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1 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
 
ESA 
2024 
AULA 00 
CLIMA 
Professora Priscila Lima 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
2 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
Sumário 
APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA 3 
METODOLOGIA DO CURSO 4 
CRONOGRAMA Erro! Indicador não definido. 
PROVAS ANTERIORES 5 
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 7 
2 - INTRODUÇÃO: afinal, o que eu preciso saber sobre clima? 9 
3 - ELEMENTOS CLIMÁTICOS 10 
3.1 TEMPERATURA 10 
3.2 UMIDADE 11 
3.3 PRESSÃO 15 
4. FATORES CLIMÁTICOS 18 
4.1 LATITUDE 18 
4.2 ALTITUDE 19 
4.3 MASSAS DE AR 20 
4.4 CORRENTES MARÍTIMAS 23 
4.5 MARITIMIDADE/CONTINENTALIDADE 24 
4.6 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 26 
5 - PADRÕES CLIMÁTICOS: BRASIL 30 
5.1 EQUATORIAL 32 
5.2 CLIMA TROPICAL 36 
6.3 CLIMA SUBTROPICAL 42 
6.4 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 44 
6.5 TABELINHA DO AMOR 49 
7 - ANOMALIAS CLIMÁTICAS 50 
8 - QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 53 
8.1 GABARITO 56 
9 - QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 56 
10 - QUESTÕES INÉDITAS 60 
10.1 GABARITO 77 
11. QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 78 
13 - GLOSSÁRIO GEOGRÁFICO 111 
13 - BÔNUS: Como interpretar um climograma 112 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 113 
REFERÊNCIAS 114 
 
Siga minhas redes sociais! 
 
 Professora Priscila Lima t.me/professorapriscilalima @profpriscilalima 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
3 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA 
Faaaaala, Guerreiro! Tudo bem com você? 
Permita-me estreitar os nossos laços contando 
um pouco sobre mim 
O primeiro curso que pensei foi Engenharia 
Química, por cursar Técnico em Química na 
ETEC, mas após uma experiência maravilhosa 
“descobri” que existiam universidades federais e 
estaduais (que ironia, não é? Estudei a vida toda 
em escola pública, mas não conhecia essa 
oportunidade) e também que a Geografia me 
completava (que romântico ) 
Se a curiosidade é sua amiga íntima, talvez 
você esteja se perguntando “Que experiência foi 
essa?”. Bom... em 2009, fui selecionada (através 
da confecção de redações e projetos de leis) para 
representar o estado de São Paulo no Congresso 
Federal como Jovem Parlamentar, e após uma 
semana convivendo com os deputados e 
respirando política (concordando e discordando 
muito) tive a certeza que meu laboratório é o mundo! 
Ainda nesse ano prestei meus primeiros vestibulares, foram dias de tensão entre 
ENEM e a segunda fase, mas me lembro de um amigo anunciando “Eu vi seu nome na 
lista! Você passou! (dei um tapa na parede de tanta felicidade, mas não aconselho que 
o faça). A partir daquele momento foi “só sucesso”, a classificação no SISU me permitiu 
escolher, assim a Universidade Federal de Pernambuco foi o meu destino. 
Desde o início da minha carreira – seja em colégio públicos, privados, 
preparatórios para concursos ou vestibular -, quando me perguntavam sobre minha 
profissão eu ouvia: “Nunca gostei de Geografia”. Você já pensou isso? (Medo dessa 
resposta ). E de tanto perceber essa aversão me preparei para facilitar o 
entendimento das relações entre o homem e a natureza. 
Sei que esta é a sua caminhada, mas dica de quem começou caminhar antes: 
passar em um concurso dos sonhos e vivenciar as dores e delícias de um sonho foi 
umas das melhores coisas da minha vida: VALE CADA MINUTO DE ESTUDO. Então... 
Vamos juntos construir esse caminho pra você também? 
 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
4 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
METODOLOGIA DO CURSO 
 
REVISÃO: Meu bem, isso não é uma coisa que você fará apenas na semana que antecede a prova! 
Faça periodicamente.
SIMULADO: Não deixe de fazer! E faça com muita seriedade! 
SALA VIP: Neste momento vamos afiar mesmo todos os temas! Participe sempre que possível! Além 
de ser um estudo mais direcionado, você sentirá que não está sozinho (a).
FÓRUM DE DÚVIDAS: Filho (a), sempre que você tiver uma dúvida sobre o material, use!
FÓRUM DE DÚVIDAS: Sacou o nome? É um fórum, ou seja, você tem acesso às questões que foram 
feitas anteriormente, quem sabe a dúvida de um (a) outro (a) aluno (a) também não é a sua (ou seja, 
nem precisa esperar para ter sua resposta).
VÍDEOS: Identifique qual é o melhor momento para usá-los. Isso é algo muito pessoal!
TREINO FORTE: Além da teoria, em cada PDF você encontrará diversos exercícios - especiamente 
autoriais, já que o número de questões na prova de Geografia é mais limitado.
RESPONDER QUESTÕES NÃO É DAR TIRO PARA TODO LADO
SÍNTESE: durante o curso você encontrará diversas "tabelinhas do amor", mas não se "escore" nisso. 
Identifique como você estuda melhor e elabore tabelas, mapas mentais, resumos etc.
TEORIA: PDF's direcionados - Faça um estudo ativo! Grife, anote.
Partiremos do básico até o avançado! Tenhámos humildade para construir uma base teórica sólida!
Dica: tenha mapas do Brasil apenas com a divisão política. E vá preenchendo a medida que você 
avança neste curso
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
5 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
PROVAS ANTERIORES 
Talvez você ainda não saiba, mas todo o material do Estratégia segue uma metodologia que 
chamamos de engenharia reversa, que consiste na análise de provas anteriores para traçar, ao 
menos, dois pontos fundamentais: o que é mais cobrado e como essa cobrança é feita. 
Assim, pensando as provas de 2015/2016 (ou seja, exame realizado em 2015 para o ingresso 
em 2016), temos: 
Tema (Edital) 
Nº de 
Questões 
Território (Formação e Aspectos Gerais) 3 
Políticas Territoriais (América do Sul) 1 
Relevo e Solo 2 
Clima 7 
Hidrografia 3 
Vegetação 3 
População 3 
Indústria 3 
Agrária 2 
Urbana 3 
Transporte/Obras de Infraestrutura 3 
Energia 4 
Recursos Minerais 1 
Regional (Amazônia e Nordeste) 6 
Meio ambiente 3 
 
Para melhoramos nosso entendimento, observe também "como foi cobrado": 
2022/2023 Indústria/Região Zona Franca de Manaus – objetivo, formação e produção 
 Relevo Agentes externos 
 Agrária Sistema de produção – agricultura itinerante 
 Território Cálculo – fuso horário 
 Urbana Problemas ambientais – inversão térmica 
 Energia Identificar as principais fontes renováveis do Brasil 
 
2021/2022 Território Faixa de fronteira - "Decoreba" 
 Clima Ação de massas de ar (Mapa + Afirmações) 
 Meio Ambiente Unidades de conservação de Uso Sustentável - "Decoreba" 
 Agrária Características do agronegócio - pecuária para o interior 
 População Taxas demográficas - Interpretação do texto 
 Regional Características da Zona da Mata - PEDIU A ERRADA 
 
2020/2021 Regional (Amazônia) Composição da Amazônia Oriental 
 Industrialização Identificar características da Era Vargas (confusão com o que foi realizado em outros momentos) 
 Vegetação Faixa de transição - Mata dos Cocais 
 População Composição etária: taxa de natalidade e envelhecimento / Conceito: TF 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
6 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
 Clima Identificar o padrão: localização / massa de ar / temperatura / umidade 
 Hidrografia Paraná / Amazonas / Tocantins-Araguaia / S. Francisco / Parnaíba 
 
2019/2020 Território Decoreba: Ferrovia envolvida na aquisição do Acre (Madeira-Mamoré) 
 Recursos Minerais Onde fica Serra Pelada 
 Clima Identificar a massa de ar (mEa) 
 Industrialização [Anulada] Descentralização industrial 
 Recursos energéticos Maior disposição em áreas marítimas 
 Economia Hipertrofia do terciário 
 
2018/2019 População Conurbação e migração pendular 
 
Transporte e 
circulação [Aunlada] Modais 
 Clima Descrição: friagem 
 Regional Identificar o que seria: SUDENE,SUDAM, CODEVASF 
 Recursos energéticos Oferta interna: ordem crescente - pegadinha! 
 Desenvolvimento Projetos realizados durante o Milagre econômico 
 
2017/2018 Hidrografia Descrição: terceira em volume, capacidade instalada (Paraná) 
 Meio Ambiente Decoreba: Reserva Biológica 
 Desenvolvimento Pegadinha: quando surgiu a ZFM (como porto livre - 1957) 
 Clima Associar o fator climático ao padrão 
 Vegetação Descrição: vegetação complexa - encontrar a alternativa que elencasse isso 
 Regional Definição: Amazônia Legal 
 
2016/2017 Clima Clima da região Sul 
 Clima Efeito Coriolis 
 Regional Agreste 
 Integração Descrição: IIRSA 
 Hidrografia Tocantins-Araguaia: Tucuruí e Ilha do Bananal 
 Urbanização Segunda região mais urbanizada (relação com a década de 1960) 
 
2015/2016 Recursos energéticos Setor que mais consome energia no Brasil (industrial - desatualizado) 
 Vegetação Mata Atlântica: foco na devastação 
 Relevo Formação de voçorocas 
 Meio Ambiente Decoreba: Lei de Gestão de Florestas Nacionais 
 Fuso horário Ofereceu as longitudes, mas colocou Angra como 44°O (confusão) 
 Urbanização Definição: Conurbação 
 Vegetação Mata dos Pinhais: características (assinalar a única que não se encaixa) 
CONFIE NO PROCESSO! VAI SER UMA LUTA DIÁRIA? SIM! MAS O CAMINHO DO 
SUCESSO NÃO É O MAIS FÁCIL/PARADISÍACO! 
VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO (A) 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
7 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Não sei se você já está acostumado/acostumada a estudar no EAD, mas é sempre bom um 
direcionamento para aproveitar melhor este seu curso, não é? Então, vamos por tópicos? 
• Organize seu ambiente e horário de estudo 
Certa vez ouvi de um professor que a constância e a dedicação superam o talento! Se você já tem 
facilidade para aprender, que ótimo! Mas no fim da jornada, a organização e a constância serão os 
maiores responsáveis pelo sucesso. Então, organize seu espaço, organize o seu tempo! Encare seus 
estudos como um caminho para novas realizações. 
• Vença a preguiça (e as facilidades do meio técnico-científico informacional ) 
E o que isso quer dizer? Por mais que seja tentador focar apenas nas videoaulas, não abandone os 
PDFs. E quer saber porquê disso? Primeiro, a sua prova será escrita, então a leitura e interpretação. 
Segundo, é aqui que você fará seu fichamento 
• Faça os seus grifos e apontamentos 
Não tenha dúvida que me esforçarei muito para construir junto contigo uma base mega sólida, 
mas isso só será possível com o seu estudo ativo. Então, grife, anote, desenhe, risque... use e abuse das 
ferramentas que um leitor de PDF pode oferecer (Apenas ler é muito limitado para o potencial que você 
pode desenvolver ). 
• E as videoaulas, para que servem? 
Para ver a lindeza de cada professora/professor! Ops... não! Não é apenas para isso. Algumas 
pessoas aprendem melhor através da visão e da audição, se esse é o seu caso, a videoaula é o seu 
momento de brilhar, mas eu aconselho que primeiro estude o PDF e assista às aulas portando os slides 
(que podem ser considerados “resumos” da minha parte). 
 
Mestre, eu sempre tenho que usar PDF + aulas? Depende! Se você já tem uma base sobre o tema, 
lhe basta o PDF (mas seja sincero! A honestidade com o seu progresso/processo é fundamental). 
 
• Associe, relacione, aplique 
A Geografia é o estudo do Espaço Geográfico (logo, logo você vai lapidar seus conhecimentos sobre 
isso), então aplique o que você estará estudando aqui à realidade: quando estiver sentido calor, quando 
observar uma paisagem, quando ler uma notícia etc etc. 
• Faça grupo de estudos 
Nada será mais eficiente do que o material que você construir com base nas videoaulas e PDFs. 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
8 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
O estudo EaD não precisa ser solitário! É provável que você conheça mais pessoas que estão nessa 
“pegada” (e se não conhecer, o Estratégia tem vários alunos, grupos no Telegram etc etc ) então some! 
Ensinar é uma das melhores maneiras de aprender. 
• Seja sincera/sincero 
Se avalie sempre que possível, mas seja sincera/sincero (isso não quer dizer carrasca/carrasco – 
você não precisa criar mais pesos do que aqueles que realmente existem). Saiba onde estão as suas 
fraquezas e invista em evoluir. 
E como você pode fazer isso? Contabilizando seus erros nas listas de exercícios, simulados; observe 
temas que você erra com mais frequência; palavras/conceitos que “bugam” a sua mente. 
• Saiba quem você e viva o que você sabe 
Jeito bonito de te falar “cuide do seu emocional e o único ponto de comparação é você mesmo”. 
A sua evolução é o que importa, as suas conquistas é que importam! Não fique se comparando com outras 
pessoas, você não sabe o caminho que elas trilharam. 
Preste bem a atenção aqui: VOCÊ SÓ PRECISA CONSTRUIR A SUA HISTÓRIA! 
 
E por fim, uma dica de caminho a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAMOS PRA CIMAAAAAAAAA! 
 
TEORIA
EXERCÍCIOS
REVISÃO
• Leia os PDFs 
• Grife e anote 
(esse material te ajudará na revisão) 
• Discuta o tema 
(entre amigos e/ou nas salas vips) 
• Justifique cada uma das 
alternativas 
• Anote seus erros 
(caderninho de erros pode te ajudar nisso) 
• Considere como um reforço na 
teoria 
(risque, rabisque, anote, grife) 
• Revise ao final de um tema 
• Revise periodicamente 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
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Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
2 - INTRODUÇÃO: afinal, o que eu preciso saber sobre clima? 
Faaaaaaaaaaaaaaaaala, futuro (a) sargento (a) 
 Como está o seu coração, corpo e mente? Espero que bem! A primeira coisa que nós 
precisaremos aqui é confiança e parceria! Então, não tenha dúvidas que estou inteiramente 
dentro desse projeto que é a sua preparação para ser um (a) classificado (a) . 
Te convido a entender o processo e não meramente decorar os dados, mesmo que 
alguns momentos a “decoreba” sejam inevitáveis 
Quando o assunto é climatologia, foque em atingir alguns objetivos: 
• Entender a dinâmica dos elementos e fatores climáticos; 
• Compreender o surgimento, características e ações das massas de ar que atuam no país; 
• Identificar e caracterizar os padrões climáticos que encontramos no Brasil; 
• Reconhecer ações de anomalias climáticas (El Niño e La Niña). 
 
Para isso, indico um caminho: 
 
 
 
 
 
 
 
O que é clima? O que modifica?
Quais são os 
climas 
brasileiros
Anomalias 
climáticas
Entenda o que forma 
o clima, mas evitar 
decorar padrões que 
nem fazem sentido na 
sua mente 
Questão objetiva 
Entenda os principais 
fatores climáticos. 
Destaque: latitude, 
altitude e massas de ar 
Questão objetiva 
Sem sombra de 
dúvidas o ponto mais 
importante desta aula. 
El Niño e La Niña e 
suas influências no 
Brasil 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
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Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
3 - ELEMENTOS CLIMÁTICOS 
Antes de mais nada, elementos climáticos são características, os ingredientes que formam o clima: 
O clima x é composto por um padrão de temperatura, um padrão de umidade e um padrão de pressão. 
Talvez você esteja pensando: “Mestre, para que eu preciso saber isso?”. Bom... não é costume da 
ESA perguntar diretamente isso (ou seja: o que é temperatura?), mas essa é a base para você entender 
os padrões climáticos encontrados no Brasil, então, confie no processo! Entenda (isso será mais produtivo 
do que decorar). 
3.1 TEMPERATURA 
Definição: 
Temperatura é uma propriedade física que está relacionada ao grau de agitação das moléculas de 
um corpo. Quanto maior a agitação, maior a temperatura 
Quando o assunto é a temperatura atmosférica dois pontos precisam ser destacados: insolação, 
que diz respeito à radiação solar quechega na Terra; e, a latitude, que determina a distribuição desses 
raios solares pelo planeta (esse último tratearemos em um capítulo específico). 
Mas de forma mais direta, o que é esse “calorzinho” ou “friozinho” que sentimos? Bom... vamos 
esquematizar, com base na análise de Christopherson (1997): 
 
 
 
 
 
A absorção e a reflexão de ondas longas determinam a temperatura 
Mas é claro que as coisas não são tão simples assim, existem inúmeras variantes quanto à chegada 
dos raios solares, absorção e o que é refletido, logo, aproximadamente 51% da incidência da energia solar 
realmente atinge a superfície terrestre e os oceanos, mas esse não costuma ser o foco da sua prova, ou 
seja o que você precisa saber é 
Não são todos os raios que saem do Sol que chegam à superfície terrestre 
 
Terra 
Entrada dos raios solares 
Radiação em ondas curtas do 
Sol para Terra 
• Ultraviolenta 
• Visível 
• Infravermelho de ondas curtas 
Saída dos raios solares 
Radiação em longas do Terra 
para o Espaço 
• Infravermelho termal 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
11 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
Ao chegar na superfície terrestre/oceano a radiação 
solar irá “bater e refletir”. Essa reflectância é medida através 
do albedo, logo áreas de baixo albedo são mais quentes 
(seguram maior radiação solar, consequentemente as 
moléculas são mais agitadas) e áreas de alto albedo 
apresentam características opostas, logo são mais frias. 
Sobre o “caminho de volta” dos raios solares, parte fica concentrada nos objetos (quanto menor 
o albedo, mais energia retida, logo, mais calor), parte fica presa na atmosfera (efeito estufa) e parte 
retorna para o Espaço. 
Sim! O efeito estufa é um fenômeno natural e fundamental para a existência humana em 
diversos pontos do planeta – mas não se preocupe, na próxima aula falaremos um pouco mais 
sobre ele e como o ser humano o tem transformado em um vilão: aquecimento global. 
Resumindo... 
A temperatura da atmosfera está condicionada à diversos fatores, mas a sua origem é a insolação, 
ou seja, os raios solares que são interceptados pela Terra. Entretanto, não é toda energia solar que chega 
ao nosso planeta que consegue atingir a superfície terrestre/oceanos, visto que há diversas barreiras 
naturais. Quanto a porção de radiação que chega à litosfera/hidrosfera, parte é retida e parte é refletida, 
a depender do albedo. 
Safo? Então, sigamos! Além da temperatura, a umidade também compõe um determinado clima 
3.2 UMIDADE 
Definição: 
Quantidade de vapor de água no ar 
 
 A definição por si só é metade do caminho, não é mesmo? E como esse vapor de água vai 
parar no ar? Bom, através da evaporação (corpos hídricos) e da transpiração (seres vivos). Sendo 
assim, a variação de umidade está diretamente relacionada à latitude, altitude, correntes 
marítimas, massas de ar... ufa! Resumido: aos fatores climáticos que veremos ainda nesta aula. 
 
 Sobre esse tema alguns conceitos são importantes: umidade absoluta, umidade relativa, 
ponto de orvalho. Vamos entender cada um deles? 
 
• Umidade absoluta: como o próprio nome ajuda a concluir, faz referência a todo o vapor 
de água encontrado no ar. 
 
• Umidade relativa: o conceito mais utilizado em noticiários meteorológicos (é provável que 
você já tenha ouvido esse termo). É a razão entre a quantidade de vapor encontrado no ar 
e o quanto aquele ar “aguenta” receber de vapor – isso vai variar de acordo com a 
temperatura. 
Conceito: Albedo 
Grau de reflexão. Logo é a energia 
que não fica retida. 
Lembre-se: ↓ albedo = ↑ calor 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
12 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
Vamos esquematizar isso? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, quanto mais quente, maior a capacidade máxima de vapor de água possível. Por isso 
que o mesmo volume de vapor pode significar diferentes umidades relativas 
 
• Ponto de orvalho: Agora vem cá! Você percebeu que em nosso esquema às 5h a umidade 
relativa era de 100%, significa que o ar está saturado, ou seja, atingiu o seu ponto de 
orvalho, logo, haverá precipitação. 
 
TIPOS DE PRECIPITAÇÃO 
Como precipitação entendemos “cair”, por isso não podemos considerar a geada (que é uma 
camada de gelo que se forma sobre a vegetação – congelamento da água na superfície das folhas/troncos) 
tão pouco os nevoeiros . 
Uma precipitação pode ser sólida ou líquida. 
E como acontece uma precipitação? Há o processo de evapotranspiração, logo, o vapor 
d’água (que como a maior parte dos gases, não é visível) ascende e na troposfera a lógica é quanto 
maior a altitude, menor a temperatura, ou seja, nessa ascensão, em um certo ponto tal vapor 
deixa de ser gasoso passa a ser líquido (essa porção líquida são as nuvens). 
As nuvens ao chocarem com os núcleos de condensação (ou seja, pequenas partículas em 
suspensão) fazem com que as gotas de água comecem a “juntar” (muitas vezes formando flocos), 
logo, aumentando o peso e precipitando. 
5h 11h 17h 
Vapor d’água 
Umidade relativa: 100% Umidade relativa: 50% Umidade relativa: 25% 
O máximo de vapor de água 
possível 
Ar mais 
quente 
Ar mais 
frio 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
13 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
Observe: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa precipitação pode acontecer de maneira sólida ou líquida. Quanto às sólidas temos 
 
• Neve: precipitação que só pode acontecer em condições de baixas temperatura (por isso 
é mais comum em locais frios e durante o inverno). Os flocos que se formam nas nuvens precisam 
encontrar um ar frio para que tal fenômeno seja observado (se estiver quente, esse floco derrete 
e cai como chuva). 
No Brasil, as condições necessárias para esse fenômeno são maiores latitudes e altitudes, ou 
seja, estarem mais afastado da Linha do Equador e mais distante do nível do mar. E onde 
temos isso? Na porção serrana da região Sul. 
• Granizo: ocorre quando a superfície se superaquece (ou seja, é mais comum em áreas 
quentes e durante o verão) . O vapor ascende rapidamente, chegando na tropopausa (região mais 
fria da troposfera), promovendo a sublimação (passagem do estado gasoso para o sólido). O 
tamanho pode ser variado 
Chuvas são precipitações no estado líquido. Ok! Mas como elas surgem? 
• Chuva convectiva: também 
chamada de pancadas ou chuvas de 
verão. 
Como acontecem: o ar quente 
ascende (sobe) e de acordo com 
que ganha altitude, encontra uma 
troposfera mais fria, com isso, há 
condensação (claro que em contato 
com núcleos de condensação) e 
precipitação. 
Características: pancadas, são 
chuvas mais rápidas e volumosas. 
Núcleos de 
condensação 
Evapotranspiração 
↑ umidade 
Precipitação 
Imagem 01 : Chuva convectiva 
t.me/CursosDesignTelegramhubt.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
 
14 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
Agora observe os detalhes: qual é a condicionante inicial para que esse tipo de chuva 
ocorra? Pois é, que o ar esteja quente! Por isso essa chuva também é conhecida como “de 
verão” e se destaca, durante todo o ano, no clima Equatorial - Amazônia. 
 
 
• Chuva frontal: também chamadas 
de ciclônicas ou de massas de ar. 
Como acontecem: uma massa de ar 
fria se expande em direção à uma 
área com massa de ar quente. Como 
a fria é mais “pesada”, ou seja, uma 
área de alta pressão, ela se 
posiciona por baixo e empurra a 
massa quente para camadas de 
maior altitude na troposfera. Ou 
ascender, temos todo aquele (já conhecido) processo de condensação e precipitação. 
Características: notou como esse é um processo “mais lento”, menos brusco? Pois é! As 
chuvas também seguem essa lógica e costumam ser mais demoradas e menos volumosas. 
 
No Brasil, essa chuva é muito comum durante o inverno, quando a mPa seencontrar com 
as massas quentes que ali se encontram. 
 
• Chuva orográfica: também 
conhecida como chuva de relevo. 
Como acontecem: uma passa úmida 
se desloca em direção ao 
continente e nele encontra uma 
barreira (um relevo de maior 
altitude). Como uma massa úmida 
tende a ser mais pesada, nem 
sempre consegue “contornar” tal 
barreira, chovendo no barlavento e 
seguindo mais seca para o 
sotavento. No Brasil, esse tipo de chuva é recorrente em Ubatuba, onde a Serra do Mar 
“barra” a passagem da umidade. 
 
 
 
 
Imagem 02 : Chuva frontal 
Imagem 03 : Chuva orográfica 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 PRESSÃO 
Definição: 
Peso da atmosfera. 
 
 Como vimos logo na definição, a pressão é o peso da atmosfera, mas tal peso não se 
estabelece de forma homogênea no planeta, logo, podemos caracterizar os pontos como: alta 
pressão e baixa pressão, e, a passagem de uma para a outra é conhecida como gradiente de 
pressão. 
 
• Alta pressão: ar fortemente descendente (para baixo) e divergente (para fora) – 
também chamada de anticiclonal 
• Baixa pressão: ar fortemente ascendente (para cima) e convergente (para 
dentro/centro) – também chamada de ciclonal. 
 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA CHUVA 
● Latitude: áreas de baixa pressão são mais úmidas, áreas de alta pressão são mais secas 
● Correntes marítimas: correntes quentes aumentam a oposto também é uma realidade, 
ou seja, áreas influenciadas por correntes frias apresentam menor evapotranspiração, 
logo, são mais secas. 
● Relevo: o relevo pode ser considerado uma barreira à entrada da umidade. Nesse 
sentido, áreas de barlavento são mais úmidas e de sotavento são mais secas 
Imagem 04: Dinâmica do barlavento e sotavento 
Mais seco 
Mais 
úmido 
Imagem 04 : Chuva orográfica - dinâmica de barlavento e sotavento 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
Talvez você esteja se perguntando “Por que existem áreas de baixa pressão e outras áreas 
que são de alta pressão?”. Bom... quando pensamos o planeta como um todo (escala global), 
essas áreas existem graças à diferença no aquecimento da Terra (a superfície desigualmente 
aquecida será abordada quando estudarmos a latitude como fator climático ), mas em uma 
escala regional/local não podemos desconsiderar a altitude (que também será trabalhada mais 
detalhadamente no decorrer desta aula). 
 
Então associe: 
 
Na escala global: porções mais quentes são áreas de baixa pressão 
Na escala regional/local: porções mais frias são áreas de baixa pressão 
 
Isso não fez sentido para você? Calma! Nos capítulos seguintes aprofundaremos a 
discussão (ter uma pulga atrás da orelha é sempre bom para o aprendizado ) 
 
Tranquilo até aqui? Já vimos que pressão é o peso da atmosfera, variando entre alta e baixa 
devido à temperatura, que em escala global é controlada pela latitude e na escala regional/local 
é determinada pela altitude – e à essa variação damos o nome de gradiente de pressão. Pois bem: 
é sobre esse último que quero conversar com você agora 
 
A variação entre a alta e a baixa pressão faz com que o ar se movimente, surgindo o que 
chamamos de vento, nessa maneira, o ar sempre se locomove da alta para a baixa pressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alta 
pressão 
Baixa 
pressão 
Divergente da alta 
Convergente na 
baixa 
Ventos alísios 
“São correntes de ar que sopram constantemente das proximidades dos trópicos (região de alta pressão) 
para o Equador (baixa pressão)” 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª 
edição. Moderna, 2010, p. 167) 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
APROFUNDANDO: CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA 
As baixas latitudes recebem maior radiação solar durante todo o ano (média anual), logo, se constitui com 
a porção mais quente do planeta, por isso é nossa zona de baixa pressão. Em oposição a isso, temos os 
polos, onde a radiação difusa cria o ponto de menores temperaturas, logo, uma zona de alta pressão. 
Entretanto, os centros de alta e baixa pressão não se resume à essas duas regiões, e, podem ser formados 
por fatores dinâmicos, ou seja, em comparação àqueles que os cercam, se tornam ascendentes ou 
descendentes. Assim, quando o assunto é a circulação geral da atmosfera, temos quatro campos de 
pressão por hemisfério, focaremos nas duas que podem aparecer na sua prova: 
● Baixa Equatorial: a elevada e constante 
insolação fazem com que grande 
quantidade de energia seja armazenada 
nessa porção do planeta. Tal energia 
torna o ar menos denso, logo, essa é uma 
região quente e úmida (já que a menor 
densidade significa baixa pressão, ou seja, 
uma área que atrai os ventos úmidos). 
É nessa região que se forma a chamada 
Zona de Convergência Intertropical 
(ZCIT), cuja a localização oscila de acordo 
o período do ano – lembrando que essa é 
uma zona regida pelo “calor”, logo o 
verão é a estação que a detém (na 
prática: mais ao sul quando é verão nesse 
hemisfério e mais ao norte em julho, por 
exemplo). Vale destacar que dentro da 
ZCIT temos os doldrums, ou seja, ventos 
mais calmos, as chamadas calmarias 
● Alta subtropical: o que faz essa zona ser de alta pressão não é a temperatura, mas sim a dinâmica 
mecânica que acontece nela, ou seja, o ar é empurrado para baixo. Lembre-se, estamos falando de um 
sistema interligado. É dessa porção que partem os ventos alísios em direção à ZCIT, logo a umidade 
também carregada para fora dessa zona. Isso justifica a concentração dos principais desertos da Terra 
dentro do cinturão subtropical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixa 
Equatorial 
Alta Subtropical 
20 -35° N 
Alta Subtropical 
20 -35° S 
Ventos Alísios 
 
úmidos 
Ventos Alísios 
 
úmidos 
Ventos Contra-Alísios 
 
Secos 
Ventos Contra-Alísios 
 
Secos 
Calmaria 
Imagem 05 : Circulação Geral da Atmosfera 
Imagem 06 : Célula de Hadley 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
4. FATORES CLIMÁTICOS 
4.1 LATITUDE 
Antes de mais nada, vamos lembrar o conceito de latitude? São linhas 
imaginárias que cortam a Terra na horizontal, dividindo o planeta em dois 
hemisférios: Norte e Sul. Em termos climáticos, o paralelo de referência (Linha 
do Equador) é o ponto que recebe a maior radiação solar durante todo o ano, 
influenciando nos três elementos climáticos: temperatura, pressão e umidade. 
A temperatura da atmosfera está diretamente associada à radiação 
solar, como já vimos, entretanto, como a Terra é esférica, a insolação não 
homogênea, logo, algumas zonas receberão raios solares mais intensos e 
serão mais quentes. 
Observe na imagem ao lado 
que os raios solares atingem uma 
área menor na Linha do Equador (em um ângulo perpendicular), 
isso significa que toda energia está concentrada em uma porção 
reduzida do espaço, logo as chamadas baixas latitudes são mais 
quentes, e à medida que avançamos em direção aos polos, a 
área de contato dos raios solares é maior (é 
mais difusa), assim a energia se dissipa, 
tornando as altas latitudes regiões mais 
frias. 
"De forma geral, quanto maior a latitude 
- ou seja, quanto mais nos afastamos da 
linha do equador em direção aos polos, 
menores são as temperaturas médias 
anuais" 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. 
Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e 
Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª edição. São Paulo: 
Scipione, 2012 - p. 140) 
0° - 30° = baixas latitudes → ZONA TROPICAL 
30° - 60°= médias latitudes → ZONA TEMPERADA 
60° - 90° = altas latitudes → ZONA POLAR 
Imagem 07 : LatitudeImagem 09: Comparação de temperatura entre cidades em 
diferentes latitude, mas que estão no nível do mar 
Fonte: SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia 
Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 
3. 2ª edição. São Paulo: Scipione, 2012 - p. 141 
Imagem 08 : Incidência Solar - Fonte: MAGNOLI, D., 2012 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
4.2 ALTITUDE 
O primeiro conceito que precisamos dominar aqui é: o que é altitude? Bom.. quando usamos esse 
termos estamos nos referindo à entre um ponto e o nível do mar, o que é diferente de elevação ou altura, 
que apresentam outro ponto como referência. 
E como a altitude interfere no clima? Diretamente na pressão e na temperatura (logo, também 
condiciona a umidade). Observe: 
 
Quanto maior a altitude, menor a coluna, de ar ou seja, mais rarefeito. Se sabemos que a pressão 
atmosférica é o peso desse ar, temos uma área de menor pressão. Agora continue o raciocínio comigo, o 
ar vai ser tornando mais rarefeito de acordo com que a altitude aumenta, logo, se tem “menos ar”, os 
raios solares terão menos partículas para aquecer, ou seja, será mais frio, criando assim um gradiente 
vertical térmico (a cada 1km temos 6,4°C de variação). 
Então, lembre-se: 
 
 
 
"(...) quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica, o que torna o ar mais 
rarefeito, ou seja, menor concentração de gases, umidade e materiais particulados. 
Como há menor densidade de gases e partículas de vapor de água e poeira, diminui a 
retenção de calor nas camadas mais elevadas da atmosfera e, em consequência, a 
temperatura é menor" 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª 
edição. São Paulo: Scipione, 2012 - p. 141) 
Quanto maior a altitude → menor a pressão e menor a temperatura (mais rarefeito e frio) 
Quanto menor a altitude → maior a pressão e maior a temperatura (menos rarefeito e quente) 
Imagem 10: Pressão atmosférica - variação de acordo com a altitude 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
4.3 MASSAS DE AR 
 "A dinâmica das chuvas está associada ao comportamento das massas de ar quentes, 
que representam a circulação dos ventos alísios e contra-alísios" 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 228) 
O primeiro passo para entendermos os reflexos causados por este fator climático é saber: o que 
são massas de ar? E para isso se lembre: há uma íntima relação entre o que acontece na atmosfera e a 
litosfera/hidrosfera. 
As características da superfície, como temperatura e umidade, são transmitidas ao ar 
sobrejacente, e, é à essa porção de ar com temperatura, umidade e estabilidade específicas que damos o 
nome de massas de ar. Nas palavras de Christopherson (2017): 
Cada área da superfície terrestre transmite suas características de 
temperatura e umidade para o ar sobrejacente. O efeito da superfície da 
localidade sobre o ar cria uma composição homogênea de temperatura, 
umidade e estabilidade que pode se estender pela metade inferior da 
atmosfera. Esse corpo distinto de ar é uma massa de ar e inicialmente reflete 
as características da sua região fonte.” 
Então, resumindo, podemos entender tais massas como um corpo de ar com características 
(inicialmente) referentes à a sua área de formação. E por que inicialmente? Porque conforme uma massa 
de ar avança, seus atributos físicos se modificam e lentamente adquirem a temperatura e a umidade das 
novas “localizações” – e claro, quanto maior o tempo de permanência sobre uma região, mais definidas 
são suas características. 
"[as massas de ar] Ao se formarem, adquirem as características (umidade, pressão e 
temperatura) da área de origem. Ao se deslocarem vão perdendo as características 
originais e sofrente influência dos climas e tempos locais" 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010, p. 166) 
Segundo SENE (2012), podemos distinguir as massas da seguinte forma: 
▪ Oceânicas: úmidas; 
▪ Continentais: tradicionalmente secas, mas há exceções em áreas de floresta (elevada 
evapotranspiração); 
▪ Tropicais e equatoriais: quentes; 
▪ Temperadas e polares: frias 
Atenção: não confunda massas de ar com ventos! Vento é o ar em movimento, graças ao 
gradiente de pressão. 
BRASIL 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
"No Brasil tropical, dominam massas de ar quentes" 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 228 - grifos nossos) 
Observe a distribuição das massas de ar pelo território brasileiro, de acordo com a estação do ano: 
 
Massas Equatoriais (surgem próximo à Linha do Equador): 
• mEa: quente e úmida (sobre o oceano) – maior ação no 
Nordeste setentrional 
• mEc: quente e úmida (região com muitos rios) – 
responsável pelo aquecimento durante o verão na maior parte do 
país – “a rainha do verão” 
Massas Tropicais (surgem próximo aos Trópicos): 
• mTa: quente e úmida (sobre o oceano) – atua sobre o litoral 
oriental brasileiro 
• mTc: quente e seca - maior ação no Sul do país 
Massa Polar (Polo Sul: mais intensa; Patagônia: menor 
intensa) 
• mPa: fria e úmida – responsável pelo fenômeno “friagem” 
no Norte do país e pelas chuvas de inverno no litoral oriental do 
Nordeste 
 
Como você deve ter percebido, as massas de ar apresentam diferentes comportamentos a 
depender da estação do ano, ou seja, massas frias ganham mais força durante o inverno (que é a 
estação mais fria), enquanto as massas quentes se expandem mais durante o verão. Essa dinâmica 
No Brasil 
Apenas uma massa seca: mTc 
Apenas uma massa fria: mPa 
Imagem 11: Massas de ar - Brasil 
BIZU: MORTAL KOMBAT 
As massas frias ficam mais fortes 
em estações frias. 
As massas quentes ficam mais 
intensas em estação quentes. 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
cria fenômenos específico, por exemplo: a friagem e as chuvas de inverno no litoral oriental 
nordestino, observe: 
 
 
 
 
MASSAS DE AR (BRASIL) 
MASSA ORIGEM ÁREA DE ATUAÇÃO AÇÕES 
Equatorial 
Atlântica 
Atlântico Norte 
Litoral Norte e Nordeste do país 
(principalmente: primavera/verão) 
Forma os ventos alísios de 
nordeste, chega seca ao 
interior 
Equatorial 
Continental 
Oeste da Amazônia Todas as regiões 
Chuva no verão: 
• Amazônia: diária 
(também no outono) 
Tropical atlântica 
Oceano Atlântico 
(próximo ao trópico 
de Capricórnio) 
Litoral do Nordeste ao Litoral do 
Sul 
Pode provocar chuvas 
Tropical 
Continental 
Planície do Chaco 
Centro-Oeste, interior do Sul e 
Sudeste 
Ocasiona períodos quente e 
secos 
Polar atlântica Sul do Atlântico 
Todas as regiões, especialmente no 
inverno 
Queda de temperatura 
• Sul: neve (áreas serranas) 
• Sudeste: geada 
• Norte/Pantanal: friagem 
• Litoral Oriental do 
Nordeste: chuvas frontais 
AUMENTO DE CHUVAS NO 
LITORAL ORIENTAL DO 
NORDESTE 
O relevo favorece que a 
massa Polar atlântica atinja 
a porção ocidental da 
Amazônia, em especial o 
Acre, Rondônia e o sul do 
Amazonas, reduzindo as 
temperaturas 
FRIAGEM 
O relevo que dificulta a 
“entrada” da massa Polar 
atlântica no interior do país, 
faz com que ela chegue até o 
litoral oriental nordestino, 
com isso, ao se chocar com a 
mTa, gera invernos úmidos 
na região 
Imagem 12: Reflexos da mPa no inverno - Friagem e Chuva no Litoral Oriental do Nordeste 
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AULA 00 – GEOGRAFIA4.4 CORRENTES MARÍTIMAS 
"São grandes volumes de água que se deslocam pelo oceano, quase sempre nas mesmas 
direções, como se fossem larguíssimos 'rios' dentro do mar. As correntes marítimas são 
movimentadas pela ação dos ventos e pela influência da rotação da Terra (...) 
Diferenciam-se em temperatura, salinidade e direção das águas do entorno dos 
continentes." 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª 
edição. São Paulo: Scipione, 2012 - p.144) 
Então, as correntes marítimas estão intimamente ligadas à circulação atmosférica, e para 
visualizarmos o processo, chamaremos de rios dentro do oceano, ou seja, porções de água que 
não se misturam pois há diferença entre salinidade, temperatura e densidade. Podendo ser 
quente (existem 12) ou fria (existem 9), dentre elas destacamos aquelas que atuam no Brasil: 
Quentes: Brasil, Sul Equatorial e a das Guianas; Fria: Malvinas (Falklands) 
As correntes marítimas interferem diretamente na temperatura e na umidade, sendo: 
• Correntes frias: fazem com a temperatura e o volume de chuvas caiam, afinal há redução 
na evaporação, podendo levar à criação de desertos no litoral, como é o caso do Deserto da 
Namíbia, na África. E também influenciam na dinâmica pesqueira - aumentando o número de peixes. 
• Correntes quentes: fazem com que a temperatura e o volume de chuva cresçam. 
 
 
 Nas palavras de Ross (2019): 
As correntes quentes, que estimulam a evaporação e a condensação, produzem climas 
chuvosos, ao passo que as frias estabilizam o ar, sendo responsáveis pelo surgimento 
de desertos” 
Imagem 13: Correntes Marítimas 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
4.5 MARITIMIDADE/CONTINENTALIDADE 
Um outro fator que interfere na temperatura é como terra e água respondem à insolação, visto 
que eles absorvem e armazenam energia de uma maneira diferente. E por que isso acontece? Bom... 
principalmente por variações na evaporação, na transparência, no calor específico e na mobilidade (mas 
não se preocupe com esses detalhes, não é o perfil da sua prova questionar isso). 
Entenda: o que é e como isso interfere no clima 
 
 
Note que em todas as situações a água reteve mais energia do que a terra por isso em momentos 
onde não há insolação direta, ou seja durante a noite, a temperatura nas proximidades da água não oscila 
tanto (ela “guarda” mais energia do que a terra), e, a essa proximidade com a água damos o nome de 
maritimidade, e o seu oposto é a continentalidade. 
 
 
 
E como isso impacta a nossa vida? Nós sentimos as diferenças de armazenamento de energia entre 
terra e água através da amplitude térmica. 
 
Maritimidade 
•↑ evaporação 
•↑ transparência 
•↑ calor específico 
•↑ mobilidade 
• 
Maior armazenamento de energia 
Amplitude térmica: diferença entre a maior e a menor temperatura (média anual ou durante o dia) 
Imagem 14: Continentalidade e Maritimidade 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
Vamos raciocinar juntos? Se no continente há menor armazenagem de energia significa que 
ganhará rápido (a temperatura máxima será elevada) e perderá rápido também (temperatura mínima), 
logo, a continentalidade leva à maior amplitude térmica. E em oposição a isso temos a maritimidade 
que garante uma menor amplitude térmica. 
 
Continentalidade elevada amplitude térmica 
Maritimidade baixa amplitude térmica 
 
Nebulosidade e amplitude térmica 
 
A presença de corpos hídricos, como vimos, garante maior evaporação, logo, mais nuvens são 
“criadas”, e, essas nuvens também influenciam na amplitude térmica, afinal formam uma 
“barreira” que controla a “saída” de calor, como você pode observar no esquema abaixo: 
 
 
"Em áreas que sofrem influência da continentalidade (localização no interior do 
continente, distante do litoral), a amplitude térmica diária, ou seja, a diferença entre as 
temperaturas máxima e mínima registradas durante um dia, é maior do que em áreas 
que sofrem influência da maritimidade (proximidade de oceanos e mares). Isso ocorre 
porque a água retém calor por mais tempo, demora mis para irradiar a emergia 
absorvida. Os continentes, por sua vez, esfriam com maior rapidez quando a incidência 
de luz solar diminui ou cessa. Em consequência, os oceanos demoram mais para se 
aquecer e para se resfriar do que os continentes." 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª 
edição. São Paulo: Scipione, 2012 - p. 142) 
 
Imagem 15: Influência das nuvens na amplitude térmica 
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AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
4.6 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 (ESA - 2022) 
O Brasil tem um território de dimensões continentais. Suas terras se estendem pela Zona 
Climática intertropical e seu litoral é igualmente extenso. Essas e outras características, 
imprimiram no clima nacional, forte influência das massas de ar oceânicas. Observe as massas de 
ar que atuam no território brasileiro e analise as afirmativas abaixo: 
 
I - As massas de ar equatoriais e tropicais têm sua atuação atenuada no inverno, em função do avanço 
da Massa Polar Atlântica (mPa). 
II - Em grande parte da Amazônia, o clima é quente e úmido o ano inteiro porque permanecem 
atuando massas quentes e úmidas - Massa Equatorial Continental (mEc) e Massa Equatorial Atlântica 
(mEa). 
III - Na área central do país, por consequência do encontro da Massa Tropical Atlântica (mTa) e a 
Massa Polar Atlântica (mPa), forma-se uma frente fria e há ocorrência de fortes chuvas no inverno. 
IV - No clima subtropical ocorrem verões amenos e invernos rigorosos, com chuvas mal distribuídas 
ao longo do ano, consequência da ação dominante da Massa Polar Atlântica (mPa). 
Estão corretas as afirmativas: 
A) I e II 
B) II e III 
C) I e IV 
D) I e III 
E) III e IV 
 
Comentários: 
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27 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
Afirmação I CORRETA - Aqui encaixamos o bizu do Mortal Kombat: massas quentes perdem a 
intensidade/força/impacto durante o inverno. Nesse momento, a massa fria se expande pelo 
país. 
"Mestre, mas a 'setinha da mTa' cresceu no inverno" 
Filho (a), isso é a mPa expulsando, empurrando e enfraquecendo a mTa! 
Afirmação II CORRETA - Sendo a mEa mais associada às porções litorâneas. 
Afirmação III INCORRETA - Parece lindo, né? Mas isso acontece no litoral, não no Brasil Central. 
Afirmação IV INCORRETA - As chuvas são bem distribuídas no clima subtropical. 
Gabarito: A 
 
 (Estratégia Militares - Inédita - Professora Priscila Lima) 
Dentre as consequências da expansão da massa polar atlântica podemos citar 
A) As geadas nos brejos de altitude dispostos no Agreste e no Sertão. 
B) A concentração de chuvas convectivas no litoral nordestino durante o inverno 
C) A friagem no Pantanal e na porção Ocidental da Amazônia 
D) A possibilidade de neve em todas as áreas de maior altitude do Brasil. 
E) O aumento da umidade também em áreas onde não há chuva frontal 
 
Comentários: 
A) INCORRETA: Cuidado! As temperaturas são mais amenas nos brejos graças à altitude. 
B) INCORRETA: São chuvas frontais oriundas do choque entre a mPa e mTa. 
C) CORRETA: Lembrando que friagem é a queda da temperatura causada pela expansão da mPa. 
D) INCORRETA: A neve no Brasil está associada às maiores altitudes e latitudes, logo, com uma maior 
possibilidade na região Sul. 
E) INCORRETA: Sem as chuvas frontais a mPa não "eleva" a umidade. 
Gabarito: C 
 
 (Estratégia Militares - Inédita - Professora Priscila Lima) 
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Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
É uma zona de baixas pressões que oscila durante o ano em função da posição do Sol em relação 
à Terra. Tende a ser à porção de maior aquecimento atmosférico, fazendo com que o ar convirja 
em sua direção. 
Estamos falando da 
A) Zona de convergência do Atlântico Sul 
B) Zona de Convergência Intertropical 
C) Zona de Convergência dos Ventos de Leste 
D) Zona de Convergência dos Ventos de Oeste 
E) Zona de Convergência da Baixa Subpolar 
 
Comentários: 
A) INCORRETA: A ZCAS é uma faixa de concentração de umidade/nuvens que de orientação estende 
do sul da Amazônia até a região central do Atlântico Sul. 
B) CORRETA: Área que recebe o ar e com ele a umidade. 
C) INCORRETA: Essa zona não existe 
D) INCORRETA: Essa zona não existe 
E) INCORRETA: Essa zona não existe 
Gabarito: B 
 
 (Estratégia Militares - Inédita - Professora Priscila Lima) 
É uma massa de ar quente que em sua trajetória ascendente de resfriamento leva à condensação 
e chuvas torrenciais na Amazônia, região onde surge. 
Estamos falando da 
A) mEa 
B) mEc 
C) mPa 
D) mTa 
E) mTc 
 
Comentários: 
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29 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 00 – GEOGRAFIA 
 
A) INCORRETA: Surge no Oceano Atlântico Sul. 
B) CORRETA: Por isso, mesmo sendo uma massa continental, é úmida. 
C) INCORRETA: Surge nas proximidades do polo sul. 
D) INCORRETA: Surge no Atlântico sul, próximo ao trópico. 
E) INCORRETA: Surge no Chaco. 
Gabarito: B 
 
 (Estratégia Militares - Inédita - Professora Priscila Lima) 
A superfície de contato entre a mPa que avança pelo território brasileiro e a massa quente em 
ascensão é chamada de 
A) Friagem 
B) Rio Voador 
C) Geadas 
D) Frente Fria 
E) Chuvas frontais 
 
Comentários: 
A) INCORRETA: Esse é o fenômeno associado à redução das temperaturas devido ao avanço da massa 
Polar Atlântica em direção ao Centro-Oeste e ao Norte do Brasil. 
B) INCORRETA: Fluxo de umidade da Amazônia para o Centro-Sul do Brasil. 
C) INCORRETA: Acontecem pela expansão da mPa 
D) CORRETA: O enunciado descreve exatamente o que é uma frente fria. 
E) INCORRETA: É uma consequência do avanço da mPa, quando se choca com a mTa 
Gabarito: D 
 
 
 
 
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5 - PADRÕES CLIMÁTICOS: BRASIL 
"Os climas quentes caracterizam a maior parte do território brasileiro. As exceções são a Região 
Sul e as áreas serranas do Sudeste, que apresentam médias anuais inferiores a 21°C (...). As 
latitudes e altitude definem, assim, uma transição espacial entre os climas sempre quentes e os 
climas mesotérmicos" 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 228 - grifos nossos) 
 
O Brasil é um país de grande extensão territorial e todos 
os seus 8 513 844 km² estão dispostos entre 5°16’ N e 33°45’ S, 
ou seja, quase totalmente na faixa tropical do planeta, sendo 
cortado pela Linha do Equador (zona de maior média de 
incidência solar) e o Trópico de Capricórnio (que indica o limite 
ao sul onde o Sol atinge, em algum momento do ano, com raios 
perpendiculares). 
Seguindo os estudos de Jurandyr Ross, citamos as cinco características do ambiente tropical 
através de uma tabela criada pelo próprio autor no livro “Geografia do Brasil” (grifos nossos): 
Características Papel no espaço brasileiro 
• Temperaras médias superiores a 18°C e 
diferenças sazonais marcadas pelo 
regime de chuvas 
Ocorre em 95% do território 
• Amplitude térmica anual inferior a 6°C 
(isotermia) 
Registra-se desde o extremo norte até o 
paralelo 20° de latitude sul, 
aproximadamente. 
• Circulação atmosférica controlada pela 
ZCIT, baixas pressões equatoriais 
(doldrums), alísios e altas pressões 
subtropicais. 
Afeta quase todo o espaço do nosso país, 
exceto ao sul do trópico de Capricórnio e onde 
a ação da frente polar é mais relevante. 
• Cobertura vegetal que vai do deserto 
quente à floresta ombrófila, passando 
pela savana. 
Embora os desertos quentes estejam 
ausentes, a floresta ombrófila e as savanas 
cobriam 94% do território brasileiro 
originalmente* 
• Regimes fluviais controlados pelo 
comportamento da precipitação. 
É o que se verifica em todas as bacias 
hidrográficas, com exceção da Amazônia, 
onde alguns afluentes dependem da fusão das 
neves andinas. 
* Apenas 5,63% eram ocupados por formações 
 
Revisando 
 0° - 30° = baixas latitudes 
30° - 60° = médias latitudes 
60° - 90° = altas latitudes 
 
 
Tabela 1: Cinco Características do ambiente tropical - Jurandy Ross. 2019 
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Vamos aprofundar nossos conhecimento com base na tabela? 
 
1. As elevadas médias de temperaturas estão relacionadas à latitude, principalmente, logo as exceções 
se encontram na faixa subtropical ou em áreas de maior altitude. 
2. A baixa amplitude térmica no país também se associa à latitude (lembre-se: quando mais próximo à 
Linha do Equador, menor a amplitude térmica). 
3. Vimos as massas de ar que agiam no Brasil e apenas uma era fria. 
4. No quarto tópico o autor já relaciona o clima à vegetação, e, observe que há uma tendência mundial 
que não se aplica ao Brasil: a ocorrência de desertos na faixa de alta pressão subtropical (no nosso 
caso, próximo ao Trópico de Capricórnio). Nosso “salvador” são os ventos voadores que veremos em 
breve. 
5. No quinto tópico a dinâmica climática é associada à hidrografia: o regime de chuvas no Brasil garante 
que a maior parte dos nossos rios sejam perenes 
Dentro dessa perspectiva, observe a distribuição geográfica dos nossos padrões climáticos: 
 
 
Bom... agora que entendemos de maneira geral o clima brasileiro, vamos aprofundar nossos 
estudos com cada padrão encontrado no Brasil. 
 
Imagem 16: Climas (Brasil) - Classificação Lísia Bernardes 
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5.1 EQUATORIAL 
"O clima equatorial úmido abrange a maior parte da Amazônia (...). Apresenta 
temperaturas elevadas e chuvas abundantes e bem distribuídas durante o ano. As chuvas 
convectivas - ocasionadas pelo encontro dos alísios de noite e do sul e por ascensão e 
resfriamento do ar úmido - são comuns da região" 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010, p. 169) 
No Brasil, o clima equatorial se estende pela a região Norte e Centro-Oeste (área bem extensa, 
não é?). A proximidade com a Linha do Equador favorece as médias térmicas anuais elevadas (acima de 
24°C em toda essa porção, com exceção dos planaltos da Guianas, onde a altitude garante temperaturas 
mais amenas) e a formação de centros de baixa pressão que garante uma pluviosidade anual elevada. 
Há mais de um tipo de clima Equatorial no Brasil 
 
 
 
Quero lhe convidar para inicialmente focar sua análise na porção 
determinada equatorial (precisa de uma base? Consulte a imagem ao lado ). 
 
 
Imagem 17: Climas do Brasil: uma visão mais aprofundada quanto à umidade Foque aqui 
😊 
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Na Amazônia ocidental, temos o chamado equatorial 
super úmido. E por que isso acontece? Ali o centros de baixa 
pressão são praticamente permanentes, logo, chove mais. Por 
isso no mapa encontramos tons mais escuros, refletindo um 
regime de chuvas com totais anuais superiores à 2 500mm e a 
ausência de uma estação seca. Um grande exemplo dessa 
realidade é São Gabriel da Cachoeira (a seguir estudaremos 
através de um climograma). 
Por outro lado,na Amazônia Oriental, a oscilação na 
ordem atmosférica consolida a presença pontual de células de 
alta pressão durante certos momentos do ano fazendo com que 
em alguns meses a média pluviométrica seja menor – o 
chamado subúmido. Um grande exemplo é a realidade de 
Manaus (a seguir estudaremos através de um climograma). 
Repare que no baixo Amazonas (inclusive na Ilha do Marajó), a umidade volta a crescer, não no 
mesmo padrão que temos na Amazônia Orienta. Nesse caso, a mEa é a responsável pelo maior volume 
de chuva. (essa é porção do clima equatorial chamada de úmido). 
Vamos agora para os climogramas observar os “extremos” quando o assunto é o clima equatorial? 
Observe as colunas (elas que mostram o volume de chuva, você se lembra?). 
 
 
 
 
 
 
Atenção: apesar do Demétrio Magnoli apresentar essa variação de umidade, ele e a 
professora Lygia Terra usam como base para uma análise mais profunda o climograma de São 
Gabriel da Cachoeira, então o seu foco deve ser no padrão super úmido 
Resumindo: SAIBA QUE HÁ VARIAÇÃO DE UMIDADE, MAS FOQUE NA PORÇÃO MAIS ÚMIDA 
Amazônia 
Ocidental 
Amazônia 
Oriental 
Baixo 
Amazonas 
Manaus São Gabriel da Cachoeira 
↓ Volume de 
chuva 
Manutenção de uma alta 
pluviosidade 
Não chamamos de tropical 
porque a temperatura não 
“cai” no inverno 
Imagem 18: Clima Equatorial - umidade 
Imagem 19 : Comparação - climogramas Manaus e São Gabriel da Cachoeira 
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PADRÃO - REFERÊNCIA: LYGIA TERRA 
Médias térmicas: de 24°C a 28°C; baixa amplitude térmica anual (inferior a 3°C); leve 
resfriamento no inverno (julho) quando temos o fenômeno da friagem. 
Índice pluviométrico: ultrapassa 2 500 mm anuais. 
Massas de ar: predomina a mEc, mas nas porções litorâneas há ação da mEa. 
Observações: área de convergência dos ventos alísios (ZCIT). 
 
Bom... além de conhecer e reconhecer os padrões 
do clima Equatorial é importante que você saiba sobre 
outros fenômenos atmosféricos que acontecem nessa 
região e o primeiro deles é a friagem 
As terras mais baixas no interior do continente sul 
americano (na depressão do Paraguai, em especial) 
formam um corredor que facilita a expansão da massa 
polar atlântica quando essa está “forte”. Dessa maneira 
há uma queda mais brusca nas temperaturas do Centro-
Oeste e da Amazônia (em especial a porção Ocidental), e 
essa redução que chamamos de friagem. 
 
A friagem é um fenômeno que acontece nessa faixa do Brasil graças à fatores que surgem fora da 
região Equatorial. Por outro lado, o próximo ponto que trataremos segue o sentido oposto: surge na 
Amazônia e influencia o Centro-Sul brasileiro – os rios voadores. 
Os ventos alísios serão o nosso ponto de partida. Tais ventos 
carregam umidade em direção à Amazônia. Não sei se você já se 
perguntou isso: se há os ventos alísios e a maior umidade é encontrada 
nos oceanos, por que a chuva só vai acontecer quando essa massa 
úmida chega no continente? Bom... é porque ali há aerossóis o 
suficiente para formar um núcleo de condensação . 
Vamos continuar o raciocínio? Os ventos alísios carregam essa umidade e a chuva cai na Amazônia, 
aí começa a se destacar a importância da floresta, é através das árvores (e claro também dos rios) que a 
evapotranspiração ali é tão volumosa, garantindo que a umidade se mantenha elevada e constante, ou 
seja, a floresta reabastece de umidade os ventos. 
Umidade dos ventos alísios → chuva → evapotranspiração → chuva → evapotranspiração 
Dúvida comum: não confunda friagem e frente fria! 
Frente fria se forma entre uma massa fria e outra quente, 
mas friagem é a queda da temperatura causada pela 
expansão da massa polar atlântica 
Revisando 
Ventos alísios: ventos que 
partem dos trópicos em 
direção à Linha do Equador 
Porções mais 
elevadas 
Massa Polar 
Atlântica 
Imagem 20 : Corredor e mPa 
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Isso por toda a floresta. Detalhe: quanto mais para o oriente (leste) maior a influência da 
umidade proveniente do Oceano, quanto mais para o ocidente (oeste), maior a influência da 
evapotranspiração para reabastecer tais ventos (afinal, é na Amazônia Ocidental que temos o 
clima Equatorial super úmido). 
Até aqui tudo bem? Então os ventos úmidos estão seguindo o seu caminho lindamente de leste 
para oeste até se depararem com a Cordilheira dos Andes. É ali que outro sistema atmosférico entra em 
cena: os jatos de baixos níveis (JBN). E o que é isso? É um sistema de ventos de alta velocidade que se 
estabelece entre os dois primeiros quilômetros da atmosfera, e, é tal sistema que direciona a umidade 
para o Centro-Sul do Brasil. 
Não sofra com o termo técnico jatos de baixos níveis, para a sua prova basta saber que tal 
umidade está saindo da Amazônia e chega no Centro-Sul brasileiro. 
 
 
 
 
 
"(...) 'Rios Voadores' é uma expressão que descreve, com licença poética, as correntes de 
ar úmidas que circulam pela atmosfera no território brasileiro." 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010, p. 164) 
Umidade 
Sentido dos ventos alísios Chuva 
Elevada evapotranspiração 
JBN 
Está na faixa de desertos do planeta (alta pressão), mas 
graças aos rios voadores, recebe umidade 
Imagem 21 : Rios Voadores 
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5.2 CLIMA TROPICAL 
É provável que você conheça aquela música que professores de Geografia cantam quando 
explicam este padrão climático: “moro num país tropical”. E sim, isso faz muito sentido, afinal as 
elevadas temperaturas e as estações divididas em “seca” e “úmida” predominam no Brasil. 
No chamado Brasil Central, as chuvas se concentram entre outubro e março, enquanto o 
período de seca se dá de abril até setembro. Tal dinâmica é estabelecida graças à ZCIT (Zona de 
Convergência Intertropical), as massas de ar tropical atlântica e equatorial continental e o 
anticiclone polar – ou seja, em períodos mais quentes, as massas com essa mesma característica 
avançam, e nesse caso, são úmidas, garantindo mais chuva, mas quando chega o inverno 
anticiclones polares dificultam a precipitação, logo é mais seco. 
Entretanto, é importante que façamos uma ressalta: o litoral oriental do Nordeste atende 
à um outro regime de chuvas. Ali as máximas pluviométricas são identificadas entre março e 
agosto (outono/inverno), graças ao deslocamento mais para o norte da ZCIT e a ação mais intensa 
da massa polar atlântica que ao atingir tal porção do país forma chuvas frontais. 
Observe o climograma a seguir. A cidade em questão é Recife (PE), que se encontra na 
porção oriental do litoral nordestino: 
 
"O clima tropical atlântico abrange a fachada 
oriental nordestina, incluindo as planícies 
litorâneas e as vertentes orientas dos planaltos, 
desde o Rio Grande do Norte até quase o 
extremo sul da Bahia. suas características 
distintiva é o regime de precipitações, que 
apresenta totais pluviométricos elevados, em 
torno de 1 500 mm, com chuvas concentradas no 
outono e no inverno. 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, 
Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 233) 
 
 
 
 
 
 
Concentração das chuvas 
Imagem 22: Climograma - Clima tropical atlântico 
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TÍPICO 
O chamado Tropical Típico (continental/semiúmido) se estende pelo Brasil Central. Chamado de 
mesotérmico com estações bem definidas: verão úmido e inverno seco. 
 
PADRÃO - REFERÊNCIA: LYGIA TERRA 
Médias térmicas: temperaturas altas - média anual em torno de 20°C.Índice pluviométrico: estação seca durante o inverno. 
Massas de ar: durante o verão a mEc e a mTa provocam as chuvas; no inverno, a mPa 
provoca a redução da temperatura no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 
Observações: tal padrão se estende pelo Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte. 
 
"O clima tropical também é quente, com médias anuais superiores a 21°C. Contudo, exibe 
maior variedade térmica que o equatorial (...) As características distintivas desse tipo 
climático é a alternância entre uma estação chuvosa de verão e uma estiagem de 
inverno" 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 230/231) 
 
 
 
 
 
Características principais: verão úmido e inverno seco 
 
Estação seca 
Menores 
temperaturas 
(outono/inverno) 
↑ Temperatura 
(verão) 
Estação úmida 
Imagem 23: Climograma - Clima tropical 
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DE ALTITUDE 
Assim como o Tropical Típico, o clima Tropical de Altitude apresenta estações bem definidas, sendo 
o verão o período de maior volume pluviométrico e o inverno a estação de redução do volume de chuvas. 
Entretanto, os planaltos e Serras dessa região alteram um pouco a dinâmica de temperatura, que graças 
à altitude são mais amenas. 
 
PADRÃO - REFERÊNCIA: LYGIA TERRA 
Médias térmicas: invernos mais rigorosos (influência da mPa) e verões mais brandos. Com 
variação de temperatura entre 15°C e 21°C. 
Índice pluviométrico: chuvas concentradas no verão. 
Massas de ar: ação da mPa, especialmente no inverno. 
Observações: encontrado nas terras altas do Sudeste. 
 
"O clima tropical de altitude apresenta regime de chuvas concentradas no verão, como 
ocorre no clima tropical. Seu traço distintivo se encontra nas temperaturas. Nos planaltos 
e serras da metade leste de São Paulo, no sul de Minas Gerais e uma estreita faixa 
ocidental do Rio de Janeiros, as médias anuais ficam entre 18°C e 21°C e as médias de 
julho, abaixo de 18°C." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 233) 
 
 
 
 
 
Características principais: estações bem definidas, temperaturas mais amenas 
 
A máxima encontrada 
aqui foi de 20°C 
Imagem 24: Climograma - Clima tropical atlântico 
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LITORÂNEO ÚMIDO 
Essas mesmas Serras que condicionam o clima Tropical de altitude no Sudeste brasileiro favorecem 
que a porção à barlavento se junte ao litoral do Rio de Janeiro, Espírito Santo e ao litoral oriental do 
Nordeste. Qual a diferença aqui? A maior ação das massas de ar marítimas (que no caso brasileiro são 
denominadas de atlânticas – afinal é o Oceano Atlântico que banha nosso país) garantindo maior volume 
de chuvas que os “demais climas tropicais”. 
 
Vamos aprofundar um pouco mais os nossos estudos? 
Quando o assunto é Litorâneo Úmido, um dos melhores 
exemplos é Ubatuba, no litoral paulista. Tal cidade é carinhosamente 
chamada de Ubachuva graças ao volume pluviométrico ali registrado 
durante um ano (observe o climograma ao lado). 
E por que isso acontece? Graças à dois fatores: o relevo e as 
massas úmidas. Tais massas avançam em direção ao continente e ali 
encontram a Serra do Mar (e quando mais intensas, até mesmo a 
Serra da Mantiqueira). Do choque entre a mTa e o relevo temos a 
chuva orográfica à barlavento. E que cidade está neste barlavento? 
Sim, Ubatuba. 
PADRÃO - REFERÊNCIA: LYGIA TERRA 
Médias térmicas: elevadas médias térmicas anuais. 
Índice pluviométrico: alta pluviosidade. 
Massas de ar: durante o verão a mTa se choca com o relevo acidentado (Serras do Mar, 
da Mantiqueira; Planalto da Borborema); durante o inverno, a mPa se choca com a mTa. 
Observações: o litoral de Bertioga (SP) tem o recorde de chuva do país - 4 514 mm em um 
ano. 
 
Característica principal: maior volume de chuvas 
 
Compare as barras 
de “chuva” deste 
climograma com os 
demais “tropicais” 
Imagem 25: Climograma - Clima Litorâneo úmido 
Imagem 26: Climograma - Clima litorâneo úmido 
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SEMIÁRIDO 
 
O nome semiárido já nos ajuda entender uma de suas principais características: baixa 
pluviosidade e, principalmente, a irregularidade das chuvas, ou seja, temos muito tempo sem 
chuva e muita chuva em pouco tempo. Observe o climograma a seguir: 
 
 
 
 
PADRÃO - REFERÊNCIA: LYGIA TERRA 
Médias térmicas: temperaturas elevadas - média térmica anual de 28°C. 
Índice pluviométrico: pouca chuva (média anual abaixo de 1 000 mm) e concentrada em 
três meses 
Massas de ar: principais massas são mEc e mTa, que apesar de serem originalmente 
úmidas, chegam ao semiárido secas (também pode ser atingida pela mEa e a mPa). 
Observações: se estende por grande parte do Nordeste brasileiro (no Sertão) e no Norte 
de Minas Gerais. 
 
As temperaturas elevadas no domínio semiárido se 
justificam pelas baixas latitudes (próximo à Linha do Equador) e 
a baixa nebulosidade (poucas nuvens). Isso faz com que a 
evaporação seja intensa, dificultando a penetração profunda das 
águas da chuva no solo – tal situação leva ao déficit hídrico 
 
Características principais: temperaturas elevadas, grande amplitude térmica e chuvas escassas e 
irregulares. 
 
Note que a variação aqui é 
menor do que nos outros 
climogramas 
(neste caso: de 15 em 15 
mm) 
Muito tempo sem chuva 
“Muita chuva” em pouco 
tempo 
Déficit Hídrico 
Quando há um volume maior 
na evapotranspiração do que 
na precipitação. 
Imagem 27: Climograma - Clima Semiárido 
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E é essa dinâmica de chuvas no semiárido que intriga muitos pesquisadores há tempos. A 
pergunta é simples, mas a resposta para ela é extremamente complexa: por que chove tão pouco 
no Sertão Nordestino e no Norte de Minas Gerais? 
As primeiras hipóteses se limitavam ao planalto da Borborema (entre o Rio Grande do Norte 
e Pernambuco), que seria uma barreira física para a entrada de massas úmidas (isso foi levado 
tão a sério que há relatos de propostas de políticos locais para que tal planalto fosse “cortado"). 
Mas calma, o referido planalto é descontínuo e “seu sotavento” não seria tão grande para 
abranger toda a mancha semiárida brasileira. 
Ou seja, o relevo não é o único fator para as baixas precipitações no semiárido 
Como já dito, são diversas causas para tal dinâmica de chuva e muita coisa ainda não está 
bem esclarecida pela ciência 
Mas se não é o Planalto da Borborema (ou pelo menos, não apenas ele) o responsável por 
essa condição de quase aridez, o que mais podemos pontuar? Bom... vamos ver o que já se tem 
de dados e comprovações: 
▪ Célula de alta pressão: é provável que a extensão meridional do anticiclone dos 
Açores influencie essa região dificultando a entrada da massa Equatorial continental 
(que é úmida e poderia levar chuva ao Sertão); 
"A atmosfera sobre o Serão nordestino apresenta altas pressões prolongadas, que bloqueiam a atividade 
da mEc e reduzem a convecção." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 233) 
 
▪ Deslocamento da ZCIT: a Zona de Convergência Intertropical se desloca durante o 
ano, mas raramente se aproxima do semiárido. 
"No seu deslocamento sazonal, a ZCIT raramente se aproxima do semiárido. O resultado é que as massas 
de ar úmidas percorrem a mancha semiárida sem ascender e gerar condensação, a não ser nas áreas de 
escarpas, onde ocorrem chuvas orográficas locais" 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, VolumeÚnico São Paulo: Atual, 2012 - p. 233) 
 
▪ Correntes marítimas: as águas do Oceano Atlântico podem ser mais quentes ao norte 
da Linha do Equador, o que chamamos de dipolo negativo, e quando isso acontece, 
temos a redução da chuva em porções do hemisfério Sul. 
"A diferença de temperatura entre as águas superficiais do Atlântico sul (mais frias) e as do Atlântico norte 
(mais quentes), fenômeno conhecido como dipolo negativo, e o deslocamento da Zona de Convergência 
Intertropical (ZCIT) (...) favorecem a ocorrência de nos mais secos no Nordeste." 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010, p. 171) 
 
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▪ Anos de El Niño: há o aumento da seca no semiárido. 
"Nos anos de predominância do El Niño, o aumento da temperatura no Pacifico sul enfraquece os ventos 
alísios. As massas de ar aquecido formam barreiras que impedem o deslocamento normal das frentes rias 
carregadas de umidade, provocando secas no Nordeste." 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010, p. 171) 
Nas palavras de Ross (2019): 
a presença de uma mancha árida na faixa subequatorial brasileira não constitui 
exceção e deve estar relacionada com causas remotas, de escala global.” 
Tudo lindo até aqui? Bom... essas são as "regras" dentro do clima 
semiárido, entretanto, há alguns enclaves que chamamos de 
brejos: porções que devido à sua altitude apresenta maior 
umidade (podemos chamar de brejos de altitude). 
Observe o climograma de Serra Talhada (PE), compare a pluviosidade de Juazeiro (gráfico anterior) 
 
 
"As encostas das chapadas e planaltos que 
recebem chuvas orográficas são localizações 
típicas de 'brejos'. No Sertão nordestino, 'brejo' 
designa uma área úmida, 'ilhada' no semiárido. 
Tais áreas têm significativa importância para a 
agricultura e o turismo." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume 
Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 236) 
 
6.3 CLIMA SUBTROPICAL 
Quanto à temperatura tal clima se caracteriza por uma grande amplitude térmica anual e 
isso acontece por sua “distância” da Linha do Equador. Na prática temos médias térmicas anuais 
mais amenas, mas verões e invernos intensos (para os padrões brasileiros, é claro). E por que o 
clima subtropical apresenta a maior amplitude térmica do país? Graças ao movimento de 
translação e a inclinação da Terra. Observe: 
 
 
Características principais: elevada amplitude térmica e precipitações distribuídas com relativa 
uniformidade durante o ano. 
 
Enclave 
Uma porção com características 
diferentes do ambiente onde se 
encontra 
Imagem 28: Climograma - Brejo 
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Observe que no verão no hemisfério Sul os raios 
solares atingem de maneira mais intensa o Trópico de 
Capricórnio, logo, as temperaturas nas proximidades serão 
mais elevadas, mas como há o movimento de translação, em 
um outro momento, teremos o inverno no Hemisfério Sul 
(porque os raios solares serão mais intensos no Trópico de 
Câncer). É essa variação que cria invernos mais frios e verões 
mais quentes no clima subtropical. 
É graças à essa dinâmica que afirmamos no clima 
subtropical é mais perceptível as quatro estações, já que 
para “passar” de uma estação quente para uma fria (e vice-
versa) é necessária uma transição, ou seja, ou outono (do 
verão para o inverno) e primavera (do inverno para o verão). 
"A região sul diferencia-se do restante do país pelas significativas amplitudes térmicas 
anuais, que giram em torno de 10°C e, em geral, superam as amplitudes diárias. (...) Nas 
áreas serras do sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, latitude e altitude 
combinam-se para produzir menores temperaturas de todo o país." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 234) 
Uma outra característica importante quanto a esse clima é a distribuição regular das chuvas, 
ou seja, não há uma estação seca, tão pouco uma estação de concentração de chuvas. 
Chuvas bem distribuídas não é sinônimo de “chove o mesmo tanto todo mês” 
"Do ponto de vista das chuvas, o clima subtropical varia entre úmido e superúmido, com 
precipitações médias entre 1.250 mm e 2.000 mm (...) como regra, no Brasil subtropical 
as precipitações distribuem-se ao longo de todo o ano, sem ocorrência de estação seca" 
As chuvas na região Sul são, principalmente, frontais" 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 235) 
 
T. de Câncer 
T. de Capricórnio 
L. do Equador 
Verão 
(Hemisfério Sul) 
Inverno 
(Hemisfério Sul) 
Imagem 29: Climograma - Clima Subtropical 
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PADRÃO - REFERÊNCIA: LYGIA TERRA 
Médias térmicas: estações bem definidas (verão e invernos mais "extremos") 
Índice pluviométrico: bem distribuído 
Massas de ar: ação da mTa e mPa (somando a localização latitudinal e essa massa fria, tal 
padrão apresenta os invernos mais rigorosos do país) 
Observações: Ocorre na Região Sul e porções meridionais (sul) de São Paulo e Mato Grosso 
do Sul - áreas de maior latitude no território brasileiro. 
No inverno é comum a geada e neve em porções de maior altitude. 
"O clima subtropical, que domina toda a Região Sul, além do extremo sul de São Paulo e 
do Mato Grosso do Sul, distingue-se dos demais cimas brasileiros pelos padrões da 
circulação atmosférica. A mEc exerce influência restrita, de tal forma que no verão atinge 
apenas a latitude norte do Paraná. Por outro lado, a mPa exerce influência ampla, que é 
dominante durante o inverno." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012 - p. 234) 
6.4 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 (ESA - 2021) 
O clima se estende pela faixa litorânea do Nordeste e Sudeste, com grande Influência da Massa 
Tropical (Ta), apresentando alta pluviosidade elevadas médias térmicas. Trata-se do clima: 
A) litorâneo úmido. 
B) tropical semiárido. 
C) equatorial úmido. 
D) subtropical úmido. 
E) tropical de atitude. 
 
Comentários: 
Observe as "dicas" que o enunciado nos dá: 
O clima se estende pela faixa litorânea do Nordeste e Sudeste, com grande Influência da Massa Tropical 
(Ta), apresentando alta pluviosidade elevadas médias térmicas 
• faixa litorânea do Nordeste e Sudeste: a localização no litoral - aqui já dava para "matar" a 
questão. 
Gabarito: A 
 (Estratégia Militares - Inédita - Professora Priscila Lima) 
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O Brasil é conhecido por paisagens que remetem à climas quentes, sendo exceções: 
A) A porção sul da Amazônia e Norte do Cerrado 
B) A região litorânea de São Paulo e o Oeste Amazônico 
C) Parte do Sudeste e a faixa Setentrional do Centro-Oeste 
D) Os brejos de altitude no litoral e os Mares de Morro 
E) A região Sul e as áreas serranas do Sudeste 
 
Comentários: 
Primeiro passo? Entender o enunciado! 
O Brasil é conhecido por paisagens que remetem à climas quentes, sendo exceções 
A) INCORRETA: Tal porção é quente, marcada pela atual expansão do agronegócio. 
B) INCORRETA: São áreas quente e com elevada umidade. 
C) INCORRETA: Realmente há porções no Sudeste como exceção ao padrão de climas quentes, mas 
Setentrional é um sinônimo para Norte, logo, estamos falando de áreas quentes no Centro-Oeste. 
D) INCORRETA: Cuidado! Os brejos de altitude se encontram no semiárido. 
E) CORRETA: Por influência

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