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Comportamento Humano e o Sistema de Detecção e Alarme

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Comportamento Humano e o Sistema de Detecção e Alarme
Nesta aula você aprendeu
· O estudo do comportamento humano em um incêndio ainda é muito novo. É estudado e tratado como uma pequena área da engenharia de incêndio, onde busca-se alcançar a percepção de tratamento da resposta dada por uma população envolvida em uma emergência. Este tipo de estudo oferece muita dificuldade para ser feito, não há possibilidade de colocar pessoas em um ambiente que ofereça risco à vida para testar o comportamento de indivíduos.  Logo o comportamento humano em uma situação real de incêndio envolve ao mesmo tempo a resposta dos equipamentos da edificação e um cenário com chamas, fumaça, aumento da temperatura, presença de gases tóxicos que podem prejudicar a resposta de uma pessoa ou de um grupo de pessoas.
· Há um objetivo intrínseco existente na arquitetura do prédio e na engenharia por trás da sinalização e alarme de incêndio: tornar o ambiente capaz de acionar e direcionar de forma eficiente a população para uma saída rápida e eficiente. Este comportamento dado pela população pode ser favorecido por uma arquitetura que contribua para o deslocamento e de alarmes e sinalização que oriente corretamente a saída mais rápida.  A engenharia de segurança contra incêndio irá definir esta reação como respostas ADAPTATIVAS. Por outro lado, há uma outra parcela da população, pequena, mas existente, que não conseguirá tomar as atitudes esperadas pela engenharia, respondendo de forma NÃO-ADAPTATIVA.
· Os principais fatores que irão interferir em respostas adaptativas ou não adaptativas são: Familiaridade com o edifício, Aspectos comportamentais (idade, condições de saúde física e psíquica, por exemplo), Densidade da Ocupação (quanto mais pessoas por metro quadrado, menor é o tempo de deslocamento), Presença de Chamas e Fumaça.
· O sistema de detecção e alarme cumpre um papel de extrema importância, detectar o quanto antes fumaça ou calor que excedem a normalidade e aciona a população local para o problema detectado, para isso contam com tipos de tecnologias diferentes. Estudos em comportamento humano mostram que a escolha do som emitido pelo alarme é de extrema importância. O alarme que reproduz voz ao invés de sinais contínuos é mais eficiente no aumento do comportamento adaptativo da população.
· A saída das pessoas tem como base a confirmação de um estado de emergência pelos indivíduos. Para isso foram feitos alguns testes onde após o alarme ser acionado e as pessoas não deixarem o local, uma pessoa uniformizada entrava na sala e orientava a este grupo que deixasse o local. A resposta foi unânime, todas saíram sem maiores questionamentos.
 
Como aplicar na prática o que aprendeu
· Cuidado especial com suas equipes de emergência, estudos feitos com bombeiros americanos, apresentam que estes profissionais irão tender a entrar em ambientes com incêndio mesmo sem saber executar uma leitura adequada do ambiente.
· Em simulações, parciais ou integrais, pode ser observado se a população correspondeu de forma adaptativa ou não-adaptativa. Faça as considerações e proponha correções.
· Com o objetivo de aumentar a familiaridade com a edificação, proponha em palestras a utilização das escadas e saídas de emergência (sempre que possível).
· O acionador do alarme deve ser pontual e ter um objetivo, então trate com eficiência alarmes falsos. 
 
Dica quente para você não esquecer
Um dos papéis da brigada de incêndio é a retirada eficiente das pessoas. No entanto, a população precisa reconhecer a brigada, para isso promovem comunicação entre os funcionários e a população flutuante onde seja facilmente identificado qualquer brigadista.
 
Referência Bibliográfica
· Brennan P. Timing human response in real fires. Fire Safety Science. 1997;5:807–818.
· Bryan JL. B: the development and maturity of a scholarly study area. Fire and Materials. 1999;23(6):249–253.
· Bryan JL. Behavioral response to fire and smoke. SFPE handbook of fire protection engineering. 2002;2:42.
· Bryan JL, Bryan JL. Smoke as a determinant of human behavior in fire situations (Project People). US Department of Commerce, National Institute of Standards and Technology; 1977.
· Coelho AL. Modelação matemática da evacuação de edifícios sujeitos à ação de um incêndio. 1997.
· Coelho AL. Fundamentos da segurança contra incêndio em edifícios. O Laboratório Nacional de Construção Civil, sd. 2002.
· De Araújo SB. Zona de Risco: Comportamento humano nos incêndios [Internet]. [citado 31 de julho de 2018]. Disponível em: https://zonaderisco.blogspot.com/2012/12/comportamento-humano-nos-incendios.html
· Friedman R. An international survey of computer models for fire and smoke. Journal of fire protection engineering. 1992;4(3): 81–92.

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