
de informações e processos decisórios participativos
institucionalizados.
A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de
planejamento para o saneamento, por meio da obri-
gatoriedade de planos municipais de abastecimento
de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e
manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para
que possam ser estabelecidos contratos de delegação da
prestação de serviços e para que possam ser acessados
recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com
prazo final para sua elaboraçãoterminando em 2017. A
Lei reforça também a participação e o controle social,
através de diferentes mecanismos como: audiências
públicas, definição de conselho municipal responsá-
vel pelo acompanhamento e fiscalização da política
de saneamento, sendo que a definição desse conselho
também é condição para que possam ser acessados re-
cursos do governo federal.
O marco legal introduz também a obrigatoriedade
da regulação da prestação dos serviços de saneamen-
to, visando à garantia do cumprimento das condições
e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à
repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo
que os serviços de saneamento são prestados em caráter
de monopólio, o que significa que os usuários estão
submetidos às atividades de um único prestador.
FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762
saneamento-basico-como direito-de-cidadania
Assinale a opção que identica corretamente o pro-
cesso de formação das palavras abaixo:
 qualidade – sufixação; saneamento – sufixação.
 igualdade – sufixação; discriminação – parassíntese.
C avanços – derivação imprópria; acesso – derivação
regressiva.
 acessível – prefixação; felizmente – sufixação.
 planejamento – sufixação; combate – derivação
regressiva.
92 LÍNGUA PORTUGUESA Capítulo 2 Morfologia – Formação de palavras
26 Efomm 2019
Passeio à Infância
Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos
dois pequenos carás dourados. E como faz calor, veja, os
lagostins saem da toca. Quer ir de batelão, na ilha, comer
ingás? Ou vamos ficar bestando nessa areia onde o sol
dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas
redondas para atiradeira, porque é urgente subir no morro;
os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É janeiro,
grande mês de janeiro!
Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado
do morro e descer escorregando no capim até a beira do
açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como
o carnaval é no mês que vem, vamos apanhar tabatinga
para fazer formas de máscaras. Ou então vamos jogar bola-
-preta: do outro lado do jardim tem um pé de saboneteira.
Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha,
numa simples menina de pernas magras e vamos passear
nessa infância de uma terra longe. É verdade que jamais
comeu angu de fundo de panela?
Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe en-
sino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma
forquilha com o canivete. Mas não consigo imaginá-la
assim; talvez se na praia ainda houver pitangueiras...
Havia pitangueiras na praia? Tenho uma ideia vaga de pi-
tangueiras junto à praia. Iremos catar conchas cor-de-rosa
e búzios crespos, ou armar o alçapão junto do brejo para
pegar papa-capim. Quer? Agora devem ser três horas
da tarde, as galinhas lá fora estão cacarejando de sono,
você gosta de fruta-pão assada com manteiga? Eu lhe
dou aipim ainda quente com melado. Talvez você fosse
como aquela menina rica, de fora, que achou horrível
nosso pobre doce de abóbora e coco.
Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra
fria do bambual; ali pescarei piaus. Há rolinhas. Ou então
ir descendo o rio numa canoa bem devagar e de repente
dar um galope na correnteza, passando rente às pedras,
como se a canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar
afora até não poder mais e depois virar e ficar olhando
as nuvens brancas. Bem pouca coisa eu sei; os outros
meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-
-peixe. Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com
os soldados de canoa dando tiros, e havia uma mulher do
outro lado do rio gritando.
Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la
em menina para subir comigo pela capoeira? Uma vez vi
uma urutu junto de um tronco queimado; e me lembro
de muitas meninas. Tinha uma que era para mim uma
adoração. Ah, paixão da infância, paixão que não amar-
ga. Assim eu queria gostar de você, mulher estranha que
ora venho conhecer, homem maduro. Homem maduro,
ido e vivido; mas quando a olhei, você estava distraída,
meus olhos eram outra vez os encantados olhos daquele
menino feio do segundo ano primário que quase não tinha
coragem de olhar a menina um pouco mais alta da ponta
direita do banco.
Adoração de infância. Ao menos você conhece um
passarinho chamado saíra? E um passarinho miúdo: ima-
gine uma saíra grande que de súbito aparecesse a um
menino que só tivesse visto coleiros e curiós, ou pobres
cambaxirras. Imagine um arco-íris visto na mais remota
infância, sobre os morros e o rio. O menino da roça que
pela primeira vez vê as algas do mar se balançando sob a
onda clara, junto da pedra.
Ardente da mais pura paixão de beleza é a adoração
da infância. Na minha adolescência você seria uma tor-
tura. Quero levá-la para a meninice. Bem pouca coisa eu
sei; uma vez na fazenda riram: ele não sabe nem passar
um barbicacho! Mas o que sei lhe ensino; são pequenas
coisas do mato e da água, são humildes coisas, e você
é tão bela e estranha! Inutilmente tento convertê-la em
menina de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de
lama seca do brejo no meio dos dedos dos pés.
Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra grande!
Na adolescência me torturaria; mas sou um homem madu-
ro. Ainda assim às vezes é como um bando de sanhaços
bicando os cajus de meu cajueiro, um cardume de peixes
dourados avançando, saltando ao sol, na piracema; um
bambual com sombra fria, onde ouvi silvo de cobra, e eu
quisera tanto dormir. Tanto dormir! Preciso de um sossego
de beira de rio, com remanso, com cigarras. Mas você é
como se houvesse demasiadas cigarras cantando numa
pobre tarde de homem.
Julho, 1945
Crônica extraída do livro “200 crônicas escolhidas”, de Rubem Braga.
Texto adaptado à nova ortografia.
Assinale a opção na qual a palavra sublinhada se for-
mou por um processo diferente das demais.
 Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma
forquilha com o canivete.
 Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra
fria do bambual (...).
C Tinha uma que era para mim uma adoração.
 Ardente da mais pura paixão de beleza é a adora-
ção da infância.
 Preciso de um sossego de beira de rio, com reman-
so, com cigarras.
27 Unifesp 2019 Leia o trecho inicial do conto “A doida”,
de Carlos Drummond de Andrade, para responder à
questão.
A doida habitava um chalé no centro do jardim mal-
tratado. E a rua descia para o córrego, onde os meninos
costumavam banhar-se. Era só aquele chalezinho, à es-
querda, entre o barranco e um chão abandonado; à direita,
o muro de um grande quintal. E na rua, tornada maior pelo
silêncio, o burro que pastava. Rua cheia de capim, pedras
soltas, num declive áspero. Onde estava o fiscal, que não
mandava capiná-la?
Os três garotos desceram manhã cedo, para o banho e
a pega de passarinho. Só com essa intenção. Mas era bom
passar pela casa da doida e provocá-la. As mães diziam
o contrário: que era horroroso, poucos pecados seriam
maiores. Dos doidos devemos ter piedade, porque eles
não gozam dos benefícios com que nós, os sãos, fomos
aquinhoados. Não explicavam bem quais fossem esses
benefícios, ou explicavam demais, e restava a impressão
de que eram todos privilégios de gente adulta, como fazer
visitas, receber cartas, entrar para irmandades. E isso não
comovia ninguém. A loucura parecia antes erro do que
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