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FACULDADE METROPOLITANA UNNESA – União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental S/C LTDA Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica JOÃO LUIZ SOUZA OLIVEIRA ENERGIA SOLAR E OS CONCEITOS DE MONITORAMENTO REMOTO: ESTUDO DE CASO EM UMA INSTALAÇÃO NO MUNICIPIO DE PORTO VELHO/RO. PORTO VELHO/RO DEZEMBRO/2021 JOÃO LUIZ SOUZA OLIVEIRA ENERGIA SOLAR E OS CONCEITOS DE MONITORAMENTO REMOTO: ESTUDO DE CASO EM UMA INSTALAÇÃO NO MUNICIPIO DE PORTO VELHO/RO. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Metropolitana, como requisito avaliativo para obtenção do título de bacharel em Engenharia Elétrica. Orientador: JOÃO EDSON LEITE JUNIOR PORTO VELHO/RO DEZEMBRO/2021 JOÃO LUIZ SOUZA OLIVEIRA ENERGIA SOLAR E OS CONCEITOS DE MONITORAMENTO REMOTO: ESTUDO DE CASO EM UMA INSTALAÇÃO NO MUNICIPIO DE PORTO VELHO/RO. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Metropolitana, como requisito final para obtenção do título de Engenheiro Eletricista. Data de Aprovação: ___/___/____ Conceito: __________ Banca Examinadora ______________________________________________________ Orientador _______________________________________________________ Prof. Examinador 1 ________________________________________________________ Prof. Examinador 2 DEDICATÓRIA E com grande satisfação e de coração, que dedico esse trabalho a “DEUS”, que foi criativo nessa tarefa me oferecendo o folego de vida me deixando chegar até a presente data. Foi meu sustento, força e coragem para ultrapassar as barreiras que a vida impôs nesses anos, porém deu-me vitória. AGRADEÇIMENTOS Quero agradecer primeiramente a DEUS que sem ele não somos nada, também todo que cruzaram meus caminhos nessa longa caminhada de qualificação. Relatar nomes não seria necessário pois seria injusto com alguns que surgiram, porem em especial preciso citar esses que foram peças fundamental nessa vitória, minha família ao qual eu amo, onde consegui alcançar os objetivos impulsionados por eles. ALZIRA SOUZA OLIVEIRA NATALINO AMORIM ALINE GOMES DA SILVA OLIVEIRA HETTOR GOMES SOUZA OLIVEIRA SAMUEL GOMES SOUZA OLIVEIRA ANNY GABRIELE TRINDADE EULALIA SOUZA OLIVEIRA DE ABREU REBECA SOUZA OLIVEIRA DE ABREU Também aos professores que confiaram em depositar um pouco dos seus conhecimentos, em especial ao meu orientador, OBRIGADO POR EXISTIREM EM MINHA VIDA. RESUMO Trata-se de produção científica cuja a temática é o monitoramento da geração de energia solar. A Energia solar fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir do calor e da luz solar. Quanto maior a irradiação solar nos módulos solares, maior será a quantidade de energia elétrica produzida com limite de potência estabelecida do equipamento. A energia solar é considerada uma fonte de energia alternativa, renovável limpa e sustentável. Essa modalidade de energia vem sendo utilizada em residências, comércios, indústrias, em áreas rurais e também em grandes proporções de geração que abastece consumidores de grande porte, sendo uma ótima opção para economia na fatura elétrica onde dependendo do sistema conseguimos zerar esses valores além de ser uma energia alternativa, renovável e limpa. Existem 2 tipos de sistemas solares de geração: o sistema OFF-GRID é ON- GRID, cada uma atua de uma forma diferente. O crescimento da tecnologia fotovoltaica no Brasil e no mundo tem se tornando cada vez mais acentuado. Isso é devido à diminuição dos custos dos equipamentos e ao aumento de informação que chega a população que surge uma grande procura a respeito de fontes alternativas de energia. Porém como qualquer tipo de tecnologia, os sistemas fotovoltaicos apresentam vantagens e desvantagens. O objetivo desse texto é esclarecer as principais delas e sanar eventuais dúvidas a respeito da geração de energia através do sol. A metodologia empregada foi a de estudo de caso em uma instalação fotovoltaica no município de PORTO VELHO/RO. Palavra-chave: Energia Solar. Geração. Monitoramento. Projeto. Residência. ABSTRACT It is a scientific production whose theme is the monitoring of solar energy generation. Photovoltaic solar energy is electrical energy produced from heat and sunlight. The greater the solar radiation on the solar plates, the greater the amount of electrical energy produced. Solar energy is considered an alternative, renewable, clean and sustainable energy source. Solar energy has been used in homes, businesses, industries, in rural areas and in the generation of electricity through solar plants, being a great option for saving on electricity bills, in addition to being an alternative, renewable and clean energy. There are 3 types of solar energy: photovoltaic solar energy, thermal solar energy and heliothermal energy. Each one acts in a different way. The growth of photovoltaic technology in Brazil and in the world has become increasingly accentuated. This is due to the decrease in equipment costs and the increase in the population's information about alternative energy sources. But like any type of technology, photovoltaic systems have advantages and disadvantages. Photovoltaic Solar Energy: Advantages and Disadvantages – The purpose of this text is to clarify the main ones and resolve any doubts regarding the generation of energy through the sun. The objective is to demonstrate the advantages of this type of energy in residential property in Porto Velho. The methodology used was a systematic literature review. Keyword: Solar Energy. Generation. Monitoring. Project. Residence. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DE MICROGERADORES NO BRASIL................................................................................................................... FIGURA 2 – CONFIRMAÇÃO DE CORRENTE CA............................................... 19 32 FIGURA 3 – COMPONENTES QUE FORAM ESTADOS...................................... 33 FIGURA 4 – MEDIÇÃO INSTANTÂNEA................................................................ 34 FIGURA 5 – SETUP ACESSO AO WI-FI............................................................... 34 FIGURA 6 – APLICATIVO RONIUS....................................................................... 35 FIGURA 7 – SITE FRONIUS.................................................................................. 35 FIGURA 8 – MONITORAMENTO 01 DE MEDIÇOES NO INVERSOR................. 37 FIGURA 9 – MONITORAMENTO 02 DE MEDIÇÕES NO INVERSOR................. 38 FIGURA 10 – MALHA DE TERRAMENTO............................................................ 39 FIGURA 11 - REGISTRO DO INVERSOR E DOS MODÚLOS NO INMETRO..... 40 LISTA DE SIGLAS ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ANEEL – AGÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA DPS – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS MME – MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MR – MONITORAMENTE REMOTO LISTA DE UNIDADES DE MEDIDAS CC – CORRENTE CONTINUA CA – CORRENTE ALTERNADA GW – WATTS KWH – QUILO WATTS HORAS Ω OHM – RESISTÊNÇIA ELÉTRICA V VOLT – DIFERENÇA DE POTENCIAL W WATT – POTÊNCIA FLUXO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 11 2 OBJETIVOS......................................................................................................... 13 2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................... 13 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................. 13 3 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA...........................................................................14 3.1 ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL............................................................... 14 3.2 ENERGIA FOTOVOLTAICA: CONTEXTO INTERNACIONAL........................ 15 3.3 USO DA ENERGIA SOLAR NO BRASIL........................................................ 16 3.3.1INCENTIVOS DO GOVERNO A ENERGIA FOTOVOLTAICA DE PROGEM FISCAL.................................................................................................. 20 3.4 A GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA................................................ 22 3.4.1 PAINEL FOTOVOLTAICO E INVERSOR SOLAR........................................ 23 3.5 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA EM IMÓVEL RESIDENCIAL................ 25 3.5.1 INSTALAÇÃO DO SISTEMA........................................................................ 26 3.5.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ENERGIA SOLAR......................... 28 3.6 MONITORAMENTO REMOTO......................................................................... 30 4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 31 5 CONCLUSÃO...................................................................................................... 41 REFERÊNCIAS....................................................................................................... 42 11 1 INTRODUÇÃO A energia solar fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir do calor e da luz solar. Quanto maior a radiação solar nas placas solares, maior será a quantidade de energia elétrica produzida dentro das limitações do equipamento ou módulos. A energia solar é considerada um a fonte de energia alternativa, renovável, limpa e sustentável. A energia fotovoltaica, tem crescido diariamente e propõe uma tecnologia de energia limpa e sustentável, ela e uma fonte renovável de energia como das mais abundante e amplamente disponível no planeta que banha todo o mundo - O Sol totalmente disponível e grátis onde está disponível a todos. Sabe-se que o Brasil é detentor de imenso potencial gigantesco em diversas regiões dentro do mesmo, podendo ser aproveitar esse recurso embora ainda seja pouco explorado se analisarmos a quantidade de geração e injeção no sistema geral diante do tamanho territorial e a incidência solar, identificamos claramente que muito ainda pode ser aproveitado. Atualmente no brasil, uma das principais fontes de geração de energia elétrica ainda é a hidráulica, em seguida encontra-se a geração térmica (ANEEL, 2016). Como fontes alternativas e renováveis dessa energia observa-se o crescimento do uso da eólica, onde temos uma riqueza natural e aproveitável dos ventos, isso gera uma proliferação de pequenas centrais geradoras, todas essas fontes necessitam de impulso por programas governamentais de incentivo a Geração Distribuída (FRAUNHOFER, 2013). Desta forma, toda implantação de sistemas fotovoltaicos interligados em residências e essencial para redução de despesas e a dependências de fontes de geração que são supridos pela fonte renovável (sol), assim contribuindo para o meio ambiente ao produzir energia limpa e renovável. Para alguns especialistas o Brasil é um espelho a céu aberto pronto para refletir energia solar para qualquer pessoa. A energia solar fotovoltaica funciona através de um fenômeno chamado efeito fotovoltaico de atrito de partículas celulares de cristais gerando eletricidade, a energia térmica utiliza o sol como fonte de energia para aquecer líquidos; a energia hélio-térmica também aquece líquidos e utiliza o vapor gerado para mover turbinas. 12 O sistema de funcionamento de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica utiliza-se através da tecnologia implantada em painéis solares que captam a luz e através da conversão do efeito fotovoltaico cria correntes elétricas contínuas, as mesmas são convertidas por meio de um inversor de frequência para correntes alternadas. Dessa forma, a eletricidade e injetada em cabos de alimentação interligados em quadros de distribuição que fica pronta para ser distribuída no local da instalação e também em aferição de um medidor bidirecional que afere o consumo e geração e possível calcular os créditos de energia em faturas ou ser armazenada. Para a captação e armazenamento dessa energia é necessário o posicionamento das placas solares de modo que recebam uma maior radiação solar direta, sem a interferência de sombras, para armazenamento se faz necessário baterias especificas. O monitoramento da energia solar é feito diretamente pelo seu computador, tablet ou até mesmo pelo celular. Ao final da instalação do seu sistema, os técnicos especializados irão comissionar o sistema, onde por sua vez esteja tudo dentro dos padrões e de acordo com o projeto, conectar-se o inversor via cabo ou rede wi-fi na internet do seu imóvel. A produção científica tem como objetivo demonstrar maneira clara e didática ao processo de monitoramento de geração de energia solar a partir de placas fotovoltaicas. A metodologia empregada foi a de estudo de caso no municio de PORTO VELHO/RO. 13 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Descrever como é feito o processo de monitoramento remoto da geração de energia solar e processo de conversão entre correntes (CC/CA), mediante plataformas de monitoramento remoto que proporciona o conforto e qualidade de ter acesso direto e em tempo real sobre o que de fato esta acontecendo com os equipamentos instalados em uma micro geradora, solar assim também utilizando a tecnologia de acompanhar a geração em kwh ou em watts também como os valores de medições de acordo com as necessidades. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ▪ Caracterizar o que é energia limpa e sustentável; ▪ Identificar os principais benefícios do uso de energia solar em imóvel residencial; ▪ Analisar e implantar projeto específico para a implantação de energia solar em imóvel residencial ▪ Descrever como é feito o processo de monitoramento remoto de energia solar. ▪ Identificar pontos que seja necessário correção. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 3.1 ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL O termo fotovoltaico vem do grego (Phos), que significa "luz", e em "volt", a unidade de força eletromotriz, o volt, que vem do sobrenome do físico italiano Alessandro Volta, inventor da pilha. O termo tem sido usado desde 1849. É a energia elétrica produzida pela luz solar, podendo-se obter resultados também em dias chuvosos e nublados (CUNHA, 2018). Pode-se afirmar, que energia limpa é aquela que não libera durante seu processo de produção ou consumo resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos também são consideradas fontes de energia limpa. Nesse contexto, a produção e o consumo de energia de fontes limpas são de 14 extrema importância para a proteção do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida das pessoas (XAVIER, 2021). Como não geram gases do efeito estufa (ou geram muito pouco), não favorecem o aquecimento global do planeta. Por outro lado, como não há queima de combustíveis fósseis, não há geração de gases poluentes ou resíduos sólidos que podem prejudicar a saúde das pessoas. A energia limpa é também um importante fator para se garantir o desenvolvimento sustentável do planeta (NASCIMENTO, 2018). A importância social da energia solar se deve ao fato de que a sua utilização contribui para que comunidades de baixa renda possuam acesso e seja incentivada a essa tecnologia como serviço básico e essencial. Desta forma, é possível colaborar para que moradores muitas vezes inferiorizados tenham acesso à informação e sistemas simples que salvam vidas (SILVA, 2019). Do ponto de vista ambiental, a importância da energia solar é por ser gerada sem emitir gases responsáveis pelo efeitoestufa, sendo uma energia alternativa, limpa e renovável. Neste sentido é fundamental que a população incentive a utilização dessa tecnologia a fim de melhorar sua relação com a natureza, favorecendo populações não são abastecidas pela energia elétrica convencional. Além disso, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e proteger as gerações futuras dando um equilíbrio ao sistema elétrico (RODRIGUES, 2018). Entre os diversos motivos que afirmam a importância da energia solar, apontaremos algumas vantagens para o investimento. Portanto: a energia solar não é danosa ao meio ambiente; ela é totalmente gratuita e renovável; não faz nenhum barulho; necessita de uma mínima manutenção; possui baixo custo em relação à sua vida útil; painéis fotovoltaicos são fáceis de instalar isso implica em um tempo mínimo desde a montagem ao processo final de geração; economia na fatura de energia podendo ser distribuído em mais de um consumidor, e também pode ser utilizada em áreas isoladas onde não acha condições de chegar rede de distribuição elétrica (SOUSA, 2018). Usando um sistema de células fotovoltaicas feitas de materiais como silício e semicondutores para o processo de conversão de energia solar em elétrica, com a radiação solar sobre uma célula fotovoltaica os elétrons dos materiais se agitam assim gerando energia (FREITAS, 2019). 15 3.2 ENERGIA FOTOVOLTAICA: CONTEXTO INTERNACIONAL Conforme a revista Photon Internacional (2016) no começo dos anos 90, o Japão foi o país pioneiro a introduzir em seu mercado a integração da sua energia através de telhados fotovoltaicos, junto a isso foi implementado a sociedade uma política de subsídio governamental. Era destinado com essa política um valor inicial de 70% do custo desse sistema fotovoltaico, assim o Japão teve um desenvolvimento que o tornou o maior produtor solar do mundo por um grande período. A partir da década de 1990, vindo a ser tomado seu posto na Europa a partir do ano de 2007, fez com que o Japão obtivesse uma nova forma de mercado, onde se deu a transformação do país que era dotado do maior mercado fotovoltaico do planeta. A sua superação na Europa foi através da Alemanha no ano de 2006. Há alguns anos do período mais recente, o Japão voltou a fazer a política de incentivo do subsídio, sendo considerado um ótimo exemplo de políticas governamentais cujo objetivo era promover o avanço da energia elétrica através de sistemas fotovoltaicos (FREITAS, 2019). De acordo com Sousa (2018) a Alemanha ficou conhecida pela sua implementação do programa denominado “renawable energy net pricing law” (Preço Líquido para Energia Renovável). Devido a essa implementação teve como resultado favorável um desenvolvimento eficiente e rápido da indústria alemã de energia fotovoltaica. No período de 10 anos entre os períodos de 2000 a 2010, ocorreu um investimento nesse segmento de construções voltadas a instalações fotovoltaicas acima do valor de 15 bilhões de euros, fazendo com que a indústria Europeia superasse o Japão nesse mercado. Por essa razão, foi possível constatar a ocorrência de um declínio relativo ao custo da geração da energia fotovoltaica dentro do país (XAVIER, 2021). A lei Alemã fez com que seja garantida a compra da energia gerada por micro e mini geradores, fez com que o mercado fotovoltaico crescesse e a sua demanda também, tornando a construção destes sistemas de geração de energia solar uma das indústrias de maior atração no país. A Alemanha trabalhou com eficiência para seu crescimento, onde a indústria fotovoltaica fez contínuas reduções de custos de sua rede e gradualmente, foi consolidando seu sistema de energia 16 sustentável. Devido aos resultados alcançados pela Alemanha, as suas políticas têm sido replicadas em inúmeros países do mundo e que pode chegar até 40 países, alguns exemplos como: Itália, Espanha e algumas cidades dos Estados Unidos (BENEDITO, 2019). De acordo com Bicalho e Cardoso (2018) devido essa busca cada vez maior por fontes de energias renováveis pelo mundo e pelo crescimento constante de incentivos em diversos países na incansável busca por esse mercado, vem ocasionando grande aumento na produção no mundo. Essa produção de energia é realizada através das chamadas células fotovoltaicas. Exatamente no ano de 2016, pesquisas divulgadas demonstraram que ficou evidente a produção de células fotovoltaica foi de 37,2 GW foram os números de células fotovoltaicas produzidas no ano de 2011, foi estipulado que o valor de 35% foi superior ao ano de 2000. Com esses dados ocorreu uma queda no preço dos módulos onde veio se declinando a cada ano. 3.3 USO DA ENERGIA SOLAR NO BRASIL A crescente procura pela diversificação da matriz energética brasileira é motivada por dois principais fatores. O primeiro é devido às recentes crises de abastecimento das hidrelétricas por causa da diminuição das chuvas, principalmente no Estado de São Paulo, o que levou a redução da energia gerada por esse sistema. Este fato ocasionou à necessidade da utilização de termelétricas, aumentando dessa forma, significativamente, o preço da energia (FREITAS, 2019). O segundo fator é gerado pela necessidade de buscar fontes renováveis que contribuam para o desenvolvimento sustentável do planeta (ALMEIDA et al., 2016). Diante deste cenário, a energia solar fotovoltaica apresenta-se como uma tecnologia em constante avanço, no Brasil e no mundo. A energia solar fotovoltaica é definida como a energia gerada através da conversão direta da radiação solar em eletricidade. Isto se dá, por meio de um dispositivo conhecido como célula fotovoltaica que atua utilizando o princípio do efeito fotoelétrico ou fotovoltaico (NHS, 2007). De acordo com Nascimento (2018), a região Nordeste do Brasil tem níveis de radiação solar que se equiparam aos países com a maior fonte de recurso solar do mundo. O índice diário de incidência solar nesta localidade varia entre 4,5 kWh/m² a 6,3 kWh/m². 17 Freitas (2019) afirma que, de modo geral, 26% da radiação solar atinge a superfície terrestre de forma difundida, ou espalha-se pela superfície, enquanto que 25% incide de forma direta na região do Equador. A utilização de fonte solar para geração de energia elétrica proporciona diversos benefícios. Do ponto de vista elétrico têm-se: diversificação da matriz, aumento da segurança no fornecimento, redução de perdas e alívio de transformadores e alimentadores de distribuição. No víeis ambiental e socioeconômico têm-se: aumento da geração de empregos locais, aumento da arrecadação e de investimentos (MERCADO SOLAR, 2017). Apesar de todos os benefícios citados anteriormente da utilização do sistema de energia fotovoltaica, para que o investidor possa aderir a essa fonte renovável, é necessário ter certeza de que este tipo de empreendimento lhe proporcionará rentabilidade. Por isso, é de grande importância à realização de um estudo aprofundado envolvendo as variáveis do mercado para definir a tomada de decisão mais coerente e precisa. Dessa forma, o presente estudo torna-se justificável, uma vez que buscará, através de exemplos práticos, demonstrar a viabilidade técnica e econômica da instalação de um sistema de obtenção elétrica através de placas fotovoltaicas (INEE, 2017). Quando a luz solar atinge uma célula fotovoltaica, uma pequena corrente elétrica é formada e posteriormente recolhida por fios ligados à célula e transferida para os demais componentes do sistema. Sendo assim, quanto mais células fotovoltaicas são ligadas em série ou em paralelo, maior a corrente e tensão produzidas (PEREIRA, et al., 2006). O Brasil é um dos países com o maior potencial de geração de energia solar fotovoltaica. Produzida nos telhados das casas, estacionamentos, fachadas de edifícios ou em usinas solares de grande porte, é uma fonte de energia democrática, grande geradorade empregos, que traz tecnologia, conhecimento e inovação para empresas e universidades que ajudam nosso País a crescer e a se desenvolver com sustentabilidade (BENEDITO, 2019). Quando olhamos dados de performance do setor nesse ano, percebemos que o Brasil está de fato bem posicionado para ser uma liderança mundial na área. Porém, quando olhamos para o uso da tecnologia, do ponto de vista do atendimento e suprimento da demanda, ainda estamos atrasados (ARAÚJO, 2015). Enquanto o fator de capacidade média, que representa o índice de produtividade das usinas fotovoltaicas no mundo é de cerca de 11,6%, no Brasil 18 números do Ministério de Minas e Energia (MME) já mostram que chegamos a quase 18%. Ou seja, nossa produtividade e performance é mais de 50% melhor do que a de outros países (MERCADO SOLAR, 2017). As regiões Sudeste, Centro Oeste, Norte e Nordeste do País têm um enorme potencial, inclusive para grandes usinas de energia solar. Com esse potencial, a fonte, que há poucos anos era 0,1%, já passa de 1% da matriz elétrica nacional, ultrapassando neste ano a fonte nuclear (BENEDITO, 2009). É importante ressaltar que não queremos competir com as outras renováveis, mas somar, agregar e complementar a matriz elétrica brasileira. Vamos continuar nessa trajetória, assim como as de outras renováveis, que hoje já são parte da liderança do nosso país (ARAÚJO, 2015). O funcionamento do sistema fotovoltaico de energia, que é mais popularmente conhecido como sistema de energia solar, este é um sistema que realiza a produção de energia elétrica através da matéria prima radiação solar (CUNHA, 2018). O sistema é responsável por fazer com que os consumidores domésticos possam ser os próprios geradores da sua energia elétrica e isso é devido à sua capacidade de captação de energia solar e as vantagens desse mecanismo, onde este pode ser considerado excedente a rede de distribuição de sua localidade (XAVIER, 2021). De acordo com ANEEL (Agência de Energia Elétrica) são consideradas inovações dentro do setor energético brasileiro, a geração e distribuição em micro ou minicentrais de inovações dentro do setor energético do país, uma vez que aliado a economia financeira, consciência e socioambiental e sustentabilidade. A instalação do sistema de geração de energia fotovoltaico é considerada um sistema simples e não necessita que as residências sofrerem grandes adaptações a sua instalação. (BENEDITO, 2019). O Brasil é dotado da capacidade quando levado em conta toda sua real capacidade de produção de energia elétrica e de 135 giga watts (GW). Desta quantidade, o número de 0,0010% é realizado através do sistema solar fotovoltaico, sistema esse que realiza a produção de energia elétrica através da luz do sol. Através desses números é capaz de ocorrer uma reflexão onde explica qual a razão de nosso país possuir uma utilização tão baixa de uma fonte tão barata e sustentável de energia que é abundante (XAVIER, 2021). 19 Figura 1: projeção do crescimento de microgeradores no brasil. Fonte: blue sol - 2021 De acordo com A revista Potencial de Energia (2016) o nosso país vem realizando um aproveitamento ruim do seu potencial de produção de energia solar. A produção do Brasil quando comparada a outros países pode ser considerada residual, como por exemplo; a eólica. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (2015) apontou como sua estimativa a produção de 283,5 milhões de MW por ano de energia fotovoltaica em caso de utilização total do seu potencial solar. A realização da utilização da potência do país seria mais do que suficiente para atender o consumo doméstico por mais de duas vezes, de 129 milhões de MW a cada ano. A cada região do país devido a sua capacidade, de investimento e posição é dotada por características que refletem no seu potencial, mas no Nordeste é considerada uma região que contém privilégios acima do que é considerado na média nacional (ARAÚJO, 2015). Segundo Severino e Oliveira (2010) o Brasil possui o privilégio de ser o único país que recebe a quantidade de mais de 3000 horas de brilho solar por ano no mundo. Sendo a região Nordeste do país conta com uma incidência média diária entre 4,5 a 6 kWh. Devido a essa quantidade de energia solar, o Brasil pode ser considerado um dos países que possui maior capacidade solar do planeta. Entretanto, graças a essa abundância, fica demonstrado e justificado que se trata apenas de um incentivo para o desenvolvimento do setor no país. 20 A Alemanha é considerada o país da Europa que mais produz energia fotovoltaica do mundo e o Brasil possui em seus estados o que apresentar menor nível é de 40% superior ao melhor ponto de isolação dentro da Alemanha e assim, pode se concluir o tamanho do potencial do Brasil em relação a outros países (FREITAS, 2019). Os métodos e a Políticas a serem trabalhadas no Brasil para gerar o aumento da utilização e exploração do seu potencial solar para a produção de energia: a) Como ocorrido no Japão deve ser realizado incentivos de natureza fiscal e uma desoneração monetária, para que se possa incentivar o investidor a cada vez mais optar por esse tipo de produto; b) Deve ser realizado um incentivo através de verbas e redução de custos fiscais cujo objetivo é promover a pesquisa do setor e deve ser feita uma inovação, quanto a tecnologia de aprimorar a produção nacional do Brasil; c) É papel do governo incentivar de todos os meios possíveis as indústrias responsáveis pela produção de células solares e de módulos fotovoltaicos; d) Promover um incentivo ao mercado de consumo como: taxas mais baixas e isenções fiscais, bem como informações das vantagens de se adotar esse tipo de processo. 3.3.1 INCENTIVOS DO GOVERNO A ENERGIA FOTOVOLTAICA DE ORIGEM FISCAL Ocorre no Brasil que a produção de energia elétrica gerada que não é consumida imediatamente ela é revertida e novamente injetada a rede. Assim sendo, fica convertida em crédito de energia junto a distribuidora local. Esses créditos deverão ser utilizados pelo consumidor em até 5 anos e é tributado. O consumidor que seja possuidor de um sistema fotovoltaico de capacidade micro ou mine geração paga ICMS é devedor de uma energia que ele mesmo produziu e emprestou a rede. O que gera uma desmotivação da aquisição e implementação desse sistema pois através desse ônus que está embutido, o valor referente a tarifa com o sistema Fotovoltaico ainda corresponde entre 35 a 40% do valor que geralmente é pago, o que torna desinteressante o seu investimento (XAVIER, 2021) 21 Segundo Severino e Oliveira (2010) pode-se apontar algumas ações realizadas pelo governo com o intuito de incentivar a expansão do setor de energia fotovoltaica, uma delas é a desoneração da fatura de energia, e com isso já temos um passo em direção ao sucesso dessa implementação. Atualmente, a tarifa elétrica(R$/kWh) é formada não apenas pelo preço da energia, mas também por encargos e tributos, entre eles estão o PIS, CONFINS e ICMS. Através dessas tarifas exonera a fatura e faz com que ela, seja no mínimo 50% do valor do custo da energia consumida. Em alguns estados do Brasil há isenção do ICMS. O incentivo teve início no ano de 2015 através de uma ação da ABSOLAR com os representantes de governos estaduais do Brasil para isentar o ICMS da energia de micro ou mini geração. O estado de Minas Gerais vem sendo um estado referência na realização de ações que visa a desoneração da conta de energia. Tais medidas tiveram início por volta do ano de 2012, foi adotada a isenção com o intuito de realizar um avanço nessa tecnologia. A partir do ano de 2015 foi realizada uma negociação junto ao SEFAZ de todos os estados brasileiros para que houvesse uma adequação desses incentivos, e sendo assim, ocorreu uma melhoria nas medidas que incentivam a exploração da energia fotovoltaica.Esse convênio foi adotado pelos estados do Mato Grosso, Distrito Federal, Maranhão e pela Bahia, esse convênio do ICMS, de número 16/2005. Segundo Severino e Oliveira (2010) a ocorrência de uma modificação na forma de incidência do ICMS referente a fatura de energia no Brasil é indispensável, pois é através dele que será realizado um desenvolvimento para a energia solar fotovoltaica. Nos dias atuais, o cidadão que optar por adquirir a energia fotovoltaica já faz uma redução em uma margem de 18% a 25% do custo da sua energia. O que se pode concluir é que o setor ainda sofre grande desmotivação, uma vez que, a pessoa que investiu dinheiro para poder produzir sua própria energia, ainda assim é cobrado pela própria energia que produziu. Em razão disso, o número total de participantes do convênio chegou a um total de 21 Estados brasileiros ficando apenas de fora dos incentivos através do ICMS são eles: Espírito Santo, Amazonas, Amapá, Paraná e Santa Catarina. Para que eles possam fazer parte do convênio é necessária a realização de uma publicação de um decreto através do Poder Executivo que oficializa a isenção do 22 ICMS dentro do estado, sendo esse o requisito necessário à validação do benefício (MERCADO SOLAR, 2017). Alguns Estados vêm discutindo junto a população a possibilidade de fazer parte do convênio do ICMS, devido a isso, o Estado do Espírito Santo na data de 09/06/2016 através de Audiência Pública tentou realizar um corrente através de Empresas, profissionais, estudantes e da população realizar ações voltadas a chamar a atenção do Governo Estadual e com isso, fazer que o mesmo adere a Lista de isentos do ICMS, porém o setor de Energia Fotovoltaica Capixaba aguarda um posicionamento do Governo para efetivar as medidas solicitadas pela população na cobrança do ICMS (NHS, 2017). De acordo com o Ministério de Minas e Energia (2016) o Brasil é possuidor de diversas riquezas naturais e por essa razão, possui grandes jazidas de quartzo de ótima qualidade, e conta com um grande parque industrial que é responsável pela extração mineral e o beneficia, fazendo com que ele seja transformado em silício de grau metalúrgico. Esse material é o responsável por ser chamado de matéria-prima bruta a ser desenvolvida para a produção de painéis fotovoltaicos. Para a fabricação desses painéis é necessário que o material necessita ser de grande pureza e extremamente elevado. Este processo de purificação é responsável por agregar um valor alto ao mineral de origem brasileira que depois é transformado em silício grau solar. 3.4 A GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA O sistema solar fotovoltaico é capaz de gerar energia através das células fotovoltaicas, materiais que transformam a radiação solar em energia elétrica. Essa conversão de energia se inicia pelo efeito fotovoltaico, que acontece quando os fótons provenientes da luz solar são absorvidos pela célula fotovoltaica, esta por sua vez, depende diretamente da forma como é feita sua montagem (XAVIER, 2021). Existem diversas maneiras em que as placas podem ser instaladas, que variam de acordo com a aplicação, podendo maximizar a eficiência ou se adequar às possibilidades e necessidades arquitetônicas. A forma mais utilizada para dispor as placas é em forma de painéis solares (CUNHA, 2018). O nível de irradiação e a quantidade de painéis instalados influenciam na produção de energia, dessa maneira a geração de energia não é contínua, ela 23 atinge o pico próximo ao meio dia e se interrompe no período da noite (SILVA, 2019). Quanto aos sistemas fotovoltaicos, estes podem ser divididos em dois grupos: ▪ Sistema Off-Grid: Não integra a rede elétrica, são comumente utilizados em regiões afastadas ou onde o custo de acesso a rede é maior que o custo do próprio sistema. É utilizado dessa maneira, baterias para armazenar a energia ▪ Sistema Grid Tie: Sistema que injeta a energia excedente produzida na rede elétrica, assim gera créditos, que podem diminuir o valor da fatura de energia elétrica em até 95%. 3.4.1 PAINEL FOTOVOLTAICO E INVERSORE SOLAR Segundo Rodrigues (2018) os painéis solares, também conhecidos como módulos, são os principais componentes do sistema fotovoltaico de geração de energia. Estas estruturas são formadas por um conjunto de células fotovoltaicas associadas, eletricamente, em série e/ou paralelo, dependendo das tensões e/ou correntes determinadas em projeto. O conjunto destes módulos é chamado de gerador fotovoltaico e constitui a primeira parte do sistema, sendo responsável pelo processo de captação e irradiação solar e a sua transformação em energia elétrica. Estes podem ser rígidos ou flexíveis, de acordo com o tipo de célula empregada. Quanto à fabricação dos painéis destaca-se que há grandes incentivos fiscais e ambientais da parte do governo nesta área. Com isso, o aumento da produção destes componentes reduziu os custos para a efetivação do sistema (RODRIGUES, 2018). Assim, a energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico), sendo a célula fotovoltaica, um dispositivo fabricado com material semicondutor, a unidade fundamental desse processo de conversão (NASCIMENTO, 2018). Segundo Sousa (2018) as principais tecnologias aplicadas na produção de células e módulos fotovoltaicos são classificadas em três gerações. A primeira geração é dividida em duas cadeias produtivas: silício monocristalino (m-Si) e silício policristalino (pSi), que representam mais de 85% do mercado, por ser considerada 24 uma tecnologia consolidada e confiável, e por possuir a melhor eficiência comercialmente disponível. Conforme Cunha: A célula solar mais eficiente produzida até agora é uma multi-junção concentradora (Grande área de luz focada sobre a célula através de um dispositivo óptico), com eficiência de 43,5% fabricada pela empresa Solar Junction em abril de 2011. As maiores eficiência alcançadas sem concentração de luz incluem as células fabricadas pela Sharp Corporation com 35,8% usando uma tripla junção e as células produzidas pela Boeing Spectrolab com eficiência de 40,7% também usando um design de três camadas (CUNHA, 2018 p. 12). A geração de energia fotovoltaica é uma tecnologia de energia limpa, renovável e sustentável, o Brasil tem um grande potencial por ser um país que tem uma grande concentração de radiação solar mais o mercado nacional está apenas começando com uma instalação de menos de 1 GW (XAVIER, 2021). A energia solar fotovoltaica torna-se uma ótima alternativa, por ser uma fonte de energia limpa, gerando menores danos ao meio ambiente. O uso de energia solar fotovoltaica torna-se uma alternativa válida envolvendo os hospitais pelo conhecimento de experiências bem-sucedidas (SANTOS, 2013). É importante definir alguns conceitos, conforme abaixo. Célula solar ou célula fotovoltaica é um dispositivo elétrico que transforma energia solar em energia elétrica com o efeito fotovoltaico, normalmente são usadas 36, 60 ou 72 células solares em linha para se formar um painel fotovoltaico ou modulo fotovoltaico. Em residência estão sendo usadas placas solares de 250 W e em aplicações um pouco maiores podendo alcançar módulos de potência de 450w (CUNHA, 2018). Todas as células são alinhadas em superfície plana, em série, uma após a outra, as células individuais ligadas usando uma faixa condutora fina, as tiras são alinhadas de cima para baixo de cada célula, ligando todas as células do sistema, assim criando um circuito. Depois desta etapa todas as células que compõem o sistema são cobertas com uma lâmina de vidro temperado tratado com uma substancia antiaderente e antirreflexo emoldurado em um quadro de alumínio. De traz do painel ficam dois condutores que saem de dentro de uma pequena caixa preta que é conhecida como caixa de junção, esses cabossão usados para interligar todos os painéis solares, formando uma serie de painéis fotovoltaicos, esse conjunto 25 é conectado ao inversor solar através de cabos de corrente continua (FREITAS, 2019). Os inversores solares constituem a segunda parte do sistema, são responsáveis por convertes a corrente continua em alternada, modulando frequências e injetando essa corrente alternada no quadro de distribuição ou ponto de consumo do cliente, é por meio do inversor que toda a corrente gerada nos módulos fotovoltaicos é disponibilizada e impulsionada para consumo. Nos casos de sistemas OFF-GRID temos controladores de carga ficam entre os painéis solares e as baterias de armazenamento e são usados para controlar a voltagem de entrada evitando sobrecargas ou descargas em excesso, otimizando a vida útil da bateria, os painéis solares captam energia de acordo com a intensidade da radiação, provocando variações na bateria, para resolver esse problema também se utiliza os controladores (DANTAS, 2018). O projeto de um sistema fotovoltaico, envolve orientação dos módulos, disponibilidade de área, estética, disponibilidade do recurso solar, demanda a ser atendida e diversos outros fatores. Através do projeto pretende-se adequar o gerador fotovoltaico às necessidades definidas pela demanda (SANTOS, 2013). 3.5 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA EM IMÓVEL RESIDENCIAL Instalação de energia solar na residência viabilizando o reaproveitamento dos recursos naturais tornando assim uma forma de economia econômica para o usuário. O estudo de caso adotado consiste de pesquisa pratica, sobre pesquisa documental sobre sistemas fotovoltaicos com utilização da rede de distribuição para injeção de energia gerada, O tema da pesquisa é a transformação de energia solar em energia elétrica através da utilização de células fotovoltaicas (DANTAS, 2019). O Sol é uma fonte de energia tão intensa que pode ser considerado uma imensa fornalha de forma esférica. O núcleo solar pode alcançar temperaturas perto dos quarenta milhões de graus centígrados e sua superfície pode atingir 6000ºC (INEE, 2017). O Brasil é um país situado na sua maior parte na região intertropical e detém grande potencial de energia solar durante todo período do ano, possui um alto índice médio diário de radiação solar, segundo Xavier (2021), apresenta uma disponibilidade anual de 1.758 kW/m², aproximadamente. 26 Parte da energia solar que chega à Terra, bate na atmosfera e nas nuvens e retorna para o espaço. Considerando a radiação solar que chega à superfície terrestre e incide sobre uma superfície receptora para geração de energia, tem-se que ela é constituída por uma componente direta (ou de feixe) e por uma componente difusa (BICALHO e CARDOSO, 2018). Uma micro usina solar residencial é o conjunto de equipamentos que permite aos moradores de uma casa gerar a própria energia elétrica em suas residências através da luz do sol. Essas micros usinas são conhecidos de sistemas fotovoltaicos que funcionam através de dois principais componentes; os módulos fotovoltaicos (popularmente conhecidos como placas solares ou paneis solares e inversores de corrente). Primeiramente, é importante ressaltar que a energia elétrica pode ser produzida até mesmo em dias nublados, devido ao funcionamento dos paneis fotovoltaicos. Mas para que isso possa ocorrer as placas devem estar instaladas em um local com elevado incidência solar (RODRIGUES, 2018). Como existem diversos tipos de sistemas fotovoltaicos, é importante entender como cada um deles funciona e quais são os custos para instalação, para evitar surpresas futuramente. Assim, verifique quais modelos estão disponíveis para o seu tipo de residência, sempre levando em consideração a eficiência do módulo fotovoltaico e seu custo (SOUSA, 2018). Além disso, analisar a vida útil do sistema é outro ponto importante. Como o retorno do investimento só acontece depois de certo tempo, é necessário entender como será a situação das placas quando isso ocorrer (ARAÚJO, 2015). Como existem diversos tipos de sistemas fotovoltaicos, é importante entender como cada um deles funciona e quais são os custos para instalação, para evitar surpresas futuramente. Assim, verifique quais modelos estão disponíveis para o seu tipo de residência, sempre levando em consideração a eficiência do módulo fotovoltaico e seu custo (BENEDITO, 2019). Além disso, analisar a vida útil do sistema é outro ponto importante. Como o retorno do investimento só acontece depois de certo tempo, é necessário entender como será a situação das placas quando isso ocorrer. 3.5.1 INSTALAÇÃO DO SISTEMA 27 A instalação de um sistema fotovoltaico é rápida e simples. Na maioria dos casos, os módulos e o inversor são fixados no telhado e paredes já existentes no imóvel, sem necessidade de estruturas adicionais apenas os suportes que comportam os módulos. A string-box (quadro com dispositivos de proteção) geralmente é fixada próximo ao inversor. Mesmo com proteção UV, recomenda-se que todo cabeamento seja protegido por eletrodutos rígidos. O funcionamento do sistema também é muito simples. Uma vez instalados e averiguados todos os componentes, o inversor já pode ser configurado e testado. Após aprovação da concessionária, o sistema poderá ser ligado para início da geração (XAVIER, 2021). O prazo para aprovação do projeto e homologação junto à concessionária é regulado pela ANEEL e pode durar no máximo 34 dias, contados a partir da entrada do pedido. Preparando o local de instalação das placas solares – Com base no layout desenhado para o sistema, a equipe de instalação sobe no telhado ou local onde será instalado os módulos, de acordo com o projeto se inicia os serviços de fixação de trilos e Huck por meio de parafusos nas madeiras de sustentação. Instalando os “suportes” dos painéis solares – Em telhados que se usa telha de barro, são removidas nos lugares certos, de acordo com o layout, e os “suportes” são aparafusados nestes pontos provendo a base da fixação do sistema. Em telhados de metais, a instalação é mais simples e o suporte é aparafusado através da própria telha metálica provendo segurança e proteção contra infiltrações. A instalação dos “trilhos” onde os painéis solares serão fixados – As estruturas de fixação são todas pré-fabricadas, normalmente em alumínio. Os trilhos são feitos para encaixar perfeitamente nos suportes e prover um local perfeito para prender os painéis solares sobre os trilhos e conectar os cabos – Com os trilhos bem fixos é hora de instalar os painéis em seu devido lugar e conectar os cabos. Conectar os painéis solares primeiramente nas proteções (CC) e em seguida no inversor solar e instalar em local apropriado em uma parede por meio de buchas e suportes de fixação – posteriormente são conectados nas proteções (CA) Após a instalação e a conexão será conectado ao quadro geral de distribuição interno ou à rede. A manutenção do sistema de energia solar é mínima e de baixo custo, porém deve ser feita. A manutenção consiste basicamente em limpezas dos 28 módulos solares a cada 3 meses dependendo do local ao qual foi instalado, ou quando o sistema apresentar uma queda na produção de energia. A limpeza é feita da mesma forma que você limpa uma janela de vidro, ou seja, basta passar um pano ou esguichar um pouco de água que o módulo estará limpo de qualquer sujeira que empesa o melhor desenvolvimento e infiltração de luz. A outra parte da manutenção é relacionada ao inversor solar. Dependendo do tipo de inversor que você usar, será necessário substituir uma ou outra parte dele depois de 5-10 anos e também constantemente está atualizando os Soft de comunicação. No geral, a manutenção de um sistema de energia solar é muito baixa e barata. Ou seja, o impacto da manutenção no custo da energia é mínimo e não representamais do que 1% por ano do custo total do sistema. 3.5.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ENERGIA SOLAR A usina solar é um sistema fotovoltaico que pode oferecer vantagens diversas, assim como algumas desvantagens. Dentre suas principais vantagens, estão o fato de que esta é uma fonte renovável de energia, assim como a possibilidade de distribuição para residências, comércios e indústrias (XAVIER, 2021). Segundo Mercado Solar (2017) são vantagens da energia solar: Não emite gases poluentes. A usina solar é uma fonte de energia realmente sustentável, pois não emite nenhum tipo de gás poluente na atmosfera, tampouco gases que contribuem para o efeito estufa. Seu impacto ambiental é praticamente inexistente, uma vez que também não requer o desmatamento de áreas florestadas. Vida útil longa (mais de 25 anos). O uso de usinas solares é realmente um investimento sólido, uma vez que podem continuar funcionando por mais de vinte e cinco anos, com custos de manutenção mínimos. Baixo custo de manutenção. Falando nisso, vale lembrar que os custos para se manter uma usina solar fotovoltaica são muito reduzidos, quando comparados a outras fontes de energia. Manutenções podem ser feitas anualmente ou semestralmente e custam, aproximadamente, apenas 1% do valor do investimento realizado. Ocupa pouco espaço. Se o projeto for planejado adequadamente, as usinas fotovoltaicas são capazes de gerar grandes quantidades de energia em espaços 29 relativamente pequenos. Isso também contribui para manter o seu impacto ambiental mínimo, diminuindo sua influência na fauna e flora locais. Possibilidade de instalação em diversos lugares. As usinas não precisam estar no mesmo lugar em que a energia será consumida, embora essa também seja uma possibilidade. Com a Geração Distribuída, a energia solar pode ser transferida para residências, estabelecimentos comerciais e indústrias mesmo a quilômetros de distância. Segundo Mercado Solar (2017), são desvantagens da Usina Solar: A usina solar é uma boa alternativa para produção de energia limpa, mas possui particularidades que requerem atenção. Dentre as suas desvantagens, estão o alto investimento inicial e a influência da luminosidade em seu desempenho. Entenda melhor lendo os tópicos abaixo. Chuvas e dias nublados podem afetar a eficiência das usinas. A eficiência das usinas solares depende, em grande medida, da incidência da luz do sol para que a captação de energia seja completa. Por isso, dias nublados e chuvosos podem impactar sua performance. Usinas afastadas do Equador possuem baixa luminosidade e captam menos energia. A Linha do Equador marca os pontos de maior incidência de raios solares na superfície da Terra. Portanto, usinas instaladas em localidades afastadas desses pontos podem sofrer com uma performance aquém das expectativas. Alto custo de aquisição. Esse é um sistema muito sofisticado, que representa tudo de mais tecnológico em soluções de geração de energia elétrica sustentável e, por isso, seu preço pode ser um pouco mais elevado. Ainda que esse sistema se pague em poucos anos após sua instalação, o alto valor de investimento inicial é uma desvantagem significativa para aqueles que têm orçamentos limitados. Produz menos energia em relação às usinas termoelétricas. Apesar de serem uma solução mais sustentável que as termoelétricas, as usinas solares podem ser um pouco menos eficientes. Isso se dá porque a conversão de energia mecânica em energia elétrica ocorre de maneira mais simples e rápida. A utilização da energia solar para a produção de eletricidade encontra-se no cerne do debate da mudança da matriz energética global. Isso porque essa é considerada uma forma ambientalmente limpa de geração de energia em função do fato de ela não emitir poluentes na atmosfera. 30 É importante lembrar que a geração de eletricidade a partir do calor do sol ocorre em residências através da utilização de placas específicas, mas a tendência é que esse tipo de energia seja mais aproveitado em usinas solares. Estas se dividem em dois tipos: as fotovoltaicas, que utilizam placas que transformam a energia do sol em elétrica diretamente, e as térmicas, que utilizam o calor do sol para aquecer a água que se transforma em vapor, em um procedimento semelhante ao das termoelétricas. 3.6 MONITORAMENTO REMOTO Após finalizarmos todo processo de montagem, dar-se processo no procedimento de comissionamento onde envolve os primeiros conatos com o equipamento no para que aja uma geração, entre esses pontos existe como ponto muito importante conectar o inversor de energia solar a uma rede de internet proporcionando o conforto do monitoramento onde conseguimos diversos dados na palma das nossas mãos, também essas variáveis é possível acompanhar eficiência da usina e atuar preventivamente na manutenção da instalação, evitando períodos sem geração. O monitoramento de um sistema dentro do processo de geração solar fotovoltaica pode ser realizado com a instalação de sensores ou rede via wi-fi capazes de transmitir esses dados em tempo real para uma plataforma conectados a internet que cria bancos de registradores eletrônicos capazes de armazenar a intervalos de tempos previamente configurados o estado das grandezas monitoradas. Estes registradores estarão conectados através de uma rede de dados com protocolo industrial Modbus-RTU, sendo configurado como mestre solicitando as informações para os demais onde o instalador tem total acesso mediante senha e login. Quando estamos trabalhando com mais de 1 inversor a rede estarão conectados como escravos, os inversores de frequência, permitindo ao sistema de monitoramento, acompanhar tanto as variáveis climáticas (temperatura e radiação solar), como também a própria geração de energia e tensão e corrente tanto do lado (CC, corrente continua) e (CA, corrente alternada), também a frequência, além de armazenas esses dados em seus bancos de dados mediante plataforma do fabricante. Manualmente também há a possibilidade de instalar transdutores de corrente e tensão contínua, em cada circuito de placas. Com isto, o sistema pode 31 calcular a energia gerada em tensão e corrente contínuas nas placas e comparar a tensão e corrente alternadas, da saída dos inversores, permitindo mapear a perda gerada nos mesmos. Atualmente é possível monitorar todos os passos de geração desde o início do seu comissionamento até o processo final de geração, onde conseguimos proporcionar uma previsão de geração mediante os resultados, também há situações que conseguimos encontrar falhas nos sistemas mediante o monitoramento remoto, como baixa geração de energia pelo motivo de uma alimentação de tensão CA baixo, isso e de grande importância manter uma boa geração no processo final, se temos uma baixa geração normalmente ira injetar na rede uma quantidade menor que irá prejudicar nos resultados de faturamento, diante e de grande importância manter o equipamento sempre conectado a rede de internet. As plataformas de monitoramentos são de formas simples e didáticas onde o cliente não sente dificuldade em acompanhar sua geração e monitorar seu sistema. Para os tecnécios em monitoramento remoto existe diversas modalidades de monitoramento facilitando e trazendo um resultando para encontrar os defeitos nos equipamentos e instalações, em alguns casos temos possibilidades de verificar as tensões da concessionaria em corrente alternada. 4 MATERIAIS E MÉTODOS A importância na finalização de uma montagem de uma usina solar e o comissionamento, através dele podemos sabe se tudo está como projetado e se os equipamentos instalados apresentaram algum tipo de falha ou defeitos, também deve se verificar as tensões de entrada e saída, e através desses dados que será verificado se há necessidade de ajustes no inversor através de parâmetros que nem sempree fornecido pelo fabricante, grande maioria dos distribuidores contam com um suporte técnico impossibilitando a divulgação a terceiros desses parâmetros os mesmos são de acesso restrito, na imagem veremos a medição da corrente (CA) no borne do disjuntor. Nesses momentos e feito uma medição instantânea da tensão de alimentação (CA), onde se a mesma não estiver dentro dos padrões de funcionamento do inversor o mesmo não funciona, nessa imagem conseguimos 32 chegar a uma tensão de entrada entre fase e fase 221v, registrado em primeiro horário do dia as 08:01H pela manhã no dia 06/02/2021. A tensão estava dentro dos padrões de funcionamento do inversor para alimentação e funcionamento que varia entre 208v a 240V. Figura 2 – Confirmaçao de corrente CA Fonte: Arquivo pessoal, 2021 Em relatos colhido em campo em estagio supervisionado, ouve a opotunidade de esta comissionando uma usina solar que foi utilizado um inversor modelo Fronius Primo 4.0, feito as medições de entrada e saída nos bornes do inversor, que por sua vez obtivemos esses valores em corrente alternada. Em sequência do processo do monitoramento de uma usina, após conferir que as Springs-box e cabos de alimentação estão de acordo com projeto e as tensões estão chegando normalmente devemos nos certificar se os componentes de proteção como DPSs ( dispositivo de proteção contra surtos), Disjuntores e chaves seccionadoras e isolações não estão apresentando defeito, se faz necessário um teste de continuidade nesses equipamentos, como visto nas imagens, ambos desenergizados e posteriormente com tensões para ter a certeza que essa usina ira alcançar o pretendido dentro do projetado. 33 Figura 3 – Componentes que foram testados Fonte: Arquivo pessoal, 2021 Feito diversor testes, onde foi aferido tensao CA, que se encontrava dentro da faixa de funcionameto adequado para o equipamneto onde estavam aferindo,( neutro e fase 125v, fase e fase 223v), Feito o testes na entrada de strigbox CC na entrada dos fuciveis onde sua tesnsão era 624w o referente de 16 modulos fotovoltaico de 335w. o mesmo estava chegando até a base do inversor dando possibilidade de continuar o comissionamento. De acordo com fabricante, e recomendado a utilização em todos os pontos de conexoes exeto no brone de entrada do inversor conector tubular (MANUAL DE INTALAÇÃO FRONIUS), feito os acionamentos dos componentes, primeiramente o disjuntor de corrente CA, em seguida fechamento dos fusiveis de 15ª, posteriormente acionado seccionadora de corrente CC, em baixo do inversor temos uma chave (botoeira/power/botão) com as descriçoes OFF/ON, ao acionala o painel de led ou visor do equipamento liga. Selecionado o setup do pais mediantes as orientações do manual do fabricante, com tensão CA 110/220V e frequencia de atuação para 60 Hz, onde o equipamento salva essas configurações é mostra no painel uma geração instantânea em Watts, também e possivel visualizar diversos parâmentros como tensão e corrente entre outro no painel do inversor. 34 Nessa imagen podemos ver uma medição instantânea, e confirmação que a usina esta gerando energia normalmente. Figura 4 – Medição instantânea Figura 5 - Setup acesso ao Wi-fi Fonte: Arquivo pessoal, 2021 Através do sistema de comunicação WI-FI, conseguimos mostrar para o inversor que existe uma rede local de internet; através do menu ativa-se essa função conecta nesse ponto, e utiliza um navegador como Google, através do IP 192.168.250.181 (padrão de IP utilizados nos inversores FRONIUS DO BRASIL), para navegar no menu de configuração, conseguimos dar nome e ajustar imagem de perfil para cada configuração onde facilita ao técnico instalador uma melhor organização dos dados. Quando entramos nessa tela de data manager setup (gerente de datas) damos o início as devidas configurações do inversor. O mesmo irá salvar esses dados e converter em registros que por sua vez faz a comunicação entre o inversor e plataforma de monitoramento, dando assim um conforto no acompanhamento dessa geração e também disponibilizando dados de suma importância para identificar problemas relacionado a baixa geração entre outros. 35 De extrema importância e ciências do projeto tanto como do datasheet do inversor e dos módulos fotovoltaicos, pois nessa parte os lançamentos dos dados não podem ter contradições para que no final da ponta não venha haver informações cruzadas de erros e previsões de geração. Figura 6 - Aplicativo Fronius Figura 7 – Site Fronius Fonte: Fronius.com O aplicativo solar web Fronius, e o mais recomendados ao cliente que precisa acompanhar a geração de sua usina, sua interface e de maneira intuitiva e clara onde mostrar a quantidade de geração instantânea, diária mensal e anual, também posso acompanhar potência em watts gerado, também o quantitativo de geração diária em kwh/mês que seria o acumulativo das datas anteriores, tanto no aplicativo como a plataforma, acumula as informações diária onde podemos visualizar e comparar com as demais informações de geração e medições; toda essa geração e contabilizada convertida para valores em reais ou moeda do país, com referências no valor de o kwh que a concessionaria fatura. No processo de monitoramento remoto, chegamos ao ponto onde já podemos ter diversos dados e detalhes através da plataforma de monitoramento disponibilizado pelo fabricante, nesse modelo de inversor a empresa fabricante desmobiliza totalmente grátis e de total confiabilidade através de senha e login onde apenas os que tem a disponibilidade desses dados consegue acompanhar a 36 geração de sua usina em qualquer lugar do mundo onde aja internet desde que seu inversor esteja conectado em rede, tudo isso através de site ou aplicativo remoto. A plataforma e bem mais ampla e com diversas informações, e possível configurar parâmetros como dados do cliente, endereço de instalação é ajustes como atualização de software; e possível analisar e extrais relatórios das medições tanto de corrente CC e CA, todo essa tecnologia e de extrema satisfação para identificar erros, falhas, equipamentos danificados, acompanhamento de geração entre outros. Logo abaixo iremos demonstrar claramente os benefícios do monitoramento remoto onde foi possível acompanhar um erro recorrente no inversor, por diversas vezes o mesmo vinha apresentando falhas e reiniciava varias vezes ao dia; assim reduzindo drasticamente a geração de energia e impossibilitando que o investimento trouxe-se o real benefício em relação a geração prevista, a tensão de alimentação CA em uma das fases (L3-L1 202,50V), estava sendo entregue pela concessionaria bem abaixo da tensão de alimentação mínima que e necessário para o funcionamento do equipamento (inversor), que é de 208vca, só foi possível analisar esse ponto mediante o monitoramento remoto. Houve a necessidade de visitas técnicas em diversas vezes para analisar também as instalações internas, que poderia ser um contribuinte para a baixa tensão de alimentação, foi substituído os cabos desde o quadro geral de distribuição até o ponto de entrega na rede de distribuição os mesmos eram de 6mm para cabos 10mm cobre 1kw, refeito diversas conexões com intuído de melhorias e sanar o problema que se fez presente mediantes o monitoramento remoto. Existem os parâmetros de ajustes para o inversor, porém o fabricante não recomenda que seja utilizado, esses permitem que o mesmo possa manipular as formas de ondas e frequências de entrada, diante do fato consegue-se que o equipamento funcione, porém colocamos o mesmo em risco pelo fato de este operando fora do que o foi projetado. Na figura abaixo, verifica-se o monitoramento de medições de um inversor. 37 Figura 8 – Monitoramento 01 de medições no inversor Fonte: Fronius.comNesse acompanhamento, meu tutor, Engenheiro eletricista Sr. Fábio Maria, me orientou o registro de uma ocorrência no sistema da concessionária local, e acompanhando os procedimentos de atendimento, a mesma atendeu ao chamado onde os técnicos fizeram diversas inspeções a chegaram à conclusão que havia se a necessidade de uma manutenção corretiva nos cabos de alimentação da rede de distribuição que estava comprometidos devido aos diversos pontos quentes, mediante a substituição dos mesmos houve o ajustou das tensões o transformador que alimentava o circuito que era de 75kva/13.8kv trifásico, também houve o balanceamento do circuito de distribuição. Em consequência dessa melhoria houve de fato uma grande eficiência na geração vemos através do monitoramento que houve um equilíbrio nas tensões, isso contribuiu para que o inversor operasse de forma no qual foi projetado e assim alcançando suas metas diárias e mensais de geração, nessa imagem temos o 38 registro posterior as manutenções onde vemos a eficiência do monitoramento remoto. Figura 9 – Monitoramento 02 de medições no inversor Fonte: Fronius.com A usina tinha sido projetada e executado dentro dos padrões necessários que garantisse uma geração prevista ao contratado pelo cliente, primeiramente feito levantamento no local da instalação, iniciados a elaboração do projeto elétrico, com base nas necessidades detectadas em campo mediante as orientações. O projeto elétrico foi elaborado conforme as normas técnicas NBR 5410 instalações prediais de baixa tensão, garantindo a segurança e o adequado funcionamento das instalações. Inicialmente feito o estudo de carga e em seguidos o dimensionamento dos módulos e inversor. O cálculo para o dimensionamento foi realizado no Excel baseados em planilhas e tabelas de valores disponibilizados pelo distribuidor e de acordo com as normas da concessionária local, A potência e a corrente limitante dos circuitos obedecem às normas de instalações prediais. Houve a necessidade de fazer as medições da malha de aterramento e analise no solo, justificando as devidas proteções e anulando os riscos de descargas ou fugas de tensão, não houve necessidade de nenhuma correção ou alteração na mesma devido estar dentro dos padrões necessários para o funcionamento do 39 equipamento, tinha sido utilizado uma malha de aterramento com 5 hastes de 2,40m de liga aço cobreado com cabo de cobre nu em 25mm, onde mediante os testes estava dentro do esperado alcançado 13,5 ohm. Figura 10 – Malha de aterramento Fonte: Arquivo pessoal, 2021 O mesmo foi desenvolvido conforme o projeto com hastes de material cobreado semicondutor de eletricidade com tamanho de 2,40m e conector reforçado de aperto para conexão das hastes, com 5 no total e malha cabo 25mm cobre nu, e um balde de inspeção. Para se desenvolver um projeto deve se consultar os devidos registros dos equipamentos no órgão competente INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Assim constatando a real eficiência do equipamento, trazemos para o cliente uma segurança e respaldamos de futuros danos, isso resulta em confiabilidade e uma relação entre empresa/cliente trazendo satisfação e 40 qualidade, esses registros são encaminhados em anexo com memoriais descritivos que são enviados para aprovação da concessionária. Figura 11 – Registro do inversor e dos módulos no INMETRO Fonte: INMETRO Com todas as etapas concluídas, e pedido uma vistoria técnica pela concessionária, sendo aprovado prossegue com a substituição do medidor de grandezas elétricas, por uma medição bidirecional onde o mesmo se encarrega de aferir a geração e o consumo da unidade consumidora. Em reta final o cliente segue satisfeito com resultados de gerar sua própria energia e ainda contribuir para o meio ambiente e em paralelo tudo isso vem em formato de créditos em sua fatura de energia, por sua vez continua pagando as taxas e encargos submetidos das manutenções da concessionária local, referente aos demais itens é também se seu consumo extrapolar o projetado terá necessidade de pagar essas diferenças em kwh em relação ao valor do quilo watts horas consumido. 41 5 CONCLUSÃO O crescimento da tecnologia fotovoltaica no Brasil e no mundo vêm se tornando cada vez mais acentuado. Isso é devido à diminuição dos custos dos equipamentos e ao aumento da informação da população a respeito de fontes alternativas de energia. Porém como qualquer tipo de tecnologia, os sistemas fotovoltaicos apresentam vantagens e desvantagens. A cada ano a geração distribuída de energia fotovoltaica tem ganhado mais espaço no Brasil. No ano de 2012, através da Resolução Normativa N˚ 482, a ANEEL estabeleceu o marco inicial dos sistemas conectados à rede elétrica. De quatro projetos existentes em 2012, hoje são 10 mil projetos de micro e mini geração distribuída em todo o país. A ANEEL estimou que até 2024 deverão ser ao menos 1,2 milhão de unidades totalizando 4,5 gigas watts de potência instalada. Existem diversas vantagens em se realizar o monitoramento remoto do inversor de energia solar. Além de fácil e com uma eficiência online temos todas as informações possível de um sistema fotovoltaico. Com o sistema de monitoramento é possível identificar quaisquer problemas que possam estar comprometendo a sua geração elétrica. Isso não só permite uma solução rápida, como previne que você tenha prejuízo com o seu sistema. Outro importante benefício do monitoramento é a possibilidade de comparar as informações de geração com as oferecidas pela distribuidora na fatura de energia. A saber, todo o excedente de energia produzido pelo seu sistema é injetado na rede elétrica e transformado em créditos energéticos para o consumidor. Por fim conclui-se que o sistema de energia solar com um bom monitoramento remoto identifica de imediato defeito ou futuras panes onde resultara em menor geração fotovoltaica prejudicando o investidor, porém o investimento com retorno em longo prazo que traz uma segurança no conforto família e financeiro, uma alternativa vantajosa para locais isolados, onde não chega a rede de transmissão das hidroelétricas, o mais importante é a contribuição para o desenvolvimento sustentável que será fator importante ao futuro da nação. 42 REFERÊNCIAS ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa 482, de 17 de abril de 2012. Brasília: Diário Oficial da União, 2012. ARAÚJO, Evanoel Almeida de. Projeto de instalação elétrica de um sistema fotovoltaico grid-tie em uma residência para a redução de consumo de energia proveniente da concessionária. Disponível em: <https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/bitstream/prefix/719/1/TCC_ProjetoInstalacaoEletrica .pdf> Acesso em 29 de nov. 2021. AZEVEDO, M.; CUNHA, A. Fazer uma célula fotovoltaica. Disponível em: Acesso em 02 Out. 2013. BARBOSA, W. A., BORGES, L. E. P., CORREIA, J. C. Soluções Energéticas para a Amazônia, Eletrificação de Comunidades Isoladas. Sistemas Híbridos. MME, 2007. BENEDITO, R. S. Caracterização da Geração Distribuída de Eletricidade por Meio de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede, no Brasil, sob os Aspectos Técnico, Econômico e Regulatório. Dissertação de mestrado, USP, São Paulo, 2009. BICALHO, M. S.; ARAUJO, T. P.; CARDOSO, R. B.; Análise de Desempenho do Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede da Universidade Federal de Itajubá – Campus Itabira. Revista Brasileira de Energias Renováveis, v.7, p. 95-105, 2018. BRASIL. Lei 9.478, de 6 de agosto de 1997. Brasília: Diário Oficial da União, 1997. CUNHA, Danilo Candido. Energia solar fotovoltaica no Brasil. Disponível em: <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-eletrica/energia-solar> Acesso em 22 de nov. 2021. DANTAS, Stefano Giacomazzi. 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