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RIOS E PROCESSOS ALUVIONAIS 2014 1

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RIOS E PROCESSOS ALUVIAIS 
Prof Dra Eulene Francisco da Silva 
Geologia/Ecologia - UFERSA 
COMO NASCEM OS RIOS 
• Surgem pela ação da água das chuvas 
• Parte da água se infiltra (rochas permeáveis) e outra 
parte escorre em direção a terrenos mais baixos, 
formando pequenos filetes que a medida que se 
unem formam riachos, e finalmente rios. 
• Rochas porosas permite que a água penetre no 
subsolo. As diferenças de altura e pressão fazem 
ressurgir em outro local, formando as nascentes. 
• Há também origem no derretimento das neves 
acumuladas no cume das montanhas, Ex. Amazonas 
formado pelo derretimento do pico da cordilheira dos 
Andes no Chile. 
RIOS E PROCESSOS ALUVIAIS 
Bacias de drenagem 
Rios 
Leques aluviais 
Os depósitos aluviais no registro geológico 
RIOS E PROCESSOS ALUVIAIS 
→ Rios no geral, são cursos naturais de água 
doce, com canais definidos e fluxos 
permanentes ou sazonal para um oceano, 
lago ou outro rio. 
RIOS E PROCESSOS ALUVIAIS 
→ Dada a sua capacidade de erosão, 
transporte e deposição, os rios são o 
principais agentes de transformação da 
paisagem, agindo continuamente no 
modelado do relevo. 
RIOS E PROCESSOS ALUVIAIS 
→ São importantes para atividade humana, 
como vias de transporte e fontes de energia 
hidroelétrica e de água potável, seja como 
supridores de recursos alimentares através 
da pesca e de água para irrigação. 
RIOS E PROCESSOS ALUVIAIS 
→ Por outro lado, as inundações associadas 
aos rios constituem um dos principais 
acidentes geológicos, acarretando perdas de 
vidas humanas e grandes prejuízos. 
RIOS E PROCESSOS ALUVIAIS 
→ Os depósitos aluviais constituem um dos 
mais importantes componentes do registro 
geológico (evolução tectono-sedimentar de 
uma bacia). 
 
 
 
Bacias de Drenagem 
→ Os rios são os principais componentes das bacias 
das drenagem. 
 
→ A bacia de drenagem de um determinado rio é 
separada das bacias de drenagem vizinhas por um 
divisor de água. 
 
Linha imaginária separadoras das águas pluviais. Linha divisora formada por 
altas montanhas, com suas grandes cristas, as quais desempenham o papel 
de divisor de águas. 
Bacias de Drenagem 
 
→ As bacias de drenagem podem atingir grandes 
extensões territoriais , como é o caso do rio 
Amazonas, com cerca de 5.780.000 km2. 
 
→ Os rios e as drenagens podem ser 
classificadas de diferentes formas. 
 
→ Do geral para o particular, as 
classificações mais comuns têm como base 
o padrão de drenagem, o comportamento 
da drenagem em relação ao substrato e a 
morfologia dos canais. 
Rios 
→ As drenagens observadas em uma carta 
topográfica, fotografia aérea ou imagem de 
satélite, apresentam padrões bastante 
característicos em função do tipo de rocha 
e das estruturas geológicas presentes no 
substrato da bacia. 
Padrões de drenagem 
→ Dendrítico 
→ Paralelo 
→ Radial 
→ Treliça 
Padrões de drenagem 
É o padrão mais comumente observado, no 
qual o arranjo da drenagem assemelha-se à 
distribuição dos galhos de uma árvore. 
 
 Ocorre quando a rocha dos substratos é 
homogênea, como um granito por 
exemplo, ou ainda no caso de rochas 
sedimentares horizontais. 
Dendrítico 
É o desenvolvido em regiões com 
declividade acentuada, onde as estruturas 
do substrato orientam-se paralelamente ao 
mergulho do terreno. 
 
Paralelo 
Nesse caso a drenagem distribui-se em 
todas as direções a partir de um ponto 
central como um cone vulcânico ou uma 
feição dômica. 
 
Radial 
A drenagem exibe em planta um arranjo 
retangular, mas com tributários paralelos 
entre si. 
 
 
Típico de regiões com substrato rochosos 
onde se alternam rochas mais ou menos 
resistentes em faixas paralelas. 
 
Treliça 
Do ponto de vista geológico, a morfologia dos canais é 
o principal atributo considerado na classificação dos 
rios. 
 
A morfologia é controlada por uma série de fatores: 
Autocíclicos - Própria bacia de drenagem. 
Alocíclicos - Afetam não apenas a bacia de drenagem 
mas também a região onde está inserida. 
 
Morfologia dos canais fluviais 
Autocíclicos : 
- Descargas (tipo e quantidade) 
- A carga de sedimentos transportada 
- A largura e a profundidade do canal 
- A velocidade do fluxo 
- A declividade 
- A rugosidade do leito 
- A cobertura vegetal nas margens 
 
Morfologia dos canais fluviais 
Alocíclicos : 
- Variáveis climáticas (pluviosidade, 
temperatura) 
- Variáveis geológicas (litologia, falhamentos) 
Morfologia dos canais fluviais 
A maioria dos estudos sobres sistemas fluviais 
emprega uma classificação baseada em quatro 
padrões básicos de canais, designados de 
retilíneos, meadrante, entrelaçado e 
anastomosado. 
Parâmetros morfológicos 
Parâmetros morfológicos 
Esses quatro padrões podem ser 
caracterizados em função de parâmetros 
morfométricos dos canais, como sinuosidade, 
grau de entrelaçamento e relação entre 
largura e profundidade. 
Parâmetros morfológicos 
A sinuosidade é definida como a relação entre 
comprimento do talvegue (linha que une os 
pontos mais baixos do canal) e o comprimento 
do vale. 
 
O valor 1,5 divide arbitariamente os rios de 
alta (>1,5) e baixa (<1,5) sinuosidade. 
Parâmetros morfológicos 
O grau de entrelaçamento mede o número de 
barras ou ilhas no canal, por comprimento de 
onda desse canal, medido ao longo do talvegue 
(permite definir a sua multiplicidade). 
Parâmetros morfológicos 
A relação largura/profundidade oferece 
também uma boa discriminação entre os 
diferentes tipos de rios. 
Extensa planície fluvial entrelaçada desenvolvida no deserto de Nazca, 
Peru. Foto: C. Riccomini 
“Pode-se dizer que os rios entrelaçados são mais comuns 
em regiões desérticas.” 
“Os rios meandrantes estão ligados a climas mais úmidos.” 
“Os rios anastomosados são também mais freqüentes em 
regiões úmidas, dependem fortemente da ação da 
vegetação na fixação das margens.” 
“Os rios retilíneos estão praticamente restritos a pequenos 
segmentos de drenagem .” 
Leques Aluviais e Deltaicos 
A construção dos leques aluviais se processa 
através de um canal principal e numerosos 
distributários. 
 
Comumente os leques aluviais são associados a 
regiões desérticas. 
 
O leque do rio Kosi (a), pondo de origem nos Himalaias. 
Imagem da Landsat em fevereiro de 1977 (NASA). Neste 
ambiente ocorre elevado transporte de sedimentos. 
Na região desértica do Egito desenvolvem-se leques aluviais. 
Na superfície dos leques ocorrem fragmentos rochosos 
transportados por fluxos gravitacionais e pelas raras chuvas 
que ocorrem na região. 
Leques Aluviais e Deltaicos 
Existem leques aluviais de grande extensão, ou 
megaleque, desenvolvidos em climas úmidos, 
como o Kosi na índia, e o do rio Taquari , no 
Pantanal Matogrossense. 
 
Depósitos Aluviais no Registro Geológico 
Os depósitos aluviais são um importante componente 
do registro geológico e ocorrem em contextos 
geotectônicos distintos. 
 
Podem constituir indicadores sensíveis dos 
controles exercidos pelo tectonismo e pelas 
variações do nível do mar na sedimentação. 
 
Depósitos Aluviais no Registro Geológico 
Para análise e interpretação desses depósitos e seus 
processos geradores, os geólogos valem-se do conceito 
de fácies. 
 
“Conjunto de características descritivas de um 
corpo sedimentar que permite interpretá-lo 
como o produto de um determinado tipo de 
processo deposicional” 
 
Depósitos Aluviais no Registro Geológico 
 
 
Depósitos Aluviais no Registro Geológico 
 
 
Depósitos de Planície de Inundação 
 
 
A planície de inundação é a área relativamente 
plana adjacente a um rio, coberta por água nas 
épocas de enchente. 
 
 
O termo bacia de inundação é reservado às 
parte mais baixas desta planície, constantemente 
inundada. 
Depósitos de Planície de Inundação 
 
 
“A planície possui forma alongada, onde os 
processos de suspensão, gerando 
coberturas centrimétricasde silte e argila 
uniformemente laminadas.” 
 
 
 
 
Depósitos de Planície de Inundação 
“A planície de inundação apresenta-se 
intensamente vegetada, podendo formar 
significativos depósitos de restos vegetais e 
horizontes de solos, marcas de raízes e 
depósitos de turfa e carvão.” 
 
 
Inundações 
Historicamente as populações concentram-se às 
margens dos rios e invariavelmente estão 
sujeitas ás inundações. 
 
Os prejuízos anuais acumulados pelas 
inundações atingem cifras astronômicas. 
 
 
Inundações 
As inundações constituem um dos 
principais e mais destrutivos acidentes 
geológicos e ocorrem quando a descarga 
do rio torna-se elevada a capacidade do 
canal, extravasando suas margens e 
alongado as planícies acidentadas. 
 
 
Inundações 
“Podem ser controladas por fatores 
naturais (chuvas excepcionais e o degelo) 
ou antrópico (ruptura de barragens e 
diques artificiais).” 
 
 
Inundações 
Danos: 
- Perca de áreas cultivadas 
- Redução da disponibilidade de água potável 
- Destruição de construções 
- Perca de vidas humana e de animais 
domésticos 
 
 
 
 
 
 
 
Inundação em cultura do repolho 
 
 
inundado, cidade, mississippi, rio, 1993

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