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ATA DA REUNIÃO COMISSÃO ELEITORAL CENTRAL 2016 
 
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DATA DA REUNIÃO: 04/04/16 
HORÁRIO INÍCIO: 14H 
LOCAL: VIDEO CONFERÊNCIA – SALA 2085 
 
 
PARTICIPANTES: 
Nomes Setor 
Crounel Marins Reitoria 
Giuseppe D’Agostino Reitoria 
Marcelo Cavaletti de Souza Cruz PJU 
Daniel Lobato (Câmpus Catanduva) Representante Docente Conselheiro 
Thalita (Câmpus Cubatão) 
Representante Administrativo 
Conselheiro 
André Luis Mendes Oliveira 
Câmpus São Carlos 
Membro Titular Docente 
Pércia Helena Sabbag Mazo 
Câmpus Avaré 
Membro Titular Docente 
Luiz Egídio Costa Cunha 
Câmpus Boituva 
Membro Titular Docente 
Rodrigo Guimarães da Silva 
Câmpus Cubatão 
Membro Titular Administrativo 
Marina Roquette Lopreato 
Câmpus Hortolândia 
Membro Titular Administrativo 
Luiz Henrique dos Santos 
Câmpus Campos do Jordão 
Membro Titular Administrativo 
Felipe dos Santos Teles 
Câmpus Matão 
Membro Titular Discentes 
Paulo Sena 
Câmpus São Paulo 
Membro Titular Discentes 
Jorge Luiz Dias Agia 
Câmpus Cubatão 
Membro Suplente Administrativo 
Marli Zavala de Borgoná Incau 
Câmpus Sorocaba 
Membro Suplente Administrativo 
Carlos Henrique Xavier Endo 
Câmpus Reitoria 
Membro Suplente Administrativo 
 
 
 
ATA DA REUNIÃO COMISSÃO ELEITORAL CENTRAL 2016 
 
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PAUTA: 
 
1) Eleição para Presidente e Secretário da Comissão Eleitoral Central; 
 
2) Informações gerais e dúvidas; 
 
3) Recomendações. 
 
 
RELATO: 
 
Para esta reunião foram convocados tanto os membros Titulares quanto os Suplentes 
da Comissão Eleitoral Central, sendo 03 (três) docentes titulares, 03 (três) discentes 
titulares, 03 (três) administrativos titulares e 03 (três) administrativos suplentes do 
segmento. Foram também convidados os Conselheiros, com presença do Prof. Daniel 
Lobato, que acompanhou oficialmente, pelo CONSUP, a partir do início do mês de 
março, o processo de constituição das Comissões Eleitorais, e a Conselheira Thalita, 
que acompanhou a vídeo do câmpus Cubatão. Esteve presente também o Procurador 
Autárquico, Dr. Marcelo Cavaletti de Souza Cruz 
 
Realizada a primeira chamada de presença constatou-se a ausência do titular discente 
Carlos Alberto de Oliveira Nackamura Jr., por problemas de saúde. Alguns 
participantes estiveram fora da vídeo por momentos, por conta de problemas técnicos, 
mas sempre voltavam ou se comunicavam por celular, de forma que nenhum ponto 
importante fosse perdido por qualquer um. 
 
Esta foi a última reunião em que o Gabinete da Reitoria acompanhou diretamente, 
encerrando assim seu trabalho da composição das comissões, sendo que, a partir 
desta a Comissão Eleitoral Central – CEC assumirá as responsabilidades do processo 
eleitoral, com o apoio do Gabinete, quando requerido, por conta de dúvidas ou 
facilitação logística. 
 
Um dos propósitos da reunião foi eleger o Presidente e Secretário da CEC. 
A decisão de como seria escolhido o presidente e secretário ficou sobre total 
responsabilidade dos membros da CEC, sem a interferência dos demais presentes na 
reunião, que se ausentaram no período de escolha. Foi levantada a questão se seria 
necessário a escolha, também, de um vice-presidente e um vice-secretário, sendo 
esta passada à CEC, para que fizesse o que fosse conveniente. A decisão foi por 
manter apenas a escolha de um Presidente e de um Secretário, naquele momento. 
 
Informações Gerais e Dúvidas: 
 
Para uma familiarização com o universo das eleições no Instituto o Profº Marins 
explanou sobre acontecimentos das últimas eleições na instituição. Começando com a 
curiosidade de que na última eleição da década de 90 (noventa) os servidores 
aposentados tinham poder de voto. 
 
Em 2000 nas eleições para Diretor-Geral do Instituto Federal de São Paulo, se 
utilizava, ainda, a lista tríplice onde uma lista com os três mais votados era entregue a 
um Secretário do MEC, que cuidava da rede dos CEFETs, para que escolhesse entre 
eles, geralmente o mais votado era o escolhido, mas não obrigatoriamente. O peso 
dos votos era regido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB onde docentes 
tinham garantia mínima de 70% do peso dos votos. 
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Em 2004 as regras mudaram, em termo de peso, pelo menos no IFSP, o percentual 
dos votos dos servidores (docentes e administrativos) era multiplicado por 2/3 o que 
equivalia a 66,77% do peso eleitoral total, e dos discentes por 1/3 o que equivalia a 
33,33 %. 
 
Já em 2008 eram contabilizados os votos efetivos das urnas separando os docentes 
de administrativos, sendo 1/3 do percentual do peso eleitoral total para docentes, 1/3 
para administrativos e 1/3 para discentes. 
 
Em 2012, por conta do Decreto 6986/09, que preconiza que os percentuais não são 
calculados com referência aos votos da urna, mas sim a partir do número potencial de 
votantes, o Prof. Marins considerou que há uma “distorção”, particularmente reduzindo 
o poder de decisão discente. Por exemplo, se 30.000 discentes podem votar, mas 
somente 15.000 votarem, aqueles 33,33% se reduzem à metade. Por isso, é essencial 
que a Comissão tenha o conhecimento do número total de possíveis votantes, pois é o 
que define os cálculos. Neste ano houve problemas sérios nestas eleições, como por 
exemplo, todas as urnas do câmpus São Paulo foram impugnadas, bem como as 
algumas urnas em alguns outros câmpus. Como, contando as urnas impugnadas ou 
não, o Profº Garabed ficava em primeiro e o Profº Modena em segundo, os dois foram 
para o segundo turno. No câmpus São Paulo a eleição para Diretor do câmpus teve 
que iniciar novamente desde o primeiro turno, o que foi feito somente em 2013. Estes 
problemas ensejaram a recomendação do Ministério Público e da Procuradoria 
Autárquica de que esta última acompanhasse os processos eleitorais do instituto. 
 
Daí a importância do trabalho da CEC para coordenar as Comissões Eleitorais Locais 
– CELs, para que não ocorram impugnações, sendo que o Procurador, Dr. Marcelo, 
ficará à disposição da CEC para auxiliá-los no que for necessário, como documentos 
produzidos, questionamentos e leis que regem o processo eleitoral. 
 
Em 2013 houve eleição para os câmpus que tinham dois anos de funcionamento, 
decisão esta originada pelo cumprimento de uma promessa de campanha do Prof. 
Modena. 
 
Em 2015 tivemos eleições pelo Decreto 6986/09, que determina que após cinco anos 
a partir da portaria de autorização de funcionamento de um câmpus deve haver 
eleições para Diretor Geral. Nestas eleições foi possível notar algumas falhas no 
Código Eleitoral realizado pela CEC de 2015, como exemplo, não dizia em que 
câmpus um servidor deveria votar, se o de lotação ou de exercício da função. 
Investigando, foi verificado que no Código de 2012 aconteceu o mesmo, e inclusive no 
código de outros estados do Brasil. Outro exemplo, um professor pode dar aula em 
vários câmpus, mas em qual câmpus pode votar? Este só pode votar em um câmpus, 
conforme orientação da Procuradoria, mas isso não estava claro no Código Eleitoral. 
Com isso é possível perceber a importância na elaboração do Código Eleitoral pela 
CEC 2016. 
 
Eleição do Presidente e Secretário da CEC: 
 
Após a explanação, somente ficaram na sala os membros da CEC, titulares e 
suplentes, para a escolha do Presidente e Secretário. Após consenso da CEC, 
retornaram todos para a sala de reunião. Foram eleitos Paulo Alexandre Pereira de 
Sena do câmpus São Paulo para Presidente e Luis Henrique dos Santos do 
câmpus Campos do Jordão como Secretário. 
 
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O Procurador Dr. Marcelo Cavalleti de Souza Cruz, toma a palavra, para esclarecer 
questionamento da CEC sobre o fato de não haver suplentes dos segmentos docentes 
e discentes, sendo esclarecido que a legislação não obriga ter suplência. O 
Procurador colocou-se à disposição para esclarecer todas as dúvidas jurídicas. 
 
Sugestões e Recomendações à: 
 
Por parte do Gabinete da Reitoria foram dadas algumas sugestões,não obrigatórias 
à CEC, pois ela tem autonomia de decisão. Sugeriu-se atenção na entrega do Código 
Eleitoral para a aprovação do Conselho Superior em 02 de agosto de 2016, ou seja, o 
Código deverá estar pronto até o final do mês de junho de 2016, devido às férias de 
julho. Então terão um período de aproximadamente 03 meses para elaboração deste 
Código. 
 
A CEC poderá discutir alguns pontos com a comunidade, analisando sugestões que 
forem enviadas. O Prof. Marins deu alguns exemplos de sugestões que ele próprio, 
como servidor, pretende enviar, tão logo seja disponibilizado uma forma de contato de 
todos da comunidade do IFSP com a CEC: 
 
 Voto em transito. 
 Onde o servidor deve votar, local de lotação ou local de exercício da função ou o 
próprio eleitor pode opinar? 
 Qual aluno pode votar? Os alunos EADs e FICs também votam? Pois dependendo 
da decisão a representatividade do aluno fica diminuída de acordo com o cálculo 
do Decreto 6986/09. Isto deverá ser discutido com a comunidade discente 
enviando os questionamento aos grêmios estudantis, aos CAs, e demais 
representantes discentes. 
 O adequando é que as eleições se encerrem até a primeira quinzena de 
novembro, devido aos percalços de finalização de semestre para todos os 
segmentos. 
 Embora não seja legalmente necessário é importante ter suplentes, tanto nas 
Comissões Locais, quanto na Comissão Central. A CEC precisa acionar as CELs 
alertando da importância da composição dos suplentes, lembrando que alguns 
câmpus não há sequer Titulares para alguns segmentos. 
 O Gabinete da Reitoria solicitará à TI a criação de um e-mail para a CEC. 
 Foi recomendado à CEC que tanto no desenvolvimento do Código Eleitoral, como 
em todo o processo eleitoral, sempre utilizar o bom senso nas decisões. 
 
A Comissão foi deixada à vontade para continuar a reunião e traçar as primeiras 
providências para início do seu trabalho. Qualquer comunicação sobre o que ocorreu 
nesta parte da videoconferência será repassada por conta de decisão da própria CEC, 
em ata isolada. 
 
 
 
São Paulo, 06 de abril de 2016. 
 
Coordenação do Processo de Formação das Comissões Eleitorais 2016 
Gabinete / Reitoria - IFSP

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