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CDB Biodiversidade e sociodiversidade

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Biodiversidade e conhecimento 
tradicional. CDB, biodiversidade, 
sociodiversidade
 Conceito de biodiversidade
 Conceito de sociodiversidade
 Contexto da CDB no século XX
 1988 – Wilson organiza
publicação: “National Forum
on BioDiversity”, realizado em
Washington, 1986
 Financiamento: National 
Academy of Sciences e 
Smithsonian Institut
 Lançou o termo ao mundo 
 Artigos abrangem
diferentes aspectos
da diversidade
biológica
Artigo 2 da Convenção da
Diversidade Biológica assinada por
156 nações e comunidade européia na
Conferência das Nações Unidas sobre
o Ambiente e Desenvolvimento
“The earth summit” em 1992
(Programa Ambiental da Nações
Unidas 1992, pag. 27)
Conceito
Conceito
 Definição oficial:
" ... variabilidade de organismos vivos de todas
as origens, compreendendo, dentre outros, os
ecossistemas terrestres, marinhos e outros
ecossistemas aquáticos e os complexos
ecológicos de que fazem parte compreendendo
ainda a diversidade dentro de espécies, entre
espécies e de ecossistemas.”
Definição oficial:
"... variabilidade de organismos vivos de todas as
origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas
terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e
os complexos ecológicos de que fazem parte
compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies,
entre espécies e de ecossistemas.”
Isso compreende a diversidade no seio das
espécies e entre as espécies, bem como aquela
dos ecossistemas. (Lévêque,
1999)
Primack & Rodrigues
Escalas espaciais
Escalas temporais
Principais fatores que determinam 
os ecossistemas
 Ambiente dinâmico,
seres vivos precisam
mudar constan-
temente para
permanecerem
adaptados às
condições do meio
Diversidade genética
 Analogia - Alice e Rainha
de Copas
 Para conversar com a RC
Alice corre e se mantém no
mesmo lugar
 Diversidade genética
permite que os seres vivos
continuem correndo para
permanecer no mesmo
lugar.
Diversificação das espécies
 1,5 milhões de espécies vivas de todos os 
tipos de organismos
 750.000 insetos
 41.000 vertebrados
 250.000 plantas (vasculares e briófitos)
 restante complexo de invertebrados, fungos, algas e 
microorganismos
 Estimativa do número absoluto: 
 A partir de estudos de Erwin (1983) em copas de 
árvores da Amazônia peruana insetos
 5 e 30 milhões 
Wilson, 1988
Diversidade de espécies: estimativas de riqueza
Riqueza de espécies nos países. 
Ciência Hoje 1992
Brasil= cerca de 20% do total mundial
Riqueza de espécies nos países. Ciência 
Hoje 1992
524
surucuá
Papagaio de 
peito roxo
Papagaio-charão
Processos de manutenção da 
biodiversidade
 Parque Nacional do Serengueti, Africa
 Vegetação campestre do parque prejudicada 
pelo pisoteio e alimentação dos elefantes
 Pesquisadores isolaram uma área
 Anos depois áreas isoladas possuíam apenas 1 
espécie de capim, áreas circundantes mesma 
quantidade de ervas e capins verificada no 
inicio do experimento;
Por quê?
 Áreas isoladas as espécies herbáceas 
competiam livremente
 espécie + agressiva eliminou as outras
 Outras áreas - pastejo e pisoteio dos 
elefantes > fator regulador, impedindo 
uma espécie de dominar as outras
Hipótese 
perturbação 
intermediária
Perturbação como processo de aumento e 
manutenção da biodiversidade 
Exemplos de perturbação 
 Elefantes 
 Regime intermediário 
de fogo no Cerrado
 Manejo tradicional
http://www.achievement.org/autodoc/photocredit/achievers/sch3-011
 1995 Publicação Global
Biodiversity
Assessment UNEP
United Nations
Environmental
Programme
 1500 pesquisadores do
mundo
 UNEP – United Nations
Environment
Programme
Biodiversidade: GBA
 Abrange toda a amplitude da variação nos
organismos e sistemas e a variabilidade entre
estes nos níveis bioregional, de paisagem,
ecossistemas e habitat, e no nível abaixo de
espécies, populacional, organísmico e genético.
 Isto também abrange o conjunto complexo de
inter-relações estruturais e funcionais dentro e
entre estes diferentes níveis de organização,
incluindo a ação humana, e suas origens e
evolução no espaço e tempo.
Responsáveis pela biodiversidade e 
agrobiodiversidade
 Açorianos
 Babaçueiros
 Caboclos/ribeirinhos 
amazônicos
 Caiçaras
 Caipiras
 Campeiros
• Pescadores artesanais
• Praieiros
• Quebradeiras de coco
• Quilombolas
• Sertanejos
• Populações indígenas
11 % do território nacional
Povos indígenas
Populações tradicionais indígenas
 0,2% da população brasileira; 
 300 mil indivíduos oriundos de 260 povos indígenas 
com cerca de 180 línguas;
 vivem em 
aldeias de norte 
a sul do país; Demografia
(indivíduos)
n Povos Indígenas
Até 200 85
201 a 500 40
501 a 1000 27
1000 a 5000 44
5000 a 10000 4 Satere-Mawe, Potiguara, 
Xavante e Yanomami
10.000 e 20.000 4 Guajajara, Kaingang, 
Terena, Makuxi
20.000 e 30.000 2 Ticuna e Guarani
(ISA. 1995)
Maffi, 2007
Contexto da CDB no século XX
 Século da industrialização
 Conseqüências são reconhecidas a partir 
da década de 1960
1962 Primavera Silenciosa
 Rachel Carlson
 Denúncia detalhada dos
casos e efeitos do uso de
agentes tóxicos
amplamente difundidos no
comércio sobre a vida
selvagem
 1a denúncia sobre as 
conseqüências da 
industrialização
 “Explosão ecologista” 
(Guzmán, 1997)
Clube de Roma (1968-1974)
 Convenção Internacional financiada pela FIAT
 sem militância ecologista
 à luz da ida à lua: nosso mundo finito
 Mostraram a gravidade do problema ambiental a partir de uma 
perspectiva científica
 Insinuaram que países desenvolvidos também tinham relação com 
a degradação ambiental
 primeiros estudos oficiais sobre a deterioração ambiental 
 Fundamentação empírica:
•Conclusão: é impossível o crescimento infinito com 
recursos finitos
Um dos documentos mais importantes, em termos de repercussão entre 
os cientistas e os governantes foi o Relatório Meadows, conhecido como 
Relatório do Clube de Roma e o que propõe crescimento econômico 
zero e influenciou, de maneira decisiva, o debate na conferência de 
Estocolmo. 
Se as atuais tendências de crescimento da população mundial 
industrialização, poluição, produção de alimentos e diminuição de 
recursos naturais continuarem imutáveis, os limites de crescimento neste 
planeta serão alcançados algum dia dentro dos próximos cem anos. O 
resultado mais provável será um declínio súbito e incontrolável, tanto da 
população quanto da capacidade industrial.
Clube de Roma (1968-1974)
Conferência Estocolmo (1972-ONU)
 Reconhecimento da Biosfera –
ida à lua
 Proteção do MA reconhecendo a 
má utilização da biosfera pelos 
humanos.
As sociedades avançadas 
descobrem a existência de um só 
mundo
meio ambiente + ser humano 
(Only One Earth).
interdependência planetária da 
vida.
 Em direção ao ambientalismo 
global (Guzmán e Mielgo, 1994)
1972 Legado de Estocolmo:
 Maior compromisso
(desenvolvidos/ em
desenvolvimento)
 Transição ambientalismo
emocional → perspectiva
institucional e política
 criação estrutura institucional
 Programa Ambiental da ONU (UNEP)
 Mobilização da opinião pública
 Contato e articulação entre
ONGs e crescimento
movimento ambientalista
www.unep.org
 26 princípios
orientadores da relação
homem natureza
 maior parte se referiam
ao subdesenvolvimento
como origem da
degradação ambiental
fator responsável pela 
degradação ambiental 
Crescimento 
populacional 
desenfreado
gênese teórica do desenvolvimento sustentável
Princípios 
neomalthusianos
superpopulação 
dos países como 
causa de sua 
pobreza
Direitos Humanos
Meio Ambiente
motivação para que a ciência 
salve a humanidade
•Produção de alimentos
•Desenvolvimento tecnologias 
limpas
Tecnologia vem a favor 
de aplacar a fome no 
mundo
Produção de 
alimentos escala 
aritmética/aumento 
populacional escala 
geométrica
 A superpopulação fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle 
externo ou se os predadorese parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que 
acabe o alimento disponível no ambiente, competição intraespecífica, controle populacional por 
fome.
Quando isso acontece, fenômenos biológicos significantes aparecem para conter a explosão dessas 
populações descontroladas e esses fenômenos podem ser de várias formas. No caso da população 
humana esse controle vem sendo feito com guerras, doenças e miséria.
Nossa população está em explosão demográfica desde a revolução industrial que começou na 
Inglaterra no século XVII por volta de 1650:
1 a 2 bilhões de pessoas entre 1850 a 1925 – 75 anos se passaram.
2 a 3 bilhões de pessoas entre 1925 a 1962 – 37 anos se passaram.
3 a 4 bilhões de pessoas entre 1962 a 1975 – 13 anos se passaram.
4 a 5 bilhões de pessoas entre 1975 a 1985 – 10 anos se passaram.
5 a 6 bilhões de pessoas entre 1985 a 1993 – 8 anos se passaram.
6 a 7 bilhões de pessoas entre 1993 a 1999 – 6 anos se passaram.
A projeção indica que a população humana estará crescendo de 1 bilhão de pessoas a mais por ano 
(1.000.000.000/ano ) neste planeta ainda nesta década. 2000 a 2010 !
É necessário rever as políticas de controle da natalidade em todos os países do mundo. Não é justo 
deixar a população humana sem controle algum na natalidade e prosseguir na explosão 
demográfica até a extinção Malthusiana, a morte por fome e destruição total do ambiente, com o 
aquecimento global e guerras entre os povos tentando sobreviver até às custas do canibalismo.
1798 - Thomas 
Malthus pastor, 
economista e 
demógrafo
“Após Estocolmo sugeria-se um ambiente de 
compatibilidade entre desenvolvimento e meio 
ambiente. 
A idéia era usar os sistemas econômicos, sociais e 
políticos para realizar as mudanças necessárias. 
Os problemas eram o hiperdesenvolvimento e o
subdesenvolvimento. O problema passa da 
finitude para a distribuição dos recursos 
naturais.” 
Relatório Brundtland Nosso Futuro Comum 1987
 Primeira Ministra Noruega
 Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento:
 Reexaminar as questões críticas relativas ao meio ambiente e 
reformular propostas realísticas para abordá-las; 
 Propor novas formas de cooperação internacional nesse 
campo de modo a orientar as políticas e ações 
 Conscientizar a sociedade sobre a crise ambiental, auxiliando-
os e incentivando a uma tomada de atitude
 Primeira discussão do método para encarar a crise
ecológica
é o cenário que associa ao
crescimento econômico atual e
futuro, a equidade social e a
sustentabilidade ambiental
(DOUROJEANNI 1993)
Desenvolvimento Sustentável: 
conceituação operacional
Até CDB 1992 
• Paises desenvolvidos
• Biotecnologia
• Novos conhecimentos
• Paises em desenvolvimento
• Biodiversidade
• Conhecimentos tradicionais
Mercado mundial de produtos 
biotecnológicos gera ente 470 a 780 
bilhões de dólares por ano
-Biodiversidade - patrimônio da 
Humanidade
-Tecnologia – patrimônio dos 
países detentores
Novos atores no 
debate sobre 
desenvolvimento?????
Quem são os 
detentores do 
conhecimento 
tradicional ?????
reuniu representantes de 175 países e de 
Organizações Não-Governamentais
- código de comportamento a ser seguido no 
século XXI
-Convenção climática – encarar alterações 
do Meio como conseqüência de mudanças 
climáticas
-Convenção da Biodiversidade – atuar em 
relação à ocupação crescente pela espécie 
humana dos habitats de outras espécies
-Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento e a Agenda 21
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (ECO- 1992)
Objetivo
 Conservação da diversidade biológica,
 utilização sustentável de seus componentes
 repartição justa e eqüitativa dos benefícios
derivados da utilização dos recursos genéticos
Mudança de paradigma
-Tecnologia – patrimônio dos países detentores
- Biodiversidade - patrimônio dos países detentores: 
reconhecimento do papel das populações tradicionais
• Paises desenvolvidos
• Biotecnologia
• Novos conhecimentos: 
novos produtos
• Paises em desenvolvimento
• Biodiversidade
• Conhecimentos tradicionais: 
segurança alimentar
x
A Convenção sobre Diversidade Biológica
(CDB)
-principal fórum mundial na definição do marco legal e
político para temas e questões relacionados à
biodiversidade (princípios gerais)
-168 Estados assinaram a Convenção entre 1992 e 1993
-Dos 191 Estados-membros das Nações Unidas - 188 Estados ratificaram a 
Convenção 
- EUA, Iraque e Brunei Darussalam: não assinam
– global nos objetivos, local e nacional nos meios
Pensar 
globalment
e 
Agir 
localmente

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