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Perry Anderson Passagens da Antiguidade ao Feudalismo

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Perry Anderson – Passagens da Antiguidade ao Feudalismo
1 – Descreva, sinteticamente, como se deu a gênese do feudalismo na Europa.
2 – Onde era produzida a riqueza nas economias do mundo antigo? Quais eram os impedimentos para a expansão das manufaturas urbanas?
3 – Por que o mar Mediterrâneo era fundamental na civilização do mundo Greco-romano? 
4 – Qual era o principal modo de produção na Grécia Clássica/Império Romano? Qual era sua importância em tais sociedades? Relacione as condições desse modo de produção ao desenvolvimento das cidades antigas.
5 – Relacione a importância do poderio militar na civilização antiga com o modo de produção dominante em tal civilização.
6 – Descreva como se caracterizou o modo de produção feudal, segundo Perry Anderson.
7 – Como era caracterizada a sociedade feudal quanto aos limites da jurisdição senhorial? Leve em conta na resposta as consequências da confusa jurisdição sobre os camponeses.
8 – O que aconteceu com as cidades após a queda do Império Romano? Na Era Medieval como era a relação entre cidade e campo? Era a mesma relação da Antiguidade? 
Respostas:
1. A gênese do feudalismo na Europa ocorreu durante o período de transição entre o Império Romano e a Idade Média. Com o declínio do poder centralizado romano e as invasões bárbaras, houve uma descentralização do poder político e econômico. Os senhores feudais emergiram como líderes locais autossuficientes, oferecendo proteção em troca de serviços e obrigações de trabalho dos camponeses em suas terras. Esse sistema de relações de vassalagem e suserania formou a base do feudalismo.
2. Nas economias do mundo antigo, a riqueza era principalmente produzida na agricultura, com grandes propriedades de terra cultivadas por camponeses livres ou escravos. Os impedimentos para a expansão das manufaturas urbanas incluíam restrições políticas e sociais impostas pela elite proprietária de terras, bem como a ausência de uma demanda massiva por produtos manufaturados em um sistema predominantemente agrário.
3. O mar Mediterrâneo era fundamental na civilização do mundo Greco-romano devido à sua localização estratégica, facilitando o comércio e a comunicação entre as civilizações ao seu redor. Isso permitiu a disseminação de ideias, bens e cultura, promovendo o desenvolvimento econômico e cultural da região.
4. O principal modo de produção na Grécia Clássica e no Império Romano era a escravidão. Os escravos eram responsáveis pela produção agrícola e muitas vezes também pelas atividades manufatureiras. Esse sistema de produção era crucial para a economia e a sociedade, permitindo o crescimento das cidades antigas devido à disponibilidade de mão de obra barata e à concentração de riqueza nas mãos da elite proprietária de terras.
5. O poderio militar na civilização antiga estava intimamente ligado ao modo de produção dominante, pois os exércitos eram frequentemente compostos por camponeses, escravos ou soldados profissionais mantidos pela elite proprietária de terras. Além disso, o controle sobre territórios agrícolas e rotas comerciais era fundamental para garantir o suprimento de recursos e a expansão do poder político e econômico.
6. Segundo Perry Anderson, o modo de produção feudal se caracterizou pela descentralização do poder político e econômico, com a economia baseada na produção agrícola em propriedades rurais autossuficientes (feudos). O sistema feudal envolvia relações de vassalagem e suserania, onde os senhores feudais ofereciam proteção em troca de serviços e obrigações de trabalho dos camponeses.
7. Na sociedade feudal, os limites da jurisdição senhorial eram caracterizados pela autonomia dos senhores feudais em seus feudos, exercendo controle sobre a terra e os habitantes locais. A confusa jurisdição sobre os camponeses resultava em uma falta de proteção legal e instabilidade para os servos, que ficavam sujeitos a múltiplas autoridades e tribunais.
8. Após a queda do Império Romano, muitas cidades entraram em declínio devido à desorganização política e econômica, bem como à migração da população rural para áreas mais seguras. Na Era Medieval, a relação entre cidade e campo era diferente da Antiguidade, com as cidades frequentemente dependentes do campo para alimentos e recursos, mas também desempenhando papéis importantes como centros de comércio e artesanato.

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