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TINTURAS Formas farmacêuticas líquidas, extrativas alcoólicas, obtidas a partir de drogas vegetais secas. TINTURA Preparações coradas 1) DROGA: 1.1) Animal: Tintura de almíscar, Tintura de Cantáridas, Tintura de Castóreo 1.2) Vegetal: a) Muito ativas (Heróicas): Beladona, Jaborandi, dedaleira, Nux vômica b) Pouco ativas: Boldo, Arnica, Macela, Carqueja, ... 2) SOLVENTE: Álcool etílico de graduação entre 30-90oGL a) Álcool 65o: Tinturas de drogas pouco ativas b) Álcool 70o: Tinturas e drogas heróicas c) Álcool 85o: Tinturas de drogas lipossolúveis (resinas, bálsamos, óleos) Preparação Preparação 2.3) Método de Extração 2.3.1) MACERAÇÃO: Tinturas de drogas pouco ativas Droga em pó grosseiro ......................20% Álcool (diferente graduação) ........q.s.p. 100 ml 2.3.2) LIXIVIAÇÃO: Tinturas de drogas muito ativas Droga em pó grosseiro ..............10% Álcool ................................q.s.p 100 ml Emprego das Tinturas Tinturas para uso Externo: Antissépticas Anestésico local Adstringente Antiinflamatória, etc. Tinturas para uso interno: Expectorantes Diuréticas Cardiotônicas Heméticas Analgésicas, etc. +Alteração das Tinturas 1) Ação da LUZ: _ Precipitações _ Hidrólises _ Oxidações 2) Ação do FRIO: Precipitaçãodiminuição do coeficiente de solubilidade 3) Ação de ENZIMAS: _ Oxidações e hidrólises 4) Ação do SOLVENTE: _ Concentração da Tintura por evaporação do solvente Reação ácida: oxidação do álcool à aldeído acético e à ácido acético 5) Reação com os componentes do recipiente de envase Conservação das Tinturas Recipientes de vidro âmbar; hermeticamente fechados; ao abrigo da luz, calor e umidade. As tinturas devem ser renovadas anualmente, ou de 6 em 6 meses, quando contenham substâncias de baixa estabilidade ou voláteis. Ensaio das Tinturas As Tinturas apresentam-se sob a forma de líquidos límpidos, possuindo odor a etanol e gosto e cor determinados pelas características das drogas de onde foram obtidas. 1) CARACTERES ORGANOLÉPTICOS (COR, CHEIRO, SABOR) _COR: As tinturas podem apresentarem-se coradas de Verde (beladona, dedaleira, boldo, etc.), de Amarelo palha, muito claro (estrofanto), de Amarelo ambre (cantáridas, noz vômica, arnica,...) _ ODOR: Cheiro à álcool etílico ou odores diferentes (dependem das substâncias extraídas). Ex: Tintura de Valeriana – cheiro desagradável Cheiro aromático (Tintura de bálsamo de tolú e de baunilha); Cheiro característico (Tintura de arnica e de dedaleira) _ SABOR: Tinturas amargas (aloés, quina); Adstringentes; ácidas, etc. Ensaio das Tinturas _DENSIDADE RELATIVA: A tintura confere com os limites prescritos na monografia _ CONTEÚDO EM ETANOL: O conteúdo de etanol confere com o prescrito, _ METANOL E 2- PROPANOL: Não mais que 0,05% V/V metanol e não mais que 0,05% V/V de 2- propanol, _RESÍDUO SECO: A tintura deve conferir com os limites prescritos na monografia. Em um disco de vidro de 50 mm de diâmetro e aproximadamente 30 mm de altura, introduzir rapidamente 2.00 g ou 2 ml da tintura. Evaporar até secar em um banho de água à 100oC a 105º por 3 horas. A seguir resfriar em um dessecador com difósforo pentoxido R e pesar. Calcular o resultado como percentagem de massa ou em gramas por litro. TINTURA DE ALOÉS Preparação: Pó grosso a 15% em álcool de 65º GL Composição: Aloína e Barbaloína Características: Líquido acastanhado, muito amargo Uso: Purgativo (ação sobre o intestino grosso, com efeito 8 a 12 hs após a ingestão) em doses de 1g a 20g. Preaparação: Pó grosso a 10% em álcool 65º GL Composição: Esteróides antiinflamatórios tópicos Uso: Estimulante do SNC (5-20gtt) Uso em contusões (devido aos esteróides antiinflamatórios) diluido em água. TINTURA DE ARNICA Preparação: Pó grosso 20% em álcool 85º GL Composição: Anetol, terpenos Características: Líquido vermelho-acastanhado, amargo, aromático. Uso: Carminativo, estomáquico, excitomotor gástrico. TINTURA DE ANIS ESTRELADO ALCOOLATURAS Preparações extrativas alcoólicas, obtidas de plantas frescas. Preparação: Maceração: (relação droga:solvente: 1:1 ou 1:2) Droga vegetal fresca .................50/100g Álcool 90 oGL ..................q.s.p. 100 ml A Farmacopéia Brasileira apresenta 3 alcoolaturas: Alcoolatura de raíz de acônito (febre) Alcoolatura de limão (corretivo do sabor) Alcoolatura de laranja (corretivo do sabor) Características das Alcoolaturas: Líquido que varia do vermelho ao castanho ou verde Odor a etanol e sabor característico das plantas Alcoolatura de Limão Macerar durante 10 dias, 500 g de epicarpo (cascas) de limão em 1000 g de etanol 90oC. Coar por expressão Completar o volume Filtrar Composição: Hesperidina (40 mg/ 100 ml) (essência) Uso: aromatizante TINTURAS Tintura de Alóes Tintura de Beladona Tintura de Boldo Tintura de Cacau Tintura de Camomila Tintura de Canela Tintura de Cravo Tintura de Mirra Tintura de Mulungu Tintura de Noz Moscada EXTRATOS Requisitos para a preparação de medicamentos contendo substâncias de origem vegetal a) Garantia de obtenção das substâncias ativas da forma menos alterável possível, a partir de matérias-primas de uniforme e elevada qualidade e que correspondam as exigências da Farmacopéia b) Comprovação de elevado nível de rendimento c) Garantia de elevado tempo de conservação do conteúdo em substância ativa (estabilidade das substâncias ativas durante o processo de preparação e armazenamento) elegendo a tecnologia de fabricação e as formas farmacêuticas mais adequadas em cada caso d) Produção de uma forma farmacêutica padronizada EXTRATOS “Preparações concentradas, obtidas de drogas vegetais ou animais, frescas ou secas, por meio de um líquido extrator apropriado, seguido de sua evaporação total ou parcial e ajuste da concentração a padrões previamente estabelecidos”. Farmacopéia Brasileira II Edição, 1988 2) Classificação dos Extratos 2.1) Quanto a consistência: 2.1.1) Extratos secos: Forma de pó Dessecados à 105 oC/ 5 horas 5% de peso (máx) Preparação de cápsulas, comprimidos 2.1.2) Extratos Firmes ou Pilulares: Massa pilular = dessecados a 105 oC/ 5 horas 10 -15% peso Preparação de pílulas Extratos Secos Extrato Seco de Acerola Extrato Seco de Alcachofra 0,55% Extrato Seco de Alcachofra 1% Extrato Seco de Alcaçuz 9% Extrato Seco de Seco de Açaí Extrato Seco de Beladona Extrato Seco de Beringela Extrato Seco de Boldo Extrato Seco de Carqueja Extrato Seco de Cascara Sagrada Extrato Seco de Castanha da Índia Extrato Seco de Catuaba Extrato Seco de Cavalinha Extrato Seco de Cenoura Extrato Seco de Centella Asiática Extrato Seco de Chá Verde Extrato Seco de Crataegus Extrato Seco de Equinacea Extrato Seco de Erva Cidreira Extrato Seco de Espinheira Santa 3,5% Extrato Seco de Fucus 0,2% Extrato Seco de Gengibre Extrato Seco de Guaraná 10% Extrato Seco de Hamamélis Extrato Seco de Maracujá Extrato Seco de Melissa Extrato Seco de Mulungu Extrato Seco de Passiflora Extrato Seco de Ruibarbo 1,0% a 1,5% Extrato Seco de Ruibarbo 1% Extrato Seco de Salix Alba 1,5% Extrato Seco de Semente de Uva 10% Extrato Seco de Sene 2,5 % 2.1.3) Extratos Moles: consistência de mel espesso dessecados a 105 oC/ 5 horas 30% peso Preparação de pomadas, supositórios Extrato Mole de Beladona Extrato Mole de Hamamélis Extrato Mole de Salix Alba 2.1.4) Extratos Fluidos: Forma líquida Conteúdo em etanol: 59,0 – 64,0% Preparação de xaropes, elixires, soluções orais. Extratos Fluidos Extrato Fluido de Agrião Extrato Fluido Alcachofra Extrato Fluido de Alcaçuz 4% a 6% Extrato Fluido de Beladona Extrato Fluido de Boldo 0,1% Extrato Fluido de Guaco Extrato Fluido de Guaraná 1% Extrato Fluido de Guaraná 5,5% Extrato Fluido de Guaraná9% Extrato Fluído de Malva Extrato Fluido de Passiflora Extrato Fluido de Rosas Rubras Roripa nasturdiuma - Aquaticum, L Cynara scolymus Glycyrrhiza glaba Atropa belladona Peumus boldus Mikania glomerata, S. Paullinia cupana Paullinia cupana Paullinia cupana Malva sylvestris L. Passiflora incarnata L. Rosas rubras Classificação dos Extratos 2.2) Quanto ao solvente Extrato aquoso, Extrato alcoólico, Extrato hidroalcoólico, etéreo, acetônico, etc. 3) Preparação dos Extratos: 3.1) Obtenção da solução extrativa: 3.1.1) Natureza da droga: - Origem vegetal - Origem animal (extratos opoterápicos) 3.1.2) Líquido extrator: - Água, Álcool (60o, 70o, 80o GL),Éter, Acetona - Adjuvantes de extração: Ácido clorídrico, fórmico, tartárico, fosfórico Concentração de uso: 2% Finalidade: transformação de alcalóides da forma base em sal 3.1.3) Processos Extrativos: Maceração, Digestão, Infusão, Decocção, Lixiviação 3.2) Filtração: Papel-filtro, Filtros-prensa 3.3) Concentração da Solução Extrativa Operação rápida e à temperatura inferior a 50oC Equipamentos: - Cápsulas de porcelana (baixas e largas) - Tabuleiros metálicos - Estufas de ar quente - Evaporador rotatório (Rotavapor) Evaporador rotatório 3.4) Depuração (na droga ou na solução extrativa) - Eliminação de gorduras - Eliminação de Albuminas - Eliminação de mucilagens - Eliminação de clorofila e outros pigmentos - Eliminação de resinas 4) Composição dos extratos: Depende da natureza da droga, do líquido extrator, do processo extrativo e da forma como foi conduzida a concentração do extrato. Rendimento em extrato: 9 – 30% flores > folhas > caules > raízes Drogas secas > frescas Água > Álcool Ensaio dos Extratos - Características organolépticas (cor, odor e sabor) extratos concentrados sob vácuo, apresentam-se mais claros que os concentrados ao ar livre (oxidação de componentes) - Densidade: 15 oC = 1,3 – 1,5 - Teor de Cinzas: presença de metais (cobre e chumbo), cedidos pelos aparelhos de concentração do extrato - Umidade: o teor de umidade define o tipo de extrato (Ext. Seco: 2-5% umidade; Ext. Firmes: 10% umidade; Ext. Moles: 20-25% umidade) - Doseamento: Diluentes: lactose (levemente redutora e bem hidrossolúvel) sacarose, glicose, amido de milho ou arroz, fosfato tricálcico ou extrato da droga esgotado. Armazenamento e rotulagem ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e calor. ROTULAGEM O rótulo deve conter as seguintes informações: Nomenclatura botânica da droga que deu origem ao extrato; Se o extrato foi preparado com planta fresca (quando for o caso); Composição do solvente e o teor de etanol em porcentagem (v/v) no produto final; Teor de princípios ativos e/ou relação droga extrato final; Nome e concentração de conservantes antimicrobianos adicionados. Extratos Fluidos 1) Conceito (Farmacopéia Brasileira II) “Preparações farmacêuticas oficinais, líquidas, obtidas de drogas vegetais e preparadas de maneira que 1 ml de extrato contenha as substâncias ativas de 1 g da droga dessecada ao ar livre” 2) Preparação 2.1) Processo extrativo: Lixiviação Processo A Processo B Processo C Processo D Processo E Processo A (Percolação Fracionada) (mais empregado) Líquido extrator (Etanol ou Etanol – Água) Separar (Percolado forte) Misturar os dois percolados Completar o volume para obter 1000 ml de Ext. fluido Filtrar Ex. Extrato fluido de boldo 1000 g 850 ml Lixiviar até esgotamento da droga Concentrar o lixiviado até 10-15% (consistência de xarope) Processo B Preparado com 2 líquidos extratores: 1o) Ácido ou glicerina adicionados ao álcool ou a água 2o) Álcool ou mistura hidro-alcoólica Processo: - Umidecer 1000 g da droga em pó com 600 a 800 ml do primeiro solvente e manter por 15 minutos em recipiente fechado - Transferir para um lixiviador e iniciar o processo com o restante do primeiro solvente e, após, continuar com o segundo solvente. Seguir como no processo A Processo C (Percolação fracionada) Emprego: Drogas com substâncias ativas frágeis e voláteis ou que se alterem pelo calor 5 frações de 300 ml 4 frações de 200 ml 200 ml 300 ml 500 ml 500 g 300 g 200 gPeso da droga Lixiviado a separar 300 ml + 500 ml 200 ml + Misturar 1000 ml Extrato fluido = 1000 g droga Processo D (Lixiviação aquosa quente ou infuso – lixiviação) Emprego: Drogas com substâncias hidrossolúveis e resistentes ao calor Líquido Extrator: Água destilada Processo: Misturar 3 litros de água destilada fervente com 1000 g de droga Repouso por 2 horas Adicionar água fervente até esgotamento da droga Concentrar o lixiviado até o volume de 1000 ml Adicionar álcool para a conservação Repouso por 7 dias (precipitação de substâncias) Completar o volume e filtrar Processo E Diacolação: o solvente atravessa a droga sob pressão Vantagem: Deslocação lenta do solvente (extração eficaz) Desvantagem: Limpeza dos tubos e Instalação cara Conservação dos Extratos fluidos Recipientes hermeticamente fechados Frascos de vidro âmbar (em borosilicato), com tampas de rosca Protegidos do calor, luz e umidade 3) Vantagens dos Extratos Fluidos - Estabilidade: preparações alcoólicas - Concentração: dosificação menor - Proporção uniforme entre Ext. fluido e a droga: facilidade na posologia EXTRATOS FLUIDOS (4ª Edição da Farmacopéia brasileira) Densidade relativa: os extratos fluidos devem cumprir com os limites prescritos na monografia Determinação de Etanol: Determinar o teor de etanol em extratos fluidos obtidos com etanol ou misturas etanol/água. O teor de etanol deve cumprir o especificado na monografia Determinação de metanol e 2- propanol: Os extratos fluidos não devem no máximo 0,05% (V/V) de metanol e no máximo o,o5% (V/V) de 2- propanol Determinação do resíduo seco: O resíduo seco deve cumprir o especificado na monografia Armazenamento: Em recipientes hermeticamente fechados , ao abrigo da luz, calor e umidade. Rotulagem: nomenclatura botânica da droga que deu origem ao extrato; se o extrato foi preparado com planta fresca (quando for o caso); composição do solvente e o teor de etanol em porcentagem (V/V) no solvente utilizado na preparação; Teor de princípio ativos e/ou relação droga/extrato final; Nome e concentração de conservantes antimicrobianos adicionados FORMULAÇÕES VITA PRÓPOLIS (pastilha – aromatizante bucal) Composição: cada pastilha contém: Ext. Fluido de própolis................9 mg Extrato de malva .........................2 mg (Malva sylvestre) Extrato de gengibre.....................1 mg (Zingiber officinalis) Óleo essencial de menta.............3 mg (Mentha piperita) Excipiente q.s.p. .........................2,0 g XAROPE GUACOVITA (Mikania aglomerata + Associações) Cada ml de xarope contém: Alcoolatura de agrião .............0,0466 ml Extrato Fluido de Acônito .......0,00008 ml Extrato Fluido de Guaco ......... 0,00833 ml Extrato Fluido de Ipecacuanha ......0,00042 ml Extrato Fluido de Polígala ..............0,00833 ml Sol. Conc. Bálsamo de Tolú .........0,00800 ml Excipientes: sacarose, mel, benzoato de sódio, metilparabeno e água deionizada INDICAÇÃO: antitussígeno, expectorantee fluidificante nas tosses improdutivas Contra-indicação: Deve ser usado com cautela por gestantes e lactantes. È contra- indicado em pessoas com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. “ Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado” Extratos Vegetais - Cosmética EXT. GLIC. ALECRIM EXT. GLIC. ALGAS MARINHAS EXT. GLIC. ARNICA EXT. GLIC. AVEIA EXT. GLIC. BABOSA EXT. GLIC. CALENDULA EXT. GLIC. CAMOMILA EXT. GLIC. CASTANHA DA ÍNDIA EXT. GLIC. CAVALINHA EXT. GLIC. CENTELLA ASIÁTICA EXT. GLIC. ERVA DOCE EXT. GLIC. GINKGO BILOBA EXT. GLIC. HAMAMELIS EXT. GLIC. HENNA EXT. GLIC. HERA EXT. GLIC. JABORANDI EXT. GLIC. MALVA EXT. GLIC. PEPINO EXT. GLIC. PFAFFIA EXT. GLIC. PRÓPOLIS EXT. GLIC. SÁLVIA EXT. GLIC. SETE ERVAS EXT. OLEOSO CENOURA EXT. OLEOSO URUCUM Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47
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