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FATORES HUMANOS E ENGENHARIA DE USABILIDADE
Lista de exercícios – Módulo 1
1. A norma ABNT NBR IEC 62366 (disponível na plataforma Moodle) apresenta um Estudo de caso do PROCESSO DE ENGENHARIA DE USABILIDADE - Desfibriladores de acesso público. Baseado neste exemplo prático, apresente um estudo de caso utilizando um outro PRODUTO PARA A SAÚDE. O estudo de caso apresentado deve destacar como a ENGENHARIA DE USABILIDADE auxiliou no aprimoramento do projeto ou na identificação e/ou correção de uma falha existente.
R: O estudo de caso escolhido foi sobre “AVALIAÇÃO DE USABILIDADE DE UM MONITOR MULTIPARAMÉTRICO UTILIZADO EM UM ESTABELECIMENTO ASSISTENCIAL DE SAÚDE PÚBLICO”. No contexto de um mercado saturado por Equipamentos Médicos Assistenciais (EMAs) com promessas de alta tecnologia e eficiência, é crucial avaliar essas tecnologias antes da aquisição. O marketing muitas vezes supera avaliações baseadas em evidências científicas devido ao interesse lucrativo das empresas. Portanto, uma avaliação abrangente, incluindo a Usabilidade, é necessária ao adquirir tecnologias de saúde, especialmente quando se considera recursos limitados, como no Sistema Único de Saúde (SUS). 
A pesquisa focou na usabilidade de um monitor multiparamétrico, que é essencial tanto quanto as análises econômicas e técnicas. Para a aquisição de um EMA, a avaliação deve abranger todos os domínios, incluindo clínico, técnico, operacional e econômico, especialmente ao considerar o SUS. A usabilidade foi analisada em relação à familiaridade, expertise e atitude dos usuários. Problemas de usabilidade identificados foram relacionados à configuração, identidade e manuseio do equipamento. 
A análise comparativa da Usabilidade entre diferentes setores não revelou diferenças significativas, sugerindo que o equipamento apresenta desafios semelhantes em todas as áreas. No entanto, os problemas identificados podem ser minimizados por meio de treinamento e disposição dos usuários para aprender. Os resultados indicaram que o monitor multiparamétrico não foi bem aceito pelos usuários, embora alguns desafios estejam relacionados à falta de treinamento e atitude dos usuários.
O estudo enfrentou limitações na coleta de dados devido à disponibilidade dos usuários e ao desinteresse de alguns em participar. Além disso, algumas respostas foram preenchidas de maneira desatenta, afetando a confiabilidade dos dados.
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.367‌
2. Considerando o estudo de caso apresentado no artigo abaixo (disponível na plataforma Moodle) responda as seguintes questões:
Fairbanks RJ, Caplan SH, Bishop PA, et al (2007) Usability Study of Two Common Defibrillators Reveals Hazards. Ann Emerg Med 50:424–432. https://doi.org/10.1016/j.annemergmed.2007.03.029
a. Quais as principais diferenças entre as interfaces do Physio-Control Lifepak10 e Medtronic Physio-Control Lifepak12? Dica: veja os manuais dos equipamentos nos arquivos “LIFEPAK12_OperatingInstructions_3207254-008”, “LIFEPAK-10C” e “Physio Control Lifepak 10 Defibrillator - Service manual”
R: O estudo destaca sucessos no design da interface do usuário do Lifepak12, que substituiu o Lifepak10. O Lifepak12 inclui mais funções de monitoramento do que o Lifepak10. Embora os participantes tenham percebido que o Lifepak10 era mais fácil de aprender, eles consideraram o Lifepak12 com melhor visibilidade de informações, melhor comunicação de status e um mecanismo de troca de papel mais fácil.
O Lifepak-12 é geralmente equipado com um conjunto mais amplo de funções e recursos em comparação com o Lifepak-10C. Isso pode incluir uma gama mais ampla de modos de operação, opções de monitoramento mais avançadas, capacidades de comunicação aprimoradas e recursos adicionais de suporte vital, como capnografia e medição de oximetria de pulso. O Lifepak-12 também é projetado para oferecer recursos avançados de monitoramento, incluindo monitorização contínua do ECG, análise de ritmo cardíaco, medição de pressão arterial invasiva e outros parâmetros fisiológicos. Isso pode torná-lo mais adequado para ambientes clínicos que exigem monitorização mais detalhada.
Portanto, o Lifepack-12 vem como um modelo mais avançado, podendo conter outros recursos melhores quanto à portabilidade de uso, atualizações e customização e regulamentação e normas mais recentes. 
b. Faça um diagrama que represente o fluxo (passos) necessário para a realização do teste de usabilidade descrito no trabalho. 
3. De acordo com a Norma ABNT NBR IEC 62366-1:2021 – Dispositivos Médicos — Aplicação de engenharia de usabilidade para dispositivos médicos, defina:
I. USO ANORMAL
R: Ato consciente e intencional, ou omissão intencional de um ato que vai contra, ou viola, o uso normal e que também está além de qualquer outro meio razoável de controle de risco relacionado à interface de usuário por parte do fabricante.
Exemplo: uso negligente ou sabotagem intencional da informação de segurança.
II. DOCUMENTAÇÃO ACOMPANHANTE
R: Materiais que acompanham um dispositivo médico e que contém informações para os usuários responsáveis pela instalação, uso e manutenção do dispositivo médico.
Exemplo: manual de instrução.
III. USO CORRETO
R: Uso normal sem erro de uso.
IV. EFICÁCIA
R: Quando o usuário alcança seu objetivo esperado naquele projeto X com exatidão (ou seja, é alcançado aquilo que estava sendo esperado) e completude (ou seja, de forma completa, com total qualidade).
Exemplo: chegou no resultado final com qualidade e em curto prazo (mínimos recursos).
V. EFICIÊNCIA
R: São recursos que foram gastos para obter a eficácia, ou seja, conseguir executar o projeto. 
Exemplo: finalizou o projeto com a usabilidade necessária
VI. VIDA ÚTIL ESPERADA
R: Período de tempo especificado pelo fabricante, no qual o dispositivo é seguro para o uso. Exemplo: Tempo de uso que um aparelho médico é esperado funcionar, sem trazer nenhum tipo de risco para o usuário. “prazo de validade”.
VII. AVALIAÇÃO FORMATIVA
R: Avaliação realizada para investigar pontos fortes, pontos fracos e erros de uso da interface de usuário. Se dá ao longo do projeto com o objetivo de sempre receber um feedback do usuário. Exemplo: Avaliação semanal de um projeto, com o objetivo de melhora do equipamento.
VIII. CENÁRIO DE USO RELACIONADO A PERIGO
R: “CENÁRIO DE USO que pode conduzir a uma SITUAÇÃO PERIGOSA ou a um DANO”: 
Frequentemente associado a ERRO DE USO potencial, não está relacionado à falha do dispositivo - exceto se causado pelo erro de uso. Indica uma forma de como um equipamento pode ser operado de forma que apresente riscos à segurança.
Ex. Um equipamento que aquece perto de algo inflamável; Dose excessiva de um medicamento devido instruções confusas;
IX. USO NORMAL
R: “Operação, incluindo rotina de inspeção e regulagens por qualquer USUÁRIO e estado de prontidão, de acordo com as instruções de uso ou de acordo com a prática aceita geralmente para os DISPOSITIVOS MÉDICOS fornecidos sem instruções de uso.”
· Diferente de USO PRETENDIDO, incorpora o propósito médico e de manutenção transporte…
· ERRO DE USO pode ocorrer em USO NORMAL
· Aqueles que são usados com segurança sem instruções de uso não precisam de instruções por algumas autoridades
Uso típico, seguro e previsto para o funcionamento adequado, ou seja, não se limita somente à sua finalidade original. Garantir o resultado seja “assertivo” Exemplo: seguir os passos para uma medição correta de um termômetro. Um produto feito para procedimento X - usar o produto para o que foi proposto.
X. PACIENTE
R: Ser vivo (pessoa) sujeito a um PROCEDIMENTO médico, cirúrgico ou odontológico.
XI. FUNÇÃO DE OPERAÇÃO PRIMÁRIA
R: Função relacionada à SEGURANÇA que envolve a interação do USUÁRIO com o DISPOSITIVO MÉDICO.
XII. ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL
R: Entidade responsável pelo uso e manutenção de um ou mais produtos de saúde.
Exemplo: A entidade responsável pode ser, por exemplo, um Hospital, um médico ou um leigo. Em aplicações de uso domiciliar (Home Care) o PACIENTE, USUÁRIO e ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL podem ser a mesma pessoa.
XIII. AVALIAÇÃOSUMATIVA
R: AVALIAÇÃO DA INTERFACE DE USUÁRIO conduzida no final do desenvolvimento da INTERFACE DE USUÁRIO, com a intenção de obter EVIDÊNCIAS OBJETIVAS de que a INTERFACE DE USUÁRIO pode ser usada com segurança. AVALIAÇÃO SUMATIVA se refere à validação do uso seguro da INTERFACE DE USUÁRIO. Exemplo: avaliar o usuário ao ajustar a energia de um desfibrilador.
XIV. TAREFA
R: Interações do usuário com o dispositivo médico para obter um resultado desejado. Ex.: Tarefa - aplicação de choque para um desfibrilador; descrição: posicionamento dos eletrodos, conexão dos eletrodos do desfibrilador e pressionamento do botão para o choque se o aparelho indicar essa intervenção de forma auditiva.
XV. IUPD (INTERFACE DE USUÁRIO DE PROCEDÊNCIA DESCONHECIDA)
R: Interface (ou parte da interface) desenvolvida anteriormente sem o registro do processo de engenharia de usabilidade exigido. Ex.: uma interface para um monitor multiparamétrico criada há alguns anos que seus processos não respeitam as atualizações na norma de 2022.
XVI. USABILIDADE
R: Característica da INTERFACE DE USUÁRIO que estabelece EFETIVIDADE, eficiência, facilidade ao aprendizado e satisfação ao USUÁRIO. Exemplo: Um monitor de ECG alimentado por bateria e na rede elétrica CA que opera perfeitamente em um ambiente relativamente protegido de uma UTI poderia exibir severas desvantagens de USABILIDADE se ele fosse usado em um ambiente externo à noite. Esta é uma mudança nas condições e configurações.
XVII. ENGENHARIA DE USABILIDADE
R: Aplicação dos conhecimentos sobre o comportamento humano, habilidades, limitações e outras características humanas relacionadas ao projeto de ferramentas, produtos, sistemas, tarefas, trabalho e ambientes para atingir USABILIDADE adequada. 
XVIII. ARQUIVO DE ENGENHARIA DE USABILIDADE
R: Conjunto de REGISTRO e outros documentos que são produzidos pelo PROCESSO de ENGENHARIA E USABILIDADE. Exemplo: arquivo de projeto de fabricante, arquivo de gerenciamento de risco.
XIX. ENSAIO DE USABILIDADE
R: Ambiente de ensaio e as condições de uso e uma justificativa sobre a representatividade/ método de coleta de dados para análise de ERROS DE USO observados e da dificuldade de USO.
XX. AMBIENTE DE USO
R: Interação dos usuários com dispositivos médicos. Incluem requisitos de higiene, localização, ruído, temperatura, mobilidade.
XXI. ERRO DE USO 
R: É a ação ou falta de ação de um usuário ao interagir com um dispositivo médico. Isso abrange situações.
XXII. CENÁRIO DE USO 
R: Se trata de uma série de ações executadas por um usuário em um contexto de uso particular de um dispositivo médico, abrangendo as respostas que o dispositivo gera. Isso engloba cenários nos quais o usuário usa o dispositivo corretamente e alcança o resultado desejado, bem como situações em que erros de uso ocorrem, levando a resultados indesejados. Exemplo: Um usuário aperta um botão errado em um dispositivo médico e vê uma mensagem incorreta no mostrador, levando a um resultado indesejado.
XXIII. ESPECIFICAÇÃO DE USO 
R: Características relacionadas ao uso do dispositivo médico. Indicação médica pretendida, quantidade de pacientes, perfil do usuário e princípios de operação.
XXIV. USUÁRIO.
R: É uma pessoa que interage (opera/manuseia) um dispositivo médico. Podendo ser um ou mais usuários. Usuários podem ser médicos, pacientes, manutenção, etc.
XXV. GRUPO DE USUÁRIOS
R: São subgrupos de usuários diferenciados que irão influenciar na usabilidade de um dispositivo médico. Como idade e cultura.
XXVI. INTERFACE DE USUÁRIO
R: Pontos de interações entre um usuário e um dispositivo médico, como, indicadores visuais, auditivos e táteis, não limitado somente ao software.
XXVII. AVALIAÇÃO DA INTERFACE DE USUÁRIO
R: É, simplesmente, o processo de investigação/avaliação do usuário para com a interface de usuário. Para realizar avaliação consiste no uso de uma ou mais técnicas, como ensaio de usabilidade, análises críticas por especialistas, etc. Essa avaliação é formativa, pois é feita de modo iterativo em todo processo de projeto e desenvolvimento. É uma atividade na verificação e validação do projeto geral de um dispositivo médico, é uma avaliação sumativa).
XXVIII. ESPECIFICAÇÃO DA INTERFACE DE USUÁRIO
R: Coleção das especificações que, de maneira abrangente e prospectiva, descreve a INTERFACE DE USUÁRIO de um DISPOSITIVO MÉDICO. (Especificações de como as interfaces devem ser projetadas, Layout da página, funcionalidades, cores, ícones, como a interface vai responder às interações do usuário, feedbacks ao usuário, mensagens de erro).
XXIX. PERFIL DE USUÁRIO
R: Resumo dos traços mentais, físicos e demográficos de um GRUPO DE USUÁRIOS pretendido, bem como quaisquer características especiais, como habilidades ocupacionais e requisitos de trabalho, que possam ter um peso nas decisões de projeto. (idade, gênero, preferências, nível de conhecimento técnico, objetivos, tarefas típicas).
4. Considerando o DESFIBRILADOR, responda as seguintes questões:
a. Existem inúmeras normas que regulamentam o PRODUTOS PARA A SAÚDE. Essas normas estão organizadas em Bibliotecas Temáticas no website da ANVISA. Faça uma consulta à BIBLIOTECA DE PRODUTOS PARA A SAÚDE e localize a RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 185, DE 22 DE OUTUBRO DE 2001. De acordo com esta resolução qual a CLASSE/CATEGORIA do DESFIBRILADOR? Qual REGRA foi utilizada para classificar o DESFIBRILADOR?
R: De acordo com a resolução, levando em conta a definição, podemos concluir que o desfibrilador estaria enquadrado na “Classe III”. A regra utilizada para classificar o desfibrilador foi a 9, que se encontra na resolução da seguinte forma:
“Todos produtos médicos ativos para terapia destinados a administrar ou trocar energia enquadram-se na Classe II, exceto se suas características são tais que possam administrar ou trocar energia com o corpo humano de forma potencialmente perigosa, considerando-se a natureza, a densidade e o local de aplicação da energia, neste caso enquadram-se na Classe III.”
b. A visualização de dados é um instrumento de grande importância para a avaliação do desempenho e riscos de PRODUTOS PARA A SAÚDE. Neste sentido, o uso de ferramentas como o Power BI facilita muito a interpretação de dados. A ANVISA disponibiliza um relatório Power BI com diversas informações sobre notificações em tecnovigilância. Consulte este relatório e informe o número total de notificações referentes ao DESFIBRILADOR. Informe também o número de notificações para este PRODUTO PARA A SAÚDE para os anos 2021, 2020, 2019 e 2018.
R: Levando em consideração que no site da ANVISA possuem 4 desfibriladores diferentes, como, desfibrilador implantável para terapia de ressincronização cardíaca, desfibrilador automático/ semi-automático externo, desfibrilador implantável de câmara dupla, desfibrilador de câmara única, a análise foi feita em cima dos quatro citados anteriormente nos períodos de 2018 a 2021.
Podemos notar que, as notificações foram separadas em classe de risco, tanto III como IV. Em 2018 foram notificados 4 desfibriladores de classe de risco III e 19 de classe de risco IV. Em 2019 houve um aumento de 5 desfibriladores notificados de classe III e 39 desfibriladores de classe IV. Já em 2020 houve uma diminuição da classe III para apenas 1 desfibrilador e também para a classe IV que obteve 36 notificações. Em 2021 houve aumento no numero de desfibriladores de classe III para 6, e diminuição da classe IV para 23. 
Portanto, é possível concluir que no período de 2018-2021, foram notificadas 133 vezes tanto por classe III quanto classe IV do grupo de equipamento médico – desfibriladores. 
5. Para cada um dos PRODUTOS PARA A SAÚDE listados na tabela abaixo, liste o nome genérico do produto, o cenário de uso e pelo menos um exemplo de situação perigosa conhecida. Um exemplo é fornecido para o teclado utilizado em ambiente cirúrgico.
	Produto para a saúde
	Nome
	Cenário de uso
	Situações perigosas conhecidas
	
	Teclado esterelizável
	Produto utilizado em ambiente médico hospitalar e cirúrgico, que pode ser lavável e esterilizadoMesmo sendo esterilizável o USUÁRIO pode não realizar a manutenção e limpeza adequada do mesmo
Ao longo do tempo o produto pode perder a característica de ser esterilizável por danos causados ao revestimento externo
Fonte:
http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201500027 
	
	Mouse lavável antimicrobial
	Produto utilizado em ambiente médico hospitalar e cirúrgico, que pode ser lavável e esterilizado
	Mesmo sendo esterilizável o USUÁRIO pode não realizar a manutenção e limpeza adequada do mesmo
Ao longo do tempo o produto pode perder a característica de ser esterilizável por danos causados ao revestimento externo
Fonte:
http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201500027 
	
	Monitor Multiparâmetro.
	Equipamento utilizado em ambientes hospitalares e clínicos para monitoramento.
	Os alertas gerados pelos monitores são de extrema importância para o monitoramento do paciente, contudo, há alguns casos em que os alarmes são “ignorados por completo ou retardando o tempo de resposta ao estímulo”, podendo comprometer a vida do paciente. 
Fonte: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/37749/priscila_almeida_icict_espec_2016.pdf?sequence=2&isAllowed=y
‌
	
	Tomógrafo.
	Equipamento encontrado em: Hospitais, clínicas médicas, centros de diagnóstico por imagem, instituições de pesquisa e ensino. Utilizado para exames de imagens não-invasivo podendo captar vários tecidos do corpo humano.
	Reações adversas ao utilizar contraste no exame de tomografia computadorizada. 
Fonte: https://www.scielo.br/j/rb/a/3w58wPxSTWBbGFCKPT6CWgL/?format=pdf&lang=pt
	
	Oxímetro.
	Produto geralmente encontrado em: Hospitais, clínicas médicas, consultórios médicos, ambulâncias e serviços de emergência, clinicas de reabilitação, centros de diagnóstico por imagens. Utilizado para monitoramento da oxigenação do sangue.
	Interferência da coloração de esmaltes de unha e do tempo de pulso em voluntários sadios.
Fonte: 
https://www.scielo.br/j/jpneu/a/6JGj4kRYXrz9Dnv7JDLytyN/?format=pdf&lang=pt
	
	Eletrocardiógrafo.
	Equipamento encontrado em:
Hospitais, clínicas médicas, consultórios médicos, centros de cardiologia, unidades de emergência. Utilizado para avaliar a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele.
	Fatores que podem prejudicar o exame: movimentação podendo gerar artefatos, conformação do tórax, posicionamento dos eletrodos, uso excessivo de pasta de contato e calibração do equipamento.
Fonte: https://www.scielo.br/j/abc/a/Srtw3DdFHyRCPK7JfQbWx6f/?format=pdf&lang=pt
	
	Desfibrilador.
	Esse equipamento pode ser encontrado em: Hospitais, clínicas médicas, salas de emergência, ambulâncias e serviços de emergência, locais públicos e comerciais. Utilizado para emitir uma carga elétrica moderada no coração que está sofrendo algum tipo de arritmia.
	A utilização de desfibrilador em ambientes molhados e com risco de explosão podem causar acidentes fatais. 
Fonte: https://www.unaerp.br/documentos/1264-desfibrilador-externo-automatico-dea/file#:~:text=Em%20casos%20de%20parada%20cardíaca,do%20suporte%20de%20emergência%20avançado
	
	Bomba de Infusão.
	Geralmente encontrados em: Hospitais e clínicas médicas, unidades de terapia intensiva (UTI’s), salas de cirurgia. Utilizado para enviar medicação para dor, diretamente ao líquido ao redor da medula espinhal, proporcionando alivio da dor.
	Erros de programação das bombas de infusão: Valores referentes ao volume total e à taxa de infusão em mililitros/hora (ml/h) programados diferentemente do preconizado pelo protocolo insulínico institucional.
Fonte: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/rJjMStYw3WGgnKyb57BsMwM/?format=pdf&lang=pt
	
	Prótese de membro inferior.
	Geralmente encontradas em: Clínicas especializadas em prótese, hospitais, clinicas de ortopedia, centros de reabilitação. Utilizado tanto para complementar o membro de sustentação do peso corporal quanto na marcha.
	Falta de estabilidade durante o uso que ocasiona risco de quedas
Fonte: https://www.scielo.br/j/eins/a/YjddxmGsxn87tBZ5FFrvSWw/?format=pdf&lang=pt
	
	Órtese para membros inferiores.
	Geralmente encontradas em: Clínicas especializadas em prótese, hospitais, clinicas de ortopedia, centros de reabilitação. Utilizado tanto para proporcionar a capacidade de caminhar para pessoas com parcial ou total perda dos movimentos nos membros inferiores. 
	Falha no equipamento devido à falta de cuidado com a órtese. 
Fonte:
http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/7nBG1eJ9mLXhdTC_2014-4-16-17-32-25.pdf
	
	Prótese para membro superior robótica.
	Geralmente encontradas em: Clínicas especializadas em prótese, hospitais, clinicas de ortopedia, centros de reabilitação. Utilizado tanto para complementar o membro superior como braço, mão, dedos ou cotovelo. 
	Lesões associadas a má adaptação e má higienização da prótese total.
Fonte: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/download/1377/1977/4946
	
	Órtese para membro superior.
	Geralmente encontradas em: Clínicas especializadas em prótese, hospitais, clinicas de ortopedia, centros de reabilitação. Utilizado tanto para estabilizar ou imobilizar, prevenir ou corrigir deformidade proteger ou auxiliar o processo cicatricial e facilitar a função. 
	Utilização incorreta e má higienização podem interferir no funcionamento.
Fonte:
https://coesa.ufpa.br/arquivos/2018/expandido/pesquisa/biomateriais/PES067.pdf
	
	Capacete EEG (Eletroencefalograma).
	Equipamento geralmente encontrado em: Centros de pesquisa em neurociência, hospitais e clinicas neurológicas, laboratório de neuropsicologia. Utilizado para monitorar as atividades elétricas do encéfalo podendo avaliar patologias que interferem nos padrões cerebrais. 
	Confusão dos sintomas de epilepsia, falha ao interpretar casos de depressão ou demência, erros no preparo do paciente. 
Fonte: 
https://diagrad.com.br/noticias/eeg-diagnostico/
	
	Óculos para mapeamento de retina.
	Equipamento geralmente encontrado em: Consultórios oftalmológicos, hospitais. Utilizado para investigar detalhadamente a retina podendo avaliar patologias que interferem em seu funcionamento.
	Fatores que podem causar alterações no exame: movimentos em excesso tanto da cabeça quando dos olhos, calibração do equipamento e preparação do paciente. 
6. Identifique e descreva o CENÁRIO DE UTILIZAÇÃO* do PRODUTO PARA A SAÚDE relacionado a um dos dispositivos médicos apresentados na questão 5.
*CENÁRIO DE UTILIZAÇÃO = Sequência especificada de eventos e tarefas quando realizadas por um USUÁRIO especificado em um ambiente especificado (NBRIEC62366 de 04/2016: Produtos para a saúde — Aplicação da engenharia de usabilidade a produtos para a saúde).
R: O produto escolhido foi o “Desfibrilador Externo Automático AED 10 - Welch Allyn”
CENÁRIO DE UTILIZAÇÃO: fibrilação e desfibrilação no paciente que está com ausência de respiração, pulsação e falta e consciência. 
1- Inicialização do Desfibrilador:
· Pressionar o botão verde ON/OFF próximo ao número grande “1” para ligar.
2- Preparação do paciente para fixação dos eletrodos:
· Remover toda rouba cobrindo o tórax;
· Secar qualquer resquício de água, umidade ou suor;
· Pressionar as pás firmemente para certificar de que aderiram seguramente ao tórax.
3- Fixação dos eletrodos e conexão do cabo:
· Remova as pás pressionando a alavanca de liberação enquanto puxar o arame para remover as pás. Não reutilizar as pás;
· Abra a embalagem contendo as pás de desfibrilação e o cabo;
· Remova a parte detrás da pá do eletrodo identificada como RA. Coloque esta pá logo abaixo da clavícula direita do paciente (esterno);
· Remova a parte detrás do eletrodo identificada como LL. Coloque esta pá sobre as costelas no lado esquerdo do paciente abaixo do peito (ápice);
· Conecte o conector da pá no desfibrilador externo automático AED 10 no lado esquerdo da unidade;
· Verifique o ícone do nível de bateria acima no topo da tela de exibição a fim de se assegurar de que haja energia suficiente para carregar o desfibrilador;
4- Análise da frequência cardíaca do paciente:
· Quando as pásforem aplicadas corretamente, o desfibrilador irá realizar a analise automática da frequência cardíaca do paciente a fim de determinar se um choque foi indicado;
· Se a condição de choque for detectada, o desfibrilador irá alertar o usuário. 
5- Liberação de Choque:
· Veja se o botão SHOCK (Choque) próximo ao número grande 3, está piscando. Isso indicará que a unidade está carregada adequadamente;
· Alertar quem está próximo a você para que se afaste e não encoste no paciente;
· Pressione o botão SHOCK para liberar o choque;
TÉCNICO, Nome; DESFIBRILADOR; EXTERNO, Desfibrilador; et al. INSTRUÇÕES DE USO. [s.l.: s.n., s.d.]. Disponível em: <http://antigo.anvisa.gov.br/documents/33868/2492231/doc_alerta_1095.pdf>.
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