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RELATÓRIO VERSÃO FINAL- ESTAGIO SUPERVISIONADO 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
ALINE MORAES DOS SANTOS 
 
 
 
 
PROJETOS EM ENERGIA SOLAR ON-GRID 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA DA CONQUINTA 
2023 
 
 
 
 
 
 
ALINE MORAES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETOS EM ENERGIA SOLAR ON-GRID 
CENTRO UNVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
 
 
 
Relatório apresentado ao Curso de Graduação 
de Engenharia Elétrica do centro universitário 
Maurício de Nassau do estado da Bahia, como 
requisito para obtenção de nota da disciplina 
Estágio Supervisionado I, sob orientação da 
Professora Msc. Emmanuelle Maria Gonçalves 
Lorena. 
 
 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA 
2023 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
 
Identificação da Empresa 
 
 
Nome: SolarSeg Geração de Energia LTDA. 
CNPJ: 24.772.925/0001-19 
Bairro: Nossa Senhora de Fátima 
CEP: 45604-100 
Endereço: AV. Juracy Magalhães 1468 
Cidade: Itabuna/BA 
Telefone: (73)9 8111-1194 
Área na empresa onde foi realizado o estágio: Setor de Projetos fotovoltaicos 
Data de início: 04/09/2023 
Data de término: 13/10/2023 
Duração em horas: 180 horas (30 dias). 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
05 
07 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 09 
3.1. ADEQUAÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DE ENERGIA 09 
3.2. HOMOLOGAÇÃO DE PROJETO E EXECUÇÃO 10 
3.3. PLANTAS DE EXECUÇÃO 11 
4. CONCLUSÃO 16 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17 
 
 5 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este relatório de estágio tem como objetivo entender o processo de elaboração de 
projetos fotovoltaicos conectados na rede elétrica. Os profissionais que trabalham 
nessa área têm a oportunidade de mergulhar em um campo inovador e sustentável. 
Trabalhar em projetos de energia solar proporcionou a compressão prática do 
funcionamento desses sistemas bem como suas tecnologias em armazenamento de 
energia na rede elétrica e suas práticas de instalação. Além disso, o estágio 
ofereceu uma visão valiosa sobre os desafios e avanços na transição para uma 
matriz energética brasileira mais limpa e renovável no qual ao longo dessa 
experiência foi possível contribuir para o desenvolvimento de soluções 
energeticamente eficientes e ambientalmente. 
Durante todo o período de vivência na empresa SolarSeg prestadora de serviços em 
energia solar e elaboração de projetos; foi fundamental compreender todos os 
tramites para homologação de um projeto e sistema conectado na rede elétrica (on-
gri) de acordo aos procedimentos de segurança estabelecido pela concessionária 
local e normas vigentes. 
Foi permitido acompanhar desde a etapa de dimensionamento do um sistema on-
grid até o procedimento final que é onde o mesmo entra em funcionamento. Na 
primeira etapa fez-se necessário calcular a quantidade de módulos fotovoltaicos e a 
potência desejada do inversor para que atendesse a demanda de consumo do 
cliente. Após realizado o dimensionamento fez-se necessário a visita técnica ao local 
de instalação avaliando as inconformidades elétricas para que o projeto fosse 
aprovado na concessionária. Caso contrário, era necessário fazer adequações de 
acordo a norma local de fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de 
Distribuição a Edificações Individuais. Na maioria dos casos o cliente precisou fazer 
toda a atualização do padrão de entrada de energia para que seu projeto fosse 
aprovado, pois eram instalações antigas e em sua maioria cheia de irregularidades. 
No meio desse processo de regularização e adequação também foi acompanhado 
as solicitações Coelba de: ligação nova, pedido de aumento de carga instalada, 
troca de titularidade, entre outros serviços nos quais antecediam o pré-projeto. O 
contato direto realizado com a concessionária de energia para atendimento desses 
pedidos agregou muito conhecimento sobre os prazos e sobre conhecimento prévio 
 6 
 
 
 
 
 
das normas técnicas como por exemplo as que regulam os tipos de ligações: 
monofásicas, bifásicas e trifásicas em baixa tensão. A Coelba companhia de 
eletricidade da Bahia dispõem em sua plataforma todos os requisitos e procedimento 
para projetos de microgeração, incluindo as normas técnicas, prazos e 
procedimentos necessárias ao pré-projeto. Isso facilitou no aprendizado e otimizou o 
tempo nas buscas das informações para elaboração do projeto. 
Todo o procedimento de projeto em energia solar se resume ao dimensionamento 
dos sistemas, adequação do padrão de entrada, homologação de projeto, vistoria e 
monitoramento, respectivamente. 
Cada etapa acima foi acompanhada sobre a supervisão do engenheiro eletricista 
Antônio Eduardo de Souza no qual experimentei na prática todos os cálculos 
baseados na engenharia de energia solar. A etapa de homologação e vistoria foram 
realizados através do portal de micro geração distribuída onde criou-se senha e login 
para efetuar o procedimento em projetos em baixa tensão até 75KVa de potência 
instalada, chamados de micro geração. Uma vez o projeto já aprovado elaboramos 
os desenhos das plantas de execução com os devidos cálculos de tensão e corrente 
para dimensionar os dispositivos de segurança. Após a etapa de instalação e 
sistema em funcionamento, aconteceram muitos entraves como problemas de 
geração e atrasos nos relatórios de faturamento mensal enviado pela concessionária 
que descriminava a energia consumida, a injetada, o crédito energético gerado e o 
faturado. Situações problemáticas como essas demandaram muito tempo na 
resolução pois foi preciso refazer os cálculos de geração e consumo, rever as 
plantas e alguma vezes tirar as medições de tensão CC e CA no local de instalação 
para entrar em contato com a equipe de suporte dos equipamentos caso fosse 
necessário ou até mesmo confrontar a concessionária. Tal feito, exigiu muito 
conhecimento sobre as disciplinas cursadas no curso de engenharia elétrica como 
por exemplo: circuitos elétricos, medidas em engenharia elétrica e afins. 
Em suma, o estágio obrigatório I foi uma experiência singular na vivencia do curso 
de graduação em engenharia elétrica possibilitando conciliar a teoria com a prática. 
Foi notório fazer uma prévia do que será vivenciado após o termino do curso. 
Importante ressaltar também que o objetivo desse relatório formalizou e registrou os 
principais feitos dentro da estimada empresa SolarSeg. 
 
 7 
 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Projetos de energia solar on-grid envolvem compreender os princípios básicos da 
energia solar fotovoltaica e sua integração na rede elétrica. A energia solar 
fotovoltaica é uma fonte de energia renovável que converte a luz do sol em 
eletricidade por meio de células fotovoltaicas pelo efeito fotovoltaico. Esse 
fenômeno ocorre quando fótons de luz solar atingem as células criando corrente 
elétrica ao liberar elétrons nas camadas do material condutor. Essas células são 
compostas por material semicondutor como o silício nos quais são agrupadas em 
módulos ou painéis solares. A localização geográfica do sistema solar afeta a 
quantidade de radiação solar que pode ser capturada. A análise da incidência solar 
de um espaço que será instalado é essencial para otimizar sua eficiência. Locais 
que tem sombra de objetos como árvores e edifícios podem reduzir a eficiência dos 
painéis solares. Portanto, a orientação correta deles e a minimização de sombras 
são importantes. 
A eletricidade que é gerada pela célula fotovoltaica é em corrente contínua (CC), 
mas a maioria das aplicações requer corrente alternada (CA). Essa conversão é 
realizada pelo inversor que é um componente crítico de um projeto de energia solar 
que converte em uma corrente compatível a da rede elétrica. Existe inversores de 
corda única (string inverters) e inversores de otimização de potência (power 
optimizers) estes, usados nos sistemas on-grid. Além dos módulos e inversores osistema on-grid possui o medidor bidirecional que registra a quantidade de 
eletricidade produzida. Qualquer excesso de eletricidade gerada pelos painéis 
solares pode ser enviado de volta para a rede, muitas vezes em troca de créditos ou 
compensação na fatura final do consumidor. 
A implementação bem sucedida de um sistema solar conectado na rede requer um 
entendimento aprofundado desses elementos tal como do local que será instalado, 
considerando a disposição, inclinação e orientação dos painéis com o objetivo de 
maximizar da captação de energia. A recomendação é que tais painéis solares 
sejam instalados em ângulos e orientação ideais ajustado para a localização 
geográfica norte. Outro ponto é que, o tamanho do sistema deve ser dimensionado 
de acordo com as necessidades de consumo de energia. Isso envolve considerar o 
 8 
 
 
 
 
 
consumo médio, as variações sazonais e as metas de produção mensal. 
Sistemas integrados com a rede elétrica permite que a eletricidade gerada seja 
vendida ou usada no local de sua instalação. A conexão desses sistemas na rede 
elétrica envolve vários passos e requisitos, a começar pelo projeto criado com base 
na demanda de energia e nas suas condições locais com o objetivo de ter a 
aprovação da concessionária e permissões necessárias. Após os tramites de 
dimensionamento, execução e aprovação o sistema passa por testes e inspeções 
para garantir que está funcionando corretamente e se atende aos padrões de 
segurança. 
A regulamentação e os incentivos em projetos de energia solar variam de acordo 
com o país e a região. No entanto, alguns aspectos gerais que podem ser 
considerados incluem: incentivos fiscais, tarifas de alimentação, Net metering, leis, 
subsídios e programas de financiamento, normas e regulamentações e certificação e 
padrões de qualidade que juntos, desempenham um papel importante na viabilidade 
financeira de projetos solares on-grid. Sendo assim, muitos países oferecem 
incentivos fiscais, como créditos e impostos, isenções fiscais ou deduções para 
projetos de energia solar. Isso pode reduzir significativamente os custos iniciais do 
projeto. Algumas regiões estabelecem tarifas de alimentação que garantem preços 
fixos e favoráveis para a energia solar conectada na rede elétrica, tornando os 
projetos bem mais atrativos no ponto de vista financeiro. Em sistemas de Net 
metering a energia solar gerada em excesso pode ser injetada na rede e o produtor 
recebe créditos ou compensação pelo excedente. Também é importante citar as 
normas e regulamentações de conexão a rede como requisito técnico e regulatório 
para conectar sistemas. Cumprir as normas e padrões de qualidade é fundamental 
para garantir a segurança e eficiência do sistema solar além de acessar alguns 
incentivos. 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
 
 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
A SolarSeg geração de energia LTDA é uma empresa prestadora de serviços em de 
energia solar fotovoltaica. Basicamente formada pelo setor comercial e o setor de 
engenharia no qual foram realizadas as atividades de estágio. O setor comercial 
está envolvido somente na parte de vendas, orçamentos, negociação, emissão de 
nota fiscal, rastreio de compras, etc. Já no setor técnico de projeto e execução cabe 
a elaboração de projetos (on-grid) e homologação, solicitação de vistoria, 
dimensionamento das plantas para a equipe de instalação, apoio técnico junto a 
concessionária para casos de solicitações extra projeto, monitoramento on-line dos 
sistemas que já foram instalados entre outros serviços que serão discriminados ao 
longo desse relatório. 
 
3.1 ADEQUAÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA DE ENERGIA 
 
Uma vez que o cliente assina o contrato de prestação de serviço no setor comercial, 
esse cliente passa para o setor de engenharia onde começam os estudos de 
viabilidade de projeto visando se o mesmo precisará fazer adequação no padrão de 
energia ou não. As adequações e regularização de inconformidades são realizadas 
antes de homologar o projeto, pois a própria concessionária envia uma equipe de 
campo para vistoriar o local exigindo que o cliente se adeque a norma vigente de 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a 
Edificações Individuais (DIS-NOR-030-REV03). 
Desenvolvi essa função primeiramente analisando a fatura de energia desse cliente 
considerando o tipo de ligação (monofásica, bifásica ou trifásica). Após verificar essa 
informação é preciso consultar a carga instalada que nada mais é do que a 
declaração da potência de todos os aparelhos eletrodomésticos no ato do pedido de 
ligação. Essa carga fica no sistema Coelba até que o cliente resolva fazer 
alterações. No caso de uma instalação de energia solar, é obrigatório por norma que 
essa carga instalada seja igual ou superior ao tamanho do sistema que será 
instalado. Feito isso partimos para a homologação de projeto preenchendo alguns 
formulários com dados do cliente, equipamentos, e documentos pessoais. Segue 
 10 
 
 
 
 
 
3.2 HOMOLOGAÇÃO DE PROJETO E EXECUÇÃO 
 
abaixo um exemplo de projeto que foi dado entrada durante o período de estágio, 
começando pelo preenchimento dos formulários da concessionária que também são 
disponibilizados no site bem como o desenho elaborado para a equipe de campo 
executar. Seguindo essa ordem, após instalação do sistema pela equipe, foi 
solicitado a vistoria que é a substituição do medidor convencional(unidirecional) pelo 
medidor específico de micro geração(bidirecional) no qual mede o fluxo de energia 
da rua para a unidade consumido e vice-versa. 
 
FIGURA 1 - Formulário de solicitação para micro geração até 75KVa 
 
 11 
 
 
 
 
 
3.3 PLANTAS DE EXECUÇÃO 
 
 
Os formulários são de preenchimento obrigatório para solicitação de conexão de 
uma micro usina de energia solar, bem como outras fontes renováveis como a 
biomassa e eólica. Existe também o memorial descritivo e o diagrama unificar que é 
gerado automaticamente pela plataforma nos preenchimentos dos dados. Todos 
esses arquivos podem fazer downloads em versão de PDF que é encaminhado para 
cliente assinar. Uma vez o projeto aprovado, partimos para o desenho com os 
dimensionamentos de strings e mppt’s seguindo sempre as informações dos 
datasheets dos equipamentos disponibilizados pelo fornecedor e suporte técnico. 
Também podemos encontrar essa folha de dados via internet. 
A parte CA (corrente alternada) é dimensionada pela faixa de tensão em que o 
inversor opera considerando a tensão do módulo em circuito aberto. No caso desse 
cliente foi foram feitos os seguintes cálculos: 
 
DADOS: 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS: 
 
1°) Correção da tensão de operação do módulo pelo fator de temperatura 
 
FIGURA 2 – Datasheet do módulo modelo: DHM-72X10-555W 
 
VOC = voc - [[(voc * - coeficiente de temperatura voc)] * (7)] 
VOC = 47,3 - [[47,3 x (-0,31 /100)] x (7)] 
VOC = 47,3 - [[47,3 x -0,0031] x (7)] 
VOC = 47,3 - [(-0,1466) x (7)] 
VOC = 47,3 - [-1,0264] 
VOC = 47,3 - [-1,0264] 
VOC = 48,32 
 
 A tensão considerada para dimensionar a quantidade de módulos que conectado 
em cada MPPT do inversor será de 48,32V por módulo. Sendo assim, foi verificado 
na folha de dados do inversor qual a tensão nominal de funcionamento do MPPT 
para quantificar os números de módulos fotovoltaicos em série. (em série soma-se a 
tensão). 
 
2°) Dimensionando os módulos de acordo a tensão do inversor FV 
 
Para o dimensionamento do inversor é necessário considerar várias informações no 
 13 
 
 
 
 
 
qual estão destacadas em amarelo para poder quantificar o número de módulos 
arranjados em cada MPPT. A faixa de tensão do inversor limita a quantidade de 
módulos que é ligado em série. No caso do cliente em questão a faixa de tensão 
considerada é de 180-1000V(mppt voltage range). Verifica-se também que o número 
de entradas(mppt) são 4(number of mppt trackers)e em cada uma pode colocar 2 
arranjos(numer of DC imputs). 
 
 
FIGURA 3 – Datasheet do inversor modelo: CSI-30K-T220GL03-E 
 
O inversor é um equipamento monofásico 220V, ou seja, a tensão F-F é 220V. 
Nesse caso o cliente precisa ter uma ligação de entrada bifásica ou trifásica 127V ou 
monofásica 220V. Esse tipo de ligação vai depender da cidade. No caso do cliente o 
tipo de ligação é a trifásica/220V. Na aba Grid connection type (tipo de conexão na 
rede) informa que precisa ser instalado as 3 fases + o neutro + terra, pois o 
equipamento também é trifásico. 
Já o dimensionamento dos dispositivos de segurança foi considerado a máxima 
corrente de saída do inversor que é de 86,6A. Essa amperagem passará pelo 
condutor que será conectado diretamente no quadro de distribuição geral ou nas 
fases de saída do medidor. Em resumo segue alguns cálculos considerados para 
esse dimensionamento. 
 14 
 
 
 
 
 
 
 N° total de módulos = 143 
 Quantidade de Entradas = 4 
 Arranjos por entrada = 2 
 
Dimensionamento: 143 / (4*2) = 17,8 ou seja, uma série com 17 módulos e 7 séries 
de 18 módulos. Logo: 
 
MPPT 1: 1 série de 17 + 1 série de 18 
MPPT 2: 1 série de 18 + 1 série de 18 
MPPT 3: 1 série de 18 + 1 série de 18 
MPPT 4: 1 série de 18 + 1 série de 18 
 
Para comprovar se a quantidade de módulos dimensionada acima está de acordo 
com a tensão nominal do estabelecida pelo fabricante do equipamento então 
calcula-se: 
 
DADOS 
 
Tensão da série de 17 módulos = (VOC*17) = 48,32*17 = 821,44 Volts 
Tensão da série de 18 módulos = (VOC*18) = 48,32*18 = 869,76 Volts 
Faixa de tensão por entrada = de 180 até 1000 Volts 
Logo, a quantidade de módulos arranjados em série está dentro da faixa de 
operação do fabricante. 
 
Depois de fazer todo o cálculo necessário foi construído o desenho com as 
informações de tensão, corrente, arranjos, disposição dos módulos para que a 
equipe de campo execute. 
Abaixo, segue o modelo de desenho disponibilizado para a equipe. 
 
 
 
 15 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 4 – Desenho dos esquemas de ligação para equipe de campo 
 
 16 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
O contato que o aluno tem com a área de atuação é de extrema importância para a 
formação do profissional. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente a 
procura de profissionais bem entendidos e muitas empresas até solicitam a 
experiencia como um item de admissão. 
 
Pensando nessa vertente podemos concluir que o estágio na fase final do curso de 
graduação auxilia na formação do conhecimento prático em um curso de graduação. 
Ao logo dessa experiência foi possível lapidar conceitos que pareciam intuitivos na 
teoria, mas que na prática era irrelevante. Em contra partida percebe-se que ter uma 
boa base sobre os principais conceitos do curso de engenharia elétrica faz com que 
o aluno se torne mais eficiente na tomada de soluções. Isso foi possível analisar a 
partir da vivencia na resolução de problemas que aconteciam ao decorrer do 
estágio. Muitos entraves na área de projeto em energia solar faziam parte do 
processo. 
 
É bem notório nessa área acontecer problemas como disjuntor termomagnético 
atuando sendo que no projeto os cálculos demonstravam como dimensionamento 
correto do mesmo. Neste caso a busca do problema-solução demandava tempo e 
um certo conhecimento sobre assuntos primordiais da elétrica. Nem sempre as 
soluções aconteciam tão rápido e nesse sentido fez-se necessário recorrer ao 
engenheiro de mais experiência para direcionar o trabalho a ser realizado. 
 
Outros problemas também surgiram ao longo do período e isso possibilitou uma 
gama de conhecimento incomparável. A tomada de decisões, a análise do problema, 
identificar as possíveis soluções com certeza é um dos pontos mais forte a serem 
somados em um estágio supervisionado. 
 
 
 
 
 
 17 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Villalva, M.G. Energia solar Fotovoltaica: conceitos e aplicações/Marcello 
Grandella Villalva.- 2. ed. ver. e atual. – São Paulo: Érica,2015. 
 
Kalogirou, S.A. Engenharia de energia Solar: processos e sistemas/Soteris A. 
Kalogirou;[tradução Luciana Arissawa]. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier,2016.

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