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MATEMÁTICA Capítulo 10 Cônicas202 18 A hipérbole cujo eixo real é paralelo a um dos eixos coordenados tem equação 3x2 y2 6x 4y + 2 = 0. Determine sua equação reduzida 19 As mais modernas máquinas de cortar chapas de aço- carbono, aço inoxidável, alumínio e cobre utilizam a tecnologia do corte a plasma, que é feito por um braço robótico cujos movimentos são programados em um computador Uma maneira eficiente de se programar os movimentos do braço dessa máquina é introduzir os dados dos cortes que se deseja fazer na forma de equações analíticas, como: I. x2 – y2 = 1 II 4x2 + y2 = 4 III. x2 + 4y2 = 4 IV. x2 + y2 = 4 V. x2 + 4y = 4 Assim, para programar um corte circular e um corte pa- rabólico, pode-se usar as seguintes equações analíticas: A I e IV b II e III C III e IV D IV e V E I e V 20 Para a parábola de equação x 1 8 y y 5 2 = + , determine: a) as coordenadas do vértice ) as coordenadas do foco. c) a equação da diretriz d) a equação do eixo. 21 Uema 2014 Uma família da cidade de Cajapió-MA comprou uma antena parabólica e o técnico a instalou acima do telhado. A antena projetou uma sombra na parede do vizinho, que está reproduzida abaixo, co- berta com uma folha quadriculada. y 0 1 2 0 1 2 x Ponto ‘F’ Diretriz Note que a gura projetada na parede é uma cônica Considerando as medidas mostradas e o sistema car tesiano contido na folha quadriculada, a equação que representa a cônica será A (y - 2)2 = 7(2x + 1). b (y + 2)2 = 7(2x + 1). C (y 3)2 = 12(x + 1). D (y 2) 7 2x 1 7 2= E (y 3) 12 7 (x 1). 2 + = − 22 As antenas parabólicas, utilizadas para recepção de sinais de rádio e televisão, têm a forma geométrica de um paraboloide de revolução que reflete feixes para- lelos de radiação eletromagnética vindos do espaço, concentrando os no foco da antena onde fica loca- lizado o receptor chamado LNB (Low-Noise Block) A figura a seguir mostra uma antena parabólica com 1,2 m de diâmetro e uma de suas seções meridianas: 1,20 cm 18 cm ? LNB A seção da antena tem a forma de um arco de pará- bola inscritível em um retângulo de 1,2 m por 18 cm, em cujo eixo de simetria ca localizada uma haste de alumínio presa ao vértice da parábola que serve pa- ra manter o receptor LBN posicionado no foco da parábola. Sabendo que a distância entre o vértice e o foco de uma parábola de equação y = ax2 é dada pela expres- são 1 4|a| , pode-se estimar o comprimento da haste dessa antena em: A 20 cm b 30 cm C 40 cm D 50 cm E 60 cm 23 Dois arbustos de espécies diferentes foram plantados no mesmo dia e brotaram três dias depois. O gráfico a seguir compara o crescimento, em centímetros, dos dois arbustos em função do número x de dias após o plantio: y 0 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Espécie A Espécie B2 3 4 5 6 x 2 y x 9= y x 3= − De acordo com as expressões algébricas que mo- delam o crescimento das espécies A e B, pode-se concluir que as curvas apresentadas no gráco são arcos de: A parábola (espécie A) e elipse (espécie B). b hipérbole (espécie A) e parábola (espécie B) C elipse (espécie A) e parábola (espécie B). D elipse (espécie A) e hipérbole (espécie B). E hipérbole (espécie A) e elipse (espécie B) F R E N T E 3 203 24 ITA Num sistema de coordenadas cartesianas ortogo- nais, seja (L) o lugar geométrico dos pontos P(x, y) que satisfazem a seguinte condição: “a distância de P(x, y) ao ponto Q (6, 0) é igual à distância do ponto P(x, y) ao eixo das ordenadas”. Nestas condições (L) é: A uma parábola de equação y2 = 6x. b uma elipse de equação x 3 y 4 1 2 2 + = . C um quadrado. D uma hipérbole de equação 3x 2y 62 2= E uma parábola de equação y2 12x + 36 = 0. 25 UFCG Uma secção transversal de um refletor parabóli co é mostrada na figura abaixo A lâmpada é colocada no foco F e sabe-se que |AB| = 8 cm e |VE| = 11 cm, onde V é o vértice da parábola Considere um sistema de coordenadas em que V seja o ponto (0, 0) Sabe-se que uma equação de uma parábola de vértice V(0, 0) e foco F(0, c) é x2 = 4cy. C E V A F B D Com essas informações, a equação da parábola e o comprimento |CD| são, respectivamente: A x2 = 8y, |CD| = 11 cm. b x2 = 10y, |CD| = 80 cm. C x2 = –9y, |CD| = 9 cm. D x2 = 8y, |CD| = 4 22 cm. E x2 = 8y, |CD| = 10 cm. 26 Unifesp A figura mostra um arco parabólico ACB de altura CM = 16 cm, sobre uma base AB de 40 cm. M é o ponto médio de AB. A M B C A altura do arco em centímetros, em um ponto da base que dista 5 cm de M, é A 15 b 14 C 13 D 12 E 10. 27 Resolva graficamente as inequações: a) 2x + 3y + 1 > 0 ) 3x – 4y – 6 < 0 28 Resolva graficamente as inequações: a) 2x - y ≤ 0 ) 2x 4y + 4 ≥ 0 29 Resolva graficamente as inequações: a) x2 + y2 < 16 ) x2 + y2 2x 2y 7 ≥ 0 30 Resolva graficamente o sistema de inequações: x y 1 0 x y 2 0 + < + + < 31 Resolva graficamente o sistema de inequações: x 3y 0 x 0 + < ≥ 32 Determine graficamente os pontos P(x, y) do plano cartesiano cujas coordenadas satisfazem o seguinte sistema de inequações: y 1 x 2 0 ≥ > 33 Determine graficamente a solução dos sistemas de inequações: a) 6x 3y 6 0 3x 6y 12 + − ≤ + ≥ ) 2x 5y 10 y 2 − < ≤ 34 Resolva graficamente a inequação: x y 2 x y 2 0 − − + ≥ 35 Resolva graficamente o sistema: (x 1) (y 3) 4 (x 2) (y 1) 16 2 2 2 2 − + + ≤ + + − > 36 Resolva a inequação (x 1) 25 (y 3) 9 1 2 2 + + ≤ . 37 Resolva a inequação y > x2 5x + 4. 38 Resolva a inequação x ≤ y2 - 3y - 4. 39 Resolva o sistema de inequações: (x 2) (y 1) 9 y 2 2 2+ + > ≥ 40 Resolva o sistema de inequações: y x 5x 4 x y 2 2> + + ≤ MATEMÁTICA Capítulo 10 Cônicas204 eTextos complementares Kepler e a órbita elíptica [...] Copérnico calculou as distâncias dos planetas ao Sol no pres- suposto de que eles se deslocassem com velocidades constantes em órbitas circulares centradas no Sol. Os dados de observação, entretanto, eram insuficientes para comprovar isso [ ] Essa in suficiência de dados precisos era uma das dificuldades maiores para se decidir qual dos [ ] modelos planetários correspondia à realidade. E quem compreendeu bem o problema e empenhou toda uma vida para superar essas dificuldades foi o dinamarquês Tycho Brahe [ ] Tycho Brahe (1546-1601) tornou-se apaixonado da Astronomia aos 14 anos de idade [...]. Dos 17 aos 26 anos de idade, Tycho adquiriu vários instrumentos de observação e construiu muitos outros, maiores e cada vez mais precisos [ ] [...] Era chegada “a vez e a hora de Tycho Brahe”. Ele acabara de construir um novo sextante, cujos braços mediam quase dois metros de comprimento! E que se articulavam com precisão num eixo de bronze que não permitia folga O arco do instrumento possuía uma escala graduada, não apenas em graus, mas também em minutos de graus! [...] [...] Tycho Brahe sempre contou com o irrestrito apoio do rei Frederico II da Dinamarca. [...] [Este] ofereceu lhe então a Ilha de Huen, no canal que separa a Dinamarca da Suécia, para que ali construísse o observatório de seus sonhos, casa para morar, oficinas, fábrica de papel, impressora, tudo à custa do reino! [ ] Ali passou os próximos 20 anos de sua vida, cole- tando o mais rico acervo de observações astronômicas até então conseguido [...] De posse dessa riqueza de dados, Tycho Brahe podia concluir com segurança que o sistema heliocêntrico, tal qual exposto por Copérnico, era insustentável. [...] Tycho Brahe aparece nesse mural em meio a seus instrumentos, na companhia de seus assistentes e de seu inseparável cão [...]. Frederico II morreu em 1588. [ ] [Tycho] fixou residência no castelo de Benatek, próximo à cidade de Praga, como “matemático imperial” do imperador Rodolfo II da Boêmia. Essa mudança aproximava Tycho Brahe da personagem principal da nossa história [ ] Johannes Kepler (1571-1630) [...] nasceu no sudoeste da Alemanha, em Weil-der-Stadt, um lugarejo situado 30 km a oeste de Stuttgart, a capital de Württenberg. [...] [...] Não seriam seus pais que iriambem cuidar de seus estudos, mas o Estado, cujo sistema educacional localizava e encaminhava os meni- nos inteligentes. Se pobres, como era o caso de Kepler, não faltavam bolsas que os dotavam dos meios necessários para se dedicarem ao trabalho escolar sem preocupações. Foi assim que Kepler, cuja bri- lhante inteligência revelou-se precocemente, embarcou numa carreira de estudo que o levaria da escola elementar ao seminário e deste a universidade Aos 23 anos de idade, quando ainda estudante de Teologia em Tübingen, Kepler foi indicado para preencher o posto vago de Professor de Astronomia e Matemática na universidade protestante de Graz, na Áustria. [...] Johannes Kepler Tycho Brahe. [...] O primeiro livro do jovem astrônomo, intitulado Mysterium Cosmographicum, [foi] publicado em Tübingen em 1596 Tycho Brahe, como vimos, era exímio observador. Mas não tinha com- petência matemática para trabalhar os dados de suas observações. Quando recebeu e examinou o livro de Kepler, logo reconheceu em seu autor um talento matemático singular, que ele, Tycho, não pos- suía, e de que necessitava para ajudá-lo a aperfeiçoar sua nova teoria planetária. [...] Eles trocaram correspondência por cerca de dois anos, e, decerto, perceberam o quanto cada um necessitava do outro. Foram esses interesses mútuos que acabaram fazendo de Kepler um assistente de Tycho Brahe, em Benatek, a partir de fe- vereiro de 1600. Tycho Brahe morreu em outubro de 1601, sem que o sistema planetário de seus sonhos pudesse ser concluído. [...] Com a morte de Tycho Brahe, Kepler foi logo nomeado seu sucessor, no posto de Matemático Imperial, onde permaneceu até a morte de Rodolfo II, em 1612. Nos seis primeiros anos de sua permanência em Benatek, ele descobriu suas duas primeiras leis planetárias, que aparecem no seu segundo livro, publicado em 1609, sob o título Astronomia Nova Seu trabalho foi intenso e árduo, envolvendo séries intermináveis de longos e laboriosos cálculos, procurando acertar hi- póteses que frequentemente levavam a conclusões falsas e exigiam In B R A H E T y c h o A s tr o n o m ia e I n s ta u ra ta e M e c h a n ic a .N u re m b e rg u e L e v in u s H u ls iu s 1 6 0 2 .
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