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NORMA 
BRASILEIRA 
ABNT NBR 
16945 
 
Primeira edição 
13.05.2021 
 
 
Versão corrigida 
20.06.2022 
 
 
 
 
Classificação da resistência ao fogo de 
elementos construtivos de edificações 
Classification of fire resistance of building elements 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ICS 13.220.50 ISBN 978-85-07-08456-3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR 16945:2021 
69 páginas 
 
 
© ABNT 2021 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
© ABNT 2021 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT. 
 
ABNT 
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
 
 
 
 
 
 
ii © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 
 
 
mailto:abnt@abnt.org.br
http://www.abnt.org.br/
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
Sumário Página 
Prefácio .............................................................................................................................................................. vii 
Introdução .......................................................................................................................................................... ix 
1 Escopo .............................................................................................................................................. 1 
2 Referências normativas ................................................................................................................ 2 
3 Termos e definições ...................................................................................................................... 4 
4 Curvas de elevação de temperatura ......................................................................................... 7 
4.1 Geral .................................................................................................................................................. 7 
4.2 Curva-padrão de temperatura ..................................................................................................... 7 
4.3 Curva de crescimento lento ........................................................................................................ 7 
4.4 Curva de incêndio seminatural .................................................................................................. 8 
4.5 Curva de exposição pelo lado externo de fachadas ............................................................ 8 
5 Critérios de desempenho para avaliação da resistência ao fogo ..................................... 9 
5.1 Geral .................................................................................................................................................. 9 
5.2 Critérios de desempenho ............................................................................................................. 9 
5.2.1 Capacidade portante, R ................................................................................................................ 9 
5.2.2 Integridade, E .................................................................................................................................. 9 
5.2.3 Isolação térmica, I ........................................................................................................................ 10 
5.2.4 Redução de radiação térmica, W ............................................................................................. 12 
5.2.5 Ação mecânica, M ........................................................................................................................ 13 
5.2.6 Fechamento automático, C ....................................................................................................... 13 
5.2.7 Controle de fumaça, S ................................................................................................................ 13 
5.2.8 Resistência ao fogo em chaminés, G ..................................................................................... 14 
6 Indicação das classes de resistência ao fogo ...................................................................... 14 
6.1 Classificação dos tempos de resistência ao fogo .............................................................. 14 
6.2 Classificação dos critérios de resistência ............................................................................ 14 
6.3 Indicação da classificação principal ....................................................................................... 15 
6.4 Classificações específicas ........................................................................................................ 15 
6.4.1 Portas e vedadores ...................................................................................................................... 15 
6.4.2 Vedações aplicadas em aberturas de passagem de esteiras transportadoras............ 16 
6.5 Classificação adicional .............................................................................................................. 16 
6.5.1 Critérios de classificação relativos a curvas de temperatura específicas .................... 16 
6.6 Apresentação da classificação ................................................................................................ 17 
6.7 Declaração da classe de resistência ao fogo nas especificações de elementos 
construtivos................................................................................................................................... 17 
7 Procedimento de classificação da resistência ao fogo ..................................................... 17 
7.1 Geral ................................................................................................................................................ 17 
7.1.1 Procedimento ................................................................................................................................ 18 
7.1.2 Regras gerais para definição do número de ensaios de resistência ao fogo a serem 
realizados ....................................................................................................................................... 19 
7.1.3 Campo de aplicação .................................................................................................................... 20 
7.1.4 Métodos de ensaio de resistência ao fogo............................................................................ 20 
© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados iii 
 
 
 
ABNT NBR 16945:2021 
7.2 Classificação de elementos estruturais sem função de compartimentação ................ 21 
7.2.1 Geral ................................................................................................................................................ 21 
7.2.2 Classificação de paredes estruturais sem função de compartimentação .................... 21 
7.2.3 Classificação de pisos e tetos sem função de compartimentação ................................. 22 
7.2.4 Classificação de vigas ................................................................................................................ 23 
7.2.5 Classificação de pilares ............................................................................................................. 24 
7.2.6 Classificação de sacadas, passarelas e escadas................................................................ 25 
7.3 Classificação de elementos com capacidade estrutural e com função de 
compartimentação ....................................................................................................................... 26 
7.3.1 Geral ................................................................................................................................................26 
7.3.2 Classificação de paredes estruturais com função de compartimentação .................... 26 
7.3.3 Classificação de pisos e tetos estruturais com função de compartimentação ........... 28 
7.3.4 Classificação de pisos elevados .............................................................................................. 29 
7.4 Produtos e sistemas para proteção de elementos estruturais e seus componentes ... 30 
7.4.1 Geral ................................................................................................................................................ 30 
7.4.2 Ensaios a serem executados .................................................................................................... 31 
7.4.3 Métodos de ensaio ....................................................................................................................... 31 
7.4.4 Critérios de desempenho ........................................................................................................... 32 
7.4.5 Classes de resistência ao fogo ................................................................................................ 32 
7.4.6 Classificação de elementos estruturais protegidos ........................................................... 32 
7.5 Classificação de elementos não portantes ........................................................................... 36 
7.5.1 Geral ................................................................................................................................................ 36 
7.5.2 Classificação de paredes não estruturais e divisórias internas ...................................... 36 
7.5.3 Classificação de fachadas cortina e paredes externas...................................................... 37 
7.5.4 Classificação de forros com resistência ao fogo independente ..................................... 39 
7.5.5 Classificação de portas e vedadores resistentes ao fogo para compartimentação, 
juntamente aos seus dispositivos de fechamento ............................................................. 41 
7.5.6 Classificação de portas e vedadores para controle da passagem de fumaça ............. 43 
7.5.7 Classificação de vedadores aplicados em aberturas de passagem de esteiras 
transportadoras ............................................................................................................................ 44 
7.5.8 Classificação de selagens de aberturas de passagem de instalações .......................... 46 
7.5.9 Classificação de selagens perimetrais e de juntas lineares ............................................. 47 
7.5.10 Classificação de tubulações de serviço e shafts ......................................................... 49 
7.5.11 Classificação de chaminés ........................................................................................................ 50 
7.6 Elementos construtivos envidraçados ................................................................................... 51 
Anexo A (normativo) Relatório de classificação ...................................................................................... 52 
A.1 Geral ................................................................................................................................................ 52 
A.2 Conteúdo ........................................................................................................................................ 52 
A.3 Formatação do relatório de classificação ............................................................................. 53 
Anexo B (informativo) Apresentação dos dados de caracterização e seus campos de aplicação 
para produtos e sistemas para proteção de elementos estruturais 
ou suas partes .............................................................................................................................. 57 
B.1 Geral ................................................................................................................................................ 57 
iv © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 
 
ABNT NBR 16945:2021 
B.2 Dados de caracterização para membranas verticais de proteção .................................. 57 
B.3 Dados de caracterização para proteção aplicada a membros de concreto ................. 58 
B.4 Dados de caracterização para proteção aplicada em elementos de aço ...................... 59 
B.5 Dados de caracterização para proteção aplicada em membros mistos de aço/ 
concreto ......................................................................................................................................... 61 
B.6 Dados de caracterização para proteção aplicada em pilares de aço preenchidos 
com concreto ................................................................................................................................ 62 
B.7 Dados de caracterização para proteção aplicada a membros de madeira ................... 63 
Bibliografia........................................................................................................................................................ 69 
Figuras 
Figura B.1 – Curvas das temperaturas x profundidade no concreto (para espessura mínima 
e máxima de proteção contra incêndio) ................................................................................. 64 
Figura B.2 – Curvas da espessura de proteção contra incêndio  profundidade dp no 
concreto ......................................................................................................................................... 65 
Figura B.3 – Curvas do tempo para se atingir θD fator de forma (1)  temperatura de 
projeto (2) ....................................................................................................................................... 66 
Figura B.4 – Curvas de θD  fator de forma (1) ....................................................................................... 66 
Figura B.5 – Relação da espessura de proteção (1) e tempo de resistência ao fogo (2) para 
lâminas de aço perfiladas ......................................................................................................... 67 
Figura B.6 – Determinação da espessura equivalente do concreto (2) para espessuras de 
proteção contra incêndio intermediárias (1) ........................................................................ 67 
Figura B.7 – Curvas de temperatura crítica em pilares de aço preenchidos com concreto – 
Tempo de resistência ao fogo (2)  espessura de proteção (1) ...................................... 68 
Tabelas 
Tabela 1 – Classes de resistência ao fogo para paredes estruturais com função 
de compartimentação ................................................................................................................. 27 
Tabela 2 – Classes de resistência ao fogo para pisos e tetos estruturais com função 
de compartimentação ................................................................................................................. 29 
Tabela 3 – Classes de resistência ao fogo para pisos elevados ........................................................ 30 
Tabela 4 – Classes de resistência ao fogo para paredes não estruturais e divisórias internas ... 37 
Tabela 5 – Classes de resistência ao fogo para fachadas cortina e paredes externas 
não envidraçadas ......................................................................................................................... 39 
Tabela 6 – Classes de resistência ao fogo para forros com resistência ao fogo independente ... 41 
Tabela 7 – Classes de resistência ao fogo para portas e outros elementos de fechamento ...... 43 
Tabela 8 – Classes de resistência ao fogo para vedações aplicadas em aberturas de 
passagem de esteiras transportadoras ................................................................................. 45 
Tabela 9 – Classes de resistência ao fogo para selagens deaberturas de passagem de 
instalações ..................................................................................................................................... 46 
Tabela 10 – Especificação adicional de selagens de aberturas de passagem ‒ 
Configurações de extremidade nos dutos ............................................................................ 47 
© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados v 
 
ABNT NBR 16945:2021 
Tabela 11 – Classes de resistência ao fogo para selagens perimetrais e de juntas...................... 48 
Tabela 12 – Especificações adicionais de selagens perimetrais e de juntas .................................. 48 
Tabela 13 – Critérios de desempenho para tubulações de serviço ................................................... 50 
Tabela 14 – Classes de resistência ao fogo para dutos e shafts ........................................................ 50 
Tabela B.1 – Dados de caracterização para membros verticais ......................................................... 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vi © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 
 
 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
Prefácio 
 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização. 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. 
 
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). 
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT. 
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar 
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. 
A ABNT NBR 16945 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024), 
pela Comissão de Estudo de Vedações Corta-Fogo (CE-024:101.006). O Projeto circulou em Consulta 
Nacional conforme Edital nº 02, de 05.02.2021 a 08.03.2021. 
A ABNT NBR 16945 é baseada na EN 13501-2:2016. 
 
Esta versão corrigida da ABNT NBR 16945:2021 incorpora a Errata 1, de 20.06.2022. 
O Escopo em inglês da ABNT NBR 16945 é o seguinte: 
 
Scope 
This Standard specifies the procedure of classification of building elements using data from fire 
resistance, smoke leakage tests and other tests which are within the direct field of application of the 
relevant test method. 
This Standard also includes Classification on the basis of extended application of test results. 
This Standard deals with: 
a) loadbearing elements without a fire separating function: 
— walls; 
— floors; 
— roofs; 
 
 
© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados vii 
 
 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
 
— beams; 
— columns; 
— balconies; 
— walkways; 
— stairs. 
b) loadbearing elements with a fire separating function, with or without glazing: 
— walls; 
— floors; 
— roofs; 
— raised floors. 
c) products and systems for protection of building elements: 
— ceilings with no independent fire resistance; 
— coatings and screens, with no independent fire resistance, for protection of structural elements; 
d) non-loadbearing elements, with or without glazing: 
— walls and partitions; 
— facades (curtain walls) and external walls; 
— ceilings with independent fire resistance; 
— raised floors; 
— fire doors and shutters and their closing devices; 
— smoke control doors and shutters; 
— conveyor systems and their closures; 
— penetration seals; 
— linear joint seals; 
— service ducts and shafts; 
— chimneys. 
Relevant test methods for these elements are listed in Clauses 2 and 7. 
 
 
 
 
viii © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 
 
 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
Introdução 
 
A segurança contra incêndio nas edificações depende fortemente do controle da propagação do fogo 
e fumaça entre ambientes e da preservação da capacidade portante de elementos estruturais, durante 
uma situação de incêndio. Estas questões são amplamente contempladas considerando o emprego 
nas edificações, de modo seletivo, de elementos construtivos dotados de resistência ao fogo. Para 
tanto, toma-se como referência um parâmetro, que caracteriza os elementos construtivos, denominado 
“resistência ao fogo”, determinado por meio de ensaios e definido em termos do tempo em minutos. 
No ensaio, submete-se um corpo de prova representativo do elemento construtivo a uma elevação 
de temperatura, característica de incêndio e determina-se o tempo de resistência ao fogo por meio da 
falha de atendimento de critérios específicos de avaliação. 
O objetivo desta Norma é definir um procedimento harmonizado de classificação da resistência ao fogo 
de elementos construtivos. Interpreta-se os requisitos funcionais para os diferentes grupos de elementos 
construtivos e explica-se o método para se obter as suas classificações, com base nos resultados de 
ensaios ou aplicação ampliada de resultados de ensaio para elementos construtivos específicos 
A proposta de classificação apresentada é identificada por siglas, cada qual relacionada a uma 
característica importante do comportamento de resistência ao fogo de elementos construtivos. 
NOTA Relatórios de ensaio constituem a base para relatórios de aplicação ampliada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados ix 
 
 
 
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16945:2021 
 
 
Classificação da resistência ao fogo de elementos construtivos de 
edificações 
 
 
1 Escopo 
Esta Norma especifica o procedimento de classificação da resistência ao fogo de elementos 
construtivos, utilizando dados obtidos nos ensaios de resistência ao fogo, de controle de fumaça e 
outros ensaios complementares, que estão no âmbito do campo direto de aplicação do método de 
ensaio apropriado. 
Esta Norma também inclui classificação com base na aplicação ampliada de resultados de ensaio. 
Esta Norma abrange os seguintes elementos: 
a) elementos estruturais sem função de compartimentação: 
— paredes; 
— pisos; 
— tetos; 
— vigas; 
— pilares; 
— sacadas; 
— passarelas; 
— escadas. 
b) elementos estruturais com função de compartimentação, com ou sem partes envidraçadas: 
— paredes; 
— pisos; 
— tetos; 
— pisos elevados. 
c) produtos e sistemas de proteção de elementos estruturais: 
— forros sem resistência ao fogo independente; 
— revestimentos e painéis, sem resistência ao fogo independente, para proteção de elementos 
estruturais sem resistência ao fogo independente. 
d) elementos não estruturais, com ou sem partes envidraçadas: 
— paredes e divisórias internas; 
© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 1 
 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
 
— fachadas cortina e paredes externas; 
— forros com resistência ao fogo independente; 
— pisos elevados; 
— portas e vedadores para compartimentação, juntamente aos seus dispositivos de fechamento; 
— portas e vedadores para controle de fumaça; 
— sistemas de esteiras transportadoras e respectivos vedadores; 
— selagens de aberturas de passagem de instalações; 
— selagensperimetrais e de juntas; 
— dutos e shafts; 
— chaminés. 
Os métodos de ensaio apropriados para esses elementos são listados nas Seções 2 e 7. 
 
 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou 
parciais, constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente 
as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido 
documento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo 
ABNT NBR 6479, Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo 
ABNT NBR 10636, Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo – 
Método de ensaio 
ABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para saída de emergência 
ABNT NBR 14323, Projetos de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios 
em situação de incêndio 
ABNT NBR 14925, Elementos construtivos envidraçados resistentes ao fogo para compartimentação 
ABNT NBR 15281, Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos 
específicos de edificações 
ABNT NBR 16626, Classificação da reação ao fogo de produtos de construção 
ABNT NBR 16965, Ensaio de resistência ao fogo de elementos construtivos – Diretrizes gerais 
EN 1364-3, Fire resistance tests for non-loadbearing elements – Part 3: Curtain walling – Full 
configuration (complete assembly) 
EN 1364-4, Fire resistance tests for non-loadbearing elements – Part 4: Curtain walling – Part 
configuration 
 
2 © ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 
 
 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
 
EN 1365-5, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 5: Balconies and walkways 
EN 1365-6, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 6: Stairs 
EN 1366-5, Fire resistance tests for service installations – Part 5: Service ducts and shafts 
EN 1366-6, Fire resistance tests for service installations. Raised access and hollow core floors 
EN 1366-7, Fire resistance tests for service installations – Part 7: Conveyor systems and their closures 
EN 13216-1, Chimneys ‒ Test methods for system chimneys – Part 1: General test methods 
EN 13381-1, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members – 
Part 1: Horizontal protective membranes 
EN 13381-2, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members – 
Part 2: Vertical protective membranes 
EN 13381-3, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members – 
Part 3: Applied protection to concrete members 
EN 13381-5, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members – 
Part 5: Applied protection to concrete/profiled sheet steel composite member 
EN 13381-6, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members – 
Part 6: Applied protection to concrete filled hollow steel columns 
ENV 13381-7, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural members – 
Part 7: Applied protection to timber members 
EN 14600, Doorsets and openable windows with fire resisting and/or smoke control characteristics – 
Requirements and classification 
EN 15725, Extended application reports on the fire performance of construction products and building 
elements 
ISO/TR 834-3, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 3: Commentary on test 
method and guide to the application of the outputs from the fire-resistance test 
ISO 834-9, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 9: Specific requirements for 
non-loadbearing ceiling elements 
ISO 834-10, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 10: Specific requirements 
to determine the contribution of applied fire protection materials to structural steel elements 
ISO 834-11, Fire resistance tests – Elements of building construction – Part 11: Specific requirements 
for the assessment of fire protection to structural steel elements 
ISO 834-13, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 13: Requirements for the 
testing and assessment of applied fire protection to steel beams with web openings 
ISO 3009, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Glazed elements 
© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 3 
 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
 
ISO 10295-1, Fire tests for building elements and components – Fire testing of service installations – 
Part 1: Penetration seals 
ISO 10295-2, Fire tests for building elements and components – Part 2: Fire testing of service 
installations – Part 2: Linear joint (gap) seal 
ISO/TR 10295-3, Fire tests for building elements and components – Fire testing of service installations – 
Part 3: Single component penetration seals – Guidance on the construction and use of test configurations 
and simulated services to characterise sealing materials 
ISO/TR 12470-1, Fire-resistance tests – Guidance on the application and extension of results from 
tests conducted on fire containment assemblies and products – Part 1: Loadbearing elements and 
vertical and horizontal separating elements 
ISO/TR 12470-2, Fire-resistance tests – Guidance on the application and extension of results from 
tests conducted on fire containment assemblies and products – Part 2: Non-loadbearing elements 
 
 
3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
 
3.1 
aplicação de uso final 
aplicação real de um elemento construtivo, em relação a todos os aspectos que influenciam seu 
comportamento e sob situação específica de exposição ao fogo 
NOTA A aplicação de uso final abrange aspectos como quantidade, orientação, posição em relação 
a outros elementos adjacentes e método de fixação. 
 
3.2 
campo ampliado de aplicação 
resultado de um processo, envolvendo a aplicação de regras definidas que podem incorporar 
procedimentos de cálculo, que prevê o resultado de um ensaio com base em um ou mais resultados 
obtidos em ensaios realizados segundo a mesma norma, considerando variações de propriedades de 
um elemento construtivo ou variações da aplicação de uso final 
3.3 
campo direto de aplicação 
resultado de um processo, envolvendo a aplicação de regras definidas, por meio do qual considera-se 
que um resultado de ensaio é igualmente válido para variações em uma ou mais propriedades de um 
elemento construtivo ou aplicação de uso final 
3.4 
chamas persistentes 
chamas contínuas com duração de no mínimo 10 s 
 
3.5 
cobrimento 
produto destinado a proteger elementos subjacentes contra danos durante uma exposição específica 
de incêndio 
 
 
 
 
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3.6 
componente 
parte integrante de um elemento construtivo 
3.7 
controle de fumaça 
capacidade de um elemento construtivo de diminuir a passagem de gases frios e quentes ou fumaça 
de um lado para o outro lado desse elemento abaixo de níveis especificados 
3.8 
corpo de prova 
elemento de uma edificação fornecido com o objetivo de se determinar sua resistência ao fogo ou 
contribuição à resistência ao fogo de outros elementos construtivos 
3.9 
dados de caracterização 
conjunto de dados e parâmetros relativos a um determinado produto ou elemento, capaz de descrever 
suas características e comportamento com precisão 
3.10 
elemento construtivo 
parte constituinte da edificação, como paredes, divisórias, tetos, vigas ou pilares 
3.11 
elemento de compartimentação 
elemento construtivo que é destinado a separar duas áreas adjacentes de um edifício durante um 
incêndio 
3.12 
elemento envidraçado 
elemento construtivo que possua uma ou mais partes transparentes ou translúcidas, resistentes ao 
fogo ou não, em seu conjunto, e que sãocolocadas em um quadro com fixadores e fechamentos 
3.13 
elemento estrutural 
elemento construtivo capaz de suportar cargas externas num edifício, inclusive durante um incêndio 
3.14 
forro 
elemento não estrutural de uma edificação que inclui elementos de sustentação e fixação e, também, 
de acordo com a situação considerada, pontos de acesso para ventilação e iluminação 
3.15 
nível de carga solicitante 
intensidade da carga aplicada durante o ensaio estabelecida em função da capacidade portante do 
elemento à temperatura ambiente 
NOTA A capacidade portante de um elemento à temperatura ambiente é determinada por meio de ensaio 
ou de cálculos, considerando as propriedades mecânicas reais do elemento estrutural ensaiado. 
 
3.16 
parede com função de compartimentação 
parede, envidraçada ou não, que atende aos critérios de integridade e isolação térmica ou redução de 
radiação durante o tempo de resistência ao fogo determinado 
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3.17 
fachada cortina 
fachada independente da estrutura da edificação, sustentada por esta à frente do reticulado estrutural, 
possuindo tipicamente painéis, vidros, juntas, fixadores e montantes 
3.18 
parede externa 
parede que faz parte do envelopamento externo de um edifício, incluindo partes envidraçadas que 
possam estar sujeitas a um incêndio externo ou interno 
3.19 
parede não estrutural 
parede projetada para suportar apenas o seu peso próprio 
 
3.20 
parede estrutural 
parede projetada para suportar cargas externas verticais 
 
3.21 
parede sem função de compartimentação 
parede, envidraçada ou não, que atende apenas ao critério de integridade durante o tempo de 
resistência ao fogo determinado 
3.22 
piso 
elemento de compartimentação vertical de uma edificação com capacidade estrutural 
 
3.23 
porta 
elemento de fechamento de aberturas em paredes de compartimentação destinado à passagem de 
pedrestes, materiais e equipamentos no nível do piso 
3.24 
produto 
material empregado na constituição de elementos construtivos de edificações 
 
3.25 
relatório de aplicação ampliada 
documento relatando resultados de aplicação ampliada, incluindo todos os detalhes dos processos 
que levaram a esses resultados 
3.26 
resultado da aplicação ampliada 
resultado previsto para o parâmetro de desempenho obtido após o processo de ampliação do campo 
de aplicação 
3.27 
teto 
elemento de compartimentação vertical, instalado na horizontal ou inclinado, com capacidade estrutural 
e que engloba a cobertura 
 
 
 
 
 
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3.28 
vedação aplicada a esteiras transportadoras 
conjunto completo de fechamento de aberturas em paredes de compartimentação ou laje por onde 
passa uma esteira transportadora e, quando presente, sua estrutura de apoio ou trilho corrediço 
3.29 
vedador 
elemento de fechamento de aberturas em paredes de compartimentação ou lajes destinado à 
passagem de esteiras e materiais acima do nível do piso 
 
 
4 Curvas de elevação de temperatura 
4.1 Geral 
A resistência ao fogo dos elementos de construção deve ser avaliada em ensaios de resistência ao 
fogo que desenvolvem temperaturas segundo uma ou mais curvas citadas em 4.2 a 4.6. Ao longo 
desta Norma, são indicadas situações em que curvas específicas devem ser usadas. Algumas curvas 
estão associadas a classificações adicionais de resistência ao fogo, como especificado em 6.5. 
Os ensaios de resistência ao fogo devem ser realizados seguindo procedimentos próprios a cada 
elemento construtivo. Os métodos de ensaio para cada elemento estão definidos na Seção 7. 
4.2 Curva-padrão de temperatura 
A curva-padrão de temperatura é a curva usada na maioria dos ensaios de resistência ao fogo, de 
acordo com a ABNT NBR 16965. A curva-padrão relaciona tempo e temperatura por meio da Equação 1. 
Essa relação deve ser considerada ao longo de toda a extensão do ensaio. 
T = 345 log (8t + 1) + 20 (1) 
 
onde 
T é a temperatura, expressa em graus Celsius (°C); 
 
t é o tempo, expresso em minutos (min). 
 
4.3 Curva de crescimento lento 
É usada para os casos em que se espera que o desempenho de um elemento se altere mais 
negativamente durante a fase de crescimento do incêndio. É particularmente importante para elementos 
cujo bom desempenho dependa de altas taxas de incremento de temperatura abaixo dos 500 °C, como 
observado na curva-padrão de temperatura. Produtos com propriedades reativas e intumescentes 
obtêm suas classificações mais facilmente com a curva-padrão. É, portanto, essencial realizar ensaios 
com a curva de crescimento lento em elementos que possuam esses tipos de produtos. 
A relação tempo e temperatura ocorre por meio da relação proposta a seguir. 
 
Para 0 < t < 21 : 
T = 154 t0,25 + 20 (2) 
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Para t > 21: 
T = 345 log10 (8 (t ‒ 20) +1) + 20 (3) 
onde 
T é a temperatura expressa em graus Celsius (°C); 
 
t é o tempo expresso em minutos (min). 
 
4.4 Curva de incêndio seminatural 
Em ensaios com a curva de incêndio seminatural, a temperatura dos gases adjacentes a um forro 
rebaixado deve atingir 1 000 °C entre 10 min a 20 min do início do ensaio. 
Devido à dificuldade de se atingir esses valores em fornos convencionais, o ataque térmico pode ser 
simulado por meio de um incêndio em um engradado de madeira de baixa densidade. 
NOTA 1 O incêndio seminatural produz um impacto direto das chamas, com alta capacidade de transferência 
de calor convectivo, que não é reproduzido em ensaios de forno usando a curva-padrão de temperatura. 
É mais apropriado para membranas leves de proteção, suspensas horizontalmente e que possuam baixa 
inércia térmica. 
 
NOTA 2 Detalhes adicionais relativos à aplicação prática dessa curva de temperatura podem ser encontrados 
na EN 13381-1. 
 
4.5 Curva de exposição pelo lado externo de fachadas 
Trata-se da relação tempo e temperatura que simula a exposição ao fogo da face externa de uma 
parede de fachada, considerando chamas que emerjam de uma janela ou que sejam produzidas 
por um fogo equivalente a uma fogueira ao ar livre. A relação tempo e temperatura é definida pela 
Equação 4. 
T = 660 (1 ‒ 0,678e‒0,32t ‒ 0,313e‒3,8t) + 20 (4) 
onde 
T é a temperatura, expressa em graus Celsius (°C); 
 
t é o tempo, expresso em minutos (min). 
 
4.6 Temperatura constante 
 
Algumas avaliações precisam ser feitas em temperatura constante, a fim de se qualificar propriedades 
específicas de um elemento construtivo. A temperatura depende especificamente do tipo de elemento 
sendo ensaiado. A taxa de incremento para que cada temperatura seja atingida deve estar especificada 
no respectivo método de ensaio. 
A seguir, podem ser encontradas as temperaturas constantes usadas para diversas situações de 
ensaio: 
— 20 °C para verificação da capacidade de controle de fumaça de portas à temperatura ambiente, 
conforme 5.2.7; 
 
 
 
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— 200 °C para verificação da capacidade de controle de fumaça de portas nessa temperatura, 
conforme 5.2.7; 
— 500 °C para verificação do desempenho de pisos elevados; 
 
— 1 000 °C para verificação da resistência ao fogo no interior de chaminés e elementos relacionados. 
 
 
5 Critérios de desempenho para avaliação da resistência ao fogo 
5.1 Geral 
A classificação harmonizada da resistência ao fogo depende da avaliação dos critérios principais 
de capacidade portante, integridade, isolação térmica e redução da radiação térmica do elemento 
construtivo em questão. Critérios adicionais e específicos, indicados nesta Norma, também podem 
ser avaliados. 
O atendimento de cada critério pode se dar por períodos de tempo diferentes, podendo caracterizar 
um tempo de resistência ao fogo para cadacritério. Esta Seção detalha os critérios integrantes da 
classificação harmonizada, bem como os respectivos métodos de verificação de atendimento por 
determinado período de tempo. 
Quando um critério puder ter mais de uma definição diferente ou tipo de desempenho, seções 
posteriores identificarão as definições específicas aplicáveis. 
5.2 Critérios de desempenho 
5.2.1 Capacidade portante, R 
 
A capacidade portante é a capacidade do elemento construtivo de suportar a exposição ao fogo, em 
uma ou mais faces, por um determinado período de tempo, preservando sua estabilidade estrutural. 
A avaliação desse critério está ligada à não ocorrência de colapso e depende do tipo de elemento em 
questão. A seguir, encontram-se as variantes possíveis para análise: 
a) para elementos carregados por flexão, como lajes e tetos, deve-se avaliar a taxa de deflexão e a 
deflexão real; 
b) para elementos carregados axialmente, como pilares e paredes, deve-se avaliar a taxa de 
deformação axial e a deformação axial real; 
c) para pisos elevados, o colapso é observado quando o elemento perder a capacidade de suportar 
a carga aplicada, isto é, quando o próprio piso ou um dos seus elementos de apoio entrarem em 
colapso. 
5.2.2 Integridade, E 
 
A integridade é a capacidade do elemento construtivo de suportar a exposição ao fogo em um lado 
apenas, por um determinado período de tempo, sem que haja a transmissão do fogo para o outro 
lado, avaliada pela ocorrência de trincas ou aberturas que excedam determinadas dimensões, pela 
passagem de quantidade significativa de gases quentes ou chamas, ou pela falha dos mecanismos de 
travamento no caso de elementos móveis, como portas e vedadores. 
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A avaliação desse critério está ligada à ocorrência dos seguintes eventos: 
— fissuras ou aberturas acima de um determinado limite; 
— ignição de um chumaço de algodão do outro lado do elemento. O limite de tempo para verificação 
da ignição é de 30 s; 
— chamas persistentes no lado não exposto ao aquecimento. 
O critério da integridade deve ser avaliado pela ocorrência dos três eventos apresentados anteriormente, 
registrando-se o tempo em que a falha ocorreu em cada evento. O solicitante do ensaio também tem 
a opção de escolher quando deseja parar o ensaio de acordo com o nível de integridade que deseja 
garantir ao seu elemento. 
A classificação do critério da integridade, E, deve considerar se o elemento também é classificado pelo 
critério da isolação térmica, I, descrito em 5.2.3. Nos elementos construtivos classificados em ambos 
os critérios de integridade e isolação térmica, o valor da resistência ao fogo pelo critério da integridade 
será determinado pela ocorrência de qualquer um dos três eventos descritos anteriormente. Em 
elementos em que o critério de isolação térmica não precise ser atendido, o valor da resistência 
ao fogo pelo critério da integridade pode ser determinado somente pela ocorrência de abertura de 
fissuras ou pelo aparecimento de chamas persistentes no lado não exposto ao aquecimento. 
A falha do critério de capacidade portante acarreta imediatamente na falha do critério de integridade 
para o mesmo período de resistência ao fogo. 
Alguns elementos necessitam que a integridade seja avaliada por meio da ocorrência de mais eventos 
ou por meio de outros ensaios, diferentes dos citados neste item. Nestas situações, a metodologia de 
ensaio apropriada será ditada por normas específicas. 
5.2.3 Isolação térmica, I 
A isolação térmica é a capacidade do elemento construtivo de compartimentação de suportar a exposição 
ao fogo em um lado apenas, por um determinado período de tempo, contendo a transmissão do fogo 
para o outro lado, causada pela condução de calor em quantidade suficiente para ignizar materiais 
em contato com a sua superfície protegida e, também, a capacidade de prover uma barreira ao calor, 
que proteja as pessoas próximas à superfície oposta ao fogo durante o período de classificação de 
resistência ao fogo. 
Quando um elemento for avaliado considerando diferentes níveis de desempenho térmico, associado 
a distintas áreas discretas ou a componentes do elemento ensaiado, sua classificação como um todo 
deve ser feita com base no menor tempo no qual a elevação de temperatura máxima ou média seja 
atingida em qualquer uma destas áreas. 
A falha do critério de integridade ou de capacidade portante acarreta imediatamente na falha do critério 
de isolação térmica para o mesmo período de resistência ao fogo. 
A avaliação do critério de isolação térmica depende do tipo de elemento e se dá conforme apresentado 
em 5.2.3.1 a 5.2.3.3. 
5.2.3.1 Avaliação da isolação térmica em elementos que não sejam portas, vedadores ou 
vedações aplicadas em aberturas de passagem de esteiras transportadoras 
Para esse grupo, a avaliação da isolação térmica deve ser feita por meio da medição de temperatura 
em pontos da face não exposta do elemento. O incremento médio de temperatura medido nos pontos 
 
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da face não exposta não pode ultrapassar 140 °C e em qualquer ponto o incremento máximo não pode 
ultrapassar 180 °C em relação à temperatura inicial. 
Nos casos em que o elemento a ser ensaiado tenha área pequena, ou seja, inferior a 0,25 m2, somente 
o critério do incremento máximo em qualquer ponto deve ser usado. 
5.2.3.2 Avaliação da isolação térmica em portas e vedadores 
 
Para esse grupo, existem duas subclassificações possíveis para o critério de isolação térmica. 
 
— Isolação térmica I1: 
A avaliação deve ser feita por meio da medição da elevação da temperatura na face não exposta 
da folha da porta ou vedador. O valor médio da elevação de temperatura na face não exposta 
ao fogo não pode superar 140 °C. Em qualquer ponto, o incremento máximo de temperatura 
não pode ultrapassar 180 °C em relação à temperatura inicial nesse ponto. As temperaturas não 
podem ser medidas a uma distância menor que 25 mm das extremidades visíveis da folha da 
porta ou vedador. 
Além disso, o incremento máximo de temperatura em qualquer ponto do batente não pode 
ultrapassar 180 °C, quando medido a 100 mm das extremidades visíveis da folha da porta ou 
vedador, caso o batente possua mais de 100 mm de largura. Caso o batente possua menos de 
100 mm, a medição desse incremento deve ser feita com o centro do disco de medição distando 
20 mm da junção entre o batente e a parede onde a porta ou vedador está instalado. 
— Isolação térmica I2: 
A avaliação deve ser feita por meio da medição da elevação da temperatura na face não exposta 
da folha da porta ou vedador. O valor médio da elevação de temperatura na face não exposta 
ao fogo não pode superar 140 °C. Em qualquer ponto, o incremento máximo de temperatura 
não pode ultrapassar 180 °C em relação à temperatura inicial nesse ponto. As temperaturas não 
podem ser medidas a uma distância menor que 150 mm das extremidades visíveis da folha da 
porta ou vedador. 
Além disso, o incremento máximo de temperatura em qualquer ponto do batente não pode 
ultrapassar 360 °C, quando medido a 100 mm das extremidades visíveis da folha da porta ou 
vedador, caso o batente possua mais de 100 mm de largura. Caso o batente possua menos 
de 100 mm, a medição desse incremento deve ser feita na junção entre o batente e qualquer 
elemento adjacente a ele. 
Os sufixos 1 e 2 devem estar presentes na classificação final do elemento quanto ao critério da 
isolação térmica. 
5.2.3.3 Avaliação da isolação térmica em vedações aplicadas em aberturas de passagem de 
esteiras transportadoras 
Para esse grupo, existem três subclassificações possíveis para o critério de isolação térmica: 
 
— Isolação térmica I1: 
A avaliação deve ser feita por meio da medição da elevação da temperatura na face não exposta 
da vedação. O valor médio da elevaçãode temperatura na face não exposta ao fogo não pode 
superar 140 °C. Em qualquer ponto, o incremento máximo de temperatura não pode ultrapassar 
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180 °C em relação à temperatura inicial nesse ponto. As temperaturas não podem ser medidas 
a uma distância menor que 25 mm das extremidades visíveis da vedação. 
Além disso, o incremento máximo de temperatura em qualquer ponto do entorno da vedação 
não pode ultrapassar 180 °C, quando medido a 100 mm das extremidades visíveis da vedação, 
caso o conjunto de vedação possua uma peça no entorno com mais de 100 mm de largura. Caso 
contrário, a medição desse incremento deve ser feita na junção entre o limite do elemento de 
vedação e qualquer elemento adjacente a ele. 
— Isolação térmica I2: 
A avaliação deve ser feita por meio da medição da elevação da temperatura na face não exposta 
da vedação. O valor médio da elevação de temperatura na face não exposta ao fogo não pode 
superar 140 °C. Em qualquer ponto, o incremento máximo de temperatura não pode ultrapassar 
180 °C em relação à temperatura inicial nesse ponto. As temperaturas não podem ser medidas 
a uma distância menor que 150 mm das extremidades visíveis da vedação. 
Além disso, o incremento máximo de temperatura em qualquer ponto do entorno da vedação 
não pode ultrapassar 360 °C, quando medido a 100 mm das extremidades visíveis da vedação, 
caso o conjunto de vedação possua um componente no entorno com mais de 100 mm de largura. 
Caso contrário, a medição desse incremento deve ser feita na junção entre o limite do elemento 
de vedação e qualquer elemento adjacente a ele. 
— Isolação térmica I: 
Nos casos em que o corpo de prova possuir a configuração de um tubo ou duto, de forma que 
não se busque avaliar explicitamente uma vedação de abertura de passagem dessa esteira 
transportadora, as verificações descritas em I1 e I2 não podem ser feitas, devendo-se adotar 
a classificação I comum. 
Quando um corpo de prova incorporar vedação aplicada à abertura de passagem de esteiras 
transportadoras juntamente com selagens de aberturas de passagem de instalações, deve-se aplicar 
a classificação I para essas selagens. Contudo, a vedação completa aplicada a aberturas de passagem 
da esteira transportadora deve ser classificada usando o índice apropriado 1 ou 2, a fim de se distinguir 
entre essas duas formas de classificação possíveis para esse tipo de sistema. 
5.2.4 Redução de radiação térmica, W 
A redução de radiação térmica é a capacidade do elemento de compartimentação de suportar 
a exposição ao fogo em um lado apenas, por um determinado período de tempo, enquanto a medição 
do calor radiado no lado protegido permanece abaixo de um nível especificado. 
Elementos avaliados para este critério devem receber a sigla W ao lado da classificação já existente, 
segundo o exemplo: EW, REW. A avaliação da redução de radiação térmica é feita por meio da medição 
do valor máximo de radiação, na face não exposta do elemento, durante o ensaio. O valor-limite é de 
15 kW/m2. 
Um elemento que possua um determinado tempo de resistência ao fogo para o critério de isolação 
térmica possui automaticamente no mínimo o mesmo tempo de resistência ao fogo para o critério de 
redução de radiação térmica. 
A falha no critério de integridade, quando da ocorrência dos eventos de abertura de fissuras acima 
de um determinado limite ou aparecimento de chamas persistentes no lado não exposto, acarreta 
imediatamente na falha do critério de redução de radiação térmica. 
 
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5.2.5 Ação mecânica, M 
 
A ação mecânica é a capacidade do elemento construtivo de suportar impactos, representando uma 
situação em que, em função da ocorrência do incêndio, ocorre falha estrutural de qualquer parte da 
edificação nas proximidades, causando impacto no elemento em questão. 
Na avaliação desse critério, o elemento deve ser submetido a um impacto de energia definida na face 
não exposta ao incêndio, imediatamente após a chegada ao tempo de resistência ao fogo desejado 
para qualquer outro critério já mencionado: R, E, I ou W. A energia do impacto é estabelecida nos 
métodos de ensaio. Caso o elemento resista ao impacto, sem prejuízo aos demais critérios, ele 
receberá a classificação M. 
5.2.6 Fechamento automático, C 
 
O fechamento automático é a capacidade da porta ou vedador de fechar uma abertura por meio de 
mecanismos de fechamento automático, toda vez que o elemento for aberto ou quando for detectada 
a presença de fumaça. 
Essa classificação se aplica a elementos normalmente mantidos na posição “fechada” e que devem 
se fechar automaticamente após qualquer abertura. Também se aplica a elementos normalmente 
mantidos na posição “aberta” e que devem se fechar na ocorrência de um incêndio e a elementos que 
são controlados mecanicamente, que devem se fechar na ocorrência de um incêndio. 
Ensaios verificando a capacidade de fechamento automático são feitos em condições ambientais 
normais e estão vinculados a uma classificação de durabilidade, relacionada à intensidade prevista de 
uso do elemento. O ensaio deve ser único e o resultado deve indicar somente o atendimento ou não 
deste critério, para o uso previsto. Os requisitos de ensaio devem estar de acordo com o seguinte: 
— C0: Porta ou vedador que não foi classificado quanto à intensidade de uso; 
 
— C1: Porta ou vedador que é retido na posição “aberta”; 
 
— C2: Porta ou vedador cujo uso previsto é de baixa frequência e que ocorrerá de forma muito 
diligente – como em elementos residenciais, grandes elementos de vedação em fábricas ou 
estabelecimentos comerciais; 
— C3: Porta ou vedador cujo uso previsto é de média frequência e que ocorrerá de forma diligente; 
 
— C4: Porta ou vedador cujo uso previsto é de alta frequência e que ocorrerá de forma diligente; 
 
— C5: Porta ou vedador cujo uso previsto é de alta frequência. 
 
5.2.7 Controle de fumaça, S 
 
O controle de fumaça é a capacidade da porta ou vedador de reduzir a passagem de gases quentes 
ou frios e de fumaça de uma face para a outra. 
A notação e a verificação são feitas conforme apresentado a seguir: 
Sa – Controla fumaça na temperatura ambiente: a máxima vazão medida do outro lado do elemento, 
nessa temperatura e a uma pressão máxima de 25 Pa, não pode exceder 3 m3/h por metro de abertura 
linear entre as partes fixas e móveis do elemento (por exemplo, entre uma folha de porta e o batente), 
excluindo-se a soleira. 
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S200 – Controla fumaça na temperatura ambiente e a 200 °C: a máxima vazão medida no outro lado 
do elemento, nessas temperaturas e a uma pressão máxima de 50 Pa não pode exceder 20 m3/h para 
elementos de folha única ou 30 m3/h para elementos de duas folhas. 
5.2.8 Resistência ao fogo em chaminés, G 
 
A classificação de resistência ao fogo em chaminés, ou produtos relacionados, considera a capacidade 
do elemento de resistir a incêndios característicos de locais com presença de grande quantidade de 
fuligem. Este critério engloba aspectos de vazamento de produtos de combustão e isolação térmica. 
O ensaio é realizado a uma temperatura constante de 1 000 °C, aplicada de modo apropriado e mantida 
por 30 min, após este nível de temperatura ter sido atingido, passados 10 min do início do ensaio, 
conforme estabelecido em 4.6. 
Dutos e outros elementos associados, encapsulados por paredes, só devem atender ao critério de 
vazamento de produtos de combustão ao final do ensaio. 
As chaminés instaladas no interior de edifícios ou que apresentem uma ou mais superfícies externas 
adjacentes a estes devem atender ao seguinte critério de isolação térmica: a máxima temperatura 
permitida em elementos adjacentes não pode exceder 100 °C, quando o local adjacente tiver 
temperaturaambiente, ou seja, em torno de 20 °C. Qualquer distância em relação a produtos que 
não sejam incombustíveis, conforme especificado na ABNT NBR 16626, e necessária para atender 
a este requisito, deve ser declarada. Este valor não pode exceder a distância requerida para atender 
ao critério relativo a condições normais de operação. A classificação G deve ser complementada pela 
indicação da distância necessária. 
Esta Norma abrange apenas os requisitos de desempenho associados a chaminés expostas a incêndios 
em seu interior. Outras propriedades das chaminés, como estanqueidade a gases quentes e resistência 
a choques térmicos, mesmo que associadas a uma situação de incêndio, não são consideradas 
como integrantes ao campo da resistência ao fogo. Estas propriedades devem ser tratadas nas 
especificações particulares das chaminés. 
 
 
6 Indicação das classes de resistência ao fogo 
6.1 Classificação dos tempos de resistência ao fogo 
Os tempos de resistência ao fogo permitidos aos elementos construtivos devem ser apresentados em 
minutos e estar contidos na seguinte lista: 15, 30, 45, 60, 90, 120, 180, 240 ou 360. Ao término do 
ensaio de resistência ao fogo, o tempo classificatório obtido deve ser arredondado para um desses 
valores, sempre para baixo. 
NOTA Alguns períodos não se aplicam em alguns elementos, assim, é necessário observar a Seção 7 
para o correto emprego da classificação. 
 
6.2 Classificação dos critérios de resistência 
A classificação deve ser feita com o uso das siglas classificatórias apontadas em 5.2.1 a 5.2.8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.3 Indicação da classificação principal 
A indicação é expressa por meio da combinação das siglas dos critérios de resistência ao fogo e do 
respectivo tempo obtido para cada caso, conforme apresentado em 6.1. A classe de cada elemento 
deve ser declarada seguindo os modelos apresentados a seguir: 
a) para elementos estruturais: 
 
— REI t: sendo t o período de classificação, em minutos, durante o qual os critérios de capacidade 
portante, integridade e isolação térmica são atendidos; 
— REW t: sendo t o período de classificação, em minutos, durante o qual os critérios de 
capacidade portante, integridade e redução de radiação térmica são atendidos; 
RE t: sendo t o período de classificação, em minutos, durante o qual os critérios de capacidade 
portante e integridade são atendidos; 
— R t: sendo t o período de classificação, em minutos, durante o qual o critério de capacidade 
portante é atendido. 
b) para elementos não estruturais: 
 
— EI t: sendo t o período de classificação, em minutos, durante o qual os critérios de integridade 
e isolação térmica são atendidos; 
— EW t: sendo t o período de classificação, em minutos, durante o qual os critérios de integridade 
e redução de radiação térmica são atendidos; 
— E t: sendo t o período de classificação, em minutos, durante o qual o critério de integridade 
é atendido. 
Nas classes em que há combinação de critérios: REI, REW, RE, EI e EW, o tempo definido para a 
resistência ao fogo da classe deve ser aquele referente ao critério mais crítico, ou seja, o que possui 
a menor resistência. 
As classificações possíveis específicas de cada elemento estão definidas na Seção 7. Somente 
aquelas combinações de critérios e tempos para os respectivos elementos podem ser usadas. 
6.4 Classificações específicas 
6.4.1 Portas e vedadores 
 
Como apresentado em 5.2.3.2, este grupo de elementos possui duas classificações possíveis para 
o critério da isolação térmica, I1 e I2. A classificação deve especificar qual subcritério está sendo 
adotado. 
 
Quando ensaios resultarem em valores diferentes de resistência ao fogo para I1 e I2, o elemento pode 
possuir mais de uma classificação, englobando esse critério. Por exemplo, um vedador que falhe no 
primeiro critério de isolação térmica após 50 min de ensaio, no segundo após 70 min e que falhe no 
critério da integridade somente após 95 min é classificado da seguinte forma: EI1 45/EI2 60/E 90. 
Quando ensaios resultarem em valores iguais de classificação, deve-se priorizar a utilização do 
subcritério mais rigoroso, I1. Por exemplo, um vedador que falhe no primeiro critério da isolação térmica 
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após 50 min, no segundo após 55 min e que falhe no critério da integridade somente após 70 min 
é classificado da seguinte forma: EI1 45/E 60. 
6.4.2 Vedações aplicadas em aberturas de passagem de esteiras transportadoras 
 
Como apresentado em 5.2.3.3, esse grupo de elementos possui três classificações possíveis para 
o critério da isolação térmica, I1, I2 e I. A classificação deve especificar qual subcritério está sendo 
adotado. 
 
Como exemplo, o sistema completo de vedações aplicadas em aberturas de passagem de esteiras 
transportadoras pode ter qualquer uma ou mais das seguintes classificações para diferentes corpos 
de prova: EI1 45, EI2 60, EI 90, E 120. 
6.5 Classificação adicional 
Quando um elemento possuir alguma característica adicional dentre as descritas em 5.2.5 a 5.2.7 
e atender ao respectivo critério, a classificação deve ser complementada segundo o descrito a seguir: 
a) M, quando alguma ação mecânica de impacto puder ocorrer no elemento e este atender aos 
requisitos descritos em 5.2.5; por exemplo, REI 30-M; 
b) C, quando portas ou vedadores possuírem dispositivo de fechamento automático ensaiado de 
acordo com o método que atenda às diretrizes descritas em 5.2.6; por exemplo, E I2 30-C3; 
c) S, para elementos com função de controle de fumaça atendendo aos limites descritos em 5.2.7. 
 
Elementos de compartimentação devem possuir a classificação específica Sa ou S200, quando 
devidamente comprovada por ensaio, conforme exemplo: EI2 60-S200. Elementos que não possuam 
função de compartimentação, mas que possuam a capacidade de controlar fumaça, devem ser 
classificados somente com a sigla S, quando devidamente comprovado por ensaio. 
 
6.5.1 Critérios de classificação relativos a curvas de temperatura específicas 
 
Alguns elementos possuem requisitos específicos de desempenho ou se comportam de formas distintas 
frente ao fogo. Quando uma curva específica de temperatura for usada no ensaio, a classificação deve 
ser completada pelas respectivas siglas descritas a seguir: 
a) cl, quando o desempenho de um elemento for avaliado, não só pela curva-padrão de temperatura, 
mas também pela curva de crescimento lento; por exemplo, EI 30-cl; 
b) sn, quando o desempenho de uma membrana ou qualquer elemento de forro com baixa resistência 
ao fogo for verificado e aprovado, não só pela curva-padrão, mas também pela curva de incêndio 
seminatural; por exemplo, R 60-sn; 
c) ef, quando o desempenho de um elemento for verificado e aprovado pela curva de exposição pelo 
lado externo de fachadas em vez da curva-padrão; por exemplo, EI 60-ef; 
d) r, quando o desempenho de um elemento for verificado e aprovado pela curva de temperatura 
constante de 500 °C em vez da curva-padrão; por exemplo, RE 30-r. 
e) G, para o desempenho de elementos construtivos de chaminés e produtos correlatos, quando 
ensaiados pela curva de temperatura constante de 1 000 °C. 
 
 
 
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A sigla que for aplicável deve ser inserida após os critérios de classificação principais ou adicionais, 
caso presentes. 
 
6.6 Apresentação da classificação 
Somente as combinações de classificação apresentadas na Seção 7 devem ser usadas. As classificações 
devem ser declaradas em ordem decrescente de quantidade de critérios e crescente de tempo de 
resistência. 
Não há limite para a quantidade de siglas que devem ser adicionadas na classificação contanto que 
o atendimento a cada critério seja comprovado. Alguns elementos construtivos requerem verificações 
adicionaispara que dados critérios sejam inseridos nas suas classificações finais. 
A classificação deve ser apresentada para cada elemento construtivo seguindo o modelo a seguir: 
REI t – MCS 
Na representação anterior, quando aplicável, a sigla W deve ser inserida na classificação na posição 
em que se encontra a sigla I, substituindo-a. 
No caso de elementos estruturais, a carga aplicada durante o ensaio deve ser inserida no relatório 
final de classificação, conforme detalhado em 7.1.2.5. 
A forma de se classificar elementos específicos de chaminés, G, é apresentada em 7.5.11. 
 
6.7 Declaração da classe de resistência ao fogo nas especificações de elementos construtivos 
As especificações de elementos construtivos, incluindo as descrições e a declaração da classificação 
da resistência ao fogo, de acordo com esta Norma, devem se basear em resultados de ensaios de 
resistência ao fogo. Isso permite atribuir ao elemento um nível de confiança adequado, que considera 
possíveis variações dos seus componentes e das técnicas de produção. 
Além disso, as especificações devem informar quais são os meios de controle das propriedades do 
produto. 
NOTA Para alguns elementos construtivos pode ser necessária a realização de ensaios de caracterização 
para dar apoio às especificações. 
 
 
7 Procedimento de classificação da resistência ao fogo 
7.1 Geral 
Nesta Seção, são apresentadas informações relativas ao campo direto de aplicação e listados os 
elementos que fazem parte do escopo desta Norma, juntamente aos respectivos métodos de ensaio, 
parâmetros de avaliação dos critérios de desempenho e classificações específicas permitidas para 
cada elemento construtivo. A adoção de normas EN se deve ao fato de ainda não existirem normas 
brasileiras ou normas ISO correspondentes. Quando essas forem publicadas, as normas ISO devem 
ser adotadas em substituição às normas EN e as normas brasileiras, prioritariamente, em substituição 
a ambas. 
 
 
 
 
 
 
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7.1.1 Procedimento 
 
O campo de aplicação da classificação de cada elemento deve ser previsto pelo solicitante do ensaio 
e deve contemplar os seguintes aspectos: 
a) condições de exposição: faces a serem expostas ao fogo durante o ensaio; 
 
b) dimensões do elemento: incluindo vão principal, altura e largura; 
 
c) condições de vinculação: condições de restrição de movimento no elemento; 
 
d) variações relativas à aplicação do elemento na obra; 
 
e) a classificação prevista, por exemplo: combinações de diferentes critérios e tempos de resistência 
ao fogo. 
O número de ensaios e os corpos de prova a serem usados nos ensaios dependem do campo direto 
de aplicação e do método de ensaio apropriado para cada elemento e estarão especificados nos itens 
a seguir. 
A necessidade de se realizar ensaios sob outras curvas de temperatura é função dos produtos 
envolvidos no elemento construtivo, tipo de elemento e respectivo campo de aplicação. Devem-se 
considerar as seguintes situações: 
— curva de crescimento lento para elementos com propriedades intumescentes ou reativas, cujo 
bom desempenho possa depender de altas taxas de incremento de temperatura abaixo dos 
500 °C; 
— curva de incêndio seminatural para membranas leves horizontalmente suspensas para proteção 
de outros elementos construtivos; 
— curva de exposição pelo lado externo de fachadas para fachadas externas compostas por 
elementos não estruturais; 
— curvas de temperatura constante para portas com controle de fumaça, pisos elevados ou 
chaminés. 
Os ensaios de resistência ao fogo devem ser executados com registro de tempo, em minutos, até 
que os diferentes aspectos de cada critério continuem sendo atendidos, conforme definido em 5.2.1 
a 5.2.8. 
A classificação de um elemento está ligada ao campo direto de aplicação proposto a ele. Caso seja 
necessária a realização de mais de um ensaio de resistência ao fogo, em um mesmo campo direto 
de aplicação, deve prevalecer o resultado com a resistência ao fogo mais baixa. Campos diretos de 
aplicação mais restritos podem levar a valores maiores de resistência ao fogo. 
Os relatórios de classificação devem ser preparados de acordo com o modelo proposto no Anexo A. 
Relatórios de classificação podem ser emitidos para qualquer combinação de critérios de desempenho 
e tempos de resistência ao fogo abrangidos pelos resultados de ensaio ou resultados de aplicação 
ampliada. 
 
 
 
 
 
 
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7.1.2 Regras gerais para definição do número de ensaios de resistência ao fogo a serem realizados 
7.1.2.1 Princípios gerais 
 
A repetição de ensaios com condições iguais, não é necessária. Um único ensaio já é capaz de 
classificar o elemento para uma condição de aplicação. 
Elementos assimétricos de compartimentação podem ter um desempenho diferente dependendo da 
face que estará exposta ao fogo durante o ensaio. A classificação desses elementos deve ser feita 
com a realização de ensaios de resistência ao fogo em ambas as faces, a não ser que o elemento se 
enquadre no descrito em 7.1.2.2. 
Elementos portantes podem ter desempenhos diferentes dependendo da carga aplicada durante o 
ensaio e das condições de vinculação, o que também influenciará no campo direto de aplicação da 
classificação. 
Em alguns casos pode ser necessária a realização de ensaios adicionais. 
O número de ensaios dependerá adicionalmente da: 
a) classificação prevista para o elemento; 
 
b) necessidade de se ensaiar o elemento com mais de uma das curvas de temperatura previstas na 
Seção 4. 
 
Existe uma grande variedade de tamanhos, formas e acabamentos de elementos construtivos a fim 
de se atender as necessidades de mercado. É, portanto, impraticável ensaiar todos os elementos 
existentes em todas as situações possíveis. A extensão na qual o elemento ensaiado pode ou não 
variar, sob condições de aplicação direta dos resultados, deve ser apresentada por meio de regras ou 
diretrizes incluídas nos métodos de ensaio apropriados, que limitam a variação permitida entre o corpo 
de prova e a situação real, sem que seja necessária a execução de avaliações ou cálculos adicionais. 
A extensão na qual o elemento ensaiado pode variar para definir condições de aplicação ampliada 
deve ser dada por meio de regras técnicas incluídas em normas específicas de ampliação de aplicação 
de resultados de ensaios de resistência ao fogo. 
7.1.2.2 Condições de exposição 
 
Para elementos de compartimentação que podem ser expostos ao calor de ambos os lados, dois 
ensaios devem ser executados, ensaiando cada face do elemento, a não ser que este seja totalmente 
simétrico. Ao final dos ensaios, sempre deve prevalecer a classificação da face menos resistente. 
Elementos assimétricos somente podem ser ensaiados em um único lado nas seguintes situações: 
 
a) caso o lado menos resistente possa ser facilmente assumido. Essa suposição deve ser confirmada 
pela experiência de profissionais capacitados e a análise que levou a essa conclusão deve ser 
documentada no relatório de classificação; 
b) caso o solicitante do ensaio preveja a ação do fogo somente em um lado do elemento na situação 
real. 
Caso um elemento seja assimétrico e seja ensaiado somente por um lado, devido a uma das suposições 
descritas anteriormente, deve-se mencionar esse fato no relatório de classificação. 
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Vigas podem ser ensaiadas com três ou quatro faces expostas ao fogo dependendo da situação real 
de uso do elemento. Paredes estruturais podem ser ensaiadas com os dois lados expostos ao fogo 
para se avaliar algumas aplicações especiais. 
7.1.2.3 Dimensões 
 
O corpo de prova deve possuir dimensões iguais às do elemento real. No caso de elementos que não 
possam ser ensaiados com o tamanho real, deve-se consultaras normas apropriadas ao ensaio de 
resistência ao fogo de cada elemento. Ensaios com corpos de prova com vãos livres, altura ou largura 
maiores que as da situação real normalmente permitem o aproveitamento direto dos resultados. Para 
a situação inversa, a aplicação não é direta e necessita da consulta a documentos específicos. 
7.1.2.4 Condições de vinculação 
 
Dependendo da condição de aplicação do elemento construtivo, pode ser necessária a realização de 
ensaios com diversas condições de vínculos. Isso não se aplica somente quando a vinculação mais 
crítica é conhecida. 
NOTA A carga de ruptura de um elemento depende em grande medida da condição de vínculo adotada. 
 
7.1.2.5 Carga solicitante 
 
Usualmente, os resultados classificatórios de ensaios com cargas maiores podem ser usados para 
cargas solicitantes menores. 
NOTA Convém que a indicação da carga solicitante, preferencialmente, seja feita como uma porcentagem 
da carga de ruptura do elemento à temperatura ambiente. Caso a carga de ruptura não seja conhecida, é 
recomendado que o relatório de classificação indique a própria carga solicitante e as propriedades mecânicas 
do material adotado. 
 
7.1.2.6 Detalhes construtivos 
 
Em geral, o campo direto de aplicação dos resultados de ensaio está restrito a elementos idênticos ao 
corpo de prova. 
 
Não é permitida a realização de ensaio com aspectos e detalhes construtivos diversos em um mesmo 
corpo de prova, a fim de se reduzir o número total de ensaios necessários. Isso só pode ser feito caso 
se comprove a independência de cada detalhe no corpo de prova. 
7.1.3 Campo de aplicação 
 
O campo de aplicação pode ser definido a partir de relatórios de ensaio de resistência ao fogo e de 
outros dados presentes em métodos específicos que descrevam, por exemplo, o papel da aplicação 
ampliada de resultados de ensaio no processo de classificação. 
7.1.4 Métodos de ensaio de resistência ao fogo 
 
A classificação da resistência ao fogo deve ser feita com a execução de ensaios específicos, uma 
vez que existem formas e características diversas em cada elemento construtivo, não permitindo 
a generalização dos ensaios. Para cada elemento exposto nesta Seção, será apresentada, caso 
existente, a correspondente norma brasileira que contém o método de ensaio de resistência ao fogo 
apropriado. Não havendo norma brasileira para um dado elemento, deve ser aplicado o método de 
ensaio estrangeiro referenciado. 
 
 
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Normas brasileiras contendo métodos de ensaio que sejam anteriores à data de aprovação deste 
Documento devem ser aplicadas sempre tendo em vista as diretrizes de métodos de ensaio contidos 
nas normas estrangeiras referenciadas, que já englobam a classificação proposta nesta Norma. 
Após a revisão das normas antigas e a criação de novas normas brasileiras preenchendo as lacunas 
existentes, a consulta às normas estrangeiras correspondentes não será mais necessária. 
7.2 Classificação de elementos estruturais sem função de compartimentação 
7.2.1 Geral 
 
No grupo de elementos estruturais sem função de compartimentação está incluída a classificação dos 
seguintes elementos: 
— paredes estruturais sem função de compartimentação, conforme estabelecido em 7.2.2; 
 
— pisos estruturais sem função de compartimentação, conforme estabelecido em 7.2.3; 
 
— tetos estruturais sem função de compartimentação, conforme estabelecido em 7.2.3; 
 
— vigas, conforme estabelecido em 7.2.4; 
 
— pilares, conforme estabelecido em 7.2.5; 
 
— sacadas, conforme estabelecido em 7.2.6; 
 
— passarelas, conforme estabelecido em 7.2.6; 
 
— escadas, conforme estabelecido em 7.2.6. 
 
Para esse grupo, o critério de classificação é R, podendo ser definidas as seguintes classes de 
resistência ao fogo: R30; R45; R60; R90; R120; R150; R180; R240; R360. 
7.2.2 Classificação de paredes estruturais sem função de compartimentação 
7.2.2.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Paredes estruturais sem função de compartimentação devem ser ensaiadas pelo método de ensaio 
proposto na ABNT NBR 5628. A aplicação ampliada deve seguir o descrito nas ISO/TR 834-3 e 
ISO/TR 12470-1. 
7.2.2.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
definidos a partir de uma comparação entre o campo de aplicação previsto da classificação e o campo 
direto de aplicação dos resultados como definido no respectivo método de ensaio e nas ISO/TR 834-3, 
ISO/TR 12470-1. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova/construção; 
 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova. 
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Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados devem incluir, por exemplo: 
 
a) a variedade de condições de exposição a serem avaliadas; 
 
b) face exposta ao fogo em elementos assimétricos; 
 
c) a variedade de cargas que devem ser aplicadas, com ou sem excentricidade; 
 
d) variabilidades construtivas requeridas, como paredes com ou sem vidros. 
 
7.2.2.3 Critérios de desempenho 
 
O critério de desempenho deve ser o da capacidade portante. A falha da capacidade portante é 
verificada quando os dois parâmetros citados a seguir for excedido: 
— deformação axial real: C = h/100 (mm); 
— taxa de deformação axial: dC/dt = 3h/1000 (mm/min). 
 
Sendo h a altura inicial da parede em milímetros (mm). 
 
7.2.2.4 Classes de resistência ao fogo 
 
As seguintes classes de resistência ao fogo podem ser definidas como: R30, R45, R60, R90, R120, 
R180, R240, R360. 
7.2.3 Classificação de pisos e tetos sem função de compartimentação 
7.2.3.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Pisos e tetos sem função de compartimentação devem ser ensaiados somente de baixo para cima, de 
acordo com a ABNT NBR 5628. 
NOTA Isso ocorre devido ao incêndio em andares abaixo ser normalmente mais crítico para esses elementos. 
Contudo, requisições adicionais podem ser feitas quanto à espessura das lajes e materiais utilizados a fim de se 
garantir maior segurança contra incêndios tanto de baixo para cima como no sentido inverso. 
 
Quando, em casos excepcionais, um piso estrutural ou teto puder ser exposto ao fogo por ambos os 
lados simultaneamente, esses elementos devem ser ensaiados como sacadas e passarelas, conforme 
7.2.6. 
7.2.3.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo de aplicação previsto da classificação e o 
campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova/construção; 
 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para definição dos corpos de prova. 
 
 
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Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
a) a variedade de carregamentos que devem ser abrangidos; 
b) as variabilidades construtivas requeridas, como pisos e tetos com ou sem vidros, materiais 
e componentes com função de isolação térmica e camadas à prova d’água para tetos; 
c) a validação necessária para uma gama de inclinações de teto; 
d) a variedade de condições de vinculação que devem ser abrangidas; 
e) o sistema completo do forro em que o piso ou teto faz parte. 
7.2.3.3 Critérios de desempenho 
O critério de desempenho deve ser o da capacidade portante. A falha da capacidade portante é 
verificada quando um dos parâmetros citados a seguir for excedido: 
— deflexão real: D = L2/400d (mm); 
— taxa de deflexão: dD/dt = L2/9000d (mm/min).Sendo L o vão livre inicial do corpo de prova em questão, em milímetros (mm), e d a distância, em 
milímetros (mm), da fibra de máxima compressão à fibra de máxima tração na seção estrutural. As 
distâncias devem ser medidas quando o elemento estiver à temperatura ambiente. 
7.2.3.4 Classes de resistência ao fogo 
As seguintes classes de resistência ao fogo podem ser definidas como: R30; R45; R60; R90; R120; 
R150; R180; R240; R360. 
7.2.4 Classificação de vigas 
7.2.4.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
Vigas devem ser ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 5628. A aplicação ampliada deve seguir 
o descrito nas ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-1. 
7.2.4.2 Ensaios a serem executados 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo de aplicação previsto da classificação e o 
campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e na seção 
apropriada das normas ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-1. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
— corpo de prova/construção; 
— campo direto de aplicação dos resultados. 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
a) variedade de condições de vinculação que devem ser abrangidas: biapoiadas ou com restrições 
adicionais; 
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b) variedade de condições de exposição que devem ser abrangidas: três ou quatro faces expostas 
ao calor; 
c) comprimento da viga: ensaios com máxima força cortante ou máximo momento fletor. 
 
7.2.4.3 Critérios de desempenho 
 
O critério de desempenho deve ser o da capacidade portante. A falha da capacidade portante é 
verificada quando um dos parâmetros citados a seguir for excedido: 
— deflexão real: D = L2/400d (mm); 
— taxa de deflexão: dD/dt = L2/9000d (mm/min). 
 
Sendo L o vão livre inicial do corpo de prova em questão, em milímetros (mm), e d a distância, 
em milímetros (mm), da fibra de máxima compressão à fibra de máxima tração na seção estrutural. 
As distâncias devem ser medidas quando o elemento estiver à temperatura ambiente. 
7.2.4.4 Classes de resistência ao fogo 
 
As seguintes classes de resistência ao fogo podem ser definidas como: R30; R45; R60; R90; R120; 
R150; R180; R240; R360. 
7.2.5 Classificação de pilares 
7.2.5.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Pilares devem ser ensaiados de acordo com a ABNT NBR 5628. 
 
7.2.5.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo de aplicação previsto da classificação e 
o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova/construção; 
 
— campo direto de aplicação dos resultados. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) a variedade de condições de exposição que devem ser abrangidas; 
 
b) a variedade de ligações nas extremidades do pilar: extremidades articuladas ou não; 
 
c) tipo e intensidade do carregamento; 
 
d) detalhes construtivos. 
 
 
 
 
 
 
 
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7.2.5.3 Critérios de desempenho 
 
O critério de desempenho deve ser o da capacidade portante. A falha da capacidade portante é 
verificada quando um dos parâmetros citados a seguir for excedido: 
— deformação axial real: C = h/100 (mm) 
— taxa de deformação axial: dC/dt = 3h/1000 (mm/min) 
 
Sendo h a altura inicial do pilar em milímetros (mm). 
 
7.2.5.4 Classes de resistência ao fogo 
 
As seguintes classes de resistência ao fogo podem ser definidas como: R30; R45; R60; R90; R120; 
R150; R180; R240; R360. 
7.2.6 Classificação de sacadas, passarelas e escadas 
7.2.6.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Sacadas e passarelas devem ser ensaiadas de acordo com a EN 1365-5. Escadas devem ser 
ensaiadas de acordo com a EN 1365-6. 
7.2.6.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem 
ser especificados a partir de uma comparação entre o campo de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova/construção; 
 
— campo direto de aplicação dos resultados. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) a variedade de condições de exposição que devem ser abrangidas; 
 
b) a variedade de ligações nas extremidades: extremidades articuladas; 
 
c) tipo e intensidade do carregamento; 
 
d) detalhes construtivos. 
 
7.2.6.3 Critérios de desempenho 
 
O critério de desempenho deve ser o da capacidade portante. A falha da capacidade portante é 
verificada quando um dos parâmetros citados a seguir for excedido: 
— deflexão real: D = L2/400d (mm); 
— taxa de deflexão: dD/dt = L2/9000d (mm/min). 
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Sendo L o vão livre inicial do corpo de prova em questão, em milímetros (mm), e d a espessura inicial, 
em milímetros (mm). 
7.2.6.4 Classes de resistência ao fogo 
 
As seguintes classes de resistência ao fogo podem ser definidas como: R30; R45; R60; R90; R120; 
R150; R180; R240; R360. 
 
7.3 Classificação de elementos com capacidade estrutural e com função de 
compartimentação 
7.3.1 Geral 
 
No grupo de elementos estruturais com função de compartimentação está incluída a classificação dos 
seguintes elementos: 
— paredes estruturais com função de compartimentação – ver 7.3.2; 
 
— pisos estruturais com função de compartimentação – ver 7.3.3; 
 
— tetos estruturais com função de compartimentação – ver 7.3.3; 
 
— pisos elevados – ver 7.3.4. 
 
Para esse grupo, os critérios de classificação são: R, E, I, W e M. As classes de resistência ao fogo 
que podem ser definidas variam e estão apresentadas no respectivo item do elemento. 
7.3.2 Classificação de paredes estruturais com função de compartimentação 
7.3.2.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Paredes estruturais com função de compartimentação devem ser ensaiadas de acordo com 
a ABNT NBR 5628. A aplicação ampliada dos resultados de ensaio deve seguir o descrito nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-1. 
7.3.2.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem 
ser especificados a partir de uma comparação entre o campo de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-1. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova/construção; 
 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) a variedade de condições de exposição a serem avaliadas; 
 
 
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b) a orientação do ensaio em elementos assimétricos; 
 
c) a variedade de cargas que devem ser aplicadas, com ou sem excentricidade; 
 
d) as variabilidades construtivas requeridas como, por exemplo, paredes com ou sem vidros. 
 
7.3.2.3 Critérios de desempenho 
7.3.2.3.1 Capacidade portante 
 
A falha da capacidade portante é verificada quando os dois parâmetros citados a seguir for excedido: 
— deformação axial real: C = h/100 (mm); 
— taxa de deformação axial: dC/dt = 3h/1000 (mm/min). 
 
Sendo h a alturainicial do pilar em milímetros (mm). 
 
7.3.2.3.2 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
7.3.2.3.3 Isolação térmica 
 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1. 
 
O método de ensaio especifica como a média das temperaturas deve ser determinada para elementos 
uniformes e não uniformes. 
7.3.2.3.4 Redução de radiação térmica 
 
A classificação quanto à redução de radiação térmica é o tempo em que a máxima radiação medida, 
como especificado no método de ensaio, não ultrapassar 15 kW/m2, conforme 5.2.4. 
 
7.3.2.3.5 Ação mecânica 
 
O elemento deve resistir ao impacto descrito no método de ensaio, sem que haja prejuízo ao 
desempenho dos outros critérios. 
7.3.2.4 Classes de resistência ao fogo 
 
As classes de resistência ao fogo permitidas para esses elementos são definidas na Tabela 1. 
 
Tabela 1 – Classes de resistência ao fogo para paredes estruturais com função 
de compartimentação 
 
RE 30 60 90 120 150 180 240 360 
REI 30 45 60 90 120 150 180 240 360 
REI-M 30 60 90 120 150 180 240 360 
REW 30 60 90 120 150 180 240 360 
 
 
 
 
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7.3.3 Classificação de pisos e tetos estruturais com função de compartimentação 
7.3.3.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Pisos e tetos com função de compartimentação devem ser ensaiados somente de baixo para cima, 
de acordo com a ABNT NBR 5628. 
7.3.3.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
definidos a partir de uma comparação entre o campo de aplicação previsto da classificação e o campo 
direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova/construção; 
 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) a variedade de carregamentos que devem ser abrangidos; 
 
b) as variabilidades construtivas requeridas como pisos e tetos com ou sem vidros, materiais 
e componentes com função de isolação térmica e camadas à prova d’água para tetos; 
c) a validação necessária para uma gama de inclinações no teto; 
 
d) a variedade de condições de vinculação que devem ser abrangidas; 
 
e) o sistema completo do forro em que o piso ou teto faz parte (caso haja dependência entre as 
partes). 
7.3.3.3 Critérios de desempenho 
7.3.3.3.1 Capacidade portante 
 
A falha da capacidade portante é verificada quando os dois parâmetros citados a seguir for excedido: 
— deflexão real: D = L2/400d (mm); 
— taxa de deflexão: dD/dt = L2/9000d (mm/min). 
 
Sendo L o vão livre inicial do corpo de prova em questão, em milímetros (mm), e d a distância, 
em milímetros (mm), da fibra de máxima compressão à fibra de máxima tração na seção estrutural. 
As distâncias devem ser medidas quando o elemento estiver à temperatura ambiente. 
7.3.3.3.2 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
 
 
 
 
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7.3.3.3.3 Isolação térmica 
 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1. 
 
O método de ensaio especifica como a média das temperaturas deve ser determinada para elementos 
uniformes e não uniformes. 
7.3.3.4 Classes de resistência ao fogo 
 
As classes de resistência ao fogo permitidas para esses elementos são definidas na Tabela 2. 
 
Tabela 2 – Classes de resistência ao fogo para pisos e tetos estruturais com função 
de compartimentação 
 
RE 30 60 90 120 150 180 240 
REI 30 45 60 90 120 150 180 240 
 
7.3.4 Classificação de pisos elevados 
7.3.4.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Pisos elevados devem ser ensaiados de acordo com a EN 1366-6. 
 
7.3.4.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo de aplicação previsto da classificação e o 
campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova/construção; 
 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) a variedade de condições de exposição a serem avaliadas (exposição-padrão ou exposição 
reduzida); 
 
b) a variedade de carregamentos que devem ser abrangidos; 
 
c) as variabilidades construtivas requeridas. 
 
7.3.4.3 Critérios de desempenho 
7.3.4.3.1 Capacidade portante 
 
A falha da capacidade portante é verificada quando o piso em si ou um dos apoios do piso entrarem 
em colapso, como descrito em 5.2.1-c). 
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7.3.4.3.2 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
7.3.4.3.3 Isolação térmica 
 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1. 
 
7.3.4.4 Classes de resistência ao fogo 
 
As classes de resistência ao fogo permitidas para esses elementos são definidas na Tabela 3. 
 
Tabela 3 – Classes de resistência ao fogo para pisos elevados 
 
RE 30 
REI 30 60 
 
A classificação deve considerar a exposição a que o corpo de prova foi sujeito. 
 
A falta da sigla r na classificação do elemento significa que ele foi ensaiado pela curva-padrão de 
temperatura (resistência ao fogo completa). A presença da sigla r na classificação do elemento significa 
que ele foi ensaiado pela curva de temperatura constante de 500 °C (exposição reduzida), conforme 
4.6. Por exemplo: RE 30 ou RE 30-r. 
 
Considera-se que pisos elevados que atendam a curva-padrão de temperatura, por um determinado 
período de tempo, também atendem a curva de temperatura constante de 500 °C, pelo mesmo período 
de tempo. 
7.4 Produtos e sistemas para proteção de elementos estruturais e seus componentes 
7.4.1 Geral 
 
A categoria de produtos e sistemas para proteção de elementos estruturais inclui forros (membranas 
horizontais de proteção), painéis ou divisórias verticais (membranas verticais de proteção), revestimentos, 
pranchas e fachadas protetoras contra incêndio. 
Esses produtos e sistemas não necessariamente asseguram ou possuem resistência própria ao fogo, 
mas buscam aumentar ou prover resistência ao fogo aos elementos estruturais que protegem. 
Os métodos de ensaio caracterizam os produtos e sistemas para proteção de elementos estruturais 
e seus componentes de forma que o campo direto de aplicação dos resultados de ensaio possa ser 
ampliado para outros elementos estruturais além daqueles incluídos nas normas de ensaio. 
A classificação obtida em ensaio é sempre relativa ao conjunto, produto ou sistema protetor e elemento 
protegido e não pode ser usada para caracterizar somente a proteção. A classificação dos itens de 
proteção pode ser conhecida por meio de dados coletados de ensaios, juntamente com métodos de 
cálculo, como aqueles descritos, por exemplo, nas ABNT NBR 14323 e ISO 834-11, os quais estão 
fora do escopo desta Norma. 
 
 
 
 
 
 
 
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7.4.2 Ensaios a serem executados 
 
Os ensaios a serem executados, a extensão permitida ao campo direto de aplicação dos resultados 
e o procedimento a ser seguido para esse fim dependem: 
— da natureza do produto de proteção: 
 
a) membranas horizontais (forros); 
 
b) membranas verticais (painéis); 
 
c) revestimentos, pranchas e fachadas protetoras contra incêndio. 
 
— da natureza do elemento estrutural a ser protegido: 
 
a) aço; 
b) concreto; 
 
c) compósito de aço e concreto; 
 
d) madeira;e) alumínio. 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova; 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova, incluindo a configuração-padrão do elemento a 
ser protegido. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
● a natureza do elemento estrutural a ser protegido, como descrito anteriormente; 
 
● a natureza do produto de proteção, como descrito anteriormente. 
 
Nos ensaios desses elementos, deve ser usada a curva-padrão de temperatura. 
 
Para produtos reativos ou intumescentes, pode ser necessária a realização de ensaios adicionais com 
a curva de crescimento lento, conforme 4.3. 
7.4.3 Métodos de ensaio 
 
Estes produtos devem ser ensaiados de acordo com as ABNT NBR 5628, ISO 834-10, EN 13381-2, 
EN 13381-3, EN 13381-5, EN 13381-6 e ENV 13381-7. 
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7.4.4 Critérios de desempenho 
 
O critério de desempenho para o elemento estrutural protegido é equivalente àquele do respectivo 
elemento sem a proteção. 
Os métodos de ensaio fornecem dados que permitem a extensão do campo direto de aplicação dos 
resultados de ensaio para uma variedade de combinações entre a proteção e o elemento estrutural 
protegido. Adicionalmente, os métodos de ensaio fornecem dados sobre a capacidade protetora do 
produto ou sistema de proteção, que podem ser inseridos diretamente nos projetos estruturais. 
7.4.5 Classes de resistência ao fogo 
 
Revestimentos, pranchas e fachadas não possuem resistência ao fogo independente do elemento 
que estão protegendo. Por causa disso, a classificação é feita para o elemento protegido ou está 
relacionada àquele elemento. 
Divisórias de forro utilizadas como membranas verticais ou horizontais de proteção podem ou não ter 
resistência própria ao fogo. Contudo, quando usadas como membranas de proteção, a classificação 
deve ser feita em relação ao elemento estrutural protegido. 
Os critérios de classificação que podem ser definidos são os mesmos do elemento estrutural original 
que será protegido. 
7.4.6 Classificação de elementos estruturais protegidos 
7.4.6.1 Geral 
 
A classificação da resistência ao fogo de um elemento estrutural protegido deve ser feita de acordo 
com as diretrizes desta Norma. 
 
As mesmas classes existem para o elemento protegido e elemento não protegido. Dados de 
caracterização podem ser incluídos no relatório de classificação. Uma amostra desses dados pode 
ser encontrada no Anexo B. Esses dados de caracterização estão disponibilizados para uso na 
EN 1990: Eurocode ‒ Basis of structural design. 
Embora produtos, membranas e sistemas de proteção de elementos estruturais considerem 
primeiramente o critério R, os critérios E, I e W também podem ser deduzidos se permitidos, de acordo 
com as descrições nos métodos de ensaio. O desempenho nos critérios R, E, I e W também pode ser 
demonstrado conforme diretrizes contidas na EN 1990: Eurocode ‒ Basis of structural design. 
7.4.6.2 Elementos estruturais protegidos por membranas horizontais 
 
Um membro estrutural horizontal comum de uma edificação, incluindo qualquer construção de suporte, 
que possua uma membrana horizontal de proteção a ser usada como uma barreira resistente a um 
incêndio vindo de baixo, deve ser submetido a ensaio com a curva-padrão de temperatura e carregamento, 
apoio e restrições predefinidos de acordo com a EN 13381-1. 
7.4.6.3 Elementos estruturais protegidos por membranas verticais 
 
Um membro estrutural vertical comum de uma edificação, protegido contra incêndio por uma membrana 
vertical deve ser submetido a ensaio com a curva-padrão de temperatura de acordo com a EN 13381-2. 
 
 
 
 
 
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Onde o desempenho contra ação mecânica for recomendado, deve ser executado o respectivo ensaio 
de acordo com a ABNT NBR 16965. 
 
Os seguintes membros estruturais verticais podem ser considerados: 
 
— pilares de aço; 
 
— pilares de concreto; 
 
— pilares mistos de aço preenchidos com concreto; 
 
— pilares de madeira; 
 
— pilares de alumínio. 
 
Ao longo do ensaio, devem ser medidas as temperaturas nas cavidades e na superfície dos pilares. 
Dessas medições são criadas as curvas características de temperatura nas cavidades e superfície 
para emprego no campo direto de aplicação dos resultados. Essas curvas características estão 
disponibilizadas para uso na EN 1990: Eurocode ‒ Basis of structural design. 
Temperaturas-limite para tipos específicos de materiais de construção, dos quais a capacidade portante 
deve ser obtida, são definidas com base nas curvas características de temperatura nas cavidades 
e superfície. 
Produtos de proteção contra incêndio são caracterizados por resultados de ensaios expressos 
em termos do tempo em que as temperaturas-limite são atingidas. Por meio dessa informação, 
a classificação de elementos estruturais protegidos é obtida de acordo com os procedimentos 
detalhados no método de ensaio, 
Produtos protegidos que forem bem-sucedidos no ensaio de ação mecânica devem receber 
a classificação M, por exemplo, R 30-M. 
7.4.6.4 Elementos de concreto protegidos por revestimentos, pranchas ou fachadas 
 
Elementos comuns de concreto, protegidos contra incêndio por revestimentos, pranchas ou fachadas, 
serão ensaiados pela curva-padrão de temperatura, de acordo com a EN 13381-3. 
Os seguintes elementos de concreto são definidos: 
 
a) lajes de concreto simulando elementos planos de duas dimensões; 
 
b) barras de concreto simulando vigas e pilares. 
 
Ao longo do ensaio, as temperaturas superficial e interna do concreto e do seu reforço devem ser 
medidas. Dessas medições são definidas as curvas características. 
O método de avaliação deve detalhar o processo por meio do qual os resultados da medição de 
temperatura e as observações feitas durante o(s) ensaio(s) são usados a fim de prover as seguintes 
informações: 
— a relação entre a temperatura no concreto em diferentes profundidades, o tempo e a espessura 
da proteção contra incêndio; 
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— a espessura equivalente do concreto, em relação ao critério de isolação térmica; 
 
— informações quanto à aderência. 
Esses dados estão disponibilizados para uso na EN 1992-1-2 Structural Eurocode. 
7.4.6.5 Elementos de aço protegidos por revestimentos, pranchas ou fachadas 
Um número de seções curtas de aço, protegidas por um sistema de proteção contra incêndio, deve 
ser submetido a ensaio, sob a curva-padrão de temperatura, de acordo com a ISO 834-10. A análise 
dos resultados de ensaio deve ser feita de acordo com a ISO 834-11. 
Adicionalmente, vigas e pilares carregados ou não são também aquecidos a fim de prover informações 
relativas à capacidade do sistema de proteção contra incêndio de permanecer intacto e aderido 
à seção de aço ensaiada (capacidade de aderência). 
Esses ensaios se relacionam à proteção contra incêndio quando usada em vigas ou pilares de aço de 
seções sólidas I ou H, ou em seções vazadas circulares ou retangulares. 
É necessária a realização de ensaio adicional de acordo com a ISO 834-13 a fim de prover informações 
quando o sistema é usado em vigas de aço que contenham aberturas em suas almas. 
Um conjunto-padrão de pequenos perfis de aço é definido em função das seguintes circunstâncias: 
a) a variedade de fatores de forma das seções de aço que serão abrangidos; 
b) a variedade de espessuras do material de proteção;c) o método de ensaio a ser utilizado; 
d) a natureza do sistema de proteção: reativo ou não reativo. 
Ao longo do ensaio, uma série de temperaturas deve ser medida no aço. 
Os dados de temperatura das seções curtas de aço são somente usados para a avaliação do sistema de 
proteção contra incêndio. Contudo, esses dados são corrigidos com base na aderência e divergências 
na espessura. 
A avaliação do desempenho térmico é feita com base na temperatura média corrigida de cada seção 
curta, usando-se um dos procedimentos de verificação, como por exemplo: 
— um método de análise por equação diferencial; 
— um método de análise por regressão numérica; 
— um método de análise gráfica. 
Esses dados são necessários para uso na EN 1993-1-2 Structural Eurocode ou EN 1994-1-2. 
7.4.6.6 Elementos compósitos de aço laminado com concreto protegidos por revestimentos, 
pranchas ou fachadas 
Lajes compostas padronizadas, protegidas pelo sistema de proteção contra incêndio, devem ser 
submetidas a ensaio com a curva-padrão de temperatura de acordo com a EN 13381-5. 
 
 
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Ao longo do ensaio, devem ser medidas as temperaturas internas e da superfície da laje ou placa de 
concreto ou aço. 
O método de ensaio deve detalhar os meios pelos quais os resultados das medições de temperatura 
e observações são usados para prover: 
a) a relação entre a temperatura na lâmina de aço, tempo e espessura da proteção contra incêndio; 
b) a espessura equivalente de concreto, em relação ao critério da isolação térmica; 
c) as informações quanto a aderência e tempos-limite de exposição. 
Uma temperatura característica deve ser definida. Isso está disponibilizado para uso no documento 
EN 1994-1-2, Structural Eurocode. 
O tempo necessário para que a temperatura característica do aço laminado atinja as temperaturas de 
projeto é plotado em um gráfico em função da espessura da proteção contra incêndio. 
A avaliação deve ser feita no mínimo para a mínima e a máxima espessuras. 
7.4.6.7 Elementos mistos de aço preenchidos com concreto protegidos por revestimentos ou 
pranchas 
Pilares compostos padronizados, protegidos pelo sistema de proteção contra incêndio devem ser 
submetidos a ensaio com a curva-padrão de temperatura de acordo com a EN 13381-6. 
Ao longo do ensaio, devem ser medidas as temperaturas na superfície de aço do pilar. 
O método de ensaio deve detalhar os meios pelos quais os resultados das medições de temperatura 
e observações serão usados para prover: 
a) a relação entre a temperatura no aço, o tempo e a espessura da proteção contra incêndio; 
b) informações quanto à aderência. 
Uma temperatura característica deve ser definida. Isso está disponibilizado para uso na EN 1994-1-2, 
Structural Eurocode. 
O tempo necessário para que a temperatura característica do aço atinja as temperaturas de projeto é 
plotado em um gráfico em função da espessura da proteção contra incêndio. 
A avaliação deve ser feita no mínimo para a mínima e a máxima espessuras. 
7.4.6.8 Elementos de madeira protegidos por revestimentos, pranchas ou fachadas 
Para um sistema de proteção contra incêndio aplicado a pisos, paredes ou vigas e pilares de madeira, 
devem ser realizados ensaios-padrão para pisos ou vigas, bem como uma série de ensaios em 
elementos pequenos, de acordo com a ENV 13381-7. 
Ao longo do ensaio, devem ser medidas as temperaturas na superfície e dentro do corpo de prova de 
madeira. 
Os ensaios devem avaliar: 
a) o comportamento do sistema de proteção contra incêndio e a sua aderência; 
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b) a temperatura superficial da madeira subjacente à proteção contra incêndio e a evolução da 
temperatura no seu interior. 
O método de ensaio deve calcular as taxas de carbonização e o avanço da linha carbonizada ao longo 
da madeira. 
A contribuição do material de proteção é expressa em termos do tempo necessário para início da 
carbonização e da taxa de carbonização. Isso está disponibilizado para uso na EN 1995-1-2, Structural 
Eurocode. 
7.5 Classificação de elementos não portantes 
7.5.1 Geral 
No grupo de elementos não estruturais está incluída a classificação dos seguintes elementos: 
— paredes não estruturais e divisórias internas – ver 7.5.2; 
— fachadas cortina e paredes externas – ver 7.5.3 
— forros com resistência ao fogo independente – ver 7.5.4; 
— portas e vedadores resistentes ao fogo para compartimentação, juntamente aos seus dispositivos 
de fechamento – ver 7.5.5; 
— portas e vedadores para controle da passagem de fumaça – ver 7.5.6; 
— vedações aplicadas em aberturas de passagem de esteiras transportadoras – ver 7.5.7; 
— selagens de aberturas de passagem de instalações – ver 7.5.8; 
— selagens perimetrais e de juntas – ver 7.5.9; 
— dutos e shafts – ver 7.5.10; 
— chaminés – 7.5.11. 
Os critérios de classificação dependem do elemento em questão. 
7.5.2 Classificação de paredes não estruturais e divisórias internas 
7.5.2.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
Paredes não estruturais e divisórias internas devem ser ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 10636. 
A aplicação ampliada dos resultados de ensaio deve seguir o descrito nas ISO/TR 834-3 e 
ISO/TR 12470-1. 
7.5.2.2 Ensaios a serem executados 
O modelo de corpo de prova e o número de ensaios que devem ser executados deve ser especificado 
a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto da classificação e o campo 
direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e nas ISO/TR 834-3, 
ISO/TR 12470-1. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
— corpo de prova; 
 
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— campo direto de aplicação dos resultados; 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova, especialmente para ensaio de elementos 
envidraçados ou paredes não estruturais que tenham vidros incorporados. 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
a) a orientação do ensaio em elementos assimétricos; 
b) a necessidade de ensaio com exposições adicionais: condições de exposição térmica externa; 
c) as variabilidades construtivas requeridas como paredes com ou sem partes sem isolação térmica, 
como alguns vidros, por exemplo, que devem ser avaliados com ensaios adicionais usando-se 
corpos de prova separados, tendo em vista o campo direto de aplicação previsto, bem como a 
natureza da construção de apoio do vidro. 
7.5.2.3 Critérios de desempenho 
7.5.2.3.1 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
7.5.2.3.2 Isolação térmica 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1. 
7.5.2.3.3 Redução de radiação térmica 
 
A classificação quanto à redução da radiação térmica será o tempo em que a máxima radiação medida, 
como especificado no método de ensaio, não exceder 15 kW/m2, conforme 5.2.4. 
7.5.2.3.4 Ação mecânica 
O elemento deve resistir ao impacto descrito no método de ensaio, sem que haja prejuízo ao 
desempenho dos outros critérios. 
7.5.2.4 Classes de resistência ao fogo 
As classes de resistência possíveis para o elemento em questão são definidas na Tabela 4. 
Tabela 4 – Classes de resistência ao fogo para paredes não estruturais e divisórias internas 
 
E 30 60 90 120 180 
EI 15 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
EI-M 30 60 90 120 150 180 240 
EW 30 60 90 120 180 
 
7.5.3 Classificação de fachadas cortina e paredes externas 
7.5.3.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Fachadas cortina devem ser ensaiadas de acordo com a EN 1364-3. Partes de paredes cortina devem 
ser ensaiadas de acordo com a EN 1364-4. A aplicação ampliada dos resultados de ensaio, quando 
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aplicável, deveseguir o descrito nas ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-1. Na ausência de diretrizes 
aplicáveis, deve-se seguir o descrito na EN 15725. 
A EN 1364-4 não pode ser usada de forma isolada para classificar fachadas completas. Quando 
algum elemento envidraçado com resistência ao fogo estiver inserido na parede cortina, esse deve ser 
ensaiado de acordo com a ISO 3009. 
Paredes externas e partes de paredes externas devem ser ensaiadas de acordo com a 
ABNT NBR 10636. 
7.5.3.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-1 ou na EN 15725, quando aquelas não possuírem diretrizes aplicáveis. 
Os métodos de ensaio fornecem informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova; 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova, especialmente para ensaio de elementos 
envidraçados. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) os lados a serem ensaiados; 
 
b) se a fachada ou parede externa será ensaiada de ambos os lados, somente pelo lado interno ou 
somente pelo lado externo. 
Variabilidades construtivas específicas como ocorrem em elementos com ou sem partes sem isolação 
térmica, como alguns vidros, por exemplo, devem ser avaliados com ensaios adicionais usando-se 
corpos de prova separados, tendo em vista o campo direto de aplicação previsto, bem como a natureza 
da construção de apoio do vidro. 
7.5.3.3 Critérios de desempenho 
7.5.3.3.1 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
7.5.3.3.2 Isolação térmica 
 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1. 
 
O método de ensaio especifica como a média das temperaturas deve ser determinada para elementos 
uniformes e não uniformes. 
Para elementos que incorporem áreas discretas com diferentes isolações térmicas, a verificação do 
atendimento desse critério deve ser feita em cada área. 
 
 
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Em ensaios feitos de acordo com as EN 1364-3 e EN 1364-4, os resultados de isolação térmica 
e integridade devem ser apresentados separadamente para a face externa, face interna e selos 
perimetrais e de juntas, como especificado no método de ensaio. 
7.5.3.3.3 Redução de radiação térmica 
 
A classificação quanto à redução da radiação térmica será o tempo em que a máxima radiação medida, 
como especificado no método de ensaio, não exceda 15 kW/m2, conforme 5.2.4. 
 
7.5.3.4 Classes de resistência ao fogo 
 
As classes de resistência ao fogo possíveis para o elemento em questão são definidas na Tabela 5. 
A classificação de elementos envidraçados deve seguir a ABNT NBR 14925. 
 
Tabela 5 – Classes de resistência ao fogo para fachadas cortina e paredes externas 
não envidraçadas 
 
E 30 60 90 120 
EI 15 20 30 60 90 120 
EW 30 60 90 120 
 
Quando elementos forem ensaiados por ambos os lados com a curva-padrão de elevação de 
temperatura aplicada na face interna e a curva de exposição pelo lado externo de fachadas aplicada 
na face externa, o tempo mínimo de resistência encontrado nos ensaios determinará a classificação. 
O ensaio e a classificação também podem ser realizados somente por um lado. Para qualquer ensaio 
realizado, a classificação deve ser identificada por: 
— “(Dentro→Fora)”: quando a classificação se aplicar no sentido da face interna para a face externa; 
 
— “(Fora→Dentro)”: quando a classificação se aplicar no sentido da face externa para a face interna; 
 
— “(Fora↔Dentro)”: quando a classificação se aplicar nas duas direções. 
 
Por exemplo, a classificação EI 60 (Dentro→Fora) indica uma parede que é capaz de prover, por 
60 min, integridade e isolação térmica somente no sentido de dentro para fora. Por outro lado, a 
classificação EI 60 (Fora↔Dentro) indica uma parede capaz de prover segurança para os mesmos 
critérios, durante o mesmo tempo, porém em ambos os sentidos. 
7.5.4 Classificação de forros com resistência ao fogo independente 
7.5.4.1 Geral 
 
Os forros com resistência ao fogo independente possuem resistência ao fogo independente de 
qualquer elemento acima deles. 
7.5.4.2 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Forros com resistência ao fogo independente devem ser ensaiados de acordo com a ISO 834-9. 
A aplicação ampliada dos resultados de ensaio deve seguir o descrito nas ISO/TR 834-3 e 
ISO/TR 12470-1. 
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7.5.4.3 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-1. 
Os métodos de ensaio fornecem informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova/construção; 
 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) Os lados a serem ensaiados: 
 
Forros podem ser ensaiados por baixo ou por cima ou por ambos os lados em ensaios consecutivos 
dependendo da aplicação de uso final do elemento. 
b) A orientação do forro: 
 
Caso as direções longitudinais e transversais sejam construídas de forma diferente e a condição 
mais crítica não possa ser identificada, dois ensaios separados devem ser conduzidos com os 
elementos posicionados paralelamente e perpendicularmente ao eixo longitudinal; 
c) Variabilidades construtivas necessárias, como condições de vinculação, e a presença ou ausência 
de cabos e condutos, que geram cargas adicionais no forro durante o incêndio; 
d) Quaisquer objetos presentes no teto que podem gerar aberturas no forro. 
 
7.5.4.4 Critérios de desempenho 
7.5.4.4.1 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
 
Quando o elemento for ensaiado por baixo, a avaliação da integridade deve ser feita com base nos 
três aspectos seguintes: 
a) ocorrência de trincas ou aberturas que excedam determinadas dimensões; 
 
b) ignição do chumaço de algodão; 
 
c) ocorrência de chama sustentada na face não exposta. 
 
A classificação da integridade deve ser feita de acordo com a situação do elemento ser ou não 
classificado quanto à isolação térmica. Quando um elemento for classificado tanto para a integridade 
E quanto para a isolação térmica I, o valor da integridade deve ser aquele determinado por qualquer 
um dos três aspectos que falhar primeiro. Quando um elemento é classificado E, mas sem uma 
classificação I, o valor de integridade deve ser definido como o tempo até a falha relativa apenas à 
ocorrência de trincas ou aberturas ou à ocorrência de chama sustentada, o que ocorrer primeiro. 
 
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Quando o elemento for ensaiado por cima, medidores de aberturas não podem ser usados para avaliar 
a ocorrência trincas ou aberturas excedendo determinadas dimensões. O forro será considerado falho 
para o critério da integridade quando aberturas visíveis ou chamas forem observadas no lado não 
exposto do forro. Essas aberturas ou deteriorações serão consideradas quando: 
a) um componente do forro se desprender e cair ou quando uma borda deixar seu elemento de 
apoio; 
 
b) a formação de aberturas for estimada visualmente como equivalente àquela dos medidores de 
aberturas. 
7.5.4.4.2 Isolação térmica 
 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1. 
 
7.5.4.5 Classesde resistência ao fogo 
 
As classificações possíveis são mostradas na Tabela 6. 
 
Tabela 6 – Classes de resistência ao fogo para forros com resistência ao fogo independente 
 
EI 15 30 45 60 90 120 150 180 240 
 
Onde a classificação for expressa de cima para baixo, deve-se adicionar “(Superior→Inferior)” na 
classe. Semelhantemente, a adição de “(Inferior→Superior)” deve ser usada para classificar elementos 
ensaiados de baixo para cima. A adição de “Inferior↔Superior” deve ser usada para classificar 
elementos em ambas as direções. 
Por exemplo, a classificação EI 30 (Inferior→Superior) indica um forro que é capaz de prover, por 30 
min, integridade e isolação térmica somente no sentido de baixo para cima. Uma classificação EI 30 
(Inferior↔Superior) indica um forro capaz de prover segurança para os mesmos critérios, durante o 
mesmo tempo, porém em ambos os sentidos. 
7.5.5 Classificação de portas e vedadores resistentes ao fogo para compartimentação, 
juntamente aos seus dispositivos de fechamento 
7.5.5.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Portas e vedadores resistentes ao fogo para compartimentação devem ser ensaiados de acordo 
com a ABNT NBR 6479. A aplicação ampliada dos resultados de ensaio deve seguir o descrito nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-2. 
A habilidade de dispositivos de fechamento de fechar portas e vedadores de forma confiável em caso 
de fumaça ou incêndio, independentemente da disponibilidade do fornecimento primário de energia, 
deve ser avaliada de acordo com a EN 14600. Para os casos aplicáveis, devem ser empregadas, 
prevalecendo sobre a EN 14600, as ABNT NBR 11742 e ABNT NBR 15281. 
7.5.5.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-2. 
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Os métodos de ensaio fornecem informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova; 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) o tipo de construção de apoio previsto; 
 
b) o tipo de porta (articulada, giratória, deslizante etc.); 
 
c) os lados a serem ensaiados para portas assimétricas. O método de ensaio deve prover informações 
sobre isto; 
d) variabilidades construtivas necessárias, como: 
 
— acomodação do marco à espessura da construção de apoio; 
 
— inclusão de vidros; 
 
— acabamentos previstos; 
 
— gama de tamanhos previstos; 
 
— ferragens empregadas. 
 
7.5.5.3 Critérios de desempenho 
7.5.5.3.1 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
7.5.5.3.2 Isolação térmica 
 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.2 
 
7.5.5.3.3 Redução de radiação térmica 
 
A classificação quanto à redução da radiação térmica será o tempo em que a máxima radiação medida, 
como especificado no método de ensaio, não exceder 15 kW/m2, conforme 5.2.4. 
 
7.5.5.3.4 Fechamento automático 
 
O fechamento automático deve seguir as diretrizes de 5.2.6. 
 
7.5.5.4 Classificações permitidas 
 
As classes de resistência possíveis para o elemento em questão são definidas na Tabela 7. 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 7 – Classes de resistência ao fogo para portas e outros elementos de fechamento 
 
E 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
EI1 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
EI2 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
EW 20 30 45 60 90 120 
 
Requisitos de desempenho para classificação do fechamento automático de C0 a C5 são definidos na 
EN 14600. Eles são dependentes do uso previsto para a porta. Para os casos aplicáveis, devem ser 
empregadas, prevalecendo sobre a EN 14600, as ABNT NBR 11742 e ABNT NBR 15281. A classificação 
do fechamento automático deve ser usada independentemente da classificação E, EI ou EW. 
Portas que possuam um dispositivo de fechamento automático, e que atendam a este mesmo critério, 
devem ser classificadas como E-C..., EI1-C..., EI2-C... ou EW-C, por exemplo EI2 30-C5. 
7.5.6 Classificação de portas e vedadores para controle da passagem de fumaça 
7.5.6.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Portas para controle da passagem de fumaça devem ser ensaiadas de acordo a ABNT NBR 11742. A 
aplicação ampliada dos resultados de ensaio deve seguir o descrito nas ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-2. 
A capacidade de dispositivos de fechamento de fechar portas e vedadores de forma confiável em 
caso de fumaça/incêndio, independentemente da disponibilidade do fornecimento primário de energia, 
deve ser avaliada de acordo com a EN 14600. Para os casos aplicáveis, devem ser empregadas, 
prevalecendo sobre a EN 14600, as ABNT NBR 11742 e ABNT NBR 15281. 
7.5.6.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-2. 
Os métodos de ensaio fornecem informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova; 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova. 
 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) a classificação prevista: Sa ou S200; 
— Sa considera o controle de vazamento em temperatura ambiente; 
— S200 considera o controle de vazamento em temperatura ambiente e a 200 °C; 
b) os lados a serem ensaiados para portas assimétricas; 
 
c) variações necessárias na construção. 
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7.5.6.3 Critérios de desempenho 
7.5.6.3.1 Fechamento automático 
 
O fechamento automático deve seguir as diretrizes de 5.2.6. 
 
7.5.6.3.2 Controle de fumaça 
 
O controle de fumaça deve seguir as diretrizes de 5.2.7. 
 
7.5.6.4 Classes de controle de fumaça 
As seguintes classes de controle de fumaça são definidas: Sa e S200. 
A classificação pode ser aplicada aditivamente a outras classificações de portas resistentes ao fogo 
para compartimentação citadas anteriormente, ou pode ser usada para portas que não possuam 
classificação para nenhum dos critérios E, I ou W. 
Os requisitos de desempenho para classificação do fechamento automático de C0 a C5 são definidos na 
EN 14600. Eles dependem do tipo de uso que se pretende para a porta. A classificação de fechamento 
automático deve ser usada independentemente da classificação Sa e S200. 
Portas para controle da passagem de fumaça que possuam dispositivo de fechamento automático, 
e que atendam este mesmo critério, devem ser classificadas como C0Sa, C0S200, C1Sa, C1S200,..., 
C5Sa, C5S200. 
7.5.7 Classificação de vedadores aplicados em aberturas de passagem de esteiras 
transportadoras 
7.5.7.1 Geral 
 
O vedador e o conjunto da esteira transportadora garantem que, em caso de incêndio, aberturas em 
elementos de compartimentação, como paredes ou pisos, transpassados pela esteira, sejam fechadas. 
7.5.7.2 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
 
Vedadores aplicados em aberturas de passagem de esteiras transportadoras devem ser ensaiados 
de acordo com a EN 1366-7. A aplicação ampliada dos resultados de ensaio deve seguir, quando 
aplicável, o descrito na norma apropriada que trata da aplicação ampliada e nas ISO/TR 834-3 e 
ISO/TR 12470-2. Na ausência de diretrizes aplicáveis, deve-se seguir o descrito na EN 15725. 
7.5.7.3 Ensaios a serem executados 
 
As característicasdos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio. 
7.5.7.4 Critérios de desempenho 
7.5.7.4.1 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
 
 
 
 
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7.5.7.4.2 Isolação térmica 
 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.3. 
 
Para sistemas de vedadores que possuam áreas discretas com isolações térmicas distintas, 
o atendimento desse critério deve ser avaliado para cada área separadamente, como indicado na 
EN 1366-7. 
7.5.7.4.3 Redução de radiação térmica 
 
A classificação quanto à redução da radiação térmica será o tempo em que a máxima radiação medida, 
como especificado no método de ensaio, não exceder 15 kW/m2, conforme 5.2.4. 
 
7.5.7.4.4 Fechamento automático 
 
O fechamento automático deve seguir as diretrizes de 5.2.6. 
 
A capacidade de um dispositivo de retirada ou de separação de operar de forma ininterrupta em uma 
esteira transportadora, que é parte do conjunto que inclui suas vedações, pode ser requisitada. Este 
critério de desempenho para esses dispositivos é identificado com a sigla “T”. Este critério deve ser 
adicionado ao critério C, caso um ensaio de durabilidade for conduzido de acordo com a EN 14600, 
junto com qualquer dispositivo de retirada ou separação com o mesmo número de ciclos usados para 
a verificação do critério C, de 0 a 5, como, por exemplo, C1-T. Isso também está descrito na EN 1366-7. 
7.5.7.5 Classes de resistência ao fogo 
 
As classes de resistência possíveis para o elemento em questão são definidas na Tabela 8. 
 
Tabela 8 – Classes de resistência ao fogo para vedações aplicadas em aberturas de 
passagem de esteiras transportadoras 
 
E 15 30 45 60 90 120 150 180 240 
EI1 15 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
E I2 15 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
EI 15 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
EW 20 30 60 90 120 
 
Requisitos de desempenho para a classificação de fechamento automático C0 a C5 são definidos na 
EN 14600. Eles dependem do tipo de uso previsto para sistemas de vedadores de aberturas em esteiras 
transportadoras. A classificação de fechamento automático deve ser usada independentemente da 
classificação principal do elemento. 
Vedadores de aberturas em esteiras transportadoras que possuam um dispositivo de fechamento, 
que atendam ao critério de fechamento automático devem ser classificados, por exemplo, como: E-C; 
EI1-C; EI2-C. 
A capacidade de qualquer dispositivo de retirada ou de separação operar de forma ininterrupta em 
uma esteira transportadora é identificada pela sigla “T”, conforme 7.5.7.4.4. 
Exemplos de possíveis classificações: EI1 45; EI2 30-C1; EW 20-C0; ou EI1-C2-T. 
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7.5.8 Classificação de selagens de aberturas de passagem de instalações 
7.5.8.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
Selos resistentes ao fogo de passagem de instalações devem ser ensaiados de acordo com a 
ISO 10295-1. A aplicação ampliada dos resultados de ensaio deve seguir o descrito nas ISO/TR 834-3 
e na ISO/TR 12470-2. 
7.5.8.2 Ensaios a serem executados 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto na classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-2. 
Os métodos de ensaio fornecem informações sobre os seguintes aspectos: 
— corpo de prova; 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova e definição das configurações normais de serviço. 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
a) o tipo e a serventia previstos para a passagem, incluindo passagens vazias ou múltiplas; 
b) a variedade de construções de apoio a serem abrangidas; 
c) a direção da construção de apoio: elementos de separação horizontal ou vertical. 
7.5.8.3 Critérios de desempenho 
7.5.8.3.1 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
7.5.8.3.2 Isolação térmica 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1, somente considerando o aspecto da temperatura 
máxima, devido ao tamanho reduzido desse grupo de elementos. 
7.5.8.4 Classes de resistência ao fogo 
As classes de resistência possíveis para o elemento em questão são definidas na Tabela 9. 
 
Tabela 9 – Classes de resistência ao fogo para selagens de aberturas de passagem de 
instalações 
 
E 30 45 60 90 120 150 180 240 
EI 30 45 60 90 120 150 180 240 
 
Na classificação de selagens de aberturas de passagem de instalações, definem-se quatro configurações 
de extremidade para os dutos, as quais estão apresentadas na Tabela 10. 
 
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Tabela 10 – Especificação adicional de selagens de aberturas de passagem ‒ 
Configurações de extremidade nos dutos 
 
Configuração de extremidade Especificação 
adicional para 
classificação Dentro do forno Fora do forno 
Destampado Destampado D/D 
Tampado Destampado T/D 
Destampado Tampado D/T 
Tampado Tampado T/T 
 
A classe obtida para o selo de compartimentação deve ser complementada por essa especificação 
adicional indicando as condições de ensaio, como descritas na Tabela 10, por exemplo, EI 30-D/D. 
7.5.9 Classificação de selagens perimetrais e de juntas lineares 
7.5.9.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
Selagens perimetrais e de juntas lineares devem ser ensaiadas de acordo com a ISO 10295-2. 
A aplicação ampliada dos resultados de ensaio deve seguir o descrito nas ISO/TR 10295-3 e 
ISO/TR 12470-2. 
Também devem ser consideradas as disposições da ISO 10295-2, no caso de selagens perimetrais 
para fachadas cortina, selagens de juntas horizontais ou selagens de juntas verticais adjacentes 
a fachadas cortina. 
7.5.9.2 Ensaios a serem executados 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
definidos a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto da classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e 
na ISO/TR 834-3. 
Os métodos de ensaio fornecem informações sobre os seguintes aspectos: 
— corpo de prova; 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova e definição das configurações normais de serviço. 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
a) a variedade de movimentos previstos para os elementos adjacentes; 
b) a variedade de construções de apoio a serem abrangidas; 
c) as orientações previstas; 
d) a largura prevista para a junta; 
e) os tipos de forma de aplicação da selagem. 
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7.5.9.3 Critérios de desempenho 
7.5.9.3.1 Geral 
Se múltiplas selagens estiverem incluídas em um único ensaio, o desempenho de cada junta linear 
deve ser classificado separadamente. 
7.5.9.3.2 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
7.5.9.3.3 Isolação térmica 
A isolação térmica deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1, somente considerando o aspecto da temperatura 
máxima, devido ao tamanho reduzido desse grupo de elementos. 
7.5.9.4 Classes de resistência ao fogo 
As classes de resistência possíveis para o elemento em questão são definidas na Tabela 11. 
Tabela 11 – Classes de resistência ao fogo para selagens perimetrais e de juntas 
 
E 30 45 60 90 120 150 180 240 
EI 30 45 60 90 120 150 180 240 
 
A classificaçãode selagens perimetrais e de juntas lineares requer a adoção de diferentes condições 
de ensaio, definidas nos métodos de ensaio, de acordo com a Tabela 12. 
 
Tabela 12 – Especificações adicionais de selagens perimetrais e de juntas 
 
Condições de ensaio Sigla 
Orientação do corpo de prova 
● Construção de apoio horizontal 
● Construção de apoio vertical (junta vertical) 
● Construção de apoio vertical (junta horizontal) 
 
H 
V 
T 
Capacidade de movimentação 
● Sem movimento 
● Movimentação induzida (em %) 
 
X 
M000 
Tipo de forma de aplicação 
● Pré-fabricado 
● In loco 
● Ambas 
 
F 
I 
A 
Extensão de larguras da junta (em mm) L (L1 a L2)a 
a L1 é o limite mínimo de largura e L2 é o limite máximo de largura. 
 
As classes obtidas para as selagens perimetrais e de juntas lineares devem ser complementadas 
pelas siglas indicando as especificações adicionais, como descritas na Tabela 12; por exemplo, 
EI 30 – H – M 100 – A – L 30 a L 90. 
 
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7.5.10 Classificação de tubulações de serviço e shafts 
7.5.10.1 Método de ensaio e campo direto de aplicação 
Tubulações de serviço e shafts devem ser ensaiados de acordo com a EN 1366-5. A aplicação 
ampliada dos resultados de ensaio deve seguir, quando aplicável, o descrito na norma apropriada e 
nas ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-2. Na ausência de diretrizes aplicáveis, deve-se seguir o descrito 
na EN 15725. 
7.5.10.2 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados devem ser 
especificados a partir de uma comparação entre o campo direto de aplicação previsto na classificação 
e o campo direto de aplicação dos resultados, como definido no respectivo método de ensaio e nas 
ISO/TR 834-3 e ISO/TR 12470-2 ou na EN 15725, quando estas não possuírem diretrizes aplicáveis. 
O método de ensaio fornece informações sobre os seguintes aspectos: 
 
— corpo de prova; 
— campo direto de aplicação dos resultados; 
 
— diretrizes para a definição dos corpos de prova; 
 
— a capacidade das tubulações horizontais de suportarem o peso dos serviços; 
 
— a capacidade da tubulação de impedir a ocorrência de ignição nos produtos combustíveis que 
passam por ela. 
Os aspectos que influenciam o número de ensaios a serem executados são, por exemplo: 
 
a) se o incêndio está ocorrendo internamente ou externamente à tubulação; 
 
b) se a tubulação de serviço é horizontal ou vertical. 
 
7.5.10.3 Critérios de desempenho 
7.5.10.3.1 Integridade 
A integridade deve seguir as diretrizes de 5.2.2. 
7.5.10.3.2 Isolação térmica 
 
A isolação deve seguir as diretrizes de 5.2.3.1. 
 
Adicionalmente, a fim de se realizar um correto julgamento do potencial de ignição de produtos 
combustíveis dentro da tubulação, a temperatura em termopares localizados na superfície interna do 
tubo, que está sendo avaliado para um incêndio fora da tubulação, não pode sofrer um incremento 
maior que 180 °C em relação à temperatura inicial média. 
Este critério de desempenho está resumido na Tabela 13. 
 
 
 
 
 
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Tabela 13 – Critérios de desempenho para tubulações de serviço 
 
 
Exposição 
no forno de 
ensaio 
Integridade Isolação térmica 
Parte da 
tubulação 
dentro do 
forno 
Parte da 
tubulação fora do 
forno 
Parte da 
tubulação 
dentro do 
forno 
 
Parte da tubulação fora 
do forno 
 
 
Incêndio fora 
da tubulação 
 
 
 
– 
 
Chumaço de 
algodão 
Aberturas 
Chamas 
Incremento 
de 180 °C 
em relação à 
temperatura 
inicial média 
Incremento médio de 
140 °C em relação à 
temperatura inicial média 
Incremento de 180 
°C em relação à 
temperatura inicial média 
 
 
Incêndio dentro 
da tubulação 
 
 
 
– 
 
Chumaço de 
algodão 
Aberturas 
Chamas 
 
 
 
– 
Incremento médio de 
140 °C em relação à 
temperatura inicial média 
Incremento de 180 
°C em relação à 
temperatura inicial média 
 
7.5.10.4 Classes 
 
As classes de resistência possíveis para o elemento em questão são definidas na Tabela 14. 
 
Tabela 14 – Classes de resistência ao fogo para dutos e shafts 
 
E 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
EI 20 30 45 60 90 120 150 180 240 
 
A classificação deve ser completada por “(Dentro→Fora)”, “(Fora→Dentro)” ou “(Fora↔Dentro)” a fim 
de indicar se o elemento foi ensaiado e atende aos requisitos com o incêndio por fora, por dentro ou 
em ambas as direções. 
 
Adicionalmente, devem ser inseridas após a classificação proposta anteriormente, os símbolos “ve” 
e/ou “ho” para indicar quando a tubulação de serviço ou shaft é adequado, respectivamente, ao uso 
vertical ou horizontal. 
 
7.5.11 Classificação de chaminés 
7.5.11.1 Geral 
 
Este item abrange elementos de chaminés projetados para serem construídos em uma estrutura 
permanente e chaminés ou elementos relacionados onde uma ou mais faces externas estão contidas 
no edifício. 
7.5.11.2 Método de ensaio 
 
Chaminés devem ser ensaiadas de acordo com a EN 13216-1. 
 
 
 
 
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A exposição térmica deve seguir a curva de temperatura constante de 1 000 °C, na qual essa 
temperatura é mantida por 30 min, após levar 10 min para atingir os 1 000 °C. 
7.5.11.3 Ensaios a serem executados 
 
As características dos corpos de prova e o número de ensaios que devem ser executados dependem 
do campo direto de aplicação previsto para a classificação. 
7.5.11.4 Critérios de desempenho 
 
Dutos e outros elementos de chaminé projetados para serem construídos no entorno da chaminé, 
como por exemplo, tijolos colocados no entorno, necessitam somente atender ao critério de vazamento 
de produtos de combustão ao final do ensaio. 
7.5.11.5 Classes de resistência ao fogo 
 
Elementos que atendam ao critério anterior em um ensaio do tipo “passa/falha” devem receber a sigla G 
denotando esse tipo de resistência ao fogo, seguida pela designação da distância necessária para 
que produtos combustíveis não ultrapassem a temperatura de 100 °C, expressa em milímetros (mm), 
por exemplo, G 50, conforme 5.2.8. 
7.6 Elementos construtivos envidraçados 
Os elementos construtivos envidraçados devem seguir as diretrizes apontadas na ABNT NBR 14925, 
Elementos construtivos envidraçados resistentes ao fogo para compartimentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo A 
(normativo) 
 
Relatório de classificação 
 
 
 
A.1 Geral 
O objetivo do relatório de classificação é fornecer um meio harmonizado de apresentar a classificação 
de um elemento construtivo e do seu campo direto de aplicação. 
O relatório de classificação deve se basear nos resultados obtidos nos ensaios de resistência ao 
fogo, de acordo com os métodos de ensaio apropriados, como descrito nos relatórios de ensaio ou 
deve se basear na aplicação ampliada de resultados de ensaio como descrito nos métodos de ensaio 
aplicados e em relatórios que tratam do tema da aplicação ampliada. 
Um ou mais ensaios podem ser necessários para a classificação de um elemento construtivo em 
função dos requisitos especificados nesta Norma de classificação sob o título “número de ensaios 
a serem executados”. 
Se o campo direto de aplicação de ensaios individuais, como, por exemplo, ensaios de verificação 
da capacidade de controle de fumaça e ensaios de resistência ao fogo não coincida, o campo direto 
de aplicação da classificação deve ser limitado à parte confluente deles. 
 
 
A.2 Conteúdo 
O relatório de classificação deve ter o seguinte conteúdo: 
 
a) natureza do relatório de classificação: resistência ao fogo de “elemento construtivo”; 
 
b) número de identificação e data do relatório de classificação; 
 
c) identificaçãodo solicitante do relatório de classificação; 
 
d) identificação da organização que emite o relatório de classificação; 
 
e) detalhes da natureza e do uso do elemento construtivo sob classificação, incluindo seu(s) nome(s) 
comercial(ais); 
f) descrição detalhada do elemento ou uma referência a uma descrição detalhada em um dos 
relatórios de ensaio empregados para a classificação. A descrição detalhada deve incluir uma 
descrição completa e a identificação de todos os componentes relevantes, método de montagem 
etc. Se produtos genéricos forem utilizados, uma descrição geral é suficiente, entretanto, se 
produtos especiais forem utilizados, todas as referências comerciais devem ser fornecidas. 
Também deve incluir especificações do produto aplicadas ao todo ou a partes do elemento 
classificado; 
 
 
 
 
 
 
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Logo do órgão emissor do 
relatório de classificação 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
 
g) ensaios(s) realizado(s): 
 
— todos os relatórios de ensaio utilizados para a classificação devem ser identificados pelo: 
 
I. nome do laboratório que realizou os ensaios; 
 
II. nome do solicitante; 
 
III. número de identificação do(s) relatório(s) de ensaio; 
 
— identificação dos ensaios realizados de acordo com a Norma e o campo de aplicação 
pretendido; 
— resultados de ensaio detalhados para cada corpo de prova e cada condição de ensaio, 
considerando todos os critérios envolvidos na classificação, como especificado em A.3; 
h) aplicação ampliada dos resultados: cada relatório de aplicação ampliada usado para validação 
dessa classificação deve ser identificado por: 
— nome do laboratório encarregado da aplicação ampliada e seu número de registro (quando 
apropriado); 
— nome e endereço do solicitante do ensaio; 
 
— identificação numérica do relatório de aplicação ampliada; 
 
— norma de aplicação ampliada usada e data; 
 
— resultados detalhados da aplicação ampliada. 
 
i) classificação e campo direto de aplicação; 
 
j) referência ao procedimento de classificação apropriado citado nesta Norma; 
 
k) alternativamente, em ensaios de acordo com as diferentes seções da EN 13381 deve-se incluir 
os dados de caracterização no formato definido no Anexo B; 
l) descrição detalhada do campo direto de aplicação dessa classificação ou dos dados de 
caracterização; 
 
m) declarações adicionais; onde aplicável, incluir os dados relativos a possíveis cálculos realizados; 
 
n) o aviso “Este documento não representa uma homologação ou certificação do elemento 
construtivo”. 
 
 
A.3 Formatação do relatório de classificação 
Apresenta-se a seguir o formato e a estrutura do relatório de classificação: 
 
 
 
 
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ABNT NBR 16945:2021 
 
 
 
(O texto ou a informação a ser provida pelo autor do relatório de classificação devem ser indicados 
em texto itálico) 
CLASSIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO FOGO 
DE ACORDO COM A ABNT NBR 16945: 2021 
 
Solicitante do ensaio: nome e endereço do solicitante do ensaio 
 
Elaborado por: nome e endereço do órgão emissor do relatório de classificação 
Nome do elemento: como descrito pelo solicitante do ensaio 
Nº do Relatório de classificação: número do relatório de classificação 
Nº da expedição: número da expedição 
Data da expedição: data da expedição 
 
Este relatório de classificação consiste de número páginas e pode ser usado ou reproduzido somente 
de forma integral. 
 
 
1 Introdução 
Este relatório define a classificação de resistência ao fogo atribuída ao elemento nome do elemento 
como descrito pelo solicitante do ensaio de acordo com os procedimentos dados na ABNT NBR 16945: 2021. 
 
 
2 Detalhes do elemento classificado 
2.1 Geral 
O elemento, nome do produto como descrito pelo solicitante do ensaio, é definido como um tipo do 
produto de acordo com uma especificação técnica competente. 
2.2 Descrição 
O elemento, nome do produto como descrito pelo solicitante do ensaio, é totalmente descrito a 
seguir ou é totalmente descrito no relatório de ensaio e/ou relatório de aplicação ampliada em apoio 
à classificação listada em 3.1. 
 
 
3 Relatórios de ensaio/aplicação ampliada e resultados de ensaio legitimando 
a classificação 
3.1 Relatórios de ensaio/aplicação ampliada 
Neste relatório, devem ser inseridos os detalhes do ensaio ou dos relatórios de aplicação ampliada 
como aplicável. 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR 16945:2021 
 
 
 
 
Nome do laboratório 
 
Nome do solicitante 
do ensaio 
 
Número do relatório 
Norma de ensaio 
e data/campo de 
aplicação estendido 
e datas 
 
Nome do laboratório 
 
Nome do solicitante 
do ensaio 
 
Número do relatório 
Norma de ensaio 
e data/campo de 
aplicação estendido e 
datas 
 
Nome do laboratório 
 
Nome do solicitante 
do ensaio 
 
Número do relatório 
Norma de ensaio 
e data/campo de 
aplicação estendido e 
datas 
 
3.2 Resultados (informação mínima necessária) 
 
 
 
 
 
 
Método de ensaio, 
número e data do 
primeiro relatório 
Parâmetroa 
Carga aplicada 
Construção de apoio 
Capacidade de carga 
Integridade 
Isolação térmica 
Redução da radiação térmica 
Ação mecânica 
Fechamento automático 
Outros parâmetros apropriados 
Resultados 
Detalhes da carga 
 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
 
 
 
 
Segundo relatório 
(se apropriado) 
Carga aplicada 
Construção de apoio 
Capacidade de carga 
Integridade 
Isolação térmica 
Redução da radiação térmica 
Ação mecânica 
Fechamento automático 
Outros parâmetros apropriados 
Detalhes da carga 
 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
Resultado 
a Somente incluir na tabela os parâmetros apropriados. 
 
 
4 Classificação e campo direto de aplicação 
4.1 Referência da classificação 
Esta classificação foi executada de acordo com a ABNT NBR 16945: 2021, Seção 7. 
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Classificação da resistência ao fogo: classificação 
ABNT NBR 16945:2021 
 
 
4.2 Classificação 
O elemento, nome do produto como descrito pelo solicitante do ensaio, é classificado de acordo com 
o exemplo das seguintes combinações de parâmetros de desempenho e classes, como apropriado. 
 
R E I W t – M C S Cl sn fe r G 
 
 
4.3 Campo direto de aplicação 
Essa classificação é válida para os seguintes usos e aplicações: 
 
(incluir referências às Normas ABNT aplicáveis, caso disponível, ou outras referências). 
 
 
5 Limitações 
Este documento não representa uma homologação ou certificação do produto. 
 
ASSINATURA 
 
Assinatura e cargo da pessoa responsável pela classificação 
 
 
 
 
 
APROVAÇÃO 
 
Assinatura e cargo da pessoa autorizando a classificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo B 
(informativo) 
 
Apresentação dos dados de caracterização e seus campos de aplicação 
para produtos e sistemas para proteção de elementos estruturais 
ou suas partes 
 
 
 
B.1 Geral 
O documento de classificação está apresentado em A.2, exceto para os itens em f) e j) que devem ser 
substituídos pelos itens especificados neste Anexo, dependendo do tipo de proteção. Também não 
devem ser apresentados resultados detalhados para cada corpo de prova, conforme g). 
 
 
B.2 Dados de caracterização para membranas verticais de proteção 
A seguir são apresentados os dados de caracterização concernentes a membranas verticais de 
proteção: 
 
a) Especificação dos membros estruturais verticais ensaiados: 
 
— pilares de aço; 
 
— pilares de concreto; 
 
— pilares mistos de aço preenchidos com concreto; 
 
— pilares de madeira; 
 
— pilares de alumínio. 
 
b) Apresentação dos dados: 
 
Deve ser feito um gráfico de todas as medições significativas de temperaturaspontuais e médias, 
como definido no método de ensaio, que será usado para classificação e extensão dos resultados 
de ensaio. 
c) Apresentação dos dados de caracterização: 
 
Os dados de caracterização para membranas de proteção vertical são apresentados como 
mostrado na Tabela B.1. 
A Tabela B.1 é baseada nas curvas de temperatura, como especificado no método de ensaio. 
A Tabela B.1 também indica o critério correspondente para membranas verticais de proteção. 
 
 
 
 
 
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Tabela B.1 – Dados de caracterização para membros verticais 
 
Material 
com o qual 
o pilar foi 
construído 
Temperatura- 
limite 
especificada 
(cavidade) 
(ºC) 
Temperatura 
limite 
especificada 
(superfície) 
(ºC) 
Tempo 
para atingir 
temperatura 
(cavidade) 
(minutos) 
Tempo 
para atingir 
temperatura 
(superfície) 
(minutos) 
 
Critério 
(minutos) 
 R E I 
Concreto *** *** 
Aço *** *** 
Compósito 
de concreto 
e aço 
 
*** 
 
*** 
 
Madeira *** - - 
 
d) Limitação do campo direto de aplicação: 
 
— limitações gerais; 
 
— tipo de vedação oposta à membrana vertical ensaiada: a aplicação dos resultados está 
limitada às vedações com igual ou menor potencial de isolação térmica; 
— profundidade mínima da cavidade; 
 
— exemplos de limitações específicas: 
 
● para pilares de aço e de alumínio: máximo fator de forma; 
 
● para pilares de concreto: dimensões mínimas da seção transversal; 
 
● para pilares mistos de aço preenchidos com concreto: dimensões mínimas da seção 
transversal; 
● para todos os elementos que contém concreto: tipo do concreto; 
 
e) apresentação dos dados para o propósito dos cálculos. 
 
 
B.3 Dados de caracterização para proteção aplicada a membros de concreto 
A seguir são apresentados os dados de caracterização concernentes a proteções aplicadas a membros 
de concreto: 
 
a) Especificação dos elementos ensaiados: 
 
— ensaios em grandes lajes de concreto: 
 
— ensaios em vigas de concreto: 
— ensaios adicionais em lajes de concreto de pequenas dimensões; 
 
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b) apresentação dos dados; 
Um gráfico de todas as medidas significativas de temperaturas individuais e médias é dado, 
conforme definido no método de ensaio, e usado para classificação e extensão dos resultados 
de ensaio. 
c) Apresentação dos dados de caracterização para lajes de concreto e vigas; 
Para cada espessura dp da proteção contra incêndio ensaiada, devem ser feitos gráficos da 
temperatura característica medida x profundidade d com o membro concreto de ensaio com 
intervalos de 30 min, para cada conjunto de termopares como definido no método de ensaio, 
como mostrado na Figura B.1. 
A partir dessa informação, a profundidade dθ, na qual séries de temperaturas críticas, θcrit, de, 
por exemplo, 300 °C, 350 °C, 400 °C, 450 °C, 500 °C, 550 °C, 600 °C e 650 °C são observadas, 
é registrada com intervalo de 30 min. 
 
Os valores de dθ são colocados em um gráfico da espessura do sistema de proteção contra 
incêndio. 
Os resultados do gráfico são unidos com uma linha reta como apresentado na Figura B.2. 
d) Limitações do campo direto de aplicação. 
Limites de densidade do concreto: ...≤ ρ ≤ ... 
Os resultados são limitados para os seguintes graus de resistência do concreto: ... 
Espessura mínima da laje: ... 
Largura mínima da viga: ... 
Limitações ao uso de agentes desmoldantes e/ou limpeza com jatos de areia superficiais. 
e) Apresentação dos dados de espessura equivalente para lajes e vigas de concreto protegidas. 
Os valores de espessura equivalente para cada espessura de proteção contra incêndio ensaiada 
são dados para intervalos de 30 min. 
 
dp Tempo 30 60 90 120 150 240 
dpmín 
 
dpmáx 
 
 
 
B.4 Dados de caracterização para proteção aplicada em elementos de aço 
A seguir são apresentados os dados de caracterização concernentes a proteções aplicadas a 
elementos de aço: 
a) Especificação dos elementos ensaiados: 
O número de corpos de prova ensaiados depende do procedimento de avaliação de desempenho 
térmico utilizado. 
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b) apresentação dos dados: 
 
Um gráfico de todas as medidas significativas de temperaturas individuais e médias é dado, 
conforme definido no método de ensaio, e usado para classificação e extensão dos resultados 
de ensaio. 
c) Apresentação dos dados de caracterização: 
A avaliação térmica produz uma série de tabelas e gráficos relativos aos períodos de resistência 
ao fogo de 15 min, 30 min, 45 min, 60 min, 120 min, 180 min e 240 min. Cada tabela ou gráfico 
mostra a espessura mínima requerida no material de proteção contra incêndio a fim de garantir que 
as temperaturas de projeto de 350 °C, 400 °C, 450 °C, 500 °C, 550 °C, 600 °C, 650 °C, 700 °C, 
750 °C e maiores caso necessário não serão excedidas em membros de aço com fatores de forma em 
intervalos de 20 m-1. Um exemplo de apresentação dessa informação é dado na Tabela B.2. 
 
Temperatura 
de projeto 
350 400 450 500 550 600 650 700 >700 
Fator de 
forma 
Espessura do material de proteção a fim de manter a temperatura abaixo da 
temperatura de projeto 
40 
60 
80 
100 
120 
140 
160 
180 
200 
220 
240 
260 
280 
300 
320 
340 
360 
380 
400 
 
 
 
 
 
 
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Demais apresentações dos dados de caracterização dependem da avaliação do procedimento 
utilizado: 
d) para um método que envolve equação diferencial, quando usada, a variação da condutividade 
térmica efetiva como função da temperatura, juntamente com valores de Cp e ρproteção usada 
como base para o cálculo da condutividade térmica efetiva. Valores do coeficiente de modificação, 
método λ variável, ou valores modificados de Co método de λ constante, como especificado no 
método de ensaio; 
e) para uma análise numérica, quando usada, a equação da regressão linear incluindo os coeficientes 
da regressão modificada; 
f) para métodos de apresentação gráfica, apresentações que incluem: 
— para uma dada temperatura de projeto, o tempo até se atingir essa temperatura como função 
do fator de forma e para diferentes espessuras do material de proteção, conforme Figura B.3; 
— para períodos específicos de resistência ao fogo, a temperatura de projeto como função 
do fator de forma e para diferentes espessuras do material de proteção contra incêndio, 
conforme Figura B.4. 
g) Limites de aplicabilidade: 
— extensão de espessuras da proteção contra incêndio dpmín ≤ dp ≤ dpmáx; 
— extensão de fatores de forma das seções de aço: ... ≥ Pseção/Aseção ≥ ...; 
— temperatura máxima de projeto: ...; 
— período máximo de proteção contra incêndio; 
— aplicabilidade a outras seções de aço que não sejam perfis “I” ou “H”; 
— qualquer outra limitação. 
 
 
B.5 Dados de caracterização para proteção aplicada em membros mistos de 
aço/concreto 
A seguir são apresentados os dados de caracterização concernentes a proteções aplicadas a 
elementos mistos de aço/concreto: 
a) Ensaios a serem executados: 
— um ensaio em larga escala com a espessura máxima da proteção; 
— um ensaio em pequena escala com a espessura mínima da proteção; 
— qualquer ensaio adicional em pequena escala. 
b) apresentação dos dados 
Um gráfico de todas as medidas significativas de temperaturas individuais e médias é dado, 
conforme definido no método de ensaio, e usado para classificação e extensão dos resultados 
de ensaio. 
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c) apresentação dos dados de caracterização: 
 
São fornecidosos seguintes dados: 
 
— o tempo medido para que a temperatura característica do perfil de aço alcance 350 °C para 
cada espessura do material de proteção contra incêndio ensaiada; 
— o traçado do gráfico do tempo medido para o perfil de aço atingir 350 °C versus a espessura 
do material de proteção contra incêndio, entre sua espessura mínima e máxima e em todas 
as espessuras intermediárias por interpolação, conforme Figura B.5; 
— os valores e a curva da espessura equivalente heq de concreto para cada espessura do 
material de proteção contra incêndio entre a espessura máxima e a mínima, conforme Figura 
B.6; 
— os valores e a curva do tempo-limite de exposição para cada espessura do material de 
proteção contra incêndio entre a espessura máxima e mínima. 
d) Limites de aplicabilidade: 
 
— espessura mínima da lâmina perfilada de aço; 
 
— largura máxima da nervura (lpt) na qual o material de proteção contra incêndio é diretamente 
ligado; 
 
— altura máxima da nervura (h2); 
— limitações quanto ao tipo de perfil; 
 
— densidade mínima do concreto; 
 
— densidade máxima do concreto; 
— classes de resistência do concreto; 
 
— tipo(s) de concreto; 
— espessura mínima efetiva da laje de concreto; 
 
— qualquer outra limitação. 
 
 
B.6 Dados de caracterização para proteção aplicada em pilares de aço 
preenchidos com concreto 
A seguir são apresentados os dados de caracterização concernentes a proteções aplicadas a pilares 
de aço preenchidos com concreto: 
a) ensaios a serem executados: 
— um pilar carregado de tamanho real com espessura mínima; 
 
— um pilar não carregado em pequena escala com máxima espessura; 
 
 
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— qualquer pilar adicional não carregado e em pequena escala. 
 
b) apresentação dos dados 
 
Um gráfico de todas as medidas significativas de temperaturas individuais e médias é dado, 
conforme definido no método de ensaio, e usado para classificação e extensão dos resultados 
de ensaio. 
c) Apresentação dos dados de caracterização: 
— o tempo medido para que a temperatura característica da superfície do aço do pilar chegue a 
qualquer ponto-limite definido no método de ensaio para qualquer espessura do material de 
proteção contra incêndio ensaiada; 
— o traçado do gráfico do tempo medido para que a temperatura característica da superfície do 
aço no pilar chegue a qualquer ponto-limite definido no método de ensaio versus a espessura 
do material de proteção entre os valores de espessura máxima e mínima e em todos os 
pontos intermediários, conforme Figura B.7; 
d) limites de aplicabilidade: 
 
— classificação mínima do aço: ...; 
 
— espessura mínima da parede: ...; 
 
— seção transversal mínima: 
 
— para seções retangulares: largura mínima: ...; 
 
— para seções circulares: diâmetro mínimo: …; 
 
— densidade mínima do concreto: ...; 
 
— densidade máxima do concreto: ...; 
— classes de resistência do concreto: ...; 
 
— tipo(s) de concreto: ...; 
— qualquer outra limitação: ... 
 
 
B.7 Dados de caracterização para proteção aplicada a membros de madeira 
A seguir são apresentados os dados de caracterização concernentes a proteções aplicadas a membros 
de madeira: 
 
a) Especificação dos elementos ensaiados. 
 
Uma série de três ensaios é definida como função da aplicação que se pretende para os resultados 
de ensaio: 
— resultados a serem aplicados a pisos e vigas; 
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— resultados a serem aplicados somente a pisos; 
 
— resultados a serem aplicados somente a vigas; 
 
b) Apresentação dos dados 
c) Apresentação dos dados de caracterização. 
 
Um gráfico de todas as medidas significativas de temperaturas individuais e médias é dado, conforme 
definido no método de ensaio, e usado para classificação e extensão dos resultados de ensaio. 
São dados os valores característicos do tempo de início de carbonização e da taxa de carbonização 
para corpos de prova carregados e não carregados, para cada espessura do sistema de proteção 
contra incêndio ensaiado. 
d) Limites de aplicabilidade: 
 
— espessura mínima e máxima da proteção: ...; 
 
— orientação da proteção: ...; 
— classe da madeira: ...; 
 
— largura mínima da madeira: ...; 
 
— largura máxima da madeira: ...; 
 
— tempo de duração máximo do incêndio: ...; 
 
— qualquer outra limitação: ... 
 
 
a) ensaio com espessura mínima de proteção dp (mm) 
Figura B.1 – Curvas das temperaturas x profundidade no concreto (para espessura mínima 
e máxima de proteção contra incêndio) (continua) 
 
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b) ensaio com espessura máxima de proteção dp (mm) 
Figura B.1 (conclusão) 
 
 
Figura B.2 – Curvas da espessura de proteção contra incêndio  profundidade dp no concreto 
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Figura B.3 – Curvas do tempo para se atingir θD fator de forma (1)  temperatura de projeto (2) 
 
Figura B.4 – Curvas de θD  fator de forma (1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura B.5 – Relação da espessura de proteção (1) e tempo de resistência ao fogo (2) para 
lâminas de aço perfiladas 
 
Figura B.6 – Determinação da espessura equivalente do concreto (2) para espessuras de 
proteção contra incêndio intermediárias (1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura B.7 – Curvas de temperatura crítica em pilares de aço preenchidos com concreto – 
Tempo de resistência ao fogo (2)  espessura de proteção (1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
 
 
[1] ABNT NBR 14323, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de 
edifícios em situação de incêndio 
 
[2] ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio 
 
[3] EN 1363-1:2012, Fire resistance tests – Part 1: General Requirements 
 
[4] EN 1990: Eurocode – Basis of structural design 
 
[5] EN 1992-1-2, Eurocode 2: Design of concrete structures – Part 1-2: General rules – Structural 
fire design 
 
[6] EN 1993-1-2, Eurocode 3: Design of steel structures – Part 1-2: General rules – Structural fire 
design 
 
[7] EN 1994-1-2, Eurocode 4:Design of composite steel and concrete structures – Part 1-2: General 
rules – Structural fire design 
 
[8] EN 1995-1-2, Eurocode 5: Design of timber structures – Part 1-2: General – Structural fire design 
 
[9] EN 1996-1-2, Eurocode 6: Design of masonry structures – Part 1-2: General rules – Structural 
fire design 
 
[10] EN 1999-1-2, Eurocode 9: Design of aluminium structures – Part 1-2: Structural fire design 
 
[11] EN 13501-2:2016, Fire classification of construction products and building elements. Classification 
using data from fire resistance tests, excluding ventilation services 
 
[12] EN 13381-1, Test methods for determining the contribution to the fire resistance of structural 
members – Part 1: Horizontal protective membranes 
 
[13] ISO 13943, Fire safety – Vocabulary 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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