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FILOSOFIA Capítulo 4 Platão 46
8 Uepa 2015 Leia o texto para responder à questão.
Platão:
A massa popular é assimilável por natureza a um 
animal escravo de suas paixões e de seus interesses 
passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores 
e seus ódios; confiar-lhe o poder é aceitar a tirania de um 
ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor. Quanto 
às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas 
contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas con- 
tradições e lacunas traduzem bastante bem o seu caráter 
insuficiente.
(Citado por: CHATELET, F. História das Ideias Políticas. 
Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17.)
Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguida-
de, evidenciam uma forte crítica à:
A oligarquia
b república
c democracia
d monarquia
e plutocracia
9 UFSM Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) nas afir-
mações a seguir sobre o modelo de cidade ideal 
apresentado por Platão na obra A República.
 J Os agricultores, os artesãos e os comerciantes 
ocupam-se das funções mais nobres na sociedade.
 J Platão critica a democracia.
 J Na cidade ideal de Platão, não há mobilidade social.
A sequência correta é 
A F ― F ― V.
b F ― V ― V.
c V ― F ― F.
d F ― V ― F.
e V ― V ― V.
10 UEL 2011 Leia o texto a seguir.
 Para esclarecer o que seja a imitação, na relação 
entre poesia e o Ser, no Livro X de A República, Platão 
parte da hipótese das ideias, as quais designam a 
unidade na pluralidade, operada pelo pensamento. 
Ele toma como exemplo o carpinteiro que, por sua 
arte, cria uma mesa, tendo presente a ideia de mesa, 
como modelo. Entretanto, o que ele produz é a mesa e 
não a sua ideia. O poeta pertence à mesma categoria: 
cria um mundo de mera aparência.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teo-
ria das ideias de Platão, é correto afirmar:
A Deus é o criador último da ideia, e o artífice, en-
quanto co-participante da criação divina, alcança a 
verdadeira causa das coisas a partir do reflexo da 
ideia ou do simulacro que produz.
b A participação das coisas às ideias permite admitir 
as realidades sensíveis como as causas verdadeiras 
acessíveis à razão.
c Os poetas são imitadores de simulacros e por inter-
médio da imitação não alcançam o conhecimento 
das ideias como verdadeiras causas de todas as 
coisas.
d As coisas belas se explicam por seus elementos 
físicos, como a cor e a figura, e na materialidade deles 
encontram sua verdade: a beleza em si e por si.
e A alma humana possui a mesma natureza das coisas 
sensíveis, razão pela qual se torna capaz de conhe-
cê-las como tais na percepção de sua aparência.
1 PUC-SP 2017 Segundo as minhas pesquisas, foram assim os tempos passados, embora seja difícil dar crédito a todos os teste-
munhos nesta matéria. (...) A explicação mais verídica, apesar de menos frequentemente alegada, é, em minha opinião, que 
os atenienses estavam tornando-se muito poderosos, e isto inquietava os espartanos, compelindo-os a recorrerem à guerra. 
(...).
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa 
de Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2001 XLVII, 584 pp. 13-15.
A partir do texto, pode-se afirmar que Tucídides
A estudou as estratégias utilizadas na Guerra de Troia em sua formação como general e registrou a sua própria expe-
riência como combatente no conflito com os persas.
b concluiu que a Guerra do Peloponeso ocorreu devido a um crescente poder que ameaçou os demais, de acordo 
com a lógica do poder.
c reconstituiu a Guerra do Peloponeso comparando os relatos dos líderes políticos das várias cidades envolvidas, 
chegando à verdade dos fatos.
d pesquisou as Guerras Médicas, conflito entre gregos e persas, e concluiu que a vitória grega deveu-se à superio-
ridade política das cidades-Estado sobre o poder imperial.
2 UFPR 2011
Platão inicia o capítulo 5 do Livro X de A República afirmando que a imitação está “a três graus de afastamento da 
verdade”. Que razões ele alega para sustentar essa afirmação?
(PLATÃO. A República. Trad. Bento Prado Jr. São Paulo: Martins Fontes, 2006).
3 UEM 2017 No livro VII da República, Platão introduz a “alegoria da caverna”, na qual sumariza os fundamentos de sua 
filosofia. Considere o extrato a seguir e conhecimentos relacionados e assinale o que for correto.
Exercícios propostos
PV_2021_FIL_FU_CAP4.INDD / 09-09-2020 (19:07) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL
FR
EN
TE
 Ú
N
IC
A
47
Sócrates – Agora imagine a nossa natureza, segundo o 
grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com 
o quadro que vou fazer. Imagine, pois, homens que vivem 
em uma espécie de morada subterrânea em forma de ca-
verna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da 
fachada. Os homens estão no interior desde a infância, 
acorrentados pelas pernas e pescoço, de modo que não po-
dem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que 
não esteja diante deles. [...] Assim sendo, os homens que 
estão nessas condições não poderiam considerar nada como 
verdadeiro, a não ser as sombras dos objetos fabricados.
PLATÃO, República, 514a e 514e apud MARCONDES, D. 
Textos básicos de Filosofia: dos Pré-Socráticos a Wittgenstein. 
2.ª ed. rev. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 40.
01 Na alegoria da caverna, Platão correlaciona as 
sombras ao que é verdadeiro no mundo inteligível, 
já que as ideias podem representar verdadeira-
mente qualquer objeto.
02 Em sua doutrina das formas (ideias), Platão pro- 
cura conciliar a tese de que o ser é imóvel (de 
acordo com Parmênides) e mutável (conforme 
Heráclito) e distingue, em sua teoria, respectiva-
mente, os planos sensível e inteligível.
04 Aqueles que não recebem o grau de educação 
adequado não conseguem transpor o estado 
de ignorância; sendo assim, são incapazes de 
distinguir a verdadeira realidade das coisas.
08 Em Platão não há qualquer oposição entre ser e 
parecer. Essa tese foi imposta, posteriormente, à 
filosofia platônica pelos autores cristãos da patrística 
e da escolástica.
16 Platão defende que apenas aqueles que saíram da 
caverna podem, pouco a pouco, contemplar a ver-
dadeira realidade das coisas, ou seja, suas formas, 
habituando-se a distinguir a verdadeira natureza 
dos objetos.
Soma: 
4 Unioeste 2018 Segundo a conhecida alegoria da caver-
na, que aparece no Livro VII da República, de Platão, há 
prisioneiros, voltados para uma parede em que são pro-
jetadas as sombras de objetos que eles não podem ver. 
Esses prisioneiros representam a humanidade em seu 
estágio de mais baixo saber acerca da realidade e de 
si mesmos: a doxa, ou “opinião”. Um desses prisioneiros 
é libertado à força, num processo que ele quer evitar e 
que lhe causa dor e enormes dificuldades de visão (co-
nhecimento). Gradativamente, ele é conduzido para fora 
da caverna, a um estágio em que pode ver as coisas 
em si mesmas, isto é, os fundamentos eternos de tudo 
o quê, antes, ele via somente mediante sombras. Esses 
fundamentos são as Formas. Para além das Formas, bri-
lha o Sol, que representa a Forma das Formas, o Bem, 
fonte essencial de todo ser e de todo conhecer e unica-
mente acessível mediante intuição direta.
Com base nisso, responda à seguinte questão: se 
chegamos ao conhecimento das Formas mediante a 
dialética, que é o estabelecimento de fundamentos que 
possibilitam o conhecimento das coisas particulares 
(sombras), é CORRETO dizer:
A para Platão, a dialética é o conhecimento imediato 
(doxa) dos objetos particulares.
b o Bem é um objeto particular, que pode ser conhe-
cido sensivelmente, de modo imediato e indolor, 
por todos os seres humanos.
C as Formas são somente suposições teóricas, sem 
realidade nelas mesmas.
d a dialética, que não é o último estágio do ser e do 
conhecer, permite chegar, mediante um processo 
difícil, que exige esforço, às coisas em si mesmas 
(Formas).
E a dialética, último estágio do ser e do conhecer, 
permite chegar, mediante um processo difícil, ao 
conhecimento doBem.
5 UFF 2011 Segundo Platão, as opiniões dos seres huma-
nos sobre a realidade são quase sempre equivocadas, 
ilusórias e, sobretudo, passageiras, já que eles mudam 
de opinião de acordo com as circunstâncias. Como 
agem baseados em opiniões, sua conduta resulta qua-
se sempre em injustiça, desordem e insatisfação, ou 
seja, na imperfeição da sociedade.
Em seu livro A República, ele, então, idealizou uma 
sociedade capaz de alcançar a perfeição, desde que 
seu governo coubesse exclusivamente
A aos guerreiros, porque somente eles teriam força 
para obrigar todos a agirem corretamente.
b aos tiranos, porque somente eles unificariam a so-
ciedade sob a mesma vontade.
C aos mais ricos, porque somente eles saberiam apli-
car bem os recursos da sociedade.
d aos demagogos, porque somente eles convence-
riam a maioria a agir de modo organizado.
E aos filósofos, porque somente eles disporiam de 
conhecimento verdadeiro e imutável.
6 Unisc 2012 Nos livros II e III, Platão, através de Sócrates, 
discute sobre as artes no contexto da educação dos 
guardiães. Já no livro X, ele trata de vários tipos de 
práticas artísticas, que devem ser consideradas na 
cidade como um todo, não somente nas instituições 
pedagógicas. Nesse último livro, Sócrates é duro ao 
afirmar que a poesia (imitativa) deve ser inteiramente 
excluída da cidade (595a). Em que obra essa recusa 
de Sócrates está registrada?
A No diálogo “Banquete”, de Platão, em que Sócrates 
trata dos diversos tipos de arte.
b No diálogo “Teeteto”, de Platão, em que Sócrates 
e esse personagem discutem sobre a natureza da 
arte, especialmente da poesia.
C No diálogo “Timeu”, de Platão, em que Sócrates 
discorre sobre o tema da arte, reportando-se à na-
tureza da pintura e da poesia.
d No diálogo “Político”, de Platão, em que Sócrates 
apresenta a arte da política aos cidadãos atenienses.
E No diálogo “República”, de Platão, no qual Sócrates 
afirma que a poesia pode levar à corrupção do ca-
ráter humano.
PV_2021_FIL_FU_CAP4.INDD / 07-09-2020 (16:26) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL PV_2021_FIL_FU_CAP4.INDD / 07-09-2020 (16:26) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL
FILOSOFIA Capítulo 4 Platão 48
 y Platão foi discípulo de Sócrates e tomou para si a tarefa de resolver dificuldades filosóficas deixadas pelo mestre. Seu pensamento recebeu também 
influências de Pitágoras, especialmente nas concepções sobre a alma, e de Heráclito e Parmênides, na medida em que buscou resolver o problema 
do conhecimento que eles formularam. Além disso, ele viveu numa época em que as tradições eram amplamente questionadas, o que abalou as 
bases da pólis.
 y Platão reúne esses fatores em seu sistema filosófico, centrado na teoria das Ideias. Ele propõe que o que apreendemos do mundo físico pelos 
sentidos não dá conta de toda a realidade – na verdade, a existência dos objetos físicos é sempre limitada e sujeita à mudança. Os objetos reais por 
excelência são as ideias, que servem de modelo aos objetos físicos que as copiam de forma imperfeita.
 y Nós alcançamos o conhecimento dessas ideias não por um aprendizado propriamente dito, uma vez que a experiência do que é imperfeito e limitado 
(a realidade física) não poderia nos levar a conhecer o perfeito e ilimitado (o mundo das ideias).
 y Mas nós somos capazes de nos lembrar delas – a teoria da alma de Platão diz que ela é imortal e pertence ao mundo das ideias; uma vez encarnada, 
ela esquece o que sabe, mas pode se lembrar do conhecimento que já possui. Sua obra mais famosa, A República, lida com esses temas por meio de 
alegorias e mitos, e os envolve em uma discussão ética e política a respeito da justiça e da constituição de uma cidade ideal.
 
Resumindo
 Quer saber mais?
Sites
 y Plato’s best (and worst) ideas (As melhores (e piores) ideias de Platão). 
YouTube. Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=jLesc5lITvo>. 
Acesso em: 14 maio 2020. (Legendas em português.)
Mostra as ideias mais bem recebidas e influentes de Platão, e também 
as mais criticadas.
 y Plato’s allegory of the cave (A alegoria da caverna de Platão). YouTube. 
Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=1RWOpQXTltA>. Acesso 
em: 14 maio 2020. (Legendas em português.)
Conta a alegoria da caverna em forma de animação, com boas expli-
cações do narrador.
Livros
 y GOLDSTEIN, Rebecca N. Platão no Googleplex: Por que a filosofia 
não vai desaparecer. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
Interessante proposta de imaginar como Platão responderia a proble-
mas contemporâneos. A autora traz respostas de Platão para situações 
da atualidade, explicando assim sua filosofia e os pontos de seme-
lhança e diferença com nossa visão de mundo.
 y PAVIANI, Jayme. Platão & A República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 
2003.
Introdução e resumo da obra-prima de Platão, escrito por um espe-
cialista com linguagem acessível.
 y PLATÃO. O Banquete. São Paulo: L&PM Pocket, 2009.
Uma das obras mais acessíveis de Platão, O Banquete apresenta 
Sócrates jantando com amigos e discutindo sobre o amor, mas ao 
final temos uma sofisticada exposição sobre como o conhecimento 
das ideias é alcançado.
 Trecho de O Banquete, de Platão
Quando nasceu Afrodite, banqueteavam-se os deuses, e entre os demais se encontrava também o filho de Prudência, 
Recurso. Depois que acabaram de jantar, veio para esmolar do festim a Pobreza, e ficou pela porta. Ora, Recurso, embriagado 
com o néctar – pois vinho ainda não havia – penetrou o jardim de Zeus e, pesado, adormeceu. Pobreza então, tramando em 
sua falta de recurso engendrar um filho de Recurso, deitou-se ao seu lado e pronto concebe o Amor. Eis porque ficou com-
panheiro e servo de Afrodite o Amor, gerado em seu natalício, ao mesmo tempo que por natureza amante do belo, porque 
também Afrodite é bela. E por ser filho o Amor de Recurso e de Pobreza foi esta a condição em que ele ficou. Primeiramente, 
ele é sempre pobre, e longe está de ser delicado e belo, como a maioria imagina, mas é duro, seco, descalço e sem lar, sempre 
por terra e sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos caminhos, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo 
com a precisão. Segundo o pai, porém, ele é insidioso com o que é belo e bom, e corajoso, decidido e enérgico, caçador ter-
rível, sempre a tecer maquinações, ávido de sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida, terrível mago, feiticeiro, 
sofista: e nem imortal é a sua natureza nem mortal, e no mesmo dia ora ele germina e vive, quando enriquece; ora morre e de 
novo ressuscita, graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, de modo que nem empobrece o Amor nem 
enriquece, assim como também está no meio da sabedoria e da ignorância. Eis com efeito o que se dá. Nenhum deus filosofa 
ou deseja ser sábio – pois já é –, assim como se alguém mais é sábio, não filosofa. Nem também os ignorantes filosofam ou 
desejam ser sábios; pois é nisso mesmo que está o difícil da ignorância, no pensar, quem não é um homem distinto e gentil, nem 
inteligente, que lhe basta assim. Não deseja, portanto, quem não imagina ser deficiente naquilo que não pensa lhe ser preciso.
PLATÃO. "O Banquete". Diálogos. SOUZA, José Cavalcante de (Trad.). São Paulo: Nova Cultural, 1991. (Os pensadores)
Texto complementar
PV_2021_FIL_FU_CAP4.INDD / 14-09-2020 (21:00) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL

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