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Ciclo Hidrologico e recursos hidricos 2014

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Ciclo Hidrológico 
Profª Eulene F. da Silva 
Ecologia/Geologia 
2014 
O CICLO DA ÁGUA 
Importância da água na formação da Terra: 
 Participa dos processos modeladores pela dissolução de 
materiais terrestres e do transporte de partículas. 
 
 Solvente - intemperismo químico (hidrólise) . 
 
 Nos rios, a água é responsável pelo transporte de 
partículas, desde a forma iônica (em solução) até 
cascalhos e blocos, representando o meio mais eficiente de 
erosão da superfície terrestre. 
 
Sob forma de gelo, acumula-se em grandes volumes, 
inclusive geleiras, escarificando o terreno, arrastando 
blocos e esculpindo a paisagem. 
 
Origem da água 
De onde veio a primeira gota? 
 Relaciona-se com a formação da atmosfera (degaseificação). 
 
 Neste gradativo resfriamento e formação de rochas ígneas, 
foram liberados gases, principalmente vapor de água (H2O) e 
gás carbônico (CO2), entre vários outros. 
 
 A geração de água sob forma de vapor é observada 
atualmente em erupções vulcânicas, sendo chamada de água 
juvenil. 
 
 Iniciando a precipitação, que representa a condensação de 
gotículas a partir do vapor de água presente na atmosfera, 
dando origem à chuva. 
 - Hidrosfera - refere-se a toda a água do mundo, estimada em 1,4 . 1015 m3 
 (Cerca de 97 % da água do mundo está nos oceanos) 
 
 - Resta 3% - ½ (1,5% do total) está armazenada na forma de geleiras ou bancadas 
de gelo. 
 - A água doce de rios, lagos e aqüíferos (reservatórios de água no subsolo) 
corresponde a menos de 1% do total. 
O CICLO DA ÁGUA 
 
Principais Oceanos: 
 
 
Oceano Profundidade Localização 
Oceano Antártico 7.235 m Fossa Sandwich do Sul 
Oceano Ártico 5.450 m Bacia da Eurásia 
Oceano Atlântico 8.648 m Fossa de Porto Rico 
Oceano Índico 7.725 m Fossa de Java 
Oceano Pacífico 11.037 m Fossa das Marianas 
Mar Mediterrâneo 5.121 m Mar Jônico 
O CICLO HIDROLÓGICO 
Granizo 
Bacias Hidrográficas 
 Aplicação prática no estudo de recursos hídricos que 
visa avaliar e monitorar a quantidade de água 
disponível na superfície da Terra. 
 
 A unidade geográfica para esses estudos é a bacia 
hidrográfica, definida como uma área de captação 
da água de precipitação, demarcada por 
divisores topográficos, onde toda água captada 
converge para um 
 único ponto de saída, o exutório. 
O CICLO DA ÁGUA 
Uma vez atingido o solo, dois caminhos podem 
ser seguidos pela gotícula de água: 
 
1. Infiltração: Depende das características do material 
de cobertura da superfície. 
 
2. Escoamento Superficial: ocorre quando a 
capacidade de absorção de água pela superfície é 
superada e o excesso de água inicia tal escoamento. 
Água no Subsolo: Água Subterrânea 
> Infiltração 
 
> Distribuição e movimento da água no solo 
 
> Aquíferos: reservatórios de água subterrânea 
Infiltração 
“Tipo e condição dos materiais terrestres: materiais 
porosos e permeáveis favorecem a infiltração.” 
 
“A água de infiltração, guiada pela força gravitacional, 
tende a preencher os vazios no subsolo, seguindo 
em profundidade, onde abastece o corpo de Água 
Subterrânea”. 
Fatores que interferem na Infiltração 
1. Cobertura vegetal: em áreas vegetadas, a infiltração 
é favorecida pelas raízes que abrem caminho para 
água descendente. 
 
A cobertura vegetal ainda tem importância no 
retardamento de parte de água que atinge o solo. 
 
Nos ambientes densamente florestados, 1/3 da 
precipitação interceptada sofre evaporação antes de 
atingir o solo. 
 
 
2. Topografia: declives acentuados favorecem o 
escoamento superficial direto, diminuindo a 
infiltração. 
 
Fatores que interferem na Infiltração 
3. Precipitação: a precipitação ao longo do ano é muito 
importante para o volume de recarga de água subterrânea. 
 
Chuvas distribuídas regularmente ao longo do tempo 
promovem uma infiltração maior. 
 
Chuvas torrenciais favorecem o escoamento superficial 
direto. 
 
Fatores que interferem na Infiltração 
4. Ocupação do solo: 
 
“O avanço da urbanização e a devastação influenciam 
significativamente a quantidade de água infiltrada em 
adensamentos populacionais e zonas de intenso uso 
agropecuário.” 
 
“Nas áreas rurais, a infiltração sofre redução pelo 
desmatamento em geral, pela compactação do solo 
causada pelo pisoteamento de animais, como em extensivas 
áreas de criação de gado.” 
 
Fatores que interferem na Infiltração 
Distribuição e movimento da água no solo 
A zona onde todos os poros estão cheios de água 
é denominada saturada ou freática. 
 
Acima desse nível, os espaços são preenchidos 
parcialmente por água e denomina-se zona não-
saturada ou zona de aeração. 
 
A linha que define o limite entre essas duas zonas 
e representa o nível é chamada de linha freática 
ou superfície freática 
 
 
 
 O nível freático acompanha aproximadamente as 
irregularidades da superfície do terreno. 
 
 Profundidade é função da quantidade de recarga e dos 
materiais terrestres do subsolo. Áreas úmidas é mais 
raso, áridas mais profundo. 
 
 De modo geral, é mais profundo nas cristas de divisores 
topográficos (nos interflúvios) e mais raso nos fundos 
de vales. 
 
 Quando o nível d'água intercepta a superfície do 
terreno, aflora, gerando nascentes, córregos ou rios. 
 
 A maioria dos leitos fluviais com água são afloramentos 
do NA (Nível da água). 
Distribuição e movimento da água no solo 
 
“O nível freático tem uma relação íntima com os rios.” 
 
Os rios cuja vazão aumenta para jusante são chamados 
rios efluentes e são alimentados pela água subterrânea, 
situação típica de regiões úmidas. 
 
Ao contrário, os rios influentes, a vazão diminui a jusante, 
como consequência da recarga subterrânea pelo 
escoamento superficial (regiões semiáridas). 
Nestes casos a água do rio infiltra-se para o nível freático e 
o rio poderá secar se o nível for rebaixado, abandonando o 
leito do rio. 
 
 
Distribuição e movimento da água no solo 
Distribuição e movimento da água no solo 
Porosidade: propriedade física definida pela 
relação entre o volume de poros e o volume 
total de um certo material. 
 
Existem dois tipos fundamentais de porosidade: 
a porosidade primária e a secundária. 
 
Distribuição e movimento da água no 
solo 
A porosidade primária é gerada juntamente com o 
sedimento ou rocha, sendo caracterizada nas rochas 
sedimentares pelos espaços entre os grãos ou planos de 
estratificação. 
 
A porosidade secundária se desenvolve após a 
formação rochas ígneas, metamórficas ou sedimentares, 
por fraturamenento, ou falhamento durante sua 
deformação. 
 
Distribuição e movimento da água no 
solo 
“Um tipo especial de porosidade secundária se 
desenvolve em rochas solúveis, através da criação de 
vazios por dissolução, caracterizando a porosidade 
cárstica.” 
 
Aquíferos: reservatórios de água 
subterrânea 
“Unidades rochosas, porosas e permeáveis, que 
armazenam e transmitem volumes significativos 
de água subterrânea passível de ser explorada 
pela sociedade são chamadas de aquíferos.” 
 
 Aqüiclude 
Aqüifugos 
Aqüíferos livres 
Aqüíferos suspensos 
Aqüíferos confinados 
Aqüíferos: reservatórios de água 
subterrânea 
Aqüiclude: 
 
“Unidades geológicas que, apesar de saturadas, e com 
grandes quantidades de água absorvida lentamente, 
são incapazes de transmitir volume significativo 
de água com velocidade suficiente para 
abastecer poços ou nascentes, por serem rochas 
relativamente impermeáveis.” 
 
Aqüíferos: reservatórios de água 
subterrânea 
Aqüifugos: 
 
“Unidades geológicas que não apresentam 
poros interconectados e não absorvem e 
nem transmitem água.” 
 
Tipos de aqüíferos (Azevedo & Albuquerque Filho 1998). 
Aqüíferos: reservatórios de água 
subterrânea 
Aquíferos Livres: 
 
“São aqueles cujo topo é demarcado 
pelo nível freático” 
 
Normalmenteocorrem a profundidade de 
alguns metros a poucas dezenas de metros da 
superfície. 
 
Aqüíferos: reservatórios de água 
subterrânea 
 
Aquíferos suspensos: 
 
“São acumulações de água sobre áreas 
impermeáveis na zona insaturada, formando-se 
aquíferos livres acima do nível freático principal.” 
Aqüíferos: reservatórios de água 
subterrânea 
Aquíferos Confinados: 
“Ocorrem quando um estrato permeável está 
confinado entre duas unidades pouco permeáveis 
ou impermeáveis.” 
 
Representam situações mais profundas, onde a 
água está sob a ação da pressão não somente 
atmosférica, mas também de toda a coluna de 
água localizada no estrato permeável. 
Artesianismo: ocorre quando se encontra um poço com água sob pressão. 
Nesse caso, a água jorra do poço. 
Artesianismo 
 Em determinadas situações geológicas, aqüíferos confinados 
dão origem ao fenômeno do artesianismo, 
responsável por poços jorrantes (nome derivado da localidade 
de Artois, França). 
 
 Neste caso, a água penetra no aqüífero confinado em 
direção a profundidades crescentes, onde sofre a pressão 
hidrostática crescente da coluna de água entre a zona de 
recarga e um ponto em profundidade. 
 
 Quando um poço perfura esse aqüífero, a água sobe, 
pressionada por esta pressão hidrostática, jorrando 
naturalmente. 
Aqüífero Guarani 
 2ª > reserva subterrânea de água doce do mundo. Sendo a maior 
parte (70%) 1,2 milhão de km² , está no subsolo do centro-
sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o Argentina, 
Uruguai e Paraguai, nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. 
 No Brasil abrange GO, MS, MG, SP, PR, SC e RS. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua
http://pt.wikipedia.org/wiki/Km%C2%B2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Argentina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uruguai
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paraguai
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paran%C3%A1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chaco
Aqüífero Guarani 
 Nome - homenagem à tribo Guarani. 
 
 Possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e 
profundidade máxima por volta de 1 800 m, podem 
produzir vazões superiores a 700 m³/h. 
 
 Capacidade de recarregamento de aproximadamente 
166 km³/ano por precipitação. Destes, 40 Km³/ano 
constitui o potencial explotável sem riscos para o 
sistema aqüífero. 
 
 É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer 
água potável ao mundo por duzentos anos. 
 Devido o gradiente geotérmico, as águas do aqüífero 
podem atingir temperaturas altas entre 50 e 85ºC. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guaranis
http://pt.wikipedia.org/wiki/Precipita%C3%A7%C3%A3o_%28meteorologia%29
Aqüífero Guarani - Geologia 
 Consiste de sedimentos arenosos que, depositados por 
processos eólicos durante o período Triássico (+ou - 220 
milhões de anos), foram retrabalhados pela ação química da 
água, pela T e pela P e se tranformaram em uma rocha 
sedimentar chamada arenito. 
 Essa rocha é muito permeável e assim permite a acumulação 
de água no seu interior. 
 Mais de 90% da área total do aquífero é recoberta por 
extrusões de basalto, rocha ígnea e de baixa permeabilidade, 
depositada durante o período Cretácio na fase do 
vulcanismo fissural. 
 O basalto age sobre o Aquífero Guarani como um aquitardo, 
diminuindo sua a infiltração de água e dificultando seu 
subsequente recarregamento, mas também o isola da zona 
mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e 
evapotranspiração da água nele contida. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/E%C3%B3licos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A1ssico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arenito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Basalto
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dgnea
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cret%C3%A1cio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulcanismo_fissural
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquitardo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evapora%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evapotranspira%C3%A7%C3%A3o
 1/5 da água doce do mundo encontra-se em parte da Amazônia, Pará e Amapá, 
no Aquífero Alter do Chao, ele é quase duas vezes maior que o Guarani. 
O Alter do Chao tem 86 mil quilômetros cúbicos enquanto o Guarani tem 45 
mil. 
 O Guarani localiza-se em baixo de rocha e 
o Alter, em terreno arenoso, ele é suficien- 
te para abastecer toda população do mun- 
do por 400 anos. 
 
Ação Geológica da água subterrânea 
É a capacidade de um conjunto de processos 
causarem modificações nos materiais terrestres, 
transformando os minerais, rochas e feições terrestres. 
 
O esculpimento de formas de relevo da superfície 
terrestre é um tipo de ação geológica, conhecida como 
ação geomórfica. 
 
Ação Geológica da água subterrânea 
 
A zona de ocorrência da água subterrânea é uma 
região onde é iniciada a maioria das formas de 
relevo, pois a água subterrânea é o principal meio 
das reações do intemperismo químico. 
Ação Geológica da água 
subterrânea 
1. Escorregamentos de encostas 
 
2. Boçorocas (ou Voçorocas) 
 
3. Carste e cavernas: paisagens subterrâneas 
 
1. Escorregamentos de encostas 
 Os materiais inconsolidados em encostas 
possuem uma estabilidade controlada pelo atrito 
entre as partículas. 
 
 
1. Escorregamentos de encostas 
 
No momento em que o atrito interno é vencido pela 
força gravitacional, a massa de solo entra em 
movimento, encosta abaixo. 
 
“A diminuição do atrito é causada principalmente pela 
adição de água ao material.” 
 
1. Escorregamentos de encostas 
 
“Saturação envolve as partículas com um filme 
de água, diminuindo o atrito entre elas 
permitindo seu movimento pela força 
gravitacional, no processo conhecido como 
solifluxão.” 
 
Escorregamentos de encostas 
Deslizamento de Terra (Solifluxão) 
2. Voçorocas 
Constituem feições erosivas, altamente 
destrutivas, que rapidamente se ampliam, 
ameaçando campos, solos cultivados e zonas 
povoadas. 
 
Podem ter profundidades de centímetros até 
vários metros e paredes abruptas e fundo plano, 
com seção transversal em U. 
 
2. Voçorocas 
“A partir do momento em que um sulco 
deixa de evoluir pela erosão fluvial e há o 
afloramento do nível freático inicial, 
instala-se o voçorocamento.” 
 
3. Voçorocas 
“A evolução de sulcos de drenagem para 
voçorocas normalmente é causada pela 
alteração das condições AMBIENTAIS do 
local, principalmente pela retirada da 
cobertura vegetal, sendo QUASE SEMPRE 
consequência da intervenção humana sobre a 
dinâmica da paisagem.” 
Soil Degradation 
FOR. 213: Ecology & Management of Forest Soils 
3. Carste e cavernas: paisagens 
subterrâneas 
Carste (termo alemão karst) 
Originado da palavra krasz 
 
Denominação dada pelos camponeses a uma paisagem 
da atual Croácia e Eslovênia (antiga Iugoslávia), marcada 
por rios subterrâneos com cavernas e superfície 
acidentada dominada por depressões com paredões 
rochosos e torres de pedra. 
 Dentre as paisagens mais espetaculares da Terra 
ressaltam-seos sistemas cársticos, com cavernas, cânions, 
paredões rochosos e relevos ruiniformes produzidos 
pela ação geológica da água subterrânea sobre rochas 
solúveis. 
 
 Juntamente com topos de cadeias de montanhas e 
fundos oceânicos, as cavernas ainda reservam 
territórios nunca antes percorridos pelo ser humano. 
 
 A exploração de cavernas tem sido de interesse da 
humanidade desde tempos pré-históricos, conforme o 
registro arqueológico de habitações humanas, com até 
dezenas de milhares de anos, como nas cavernas de 
Lagoa Santa (MG) e São Raimundo Nonato (PI). 
Sistemas Cársticos 
São constituídos por três componentes principais: 
 
1. Sistemas de cavernas – formas subterrâneas acessíveis à 
exploração; 
2. Aqüiferos de condutos - formas condutoras da água 
subterrânea; 
3. Relevo cárstico - formas superficiais. 
 
Carste e cavernas: paisagens 
subterrâneas 
→ Rochas carstificáveis 
 
→ Dissolução de rochas carbonáticas 
 
→ Requisitospara o desenvolvimento de sistemas 
cársticos 
Rochas carstificáveis 
• Sistemas cársticos são formados pela dissolução de 
certos tipos de rochas pela água subterrânea. 
• As rochas mais favoráveis à carstificação são as 
carbonáticas (calcários, mármores e dolomitos, por 
exemplo), cujo principal mineral calcita - CaCO3 (e/ou 
dolomita) dissocia-se nos íons Ca2+ e/ou Mg2+ e CO3
2- 
pela ação da água. 
 
Dissolução de Rochas Carbonática 
 O mineral calcita é quase insolúvel em água pura, 
reduzindo [ ] máximas em Ca+2 ~ 8 mg/L, 
 
 Todavia em águas naturais é bastante solúvel, como é 
evidenciado em nascentes cársticas, cujas águas são 
chamadas de "duras", devido ao alto teor de Ca e Mg 
(até 250 mg/L). 
 
 Este fato deve-se à dissolução ácida do carbonato de 
cálcio pelo ácido carbônico, gerado pela reação entre 
água e gás carbônico (Fig. 7.15). 
Requisitos para o desenvolvimento 
de sistemas cársticos 
a) Rocha solúvel com permeabilidade de 
fraturas 
 
b) Relevo – moderadamente acidentada 
 
c) Clima – Disponibilidade da água (mais 
intenso clima úmido) 
Rocha solúvel com permeabilidade 
de fraturas 
 
“Com a dissolução da rocha ao longo das 
interseções entre planos, instalam-se rotas 
preferenciais de circulação de água 
subterrânea.” 
 
Relevo 
 
“O desenvolvimento de carste é 
favorecido quando a região carbonática 
possui topografia, no mínimo, 
moderadamente acidentada.” 
 
 
 
Clima – Disponibilidade da água 
 
“Sendo a dissolução a causa principal da 
formação de sistemas cársticos, o 
desenvolvimento da carste é mais 
intenso em climas úmidos.” 
 
 
Clima – Disponibilidade da água 
 “Além da alta pluviosidade, a 
carstificação também é favorecida em 
ambientes de clima quente com densa 
vegetação, onde a produção biogênica de 
CO2 no solo é maior, aumentando o teor de 
ácido carbônico nas águas de infiltração.” 
FORMAS DE RELEVO CÁRSTICO 
Vales cársticos ou de abatimento são 
formados quando galerias de cavernas 
sofrem abatimento, frequentemente 
expondo rios subterrâneos e geram 
depressões alongadas com vertentes 
verticalizadas. 
FORMAS DE RELEVO CÁRSTICO 
Entre as formas mais notáveis do relevo 
cárstico, citam-se ainda os cones cársticos. 
 
 
“Constituem morros de vertentes fortemente 
inclinadas e paredes rochosas, representando 
morros testemunhos que resistiram à 
dissolução. São típicos de áreas carbonáticas 
com relevo acidentado.” 
CARSTE NO BRASIL 
• Cerca de 5 a 7 % do território brasileiro é 
ocupado por carste carbonático, constituindo um 
importante componente nas paisagens do Brasil. 
 
 
• A maior área de rochas carbonáticas 
corresponde aos Grupos Bambuí e Una. 
 
•O primeiro cobre porções do noroeste de Minas 
Gerais, leste de Goiás, sudeste de Tocantins e 
oeste da Bahia. O segundo ocorre na região 
central da Bahia. 
CARSTE NO BRASIL 
• Predominam calcários e dolomitos pouco 
deformados e drenagens de baixo gradiente, com 
relevos suaves e vales cársticos. 
 
 
 
• Caverna mais extensa do País: Toca da Boa Vista, 
município de Campo Formoso, BA. Possui cerca de 
80 km de galerias mapeadas. 
RECURSOS 
HÍDRICOS 
INTRODUÇÃO 
Cerca de 97,5% de toda a água da Terra são 
salgadas. 
 
Menos de 2,5 % são doces e estão distribuídas nas 
calotas polares (68,9%), os aqüíferos (29,9%), 
rios e lagos (0,3%) e outros reservatórios 
(0,9%) 
 
“Dessa forma, apenas 1% da água doce é um 
recurso aproveitável pela humanidade, o que 
representa 0,007% de toda a água do planeta” 
 
 
 
Abundância e Distribuição de Água Doce 
no Planeta 
A abundância de água em uma região é o resultado 
da interação entre o clima e a fisiografia 
(descrição da natureza, da terra e dos 
fenômenos naturais). 
 
O Atlas da desertificação do Programa das Nações 
Unidas para o meio Ambiente mostra seis diferentes 
divisões segundo a disponibilidade de umidade, 
desde hiperáridas até úmidas. 
 
 
 
 
 
 
 
As regiões como América do Sul e Ásia são 
aquelas onde há maiores porções de terras 
úmidas, enquanto os maiores desertos 
encontram-se no norte da África e centro da 
Ásia. 
 
Somente na bacia do Amazonas fluem 16% da 
água doce do planeta. 
 
 
Abundância e Distribuição de Água 
Doce no Planeta 
Ultimo é Malta - pequeno país 
mediterrânico cuja a população atinge os 
400.000 habitantes e uma densidade de 
1.265 Hab./Km2. 
1º Brasil 
2º Rússia 
3º EUA 
http://en.wikipedia.org/wiki/Malta
Nos 9 países mais ricos em água, 
incluindo Brasil, Rússia, E.U.A., Canadá, 
Chile, Indonésia, Colômbia e Peru, estão 
concentrados 60% do total de água doce 
do mundo, ou seja, um volume superior 
a 26.800 Km3/ano. 
 
 
 
Abundância e Distribuição de Água 
Doce no Planeta 
A má distribuição dos recursos hídricos não existe 
apenas espacialmente. 
 
Muitas vezes várias regiões são acometidas por 
grandes enchentes e em outra época do ano há 
períodos de seca. 
 
O tempo de residência da água na superfície 
terrestre também acaba por limitar sua 
disponibilidade. 
 
 
Abundância e Distribuição de Água 
Doce no Planeta 
Suécia e Botswana recebem a mesma 
precipitação anual, mas o primeiro possui um 
clima úmido e o outro semi-árido. 
 
A razão desta desigualdade está nas altas taxas de 
evapotranspiração e distribuição irregular da 
chuva no pais africano. 
 
 
Abundância e Distribuição de Água 
Doce no Planeta 
Segundo estatísticas recentes, estima-se que 
9.000 km3/ano de água são acessíveis ao 
consumo humano e cerca de 3.500 km3 
encontra-se armazenados em represas, 
somando um total de fácil acesso de 12.500 
km3/ano. 
 
 
 
Demanda de Água 
Atualmente, 6.500 km3 de água são 
utilizados por ano pela sociedade para 
diversos fins, concentrando-se no uso 
predominantemente agrícola, 
seguido pelo industrial e urbano. 
 
 
 
Demanda de Água 
No século XX a demanda de água aumentou 
em mais de seis vezes, superando em duas 
vezes o crescimento populacional no período. 
 
O volume 80 litros/dia é considerado 
suficiente para a manutenção de uma pessoa 
em bons níveis de saúde e higiene. 
 
Demanda de Água 
A população de Madagascar sobrevive com 
volume per capita de 5,4 litros/dia. 
 
 
Um cidadão norte-americano usa quantidades 
superiores a 500 litros/dia, sobretudo devido 
ao desperdício. 
Demanda de Água 
A necessidade cada vez maior de água para a 
irrigação fez com que desde 1960 tenha havido um 
aumento de consumo de água em mais de 60%. 
 
 O Brasil é um país privilegiado, uma vez que 
recentes estimativas indicam que aqui correm 53% 
da água doce da América do Sul e 12% da 
vazão total mundial dos rios, ou seja, um total 
de 177.900 m3/s. 
 
Demanda de Água 
A maior bacia hidrográfica brasileira é 
a do Amazonas, 72% da vazão dos rios 
nacionais, seguida das bacias do Paraná 
(6,3%), Tocantins (6%), Parnaíba Atlântico 
Norte (3%), Uruguai (2,5%), e Atlântico Sul e 
São Francisco (ambas com 1,7%). 
 
 
 
Demanda de Água 
Os Estados Brasileiros de maior utilização 
per capta de água são Rio Grande do Sul, 
São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco e 
Minas Gerais, e aqueles que, percentualmente, 
mais utilizam o recurso hídrico total 
são Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do 
Norte e Ceará. 
 
 
 
Demanda de Água 
As extrações desmedidas dos corpos de água 
e a contaminação são os dois grandes problemas 
que têm ocupado as atenções dos governantes 
nas últimas décadas. 
 
O abastecimento de grandes áreas 
metropolitanas exige que a água seja trazida de 
regiões cada vez mais distantes, onerando e 
comprometendo os recursos hídricos. 
 
 
Impacto das Atividades Antrópicas nos 
Recursos Hídricos 
Os rios têm servido de receptores para 
lançamentos de esgotos urbanos, de lixos e de 
efluentes agro-industriais. 
 
 
“Emvárias regiões o meio ambiente tem 
sido incapaz em degradar estes 
contaminante e restituir o seu equilíbrio 
natural.” 
 
 
Impacto das Atividades Antrópicas nos 
Recursos Hídricos 
 
As classes limitam a concentração de contaminantes 
presentes nos efluentes lançados em rios ou infiltrados 
em aqüíferos. 
 
“Por exemplo, o chumbo pode ser tolerado em 
até 0,03 mg/L em corpos de classe 1 e 2 e até 
0,05 na classe três e praticamente sem restrição 
para classe 4.” 
 
Impacto das Atividades Antrópicas nos 
Recursos Hídricos 
A classe especial, que inclui as águas 
subterrâneas, é aquela em que os 
lançamentos de efluentes ou infiltrações de 
contaminantes não devem exceder as 
qualidades naturais do corpo receptor ou os 
padrões de portabilidade humana para a 
água. 
 
 
 
Impacto das Atividades Antrópicas nos 
Recursos Hídricos 
O padrão de portabilidade é definido pelas 
legislações federal e estadual, com uma série de 
parâmetros físicos, químicos e biológicos e os 
limites máximos permitidos para o ser humano. 
 
Esse padrão é baseado em dois critérios 
diferentes: um que afeta a saúde (toxicidade, 
carcinogenicidade e mutagenicidade) e segundo, 
associado a valores estéticos (organolépticas). 
 
 
 
Impacto das Atividades Antrópicas nos 
Recursos Hídricos 
Embora representem 97% da água doce 
líquida do planeta, o que por si só 
mostraria seu valor, as águas subterrâneas 
desempenham um papel fundamental 
no abastecimento público e privado em 
todo o mundo. 
 
 
 
 
O Recurso Hídrico Subterrâneo : 
Ocorrência e importância da água 
subterrânea 
Estima-se que mais de 1,5 bilhões de 
pessoas em núcleos urbanos e uma 
grande parcela da população rural 
tenham suas necessidades supridas pelo 
manancial subterrâneo. 
 
 
 
 
O Recurso Hídrico Subterrâneo : 
Ocorrência e importância da água 
subterrânea 
Em áreas de elevado risco geológico e 
climático, como aquelas sujeitas a 
terremotos e vulcanismo, a água 
subterrânea é uma reserva estratégica, 
uma vez que é menos vulnerável aos eventos 
catastróficos que atingem as populações. 
 
 
 
 
O Recurso Hídrico Subterrâneo : Ocorrência 
e importância da água subterrânea 
 
Outro importante papel desempenhado 
pela água subterrânea é sua descarga em 
cursos de água superficial (fluxo de base), 
como rios e lagos, o que permite a sua 
manutenção durante a época de seca. 
 
 
 
O Recurso Hídrico Subterrâneo : Ocorrência e 
importância da água subterrânea 
“Na América Latina, embora não exista 
cifras oficiais seguras do uso da água 
subterrânea para o abastecimento público, 
seu papel é vital para muitos países.” 
 
 
 
O Recurso Hídrico Subterrâneo : 
Ocorrência e importância da água 
subterrânea 
 A extração intensiva das águas subterrâneas 
 
 
 Intrusão salina 
 
 Subsidência 
 
 
 
 
 
A Influência das Atividades Antrópicas 
nos Recursos Hídricos Subterrâneos 
 
Muito embora os aqüíferos formem o maior 
reservatório de água potável líquida do 
mundo, sua distribuição não é igual no 
planeta. 
 
O principal controle é a interação entre as 
características geológicas e a climatologia da 
área. 
 
 
 
 
 
 
1. A extração intensiva das águas 
subterrâneas 
Qualquer bombeamento de um poço causa alguma 
descida nos níveis de um aqüífero. 
 
 
Caso a extração seja limitada, o nível de água se 
equilibrará em função do balanço entre a extração e 
a recarga. 
 
 
 
 
 
 
1. A extração intensiva das águas 
subterrâneas 
Se a extração for maior que a capacidade de 
reposição de água no aqüífero, o nível hidráulico 
continuará caindo ao longo dos anos e poderá 
chegar a comprometer seriamente o recurso 
subterrâneo (superexploração). 
 
 
 
 
 
 
1. A extração intensiva das águas 
subterrâneas 
As conseqüências da exploração irracional 
normalmente estão associadas aos seguintes 
problemas: 
 
redução na capacidade produtiva individual do poço 
ou de poços próximos, com aumento nos custos de 
bombeamento; 
 
Indução de fluxos laterais de água salina da costa 
marítima; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A extração intensiva das águas 
subterrâneas 
As conseqüências da exploração irracional normalmente 
estão associadas aos seguintes problemas: 
 
Infiltração de água subterrânea de baixa qualidade advinda de 
outras unidades aqüíferas mais superficiais; 
 
Drenagem de rios e outra corpos de água superficial, pelo 
rebaixamento do nível hidráulico do aqüífero; 
 
Subsidência do terreno, resultando em problemas de 
estabilidade de edificações e rede de esgoto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A extração intensiva das águas 
subterrâneas 
“Problemas de extração não controlada em 
aqüíferos são bastante comuns em várias parte do 
mundo, com conseqüência do crescimento 
desordenado das cidades e da falta de 
planejamento no uso dos recursos 
hídricos.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A extração intensiva das águas 
subterrâneas 
“A urbanização causa a 
impermeabilidade do solo e a expulsão 
das áreas verdes agrícolas em torno das 
cidades, o que acaba por reduzir a infiltração 
e a recarga do aqüífero.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A extração intensiva das águas 
subterrâneas 
Nas áreas costeiras, os aqüíferos 
normalmente descarregam suas águas no 
mar. 
 
Existe um equilíbrio dinâmico entre as águas 
subterrâneas, de baixo conteúdo salino, e as 
águas salgadas que saturam as rochas ou 
sedimentos sob o mar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Intrusão salina 
 
Quando este equilíbrio se rompe, através do 
bombeamento de poços, por exemplo, há a 
invasão da água marinha salina no interior 
do aqüífero, causando sua degradação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Intrusão salina 
“A água do mar é mais densa que a 
água subterrânea. Isto faz com que 
uma cunha de água salgada se posicione 
sob a água doce do aqüífero.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Intrusão salina 
3. Subsidências 
“A exploração de aqüíferos de forma descontrolada 
em alguns terrenos sedimentares pode causar a sua 
subsidência, com sérias conseqüências para obras 
civis.” 
 
Subsidência – refere-se ao movimento de uma superfície (terra) a 
medida que ela se desloca para baixo relativamente ao nível de 
referencia, como exemplo o nível médio do mar . 
A extração de água reduz a pressão 
hidrostática e isto acaba por impor ao 
sedimento uma carga maior (tensão efetiva), 
que compacta o meio aqüífero, reduzindo os 
espaços porosos. 
 
3. Subsidências 
Outro problema associado ao bombeamento de 
aqüíferos ocorre em terrenos cársticos. 
 
Neste caso, o mecanismo é mais simples e está 
relacionado ao colapso de vazios em rocha calcária 
que eram parcialmente suportados pela água no 
seu interior. 
 
 
“Com a extração e não reposição da água nessas 
cavidades, aumenta o risco do teto ceder às 
pressões das porções superiores.” 
 
3. Subsidências 
A água subterrânea apresenta geralmente 
excelentes qualidades químicas e físicas, sendo 
apta para o consumo humano, e muitas vezes sem 
tratamento prévio. 
 
A contaminação ocorre quando alguma alteração 
na água coloca em risco a saúde ou bem estar de 
uma população. 
 
A Contaminação da Água Subterrânea 
A Contaminação da Água Subterrânea 
Eventualmente, a contaminação das águas 
subterrâneas pode ocorrer por mecanismos 
naturais. 
 
A interação entre água e rocha faz com que a 
água se enriqueça de certas substâncias, algumas 
das quais em concentração que tornem não potável. 
 
Exemplos: 
Ferro, manganês e flúor (mais comuns) 
Arsênio, cromo, cádmio, níquel, cobre, etc. 
(concentrações menores) 
 
“As atividades mais importantes no contexto in 
situ, ou aqueles que infiltram os efluentes 
diretamente no solo,como deposição 
incorreta de resíduos sólidos, vazamento de 
postos de gasolina, entre outros.” 
 
Causas Antrópicas da Poluição de 
Aqüíferos 
“Sistemas in situ de esgotamento sanitário, como 
fossas sépticas, latrinas, fossas ventiladas e secas, 
entre outras, são adequadas para a disposição de 
efluentes domésticos em zonas rurais, vilas e pequenas 
cidades a um custo bastante reduzido, 
comparativamente a redes de esgoto e estações de 
tratamento de efluentes.” 
 
Áreas urbanas sem rede de esgoto 
Contaminação da água subterrânea por fossas sépticas (Hirata 2000). 
A atividade industrial contamina os aqüíferos quando 
seus efluentes, gasosos e residuais sólidos são 
depositados (estocados) incorretamente. 
 
O armazenamento de matérias primas também, poderá 
contaminar o solo. 
 
 
Atividades industriais 
 Contaminação da água subterrânea pela atividade industrial (Hirata, 2000). 
Uma prática muito comum é a utilização de lagoas de 
para estocagem, manuseio, evaporação, 
sedimentação e oxidação de efluentes industrial e 
sanitários. 
 
A grande maioria dessas lagoas tem uma base em 
terreno natural, que, em certo grau, é 
impermeabilizado pela compactação ou pela 
sedimentação de sólidos trazidos pelos efluentes. 
 
 
Atividades industriais 
Como conseqüência do aumento do uso de 
fertilizantes inorgânicos, depois da II Guerra 
Mundial, muitos solos, anteriormente pobres em 
nutrientes, passaram a conter excessos de sais, 
compostos nitrogenados e outros produtos que, 
uma vez mobilizados pela água infiltrada, podem 
atingir os aqüíferos. 
Atividades agrícolas 
Contaminação da água subterrânea em área agrícola, provocada pela 
aplicação de fertilizantes e agrotóxicos (Hirata, 2000). 
Atividades agrícolas 
O comportamento pouco conhecido de 
agrotóxicos (herbicidas, inseticidas, 
fungicidas, entre outros) em subsuperfície, faz 
da atividade agrícola uma das mais difíceis de 
serem avaliadas em termos de riscos 
hidrogeológicos.” 
Extrativismo mineral 
A extração de minérios que mais preocupa os 
recursos hídricos subterrâneos está ligada aos 
bens minerais metálicos, à exploração de 
petróleo e gás e a algumas substâncias não-
metálicas muito solúveis. 
 
Extrativismo mineral 
Estes materiais representam perigo para os 
aqüíferos devido às suas características de 
solubilidade e toxicidade ou por estarem associadas a 
processos de beneficiamento que podem gerar 
substâncias perigosas. 
Extrativismo mineral 
Mesmo quando o bem mineral explorado representa 
pouco risco hidrogeológico, podem ocorrer impactos 
sobre a água subterrânea devido a perturbações 
hidráulicas, diretas ou indiretas, deposição de 
líquidos com alto conteúdo salino ou lixiviação do 
material estéril removido durante a extração.

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