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Texto 9: Maurice DOBB. Karl Marx. In: Teorias do valor e distribuição desde Adam Smith. Lisboa: Editorial Presença, 1977. Marx vive em um sistema político onde objetiva-se a igualdade 1820 – 1880 vive em época de revolução burguesa, onde há a divisão dos grupos trabalhadores e burguesia fim do antigo regime e em pensamento influenciado por vários ideais. Coloca em questão a liberdade e a igualdade e se seria possível a existência de liberdade e igualdade em sistemas capitalistas, procura desmontar a ilusão da burguesia. Critica a liberdade e igualdade no capitalismo, até onde a liberdade afeta a igualdade e onde a igualdade limita a liberdade, por meio de análise histórica, o objetivo principal de sua obra “ O capital” e mostrar as tendências centrais da economia capitalista e verificar as contradições e conflitos existentes no capitalismo. Marx estuda a economia e procura saber os limites dessa forma economia, faz isso por meio da inserção da economia política clássica na economia política nova, critica a ideia de Ricardo de se criar uma economia para todas as épocas pois isso só é valido na economia capitalista moderna. Crítica da igualdade e da liberdade no capitalismo Mostra a especificidade histórica do modo de produção capitalista e apontar as tendências do funcionamento desse modo de produção. Marx se apropria do pensamento criado pela burguesia que é simultaneamente revolucionário e conservador, Marx define a sociedade como transitória e a economia está sempre em transformação e critica a teoria de Ricardo apenas como uma parte histórica da economia. Para Marx o que move a história são os interesses matérias. Recusa do Idealismo, recusa ao materialismo restrito, recusa a postura contemplativa da filosofia, recusa da ideia naturalizada de indivíduo humano O trabalho de Marx é situar historicamente o que a economia clássica liberal acredita ser eterna. Desnaturalizando as categorias de análise econômica. Na opinião de Marx a ideia de modo de produção permite articular a economia com as outras esferas de existências e a economia e o núcleo central dos modos de produção. A ideia de modo de produção articula as conexões econômicas com a relações de superestrutura, relações políticas culturais e ideológicas. Na visão de Marx essa ideia de modo de produção depende do técnico e das relações essenciais entre capital e trabalho. Para Marx, Ricardo e os outros economistas clássicos consideram o modo de produção capitalista como algo eterno e natural, não aprofunda a questão da especificidade do capitalismo. O trabalhador produz valores maior do que o seu salário, esse excedente vai para a mão do capitalista. De acordo com Marx é a mais valia que produz o desenvolvimento do modo de produção capitalista. Para Marx o valor é produzido pelo trabalhador. Marx se preocupa em explicar o que leva o capitalismo a crescer, o capitalismo não e feito para ser um sistema continuo, mas para buscar cada vez mais acumulação de riqueza (transformação da mais valia em capital), quando se cria esse sistema a moeda deixa de servir como meio de troca e se torna meio de valorização do capital e meio de gerar mais riqueza, nessa visão e errado guarda dinheiro e não investir para Marx esse processo de crescimento contínuo da mais valia e da acumulação de capital gera duas tendências. Para ele o problema do capitalismo não tem origem na população, o crescimento do capitalismo gera massa de pessoas desempregadas pois a troca do homem pela máquina. Para Marx conforme aumenta o capital constante ele será maior do que o capital variável, essa redução da taxa de lucro na mais valia pode-se evitar por algumas medidas: reduzir valor das mercadorias que compõe o salário; diminuir o custo das maquinas Os trabalhadores ficam cada vez mais pobres, a massa de desempregados sujeita os trabalhadores a degradação social e a insegurança. Fase inicial da industrialização. Nessa visão tem se um empobrecimento e desemprego crescente.
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