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Fato Típico Fato que se enquadra no conjunto de elementos descritivos do delito contidos na lei FATO TÍPICO = ADEQUAÇÃO/ENCAIXE Elementos Conduta REsultado Nexo Causal TIpicidade Conduta Resultado Nexo Causal Tipicidade Comportamento desenvolvido pelo indivíduo que visa atingir um determinado objetivo. Alteração exterior que foi produzida através do ato praticado. Relação que existe entre a conduta praticada pelo indivíduo e o resultado do ato. Adequação da conduta a norma penal, ou seja, o encaixe perfeito (previsão legal de determinado tipo penal). Iter Criminis Etapas percorridas pelo agente para a prática de um crime COGITAÇÃO ATOS PREPARATÓRIOS ATOS EXECUTÓRIOS CONSUMAÇÃO Se, iniciada a execução, o crime não se consumar por circunstância alheias à vontade do agente, ocorre a TENTATIVA. Tentativa Crime Impossível CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA Crimes culposos; Crimes preterdolosos; Contravenções Penais; Crime Omissivos Próprios; Crimes Unissubsistentes; Crimes Habituais; Crimes de Atentado (recebem o mesmo tratamento que o crime consumado). PARA MEMORIZAR! Mnemônico CRENTI Quando, por absoluta ineficácia do meio empregado ou pela impropriedade absoluta do objeto material do crime, a consumação do crime se torna impossível. daniel menezes vilaça - dm40816@gmail.com - CPF: 005.102.442-03 ITER CRIMINIS Desistência Voluntária O agente DESISTE de prosseguir com os atos executórios e o crime não se consuma Arrependimento Eficaz O agente pratica TODOS os atos executórios, mas se arrepende antes da consumação do delito e IMPEDE O RESULTADO. Arrependimento Posterior Há a prática TODOS os atos executórios, mas o agente é "premiado" por atitude praticada depois da consumação. REQUISITOS: 1. O crime ter ocorrido sem violência ou grave ameaça; 2. Deve haver a reparação do dano ou a restituição da coisa até o recebimento da denúncia; 3. O agente deve agir de forma voluntária. INÍCIO ATOS EXECUTÓRIOS CONSUMAÇÃO DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA FIM ATOS EXECUTÓRIOS ARREPENDIMENTO EFICAZ ARREPENDIMENTO POSTERIOR RECEBIMENTO DA DENÚNCIA daniel menezes vilaça - dm40816@gmail.com - CPF: 005.102.442-03 NEXO CAUSAL CONCAUSASAbsolutamente Independentes Há o rompimento do nexo causal e a causa é desvinculada da vontade. Trata-se de uma COINCIDÊNCIA. Preexistentes Concomitantes Supervenientes Já existia uma causa anterior Lado a lado Uma nova causa A causa origina-se da conduta do agente, mesmo que de forma indireta. Não rompe o nexo causal. Preexistentes Concomitantes Supervenientes Já existia uma causa anterior Lado a lado Uma nova causa Por si só não produz o resultado Por si só produz o resultado Não rompe o nexo causal e o agente responde pelo crime consumado Rompe o nexo causal e o agente responde pela tentativa Exemplo: O agente desferiu disparos, mas a vítima morreu por ingerir um veneno que alguém já tinha lhe dado antes. Exemplo: A casa desabou no instante que desferiu disparos e a vítima morre pelo desabamento, e não pelos disparos. Exemplo: O agente dá veneno para a vítima, mas após um outro indivíduo efetua os disparos contra a mesma pessoa que morre pelos disparos. Relativamente Independentes Exemplo: O agente desferiu disparos com o dolo de matar, mas a vítima tinha diabetes. Com isso, o ferimento agravou e a vítima morreu pela diabetes. Exemplo: O agente atirou e, quando a vítima viu a arma, atravessou correndo a rua, foi atropelado e morreu. Exemplo: O agente desfere um tiro em um indivíduo. A vítima vai para o hospital com vida, mas, ao ser atendida pelo médico, morre por erro médico. Exemplo: O agente desfere um tiro em um indivíduo. A vítima está dentro de uma ambulância com vida, a caminho do hospital. Contudo, a vítima falece por conta de um acidente de trânsito envolvendo a ambulância. daniel menezes vilaça - dm40816@gmail.com - CPF: 005.102.442-03
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