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GEOGRAFIA Capítulo 7 Relações internacionais298
1 O que caracteriza a soberania nacional de um país e o que limita suas ações no sistema internacional?
2 Quais são as principais características e funções do Estado moderno?
3 Explique o caráter relativamente anárquico do sistema internacional e as limitações às ações dos Estados nacionais.
4 No atual sistema internacional, além dos Estados e dos órgãos oficiais responsáveis por regular as relações entre países,
que outros atores exercem pressão ou influência sobre as decisões internacionais e nacionais? Explique como eles atuam.
5 Quais são as principais atribuições da Assembleia Geral da ONU?
6 Explique como funciona o poder de veto presente no Conselho de Segurança da ONU e qual a sua importância.
7 O que são as Forças de Manutenção de Paz da ONU e que órgão tem competência para convocá-las?
Revisando
F
R
E
N
T
E
 2
299
1 Unicamp simulado 2011 A faixa de fronteira brasileira
abrange cerca de 27% do território e 5,4% da popu-
lação nacional.
Cidades gêmeas – Brasil
Venezuela
 Cidades Gêmeas
Paraguai
Argentina
Bolívia
Uruguai
Disponível em: <www.igeo.urfj.br/fronteiras/mapas/map005.htm>. (Adapt.)
Observa-se uma maior concentração de cidades gê-
meas (cidades contíguas, em dois países) na região
transfronteiriça da Bacia do Prata devido:
 a questões climáticas, já que o clima é subtropical.
B à maior concentração urbana existente na região
C aos incentivos de políticas governamentais que es
timularam o povoamento da região.
 à vegetação dos pampas, propícia à ocupação
humana.
2 Enem 2016 No início de maio de 2014, a instalação da
plataforma petrolífera de perfuração HYSY-981 nas águas
contestadas do Mar da China Meridional suscitou es-
peculações sobre as motivações chinesas. Na avaliação
de diversos observadores ocidentais, Pequim pretendeu,
com esse gesto, demonstrar que pode impor seu controle
e dissuadir outros países de seguir com suas reivindica-
ções de direito de exploração dessas águas, como é o
caso do Vietnã e das Filipinas.
KLARE, MT. A guerra pelo petróleo se joga no mar.
Le Monde Diplomatique Brasil, abr. 2015.
A ação da China em relação à situação descrita no
texto evidencia um conito que tem como foco o(a):
 Distribuição das zonas econômicas especiais.
B Monopólio das inovações tecnológicas extrativas.
C Dinamização da atividade comercial.
 Jurisdição da soberania territorial.
 Embargo da produção industrial.
3 FGV-SP 2016 No Brasil, a criação de uma estrutura insti-
tucional para lidar com o tráfico internacional ilegal de
drogas e com a lavagem de dinheiro é recente. A partir do
final da década de 1990, o Governo Federal começou a
estruturar os sistemas de controle sobre essas atividades,
com base na ideia de que as operações ilícitas são pro-
blemas comuns dos estados nacionais e que só podem
ser resolvidos de forma sistêmica.
MACHADO, Lia Osório. (Adapt.)
Medidas institucionais para o controle do tráfico de
drogas e da lavagem de dinheiro e seus efeitos geoestra-
tégicos na região amazônica brasileira.
In: Cadernos IPPUR, vol. XXI, no 1, 2007.
Sobre o controle de operações ilícitas no mundo e no
Brasil, analise as armações a seguir.
I. As operações ilícitas não constituem um proble-
ma estritamente de segurança interna (sociedade
civil, instituições, governo), mas também de segu-
rança global.
II. O tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro são
operações que se organizam sob a forma de re-
des transnacionais, ou seja, não respeitam limites
interestatais.
III. A repressão às operações ilícitas só é possível
mediante a colaboração internacional entre paí-
ses, o que fortalece a concepção clássica de
soberania do Estado.
Está correto o que se arma em
 II, apenas.
B I e II, apenas.
C III, apenas.
 II e III, apenas.
 I, II e III apenas.
4 Enem 2019
Brasil, Alemanha, Japão e Índia pedem reforma do
Conselho de Segurança
Os representantes do G4 (Brasil, Alemanha, Índia e
Japão) reiteraram, em setembro de 2018, a defesa pela
ampliação do Conselho de Segurança da Organização
das Nações Unidas (ONU) durante reunião em Nova York
(Estados Unidos). Em declaração conjunta, de dez itens,
os chanceleres destacaram que o órgão, no formato em
que está, com apenas cinco membros permanentes e dez
rotativos, não reflete o século 21. “A reforma do Conse-
lho de Segurança é essencial para enfrentar os desafios
complexos de hoje. Como aspirantes a novos membros
permanentes de um conselho reformado, os ministros rei-
teraram seu compromisso de trabalhar para fortalecer o
funcionamento da ONU e da ordem multilateral global,
bem como seu apoio às respectivas candidaturas”, afirma
a declaração conjunta.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br.
Acesso em: 7 dez. 2018 (adaptado).
Os países mencionados no texto justicam sua pre-
tensão com base na seguinte característica comum:
 Extensividade de área territorial.
B Protagonismo em escala regional.
C Investimento em tecnologia militar.
 Desenvolvimento de energia nuclear.
 Disponibilidade de recursos minerais.
Exercícios propostos
GEOGRAFIA Capítulo 7 Relações internacionais300
5 Uerj 2013
Rússia e China rejeitam ameaça de guerra
contra Irã
A Rússia e a China manifestaram sua inquietude com
relação aos comentários do chanceler francês, Bernard
Kouchner, sobre a possibilidade de uma guerra contra
o Irã Kouchner acusou a imprensa de “manipular” suas
declarações. “Não quero que usem isso para dizer que
sou um militarista”, disse o chanceler, dias antes de os
cinco membros permanentes do Conselho de Segurança
da ONU França, China, Rússia, Reino Unido e Estados
Unidos – se reunirem para discutir possíveis novas sanções
contra o Irã por causa de seu programa nuclear
Disponível em: <www.estadao.com.br>. 18 set. 2007. (Adapt.)
O Conselho de Segurança da ONU pode aprovar
deliberações obrigatórias para todos os países-mem-
bros, inclusive a de intervenção militar, como ilustra
a reportagem. Ele é composto por quinze membros,
sendo dez rotativos e cinco permanentes com poder
de veto.
A principal explicação para essa desigualdade de po-
der entre os países que compõem o Conselho está
ligada às características da:
A geopolítica mundial na época da criação do orga-
nismo.
B parceria militar entre as nações com cadeira cativa
no órgão.
 convergência diplomática dos países com capaci-
dade atômica.
 influência política das transnacionais no período da
globalização.
6 UEMG 2016
A revolução da informação
A vida política e social foi profunda e irreversi-
velmente alterada pela redução brutal dos tempos de
deslocamento de matéria e informação. Os governos
passaram a ter condições de controle efetivo sobre os
territórios ao adquirirem a capacidade de emitir ordens,
instantaneamente, para agentes administrativos em lu-
gares distantes.
TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul. Conexões.
Estudos de geografia geral e do Brasil Ed. Moderna p. 460
Assembleia da ONU aprova proposta contra
espionagem
Resolução, que não é obrigatória, foi iniciada por
Brasil e Alemanha após dados vazados por Snowden in-
dicarem que os dois governos eram monitorados.
Nenhum país é obrigado a adotar, mas quase 200
apoiaram uma resolução contra espionagem aprovada nesta
quarta-feira pela Assembleia Geral da ONU. A proposta foi
introduzida por Brasil e Alemanha, depois das alegações de
que os governos dos dois países eram monitorados.
O texto pede aos países que revejam procedimen-
tos e legislação relacionados a programas de vigilância e
protejam a privacidade dos usuários de internet e outras
formas de comunicação eletrônica. Também faz um ape-
lo para que sejam criados ou mantidos mecanismos de
controle independentes e efetivos, capazes de assegurar
transparência e prestação de contas sobre os programas
que interceptam dados pessoais.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/assembleia-da
-onu-aprova-proposta-contraespionagem>. Acesso em: 30 set. 2015.
O avanço da tecnologia foi sem dúvida um grande
passopara a humanidade, porém cobra seu preço.
Com base nos dois textos, podemos concluir que o
avanço tecnológico:
A trouxe benefícios exclusivos para os países ricos,
criando uma separação entre países desenvolvi-
dos e subdesenvolvidos.
B gerou a necessidade aos países de criarem leis e
medidas de proteção à privacidade de seus órgãos,
ações e cidadãos.
 levou as empresas a ultrapassarem os limites
regionais, atingindo mercados internacionais e
equilibrando a economia global.
 gera a invasão de privacidade de pessoas e enti-
dades, sendo prática comum de todos os governos
e maioria das empresas.
Os 70 anos – e o futuro – da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Em 10 de dezembro de 1948, ainda no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, a Assembleia Geral das Nações Unidas
proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que, portanto, completa 70 anos na próxima segunda-feira (10).
Um documento relativamente curto, cujas palavras são bastante conhecidas, direta ou indiretamente, porque inspiraram a
redação de diversos outros textos legais e políticos pelo mundo. No Brasil, o eco da Declaração pode ser ouvido com muita
clareza no texto da Constituição que promulgamos no aniversário de 40 anos daquela “Carta das Cartas”.
Criticada por diversas razões e perspectivas, sua importância histórica e política, entretanto, é inquestionável. Primeiro,
porque se opunha aos horrores do nazismo, dando os contornos do que deveria ser uma humanidade inconciliável com a
existência de regimes autoritários. Segundo, porque consolidava, num único documento, um vasto repertório de direitos que,
durante séculos, constituíam de modo mais ou menos esparso o que era chamado de direitos humanos. Terceiro, porque
dali em diante a Declaração passou a pautar, de modo claro, o conjunto dos direitos fundamentais que os países-membros
da ONU incorporariam, com destaque, aos seus direitos nacionais.
Texto complementar

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