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Equipamento de Radiologia

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EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Equipamento de Radiologia 
Tipos de Equipamentos de RX. 
Atualmente, existem vários tipos de equipamentos radiográficos produzidos por inúmeras empresas 
espalhadas pelo mundo. Todos os equipamentos possuem os mesmos componentes básicos e 
funcionam segundo o mesmo princípio de produção e detecção ou registro da imagem. A tecnologia 
digital de registro e armazenamento das imagens geradas está ocupando o espaço do filme 
radiográfico, permitindo o tratamento de imagens e o envio das mesmas para locais distantes da sala 
de exames para análise por profissionais da aérea radiológica. O que varia nos equipamentos é a 
forma, tamanho, capacidade de produção de raios X e alguns mecanismos ou acessórios que 
permitem maior flexibilidade no uso do aparelho, além, da questão da qualidade da imagem e da 
dose de radiação que o paciente se expõe. 
Equipamento Fixo 
Os equipamentos fixos, pela própria classificação, são aqueles que não podem ser retirados do local 
onde foram instalados. Necessitam, pois, de uma sala exclusiva para sua utilização, com suprimento 
adequado de energia, espaço para movimentação do paciente, técnico e equipe de enfermagem, 
local reservado para o operador controlar o equipamento à distância, armários para a guarda de 
acessórios, mesa onde se realizam os exames, entre outros requisitos. Para clínicas e hospitais, é o 
equipamento mais utilizado, quando realmente há uma grande demanda de exames diários. O 
equipamento fixo possui várias formas e tamanhos, podendo ser fixo ao chão por um pedestal ou ser 
preso ao teto, com uma coluna retrátil. Existem muitos fabricantes em nível mundial e cada um 
procura diferenciar seu aparelho com alguma peculiaridade. Por isso é difícil identificar muitos pontos 
em comum nos diversos aparelhos radiográficos existentes, embora, todos eles permitam a 
realização de todas as técnicas radiográficas conhecidas. 
Equipamento Móvel 
Muito semelhante em recursos, o equipamento radiográfico móvel é aquele que se constitui apenas 
do essencial para a realização de um exame radiográfico. Assim, é dispensada a mesa de exames e 
os controles do equipamento estão fisicamente juntos com a unidade geradora de radiação. A 
unidade pode ser então transportada facilmente através de um sistema de rodas já embutida na 
estrutura, já que possui tamanho razoável. Para a realização do exame, utiliza-se geralmente a 
própria maca ou cama onde se encontra o paciente, ou até mesmo a cadeira em queele estiver 
sentado. A energia necessária para operação do equipamento é retirada da rede 127V ou 220V da 
própria sala onde será realizado o exame, mediante uma tomada comum na parede. A capacidade de 
realização de exames é praticamente a mesma de um equipamento fixo. Embora tenha um custo 
bem menor que o equipamento fixo, o equipamento móvel não deve ser utilizado como um substituto 
deste. Até por que o equipamento móvel não tem capacidade para ser utilizado constantemente, 
realizando um exame após o outro. Além disso, a utilização do equipamento móvel pressupõe que a 
área onde ele será utilizado, uma UTI, por exemplo, deverá ser protegida com biombos de chumbo 
para que os demais pacientes não sejam irradiados. 
Equipamento Portátil 
A diferença entre o equipamento móvel e o portátil está em duas características básicas: peso e 
capacidade de radiação, ou flexibilidade para realização de exames. No caso dos equipamentos 
portáteis, seu peso e tamanho são concebidos para que possa ser carregado por uma única pessoa, 
através de alças ou armazenado em uma valise. Assim, pode facilmente ser transportado nas 
ambulâncias ou mesmo no porta-malas de carros. Na realização de exames, o equipamento portátil 
tem capacidade para radiografar, normalmente, apenas as extremidades do corpo humano. Em 
contraposição, o equipamento móvel é muito utilizado para exames de tórax em unidades de 
tratamento intensivo, já que os pacientes não podem ser removidos até a sala de radiografia. 
Equipamentos de Radiologia Convencional 
Uma vez que a Radiologia Convencional tem sido alvo de vários anos de evolução, atualmente existe 
uma vasta gama de equipamentos na área que permitem satisfazer todas as exigências clínicas que 
possam surgir em contextos hospitalares. 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
– Equipamento de Raios X convencional: este tipo de equipamentos corresponde ao mais comum 
de ser encontrado em salas de Radiologia Convencional. Possui uma mesa horizontal (Potter 
horizontal) para a realização de exames em decúbito, a qual realiza movimentos em todas as 
direções de forma a centrar a estrutura em estudo com o centro do detetor de imagem (que se 
encontra numa gaveta acoplada a este sistema). Superiormente ao potter horizontal encontra-se a 
ampola de Raios X, apresentando comandos que permitem controlar o sistema de colimação (limitar 
o feixe de radiação) e ligar a luz de centragem. Esta mesma ampola serve não só o potter horizontal 
como também o potter vertical, dispositivo vertical utilizado para estudos em ortostatismo que realiza 
apenas movimentos superior-inferior de forma a realizar a centragem. 
Este tipo de equipamentos pode trabalhar com recetores de imagem diversos, quer sejam os mais 
comuns IP’s como os mais atuais recetores digitais diretos. 
 
Exemplo de equipamento de Radiologia Convencional (Siemens Multix Select DR) 
– este equipamento permite realizar o mais variado estudo radiográfico, nomeadamente o estudo 
osteoarticular e estudos de corpo (tais como abdominal e torácico). 
– Equipamento de Raios X móvel: este equipamento funciona como um bloco de Radiologia 
Convencional móvel, apresentando uma ampola de Raios X convencional acoplada a uma mesa de 
comandos que permite controlar todos os parâmetros técnicos necessários (como colimação, luzes 
de centragem e valores de parâmetros de aquisição). Importante destacar que este dispositivo 
apresenta um comando de emissão de radiação que permite manter uma distancia de segurança 
radiológica na altura da emissão de radiação. 
Neste equipamento não existe potter, uma vez que o recetor de imagem é colocado em contacto com 
a estrutura a radiografar (quer sejam diretos ou indiretos). 
 
Exemplo de equipamento de Raios X móvel (Siemens Mobilett XP Family) (Fonte) 
– este equipamento, à semelhança do anteriormente descrito, realiza estudos radiográficos diversos, 
acrescentando a vantagem de poder ser deslocado ao encontro de pacientes imobilizados, permitindo 
realizar o exame no leito. 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
– Equipamento de Raios X com Fluoroscopia: aparentemente, este equipamento é semelhante ao 
equipamento de Raios X convencional, no entanto permite obter imagens em tempo real durante um 
certo período de emissão de radiação. Este equipamento apenas dispõe de um ‘potter horizontal’, 
uma vez que neste caso a mesa do equipamento é basculante, permitindo assim comandar os 
movimentos de forma a coloca-la tanto numa posição horizontal, vertical ou com diversos graus de 
inclinação. 
 
Exemplo de equipamento de Radiologia com Fluoroscopia (Siemens Luminos dRF Max) 
– Este tipo de equipamentos mostram-se assim versáteis no que respeita à diversidade de exames 
que realiza, uma vez que para além dos exames radiográficos convencionais permite realizar estudos 
contrastados, quer sejam do aparelho digestivo, reprodutor e urinário (uma vez que permite 
acompanhar o trajeto do produto de contraste no interior do organismo). 
t– Equipamento em Arco em C (com fluoroscopia): este equipamento é constituído por dois 
módulos: um primeiro módulo corresponde ao Arco em C, que contem a ampola de Raios X, o 
intensificador de imagem (que funciona como um recetor de imagem digital direto) e a consola de 
comando para controlar os parâmetros de aquisição; um segundo módulo que é constituído por dois 
monitores de visualização das imagens adquiridas (um em tempo real e o outropara manter imagens 
de referência). 
O arco em C, na sua posição normal, possui superiormente o intensificador de imagem e 
inferiormente a ampola de raios X. No entanto, este equipamento radiológico mostra-se bastante 
versátil, pelo que permite realizar uma grande variedade de movimentos como deslocamentos 
horizontais, verticais, transversais e em bloco, assim como rotações orbitais e em pivot. 
 
Exemplo de equipamento em Arco em C (Siemens Cios Alpha) 
– Este equipamento é essencialmente utilizado no Bloco Operatório e Salas de Intervenção, dando 
assim apoio a diversas especialidades médicas como Ortopedia, Neurologia, Cirurgia Vascular, 
Urologia e Cardiologia. 
– Equipamento de Ortopantomografia e Cefalometria: a Ortopatomografia (também conhecida por 
Radiografia Panorâmica) é obtida por um aparelho radiográfico denominado por Ortopantomografo. 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Este equipamento possui um apoio para a cabeça e dentes, possuindo um sistema fixador para 
imobilização e um sistema de centragem com linhas laser. A imagem é conseguida com uma rotação 
síncrona entre a ampola de raios X e o detector de imagem (directo ou indirecto) em redor do 
paciente imóvel. 
A cefalometria, também conhecida como Teleradiografia (radiografia com maior distância entre a 
ampola de Raios X e o detetor de imagem), serve-se da ampola e estrutura de um equipamento de 
Ortopantomografia, acrescentanto apenas um apoio para o detector mais distante do 
Ortopantomografo. Assim, conseguem obter-se estudos radiográficos de perfil da região da cabeça, 
essenciais para estudos métricos do crânio e estudos de estomatologia. 
 
– Este equipamento é essencial para exames complementares de diagnóstico em estomatologia, 
permitindo estudar toda a estrutura óssea e dentária da região. 
É importante referir que todos estes equipamentos estão associados a geradores e transformadores 
para a correta alimentação elétrica dos equipamentos. Também é de salientar que em qualquer sala 
onde se realizem exames radiológicos é necessária a presença de barreiras de proteção contra a 
radiação (como os biombos que protegem as mesas de comando) e material de apoio como 
máquinas injetoras de produto de contraste automáticas, equipamento de socorro e material de 
monitorização. 
O produto kerma-área é uma grandeza adequada para estimar efeitos estocásticos. Considerando a 
complexidade dos procedimentos fluoroscópicos, a medida de PK,A é mais fácil e prática, visto que o 
exame é inteiramente registrado, em termos de exposição à radiação; há pouca interferência na 
realização do exame e não há necessidade de incomodar o paciente nem o radiologista com as 
medições40. 
Os medidores de PKA não são utilizados amplamente no Brasil e há certo desconhecimento por parte 
da maioria dos físicos médicos, médicos radiologistas, hemodinamicistas e dos técnicos sobre o 
conceito, aplicações e benefícios da grandeza em questão23. 
Para medir o PKA, na saída do feixe após o sistema de colimação, é colocada uma câmara de 
ionização de placas paralelas com área suficiente para abranger o feixe de raios X. 
 
O eletrômetro e a unidade de display são conectados à câmara por um longo cabo, sendo a unidade 
de displayposicionado num local de fácil acesso para zerar e fazer a leitura. 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
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A câmara é transparente à luz visível e a sua resposta é proporcional à quantidade de energia total 
dirigida ao paciente. O efeito anódico no tubo de raios X e possíveis falhas na linha de alimentação 
são compensados pela câmara ao integrar o kerma no ar sobre toda a área. Os medidores de 
PKA são projetados de maneira tal que sua resposta é razoavelmente independente da energia para 
feixes de raios X na faixa das qualidades de radiodiagnóstico. Estes podem ser utilizados 
rotineiramente em todos os procedimentos diagnósticos, não interferindo no procedimento médico 
nem incomodando o paciente 40. 
O Produto kerma área (PKA) é uma grandeza de suma importância na avaliação do risco radiológico 
após o paciente ter sido submetido a algum procedimento intervencionista. Esta grandeza não reflete 
a dose em um ponto específico do interior do campo de irradiação, mas, sobretudo considera a área 
irradiada do tecido. O PKAestá associado aos efeitos estocásticos, podendo ser um melhor indicador 
do risco total de câncer para o paciente. O PKA é mais significativo na radiologia intervencionista, 
devido à complexidade da prática, onde esta envolve altas doses, logos tempos de irradiação em 
uma determinada projeção, diferentes tamanhos de campo, etc. Uma forma de otimizar a prática 
consiste em utilizar menores tamanhos de campo, para não irradiar desnecessariamente algumas 
áreas do paciente, de maneira a obter um valor menor do PKA. 
Por que fazer Controle de Qualidade 
Ao se obter uma imagem radiográfica, vários parâmetros influenciam consideravelmente a precisão 
do diagnóstico. Alguns deles podem ser citados: 
1. O equipamento radiológico deve estar calibrado, isto é, quando se selecionam os parâmetros 
técnicos no painel de controle, deve-se ter a certeza de que a tensão (kVp), corrente (mA), o tempo 
(ms) e o produto corrente - tempo (mAs) são exatamente aqueles selecionados; 
2. A processadora de filmes deve estar funcionando bem, com a temperatura certa, periodicidade de 
troca de produtos químicos adequada, com a limpeza correta dos componentes. Ou, no caso de 
sistemas digitais, o processamento digital de imagens não deve apresentar problemas; 
3. Os filmes radiográficos (onde aplicáveis) devem estar guardados corretamente em ambiente com 
temperatura e umidade controladas, conforme solicitado pelo fabricante do filme, e em 
posicionamento adequado; 
4. Os chassis e os écrans devem estar conservados e limpos; 
5. A câmara escura deve estar estruturada de tal forma que não vele o filme e sempre limpa; 
6. Os técnicos devem estar treinados devidamente para que saibam posicionar o paciente, protejam 
o ambiente e a eles da radiação ionizante, e estejam tecnicamente preparados para operar o 
equipamento de forma a utilizar a melhor técnica para um determinado tipo físico de paciente. 
Em um primeiro momento, pode-se pensar que é muito complexo controlar tantas partes diferentes 
de um departamento de imagens médicas para se obter apenas uma imagem radiográfica. Porém, 
quando uma pequena parte não funciona a contento, surgem várias imagens sem informação 
diagnóstica suficiente para esclarecer o médico, portanto, devem ser rejeitadas. Isso significa que os 
pacientes devem receber novas doses de radiação, assim como a equipe técnica e todo o 
departamento que trabalha de forma fragmentada. Além disso, alguns custos desnecessários são 
inseridos no processo: 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
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▪ Mais filmes e produtos químicos para o processamento serão gastos, quando se tem sistema 
écran-filme; 
▪ Mais desgaste desnecessário do equipamento; 
▪ Mais tempo despendido pelo técnico; 
▪ Vários laudos deverão ser refeitos pelos médicos responsáveis. 
Uma solução que se encontrou para esse problema foi tornar um departamento fragmentado em um 
departamento coeso, em que cada parte possa ajudar a outra a obter o melhor resultado, o que leva 
a: 
▪ Uma melhora na imagem diagnóstica; 
▪ Redução de doses aos pacientes e aos técnicos; 
▪ Redução de gastos e de tempo; 
▪ Maior empenho do técnico; 
▪ Maior conservação do equipamento de raios X. 
Criou-se o Programa de Garantia da Qualidade (PGQ), que consiste em tornar um departamento 
mais eficiente, repetindo o menor número de radiografias possível com a maior qualidade para o 
diagnóstico. 
 
Kerma acumulado no ponto de referência intervencionista. 
O ponto de referência intervencionista se encontra a 15 cm do isocentro do equipamento de raios X 
no sentido do foco de raios X. Supõe-se que neste ponto se encontra a superfície da pele do 
paciente,se o coração foi posicionado no isocentro do equipamento de raios X. 
O que interessa conhecer é o kerma na superfície do paciente; portanto, há de se considerar o 
retroespalhamento, assim como a atenuação da mesa e o colchonete. O retroespalhamento pode 
acarretar um incremento da ordem de 25-30% e a atenuação da mesa e o colchonete uma diminuição 
de uns 20% (embora dependa da qualidade do feixe). Se a angulação do feixe muda, o valor 
numérico do kerma no ponto intervencionista superestima o kerma/dose máxima na pele. Se o 
paciente é mais espesso, a pele estará mais próxima do foco do que o ponto intervencionista de 
modo que o kerma de entrada pode ser maior do que no ponto intervencionista. A maioria dos 
equipamentos modernos traz incorporado um indicador do valor do kerma no ar no ponto de 
referência intervencionista23 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
O valor numérico do kerma no ponto de referência intervencionista deve ser apresentado no painel de 
comando de todo equipamento utilizado em radiologia intervencionista. Esta grandeza é um grande 
aliado na estimativa da dose recebida pelo paciente quando não se dispõe de um dispositivo 
adequado para quantificar com precisão a dose ministrada. Não entanto, fornece um indicativo que 
pode ser utilizado como alerta para realizar seguimento do paciente nos casos em que determinados 
valores sejam ultrapassados. É importante ressaltar que o valor do kerma no ponto de referência 
intervencionista não é o valor da dose recebida pelo paciente. 
 EQUIPAMENTO DE Raio X DIGITAL 
Hoje, seja pelo fato de que os serviços de Raio X são mal remunerados seja pelo governo e seja pelo 
mercado privado, cada vez mais e necessário se revisar os custos utilizando se um equipamento 
de Raio X digital em comparação a um Raio X convencional. 
Pode ter 2 tecnologias diferentes de digitalização que impactam diretamente nos custeio da operação 
e com vantagens sobre o sistema convencional 
Com este equipamento de Raio X, o primeiro parâmetro de economia vem coma velocidade de 
execução dos exames em relação ao sistema antigo. Na tecnologia CR são 3 exames num 
equipamento de Raio X digital contra 1 no sistema tradicional enquanto que na tecnologia DR são 6 a 
7 exames no Raio X digital contra os mesmos 1 exames. 
Com o aumento da velocidade da realização dos exames, o equipamento de Raio X digital permite 
um ganho real de produtividade e uma redução real dos custos fixos da clínica ou hospital com este 
ganho. Em alguns casos pode se reduzir o número de técnico envolvidos no trabalho o que mais uma 
vez permite redução de custos diretos da operação. 
Um equipamento de Raio X digital dispensa a utilização de impressão de películas e papel. No brasil 
existe um hábito de se digitalizar o serviço e manter a impressão de película. Este procedimento está 
equivocado porque a digitalização pressupõe a Nâo impressão em nenhum tipo de meio físico. 
Ao se fazer o investimento num equipamento de Raio X digital, não há necessidade da manutenção 
de utilização de nenhuma película. Na realidade com a economia de impressão nas películas ou 
papel é que se deve pagar o investimento do equipamento de Raio X digital. O custo da película além 
de caro não faz jus a qualidade obtida na digitalização, isto é, utilizando o equipamento de Raio X 
digitalse obtém uma qualidade de imagem que é destruída caso se imprima esta imagem em película 
e pior se impresso em papel. 
A imagem gerada num equipamento de Raio X digitalizado não deve jamais ser impressa em nenhum 
meio físico pois se perde a qualidade desta imagem. Os processos de impressão em película após a 
digitalização não fazem nenhum sentido do ponto de vista técnico e pior do ponto de vista econômico. 
O equipamento de Raio X permite uma flexibilidade no serviço de radiologia sem precedentes através 
da internet. O arquivo pode ser rapidamente transmitido a qualquer lugar do planeta e ser visto e 
observado quase que imediatamente após a realização do exame. Com isto pode se salvar vidas e 
evitar danos e perdas, caso o sistema seja bem utilizado. 
Em suma, as vantagens na utilização de um equipamento de Raio X são grandes, mas devem ser 
identificadas e utilizadas. Os grandes centros mundiais já utilizam estas vantagens e estamos a 
caminho desta consolidação também. Trata-se de uma mudança de paradigma e que muito em breve 
estaremos vivenciando esta realidade. 
Atribuições do tecnólogo e técnico em Radiologia no diagnóstico por imagem 
Divulgamos a Resolução Conter nº 11/2017, do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia 
(Conter), que determina a competência do Tecnólogo e Técnico em Radiologia no setor de 
diagnóstico por imagem para realizar procedimentos para geração de imagens, através de operação 
de equipamentos específicos, sendo que é responsabilidade dos profissionais das técnicas 
radiológicas o posicionamento adequado do paciente para a realização de exames, nos respectivos 
aparelhos/equipamentos. 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Nos exames radiológicos onde houver indicação do uso de contrastes, compete ao Tecnólogo e ao 
Técnico em Radiologia administrar/aplicar o produto, desde que executados sob orientação e 
supervisão médica. 
Durante a realização dos exames com indicação de uso de contraste, deve existir um médico 
disponível no serviço, mesmo que na sala de laudo, conforme entendimento do Conselho Federal de 
Medicina (CFM). 
Não é de competência do Tecnólogo e do Técnico em Radiologia a obtenção do acesso para a 
administração de contraste ou produto farmacológico. 
Leia abaixo a resolução na íntegra: 
Resolução CONTER nº 11, de 20.12.2017 - DOU de 29.12.2017 
Altera a Resolução nº 6, de 28 de maio de 2009, e dá outras providências. 
O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia - CONTER, no uso de suas atribuições legais e 
regimentais que lhe confere a Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº 
92.790 de 17 de junho de 1986 e o Regimento Interno do Conselho Nacional de Técnicos em 
Radiologia. 
Considerando o disposto no artigo 5º inciso XIII da Constituição Federal; no artigo 1º da Lei 7.394/8 e 
no artigo 2º do Decreto 92.790/1986; 
Considerando que compete ao CONTER orientar e normatizar o exercício das atividades dos 
profissionais das Técnicas Radiológicas; 
Considerando os termos da Resolução CONTER nº 06, de 28 de maio de 2006, que institui e 
normatiza as atribuições dos profissionais Tecnólogo e Técnico em Radiologia no setor de 
diagnóstico por imagem; 
Considerando a definição das sub-áreas do setor de diagnóstico por imagem, conforme disposto no 
art. 2º da Resolução CONTER nº 06/2009, in verbis: 
"Art. 2º Compreende-se como setor de diagnóstico por imagem de que trata o inciso I, do Art. 1º da 
Lei nº 7.394/85, os procedimentos técnicos realizados nas seguintes sub-áreas: - Radiologia 
Convencional; - Radiologia Digital; - Mamografia; - Hemodinâmica;- Tomografia Computadorizada;-
Densitometria Óssea;- Ressonância Magnética Nuclear; Litotripsia Extra-corpórea;- Estações de 
trabalho (Workstation); Ultrassonografia;- PET Scan ou PET-CT (Conjunto híbrido unindo duas 
imagens bem estabelecidas em um só exame, com o objetivo de definir o metabolismo celular através 
do PET Scan e delimitar a anatomia com a TC)." 
Considerando, ainda, outras subáreas do diagnóstico por imagem, descritas no art. 3º da Resolução 
supra, in verbis: 
"Art. 3º Os procedimentos na área de diagnóstico por imagem na radiologia veterinária, radiologia 
odontológica e radiologia forense, ficam também definidos como radiodiagnóstico." 
Considerando o parecer CFM nº 14, de 13 de março de 2015; 
Considerando que a Classificação Brasileira de Ocupações CBO, do Ministério do Trabalho e 
Emprego, documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das 
ocupações do mercado de trabalho brasileiro, estabelece a descrição 3241 relativa as áreas de 
atividades e ocupações do tecnólogose técnicos em radiologia em métodos de diagnósticos e 
terapêutica, atribuindo a esses profissionais as ocupações previstas no item A REALIZAR EXAMES 
DIAGNOSTICOS E DE TRATAMENTO, na qual incide a atividade de adequar a posição do paciente 
ao exame; bem como as ocupações previstas no item E - PREPARAR O PACIENTE PARA EXAME 
DE DIAGNÓSTICO OU DE TRATAMENTO e no ITEM G - ORIENTAR O PACIENTE; 
Considerando os termos da decisão da 6ª Sessão da IV Reunião Extraordinária do 7º Corpo de 
Conselheiros do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, ocorrida no dia 15 de dezembro de 
2017; 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Resolve: 
Art. 1º ALTERAR os artigos 4º e 6º da Resolução CONTER nº 06, de 28 de maio de 2009, que 
passam a vigorar com a seguinte redação: 
 "Art. 4º Compete ao Tecnólogo e Técnico em Radiologia no setor de diagnóstico por imagem realizar 
procedimentos para geração de imagens, através de operação de equipamentos específicos nas sub-
áreas definidas nos artigos 2º e 3º da presente Resolução. 
 Parágrafo único. É atribuição dos profissionais das técnicas radiológicas o posicionamento adequado 
do paciente para a realização de exames, nos aparelhos/equipamentos a que alude o caput deste 
artigo. 
 Art. 6º Nos exames radiológicos onde houver indicação do uso de contrastes, compete ao Tecnólogo 
e Técnico em Radiologia administrar/aplicar o produto, desde que executados sob orientação e 
supervisão médica. 
 § 1º Durante a realização dos exames com indicação de uso de contraste, deve existir um médico 
disponível no serviço, mesmo que na sala de laudo, conforme entendimento do Conselho Federal de 
Medicina - CFM. 
 § 2º Não é de competência do Tecnólogo e Técnico em Radiologia a obtenção do acesso para a 
administração de contraste ou produto farmacológico". 
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, permanecendo inalterados os 
demais termos da Resolução CONTER nº 06 de 28 de maio de 2006, revogando-se as disposições 
em contrário. 
Fehosul debate regulamentação da operação de equipamentos que emitem radiação ionizante 
O Sistema Fehosul (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos do RS e Sindicatos Filiados) 
participou, na manhã do dia 25 de abril, da primeira reunião para debater a minuta do Projeto de Lei 
que prevê a regulamentação estadual da operação de equipamentos que emitem radiação ionizante – 
os tipos de radiações ionizantes mais conhecidos são os raios X para fins médicos. O debate, na 
Assembleia Legislativa do RS, foi solicitado pelo deputado Tiago Simon (PMDB), filho do ex-senador 
Pedro Simon. 
Além do diretor executivo, médico Flávio Borges, a Fehosul também foi representada pelo professor 
de física médica (e chefe do serviço de Física Médica e Radioproteção no Hospital de Clínicas de 
Porto Alegre), Alexandre Bacelar. Também participaram do encontro, o vereador Pablo Mendes 
Ribeiro, e representantes do Conselho Regional dos Técnicos em Radiologia do RS, Brigada Militar, 
Tribunal de Justiça, Ministério Público, Infraero, Susepe, Instituto Médico Legal, Fiergs, Tribunal 
Militar e Grupo Hospitalar Conceição. 
A reunião decorreu de um pleito dos técnicos em radiologia junto à Assembleia Legislativa, no sentido 
de que todos os equipamentos que emitam radiação ionizante sejam operados por técnicos em 
radiologia, mesmo equipamentos não pertencentes à área médica, como os usados em aeroportos e 
na área da indústria. 
Alguns representantes da área da segurança e do setor produtivo observaram que, por apresentarem 
certificados de isenção radiológica, determinados equipamentos não necessitam de operador com 
essa qualificação.“Visando ao equilíbrio entre saúde pública e eficiência social, decidimos realizar um 
encontro específico para categorizar as máquinas que de fato exigem profissionais com capacitação 
técnica para operação”, resumiu Tiago Simon. “Também pretendemos verificar a viabilidade da 
abertura de prazo de dois anos para capacitação e obter pareceres de especialistas em medicina 
nuclear e do trabalho a fim de formarmos um juízo de proporcionalidade adequado à realidade.” 
A atividade trouxe oportunidades de maior conhecimento e esclarecimentos técnicos sobre o assunto, 
ficando agendada nova reunião com a presença de representantes da Comissão Nacional de Energia 
Nuclear (CNEN), de médicos e físicos especializados no assunto. 
 EQUIPAMENTO DE RADIOLOGIA 
 
10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
O objetivo principal da manifestação da Fehosul, ressaltada pelo prof. Alexandre Bacelar, é a 
operação dos referidos equipamentos com segurança para os operadores e para a população. 
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