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PREPARATÓRIO PARA OAB por SANDRA FATO DO PRODUTO OU SERVIÇO. A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço é um conceito fundamental no Direito do Consumidor que estabelece a obrigação dos fornecedores de responderem pelos danos causados aos consumidores em decorrência de vícios ou defeitos nos produtos ou serviços oferecidos. Essa responsabilidade está prevista em legislações específicas em diversos países e tem como objetivo proteger os consumidores, garantindo-lhes o direito à reparação dos danos sofridos. Em termos gerais, entende-se por vício a inadequação do produto ou serviço às especificações, características ou padrões de qualidade exigidos ou prometidos pelo fornecedor. Já o defeito refere-se a falhas que tornam o produto ou serviço impróprio ou inadequado para o consumo a que se destina, ou que diminuem seu valor ou sua utilidade. Em ambos os casos, o fornecedor pode ser responsabilizado pelos danos causados ao consumidor. A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço é objetiva, ou seja, independe de culpa. Isso significa que o consumidor não precisa comprovar a culpa do fornecedor para obter a reparação dos danos sofridos, bastando demonstrar a existência do vício ou defeito e o nexo de causalidade entre este e o dano. Tal responsabilidade abrange desde o fabricante do produto até o comerciante que o coloca no mercado, passando por importadores, distribuidores e prestadores de serviços. Para que o consumidor possa acionar o fornecedor e buscar a reparação dos danos, é necessário que sejam observados alguns requisitos básicos. Primeiramente, é preciso que haja um dano efetivo, seja material ou moral, decorrente do vício ou defeito do produto ou serviço. Além disso, o consumidor deve agir dentro do prazo estabelecido em lei para reclamar seus direitos, que pode variar conforme o país e o tipo de produto ou serviço. Outro ponto relevante é a possibilidade de o fornecedor se eximir da responsabilidade pelo fato do produto ou serviço em casos de culpa exclusiva do consumidor, caso fortuito ou força maior, ou ainda por vícios que não podiam ser detectados no momento da aquisição. No entanto, tais excludentes devem ser comprovadas pelo fornecedor, não sendo suficiente a mera alegação.
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