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Universidade Federal Fluminense (UFF) Curso de Administração Pública Disciplina: Legislação Tributária e Comercial Polo: Nova Iguaçu Matrícula: 19213110101 Aluna: Pamela de Andrade de Souza Oliveira Atividade Avaliativa 3 - aulas 06, 07 e 08 1. Pesquise na internet notícias relativas à desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. Após, identifique os fatores que determinaram sua aplicação e os possíveis órgãos reguladores das atividades empresariais e apuração de suas responsabilidades. Notícia Selecionada: Justiça decide desfavoravelmente à empresa de Nahas. O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu ontem desconsiderar a personalidade jurídica da Companhia Brasileira de Óleos e Derivados (Cobrasol), que tem como administrador o empresário Naji Nahas. Com isso é desconsiderada a separação patrimonial existente entre o capital da empresa e o patrimônio de seus sócios para o cumprimento de determinadas obrigações. A desconsideração da personalidade jurídica está relacionada a processo de execução de dívida, proposto pelas empresas Solano Lima Pinheiro, Agro Pastoril Pinheiro Ltda. e Dinâmica S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, contra a Cobrasol, que corre na 1ª Vara Cível Central da capital. O juiz de primeira instância já havia determinado a desconsideração da personalidade jurídica da Cobrasol, por considerar que o encerramento de suas atividades e a inexistência de bens ou patrimônio demonstravam a intenção da empresa em fraudar o pagamento de suas dívidas. No voto do relator, desembargador Francisco Loureiro, a participação da empresa em operações especulativas na bolsa de valores, sem patrimônio que pudesse cobrir eventual insucesso, sugere duas situações que dão base para a desconsideração da personalidade jurídica. A primeira é a confusão patrimonial entre a empresa e seus controladores, pois a Cobrasol era controlada por outras duas pessoas jurídicas, Selecta e Sid Internacional, e pelo empresário Naji Nahas, como acionista e diretor. Segundo Francisco, "parece claro que a Cobrasol não reunia recursos próprios para alavancar pesadas operações de compra e venda de ações no mercado futuro. Suas controladoras - diretas e indiretas - certamente injetaram recursos e auferiram benefícios durante certo tempo, até ocorrer a operação ruinosa". A segunda é o desvio de finalidade. A empresa era voltada à comercialização e produção agrícola e não às operações de risco no mercado de ações. Levando em consideração o contexto, identificamos os fatores que determinaram a desconsideração da personalidade jurídica da Companhia Brasileira de Óleos e Derivados (Cobrasol) e a aplicação desse princípio. Podemos mencionar os órgãos reguladores das atividades empresariais e apuração de responsabilidades que podem estar envolvidos nesse caso. Lembramos que a desconsideração da personalidade jurídica é uma medida legal que pode ser aplicada em situações específicas para evitar abusos e fraudes, garantindo que os credores possam buscar o cumprimento de suas obrigações. A decisão de desconsideração da personalidade jurídica é geralmente tomada pelo poder judiciário com base na legislação aplicável. ✓ Fatores que determinaram a desconsideração da personalidade jurídica da Cobrasol: Processo de execução de dívida proposto pelas empresas Solano Lima Pinheiro, Agro Pastoril Pinheiro Ltda. e Dinâmica S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários contra a Cobrasol. Encerramento das atividades da Cobrasol e a inexistência de bens ou patrimônio para cumprir suas obrigações. Participação da empresa em operações especulativas na bolsa de valores sem recursos próprios para cobrir possíveis perdas. Confusão patrimonial entre a Cobrasol e seus controladores, incluindo outras empresas jurídicas e o empresário Naji Nahas. Desvio de finalidade da empresa, que originalmente era voltada para a comercialização e produção agrícola, não para operações de risco no mercado de ações. ✓ Aplicação da desconsideração da personalidade jurídica: O juiz de primeira instância já havia determinado a desconsideração da personalidade jurídica da Cobrasol com base nos fatores mencionados. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão de desconsideração da personalidade jurídica, destacando a confusão patrimonial entre a empresa e seus controladores, como o desvio de finalidade das operações. ✓ Órgãos reguladores das atividades empresariais e apuração de responsabilidades (no contexto brasileiro): Tribunal de Justiça de São Paulo: Decidiu pela desconsideração da personalidade jurídica da Cobrasol no processo em questão. 1ª Vara Cível Central da capital: O processo de execução de dívida correu nesta vara. Juiz de primeira instância: Determinou inicialmente a desconsideração da personalidade jurídica da Cobrasol. Desembargador Francisco Loureiro: Relator do caso, cujo voto embasou a decisão de desconsideração da personalidade jurídica. Companhia Brasileira de Óleos e Derivados (Cobrasol): A empresa em questão foi alvo da desconsideração da personalidade jurídica. Referência: Agência Estado. Justiça decide desfavoravelmente à empresa de Nahas. Publicado em 22 de outubro de 2010 às 00h16. Disponível em: https://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/justica-decide-desfavoravelmente-a- empresa-de-nahas.html 2. No seu bairro, selecione uma sociedade empresarial e, após, determine a espécie dela e analise, ainda, sua denominação social (nome empresarial). Analisando a empresa "TORRE E CIA SUPERMERCADOS S/A", cujo CNPJ: 07.760.885/0005-08, determinamos que: A Espécie da Sociedade Empresarial: A empresa "TORRE E CIA SUPERMERCADOS S/A" é uma Sociedade Anônima (S.A.), conforme indicado pela descrição da natureza jurídica como "Sociedade Anônima Fechada". Isso significa que a empresa emite ações e possui acionistas que são proprietários dessas ações, mas esses acionistas não têm responsabilidade pessoal pelas dívidas da empresa, exceto pela subscrição ou aquisição das ações. Portanto, a empresa é uma sociedade anônima, que é uma forma de organização empresarial, como citado no material didático, ...também chamadas de companhias, disciplinadas na Lei n. 6404, de 15 de Dezembro de 1976. (RODRIGUES, 2011, p. 76) Sua Denominação Social (Nome Empresarial): A denominação social ou nome empresarial é "TORRE E CIA SUPERMERCADOS S/A". Este é o nome legal sob o qual a empresa está registrada e opera. Além disso, o texto menciona o "TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)" como "SUPERMAKET". Isso indica que é o nome de fantasia utilizado pela empresa para identificação comercial. Portanto, com base nas informações fornecidas e no Código Civil, a empresa "TORRE E CIA SUPERMERCADOS S/A" é uma Sociedade Anônima (S.A.), e sua denominação social "TORRE E CIA SUPERMERCADOS S/A" reflete sua estrutura legal, enquanto "SUPERMARKET" é o nome de fantasia utilizado para fins comerciais e de identificação. Referência: Secretaria da Receita Federal. Acesso em: 25/09//2023. Disponível em: https://solucoes.receita.fazenda.gov.br/servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Comprovante.asp 3. Procure imagens dos Títulos de Créditos estudados e compare os seus campos de preenchimento com os apresentados na presente obra. Após, preencha-o corretamente e poste na plataforma junto com a atividade. Com base no material didático a Nota Promissória foi o título de Crédito escolhido onde os requisitos estão estabelecidos pela Lei Uniforme de Genebra (Artigo 75 e 76), é fundamental que todos esses campos sejam preenchidos corretamente para que o documento seja válido e possa ser executado de acordo com os termos estabelecidos. https://solucoes.receita.fazenda.gov.br/servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Comprovante.asp Denominação: A nota promissória deve conter a denominação "nota promissória",que deve ser escrita no texto do documento e na língua empregada para a redação do documento. Promessa de Pagamento: Deve conter uma promessa pura e simples de pagamento de uma quantia determinada. Data de Vencimento: Deve incluir a data de vencimento da promessa de pagamento. Se essa data não constar, o título é considerado à vista. Nome do Beneficiário: Deve conter o nome do beneficiário, ou seja, a pessoa ou entidade que se beneficia da nota, atuando como credor do título. Local de Pagamento: Deve indicar o lugar onde o pagamento deve ser realizado. Caso não conste no título, considera-se o local do saque. Data de Emissão: Deve incluir a data de emissão da nota promissória. Assinatura do Emitente: Deve conter a assinatura do emitente, que é o principal devedor do título. Referência: Nota Promissória Online. Acesso em: 25/09/2023. Disponível em: https://nota-promissoria.com/ https://nota-promissoria.com/ 4. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções entre dois títulos de crédito. Vamos estabelecer um paralelo comparativo entre o Cheque e a Duplicata, com base no material didático, destacando as principais semelhanças e distinções. ✓ Semelhanças: Natureza de Títulos de Crédito: Tanto o Cheque quanto a Duplicata são considerados títulos de crédito utilizados em transações comerciais e financeiras. Partes Envolvidas: Ambos os títulos envolvem, pelo menos, três partes principais: o emitente (devedor), o beneficiário (credor) e, eventualmente, um terceiro que pode ser o sacado (no caso do Cheque) ou o comprador (no caso da Duplicata). Requisitos Legais: Tanto o Cheque quanto a Duplicata devem atender a requisitos legais específicos para serem válidos, como a denominação correta, a identificação das partes, a data e a assinatura do emitente. Prescrição: Ambos têm prazos de prescrição para ajuizar ações legais em caso de falta de pagamento. Para o Cheque, o prazo é de seis meses após o término do prazo para apresentação. Para a Duplicata, os prazos podem variar dependendo da parte contra a qual se pretende ajuizar a ação. ✓ Distinções: Natureza e Função: O cheque é uma ordem incondicional de pagamento à vista, sendo um instrumento de pagamento imediato. Ele pode ser usado para efetuar um pagamento diretamente do banco ou instituição financeira do emitente para o beneficiário. A duplicata é um título de crédito utilizado com base em uma obrigação proveniente de compra e venda comercial ou prestação de serviços. Ela serve como comprovação de uma dívida e pode ser usada para obter pagamento do devedor em uma data futura. Partes Envolvidas: No cheque, as partes principais são o emitente (devedor), o sacado (banco ou instituição financeira) e o beneficiário (credor). Na duplicata, as partes principais são o emitente (vendedor ou prestador de serviços), o comprador (devedor) e o beneficiário (credor). 5. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções entre Alienação fiduciária em garantia e Contrato de arrendamento mercantil – leasing. Alienação Fiduciária em Garantia – refere-se à transferência do domínio do bem. É um contrato feito por duas partes, o fiduciante (devedor que obtém do fiduciário uma certa quantia emprestada para o financiamento) e o fiduciário (credor que empresta a quantia ao fiduciante, recebendo em troca o domínio da coisa financiada, até sua quitação completa). Este tipo de contrato é baseado na Lei n. 9.514, de 20 de Novembro de 1997. Em caso de não pagamento do financiamento, o bem pode ser objeto de busca e apreensão. E se ainda assim não houve o acerto do financiamento o bem é registrado no patrimônio do credor, podendo vender o objeto e embolsar o preço do mesmo. Contrato de Arrendamento Mercantil – trata-se da hipótese de locação de coisa, em que somente se transfere a posse daquela, pelo menos no início do contrato. Leasing é realizada por três elementos, podendo ser o fabricante (aquele que fabrica o bem), o arrendador (compra o bem, geralmente uma instituição financeira) e arrendatário (aquele que aluga o bem). O terceiro aluga o bem arrendado para o segundo e a este é ofertado três opções ao término do contrato: renovação, devolução ou adquirição do bem pelo preço residual. Além disso, em caso de inadimplemento o devedor estará obrigado a solver as prestações inadimplidas até o momento. A diferença entre os dois contratos é a relação do objeto; a participação de agentes nos dois tipos de contrato, a alienação fiduciária possui dois agentes, o fiduciante e o fiduciário, já no arredamento mercantil possuímos o arrendador, o arrendatário e o fabricante do produto; e as consequências que o devedor terá em caso de inadimplemento. Referências Bibliográficas: RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso Direito empresarial / Luiz Antônio Barroso Rodrigues. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2011. 146 p.
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