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Aula_00_-_Conceitos_Básicos_-_Extensivo_2024

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Marco Antonio

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

O que é arte?; Como interpretar uma obra de arte; Definições importantes; Arte e sociedade (política, mercado e crítica); Função social da arte.

Busca criar ilusão de tridimensionalidade a partir de um jogo de luz e sombra é

a)
b)
c)
d)
e)

Sobre apropriação cultural e as técnicas mencionadas no texto, há

a) um equívoco teórico, pois, visualmente falando, não há dúvidas de que a técnica empregada na feitura do vestido seja algo que não “parpercut”.
b) uma imitação da obra do artista brasileiro J. Borges, que se tornou muito famoso no exterior devido ao Movimento Armorial nos anos 1970.
c) um erro de atribuição, já que as obras dos trajes são oriundas do acervo de J. Borges, mas a marca não realizou a atribuição correta das referências.
d) uma dubiedade, pois não fica claro se houve apropriação de um elemento artístico brasileiro ou se a técnica do “parpercut” produziu um efeito semelhante.
e) uma coincidência, já que a família afirma que não conhece a

A função social da exposição é, através da obra de arte,

a) ressignificar imagens famosas de pessoas cujas histórias foram menos relevantes.
b) divulgar uma obra de autores contemporâneos, como parte do lançamento.
c) fazer o público conhecer a verdadeira história de personalidades populares.
d) mostrar a relevância da arte contemporânea na construção da história.
e) resgatar uma memória de pessoas que não tiveram suas histórias registradas.

Leia o texto a seguir. O desenho rompe com todas as hierarquias, situa-se além de qualquer cronologia, revela seu próprio tempo e o tempo do artista. Além de “armar o braço” é, ao mesmo tempo, o mais confessional dos meios plásticos, diário íntimo, eletrocardiograma, rebeldia travada no meio da noite, solitariamente. Uma qualidade a mais, dizia, porque o desenho parece escapar à polêmica estéril entre vanguarda e retaguarda, entre o velho e o novo, navega imperturbável entre ismos e épocas. E permite todas as virtualidades e virtuosidades, porque um desenho você larga aqui e recomeça ali, hoje, amanhã, ontem. O desenho é para ser lido, como um poema. (Adaptado de: MORAIS, F.Arte é o que eu e você chamamos arte. Rio de Janeiro: Record, 2000. p.120.) Com base na imagem (Fig. 2), no texto e nos conhecimentos sobre artes, considere as afirmativas a seguir. I. A imagem é de caráter orgânico, e o olhar sobre ela é reiterado pelos feixes de linhas organizados em ciclos e pelos demais aspectos formais e simbólicos. II. O desenho pode derivar de procedimentos com temporalidades diversas, do mais rápido e sutil até o mais demorado, com camadas subsequentes de elaboração. III. O desenho rompe com as hierarquias porque se institui, sobretudo nas vanguardas, como meio completo de expressão. IV. Tanto o texto quanto a imagem evidenciam o caráter singular do desenho que, através dos tempos, passou a ser compreendido como determinante do que viria a ser a pintura. Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

Considerando os processos de reprodução por técnicas de gravura, assinale a(s) alternativa(s) em que todos os termos designam de forma correta tais processos.

01) Decupagem e frottage.
02) Baixo-relevo e dripping.
04) Água-forte e xilografia.
08) Assemblage e pátina.
16) Litografia e ponta-seca.

Assinale a(s) alternativa(s) em que as cores pigmentos ocupam posições diametralmente opostas no círculo cromático.

01) Azul e amarelo.
02) Amarelo e violeta.
04) Vermelho e laranja.
08) Verde e amarelo.
16) Azul e laranja.

Sobre a relação entre arte e política, assinale o que for correto.

8. (UEM – 2017) Em relação às Artes Visuais, assinale o que for correto. 01) Artes visuais são as manifestações artísticas que abrangem o sentido da visão. Dentre elas temos a Pintura, a Escultura, o Desenho e a Fotografia. 02) São elementos visuais básicos: ponto, linha, forma e cor. 04) As dimensões tradicionais do espaço são: altura, largura e lateralidade. 08) A Pintura, o Desenho e a Fotografia são artes consideradas bidimensionais, pois são compostas apenas por duas dimensões. 16) Das manifestações visuais tridimensionais conhecidas da pré-história, as mais antigas são as esculturas feitas em barro ou em argila.
01) Artes visuais são as manifestações artísticas que abrangem o sentido da visão. Dentre elas temos a Pintura, a Escultura, o Desenho e a Fotografia.
02) São elementos visuais básicos: ponto, linha, forma e cor.
04) As dimensões tradicionais do espaço são: altura, largura e lateralidade.
08) A Pintura, o Desenho e a Fotografia são artes consideradas bidimensionais, pois são compostas apenas por duas dimensões.
16) Das manifestações visuais tridimensionais conhecidas da pré-história, as mais antigas são as esculturas feitas em barro ou em argila.

9. (UEM – 2017) Sobre as cores, assinale o que for correto. 01) As cores primárias pigmento são classificadas em vermelho, azul e amarelo ou em magenta, amarelo e ciano. 02) As cores branca e preta são consideradas neutras, e uma das características da cor preta é a soma de todas as cores da cor-pigmento. 04) As cores são classificadas em quentes e em frias, por exemplo, a cor azul é considerada fria, e a vermelha, cor quente. 08) As cores escuras, utilizadas nos tetos dos ambientes, contribuem para a reflexão da luz, proporcionando amplitude espacial. 16) As cores secundárias pigmento são obtidas a partir da soma ou da mistura de duas cores primárias pigmento.
01) As cores primárias pigmento são classificadas em vermelho, azul e amarelo ou em magenta, amarelo e ciano.
02) As cores branca e preta são consideradas neutras, e uma das características da cor preta é a soma de todas as cores da cor-pigmento.
04) As cores são classificadas em quentes e em frias, por exemplo, a cor azul é considerada fria, e a vermelha, cor quente.
08) As cores escuras, utilizadas nos tetos dos ambientes, contribuem para a reflexão da luz, proporcionando amplitude espacial.
16) As cores secundárias pigmento são obtidas a partir da soma ou da mistura de duas cores primárias pigmento.

12. (UNCISAL – 2019) Ao se restringir à representação do fantástico, a xilogravura (nas gráficas do interior do Nordeste) sensibilizou a elite cultural, passando a ser tema de reportagens em revistas e em jornais e a ter projeção no mercado urbano. Retratando a fantasia sertaneja, a gravura popular ganhou personalidade própria, agigantou-se e desvinculou-se do folheto (literatura de cordel). Tornou-se o mais importante meio de expressão plástica da cultura rural nordestina. À luz da gravura do pernambucano José Francisco Borges e do trecho do texto de Jeová Franklin, concernente às transformações sofridas pela gravura realizada com matriz de madeira no Nordeste brasileiro, entre as décadas de 60 e 70 do século passado, compreende-se que o processo de autonomização da xilogravura nordestina como obra de arte promoveu a) o valor artístico dessa “expressão plástica”, desvinculando-o da cultura popular. b) o valor artístico dessa “expressão plástica”, restringindo-o à “elite cultural”. c) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” por diferentes grupos sociais. d) a modificação do valor artístico dessa “expressão plástica” pela “projeção no mercado urbano”. e) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” restrito ao seu grupo social de origem.
Ao se restringir à representação do fantástico, a xilogravura (nas gráficas do interior do Nordeste) sensibilizou a elite cultural, passando a ser tema de reportagens em revistas e em jornais e a ter projeção no mercado urbano. Retratando a fantasia sertaneja, a gravura popular ganhou personalidade própria, agigantou-se e desvinculou-se do folheto (literatura de cordel). Tornou-se o mais importante meio de expressão plástica da cultura rural nordestina. À luz da gravura do pernambucano José Francisco Borges e do trecho do texto de Jeová Franklin, concernente às transformações sofridas pela gravura realizada com matriz de madeira no Nordeste brasileiro, entre as décadas de 60 e 70 do século passado, compreende-se que o processo de autonomização da xilogravura nordestina como obra de arte promoveu
a) o valor artístico dessa “expressão plástica”, desvinculando-o da cultura popular.
b) o valor artístico dessa “expressão plástica”, restringindo-o à “elite cultural”.
c) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” por diferentes grupos sociais.
d) a modificação do valor artístico dessa “expressão plástica” pela “projeção no mercado urbano”.
e) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” restrito ao seu grupo social de origem.

14. (UNICENTRO – 2020) O tipo de pintura e fotografia apresentado em que se veem objetos inanimados, como frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos, se refere à arte de pintar, desenhar e fotografar composições desse gênero. A esse gênero surgido na Grécia, podendo ser visto em afrescos encontrados nas ruínas de Pompeia, dá-se o nome de
O tipo de pintura e fotografia apresentado em que se veem objetos inanimados, como frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos, se refere à arte de pintar, desenhar e fotografar composições desse gênero. A esse gênero surgido na Grécia, podendo ser visto em afrescos encontrados nas ruínas de Pompeia, dá-se o nome de

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Questões resolvidas

O que é arte?; Como interpretar uma obra de arte; Definições importantes; Arte e sociedade (política, mercado e crítica); Função social da arte.

Busca criar ilusão de tridimensionalidade a partir de um jogo de luz e sombra é

a)
b)
c)
d)
e)

Sobre apropriação cultural e as técnicas mencionadas no texto, há

a) um equívoco teórico, pois, visualmente falando, não há dúvidas de que a técnica empregada na feitura do vestido seja algo que não “parpercut”.
b) uma imitação da obra do artista brasileiro J. Borges, que se tornou muito famoso no exterior devido ao Movimento Armorial nos anos 1970.
c) um erro de atribuição, já que as obras dos trajes são oriundas do acervo de J. Borges, mas a marca não realizou a atribuição correta das referências.
d) uma dubiedade, pois não fica claro se houve apropriação de um elemento artístico brasileiro ou se a técnica do “parpercut” produziu um efeito semelhante.
e) uma coincidência, já que a família afirma que não conhece a

A função social da exposição é, através da obra de arte,

a) ressignificar imagens famosas de pessoas cujas histórias foram menos relevantes.
b) divulgar uma obra de autores contemporâneos, como parte do lançamento.
c) fazer o público conhecer a verdadeira história de personalidades populares.
d) mostrar a relevância da arte contemporânea na construção da história.
e) resgatar uma memória de pessoas que não tiveram suas histórias registradas.

Leia o texto a seguir. O desenho rompe com todas as hierarquias, situa-se além de qualquer cronologia, revela seu próprio tempo e o tempo do artista. Além de “armar o braço” é, ao mesmo tempo, o mais confessional dos meios plásticos, diário íntimo, eletrocardiograma, rebeldia travada no meio da noite, solitariamente. Uma qualidade a mais, dizia, porque o desenho parece escapar à polêmica estéril entre vanguarda e retaguarda, entre o velho e o novo, navega imperturbável entre ismos e épocas. E permite todas as virtualidades e virtuosidades, porque um desenho você larga aqui e recomeça ali, hoje, amanhã, ontem. O desenho é para ser lido, como um poema. (Adaptado de: MORAIS, F.Arte é o que eu e você chamamos arte. Rio de Janeiro: Record, 2000. p.120.) Com base na imagem (Fig. 2), no texto e nos conhecimentos sobre artes, considere as afirmativas a seguir. I. A imagem é de caráter orgânico, e o olhar sobre ela é reiterado pelos feixes de linhas organizados em ciclos e pelos demais aspectos formais e simbólicos. II. O desenho pode derivar de procedimentos com temporalidades diversas, do mais rápido e sutil até o mais demorado, com camadas subsequentes de elaboração. III. O desenho rompe com as hierarquias porque se institui, sobretudo nas vanguardas, como meio completo de expressão. IV. Tanto o texto quanto a imagem evidenciam o caráter singular do desenho que, através dos tempos, passou a ser compreendido como determinante do que viria a ser a pintura. Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

Considerando os processos de reprodução por técnicas de gravura, assinale a(s) alternativa(s) em que todos os termos designam de forma correta tais processos.

01) Decupagem e frottage.
02) Baixo-relevo e dripping.
04) Água-forte e xilografia.
08) Assemblage e pátina.
16) Litografia e ponta-seca.

Assinale a(s) alternativa(s) em que as cores pigmentos ocupam posições diametralmente opostas no círculo cromático.

01) Azul e amarelo.
02) Amarelo e violeta.
04) Vermelho e laranja.
08) Verde e amarelo.
16) Azul e laranja.

Sobre a relação entre arte e política, assinale o que for correto.

8. (UEM – 2017) Em relação às Artes Visuais, assinale o que for correto. 01) Artes visuais são as manifestações artísticas que abrangem o sentido da visão. Dentre elas temos a Pintura, a Escultura, o Desenho e a Fotografia. 02) São elementos visuais básicos: ponto, linha, forma e cor. 04) As dimensões tradicionais do espaço são: altura, largura e lateralidade. 08) A Pintura, o Desenho e a Fotografia são artes consideradas bidimensionais, pois são compostas apenas por duas dimensões. 16) Das manifestações visuais tridimensionais conhecidas da pré-história, as mais antigas são as esculturas feitas em barro ou em argila.
01) Artes visuais são as manifestações artísticas que abrangem o sentido da visão. Dentre elas temos a Pintura, a Escultura, o Desenho e a Fotografia.
02) São elementos visuais básicos: ponto, linha, forma e cor.
04) As dimensões tradicionais do espaço são: altura, largura e lateralidade.
08) A Pintura, o Desenho e a Fotografia são artes consideradas bidimensionais, pois são compostas apenas por duas dimensões.
16) Das manifestações visuais tridimensionais conhecidas da pré-história, as mais antigas são as esculturas feitas em barro ou em argila.

9. (UEM – 2017) Sobre as cores, assinale o que for correto. 01) As cores primárias pigmento são classificadas em vermelho, azul e amarelo ou em magenta, amarelo e ciano. 02) As cores branca e preta são consideradas neutras, e uma das características da cor preta é a soma de todas as cores da cor-pigmento. 04) As cores são classificadas em quentes e em frias, por exemplo, a cor azul é considerada fria, e a vermelha, cor quente. 08) As cores escuras, utilizadas nos tetos dos ambientes, contribuem para a reflexão da luz, proporcionando amplitude espacial. 16) As cores secundárias pigmento são obtidas a partir da soma ou da mistura de duas cores primárias pigmento.
01) As cores primárias pigmento são classificadas em vermelho, azul e amarelo ou em magenta, amarelo e ciano.
02) As cores branca e preta são consideradas neutras, e uma das características da cor preta é a soma de todas as cores da cor-pigmento.
04) As cores são classificadas em quentes e em frias, por exemplo, a cor azul é considerada fria, e a vermelha, cor quente.
08) As cores escuras, utilizadas nos tetos dos ambientes, contribuem para a reflexão da luz, proporcionando amplitude espacial.
16) As cores secundárias pigmento são obtidas a partir da soma ou da mistura de duas cores primárias pigmento.

12. (UNCISAL – 2019) Ao se restringir à representação do fantástico, a xilogravura (nas gráficas do interior do Nordeste) sensibilizou a elite cultural, passando a ser tema de reportagens em revistas e em jornais e a ter projeção no mercado urbano. Retratando a fantasia sertaneja, a gravura popular ganhou personalidade própria, agigantou-se e desvinculou-se do folheto (literatura de cordel). Tornou-se o mais importante meio de expressão plástica da cultura rural nordestina. À luz da gravura do pernambucano José Francisco Borges e do trecho do texto de Jeová Franklin, concernente às transformações sofridas pela gravura realizada com matriz de madeira no Nordeste brasileiro, entre as décadas de 60 e 70 do século passado, compreende-se que o processo de autonomização da xilogravura nordestina como obra de arte promoveu a) o valor artístico dessa “expressão plástica”, desvinculando-o da cultura popular. b) o valor artístico dessa “expressão plástica”, restringindo-o à “elite cultural”. c) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” por diferentes grupos sociais. d) a modificação do valor artístico dessa “expressão plástica” pela “projeção no mercado urbano”. e) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” restrito ao seu grupo social de origem.
Ao se restringir à representação do fantástico, a xilogravura (nas gráficas do interior do Nordeste) sensibilizou a elite cultural, passando a ser tema de reportagens em revistas e em jornais e a ter projeção no mercado urbano. Retratando a fantasia sertaneja, a gravura popular ganhou personalidade própria, agigantou-se e desvinculou-se do folheto (literatura de cordel). Tornou-se o mais importante meio de expressão plástica da cultura rural nordestina. À luz da gravura do pernambucano José Francisco Borges e do trecho do texto de Jeová Franklin, concernente às transformações sofridas pela gravura realizada com matriz de madeira no Nordeste brasileiro, entre as décadas de 60 e 70 do século passado, compreende-se que o processo de autonomização da xilogravura nordestina como obra de arte promoveu
a) o valor artístico dessa “expressão plástica”, desvinculando-o da cultura popular.
b) o valor artístico dessa “expressão plástica”, restringindo-o à “elite cultural”.
c) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” por diferentes grupos sociais.
d) a modificação do valor artístico dessa “expressão plástica” pela “projeção no mercado urbano”.
e) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” restrito ao seu grupo social de origem.

14. (UNICENTRO – 2020) O tipo de pintura e fotografia apresentado em que se veem objetos inanimados, como frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos, se refere à arte de pintar, desenhar e fotografar composições desse gênero. A esse gênero surgido na Grécia, podendo ser visto em afrescos encontrados nas ruínas de Pompeia, dá-se o nome de
O tipo de pintura e fotografia apresentado em que se veem objetos inanimados, como frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos, se refere à arte de pintar, desenhar e fotografar composições desse gênero. A esse gênero surgido na Grécia, podendo ser visto em afrescos encontrados nas ruínas de Pompeia, dá-se o nome de

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é arte?; Como interpretar uma obra de arte; Definições 
importantes; Arte e sociedade (política, mercado e crítica); Função 
social da arte. 
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Prof. Celina Gil 
Aula 00 – Conceitos Básicos. 
VESTIBULAR 
Exasiu 
2024 
Exasi
u 
EXTENSIVO 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 2 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO 3 
Quem sou eu 3 
1 – COMO INTERPRETAR IMAGENS 3 
2- O QUE É ARTE? 4 
3 – DEFINIÇÕES IMPORTANTES 7 
Elementos formais 7 
Conceitos 11 
Técnicas 17 
Gêneros 21 
4 - ARTE E SOCIEDADE 26 
Intercâmbio entre culturas 28 
Arte e mercado 33 
Relação entre artistas e poder constituído 35 
5- ARTE E REALIDADE 37 
Obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica 39 
Indústria cultural 41 
6 - EXERCÍCIOS 42 
4.1 – Lista de exercícios 42 
6.2 – Gabarito 80 
6.3 – Questões comentadas 80 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 131 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 3 
Apresentação 
Olá! 
 Seja muito bem-vindo a nosso curso de Artes! Espero que possamos juntos trabalhar pela sua 
aprovação! 
Sabemos que Artes é um tema um pouco mais complicado, principalmente porque não é um 
assunto que vemos com profundidade na escola. Porém, muitos vestibulares irão cobrar conhecimentos, 
não só de movimentos artísticos, como de análise da imagem. Estamos aqui para ajudar, tanto em artes 
plásticas quanto artes da cena, cinema, arte contemporânea e demais expressões artísticas. 
Antes de começar nossa primeira aula, é importante que você tenha algumas informações: 
• Quem sou eu. 
• Qual a nossa metodologia no Estratégia Vestibulares. 
• Como encontrar nosso cronograma de aulas. 
 
Vamos lá? 
Quem sou eu 
Meu nome é Celina Gil e fui a responsável por esse material que você está vendo. Ingressei na USP 
em 2009, no curso de Letras, onde me formei em Português e Latim. Hoje em dia, faço doutorado em 
História do Teatro também pela USP. Ou seja, pode contar comigo tanto para gramática e redação quanto 
para literatura. 
Também sou formada em Cinema, pela FAAP. Por isso, muitas vezes ao longo dos meus materiais 
você pode encontrar dicas de filmes, games e séries ajudar deixar o estudo mais divertido. 
Já dei aula para crianças, mas me especializei em trabalhar com jovens e adolescentes, 
principalmente em cursos preparatórios para provas e vestibulares. 
Montei esse curso de modo que você possa ter contato com a teoria e sua aplicação prática. A 
maioria dos exercícios que você encontra aqui veio das provas do vestibular a que esse curso se dedica e 
de outros grandes vestibulares semelhantes. 
Espero que ajude você a passar por esse momento tão importante. 
 Vamos lá? 
1 – Como interpretar imagens 
Na hora da prova, os alunos costumam se confundir com imagens por duas razões: não saber como 
interpretar um texto não verbal e não possuir repertório para interpretar. A parte de ensinar a 
interpretar a imagem, eu garanto! O repertório, porém, depende de nós dois. Nessa aula, eu vou indicar 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 4 
alguns assuntos e conhecimentos que podem ajudar na hora da prova, mas é muito importante que você 
tenha a mente aberta para as imagens! 
O método mais simples que encontramos até hoje para ensinar como interpretar imagens consiste 
em: 
 
 
 
 
 A partir dessa metodologia, o trabalho de interpretar uma imagem fica muito mais simples. 
Mas não se esqueça que numa prova de vestibular, o enunciado da questão é tão importante quanto! 
Você sempre deve ler a imagem à luz do que a questão está perguntando! 
Vamos começar a pensar agora sobre alguns conceitos acerca do que é arte! 
2- O que é arte? 
 Um dos principais questionamentos quando o assunto é arte parece ser como defini-la. Vamos 
buscar algumas definições para adentrarmos nesse tema. 
 
“O que é ainda mais importante, prova-nos que aquilo a que chamamos "obras de arte" não 
é fruto de uma atividade misteriosa, mas são objetos feitos por seres humanos para seres 
humanos. (...) Lembremos que cada uma de suas características é o resultado de uma 
decisão pessoal do artista; que este pode ter meditado sobre elas e decidido alterá-las 
repetidas vezes(...), pois a maioria das pinturas e esculturas que hoje se alinham ao longo 
das paredes dos nossos museus e galerias não se destinava a ser exibida como Arte. Foram 
feitas para uma ocasião definida e um propósito determinado, que estavam na mente do 
artista quando meteu mãos à obra.” (Ernest Gombrich) 
1- Identificar:
- Qual é o tipo de 
imagem que estamos 
vendo? (publicidade, 
quadro, charge etc.?) 
- Quais as técnicas 
empregadas nessa 
imagem?(fotografia, 
pintura, escultura etc?)
- Observar cores, traços, 
formas etc. 
2 - Analisar:
- O que compõe essa 
imagem? 
- Há textos que 
complementam a 
imagem? 
- Observar quais são os 
elementos mais 
destacados e se há 
detalhes menos óbvios. 
3 - Contextualizar:
- Qual foi o momento 
histórico da procução 
dessa imagem?
- Com que objetivo essa 
imagem foi criada e 
onde ela foi veiculada ou 
exposta?
- Buscar informações nas 
legendas!
Signos presentes na imagem em si. Signos externos. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 5 
Antes de mais nada, portanto, a arte é uma atividade humana, ou seja, seres humanos são capazes 
de produzir arte. São manifestações de ordem estética: trabalha-se ou ressignifica-se alguma matéria de 
modo a despertar a percepção do outro e provocar algo nele. 
 As definições antigas do que é arte não servem para definir a arte no século XXI. No 
contemporâneo, já vimos diversas expressões artísticas que não se enquadram nos limites tradicionais. 
Quando Marcel Duchamp colocou um mictório assinado em exposição no museu, não havia 
nenhuma técnica manual envolvida na produção do objeto. Ele deixou de ser arte por isso? 
Quando vemos um vaso num museu, que foi feito para ser uma urna funerária e não um objeto 
artístico, ele deixa de ser arte por não ter sido criado com essa intenção? 
 
A resposta para todas essas perguntas é não. A arte não pode mais ser definida a partir do que 
pensávamos antes. Então como podemos pensar arte hoje em dia? A partir de alguns parâmetros não 
sobre o que ela é, mas sobre o que a arte pode ser: 
• A arte pode ser um conjunto de obras de algum período histórico, povo ou movimento; 
• Pode ser a habilidade de executar uma obra a partir do uso de uma técnica ou da ressignificação 
de um objeto; 
• Pode ser um reflexo dos seres humanos de seu tempo, dando pistas acerca do que eles pensavam 
e sentiam sobre seu tempo; 
• Pode ser um objeto criado para a fruição estética, sem uma utilidade prática cotidiana, como 
outros objetos de design. A arte tem função de transcender o material, não de servir ao mundo da 
praticidade e do utilitarismo; 
• Pode ser uma atividade humana realizada por artistas, conjugando percepções e ideias em um 
objeto para a apreciação do outro – e atualmente para a participação do outro também; 
• Ou pode ser, com afirma Gombrich, nada além de um fenômeno cultural, uma vez que regras 
sobre a arte não são perenes, mas sim mutáveis no tempo e contexto. 
Uma das questões exploradas por Gombrich no texto “Introdução - Sobre Artes e Artistas”, no livro 
A História da Arte, é justamente o que define arte, o que esperamos da arte e o que é preciso para se 
deixar tocar por uma obra de arte. 
Antes de adentrar nos estudos de arte, é fundamental pensar sobre esses pontos para que você 
chegue com a mente aberta: 
“Uma coisa que realmente não existe é aquilo a que se dá o nome de Arte. Existem somente 
artistas.” 
 
“Na verdade, Arte com A maiúsculo passou a ser algo de um bicho-papãoe de um fetiche.” 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 6 
“Muitas pessoas gostam de ver em quadros o que também lhes agradaria ver na realidade. 
Isso é uma preferência muito natural. Todos gostamos de beleza na natureza e somos 
gratos aos artistas que a preservaram em suas obras.” 
 
“Mas essa propensão para admirar o tema bonito e atraente é passível de se converter num 
obstáculo se nos levar a rejeitar obras que representam um tema menos atraente.” 
 
“De fato, não tardaremos em descobrir que a beleza de um quadro não reside realmente na 
beleza de seu tema.” 
 
“Assim como alguns preferem pessoas que usam poucas palavras e gestos, deixando algo 
para ser adivinhado, também há os que gostam de pinturas ou esculturas que deixem 
alguma coisa sobre que se possa conjeturar e meditar.” 
 
 “Existem duas coisas, portanto, que nos devemos perguntar sempre se acharmos falhas na 
exatidão de um quadro. Uma é se o artista não teria suas razões para mudar a aparência 
daquilo que viu. (...) A outra é que nunca deveríamos condenar uma obra por estar 
incorretamente desenhada, a menos que tenhamos a profunda convicção de estarmos 
certos e o pintor errado.” 
 
“Não existe maior obstáculo à fruição de grandes obras de arte do que a nossa relutância 
em descartar hábitos e preconceitos.” 
 
(Estratégia Vestibulares – 2020) 
A arte não é, como vemos, algo isolado das demais atividades humanas. Ela está presente nos 
inúmeros artefatos que fazem parte do nosso dia-a-dia. Muitas coisas que hoje observamos nos 
museus, ontem faziam parte do cotidiano do homem. Da mesma forma, muitas construções que 
atualmente são monumentos tombados como patrimônio histórico de um povo, antigamente eram 
locais de moradia e, neles, famílias viveram momentos de tranquilidade, de apreensão, de medo e 
de alegria. Assim, as construções em que moramos hoje, bem como os utensílios que agora fazem 
parte da nossa vida diária, futuramente poderão estar nos museus, atestando os nossos hábitos, os 
nossos valores e o nosso modo de vida. 
(Adaptado de História da Arte, Graça Proença. 2004) 
 
Sobre o texto, é correto afirmar que a as obras artísticas 
a) se encontram desvinculadas da noção de utilidade. 
b) são artefatos que atendem a uma determinada coletividade 
c) são essencialmente objetos cotidianos e históricos. 
d) são criações de caráter individual e subjetivo. 
e) podem refletir as práticas e concepções de um povo. 
Comentários: 
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 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 7 
As alternativas A e B estão incorretas, pois nem todas as obras artísticas são utensílios, moradias e 
outros objetos difundidos na coletividade. 
A alternativa C está incorreta, pois nem toda obra artística é um artefato histórico. 
A alternativa D está incorreta, pois a construção de moradias e a fabricação de utensílios que se 
tornam artefatos históricos nem sempre envolve a externalização da individualidade do autor. 
A alternativa E é a resposta. A produção artística se encontra profundamente integrada à cultura e 
aos sentimentos de um povo, por vezes externalizando elementos cotidianos do passado, as crenças 
e as práticas de seus membros. 
Gabarito: E 
3 – Definições importantes 
 Para que você não encontre dificuldades ao longo do material, separamos algumas definições 
importantes quando o assunto é arte. Utilize esse material como um glossário sempre que for preciso. 
Muitas questões do seu vestibular podem ser resolvidas a partir dessas definições. 
Veremos então quatro grupos de definições técnicas, elementos formais, conceitos e gêneros. 
Elementos formais 
Cor 
É uma percepção visual a partir da luz. A cor de um objeto é definida a partir da frequência de onda que 
ele reflete, ou seja, os comprimentos de onda que ele não consegue absorver. 
As cores podem ser primárias – amarelo, azul e vermelho; 
secundárias – verde (união de azul e amarelo), laranja 
(união de amarelo e vermelho) e roxo ou violeta (união de 
vermelho e azul); ou terciárias – vermelho-arroxeado (união 
de vermelho e roxo) e vermelho-alaranjado (união de 
vermelho e laranja); amarelo-esverdeado (união de 
amarelo e verde) e amarelo-alaranjado (união de amarelo e 
laranja); azul-arroxeado (união de azul e roxo) e azul-
esverdeado (união de azul e verde). 
 
Forma 
O modo como identificamos os elementos. Uma forma pode ser figurativa, quando representa um 
elemento de maneira definida; abstrata, quando se constitui de formas indefinidas, como manchas; 
geométricas, quando é formada a partir de um conjunto de pontos com determinada propriedade (ex.: 
um conjunto de pontos equidistantes de uma origem, forma um círculo), plana ou espacial. 
 
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 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 8 
Linha 
Um dos elementos essenciais nas artes. A linha é obtida a partir de uma série de 
pontos, um depois do outro. É obtida quando se arrasta o instrumento sobe a 
superfície, deixando um rastro. Dependendo do modo como é organizada na 
superfície, pode denotar diferentes expressividades, como fluidez, dinamismo, 
direção, movimento, tensão, ilusões de ótica, texturas etc. 
Pode ser reta, curva, ondulada, vertical, horizontal, inclinada, convergente, 
divergente, paralela, perpendicular, entre outros. Cada um desses usos gera uma 
expressividade diferente. 
 
Luz 
A luz, aliada à sombra, é o que faz com que vejamos um objeto no espaço – seja ele tridimensional ou 
bidimensional. Ela pode ser natural ou artificial, trazendo diferentes expressividades cada uma delas. 
A luz projetada também cria sombra própria e sombra projetada. Em diversas escolas de arte, a luz será 
essencial para a criação de verossimilhança ou imitação do real. É um dos primeiros elementos a serem 
explorados e aprimorados quando se desenha utilizando técnicas como lápis e grafite. 
 
Matiz 
Característica que define e distingue uma cor de outra. Verde e amarelo, por exemplo, são matizes. O 
brilho das cores é dado pela intensidade do matiz, que pode ser forte (saturada) ou fraca (dessaturada). 
 
Ponto 
Graficamente, é um “pingo” feito sobre uma superfície. É a menor unidade possível em um desenho ou 
traçado sobre superfície. É um dos elementos essenciais nas artes. 
Pode servir para delinear uma imagem, formando o pontilhado ( ); para sombrear uma imagem 
e gerar volume (a partir do agrupamento de muitos pontos, gerando claro e escuro); ou mesmo criar 
desenhos completos a partir da alteração de cor e concentração. Essa última ideia será a base para o 
Pontilhismo ou para as imagens a partir de pixels, na criação de retícula tipográfica. 
 
Superfície 
Espaço em que se executa uma técnica de modo a criar uma obra de 
arte. 
Pode ser uma tela, um muro, uma parede, um tecido etc. 
Textura 
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 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 9 
A textura é o aspecto de uma superfície. Ela pode ser lisa, ondulada, áspera, 
rugosa etc. 
Pode não ter necessariamente um volume, ou seja, pode não ser táctil, mas 
sim provocar uma sensação visual, quando realizadas a partir da intervenção 
de instrumentos manipulados sobre superfícies: diversos riscos, de 
diferentes cores, sobre um papel, por exemplo. 
 
Tom 
Refere-se à quantidade de luz presente em uma cor. Escalas tonais mais escuras são aquelas em que 
houve acréscimo de preto ao matiz. Escalas tonais mais claras são aquelas em que houve acréscimo de 
branco ao matiz. 
Volume 
É aquilo que determina a tridimensionalidade de uma obra de arte, seja 
essa tridimensionalidade real, ou seja, em um objeto físico; ou criada a 
partir de um jogo de luz e sombra, para criar a ilusão de 
tridimensionalidade numa produção bidimensional. 
Se refere tanto ao modo como o objeto se coloca no espaço quanto ao 
modo como a luz incide sobre esse objeto, dando-lhe contornos. 
 
(Estratégia Vestibulares– 2020) 
O volume é aquilo que determina a tridimensionalidade de uma obra de arte, seja essa 
tridimensionalidade real, ou seja, em um objeto físico; ou criada a partir de um jogo de luz e sombra, 
para criar a ilusão de tridimensionalidade numa produção bidimensional. Se refere tanto ao modo 
como o objeto se coloca no espaço quanto ao modo como a luz incide sobre esse objeto, dando-lhe 
contornos. 
Tendo em vista a definição acima, a obra que busca criar ilusão de tridimensionalidade a partir de 
um jogo de luz e sombra é 
a) 
 
b) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 10 
 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 11 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois essa obra não busca dar ilusão de tridimensionalidade. As figuras 
são chapadas. A profundidade vem principalmente dos tamanhos das pessoas, não da luz e sombra. 
A alternativa B está correta, pois aqui as sombras projetadas contra a parede e o modo como a luz 
da vela incide sobre os rostos das personagens é responsável pelo volume das formas. 
A alternativa C está incorreta, pois aqui a única sombra que vemos é a do cavalo no chão. Não se 
pode dizer que o contraste entre luz e sombra seja responsável pelo volume. 
A alternativa D está incorreta, pois aqui não há tentativa de variação de luz no quadro. A variação 
se dá por um leve sombreado, sem uso de luz e sombra. 
A alternativa E está incorreta, pois esse quadro não se preocupa com a construção de volume pela 
luz e sombra, mas pela variação de tamanhos. 
Gabarito: B 
Conceitos 
Abstrato 
Fazer artístico que não representa objetos ou elementos na maneira como eles se apresentam no 
mundo, na realidade à nossa volta, mas sim a partir de formas que não remetem necessariamente à 
realidade. Pode aparecer em composições com formas geométricas, respingos de tinta etc., em maior 
ou menos grau. Foca muitas vezes no mundo interior e na subjetividade dos artistas. 
Bidimensional 
Característica daquilo que possui apenas duas dimensões: altura e largura. Técnicas como o desenho, a 
pintura e a gravura utilizam de suportes bidimensionais. 
O desafio que muitas vezes se colocou foi como criar ilusão de tridimensionalidade num suporte 
bidimensional. Muitas escolas artísticas utilizaram de técnicas como as de luz e sombra para criar essa 
ilusão. Perspectiva, distorção e simetria são outras estratégias para criar a ilusão de 
tridimensionalidade. 
Outras escolas não se preocuparão com isso, assumindo a visualidade bidimensional sem se preocupar 
com artifícios para criar volume em superfícies planas. 
Contraste e semelhança 
O contraste é fundamentalmente a distinção entre elementos que compõe uma composição. Assim, 
elementos opostos com, consequentemente, significados opostos, formarão entre si uma relação de 
contraste. 
Quando pensamos em uma aspectos visuais, essa distinção pode ocorrer a partir de muitos elementos. 
Contrastes de cor, por exemplo, entre cores frias e quentes, podem trazer uma série de significados. 
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 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 12 
Já a semelhança ocorre quando os elementos, cores, formas etc. encontram-se harmônicos, não 
gerando tensões entre si. 
 
La Berceuse (Woman Rocking a Cradle; Augustine-Alix Pellicot Roulin, 1851–1930) 1889, Vincent van Gogh, Metropolitan 
Museum of Art, Nova York. 
Distorção (deformação) 
Mudança nas formas ou proporções com a intenção de transmitir alguma ideia. 
Foi muito utilizada a partir do século XIX, quando os artistas passam a se 
dedicar menos a uma mimese do real e mais a expressões carregadas de 
subjetividade. 
Self-Portrait (1911), Egon Schiele, Metropolitan Museum of Art, Nova York. 
Estilização 
Ocorre quando se retira de uma forma o máximo de elementos possíveis, deixando o mínimo de 
informação possível para que ela possa ser compreendida. 
Um bom exemplo são os ícones das placas, como os das portas dos banheiros. São convenções 
compreendidas por todos. 
Equilíbrio 
Modo como se organizam as formas em uma obra de acordo com suas dimensões. Colocar muitas 
formas em um canto de uma tela, por exemplo, seria um sinal de desequilíbrio na composição. Alguns 
atributos como ritmo, unidade, proporção e contraste serão determinantes para definir o equilíbrio de 
uma obra. 
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 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 13 
Figura e fundo 
A ideia de figura e fundo está ligada à noção de profundidade. 
Por muito tempo, a arte representou as figuras de modo plano. A partir do século XVII principalmente 
começam a surgir composições que criam efeitos de profundidade nas telas, ou seja, que diferenciam 
o objeto do espaço atrás dele. 
Figurativo 
Qualidade das obras pautadas na representação de objetos, espaços e seres em suas formas 
reconhecíveis, ou seja, em consonância com aquilo que vemos no mundo real. 
Foi soberana por muito tempo nas artes, só perdendo parte de seu espaço com o surgimento da arte 
abstrata no século XX. 
 
Harmonia 
Uma obra harmônica é aquela que parece “correta” para nossos padrões 
de belo. Uma obra harmônica é bem distribuída, tendo os elementos 
colocados na superfície de modo a direcionar o olhar do observador, 
respeitando proporções. 
Saint Rosalie Interceding for the Plague-stricken of Palermo (1624), Anthony van Dyck, 
Metropolitan Museum of Art, Nova York. 
Movimento 
Uma obra é dotada de movimento quando ela é capaz de fazer o olhar do observador passar de um 
ponto a outro sobre a superfície, ou seja, quando não ficamos olhando apenas para um ponto da obra. 
Esse movimento não é aleatório. Depende da composição do artista, que direciona a atenção do 
observador para onde deseja. 
Perspectiva 
Técnica de representação de um objeto ou espaço tridimensional em um suporte bidimensional. Está 
especialmente ligada à profundidade espacial. 
Elementos mais próximos do olhar do observador devem parecer maiores do que aqueles que se 
encontram distantes do observador. Se aproxima dos conhecimentos científico-matemáticos, 
principalmente a partir do renascimento. Outras áreas, como a geometria e ótica, também influenciam 
na construção da perspectiva. 
Proporção 
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 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 14 
Relação entre as partes de uma obra ou elemento, conjugando seus 
tamanhos e formas de modo a alcançar a harmonia. 
Se relaciona diretamente com os padrões clássicos de beleza. 
A figura humana, por exemplo, possui uma proporção específica nas 
definições de beleza clássica. A imagem ao lado mostra o Homem 
Vitruviano, de Leonardo Da Vinci, obra representativa da proporção do 
corpo humano. 
 
Ressignificação 
Quando um artista cria uma obra a partir de um objeto que não era originalmente artístico. 
Significa literalmente dar novo significado a algo que já existe. No contemporâneo, muitas obras de arte 
partem desse procedimento. 
Ritmo 
O ritmo é definido pela sucessão de elementos, formas etc. que se repetem 
constantemente em uma obra. 
Essa repetição pode ser constante, crescente, decrescente e outras categorias. 
Simetria 
A simetria ocorre quando podemos dividir uma imagem em seções iguais. 
Quando colocamos a mesma quantidade e qualidade de elementos nos dois lados de um quadro, por 
exemplo, temos uma imagem simétrica. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 15 
Tridimensional 
O mundo é tridimensional, ou seja, as coisas do mundo são dotadas de altura, 
largura e profundidade. 
Tradicionalmente, arquitetura, escultura, modelagem etc. são obras de arte 
tridimensionais, mas a pintura muitas vezes tenta mimetizar a 
tridimensionalidade através de artifícios como luz e sombra. 
Figure from a Reliquary Ensemble: Seated Female (19th–early 20th century),Fang peoples, 
Okak group, Metropolitan Museum of Art, Nova York. 
Unidade 
Um fenômeno que ocorre quando todos os elementos de uma obra trabalham juntos e fazem sentido 
no todo. 
(Estratégia Vestibulares – 2020) 
Abstrato 
Fazer artístico que não representa objetos ou elementos na maneira como eles se apresentam no 
mundo, na realidade à nossa volta, mas sim a partir de formas que não remetem necessariamente 
à realidade. Dentre as obras abaixo, a que apresenta maior grau de abstração é a pintura: 
a) 
 
(Steamboats in the Port of Rouen, 1896, Camille Pissarro) 
b) 
 
(View of the Seacoast near Wargemont in Normandy, 1880, Auguste Renoir) 
c) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 16 
 
(View of the Domaine Saint-Joseph, 1880s, Paul Cézanne) 
d) 
 
(The Ballet from “Robert le Diable”, 1971, Edgard Degas) 
e) 
 
(Untitled, 1945, Jackson Pollock) 
 
Comentários: 
Apesar de todas as obras apresentadas apresentarem algum grau de abstração, seja pela escolha 
de cores, seja pela menor nitidez de formas e contornos, a alternativa E é a que apresenta desenho 
com maior abstração, sendo praticamente impossível encontrar grandes referenciais na realidade. 
Exceto por algumas imagens, poucos elementos são identificáveis. A obra é mais fortemente 
fundada nas imagens abstratas. 
Gabarito: E 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 17 
Técnicas 
Arquitetura 
Toda construção ou modificação do ambiente físico, num 
processo que inclui tanto o projeto quanto a execução em si. 
Também pode aparecer aliado a uma época ou região 
específica para denotar um estilo (ex.: Arquitetura gótica). 
Envolve conhecimentos nas áreas da matemática, artes, 
ciências sociais, política, entre outros. 
 
Colagem 
Composição feita a partir de materiais de texturas diferentes, tanto 
sobrepostas quanto lado a lado. Consiste na criação de uma nova imagem a 
partir da junção de outras. Passa a ser vista como possibilidade artística 
principalmente a partir do século XX, com a influência do cubismo, que 
utilizava muito dessa técnica. 
Pode ser tanto manual quanto digital. 
 
Desenho 
Nome genérico para traço linear, de forma pictórica, realizado 
em diversos suportes e a partir de diversas ferramentas, para 
expressar alguma ideia, podendo ser técnica ou estética. 
Deve levar em consideração a escolha das cores e texturas da 
superfície e a forma do desenho em si, que pode ser por 
contorno/linear, com volumes ou não, fazendo uso de luz e 
sombra. 
 
Escultura 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 18 
Criação artística que consiste na manipulação de matérias de diversas naturezas para a criação de uma 
obra tridimensional. 
Diversas técnicas podem ser empregadas em sua criação, como 
esculpir ou talhar – ambas envolvendo a retirada de matéria de 
um bloco uno, como na cinzelação –, modelar – que envolve a 
adição de materiais para criar uma forma – ou fundir – quando 
se esculpe em metais. 
Fotografia 
Técnica de criar imagens a partir da exposição à luz de uma 
superfície sensível. Foi utilizada inicialmente mais para fins de 
registro e científicos do que artísticos, a fotografia logo se torna 
uma nova possibilidade nas artes. Pode ser tanto analógica 
quanto digital, colorida ou preto e branca. Depende de um 
equipamento fotográfico para ocorrer. 
Gravura 
Geralmente produzida com objeto cortante que cria motivo em uma 
superfície, chamada de matriz, que pode ser madeira, metal, pedra ou tecido. 
Tem a imagem invertida da que será vista na gravura, obra em papel que será 
gerada pelo processo de gravação. 
Os tipos mais comuns de gravura são xilogravura – gravação em superfície de 
madeira – litogravura – prensa que pode sobrepor camadas de cor – e 
serigrafia – tela criada em tecido fino. 
História em Quadrinhos 
Arte de narrar histórias por meio produções que envolvem textos 
verbais e não verbais. Possuem os elementos básicos das 
narrativas. 
Uso de recursos gráficos, como balões e molduras, para indicar 
diferentes intenções. 
Foi inspiração para produções da Pop Art. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 19 
Instalação 
Termo incorporado nos anos 1960 para designar obras que 
utilizam o espaço como potência, ativando o espaço como parte 
da obra de arte. 
Possibilita a participação do espectador, que pode entrar ou 
interagir com a obra, tendo papel mais ativo sobre ela. Pode 
combinar diversas linguagens e técnicas na sua construção. 
Modelagem 
Técnica que consiste em moldar materiais, transformando-os de 
maleáveis a objetos tridimensionais. É uma técnica que permanece 
sendo muito artesanal. 
É uma das técnicas mais antigas utilizadas pelo homem, acessada 
principalmente na construção de elementos de uso cotidiano. 
Mosaico 
Arte ornamental cujo principal aparecimento está nos 
revestimentos de pisos, paredes e tetos. Causa efeito suntuoso, 
podendo representar padrões ou formas figurativas. 
Deve-se levar em conta o local em que foi aplicado, em relação com 
a arquitetura, e as técnicas de elaboração – tipo de fragmento, 
tamanho etc. 
 
Ourivesaria e Prataria 
Produções que usam metais como suporte, tanto na fabricação 
de objetos cotidianos como na criação de obras de arte. 
Incluem elementos figurativos e ornamentos, além de dialogar 
com a arquitetura. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 20 
Performance 
Nome genérico para designar apresentações de canto, 
dança, mímica, teatro, entre outros. 
Na segunda metade do século XX, surge um novo gênero 
artístico chamado simplesmente “performance”, ligado aos 
movimentos de vanguarda, que consiste em ações pensadas 
de intervenção e atuação no espaço. 
Também envolve as práticas de body art. 
Pintura 
Nome genérico para técnica de aplicar pigmento – 
principalmente líquido – sobre uma superfície. É uma técnica 
bidimensional em que se atribuem cores, tons, textura etc., 
criando uma imagem. 
Pode aparecer em diferentes técnicas, como aquarela, pintura a 
óleo, acrílica ou guache. 
Vitral 
Trabalho com vidro, considerado por muito tempo uma arte aplicada. 
Seu desenvolvimento é muito marcante principalmente durante a Baixa Idade 
Média, nas catedrais góticas, em que causam um efeito sensorial místico 
intenso. 
Também se torna popular no fim do século XIX, por conta da Art Nouveau, 
movimento que revisita o vitral com uma nova estética. 
 
(Estratégia Vestibulares – 2021) 
Invenção da Cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe (1977) foi construída postumamente, a partir 
das instruções deixadas por Hélio Oiticica em textos, plantas, maquetes e amostras. O uso do termo 
square, que traduzido para português pode significar tanto “praça” quanto “quadrado”, revela 
elementos fundamentais para o pensamento do artista: o interesse pelo espaço público como lugar 
de encontro e a herança da tradição geométrica em sua formação. 
Aqui, a cor –outro elemento fundamental na produção de Oiticica –atinge a escala ambiental, na 
articulação de nove paredes em alvenaria, tinta acrílica, tela de arame e vidro. A presença da luz 
natural com as mudanças que sofre ao longo dos dias completa a obra, modificada a cada instante. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 21 
 
Hélio Oiticica, Invenção da cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe, 1977, [detalhe]. Foto: Brendon Campos 
 
(Disponível em <https://www.inhotim.org.br/item-do-acervo/invencao-da-cor-penetravel-magic-square-5-de-luxe/> Aceso em 
08jul. 2021) 
 
As formas usadas na composição da instalação denotam preocupações do artista quanto ao/à 
a) reprodução de formas abstratas para a criação de obras de paisagismo e urbanismo. 
b) escolha de cores, ligada diretamente ao movimento concretista brasileiro.c) percepção da natureza como espaço mais criativo que o urbano, lembrando a land art. 
d) uso do espaço público, aproveitando-se da ambiguidade gerada pelo termo em inglês. 
e) preferência pelo uso de materiais do cotidiano, que podem ser facilmente encontrados. 
Comentários: 
A alternativa A é INCORRETA, pois o que se cria aqui é uma instalação artística, não uma obra de 
paisagismo e urbanismo. 
A alternativa B é INCORRETA, pois as cores não impactam na escolha da forma nesse caso. 
A alternativa C é INCORRETA, pois não se pode afirmar que o projeto fosse necessariamente para o 
meio da natureza. Isso ocorre devido à configuração do museu. 
A alternativa D é CORRETA, pois o texto aponta que o projeto elaborado pelo artista levava em 
consideração seu interesse sobre o espaço público. Nessa obra, cria-se uma praça com formas 
geométricas quadradas, incentivando o aproveitamento do espaço público. 
A alternativa E é INCORRETA, pois os materiais não impactam na escolha da forma aqui. 
Gabarito: D 
Gêneros 
Cenas do cotidiano 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 22 
Se refere a obras que fazem referência ou tratam situações da 
vida cotidiana. Ao longo do tempo, quão mais afastada da 
religiosidade a arte se tornava – ou seja, conforme se 
secularizava – mais crescia o interesse em retratar cenas do 
dia a dia. Além de espaços públicos e domésticos, o mundo do 
trabalho será um objeto de interesse da arte. Festas 
comunitárias, no campo e na cidade, também serão retratadas 
aqui. Costumam ser imagens com grande riqueza de detalhes 
e que apresentam personagens “anônimos”. 
Scena in a Courtyard (1660), Ludolf de Johgh, Metropolitan Museum of Art, 
Nova York. 
 
Cenas históricas 
Se refere a obras que representam fatos históricos de modo geral. 
Alguns teóricos apontarão que as cenas mitológicas e religiosa tambpem 
seriam históricas, mas estritamente falando, são obras que registram 
eventos políticos e históricos, como guerras, batalhas, feitos notáveis e 
personagens notáveis. Costumam ser obras de grandes dimensões e 
eram frequentemente realizadas sob encomenda. São empregadas 
também em momentos em que se deseja reforçar as ideias de nação e 
constituição de um povo. 
 The Battle of Vercellae (1725), Giovanni Battista Tiepolo, Metropolitan Museum of 
Art, Nova York. 
 
Cenas mitológicas 
Representações de personagens ou cenas mitológicas greco-
romanas. As cenas mitológicas fazem parte de uma longa tradição 
na história da arte. Grosso modo, chama-se mitologia grega todo 
um conjunto de narrativas sobre deuses e heróis. São mitos 
fundadores do pensamento religioso – e até mesmo filosófico – 
grego, sendo base para muito da cultura ocidental. 
 
Venus e Adonis (1630), Peter Paul Rubens, Metropolitan Museum of Art, Nova 
York. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 23 
Cenas religiosas 
Também chamadas de cenas sacras, são aquelas que representam 
assuntos ou personagens da religião cristã. Grande parte da arte que 
costuma ser abordada em provas é a Ocidental e, por muitos séculos, 
quem fomentou a arte foi a Igreja Católica. Assim, as representações de 
cenas da mitologia cristã se tornaram muito frequentes. Entre alguns 
tópicos frequentes estão passagens do Velho Testamento, a Virgem Maria 
com menino Jesus, a Santa Ceia e a Crucifixão de Cristo. 
The Flight to Egypt (?), Luca Giordano, Metropolitan Museum of Art, Nova York. 
 
Natureza morta 
Representações de objetos inanimados. Ainda que tenham 
sido frequentes na pintura ao longo do tempo, é só no século 
XVI que deixam a posição de cenário ou detalhe para se 
tornarem temas centrais de quadros. Costumam ser 
representados alimentos, flores, livros, instrumentos 
musicais etc. A ideia é que se possa representar as coisas tal 
como são vistas por nossos olhos. 
 
Apples (1878), Paul Cézanne, Metropolitan Museum of Art, Nova York. 
Paisagem 
Obras, principalmente pinturas, que retratam 
espaços naturais ou ao ar livre. Pressupõe uma 
maior presença da natureza do que de 
construções humanas. Se populariza 
sobremaneira a partir do século XVIII e terá seu 
apogeu no século XIX, também por conta de 
inovações tecnológicas: a invenção da bisnaga de 
tinta, que permitia a pintura ao ar livre, fazendo 
com que artistas pudessem ir para a natureza 
pintar, não ficando restritos aos estúdios. 
 
Mewport Rock (1872), John Frederick Kensett, 
Metropolitan Museum of Art, Nova York. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 24 
Retrato 
Representações de um indivíduo ou grupo de indivíduos, elaboradas na 
maior parte das vezes a partir de modelos vivos. Mais recentemente, 
utilizaram-se também fotografias como base para a criação de retratos. 
Era muito ligado à ideia de mimesis, imitação: era importante ser capaz 
de reproduzir perfeitamente o modelo num momento em que não 
existiam fotografias – o que tornou o gênero popular nas academias e 
escolas de artes. Apesar de já serem existentes no século XIV, é com a 
ascensão da burguesia no século XV que o gênero se populariza. Os 
autorretratos, pinturas de si próprios feitas pelos artistas, também 
serão muito populares. 
Portrait of a Man (1650), Velázquez, Metropolitan Museum of Art, Nova York. 
 
(Estratégia Vestibulares – 2020) 
Um dos temas mais comuns à pintura ocidental são as cenas religiosas. Também chamadas de cenas 
sacras, são aquelas que representam assuntos ou personagens da religião cristã. Grande parte da 
arte que costuma ser abordada em provas é a Ocidental e, por muitos séculos, quem fomentou a 
arte foi a Igreja Católica. 
Tendo em vista a definição, a obra que apresenta temática de uma cena religiosa é 
a) 
 
b) 
 
c) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 25 
 
d) 
 
e) 
 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois ainda que o nome remeta à mitologia cristã, não se pode dizer 
que a cena representada seja religiosa ou que represente passagens da religiosidade cristã. 
A alternativa B está incorreta, pois essa pintura mostra o interior de uma igreja, mas não uma cena 
religiosa. 
A alternativa C está correta, pois nessa cena vemos uma passagem da mitologia cristã representada: 
o momento em que a Virgem Maria sabe que irá ascender aos céus. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 26 
A alternativa D está incorreta, pois não se observa elementos que remetam à religiosidade da época 
na tela. 
A alternativa E está incorreta, pois essa cena é da mitologia grega, ou seja, não se enquadra como 
religiosa, mas como mitológica. 
Gabarito: C 
4 - Arte e Sociedade 
A relação entre arte e política deve ser observada sempre a partir de algumas ideias que temos 
sobre arte. Qual o papel atribuímos às obras de arte que norteariam essa relação? Mais à frente 
discutiremos o papel social da arte, mas por ora, vamos pensar juntos sobre alguns modos de fazer arte. 
A arte pode ser provocativa. Pode, por exemplo, criticar 
movimentos da sociedade contemporânea a ela ou produzir críticas 
contra uma pessoa ou governo em especial. A imagem ao lado, por 
exemplo, mostra um homem cercado de tecnologia. Ele está com as 
mãos amarradas e o corpo atado por fios, segurando um celular. No 
rosto, ele tem um aparelho de assistir à realidade virtual. Isso pode ser 
lido como uma crítica à sociedade que vivemos, que deposita 
expectativas demais na tecnologia e acaba ficando presa a ela, sem ser 
capaz de olhar para o real. 
Uma obra que busque despertar o senso crítico tem como 
objetivo ampliar os horizontes de pensamento, fazendo com que, muitas 
vezes, nos questionemos acerca do mundo como ele é. Por isso, diversos 
governos autoritários ao longo da história promoveram censura às artes. 
Ao longo da história, obras de arte foram censuradas por diversas razões,mas principalmente dois conteúdos provocavam maior número de 
proibições: questões morais ou críticas diretas ao governo/governante 
da época. 
Algumas obras que tratamos como clássicas sofreram oposição 
em sua época. A Capela Sistina de Michelangelo, por exemplo, foi considerada imoral por muitos por 
apresentar pessoas peladas na parede que representava o Juízo Final. Um pupilo de Michelangelo chegou 
a pintar panos sobre as personagens do afresco para cobrir seus órgãos genitais. No século XIX, Gustave 
Courbet teve sua obra “A origem do mundo”, que representava um órgão sexual feminino proibida de ser 
exposta e só foi parar nas paredes dos museus em 1995. Hoje em dia, obras de conteúdo “potencialmente 
ofensivas” são retiradas das redes sociais o tempo todo. 
 
A discussão sobre a censura às artes no contemporâneo é fundamental para os 
vestibulares e você pode acabar encontrando-a, por exemplo, em uma proposta de 
redação. 
 
Fonte: Unsplash. Disponível em 
<https://unsplash.com/photos/uydt8hNz3hE> 
Acesso em 04/05/20. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 27 
Durante o século XX, houve uma larga produção de obras de arte que se posicionaram contrárias 
a governos autoritários ao redor do mundo. Principalmente regimes totalitários na América Latina, África 
e Oriente Médio foram alvo de oposição dos artistas – muitos dos quais acabaram exilados ou perseguidos 
por suas produções. No Brasil, a censura às obras incidiu principalmente sobre a música, fazendo com que 
alguns artistas populares até hoje – como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil – fossem 
obrigados a deixar o país. A arte produzida por opositores de regimes políticos é frequentemente referida 
como arte engajada, quando se propõe a produzir conteúdos subversivos ou até mesmo revolucionários 
para os padrões de sua época. 
 
Pussy Riot 
Um exemplo contemporâneo de artistas que se opõe frontalmente a governos ou lideranças 
políticas de maneira sistemática é o grupo Pussy Riot, de origem russa. O grupo formado 
apenas por mulheres faz shows e performances contra as políticas discriminatórias do 
governo russo e o presidente Vladimir Putin. O grupo ficou muito conhecido pelo uso das 
balaclavas – espécie de gorro de lã que deixa só os olhos de fora – coloridas. 
 
 
 
A arte também já serviu de propaganda e instrumento político de legitimação de governos ao 
longo da história. A sustentação de um governo depende não só de suas ações como também de apoio 
popular. Esse apoio pode ser construído através da arte e da cultura, usando das bens culturais como 
propaganda do governo. Essa mistura entre arte e política foi muito profícua na primeira metade do 
século XX, principalmente durante o período das Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Veja dois 
exemplos abaixo: 
Arte Nazista 
Baseada em suas 
interpretações de mundo 
centradas na eugenia e na 
superioridade da raça ariana, a 
arte nazista vendia um mundo 
idílico e clássico. Representava a 
Alemanha como uma nação 
forte. 
Diferente da arte de 
vanguarda do período, a arte nazista fugia das 
abstrações e representavam o mundo de maneira 
mais naturalista. 
Arte Soviética 
Após a Revolução 
Russa, em 1917, havia uma 
necessidade de garantir 
que a população apoiasse 
uma mudança tão brusca 
de governo. A cultura e as 
artes serviram pra por um 
lado reforçar os ideias da 
revolução e por outro criar 
um novo movo de fazer arte, com referenciais 
diferentes dos anteriores. 
Havia o incentivo à formação de grupos como 
o Proletkult (em português Cultura Proletária), 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 28 
A escola de arte Bauhaus foi perseguida pelo 
regime por se opor ao ideal de arte do regime. Era 
parte do que eles chamavam de arte degenerada. 
com o objetivo de incentivar uma literatura de 
cunho social acessível ao povo. 
 
O cinema do início do século XX foi fundamental para a produção de arte ligada aos governos. 
Veja aqui alguns filmes fundamentais: 
 
O encouraçado Potemkin (1925) 
Dir.: Sergei M. Eisenstein 
 
Filme do principal cineasta 
soviético que retrata a história de 
uma rebelião ocorrida em um 
navio de guerra, em 1905. Os 
oficiais se rebelaram por conta das 
más condições de trabalho. 
O objetivo do filme é mostrar, pela 
comparação, que o governo 
soviético garantia melhores 
condições para os trabalhadores. 
O triunfo da vontade (1935) 
Dir.: Leni Riefenstahl 
 
Filme dirigido pela principal 
cineasta alemã. Documentário, 
o filme influenciou a linguagem 
da publicidade no futuro. 
Intercala cenas cotidianas dos 
membros do partido e soldados 
com discursos do próprio 
Hitler. 
O objetivo do filme é mostrar a 
lealdade do povo alemão para 
com o partido nazista. 
O Grande Ditador (1940) 
Dir.: Charles Chaplin 
 
Na mesma época, o cinema 
americano produz filmes que 
se opõe ao regime nazista, 
garantindo o apoio popular à 
guerra travada na época – 
prática usada até hoje em 
momentos de embate político. 
Em “O Grande Ditador”, 
Chaplin faz uma sátira à figura 
de Hitler, como um líder 
atrapalhado. 
Intercâmbio entre culturas 
Quando se pensa em contato entre culturas diferentes, há algumas questões envolvidas, principalmente 
a ideia de Apropriação cultural. Apropriação Cultural acontece quando uma pessoa de uma cultura 
hegemônica adota aspectos de uma cultura que não é a sua, usando esses elementos sem a devida 
referência. Ela também se caracteriza pelo uso de elementos que eram originalmente fonte de opressão 
de um grupo por um outro dominante. Isso pode ocorrer principalmente em contextos de colonização. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 29 
Muitas vezes, os grupos colonizadores se apropriam de elementos sem compreender seu verdadeiro 
significado cultural. Dentre os elementos mais comuns a terem seus usos questionado, encontramos 
acessórios e trajes, símbolos, culinária e expressões artísticas. 1 
PANTERA NEGRA 
 
 O filme “Pantera Negra” faz uma discussão importante sobre o assunto, abordando 
principalmente uma questão muito contemporânea: a devolução ou não de objetos de 
museus para seus países de origem. 
 
 
Fonte: Instagram Um filme me disse 
 
 Muitos dos grandes museus do mundo têm parte de seu acervo fruto de saques. O espólio 
das colonizações são entendidas hoje como parte da violência colonialista e países como 
França e Holanda têm promovido ações de devolução de obras para seus países de origem. O 
desafio desses países hoje é garantir condições de manutenção, exposição e restauro das 
obras que retornarem, já que um dos argumentos usados pelas instituições que resistem às 
devoluções é justamente o risco de deterioração das peças. Esse assunto não é apenas do 
passado: na Síria, desde o início da guerra, houve uma grande quantidade de tráfico ilícito de 
antiguidades. 
Mas qual a problemática envolvida? 
 
1 A partir do texto disponível em < https://www.megacurioso.com.br/polemica/98787-20-fatos-para-voce-entender-o-que-e-
apropriacao-cultural.htm > Acesso em 22 dez. 2020. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 30 
O problema não é você individualmente usar algo que acha bonito, mas quando um elemento de 
um grupo minoritário é "sequestrado" e passa a ser associado a outro grupo. Quando isso acontece, esse 
novo grupo é considerado inovador ou criativo, enquanto o grupo que usava originalmente pode ter sido 
marginalizado pelo mesmo elemento. Nos anos 50 nos EUA, por exemplo, o jazz era considerado música 
de negros e visto de maneira negativa. Quando músicos brancos começaram a gravar nesse ritmo, o jazz 
acabou se tornando uma música considerada refinada. A apropriação cultural, então, é um modo de 
reforçar o desequilíbrio social entre pessoas de grupos dominantes e minoritários. 
 
Fonte: Pixabay 
 
(Estratégia Vestibulares– 2021) 
Na última semana, a grife Alexander McQueen se envolveu em uma polêmica com internautas 
brasileiros que acusaram a marca de apropriação cultural. Tudo aconteceu após o lançamento da 
coleção Pre-Fall 2021, que traz uma peça com estampa que lembra a xilogravura de cordel, técnica 
artística tradicional de alguns estados da região Nordeste. (...) 
Muitos compararam a estampa com o trabalho do famoso gravador pernambucano J.Borges. 
Contudo, em comunicado enviado ao jornal Diário do Nordeste, o filho do artista e membro do 
Memorial J.Borges, Pablo, disse que o caso não se trata de um plágio do trabalho de seu pai. “Eu dei 
uma olhada bem detalhada e vi que não tem nada dele. Ainda arrisco em dizer que é a mesma 
técnica da xilogravura, porém não é da gente”, esclareceu. 
A grife descreve a técnica usada para criar os desenhos como "parpercut", que utiliza de recortes 
em papel para produzir as impressões no tecido. Os ícones presentes na estampa, como o pássaro 
e o coração, são símbolosque já foram explorados anteriormente pela marca em outras coleções, 
assim como o método de estamparia. Até o momento, a Alexander McQueen e sua diretora criativa, 
Sarah Burton, não comentaram o caso. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 31 
 
(Disponível em <https://revistaglamour.globo.com/Moda/noticia/2021/05/internautas-brasileiros-acusam-grife-
alexander-mcqueen-de-apropriacao-cultural.html>. Acesso em:09 jun. 2021) 
 
Sobre apropriação cultural e as técnicas mencionadas no texto, há 
a) um equívoco teórico, pois, visualmente falando, não há dúvidas de que a técnica empregada na 
feitura do vestido seja algo que não “parpercut”. 
b) uma imitação da obra do artista brasileiro J. Borges, que se tornou muito famoso no exterior 
devido ao Movimento Armorial nos anos 1970. 
c) um erro de atribuição, já que as obras dos trajes são oriundas do acervo de J. Borges, mas a marca 
não realizou a atribuição correta das referências. 
d) uma dubiedade, pois não fica claro se houve apropriação de um elemento artístico brasileiro ou 
se a técnica do “parpercut” produziu um efeito semelhante. 
e) uma coincidência, já que a família afirma que não conhece a marca e a marca aponta que o uso 
da mesma técnica que o artista não caracteriza plágio. 
Comentários: 
A alternativa A está INCORRETA, pois as técnicas são semelhantes em resultado, o que torna dúbia 
a interpretação do que seria a inspiração para a criação da estampa. 
A alternativa B está INCORRETA, pois, ainda que possamos enquadrar a valorização da xilogravura 
no Movimento Armorial, não se pode dizer que seja um movimento de projeção internacional, mas 
nacional. 
A alternativa C está INCORRETA, pois, segundo o texto, não podemos afirmar com certeza que seja 
uma referência a J. Borges, ainda que a semelhança visual seja muito grande. 
A alternativa D está CORRETA, pois, ainda que haja muita semelhança visual, não se pode afirmar 
com certeza se foi uma apropriação das obras de J. Borges —o que parece mais provável —ou se o 
efeito produzido pela técnica escolhida é muito semelhante à xilogravura do artista brasileiro. 
A alternativa E está INCORRETA, pois não se usa a mesma técnica: J. Borges faz xilogravuras e a 
marca trabalhou com uma técnica chamada "parpercut". 
Gabarito: D 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 32 
Essencialmente, você deve aprender a diferença entre apropriação, intercâmbio e assimilação 
cultural: 
 
(Estratégia Vestibulares – 2021) 
O blackface é uma prática que tem pelo menos 200 anos. Acredita-se que ela tenha se iniciado por 
volta de 1830 em Nova York. Mas não se trata apenas de pintar a pele de cor diferente. Era uma 
prática na qual pessoas negras eram ridicularizadas para o entretenimento de brancos. Estereótipos 
negativos vinham associados às piadas, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. No século 
19, atores brancos usavam tinta para pintar os rostos de preto em espetáculos humorísticos, se 
comportando de forma exagerada para ilustrar comportamentos que os brancos associavam aos 
negros. Também ridicularizavam os sotaques dos personagens que incorporavam nas peças. Isso 
surgiu numa época em que os negros nem eram autorizados a subir nos palcos e atuar, por causa 
da cor da pele. Mesmo no século 20, era muito raro atores negros receberem posição de destaque. 
Papéis que exigiam uma aparência africana ou asiática eram frequentemente desempenhados por 
atores brancos usando blackface, ou seja, com a pele tingida. (...) Conforme movimentos 
antirracistas foram crescendo, o blackface foi sendo eliminado do entretenimento e, atualmente, é 
algo visto como vergonhoso e lamentável. 
(Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-49769321> Aceso em 08jul. 2021) 
 
De acordo com o texto, pode-se dizer que a prática do blackface é considerada hoje ofensiva, pois 
a) remete a um período em que os atores se comportavam de maneira exagerada em cena. 
b) produz uma caracterização de atores negros que não condiz com seu tom real de pele. 
c) ridiculariza pessoas negras, frequentemente reproduzindo estereótipos de personagens. 
d) reproduz uma prática específica do século XIX de não contratar atores negros para os papéis. 
e) exclui personagens de diferentes tons de pele nas criações teatrais ou audiovisuais. 
Comentários: 
A alternativa A está INCORRETA, pois há uma falta de detalhamento na alternativa. Não era 
qualquer ator que se comportava de maneira exagerada, mas os brancos interpretando negros em 
papéis estereotipados. 
A alternativa B está INCORRETA, pois esse termo se refere a atores brancos interpretando negros, 
não a atores negros em cena. 
A alternativa C está CORRETA, pois, segundo o texto, a prática do blackface reproduz estereótipos 
no teatro e no audiovisual, colocando pessoas brancas como intérpretes de pessoas negras em 
papéis ofensivos. Além disso, remete a uma época em que pessoas negras sequer podiam participar 
dessas produções. 
Apropriação Cultural é 
necessariamente uma 
relação de dominação, 
opressão. 
Intercâmbio Cultural ocorre 
quando diferentes culturas 
promovem trocas mútuas. 
Assimilação Cultural ocorre 
quando há uma 
obrigatoriedade por parte 
de povos oprimidos de 
performar a cultura de seu 
opressor. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 33 
A alternativa D está INCORRETA, pois o texto aponta que essa prática persistiu até o século XX. 
A alternativa E está INCORRETA, pois há personagens de diferentes tons de pele. O que não há são 
atores com tom de pele correspondente. 
Gabarito: C 
Arte e mercado 
Uma das questões sobre as quais os alunos mais se questionam é o que define o preço de uma 
obra de arte. Antes de mais nada, é importante que você saiba que o valor de uma ora não está em 
questões puramente estéticas ou de gosto. Um obra de arte pode ser valorada a partir de diferentes 
critérios, tanto objetivos quanto subjetivos. 
 
Critérios Objetivos 
• Materiais e ferramentas (tinta, tela, papel etc); 
• Ateliê ou estúdio; 
• Despesas de marketing e divulgação; e 
• Comissões das galerias de arte ou merchands. 
 
Critérios Subjetivos 
• Valor da mão de obra, ou seja, valor da hora do artista; 
• A importância do artista no cenário cultural; 
• A notoriedade do tema ou técnica; 
• Estado de conservação da obra; 
• Assinatura e comprovação de veracidade; e 
• Exclusividade ou ineditismo. 
 
 
Há outros fatores que podem influenciar no valor de uma obra de arte. Dados mais 
específicos de cada realidade, como a fase de trabalho de algum artista, se a obra tem 
histórico de participação em exposições importantes, quem foram os donos anteriores e 
até mesmo a realidade econômica do país na época da venda. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 34 
 
Outra diferenciação que pode impactar na valoraçãode uma obra é se ela é uma obra de 
vanguarda ou acadêmica. A depender do momento ou do que se passa com o país no momento, uma ou 
outra pode ser mais valorizada. A diferença entre elas, porém, é essencial: 
 
 
 
Há, por fim, outras definições importantes quando o assunto é o valor de uma obra de arte. Essas 
definições são importantes também para compreender os limites entre arte e artesanato, que 
pensaremos ao longo de nosso curso. 
 
Arte acadêmica
Produções ditadas por uma escola ou 
academia mais focada em reprodução 
da técnica do que na criação de algo 
novo ou de estilo pessoal. 
Arte de vanguarda
Arte que busca ruptura com os 
sistemas estabelecidos. Pode ser uma 
produção individual ou de um grupo.
São artistas eu costumam estar “à 
frente de seu tempo”. 
“Arte erudita” X “Arte popular” X “Arte de Massa” 
 Essa é uma oposição reproduzida com frequência pelo senso comum, como se um tipo 
de arte fosse “superior” a outro. A contraposição se baseia em diversos fatores. Vamos entender os 
significados de cada uma dessas expressões. 
Arte erudita é aquela produzida por e para uma elite, seja ela econômica ou intelectual. É um 
tipo de produção que frequentemente demanda conhecimentos em diferentes áreas para ser 
melhor compreendida. É mais facilmente encontradas em galerias e museus, além de contar com a 
apreciação da crítica. 
Arte popular é a que possui interfaces com o folclore e demais representações da cultura 
popular. Costuma manter sua ligação com tradições locais e com ancestralidades. É produzida pelo 
povo para o povo, dialogando com elementos do cotidiano. Muitas vezes representa motivos 
místicos ou sagrados e cenas cotidianas. 
 
O importante aqui é que você não deve hierarquizar essas produções. A arte erudita não é 
“melhor” que a popular”. Hoje em dia, o estudo das artes contempla todas essas expressões. 
 
Arte de massa é aquela produzida para alcançar o grande público. Convenciona-se chamar 
como arte de massa aquela produzida no século XX, seguindo as análises da Escola de Frankfurt. Seu 
principal objetivo é ser compreendida imediatamente, ou seja, não é uma produção que incentiva a 
reflexão. Por isso, é frequentemente associada a indústria cultural. É produzida por pessoas com 
domínio dos meios de produção para o povo, por isso, muitas vezes se aproxima do conceito de 
alienação e às produções contemporâneas audiovisuais, como televisão e cinema. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 35 
 
(Estratégia Vestibulares – 2021) 
O artesanato é uma parte da técnica da arte, a mais desprezada infelizmente, mas a técnica da arte 
não se resume no artesanato. O artesanato é a parte da técnica que se pode ensinar mas há uma 
parte da técnica de arte que é por assim dizer, a objetivação, a concretização de uma verdade 
interior do artista. Esta parte da técnica obedece segredos, caprichos imperativos do ser subjetivo, 
em tudo o que ele é, como indivíduo e como ser social. Isto não se ensina e reproduzir é imitação. 
Isto é o que chamamos a técnica de Rembrant, e Fra Angelico ou de Renoir, que divergem os três 
profundamente não apenas na concepção do quadro, mas consequentemente na técnica do fazer. 
(Disponível em <https://www.eba.ufmg.br/alunos/kurtnavigator/arteartesanato/filos-03-artesao.html> Acesso em 21 abr. 2021) 
 
Sobre a distinção entre arte e artesanato, segundo o texto, é correto afirmar que: 
a) arte e artesanato diferenciam-se principalmente por serem campos de produção estética que 
fazem uso de técnicas diferentes. 
b) há um componente criativo individual característico da arte que transcende a execução exímia 
da técnica de que o artesanato se vale. 
c) o artesanato transforma materialmente realidades subjetivas dos artistas, criando a partir de suas 
experiências técnicas específicas. 
d) há uma noção hierárquica que diferencia as duas expressões artísticas, levando-se em 
consideração a beleza da execução técnica. 
e) a arte concretiza uma verdade interior do artista, enquanto o artesanato apenas é capaz de 
reproduzir e imitar expressões subjetivas. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois o texto indica que frequentemente as técnicas são as mesmas. 
A alternativa B está correta, pois, segundo o texto, a arte tem um traço da subjetividade do autor 
para além da execução da técnica, característica frequentemente associada ao artesanato. 
A alternativa C está incorreta, pois o texto indica que quem faz isso é a arte. 
A alternativa D está incorreta, pois a diferença não é exatamente pela beleza da execução técnica, 
mas pela expressão subjetiva envolvida. 
A alternativa E está incorreta, pois ainda que se afirme que a arte materializa uma verdade interior 
do artista, o texto não aponta que o artesanato produza cópias. Apenas que o artesanato está no 
campo da técnica. 
Gabarito: B 
 
Relação entre artistas e poder constituído 
Um dos modos de relacionar-se com o poder, para além das críticas sociais ou questionamento de 
sistemas é através da cooperação. Uma das principais relações entre artistas e Estado está nas políticas 
de apoio às artes. Veja um breve histórico dos aportes financeiros do Estado para artes no Brasil. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 36 
Século 19 – A vinda da Corte Real portuguesa para o país deu origem à criação de mecanismos 
culturais. Bibliotecas, teatros e casas de ópera começaram a integrar o cenário da colônia, como 
acontecia na Europa. 
Década de 1930 – governo Getúlio Vargas passou a ver o investimento como forma de propaganda. 
Nos 20 anos seguintes, a atuação com caráter privado começou a se consolidar. 
Ano de 1986 – Período de redemocratização, criação da Lei Sarney. Considerada pioneira, instituía 
mecanismos de incentivo fiscal para atividades artísticas. Foi revogada em 1990, mas substituída 
em 1991 pela Lei Federal de Incentivo à Cultura ou apenas Lei Rouanet. 
 
O meio mais utilizado para fomentar o mercado cultural é o mecenato. As pessoas físicas e jurídicas 
oferecem recursos que são usados como patrocínio para as realizações. Em troca, é comum que 
recebam contrapartidas, como o incentivo fiscal dado pelo governo e outras vantagens. 
O fomento cultural também pode surgir por meio de apoio ou parceria, mas nesses casos, não há a 
política de incentivo fiscal. 
(Disponível em <https://arteemcurso.com/blog/qual-e-a-realidade-do-incentivo-a-cultura-no-brasil/>) 
 
A relação entre arte e Estado, porém, sempre suscita uma série de discussões. Elencamos aqui 
algumas das principais questões que podem aparecer na sua prova ou até mesmo na sua redação. 
 
 
 
 
O que é crítica de arte? 
Em sentido estrito, a noção de crítica de arte diz respeito a análises e juízos de valor emitidos 
sobre as obras de arte que, no limite, reconhecem e definem os produtos artísticos como tais. 
Envolve interpretação, julgamento, avaliação e gosto. 
O Estado deveria 
financiar a cultura e 
a arte?
A formação de 
público no Brasil é 
de responsabilidade 
de quem?
Quais as 
consequências da 
dependência de 
editais?
Quem consome arte 
no Brasil?
Como preservamos a 
Cultura e a Arte no 
Brasil?
Arte e cultura são 
equivalentes?
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 37 
A crítica de arte nesse sentido específico surge no século XVIII, num ambiente caracterizado 
pelos salões literários e artísticos, acompanhando as exposições periódicas, o surgimento de 
um público e o desenvolvimento da imprensa. 
Nesse momento, observam-se as primeiras tentativas de distinguir mais nitidamente crítica 
de arte e história da arte, que aparecem como domínios distintos: o historiador voltado para 
a arte do passado e o crítico comprometido com a análise da produção do seu tempo. 
A despeito desse esforço em marcar diferenças, as dificuldades em estabelecer limites claros 
entre os dois campos se mantêmaté hoje. 
Embora distintos, os campos da história e da crítica de arte encontram-se imbricados; afinal o 
juízo crítico é sempre histórico, na medida em que dialoga com o tempo, e a reconstituição 
histórica, inseparável dos pontos de vista que impõem escolhas e princípios. As meditações 
sobre o belo, no domínio da estética, alimentam as formulações da crítica e da história da 
arte. 
Disponível em <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3178/critica-de-arte> 
5- Arte e Realidade 
Uma das antigas teorias relacionadas à arte é a ideia de arte como imitação do real. Essa ideia 
pareceu inquestionável por muitos anos. A arte era considerada uma espécie de espelho, capaz de refletir 
e fixar o mundo da maneira mais fiel possível. Isso se liga diretamente à ideia de mimesis: 
Mímesis 
A arte como imitação (mimesis) é a teoria criada para definir as obras produzidas pelo 
Homem em que são imitadas perspectivas da Natureza e a ação do Homem. 
A palavra mimesis é grega e é traduzida por imitação. 
A teoria da arte como imitação tem dois objetivos: reproduzir algo fielmente; compreender 
que tanto melhor é uma obra que mais fielmente reproduza aquilo que imita. 
Ao longo do tempo, porém, fica claro que a função social da arte não é apenas imitar a realidade. 
A arte tem muitas possibilidades de atuação e de criação frente ao real. Elencamos aqui algumas das 
principais funções sociais da arte: 
 
Fruição estética, ou seja, 
ser bela.
Utilitária, ou seja, não 
como um fim em si 
mesmo, mas um meio 
para alcançar alguma 
finalidade. 
Remeter à realidade, tanto 
a partir da cópia quanto 
da ressignificação, 
buscando reavaliar 
criticamente o mundo. 
Ritual, como forma de 
ligação com o metafísico, 
por exemplo. 
Educar, ensinando algo 
para aqueles que a 
apreciam. 
Memória, nos permitindo 
resguardar do 
esquecimento acerca de 
algo que gostamos. 
Conserva e documenta.
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 38 
(Estratégia Vestibulares – 2021) 
Enciclopédia Negra: personalidades invisibilizadas na história do Brasil 
Pela primeira vez, a exposição torna pública as 103 obras realizadas por artistas contemporâneos 
para um livro homônimo de autoria dos pesquisadores Flávio Gomes e Lilia M. Schwarcz e do artista 
Jaime Lauriano. 
A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São 
Paulo, reitera o compromisso com a visibilidade e a pluralidade de histórias e movimentos que se 
propõe a contar por meio da arte e inaugura Enciclopédia negra. 
Pela primeira vez, a exposição torna pública as 103 obras realizadas por artistas contemporâneos 
para um livro homônimo de autoria dos pesquisadores Flávio Gomes e Lilia M. Schwarcz e do artista 
Jaime Lauriano, publicado em março de 2021 pela Companhia das Letras. 
A mostra é um desdobramento da publicação e também se conecta com a nova apresentação da 
coleção do museu que se apoia em questionamentos contemporâneos e reverbera narrativas mais 
inclusivas e diversas. 
No livro, estão reunidas as biografias de mais de 550 personalidades negras, em 416 verbetes 
individuais e coletivos. Muitos desses personagens tiveram as suas imagens e histórias de vida 
apagadas ou nunca registradas. 
Para interromper essa invisibilidade, 36 artistas contemporâneos foram convidados a produzir 
retratos dos biografados. 
 
Zumbi (PE-AL) pelo artista Arjan Martins. Crédito da imagem: reprodução de Filipe Bernd 
(Disponível em < https://arteref.com/galerias-e-eventos/exposicao-enciclopedianegra-pinacoteca/> Aceso em 25 jun. 2021) 
 
A função social da exposição é, através da obra de arte, 
a) ressignificar imagens famosas de pessoas cujas histórias foram menos relevantes. 
b) divulgar uma obra de autores contemporâneos, como parte do lançamento. 
c) fazer o público conhecer a verdadeira história de personalidades populares. 
d) mostrar a relevância da arte contemporânea na construção da história. 
e) resgatar uma memória de pessoas que não tiveram suas histórias registradas. 
Comentários: 
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A alternativa A está incorreta, pois não há aqui nem a ideia de ressignificar imagens nem a de que 
essas pessoas sejam menos relevantes. 
A alternativa B está incorreta, pois a exposição parte das informações levantadas em um livro, mas 
não tem o foco de divulgá-la. 
A alternativa C está incorreta, pois não há nada que indique que essas pessoas seriam tão populares. 
São pessoas cujas vidas não foram registradas adequadamente. 
A alternativa D está incorreta, pois há a informação de que a exposição faz parte de uma 
apresentação da coleção contemporânea do museu, mas isso não é a função social da exposição, 
cujo foco é a ressignificação de memórias. 
A alternativa E está correta, pois aqui a reportagem afirma que são criadas obras que reverberam 
narrativas de pessoas negras que tiveram suas vidas apagadas ou que não foram registradas 
Gabarito: E 
Obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica 
Esse é o título de um dos textos mais famosos do pensador Walter Benjamin. Esse texto é 
fundamental para compreender muitas das questões em torno da produção de arte do século XX, 
principalmente após a Segunda Guerra. O texto foi publicado em 1955. 
É importante pontuar que sempre foi possível reproduzir uma obra. 
Segundo Benjamin: 
Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível. O que os 
homens faziam sempre podia ser imitado por outros homens. Essa imitação 
era praticada por discípulos, em seus exercícios, pelos mestres, para a difusão 
das obras, e finalmente por terceiros, meramente interessados no lucro. Em 
contraste, a reprodução técnica da obra de arte representa um processo novo, 
que se vem desenvolvendo na história intermitentemente, através de saltos 
separados por longos intervalos, mas com intensidade crescente. 
 O que Benjamin aponta nesse ensaio é que após a possibilidade de 
reproduzir uma obra de maneira idêntica, principalmente a partir do advento 
da fotografia e, posteriormente do cinema, há um impacto na própria concepção do que seria arte. 
Primeiro porque a arte deixa de depender da mão do artista e pode depender apenas de seu olho: criar 
um enquadramento para uma fotografia não demanda a mesma habilidade manual que pintar um quadro, 
por exemplo. 
O que ele aponta é que “a reprodução técnica atingiu tal padrão de qualidade que ela não 
somente podia transformar em seus objetos a totalidade das obras de arte tradicionais, submetendo-
as a transformações profundas, como conquistar para si um lugar próprio entre os procedimentos 
artísticos”. Ou seja, a partir de técnicas como a fotografia, qualquer objeto pode se tornar arte – se 
fotografado de determinada maneira. 
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 Benjamin aponta que, inicialmente, as obras de arte eram produzidas a serviço da “magia”, ou 
seja, a arte era ritual e, depois, religiosa – basta lembrar do que vimos desde pintura rupestre até o 
renascimento. Assim, imagens possuíam aquilo que ele chamava de valor de culto. Quando passamos a 
ser capazes de produzir e difundir de maneira industrial as obras de arte, estas perderam aquilo que ele 
chama de aura. 
Segundo o autor a aura é definida por ser uma “figura singular, 
composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma 
coisa distante, por mais perto que ela esteja”. A aura só seria possível numa 
obra única, que não pudesse ser produzida de maneira industrial. É o que a 
liga ao seu aspecto ritual, mágico. 
Após as possibilidades de reprodutibilidade técnica, a arte passa a ter 
valor de exposição, ou seja, quanto ela pode ser vista e apreciada. Assim, 
obras que possam ser mais reproduzidas atendem a essa necessidade de 
disponibilidade. A arte, portanto, para Walter Benjamin, ganha uma nova 
função. 
 
(EstratégiaVestibulares – 2021) 
No lugar do cavalete, das tintas e dos pincéis, o computador. A tecnologia se incorpora cada vez 
mais à arte, embora as tradicionais técnicas artísticas continuem tendo espaço. Esse processo, 
contudo, não é novo —começou há décadas. Primeiro foi a fotografia, depois o cinema, o vídeo. 
Esses recursos analógicos foram a tônica da primeira metade do século 20. Porém, quando os 
computadores adquiriram a capacidade de manipular imagens, os artistas começaram a explorar 
um novo recurso: a linguagem digital. 
A arte tecnológica ainda não foi assimilada totalmente pelo grande público. Surgem polêmicas 
sobre o valor desse tipo de manifestação artística e questionamentos sobre se as pessoas que 
desenvolvem trabalhos nesse sentido merecem a denominação de artistas. Até aspectos como 
autoria são colocados em questão com o surgimento de experiências artísticas na internet que 
permitem a intervenção dos internautas. 
Apesar das controvérsias, um número cada vez maior de herdeiros dos movimentos de 
vanguarda, artistas de bagagem tradicional e da nova geração investem na exploração de recursos 
tecnológicos. No Brasil, nomes de destaque das artes plásticas já se aventuraram por esse campo 
como Antônio Dias, Cildo Meireles, Décio Pignatari, Raimundo Collares e Eduardo Kac. 
Disponível em: <https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia-e-Redes-Sociais/Tecnologia-e-arte/12/5460> Acesso em 
10ago. 2021 
 
Acerca da relação entre arte e tecnologia, a partir do texto, é correto afirmar que: 
a) é um processo recente na história das artes. 
b) surge com o aumento da capacidade dos computadores. 
c) ainda não é tão popular entre o público comum. 
d) sempre permite intervenção dos internautas na feitura. 
e) não se realiza, pois a tecnologia mina os aspectos artísticos. 
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Comentários: 
A alternativa A está INCORRETA, pois o texto aponta que, desde o surgimento da tecnologia – 
portanto, no fim do século XIX – temos ligação com a tecnologia. 
A alternativa B está INCORRETA, pois, segundo o texto, essa relação começa a realizar-se já com o 
surgimento da fotografia. O que surge com a melhoria das tecnologias de computação são as 
expressões de arte digital. 
A alternativa C está CORRETA, pois o texto indica que o grande público ainda questiona o valor 
artístico das obras, por vezes pondo em xeque a ideia de que seriam obras de arte verdadeiramente. 
A alternativa D está INCORRETA, pois, ainda que isso possa ocorrer por vezes, não se pode afirmar 
que seja um processo que ocorre sempre. 
A alternativa E está INCORRETA, pois em nenhum momento do texto defende-se que essa é uma 
relação impossível de ocorrer. 
Gabarito: C 
 
Indústria cultural 
O termo Indústria Cultural foi popularizado enquanto conceito pela Escola de Frankfurt, 
principalmente pelos sociólogos Theodor Adorno (1903 – 1969) e Max Horkheimer (1895 – 1973). A 
Indústria Cultural seria uma das responsáveis pela formação do pensamento das sociedades mediadas 
pelo consumo e pela massificação. 
 A Indústria Cultural é como uma fábrica, que produz bens culturais padronizados e 
homogeneizados. Esses produtos alienam quem os consomem, pois não incentivam a reflexão ou o 
questionamento das estruturas. São apenas entretenimento, 
com o objetivo de domesticar as pessoas. 
 Nos habituamos sempre aos mesmo produtos, o que faz 
com que propostas mais inovadoras causem estranhamento e, 
por isso mesmo, nem sempre sejam capazes de atrair muito 
público. Por gerarem menos lucro, essas produções são vistas 
como inúteis, ou seja, colocamos na possibilidade de 
monetarização o valor da arte. 
Outro conceito importante para esse assunto é a ideia de cultura de massa. Chama-se de cultura 
de massa os produtos da indústria cultural, ou seja, as expressões da cultura produzidas com o intuito de 
serem vendidas e gerar lucro. Seu objetivo é atingir o grande público. Uma de suas principais 
características é ser capaz de absorver aquilo que se opõe a ela: sabe aquele programa que passa na 
televisão e fala mal de televisão? É isso! 
 As principais influências da cultura de massa na literatura partem do cinema e da televisão. Hoje 
em dia, é possível ouvir falar também em cultura pop. São expressões, portanto, intimamente ligadas à 
ideia de consumo. 
 Nem tudo é maligno na Indústria Cultural e na produção de arte e cultura no sistema capitalista. 
Para outro pensador da Escola de Frankfurt, Walter Benjamin (1892-1940), a maior difusão da arte através 
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dos meios de comunicação pode ser uma via de democratização da arte, pois a cultura alcança um 
número maior de pessoas. Outra vantagem é que incentiva trabalhos não comerciais, já que incentiva o 
acesso às ferramentas de produção cultural. 
 No nosso contexto contemporâneo, que lida com a internet, podemos pensar essa tensão entre 
alienação e tomada dos meios de produção cultural de maneira mais ampla. Podemos pensar desde as 
novas profissões da internet – como youtubers – até a facilidade de criação e disseminação de notícias 
falsas no contemporâneo (ambos temas importantes para a realidade brasileira). 
Mas e a arte nesse contexto todo? 
 Não se pode, obviamente, pensar na arte de maneira descolada do contexto social em que se 
insere. Então a pergunta que cabe ser feita é: como fica a arte num momento em que as produções 
artístico-culturais parecem estar a serviço do sistema. 
 Se ao longo do tempo foi dito que o papel da arte estava não só em expressar a sensibilidade do 
artista como também causar incômodo e contestar as estruturas dadas, com a consolidação da Indústria 
Cultural tudo fica um pouco mais difícil. A arte passou a ser uma mercadoria de um modo novo: não se 
compra uma obra para fins contemplativos, mas sim como um objeto como qualquer outro, obedecendo 
leis de oferta e procura como nunca. A sociedade de consume, que transforma tudo em mercadoria, 
estaria apagando da arte o seu traço crítico? 
 
Stencil Kissing Coppers de Banksy. Fonte: Unsplash 
6 - Exercícios 
4.1 – Lista de exercícios 
1. (UEL- 2016) 
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 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 43 
 
Leia o texto a seguir. 
O desenho rompe com todas as hierarquias, situa-se além de qualquer cronologia, revela 
seu próprio tempo e o tempo do artista. Além de “armar o braço” é, ao mesmo tempo, o 
mais confessional dos meios plásticos, diário íntimo, eletrocardiograma, rebeldia travada no 
meio da noite, solitariamente. Uma qualidade a mais, dizia, porque o desenho parece 
escapar à polêmica estéril entre vanguarda e retaguarda, entre o velho e o novo, navega 
imperturbável entre ismos e épocas. E permite todas as virtualidades e virtuosidades, 
porque um desenho você larga aqui e recomeça ali, hoje, amanhã, ontem. O desenho é para 
ser lido, como um poema. 
(Adaptado de: MORAIS, F.Arte é o que eu e você chamamos arte. Rio de Janeiro: Record, 2000. p.120.) 
 
Com base na imagem (Fig. 2), no texto e nos conhecimentos sobre artes, considere as 
afirmativas a seguir. 
I. A imagem é de caráter orgânico, e o olhar sobre ela é reiterado pelos feixes de linhas 
organizados em ciclos e pelos demais aspectos formais e simbólicos. 
II. O desenho pode derivar de procedimentos com temporalidades diversas, do mais rápido 
e sutil até o mais demorado, com camadas subsequentes de elaboração. 
III. O desenho rompe com as hierarquias porque se institui, sobretudo nas vanguardas, como 
meio completo de expressão. 
IV. Tanto o texto quanto a imagem evidenciam o caráter singular do desenho que, através 
dos tempos, passou a ser compreendido como determinante do que viria a ser a pintura. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas IIIe IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
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e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
2. (UEL – 2014) 
Até o século XIX, na arte ocidental, a matéria era usada na escultura como meio de 
representar temas. No século XX, os escultores modernos buscaram a autonomia da 
linguagem, atingindo a compreensão sobre a importância da materialidade. As criações com 
volume no espaço já não enfatizaram somente a representação de temas. Os escultores, a 
partir de Rodin, tiveram a consciência de que a escultura como uma linguagem, mais do que 
fazer coisas, é “matérica”, porém pode produzir objetos que “dizem” coisas. Além do 
modelado e do entalhe, os escultores modernos experimentaram um novo procedimento: 
a “construção”, a escultura como desenho no espaço, a incorporação de massas de ar, do 
vazio, na composição escultórica; fazendo do Espaço e da Matéria categorias fundamentais 
dessa linguagem. 
(Adaptado de: GAZITÚA, F. El lenguage de la esculura. Santiago: Bauhaus editorial, 1995.) 
 
A partir do texto e com base nos conhecimentos sobre a arte tridimensional, relacione as 
figuras com os respectivos elementos (categorias) enfatizados na linguagem escultórica. 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 45 
 
 
 
A) Movimento e desenho no espaço. 
B) Luz e abstração. 
C) Linha e contraste. 
D) Volume e superfície/textura. 
E) Espaço e equilíbrio. 
 
Assinale a alternativa que contém a associação correta. 
A) I-A, II-B, III-C, IV-D, V-E. 
B) I-B, II-C, III-E, IV-A, V-D. 
C) I-B, II-D, III-A, IV-C, V-E. 
D) I-E, II-C, III-A, IV-B, V-D. 
E) I-E, II-D, III-C, IV-A, V-B. 
 
3. (UEL – 2011) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 46 
 
As figuras mostram imagens escultóricas concebidas em períodos artísticos distintos. 
 
Assinale a alternativa que indica o que há em comum nas referidas esculturas. 
a) Textura. 
b) Simetria. 
c) Bidimensionalidade. 
d) Movimento. 
e) Lateralidade. 
 
4. (UEM – 2019) 
“Apesar de sua atração estética para o observador de hoje, as gravuras [...] do século XV 
foram trabalhos de arte popular, de um nível que não atraía mestres de grande talento até 
cerca de 1500. Uma só prancha fornecia milhares de cópias, vendidas por alguns centavos 
cada, o que, pela primeira vez na nossa história, punha ao alcance de todos a posse de 
imagens.” (JANSON. H. W. História geral da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 567 e 
568). 
 
Considerando os processos de reprodução por técnicas de gravura, assinale a(s) 
alternativa(s) em que todos os termos designam de forma correta tais processos. 
01) Decupagem e frottage. 
02) Baixo-relevo e dripping. 
04) Água-forte e xilografia. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 47 
08) Assemblage e pátina. 
16) Litografia e ponta-seca. 
 
5. (UEM – 2019) 
Assinale a(s) alternativa(s) em que as cores pigmentos ocupam posições diametralmente 
opostas no círculo cromático. 
01) Azul e amarelo. 
02) Amarelo e violeta. 
04) Vermelho e laranja. 
08) Verde e amarelo. 
16) Azul e laranja. 
 
6. (UEM – 2019) 
Sobre desenho, assinale o que for correto. 
01) O termo “garatuja” é utilizado para definir rabiscos, traços, desenhos realizados por 
crianças em seus primeiros anos de vida. 
02) Um dos primeiros materiais utilizados pelos povos primitivos para fazer desenhos foi o 
carvão, encontrado em diversos desenhos rupestres em cavernas na Espanha. 
04) O giz-pastel, material muito utilizado entre o fim do século XIX e o início do século XX, 
tem uma textura que possibilita ao artista criar efeitos de veladuras ou grafismos. 
08) Na realização da pintura da Capela Sistina, Michelangelo confeccionou centenas de 
desenhos utilizando carvão e papel para fazer o contorno do rosto e a anatomia de diversos 
personagens bíblicos que retratou. 
16) Xilogravura é uma técnica de construção de imagens, de símbolos, de significados, de 
contextos culturais e religiosos por meio da reprodução de gravuras em papel (xilo). 
 
7. (UEM – 2018) 
“Se o conhecimento das relações que a arte mantém com a ação política – tanto 
conservadora como revolucionária – abriu espaço para o reconhecimento de sua 
importância, também alertou os poderosos para o controle da produção artística, através 
de regulamentações e dispositivos que cercearam a liberdade dos artistas.” (COSTA, C. 
Questões de Arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. São Paulo: Moderna, 2004, 
p. 95). 
 
Sobre a relação entre arte e política, assinale o que for correto. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 48 
01) Os regimes totalitários, ao perseguirem a liberdade de expressão, impulsionam os 
artistas a criarem recursos para driblar as proibições. 
02) O artista brasileiro Cildo Meireles compôs obras que utilizaram e modificaram objetos já 
existentes. Em uma delas carimbou a frase “Quem matou Herzog?” em notas de dinheiro. 
04) Durante o regime ditatorial civil-militar no Brasil (1964- 1985), uma forma de burlar a 
censura foi o uso de metáforas nas composições musicais. Algumas delas, por seu conteúdo 
implícito, foram censuradas depois de lançadas. 
08) As charges e as tirinhas são também utilizadas na crítica e na reflexão sobre situações 
políticas e, geralmente, têm conteúdo humorístico. 
16) A dimensão política da arte restringe-se às manifestações das artes visuais e musicais e 
é de difícil utilização por outros tipos de arte. 
 
8. (UEM – 2017) 
Em relação às Artes Visuais, assinale o que for correto. 
01) Artes visuais são as manifestações artísticas que abrangem o sentido da visão. Dentre 
elas temos a Pintura, a Escultura, o Desenho e a Fotografia. 
02) São elementos visuais básicos: ponto, linha, forma e cor. 
04) As dimensões tradicionais do espaço são: altura, largura e lateralidade. 
08) A Pintura, o Desenho e a Fotografia são artes consideradas bidimensionais, pois são 
compostas apenas por duas dimensões. 
16) Das manifestações visuais tridimensionais conhecidas da pré-história, as mais antigas 
são as esculturas feitas em barro ou em argila. 
 
9. (UEM – 2017) 
Sobre as cores, assinale o que for correto. 
01) As cores primárias pigmento são classificadas em vermelho, azul e amarelo ou em 
magenta, amarelo e ciano. 
02) As cores branca e preta são consideradas neutras, e uma das características da cor preta 
é a soma de todas as cores da cor-pigmento. 
04) As cores são classificadas em quentes e em frias, por exemplo, a cor azul é considerada 
fria, e a vermelha, cor quente. 
08) As cores escuras, utilizadas nos tetos dos ambientes, contribuem para a reflexão da luz, 
proporcionando amplitude espacial. 
16) As cores secundárias pigmento são obtidas a partir da soma ou da mistura de duas cores 
primárias pigmento. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 49 
10. (UNESPAR – 2017) 
“Natureza-morta” é: 
a) Uma forma de dança de salão que visa representar o mundo etéreo e espiritual; 
b) Um tipo de pintura que tem foco na representação de objetos inanimados, como frutos, 
louças, instrumentos musicais, etc; 
c) Uma peça teatral em verso que termina com um acontecimento funesto; 
d) Uma forma de pintura que representa cenas amplas de natureza com montanhas, rios, 
árvores, etc; 
e) Uma forma de dança folclórica explorada por dançarinos modernos norte-americanos, 
como Vaslav Nijinsky. 
 
11. (UNESPAR – 2015) 
As artes possuem elementos formais característicos das linguagens específicas. Observe 
alguns desses elementos dispostos em sequência, procurando identificar a que linguagem 
artística correspondem. Em seguida, assinale a alternativa que relaciona corretamente os 
elementos formaisàs linguagens artísticas, conforme a disposição apresentada. 
I. Ponto; linha; plano. 
II. Densidade; intensidade; altura. 
III. Movimento; espaço; tempo. 
 
A) I. Música; II. Dança; III. Teatro; 
B) I. Cinema; II. Música; III. Teatro; 
C) I. Artes Visuais; II. Cinema; III. Música; 
D) I. Artes Visuais; II. Música; III. Cinema; 
E) I. Artes Visuais; II. Música; III. Dança. 
 
12. (UNCISAL – 2019) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 50 
 
 
Ao se restringir à representação do fantástico, a xilogravura (nas gráficas do interior do 
Nordeste) sensibilizou a elite cultural, passando a ser tema de reportagens em revistas e em 
jornais e a ter projeção no mercado urbano. Retratando a fantasia sertaneja, a gravura 
popular ganhou personalidade própria, agigantou-se e desvinculou-se do folheto (literatura 
de cordel). Tornou-se o mais importante meio de expressão plástica da cultura rural 
nordestina. 
FRANKLIN, J. A rica expressão da fantasia sertaneja. FERREIRA, C. (Org.). J. Borges por J. Borges: gravura e cordel no 
Brasil. Brasília: Ed. da UnB, 2006, p. 104-5 (adaptado). 
 
À luz da gravura do pernambucano José Francisco Borges e do trecho do texto de Jeová 
Franklin, concernente às transformações sofridas pela gravura realizada com matriz de 
madeira no Nordeste brasileiro, entre as décadas de 60 e 70 do século passado, 
compreende-se que o processo de autonomização da xilogravura nordestina como obra de 
arte promoveu 
a) o valor artístico dessa “expressão plástica”, desvinculando-o da cultura popular. 
b) o valor artístico dessa “expressão plástica”, restringindo-o à “elite cultural”. 
c) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” por diferentes grupos 
sociais. 
d) a modificação do valor artístico dessa “expressão plástica” pela “projeção no mercado 
urbano”. 
e) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” restrito ao seu grupo social 
de origem. 
 
13. (UNICENTRO – 2021) 
Observe a imagem a seguir. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 51 
 
(Derlon Almeida. Intervenção urbana. Fonte: http://derlon.com.br/wp-content/uploads/2018/01/ monte-alegre.jpg. 
Acesso em: 15 nov. 2020.) 
 
Sobre a produção do artista pernambucano Derlon Almeida (1985-), que hoje vive e trabalha 
em São Paulo, considere as afirmativas a seguir. 
I. Possui influência do grafite e da arte popular brasileira. 
II. Intervém no espaço urbano por meio de composições abstratas, de teor mecanicista e 
racionalista. 
III. Suas manifestações artísticas abdicam da cultura popular a fim de obter a valoração do 
mercado artístico erudito que se estabelece nas grandes capitais. 
IV. As imagens que inspiram sua produção foram criadas por xilogravadores, como J. Borges 
(1935-), que produz imagens e textos em cordel para contar histórias do Nordeste brasileiro. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
14. (UNICENTRO – 2020) 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 52 
O tipo de pintura e fotografia apresentado em que se veem objetos inanimados, como 
frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, 
porcelanas, dentre outros objetos, se refere à arte de pintar, desenhar e fotografar 
composições desse gênero. 
 
A esse gênero surgido na Grécia, podendo ser visto em afrescos encontrados nas ruínas de 
Pompeia, dá-se o nome de 
a) natureza morta. 
b) fotografia. 
c) happening. 
d) obras primas. 
e) autorretrato. 
 
15. (UNICENTRO – 2020) 
A expressão pode ser feita de diversas maneiras: falando, rindo ou cantando. O ser humano 
também se expressa através da arte e de diversas formas. 
 
Identifique as linguagens artísticas que correspondem às várias formas de expressão 
artística: 
a) Artes visuais, música e cinema. 
b) Artes cênicas, música e cinema. 
c) Artes visuais, artes cênicas e música. 
d) Artes visuais, artes cênicas e cinema. 
e) Artes visuais, música e dança. 
 
 
16. (UFMS – 2008) 
As cores primárias, em tinta, são 
a) vermelho, amarelo e azul. 
b) laranja, verde e azul. 
c) verde, amarelo e laranja. 
d) vermelho, roxo e amarelo. 
e) amarelo, verde e azul. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 53 
17. (UFMS – 2008) 
O que é uma figura tridimensional? 
a) Uma figura que tem ou parece ter altura e largura. 
b) Uma figura que tem ou parece ter altura, largura e profundidade. 
c) Uma figura que tem ou parece ter largura e profundidade. 
d) Uma figura que tem ou parece ter altura. 
d) Uma figura que tem ou parece ter largura. 
 
18. (UFMS – 2008) 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O Mosaico é uma arte milenar que nos remete à época greco-romana, na qual teve seu 
apogeu. Era utilizado na criação de pavimentos e em paredes. 
b) Cerâmica é a atividade de produção de objetos a partir de argilas, que se tornam muito 
plásticas e fáceis de modelar quando contêm água. 
c) Gravura é a arte de converter uma superfície plana em uma matriz, um ponto inicial para 
a reprodução de uma imagem, através de diversas técnicas e materiais. 
d) A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento, em forma líquida ou 
pastosa, a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas. 
e) Escultura é a arte de produzir imagens sacras com relevo total ou parcial. 
 
19. (UFMS – 2008) 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Encáustica (do grego enkausticos, gravar a fogo) é uma técnica de pintura que se 
caracteriza pelo uso da cera como aglutinante dos pigmentos e pela mistura densa e 
cremosa. A pintura é aplicada com pincel ou com uma espátula quente. É um procedimento 
técnico muito resistente. 
b) A têmpera é um método de pintura no qual os pigmentos de terra são misturados a um 
“colante”, uma emulsão de água e gemas de ovo ou ovos inteiros (às vezes cola, ou leite). 
c) A pintura mural é executada sobre uma tela de lona crua. 
d) A colagem já era conhecida antes do Século XX, mas era considerada uma brincadeira de 
crianças. O cubismo foi o primeiro movimento artístico a utilizar colagem. Os cubistas 
colavam pedaços de jornal ou impressos em suas pinturas. 
e) A pintura corporal mais antiga, que se conhece no Brasil, tem origem na pintura indígena 
em que os corpos são pintados com tinturas extraídas de plantas como o jenipapo, urucum, 
babaçu, etc. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 54 
20. (UFMS – 2008) 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A pintura a óleo é uma técnica que utiliza tintas de base oleosa, aplicadas com pincéis, 
espátulas, ou outros meios, sobre telas de tecido, superfícies de madeira ou outros 
materiais. 
b) Há estudiosos que consideram que a aerografia surgiu na Pré História, quando homens 
da caverna atiravam pigmentos (tinta) através de tubos derivados de osso de animais. 
c) O acrílico é uma tinta sintética solúvel em água que pode ser usada em camadas espessas 
ou finas, permitindo a combinação com outros materiais para pintura. 
d) Afresco ou fresco é o nome dado a uma obra pictórica feita sobre parede, com base de 
gesso ou argamassa e assume frequentemente a forma de mural. 
e) O guache é uma tinta oleosa e opaca, de difícil secagem que deve ser utilizada com 
solventes muitos fortes à base de benzina. 
 
21. (UFMS – 2008) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) O papel, como suporte para o desenho, tem a característica de ser exclusivamente 
tridimensional. 
b) A representação gráfica pode ser tanto bidimensional como tridimensional. 
c) O maior registro históricode representação do desenho, é o Homem Vitruviano, 
representado por Miguel Ângelo. 
d) Para a representação da forma bidimensional, é necessário utilizar o recurso da 
perspectiva. 
e) O desenho plano, ou melhor, no shape, indica a representação do elemento apenas na 
profundidade. 
 
22. (UFMS – 2007) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) A técnica da pintura, obrigatoriamente, precisa ser policromática. 
b) A técnica compõe-se de combinações de matizes, tons e texturas. 
c) A técnica da pintura limita-se apenas à representação bidimensional. 
d) A técnica da pintura é exclusivamente adotada nas Artes Plásticas para o suporte feito em 
tela. 
e) Podemos afirmar que a técnica da pintura se limita apenas à representação através da 
tela, e não a qualquer tipo de representação visual trabalhada em baixo-relevo. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 55 
23. (UFMS – 2007) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Escultura é o termo utilizado para as representações gráficas de um sólido. 
b) Escultura é o termo utilizado para as representações plásticas apenas em baixo-relevo. 
c) Cinzelação, fundição e moldagem fazem parte das técnicas utilizadas na Escultura. 
d) A escultura tem como sua principal característica receber tingimento ou melhor, 
utilização da cor para evidenciar o principal detalhe na poética do artista. 
e) Podemos afirmar que a escultura deve ser essencialmente tridimensional. 
 
24. (UFMS – 2007) 
Como é chamada a pintura com temática de arranjos de frutas, legumes e utensílios 
domésticos? 
a) Religiosa. 
b) Natureza morta. 
c) Histórica. 
d) Paisagem. 
e) Mitológica. 
 
25. (UFMS – 2007) 
As cores estão tão presentes em nossas vidas que, às vezes, não nos damos conta de sua 
presença e importância. O estudo da cor produziu a chamada Teoria das Cores, na qual 
foram levantados os princípios considerados as bases das artes visuais do século XX. Tais 
estudos identificaram características cromáticas que são: matiz, valor e croma. Assinale a 
alternativa que apresenta os parâmetros básicos do matiz. 
a) A luminosidade da cor. 
b) A saturação da cor. 
c) A cor em sua máxima intensidade; a própria cor. 
d) Organização cromática com cores quentes e frias. 
e) Organização cromática com cores análogas e complementares. 
 
26. (UNESP – 2020) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 56 
Perspectiva. Técnica de representação, numa superfície plana, do espaço tridimensional, 
baseado no uso de certos fenômenos ópticos, como a diminuição aparente no tamanho dos 
objetos e a convergência das linhas paralelas à medida que se distanciam do observador. 
(Ian Chilvers (org.). Dicionário Oxford de arte, 2007.) 
 
Verificam-se distorções e ambiguidades em relação à técnica da perspectiva na seguinte 
obra: 
 
 
 
 
 
 
27. (UNESP – 2018) 
Expressionismo: Termo aplicado pela crítica e pela história da arte a toda arte em que 
as ideias tradicionais de naturalismo são abandonadas em favor de distorções ou 
exageros de forma e cor que expressam, de modo premente, a emoção do artista. Neste 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 57 
sentido mais geral, o termo pode ser aplicado à arte de qualquer período ou lugar que 
conceda às reações subjetivas um lugar de maior importância que à observação do 
mundo exterior. 
(Ian Chilvers (org.). Dicionário Oxford de arte, 2007.) 
 
De acordo com essa definição, pode ser considerada expressionista a obra: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 58 
28. (UNESP – 2018) 
Na Europa, os artistas continuam a explorar caminhos traçados pelos primeiros pintores 
abstratos. Mas a abstração desses artistas não é geométrica: sua pintura não representa 
nenhuma realidade, tampouco procura reproduzir formas precisas. Cada artista inventa sua 
própria linguagem. Cores, formas e luz são exploradas, desenvolvidas e invadem as telas. 
Traços vivos e dinâmicos... Para cada um, uma abstração, um lirismo. 
(Christian Demilly. Arte em movimentos e outras correntes do século XX, 2016. Adaptado.) 
 
O comentário do historiador Christian Demilly aplica-se à obra reproduzida em: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 59 
29. (UNESP – 2017) 
O quadro não se presta a uma leitura convencional, no sentido de esmiuçar os detalhes da 
composição em busca de nuances visuais. Na tela, há apenas formas brutas, essenciais, as 
quais remetem ao estado natural, primitivo. Os contornos inchados das plantas, os pés 
agigantados das figuras, o seio que atende ao inexorável apelo da gravidade: tudo é raiz. 
O embasamento que vem do fundo, do passado, daquilo que vegeta no substrato do ser. 
As cabecinhas, sem faces, servem apenas de contraponto. Estes não são seres pensantes, 
produtos da cultura e do refinamento. Tampouco são construídos; antes nascem, brotam 
como plantas, sorvendo a energia vital do sol de limão. À palheta nacionalista de verde 
planta, amarelo sol e azul e branco céu, a pintora acrescenta o ocre avermelhado de uma 
pele que mais parece argila. A mensagem é clara: essa é nossa essência brasileira – sol, terra, 
vegetação. É isto que somos, em cores vivas e sem a intervenção erudita das fórmulas 
pictóricas tradicionais. (Rafael Cardoso. A arte brasileira em 25 quadros, 2008. Adaptado.) 
 
Tal comentário aplica-se à seguinte obra de Tarsila do Amaral (1886-1973): 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 60 
e) 
 
 
 
30. (UNESP – 2017) 
A partir do início do século XX, na França, alguns artistas vão subverter a concepção que se 
tinha da pintura. Em vez de simplesmente representar o que era visto, eles decidem 
representar aquilo que não podia ser visto. Os rostos de perfil têm dois olhos, a natureza se 
decompõe em formas geométricas... a realidade se revela em todas as suas facetas, como 
um cubo achatado. 
(Christian Demilly. Arte em movimentos e outras correntes do século XX, 2016. Adaptado.) 
 
Uma obra representativa da estética à qual o texto se refere está reproduzida em: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 61 
e) 
 
 
 
31. (UNESP – 2016) 
Essa nova sensibilidade artística, apesar de heterogênea, pode ser resumida através da 
atenção à forma e ao tema, assim como ao processo. A forma inclui cores saturadas, formas 
simples, contornos relativamente nítidos e supressão do espaço profundo. O tema deriva de 
fontes preexistentes e manufaturadas para consumo de massa. 
(David McCarthy. Movimentos da arte moderna, 2002. Adaptado.) 
 
O comentário do historiador David McCarthy aplica-se à obra reproduzida em: 
 
 
 
 
a) 
 
(Andy Warhol. Elvis I, 1962.) 
 
 
 
 
b) 
 
(Pablo Picasso. As senhoritas de Avignon, 1907.) 
 
 
 
 
 
 
c) 
 
 
 
 
(Jackson Pollock. Convergência, 1952.) 
 
 
 
 
 
 
d) 
 
(Henri Matisse. Interior, jarra com peixes 
vermelhos, 1914.) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 62 
 
 
 
e) 
 
(Kasemir Malevitch. Cruz Negra, 1923.) 
 
 
 
32. (ENEM – 2016 – 2ª APLICAÇÃO) 
 
 
A técnica da décollage, utilizada pelo artista Mimmo Rotella em sua obra Marilyn, é um 
procedimento artístico representativo da década de 1960 por 
A) visar a conservação das representações e dos registros visuais. 
B) basear-se na reciclagem de material gráfico, contribuindo para a sustentabilidade. 
C) encobrir o passado, abrindo caminho para novas formas plásticas, pela releitura. 
D) fazer conviver campos de expressão diferentes eintegrar novos significados. 
E) abolir o trabalho manual do artista na confecção das imagens recontextualizadas. 
 
33. (Uel - 2019) 
Relacione as imagens às manifestações artísticas a seguir. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 63 
 
 
(A) Representa a natureza e o cotidiano, bem como a visão do homem na captação de 
formas simples. 
(B) Ocupa espaços públicos, por meio de intervenções e performances artísticas, 
estabelecendo a relação entre arte e cidade. 
(C) Utiliza a pintura para causar efeitos ilusórios por meio da perspectiva arquitetônica das 
cenas. 
(D) Expressa o poder, respeitando as convenções, como a frontalidade e a indicação do lugar 
das personagens na composição. 
 
Assinale a alternativa que contém a associação correta. 
a) I-B, II-D, III-A, IV-C. 
b) I-C, II-A, III-D, IV-B. 
c) I-C, II-B, III-A, IV-D. 
d) I-D, II-A, III-C, IV-B. 
e) I-D, II-C, III-A, IV-B. 
34. (Uem - 2018) 
Em relação às Artes Visuais, assinale o que for correto. 
01) Artes visuais são as manifestações artísticas que abrangem o sentido da visão. Dentre 
elas temos a Pintura, a Escultura, o Desenho e a Fotografia. 
02) São elementos visuais básicos: ponto, linha, forma e cor. 
04) As dimensões tradicionais do espaço são: altura, largura e lateralidade. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 64 
08) A Pintura, o Desenho e a Fotografia são artes consideradas bidimensionais, pois são 
compostas apenas por duas dimensões. 
16) Das manifestações visuais tridimensionais conhecidas da pré-história, as mais antigas 
são as esculturas feitas em barro ou em argila. 
 
35. (Uepg - 2018) 
Sobre os elementos formais que caracterizam as linguagens artísticas, assinale o que for 
correto. 
01) Nas Artes Visuais, o volume pode ser percebido tanto pelo tato quanto pela visão e utiliza 
aspectos bidimensionais como altura e largura. 
02) Na música, a Melodia se define pelo conjunto de sons dispostos em ordem sucessiva. 
04) O círculo cromático é um dos instrumentos que possibilita compreender a estrutura da 
cor e nele podem ser visualizadas as cores primárias e as cores secundárias. 
08) O ponto é o sinal convencional das artes visuais e o elemento de base do sistema pelo 
qual são impressas as imagens: a retícula tipográfica. 
 
36. (Estratégia Vestibulares – 2020 – Prof. Celina Gil) 
A videodança é um produto híbrido realizado com a mistura entre o audiovisual e a dança e 
tem como principal elemento o movimento. É diferente do mero registro documental de um 
espetáculo porque pressupõe uma adaptação do que é captado do palco para a linguagem 
televisiva ou a criação de danças concebidas especialmente para a projeção na tela. Isso 
significa que os movimentos da câmera – travellings, panorâmicas, zoom in, zoom out –, 
assim como a escolha dos planos, a montagem e a edição das cenas são tão importantes 
para o resultado final quanto os movimentos capturados pelas lentes. Com isso, o vídeo 
deixa de ser apenas meio para se transformar em um “sistema de expressão”, conforme 
descreve o pesquisador Arlindo Machado (1949). Apesar de adotar o termo “vídeo” em sua 
nomenclatura, a videodança pode ser produzida tanto no meio eletrônico e digital quanto 
em película cinematográfica. 
VIDEODANÇA . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível 
em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14324/videodanca>. Acesso em: 31 de Ago. 2020. Verbete da 
Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7 
Segundo o texto, a videodança 
a) é um registro documental de um espetáculo, que se torna popular a partir do século XX, 
em diálogo com o cinema. 
b) demanda um pensamento tanto na coreografia quanto nos movimentos de câmera e 
edição para compor a obra. 
c) é um termo para um tipo de filmagem que leva em consideração os movimentos de 
câmera dinâmicos. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 65 
d) consiste em um sistema de expressão contemporâneo do audiovisual, ligado ao cinema 
digital e em vídeo. 
e) é um gênero de cinema contemporâneo que consiste em retratar narrativas ligadas ao 
mundo da dança. 
 
37. (Estratégia Vestibulares – 2020 – Prof. Celina Gil) 
A rua deve ser espaço democrático e o teatro que nele é feito tem potência muito maior no 
que diz respeito a afetar maior número de pessoas de todas as classes e gostos. Interessado 
ou não no espetáculo, com foco direcionado a isto ou não, alguma percepção e reflexão é 
possível a partir da relação estabelecida naquele momento. Não há desigualdades ou 
distinções – todos são iguais sobre aquele chão de onde floresce a apresentação e a 
participação de cada um. A cidade é o ambiente do espetáculo na sociedade pós-moderna. 
O lugar do real e da fantasia, das catarses íntimas eclodirem a partir do público. (...) Assim, 
entende-se que a própria cidade pode ser palco aberto, onde pretende-se discutir, dialogar 
e entreter o público. A cidade como espaço de apropriação e de pertencimento, 
transformando e reinventando. 
(Disponível em <http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/10492> Acesso 
em 20 nov. 2020) 
 
A partir da descrição no texto, apreende-se que o teatro de rua 
a) dialoga de maneira política com a sociedade em que se encontra, pois ocupa o espaço 
público de maneira sincrética. 
b) obriga o espectador a olhar a produção artística, o que nem sempre gera uma boa 
recepção por parte do público. 
c) cria uma maior preservação da arte, já que não cobra ingressos para a entrada do público 
nos locais de apresentação. 
d) elabora questões irreais, criando elementos para os espetáculos próximos da fantasia e 
do realismo fantástico. 
e) transforma a cidade de maneira permanente, já que precisa reelaborar locais de 
passagem para que sejam cenários. 
 
38. (Estratégia Vestibulares – 2020 – Prof. Celina Gil) 
Desde que o projeto Graphic MSP foi lançado em 2012 temos visto os personagens de 
Mauricio de Sousa se aventurando cada vez mais em temas que dificilmente seriam 
explorados com tanta seriedade nos quadrinhos normais da Turma da Mônica, como 
bullying por exemplo. E esse mês chegou às bancas uma nova história desse projeto que fala 
sobre um dos temas mais importantes de se debater atualmente na sociedade: racismo. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 66 
Jeremias – Pele é obra do roteirista Rafael Calça e do desenhista Jefferson Costa, nessa 
história conhecemos um pouco mais sobre a vida de Jeremias na escola e com seus pais e 
como ele tem uma vida feliz e normal para um menino da sua idade, até que ele é 
confrontado com a realidade do racismo. O quadrinho acompanha Jeremias tentando 
entender por que alguém se acha no direito de o tratar de forma diferente por causa da cor 
de sua pele e como os pais dele tem a difícil missão de explicar para ele o que é racismo e 
como isso infelizmente ainda faz parte da nossa sociedade em todos os níveis. 
O tema é abordado pelos autores de forma realista e educativa, tratando do tema de 
modo que o público infantil consiga entender o quão cruel e errado o preconceito racial é. 
Como um bônus o quadrinho ainda traz um texto do rapper Emicida. 
Jeremias – Pele é a 18ª graphic novel lançada pela MSP e a primeira a ter um 
protagonista negro. 
(Disponível em <https://nerdivinas.com.br/jeremias-pele-nova-graphic-novel-da-msp-tem-racismo-como-tema> 
Acesso em 20 nov. 2020) 
 
A importância da publicação da tirinha, no contexto da trajetória das histórias em 
quadrinhos no tempo, é de 
a) tratar de maneira lúdica sobre a história de uma personagem pouco conhecida pela 
maioria dos leitores do universo. 
b) colocar no centro da história uma personagem de uma minoria sub-representada no 
protagonismo das HQs.c) abordar de maneira realista um problema tipicamente brasileiro que é a desigualdade 
social entre brancos e negros. 
d) acompanhar a evolução de uma personagem de maneira inédita da trajetória dos 
quadrinhos da companhia. 
e) retratar pessoas de diferentes etnias numa mesma história, mostrando pessoas que 
convivem de maneira pacífica. 
 
39. (Estratégia Vestibulares – 2020 – Celina Gil) 
Uma exposição em cartaz no Museu de Artes e Indústrias de Hamburgo, na Alemanha, 
inova ao abordar tatuagens como obras de arte. 
“Nossa pele é uma dádiva, é um tipo especial de tela”, afirma Susanna Kumschick, 
antropóloga suíça que fez a curadoria da mostra. Ela conta que foi motivada a realizar a 
exibição pela necessidade de olhar para corpos pintados de um novo ângulo. 
“Na antropologia, a tatuagem é um grande assunto, porque é observada em tantas 
culturas e tradições. Mas comecei a pesquisar e percebi que ela nunca tinha sido abordada 
em museus de arte ou design, apenas em museus de história e civilização”, conta. 
Segundo Kumschick, a volta do interesse do público e das organizações culturais pelas 
tatuagens é em parte explicada pela arte que explora a imagem corporal. A autora destaca 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 67 
a obra da artista performática austríaca Valie Export: “Em 1970, ela tatuou uma cinta-liga 
em sua perna, ao ar livre, durante uma performance. Foi uma das primeiras mulheres a 
criticar a maneira como as pessoas olham para o corpo feminino”, explica a curadora. 
(Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150324_vert_cul_exposicao_tatuagens_ml> 
Acesso em 16 jun. 2020) 
Segundo o texto, a tatuagem e a arte corporal de modo geral podem ser compreendidas a 
partir de 
a) um olhar europeu, que olha para outras sociedades a partir de uma perspectiva da 
colonização ou exotização. 
b) uma perspectiva histórica e etnográfica, olhando para as diversas expressões que usam o 
corpo como suporte. 
c) uma ideia de que o trabalho usando o corpo como suporte é sempre ligado ao processo 
de feitura da obra, não só o resultado final. 
d) uma noção de que não se pode compreender as tatuagens ou demais modos de pintura 
corporal como passíveis de exposição. 
e) um ideal feminista de arte, que coloca a mulher no centro da produção artística e cultural 
no campo da arte corporal. 
 
40. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
Texto I: 
 
(Disponível em: https://www.culturagenial.com/fotos-sebastiao-salgado/ Acesso em 22 de julho de 2021) 
 
Texto II: 
Esse é dos poucos registros com apenas um personagem da série de fotografias dos 
trabalhadores das minas. O homem, numa posição de esforço, carrega um saco de terra nas 
costas distribuindo o peso com a ajuda da cabeça. 
Em primeiro plano vemos uma mão, de outro colega, um ângulo que estimula o espectador 
a pensar em múltiplas possíveis leituras: iria o colega ajudá-lo? Seria um sinal de que o 
colega já havia passado por essa situação e, por isso, logo o pesadelo teria fim? 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 68 
A exposição Gold − Mina de Ouro Serra Pelada foi inaugurada em São Paulo com curadoria 
da esposa do fotógrafo - Lélia Wanick Salgado. Foram expostas 56 fotografias (31 inéditas, 
as outras já haviam sido divulgadas em uma publicação da Taschen). 
A mostra também passou por outros destinos, como Estocolmo, Londres, Fuenlabrada e 
Tallin. A série, que virou livro, traz a interessante provocação do fotógrafo que traduz o que 
o motivou a realizar o trabalho: 
"O que tem esse metal amarelo e opaco que leva os homens a abandonar os seus lugares, 
vender os seus pertences e cruzar um continente para arriscar a sua vida, os seus ossos e a 
sua sanidade por um sonho?" Sebastião Salgado 
(Disponível em: https://www.culturagenial.com/fotos-sebastiao-salgado/ Acesso em 22 de julho de 2021) 
 
Na leitura dos dois textos, há um teor crítico à condição sub-humana enfrentada pelos 
trabalhadores em minas. Percebe-se, com isso, o papel da arte em 
a) evidenciar a trajetória humana em busca da construção de sua subjetividade. 
b) elaborar a visão do homem como aquele que empreende e transforma o mundo. 
c) denunciar a falta de humanidade a que alguns são submetidos para conseguirem 
sobreviver no atual sistema político-econômico. 
d) colaborar para a harmonia entre culturas diversas. 
e) estabelecer a leitura de mundo por meio da qual cada indivíduo enxerga sua realidade. 
 
41. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
No decorrer da sua história secular, as lógicas produtivas do sistema mudaram. Não estamos 
mais no tempo em que produção industrial e cultura remetiam a universos separados, 
radicalmente inconciliáveis; estamos no momento em que os sistemas de produção, de 
distribuição e de consumo são impregnados, penetrados, remodelados por operações de 
natureza fundamentalmente estética. O estilo, a beleza, a mobilização dos gostos e das 
sensibilidades se impõem cada dia mais como imperativos estratégicos das marcas: é um 
modo de produção estético que define o capitalismo de hiperconsumo. 
 
Nas indústrias de consumo, o design, a moda, a publicidade, a decoração, o cinema, o show 
business criam em massa produtos carregados de sedução, veiculam afetos e sensibilidade, 
moldando um universo estético proliferante e heterogêneo pelo ecletismo dos estilos que 
nele se desenvolvem. Com a estetização da economia, vivemos num mundo marcado pela 
abundância de estilos, de design, de imagens, de narrativas, de paisagismo, de espetáculos, 
de músicas, de produtos cosméticos, de lugares turísticos, de museus e de exposições. 
LIPOVETSKY, Gilles e SERROY, Jean. A estetização do mundo – viver na era do capitalismo artista. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2013. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 69 
Os autores abordam no texto uma característica do mercado envolvendo a arte e a cultura 
na sociedade contemporânea. Essa característica pode ser entendida como uma: 
a) elevação da propaganda e dos bens de consumo cotidianos aos status de arte, podendo 
ser expostos. 
b) contaminação das formas artísticas com a estética e linguagem da propaganda e dos bens 
de consumo. 
c) hierarquização entre arte e artesanato que persiste nos museus e galerias, influenciando 
o consumo. 
d) mudança na forma como comerciais são feitos, hoje contando, por exemplo, com equipes 
cinematográficas. 
e) penetração da estética nos bens de consumo, tensionando a separação entre arte, cultura 
e mercado. 
 
42. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
O termo instalação é incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 1960, 
designando assemblage ou ambiente construído em espaços de galerias e museus. As 
dificuldades de definir os contornos específicos de uma instalação datam de seu início e 
talvez permaneçam até hoje. Quais os limites que permitem distinguir com clareza a arte 
ambiental, a assemblage, certos trabalhos minimalistas e a instalações? As ambiguidades 
que apresentam desde a origem não podem ser esquecidas, tampouco devem afastar o 
esforço de pensar as particularidades dessa modalidade de produção artística que lança a 
obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um 
certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre objetos, construções, o 
ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la, 
passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que 
ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos. 
(Disponível em <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3648/instalacao> Acesso em 14 dez. 2020) 
 
Segundo o texto, a instalação pressupõe a existência de: 
a) repertório erudito em artes. 
b) espaços públicos de exposição. 
c) equipe semelhante às teatrais. 
d) interação do públicocom a obra. 
e) uma pequena gama de materiais. 
 
43. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 70 
O termo se refere a um procedimento nas artes plásticas, principalmente nas artes moderna 
e contemporânea, em que o artista faz uso de imagens já consagradas na história da arte, 
como referência na composição de seu próprio trabalho. Essa citação, que pode ser implícita 
ou explícita, acaba por evocar um diálogo entre artistas e obras, de diferentes períodos e 
estilos, criando novos contextos para uma mesma imagem. 
CITACIONISMO . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: . Acesso 
em: 24 de Jul. 2020. 
 
Pode-se dizer que a imagem que se enquadra nesse tipo de procedimento é 
a) 
 
b) 
c) 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 71 
d) 
 
e) 
 
44. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
A expressão indica um gênero pictórico -caracterizado pela representação de personagens 
e cenas da mitologia greco-romanas -que tem um longo trajeto na história da arte. Nasce na 
Grécia e em Roma, como pintura religiosa, e se desenvolve no Ocidente, sobretudo no 
Renascimento e no neoclassicismo, ora como exaltação da antiguidade, ora com sentido 
alegórico (por exemplo, Vênus como representação da beleza; Minerva, da sabedoria; Marte 
como personificação da guerra e assim por diante). 
(Verbete de “Pintura Mitológica”, Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em 
<https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3822/pintura-mitologica> Acesso em 15 mai. 2020) 
 
Verifica-se uma pintura que se enquadra na categoria de pintura mitológica na seguinte 
obra: 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 72 
a) 
 
b) 
 
c) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 73 
d) 
 
e) 
 
45. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
A MODA NÃO É UNIVERSAL. Não é um fenômeno que exista em toda parte e em todos os 
tempos. Suas raízes não estão nem na natureza humana nem em mecanismos de grupo em 
geral. Mas desde que surgiu pela primeira vez em uma sociedade, levou um número cada 
vez maior de outras sociedades e áreas sociais a seguirem sua lógica. 
Afirma-se em geral que a moda no vestuário teve suas origens no fim do período medieval, 
possivelmente no início do Renascimento, talvez em conexão com a expansão do 
capitalismo mercantil. Costuma-se dizer que não podemos falar de moda na Antiguidade 
grega e romana no sentido em que o fazemos hoje, porque não havia autonomia estética 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 74 
individual na escolha das roupas – ainda que houvesse certas possibilidades de variação. O 
vestuário europeu tinha mudado relativamente pouco da era romana até o século XIV. 
Embora tivesse havido, é claro, variações nos materiais e nos detalhes das roupas, para 
todos os efeitos sua forma permaneceu inalterada. Em geral, ricos e pobres usavam roupas 
com formas semelhantes, embora os ricos mandassem fazer as suas de materiais mais caros 
e usassem ornamentos. O impulso para se enfeitar não é em absoluto um fenômeno recente 
na história humana, mas as coisas com que as pessoas se enfeitavam no mundo pré-
moderno nada tinham a ver com moda. Os vikings, por exemplo, mostravam grande 
preocupação com a aparência, e costumavam usar, entre outras coisas, um pente 
pendurado no cinto, ao lado de símbolos de posição social – mas não existiram modas 
vikings. As sociedades pré-modernas são conservadoras. Nelas, as pessoas podem usar 
ornamentos simples ou sofisticados e podem ter extremo interesse em fenômenos 
estéticos, mas é uma característica recorrente que coisas como penteados, roupas e joias 
permaneçam mais ou menos inalterados ao longo de gerações. Os romanos da Antiguidade 
eram vaidosos, homens e mulheres usando maquiagem e perfume, o cabelo tingido e 
anelado, quando não usavam peruca. Mas esses estilos eram também muito duradouros. 
Ocasionalmente, o estilo de um país podia se tornar apreciado em outro, levando a uma 
súbita mudança – como quando os gregos começaram a raspar suas barbas para se 
parecerem com Alexandre Magno. Uma mudança de estilo como essa, entretanto, não pode 
ser propriamente qualificada de moda, porque dali em diante os gregos mantiveram suas 
faces e queixos escanhoados. O que aconteceu foi a substituição de uma norma estética 
duradoura por outra, sem que mudanças subsequentes pareçam ter sido desejadas ou 
mesmo consideradas. Para que possamos falar de “moda”, não basta que ocorra uma 
mudança de raro em raro. A moda só se configura quando a mudança é buscada por si 
mesma, e ocorre de maneira relativamente frequente. 
(SVENDSEN, Lars. Moda: uma filosofia. Companhia das Letras. São Paulo: Companhia das Letras, 2013) 
 
A partir do texto, julgue os itens: 
- Objetos de uso pessoal, como pentes, joias e adereços de modo geral são considerados, 
após a passagem do tempo, como peças de museu de valor expográfico, ainda que não 
tenham sido criados originalmente com a intenção de serem obras de arte. 
C) Certo. 
E) Errado. 
 
- A apreciação do estilo de um povo por outro não é necessariamente um processo de 
apropriação -cultural, porque esse intercâmbio não se passa de maneira obrigatória por 
questões de opressão ou dominação, mas pela possibilidade de troca mútua entre culturas. 
- Certo. 
- Errado. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 75 
46. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
Leia o texto de Graça Proença para responder à questão 
Muitos dos objetos expostos em museus ou que fazem parte da nossa vida diária têm uma 
utilidade evidente: basta vê-los para logo sabermos para que servem; outros, por serem 
mais complexos, exigem que alguém mais informado nos explique seu funcionamento e sua 
finalidade. Contudo, o ser humano também produz coisas que, apesar de não terem uma 
utilidade imediata, sempre estiveram presentes em sua vida. É a respeito delas que nos 
perguntamos por que para que foram feitas. 
A resposta a essa pergunta nos mostra que o homem cria objetos não apenas para se servir 
utilitariamente deles, mas também para expressar seus sentimentos diante da vida e, mais 
ainda, para expressar sua visão do momento histórico em que vive. Essas criações 
constituem as obras de arte e também contam – talvez de forma muito mais fiel - a história 
dos homens ao longo dos séculos. Segundo Ruskin, crítico de arte inglês, "as grandes nações 
escrevem sua autobiografia em três volumes: o livro de suas ações, o livro de suas palavras 
e o livro de sua arte". E acrescenta: "nenhum desses três livros pode ser compreendido sem 
que se tenham lido os outros dois, mas desses três, o único em que se pode confiar é o 
último". 
(História da arte, 2007) 
Segundo o conceito de arte exposto no texto, 
a) tudo aquilo que é exposto em um museu adquire o status de arte na medida em que 
informam sobre seu funcionamento da época. 
b) não é necessariamente uma criação humana, uma vez que pode ser uma produção natural 
do período em que foi encontrada. 
c) uma obra de arte não tem funcionalidade prática, ainda que seja capaz de expressar 
sentimentos e visões de mundo. 
d) os livros podem ser considerados obras de arte na medida em que representem ações e 
palavras, bem como obras. 
e) o registro menos fiel de um tempo são suas produções artísticas, entendendo que podem 
ser permeadas por subjetividades. 
 
47. (Estratégia Vestibulares – 2020) 
Um tema frequente para a pintura ocidental são as cenas históricas. São obras que 
representam fatos históricos de modo geral. Costumam ser obras de grandes dimensões e 
eram frequentemente realizadas sob encomenda. São empregadas também em momentos 
em que se deseja reforçar as ideiasde nação e constituição de um povo. 
 
Tendo em vista a definição acima, a obra que apresenta como tema uma cena histórica é 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 76 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 77 
e) 
 
48. (Estratégia Vestibulsres – 2020) 
A apropriação cultural acontece quando elementos de uma cultura são adotados por 
indivíduos que não pertencem a esta cultura. Isso inclui o uso de acessórios e roupas, a 
exploração de símbolos religiosos, o sequestro de tradições e de manifestações artísticas. A 
apropriação cultural é especialmente terrível quando se trata de elementos de uma cultura 
historicamente marginalizada e explorada. 
 
A linha entre apropriação cultural e intercâmbio cultural é tênue. Intercâmbio cultural é um 
fenômeno natural e bem frequente. Mas a apropriação cultural é um processo bem 
problemático que precisa ser mais bem compreendido, pois dá uma margem enorme para 
que elementos de uma cultura sejam banalizados, trivializados e estereotipados. Um grande 
problema de sequestrar elementos de culturas não dominantes e adotá-los de maneira 
descontextualizada, é que as pessoas que fazem a apropriação se beneficiam dos aspectos 
que julgam “interessantes” de uma cultura, ignorando os significados reais desses 
elementos, enquanto os membros dessa cultura tem que lidar com opressão diariamente. 
(Disponível em <https://www.ceert.org.br/noticias/historia-cultura-arte/14591/apropriacao-cultural> Acesso em 15 
jul. 2020) 
Sobre o texto, é correto afirmar que a apropriação cultural 
a) reforça relações de dominação no âmbito cultural. 
b) é intrínseca às situações de intercâmbio cultural. 
c) decorre do espólio material das culturas não dominantes. 
d) ressignifica elementos marginalizados pela cultura de origem. 
e) resulta do interesse genuíno sobre a cultura do Outro. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 78 
49. (Uel - 2019) 
 
Na contemporaneidade, vivemos o predomínio das imagens visuais, conforme sugere a 
figura. Nesse aspecto, percebê-las como portadoras de conceitos e sentidos leva teóricos a 
discutirem sobre a necessidade da alfabetização visual. Tanto a imagem quanto a sua leitura 
produzem conceitos e transformam a percepção da realidade e seu contexto cultural. 
 
Com base nas concepções de leitura de imagem e cultura visual, atribua V (verdadeiro) ou F 
(falso) às afirmativas a seguir. 
( ) Ao ler a imagem, cruzamos informações do objeto, suas características formais, 
cromáticas, com informações do leitor, seu conhecimento, suas deduções, imaginação. 
Dessa forma, a leitura implica o que vemos e o que conhecemos. 
( ) Ao ler a imagem, percebemos que não existem receptores nem leitores, mas 
construtores de significados que leem a partir de suas referências culturais. 
( ) Ao ler a imagem, consideramos que os objetos de estudo e a produção envolvem os 
modos de ver, sentir e imaginar, e que a percepção é uma interpretação, significação dada 
pelo espectador/observador. 
( ) Ao ler a imagem, compreendemos que ela constitui um modo de linguagem na 
composição e envolve a compreensão das mensagens em diversos níveis, considerando os 
seus elementos estruturais. 
( ) Ao ler a imagem, identificamos um sinal com significado único, os símbolos visuais são 
dispostos a fim de representar as imagens de modo sistemático e baseado nas regras da 
linguagem articulada. 
 
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta. 
a) V, V, V, V, F. 
b) V, V, V, F. F. 
c) F, V, F, V, F. 
d) F, V, V, F, V. 
e) F, F, F, V, V. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 79 
50. (UNIOESTE – 2016) 
O ensaio “Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas”, de Theodor 
W. Adorno e Max Horkheimer, publicado originalmente em 1947, é considerado um dos 
textos essenciais do século XX que explicam o fenômeno da cultura de massa e da indústria 
do entretenimento. É uma das várias contribuições para o pensamento contemporâneo do 
Instituto de Pesquisa Social fundado na década de 1920, em Frankfurt, na Alemanha. Um 
ponto decisivo para a compreensão do conceito de “Indústria Cultural” é a questão da 
autonomia do artista em relação ao mercado. 
Assim, sobre o conceito de “Indústria Cultural” é CORRETO afirmar. 
A) A arte não se confunde com mercadoria, e não necessita da mídia e nem de campanhas 
publicitárias para ser divulgada para o público. 
B) Não há uniformização artística, pois, toda cultura de massa se caracteriza por criações 
complexas e diversidade cultural. 
C) A cultura é independente em relação aos mecanismos de reprodução material da 
sociedade. 
D) A obra de arte se identifica com a lógica de reprodução cultural e econômica da 
sociedade. 
E) Um pressuposto básico é que a arte nunca se transforma em artigo de consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 80 
6.2 – Gabarito 
1. A 
2. E 
3. D 
4. 20 
5. 16 
6. 08 
7. 11 
8. 08 
9. 22 
10. B 
11. E 
12. C 
13. B 
14. A 
15. C 
16. A 
17. B 
18. E 
19. C 
20. E 
21. B 
22. B 
23. C 
24. B 
25. C 
26. B 
27. E 
28. D 
29. A 
30. C 
31. A 
32. D 
33. B 
34. 11 
35. 14 
36. B 
37. A 
38. B 
39. B 
40. C 
41. E 
42. D 
43. C 
44. C 
45. C – C 
46. C 
47. D 
48. A 
49. A 
50. D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 – Questões comentadas 
1. (UEL- 2016) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 81 
 
 
Leia o texto a seguir. 
O desenho rompe com todas as hierarquias, situa-se além de qualquer cronologia, revela 
seu próprio tempo e o tempo do artista. Além de “armar o braço” é, ao mesmo tempo, o 
mais confessional dos meios plásticos, diário íntimo, eletrocardiograma, rebeldia travada no 
meio da noite, solitariamente. Uma qualidade a mais, dizia, porque o desenho parece 
escapar à polêmica estéril entre vanguarda e retaguarda, entre o velho e o novo, navega 
imperturbável entre ismos e épocas. E permite todas as virtualidades e virtuosidades, 
porque um desenho você larga aqui e recomeça ali, hoje, amanhã, ontem. O desenho é para 
ser lido, como um poema. 
(Adaptado de: MORAIS, F.Arte é o que eu e você chamamos arte. Rio de Janeiro: Record, 2000. p.120.) 
 
Com base na imagem (Fig. 2), no texto e nos conhecimentos sobre artes, considere as 
afirmativas a seguir. 
I. A imagem é de caráter orgânico, e o olhar sobre ela é reiterado pelos feixes de linhas 
organizados em ciclos e pelos demais aspectos formais e simbólicos. 
II. O desenho pode derivar de procedimentos com temporalidades diversas, do mais rápido 
e sutil até o mais demorado, com camadas subsequentes de elaboração. 
III. O desenho rompe com as hierarquias porque se institui, sobretudo nas vanguardas, como 
meio completo de expressão. 
IV. Tanto o texto quanto a imagem evidenciam o caráter singular do desenho que, através 
dos tempos, passou a ser compreendido como determinante do que viria a ser a pintura. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 82 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
Comentários: 
A afirmativa I está correta, pois percebe-se na obra usos de linhas que se organizam em ciclos formando 
um casulo, organizando os elementos de maneira simbólica. 
A afirmativa II está correta, pois desenhos podem ser feitos a partir de diferentes procedimentos, que 
podem contar com aelaboração em diferentes momentos, podendo ser elaboradas em momentos 
subsequentes. 
A afirmativa III está incorreta, pois o desenho não pode ser lido como algo de vanguarda ou que rompe 
com hierarquias da arte. É uma técnica antiga e que, segundo o texto, escapa à discussão do que é 
vanguarda ou do que é retaguarda. 
A afirmativa IV está incorreta, pois o texto indica que o desenho escapa a essas temporalidades ou 
sequências lógicas. 
Gabarito: A 
2. (UEL – 2014) 
Até o século XIX, na arte ocidental, a matéria era usada na escultura como meio de 
representar temas. No século XX, os escultores modernos buscaram a autonomia da 
linguagem, atingindo a compreensão sobre a importância da materialidade. As criações com 
volume no espaço já não enfatizaram somente a representação de temas. Os escultores, a 
partir de Rodin, tiveram a consciência de que a escultura como uma linguagem, mais do que 
fazer coisas, é “matérica”, porém pode produzir objetos que “dizem” coisas. Além do 
modelado e do entalhe, os escultores modernos experimentaram um novo procedimento: 
a “construção”, a escultura como desenho no espaço, a incorporação de massas de ar, do 
vazio, na composição escultórica; fazendo do Espaço e da Matéria categorias fundamentais 
dessa linguagem. 
(Adaptado de: GAZITÚA, F. El lenguage de la esculura. Santiago: Bauhaus editorial, 1995.) 
 
A partir do texto e com base nos conhecimentos sobre a arte tridimensional, relacione as 
figuras com os respectivos elementos (categorias) enfatizados na linguagem escultórica. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 83 
 
 
 
 
A) Movimento e desenho no espaço. 
B) Luz e abstração. 
C) Linha e contraste. 
D) Volume e superfície/textura. 
E) Espaço e equilíbrio. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 84 
 
Assinale a alternativa que contém a associação correta. 
A) I-A, II-B, III-C, IV-D, V-E. 
B) I-B, II-C, III-E, IV-A, V-D. 
C) I-B, II-D, III-A, IV-C, V-E. 
D) I-E, II-C, III-A, IV-B, V-D. 
E) I-E, II-D, III-C, IV-A, V-B. 
Comentários: 
A afirmativa I indica (E) Espaço e equilíbrio, pois as obras fazem uso da ocupação da espacialidade ao seu 
redor, além de promoverem uma noção de equilíbrio pelo modo como os materiais se organizam. 
A afirmativa II indica (D) Volume e superfície/textura, pois vemos obras com grande ocupação do espaço, 
além de texturas chamativas nas superfícies. 
A afirmativa III indica (C) Linha e contraste, pois vemos o uso de linhas retas organizadas em cores 
contrastantes. 
A afirmativa IV indica (A) Movimento e desenho no espaço as obras aqui são leves, mostrando uma 
possibilidade de desenho no espaço. 
A afirmativa V indica (B) Luz e abstração, pois são obras que fazem uso de iluminação e formas não-
figurativas. 
Gabarito: E 
3. (UEL – 2011) 
 
As figuras mostram imagens escultóricas concebidas em períodos artísticos distintos. 
 
Assinale a alternativa que indica o que há em comum nas referidas esculturas. 
a) Textura. 
b) Simetria. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 85 
c) Bidimensionalidade. 
d) Movimento. 
e) Lateralidade. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois não há texturas chamativas nas obras. 
A alternativa B está incorreta, pois as obras não apresentam simetria, elas têm movimento que leva a 
diferentes direções. 
A alternativa C está incorreta, pois são esculturas tridimensionais. 
A alternativa D está correta, pois ambas as obras mostram uma noção de movimento no modo como o 
material foi trabalhado, seja de maneira figurativa ou de maneira abstrata. 
A alternativa E está incorreta, pois ainda que não haja simetria na obra, não se pode dizer que ela trabalhe 
apenas um dos lados da escultura, como seria característico da lateralidade. 
Gabarito: D 
4. (UEM – 2019) 
“Apesar de sua atração estética para o observador de hoje, as gravuras [...] do século XV 
foram trabalhos de arte popular, de um nível que não atraía mestres de grande talento até 
cerca de 1500. Uma só prancha fornecia milhares de cópias, vendidas por alguns centavos 
cada, o que, pela primeira vez na nossa história, punha ao alcance de todos a posse de 
imagens.” (JANSON. H. W. História geral da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 567 e 
568). 
 
Considerando os processos de reprodução por técnicas de gravura, assinale a(s) 
alternativa(s) em que todos os termos designam de forma correta tais processos. 
01) Decupagem e frottage. 
02) Baixo-relevo e dripping. 
04) Água-forte e xilografia. 
08) Assemblage e pátina. 
16) Litografia e ponta-seca. 
Comentários: 
A afirmativa 01 está incorreta, pois a decupagem é uma espécie de colagem e a frottage é um método de 
desenho automático inventado pelos surrealistas, que consiste me passar o giz sobre um papel que eseja 
em uma superfície texturizada. 
A afirmativa 02 está incorreta, pois baixo-relevo é uma técnica de escultura em que as obras apresentam 
menor relevo, sendo muito próximas da bidimensionalidade; e o dripping é a técnica de pingar tinta sobre 
a superfície para criar a imagem. 
A afirmativa 04 está correta, pois água forte é um tipo de gravura que usa matriz de metal e xilogravura 
um tipo de gravura que usa madeira como matriz. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 86 
A afirmativa 08 está incorreta, pois Assemblage é uma composição feita com materiais têxteis 
principalmente, quase uma colagem escultórica; e pátina é uma técnica de transformação da cor e textura 
de madeiras e metais. 
A afirmativa 16 está incorreta, pois litogravura é um tipo de gravura que usa matriz de pedra; e ponta 
seca um tipo de gravura que desse nha diretamente sobre metal com uma ponta de aço. 
Gabarito: 20 = 04-16 
5. (UEM – 2019) 
Assinale a(s) alternativa(s) em que as cores pigmentos ocupam posições diametralmente 
opostas no círculo cromático. 
01) Azul e amarelo. 
02) Amarelo e violeta. 
04) Vermelho e laranja. 
08) Verde e amarelo. 
16) Azul e laranja. 
Comentários: 
Vejamos o círculo cromático: 
 
A afirmativa 01 está incorreta, pois no círculo cromático o azul é oposto ao laranja e o amarelo ao violeta. 
A afirmativa 02 está correta, pois no círculo cromático amarelo e violeta de fato são opostos. 
A afirmativa 04 está incorreta, pois vermelho e laranja são próximos ao círculo, não opostos. 
A afirmativa 08 está incorreta, pois verde e amarelo são próximos ao círculo, não opostos. 
A afirmativa 16 está correta, pois no círculo cromático azul e laranja de fato são opostos. 
Gabarito: 18 = 02-16 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 87 
6. (UEM – 2019) 
Sobre desenho, assinale o que for correto. 
01) O termo “garatuja” é utilizado para definir rabiscos, traços, desenhos realizados por 
crianças em seus primeiros anos de vida. 
02) Um dos primeiros materiais utilizados pelos povos primitivos para fazer desenhos foi o 
carvão, encontrado em diversos desenhos rupestres em cavernas na Espanha. 
04) O giz-pastel, material muito utilizado entre o fim do século XIX e o início do século XX, 
tem uma textura que possibilita ao artista criar efeitos de veladuras ou grafismos. 
08) Na realização da pintura da Capela Sistina, Michelangelo confeccionou centenas de 
desenhos utilizando carvão e papel para fazer o contorno do rosto e a anatomia de diversos 
personagens bíblicos que retratou. 
16) Xilogravura é uma técnica de construção de imagens, de símbolos, de significados, de 
contextos culturais e religiosos por meio da reprodução de gravuras em papel (xilo). 
Comentários: 
A afirmativa 01 está correta, pois “garatuja” é uma expressão equivalente a garrancho, desenho tosco. 
A afirmativa 02 está correta, pois de fato o carvão, dentre outros materiais naturais, foram os primeiros 
materiais para fazer desenhos.A afirmativa 04 está correta, pois o giz pastel era muito usado pelos impressionistas e seu principal uso 
está em poder gerar texturas. 
A afirmativa 08 está correta, pois de fato Michelangelo fazia esboços de suas obras em desenho para 
estudar a anatomia. 
A afirmativa 16 está incorreta, pois a xilogravura não se resume a contextos culturais ou artísticos. 
Gabarito: 15 = 01-02-04-08 
7. (UEM – 2018) 
“Se o conhecimento das relações que a arte mantém com a ação política – tanto 
conservadora como revolucionária – abriu espaço para o reconhecimento de sua 
importância, também alertou os poderosos para o controle da produção artística, através 
de regulamentações e dispositivos que cercearam a liberdade dos artistas.” (COSTA, C. 
Questões de Arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. São Paulo: Moderna, 2004, 
p. 95). 
 
Sobre a relação entre arte e política, assinale o que for correto. 
01) Os regimes totalitários, ao perseguirem a liberdade de expressão, impulsionam os 
artistas a criarem recursos para driblar as proibições. 
02) O artista brasileiro Cildo Meireles compôs obras que utilizaram e modificaram objetos já 
existentes. Em uma delas carimbou a frase “Quem matou Herzog?” em notas de dinheiro. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 88 
04) Durante o regime ditatorial civil-militar no Brasil (1964- 1985), uma forma de burlar a 
censura foi o uso de metáforas nas composições musicais. Algumas delas, por seu conteúdo 
implícito, foram censuradas depois de lançadas. 
08) As charges e as tirinhas são também utilizadas na crítica e na reflexão sobre situações 
políticas e, geralmente, têm conteúdo humorístico. 
16) A dimensão política da arte restringe-se às manifestações das artes visuais e musicais e 
é de difícil utilização por outros tipos de arte. 
Comentários: 
A afirmativa 01 está correta, pois é muito comum que artistas, durante períodos autoritários, criem 
estratégias estéticas para driblar a censura. 
A afirmativa 02 está correta, pois essa é uma das obras de Cildo Meireles que contestava o regime político 
militar vigente. A obra em questão (imagem abaixo) questionava o assassinato do jornalista Vladmir 
Werzog. 
 
A afirmativa 04 está correta, pois algumas obras podem não ter sido censuradas antes do lançamento, 
mas muitas foram tiradas de circulação após o lançamento, o que também se configura censura. 
A afirmativa 08 está correta, pois tirinhas e charges têm frequentemente compromisso com a crítica ainda 
que sejam humorísticos. 
A afirmativa 16 está incorreta, pois há outros tipos de artes, como as artes cênicas, não podem ser 
ecluídas. 
Gabarito: 11 = 01-02-04-08 
8. (UEM – 2017) 
Em relação às Artes Visuais, assinale o que for correto. 
01) Artes visuais são as manifestações artísticas que abrangem o sentido da visão. Dentre 
elas temos a Pintura, a Escultura, o Desenho e a Fotografia. 
02) São elementos visuais básicos: ponto, linha, forma e cor. 
04) As dimensões tradicionais do espaço são: altura, largura e lateralidade. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 89 
08) A Pintura, o Desenho e a Fotografia são artes consideradas bidimensionais, pois são 
compostas apenas por duas dimensões. 
16) Das manifestações visuais tridimensionais conhecidas da pré-história, as mais antigas 
são as esculturas feitas em barro ou em argila. 
Comentários: 
A afirmativa 01 está correta, pois de fato essas são consideradas algumas das artes visuais, pois 
demandam o sentido da visão para a apreciação. 
A afirmativa 02 está correta, pois esses são de fato alguns dos elementos básicos para o estudo e a 
realização das artes. 
A afirmativa 04 está incorreta, pois as dimensões são altura, largura e profundidade. 
A afirmativa 08 está correta, pois essas técnicas são realizadas em plataformas bidimensionais, como 
papel e tela. 
A afirmativa 16 está incorreta, pois as mais antigas são feitas em pedra, não em barro. 
Gabarito: 11 = 01-02-08 
9. (UEM – 2017) 
Sobre as cores, assinale o que for correto. 
01) As cores primárias pigmento são classificadas em vermelho, azul e amarelo ou em 
magenta, amarelo e ciano. 
02) As cores branca e preta são consideradas neutras, e uma das características da cor preta 
é a soma de todas as cores da cor-pigmento. 
04) As cores são classificadas em quentes e em frias, por exemplo, a cor azul é considerada 
fria, e a vermelha, cor quente. 
08) As cores escuras, utilizadas nos tetos dos ambientes, contribuem para a reflexão da luz, 
proporcionando amplitude espacial. 
16) As cores secundárias pigmento são obtidas a partir da soma ou da mistura de duas cores 
primárias pigmento. 
Comentários: 
A afirmativa 01 está correta, pois esses são dois modos de classificar as cores primárias em pigmentos: ou 
em vermelho, azul e amarelo ou em magenta, amarelo e ciano. 
A afirmativa 02 está correta, pois costumamos considerar que o preto vem da somo de todas as cores. 
A afirmativa 04 está correta, pois essa é uma das possibilidades de classificação das cores, entre quentes 
e frias. 
A afirmativa 08 está incorreta, pois cores escuras refletem menos luz. São as cores claras que refletem. 
A afirmativa 16 está correta, pois de fato é assim que as cores secundárias são adquiridas. 
Gabarito: 23 = 01-02-04-16 
10. (UNESPAR – 2017) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 90 
“Natureza-morta” é: 
a) Uma forma de dança de salão que visa representar o mundo etéreo e espiritual; 
b) Um tipo de pintura que tem foco na representação de objetos inanimados, como frutos, 
louças, instrumentos musicais, etc; 
c) Uma peça teatral em verso que termina com um acontecimento funesto; 
d) Uma forma de pintura que representa cenas amplas de natureza com montanhas, rios, 
árvores, etc; 
e) Uma forma de dança folclórica explorada por dançarinos modernos norte-americanos, 
como Vaslav Nijinsky. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois natureza morta é um gênero de pintura, não de artes da cena. 
A alternativa B está correta, pois natureza morta é um tipo de pintura que se dedica a retratar alimentos, 
flores, objetos cotidianos ou demais elementos, sem a presença de humanos. 
A alternativa C está incorreta, pois natureza morta é um gênero de pintura, não de artes da cena. 
A alternativa D está incorreta, pois essa seria a definição de paisagem, não de natureza morta. 
A alternativa E está incorreta, pois natureza morta é um gênero de pintura, não de artes da cena. 
Gabarito: B 
11. (UNESPAR – 2015) 
As artes possuem elementos formais característicos das linguagens específicas. Observe 
alguns desses elementos dispostos em sequência, procurando identificar a que linguagem 
artística correspondem. Em seguida, assinale a alternativa que relaciona corretamente os 
elementos formais às linguagens artísticas, conforme a disposição apresentada. 
I. Ponto; linha; plano. 
II. Densidade; intensidade; altura. 
III. Movimento; espaço; tempo. 
 
A) I. Música; II. Dança; III. Teatro; 
B) I. Cinema; II. Música; III. Teatro; 
C) I. Artes Visuais; II. Cinema; III. Música; 
D) I. Artes Visuais; II. Música; III. Cinema; 
E) I. Artes Visuais; II. Música; III. Dança. 
Comentários: 
O item I corresponde a Artes Visuais, pois esses são alguns termos básicos do estudo das artes, indicando 
elementos presentes na realização dessas obras. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 91 
O item II corresponde à Música, pois essas são categorias utilizadas para classificar a realização dos sons. 
O item III corresponde à Dança, pois esses são elementos que o bailarino leva em consideração na hora 
de realizar a proposta de uma coreografia. 
Gabarito: E 
12. (UNCISAL – 2019) 
 
 
Ao se restringir à representação do fantástico, a xilogravura (nas gráficas do interior do 
Nordeste) sensibilizoua elite cultural, passando a ser tema de reportagens em revistas e em 
jornais e a ter projeção no mercado urbano. Retratando a fantasia sertaneja, a gravura 
popular ganhou personalidade própria, agigantou-se e desvinculou-se do folheto (literatura 
de cordel). Tornou-se o mais importante meio de expressão plástica da cultura rural 
nordestina. 
FRANKLIN, J. A rica expressão da fantasia sertaneja. FERREIRA, C. (Org.). J. Borges por J. Borges: gravura e cordel no 
Brasil. Brasília: Ed. da UnB, 2006, p. 104-5 (adaptado). 
 
À luz da gravura do pernambucano José Francisco Borges e do trecho do texto de Jeová 
Franklin, concernente às transformações sofridas pela gravura realizada com matriz de 
madeira no Nordeste brasileiro, entre as décadas de 60 e 70 do século passado, 
compreende-se que o processo de autonomização da xilogravura nordestina como obra de 
arte promoveu 
a) o valor artístico dessa “expressão plástica”, desvinculando-o da cultura popular. 
b) o valor artístico dessa “expressão plástica”, restringindo-o à “elite cultural”. 
c) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” por diferentes grupos 
sociais. 
d) a modificação do valor artístico dessa “expressão plástica” pela “projeção no mercado 
urbano”. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 92 
e) o reconhecimento do valor artístico dessa “expressão plástica” restrito ao seu grupo social 
de origem. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois não houve desvinculação das classes populares, ainda que ela tenha 
sido reconhecida como arte. Houve apenas um novo reconhecimento do valor das obras, mas elas não se 
tornaram eruditas. 
A alternativa B está incorreta, pois ela não ficou restrita a uma elite, ainda que tenha passado a ser 
apreciada por ela. 
A alternativa C está correta, pois essas obras passaram a ser reconhecida como obras de arte por parte 
de diferentes grupos, deixando de ficar restrita à apreciação local e passando a ser difundida em outros 
locais. 
A alternativa D está incorreta, pois a obra não foi essencialmente modificada, nem na técnica e nem na 
temática. 
A alternativa E está incorreta, pois atualmente há um reconhecimento mais amplo, que extrapola os 
grupos sociais de origem. 
Gabarito: C 
13. (UNICENTRO – 2021) 
Observe a imagem a seguir. 
 
(Derlon Almeida. Intervenção urbana. Fonte: http://derlon.com.br/wp-content/uploads/2018/01/ monte-alegre.jpg. 
Acesso em: 15 nov. 2020.) 
 
Sobre a produção do artista pernambucano Derlon Almeida (1985-), que hoje vive e trabalha 
em São Paulo, considere as afirmativas a seguir. 
I. Possui influência do grafite e da arte popular brasileira. 
II. Intervém no espaço urbano por meio de composições abstratas, de teor mecanicista e 
racionalista. 
III. Suas manifestações artísticas abdicam da cultura popular a fim de obter a valoração do 
mercado artístico erudito que se estabelece nas grandes capitais. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 93 
IV. As imagens que inspiram sua produção foram criadas por xilogravadores, como J. Borges 
(1935-), que produz imagens e textos em cordel para contar histórias do Nordeste brasileiro. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
Comentários: 
A afirmativa I está correta, pois percebe-se na obra a influência de imagens comuns da xilogravura, 
principalmente nordestina. 
A afirmativa II está incorreta, pois as figuras não são abstratas. São representações figurativas, ainda que 
não totalmente comprometidas com a cópia do real. 
A afirmativa III está incorreta, pois percebe-se uma clara referência à cultura popular, não uma abdicação 
de sua visualidade. Há valorização do popular, não do mercado erudito de artes. 
A afirmativa IV está correta, pois de fato J. Borges é um artista que produz imagens e textos em cordel, 
ligadas à cultura nordestina. 
Gabarito: B 
14. (UNICENTRO – 2020) 
 
O tipo de pintura e fotografia apresentado em que se veem objetos inanimados, como 
frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, 
porcelanas, dentre outros objetos, se refere à arte de pintar, desenhar e fotografar 
composições desse gênero. 
 
A esse gênero surgido na Grécia, podendo ser visto em afrescos encontrados nas ruínas de 
Pompeia, dá-se o nome de 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 94 
a) natureza morta. 
b) fotografia. 
c) happening. 
d) obras primas. 
e) autorretrato. 
Comentários: 
A alternativa A está correta, pois natureza morta é um tipo de obra que se dedica a retratar alimentos, 
flores, objetos cotidianos ou demais elementos, sem a presença de humanos. 
A alternativa B está incorreta, pois aqui temos uma pintura a óleo, não uma fotografia, que é um processo 
mecânico. 
A alternativa C está incorreta, pois é uma intervenção, propondo uma ação performática com a 
participação do público. 
A alternativa D está incorreta, pois uma obra prima é o nome que se dá para obras consideradas como as 
mais importantes da carreira de alguém. 
A alternativa E está incorreta, pois um autorretrato é uma obra em que o artista pinta a si mesmo. 
Gabarito: A 
15. (UNICENTRO – 2020) 
A expressão pode ser feita de diversas maneiras: falando, rindo ou cantando. O ser humano 
também se expressa através da arte e de diversas formas. 
 
Identifique as linguagens artísticas que correspondem às várias formas de expressão 
artística: 
a) Artes visuais, música e cinema. 
b) Artes cênicas, música e cinema. 
c) Artes visuais, artes cênicas e música. 
d) Artes visuais, artes cênicas e cinema. 
e) Artes visuais, música e dança. 
Comentários: 
 
SE LIGA NESSA TEORIA: 
 
 A UNICENTRO está partindo de um entendimento sobre artes de que há, essencialmente, 4 
grandes linguagens artísticas: artes visuais, música, teatro e dança. 
Em teoria, isso faria com que tivéssemos dois gabaritos: C e E. 
Porém, atualmente, tendemos a considerar que teatro e dança formam, junto com outras 
artes, as artes cênicas. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 95 
Assim, poderíamos dizer que há, portanto, 3 grandes linguagens: artes visuais, artes cênicas e 
música. 
O cinema não tende a ser lido como arte, mas como comunicação. 
A alternativa A está incorreta, pois o cinema não é considerado uma linguagem artística. 
A alternativa B está incorreta, pois, assim como em B, o cinema não é considerado uma linguagem 
artística. 
A alternativa C está correta, pois aqui temos as três linguagens que tradicionalmente consideramos como 
as artísticas: Artes visuais, artes cênicas e música. 
A alternativa D está incorreta, pois o cinema não é considerado uma linguagem artística. 
A alternativa E está incorreta, pois apenas a dança não pode ser considerada a linguagem. São as artes 
cênicas que são vistas como linguagem artística. 
Gabarito: C 
16. (UFMS – 2008) 
As cores primárias, em tinta, são 
a) vermelho, amarelo e azul. 
b) laranja, verde e azul. 
c) verde, amarelo e laranja. 
d) vermelho, roxo e amarelo. 
e) amarelo, verde e azul. 
Comentários: 
A alternativa A está correta, pois convencionalmente dizemos que as cores primárias são vermelho, 
amarelo e azul. 
A alternativa B está incorreta, pois laranja e verde são cores secundárias. 
A alternativa C está incorreta, pois, assim como em B, laranja e verde são cores secundárias. 
A alternativa D está incorreta, pois roxo é uma cor secundária. 
A alternativa E está incorreta, pois verde é uma cor secundária. 
Gabarito: A 
17. (UFMS – 2008) 
O que é uma figura tridimensional? 
a) Uma figuraque tem ou parece ter altura e largura. 
b) Uma figura que tem ou parece ter altura, largura e profundidade. 
c) Uma figura que tem ou parece ter largura e profundidade. 
d) Uma figura que tem ou parece ter altura. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 96 
d) Uma figura que tem ou parece ter largura. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois não foi listada aqui a profundidade. 
A alternativa B está correta, pois, como o próprio nome sugere, a figura tridimensional tem três 
dimensões: altura, largura e profundidade. 
A alternativa C está incorreta, pois não foi listada aqui a altura. 
A alternativa D está incorreta, pois não foram listadas aqui a profundidade e a largura. 
A alternativa E está incorreta, pois não foram listadas aqui a profundidade e a altura. 
Gabarito: B 
18. (UFMS – 2008) 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O Mosaico é uma arte milenar que nos remete à época greco-romana, na qual teve seu 
apogeu. Era utilizado na criação de pavimentos e em paredes. 
b) Cerâmica é a atividade de produção de objetos a partir de argilas, que se tornam muito 
plásticas e fáceis de modelar quando contêm água. 
c) Gravura é a arte de converter uma superfície plana em uma matriz, um ponto inicial para 
a reprodução de uma imagem, através de diversas técnicas e materiais. 
d) A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento, em forma líquida ou 
pastosa, a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas. 
e) Escultura é a arte de produzir imagens sacras com relevo total ou parcial. 
Comentários: 
A alternativa A está correta, pois de fato o mosaico surge na era greco-romana, principalmente para servir 
de decoração para arquitetura. 
A alternativa B está correta, pois de fato essa é a descrição de como se realiza o trabalho da cerâmica. 
A alternativa C está correta, pois há muitos tipos de gravura, mas o que une a técnica é a existência de 
uma matriz que serve de base para a reprodução de imagens, com diferentes técnicas. 
A alternativa D está correta, pois a pintura é definida justamente pela aplicação de pigmento a uma 
superfície, o que pode ser feito a partir de muitas técnicas. 
A alternativa E está incorreta, pois a escultura não se limita a imagens sacras. Pode-se representar 
diferentes temas. 
Gabarito: E 
19. (UFMS – 2008) 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Encáustica (do grego enkausticos, gravar a fogo) é uma técnica de pintura que se 
caracteriza pelo uso da cera como aglutinante dos pigmentos e pela mistura densa e 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 97 
cremosa. A pintura é aplicada com pincel ou com uma espátula quente. É um procedimento 
técnico muito resistente. 
b) A têmpera é um método de pintura no qual os pigmentos de terra são misturados a um 
“colante”, uma emulsão de água e gemas de ovo ou ovos inteiros (às vezes cola, ou leite). 
c) A pintura mural é executada sobre uma tela de lona crua. 
d) A colagem já era conhecida antes do Século XX, mas era considerada uma brincadeira de 
crianças. O cubismo foi o primeiro movimento artístico a utilizar colagem. Os cubistas 
colavam pedaços de jornal ou impressos em suas pinturas. 
e) A pintura corporal mais antiga, que se conhece no Brasil, tem origem na pintura indígena 
em que os corpos são pintados com tinturas extraídas de plantas como o jenipapo, urucum, 
babaçu, etc. 
Comentários: 
A alternativa A está correta, pois essa é a descrição correta da técnica da encáustica, que leva esse nome 
justamente por necessitar de uma espátula quente. 
A alternativa B está correta, pois a têmpera se caracteriza pela mistura de pigmentos a emulsificantes 
naturais. 
A alternativa C está incorreta, pois o mural tende a ser realizado em paredes, internas ou externas, e 
muros. Não são feitas sobre lona crua. 
A alternativa D está correta, pois de fato a colagem mudou seu status e passou a ser considerada uma 
técnica de arte a partir do cubismo. 
A alternativa E está correta, pois os pigmentos naturais eram a base original da pintura corporal indígena 
no Brasil. 
Gabarito: C 
20. (UFMS – 2008) 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A pintura a óleo é uma técnica que utiliza tintas de base oleosa, aplicadas com pincéis, 
espátulas, ou outros meios, sobre telas de tecido, superfícies de madeira ou outros 
materiais. 
b) Há estudiosos que consideram que a aerografia surgiu na Pré História, quando homens 
da caverna atiravam pigmentos (tinta) através de tubos derivados de osso de animais. 
c) O acrílico é uma tinta sintética solúvel em água que pode ser usada em camadas espessas 
ou finas, permitindo a combinação com outros materiais para pintura. 
d) Afresco ou fresco é o nome dado a uma obra pictórica feita sobre parede, com base de 
gesso ou argamassa e assume frequentemente a forma de mural. 
e) O guache é uma tinta oleosa e opaca, de difícil secagem que deve ser utilizada com 
solventes muitos fortes à base de benzina. 
Comentários: 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 98 
A alternativa A está correta, pois essa é a descrição da pintura a óleo e sua realização. 
A alternativa B está correta, pois de fato há teorias que afirmam que um dos primeiros instrumentos de 
pintura pode ter sido uma espécie de “aerógrafo” feito de ossos de animais. 
A alternativa C está correta, pois a tinta acrílica de fato é versátil e pode ser usada sobre diferentes 
superfícies, usando-se diferentes instrumentos na aplicação. 
A alternativa D está correta, pois o afresco é feito sobre uma base ainda úmida e depois impermeabilizado. 
É muito usado em tetos e paredes, para fins de decoração na arquitetura. 
A alternativa E está incorreta, pois guache é uma tinta de fácil solubilidade, podendo ser solúvel inclusive 
em água. Por isso, é tão usada mesmo em contextos escolares. 
Gabarito: E 
21. (UFMS – 2008) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) O papel, como suporte para o desenho, tem a característica de ser exclusivamente 
tridimensional. 
b) A representação gráfica pode ser tanto bidimensional como tridimensional. 
c) O maior registro histórico de representação do desenho, é o Homem Vitruviano, 
representado por Miguel Ângelo. 
d) Para a representação da forma bidimensional, é necessário utilizar o recurso da 
perspectiva. 
e) O desenho plano, ou melhor, no shape, indica a representação do elemento apenas na 
profundidade. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois o papel é considerado um suporte bidimensional. 
A alternativa B está correta, pois a representação gráfica é definida pela tentativa de criação de uma 
imagem que remeta a um objeto, ideia, conceito etc. Isso pode ser feito tanto de maneira bidimensional 
quanto tridimensional. 
A alternativa C está incorreta, pois o Homem Vitruviano foi feito por Leonardo Da Vinci. 
A alternativa D está incorreta, pois é possível realizar pinturas, gravuras, desenhos etc. sem fazer uso do 
recurso da perspectiva. 
A alternativa E está incorreta, pois um desenho plano pode representar largura também, não apenas 
profundidade. 
Gabarito: B 
22. (UFMS – 2007) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) A técnica da pintura, obrigatoriamente, precisa ser policromática. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 99 
b) A técnica compõe-se de combinações de matizes, tons e texturas. 
c) A técnica da pintura limita-se apenas à representação bidimensional. 
d) A técnica da pintura é exclusivamente adotada nas Artes Plásticas para o suporte feito em 
tela. 
e) Podemos afirmar que a técnica da pintura se limita apenas à representação através da 
tela, e não a qualquer tipo de representação visual trabalhada em baixo-relevo. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois é possível construir pinturas monocromáticas, ou seja, usando apenas 
umacor. 
A alternativa B está correta, pois a pintura se realiza a partir da composição de cores (matizes) tons (cores 
claras ou escuras) e texturas (sejam elas ilusórias ou materiais, pelo depósito de tinta). 
A alternativa C está incorreta, pois a pintura pode ser feita sobre objetos tridimensionais. 
A alternativa D está incorreta, pois a pintura pode aparecer, por exemplo, em murais ou esculturas. 
A alternativa E está incorreta, pois, assim como em D, a pintura pode aparecer, por exemplo, em murais 
ou esculturas. 
Gabarito: B 
23. (UFMS – 2007) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Escultura é o termo utilizado para as representações gráficas de um sólido. 
b) Escultura é o termo utilizado para as representações plásticas apenas em baixo-relevo. 
c) Cinzelação, fundição e moldagem fazem parte das técnicas utilizadas na Escultura. 
d) A escultura tem como sua principal característica receber tingimento ou melhor, 
utilização da cor para evidenciar o principal detalhe na poética do artista. 
e) Podemos afirmar que a escultura deve ser essencialmente tridimensional. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois a escultura é uma produção principalmente tridimensional, que pode 
ser feita de diferentes maneiras. Não representa apenas um sólido graficamente. 
A alternativa B está incorreta, pois ainda que possa haver obras escultóricas em baixo-relevo, há uma 
grande parte das esculturas que são tridimensionais. 
A alternativa C está correta, pois a cinzelação é a técnica de esculpir pedras usando um cinzal; a fundição 
a técnica de criar esculturas em metal fundido; e a moldagem a técnica de usar materiais maleáveis, como 
argila, para criar esculturas. 
A alternativa D está incorreta, pois a escultura não necessariamente envolve o uso de pigmentos. Pode 
ser feita do material de base apenas. 
A alternativa E está incorreta, pois o baixo-relevo também é considerado uma obra escultórica. 
Gabarito: C 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 100 
24. (UFMS – 2007) 
Como é chamada a pintura com temática de arranjos de frutas, legumes e utensílios 
domésticos? 
a) Religiosa. 
b) Natureza morta. 
c) Histórica. 
d) Paisagem. 
e) Mitológica. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois esse tipo de pintura representa imagens da mítica católica. 
A alternativa B está correta, pois a natureza morta é definida pela representação de imagens de elementos 
da vida doméstica, além de arranjos de alimentos ou flores. 
A alternativa C está incorreta, pois esse tipo de pintura representa passagens importantes da história. 
A alternativa D está incorreta, pois esse tipo de pintura representa cenas da natureza, normalmente com 
pouca ou nenhuma presença humana. 
A alternativa E está incorreta, pois esse tipo de pintura representa imagens da mitologia greco-latina. 
Gabarito: B 
25. (UFMS – 2007) 
As cores estão tão presentes em nossas vidas que, às vezes, não nos damos conta de sua 
presença e importância. O estudo da cor produziu a chamada Teoria das Cores, na qual 
foram levantados os princípios considerados as bases das artes visuais do século XX. Tais 
estudos identificaram características cromáticas que são: matiz, valor e croma. Assinale a 
alternativa que apresenta os parâmetros básicos do matiz. 
a) A luminosidade da cor. 
b) A saturação da cor. 
c) A cor em sua máxima intensidade; a própria cor. 
d) Organização cromática com cores quentes e frias. 
e) Organização cromática com cores análogas e complementares. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois a luminosidade indica o tom da cor, não o matiz. 
A alternativa B está incorreta, pois a saturação também pode indicar o tom da cor, mas não o matiz. 
A alternativa C está correta, pois matiz representa a cor em si, naquilo que a diferencia das demais. Então 
as cores “puras”(azul, vermelho, laranja etc.) são matizes. 
A alternativa D está incorreta, pois essa divisão considera as características dos matizes, mas não os 
define. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 101 
A alternativa E está incorreta, pois, assim como em D, essa divisão considera as características dos matizes, 
mas não os define. 
Gabarito: C 
26. (UNESP – 2020) 
Perspectiva. Técnica de representação, numa superfície plana, do espaço tridimensional, 
baseado no uso de certos fenômenos ópticos, como a diminuição aparente no tamanho dos 
objetos e a convergência das linhas paralelas à medida que se distanciam do observador. 
(Ian Chilvers (org.). Dicionário Oxford de arte, 2007.) 
 
Verificam-se distorções e ambiguidades em relação à técnica da perspectiva na seguinte 
obra: 
 
 
 
 
 
Comentários: 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 102 
A alternativa A está incorreta, pois a obra “A clarividência” não faz nenhuma subversão da perspectiva; 
pelo contrário, ela é marcada por figurativismo. 
A alternativa B está correta, pois percebe-se que não há mudança no tamanho dos elementos a 
depender da distância em que se encontram. As pessoas do quadro também são do mesmo tamanho, 
independentemente de onde estão. Outro modo de responder à questão seria identificar que o pintor é 
Escher, artista que tem como uma de suas principais características a subversão da perspectiva. 
A alternativa C está incorreta, pois há um uso da perspectiva como descrito no verbete que compõe o 
enunciado, principalmente na diminuição dos tamanhos. 
A alternativa D está incorreta, pois vê-se diferença de tamanho nas personagens, indicando que há uso 
da perspectiva. 
A alternativa E está incorreta, pois há um aprofundamento da paisagem, que por estar mais distante se 
encontra menor. 
Gabarito: B 
27. (UNESP – 2018) 
Expressionismo: Termo aplicado pela crítica e pela história da arte a toda arte em que 
as ideias tradicionais de naturalismo são abandonadas em favor de distorções ou 
exageros de forma e cor que expressam, de modo premente, a emoção do artista. Neste 
sentido mais geral, o termo pode ser aplicado à arte de qualquer período ou lugar que 
conceda às reações subjetivas um lugar de maior importância que à observação do 
mundo exterior. 
(Ian Chilvers (org.). Dicionário Oxford de arte, 2007.) 
 
De acordo com essa definição, pode ser considerada expressionista a obra: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 103 
e) 
 
 
Comentários: O expressionismo é descrito como “ toda arte em que as ideias tradicionais de 
naturalismo são abandonadas em favor de distorções ou exageros de forma e cor que expressam, 
de modo premente, a emoção do artista” e o autor afirma que o termo pode ser aplicado à arte de 
qualquer período ou lugar que conceda às reações subjetivas um lugar de maior importância que à 
observação do mundo exterior”. Assim, a obra de arte expressionista aqui é aquela que não busca a 
representação real/fiel do mundo, mas sim representa-o de acordo com as emoções do artista. 
A única obra que representa o mundo dessa maneira aqui é A igreja de Auvers-Sur-Oise, de Van Gogh – 
artista notadamente expressionista. Isso se comprova pela distorção das formas do prédio e pelos traços 
bem marcados dos caminhos e grama. 
Todas as outras obras buscam representar fielmente a realidade, ainda que possuam estilos diferentes. 
Gabarito: E 
28. (UNESP – 2018) 
Na Europa, os artistas continuam a explorar caminhos traçados pelos primeiros pintores 
abstratos. Mas a abstração desses artistas não é geométrica: sua pintura não representa 
nenhuma realidade, tampouco procura reproduzir formas precisas. Cada artista inventa sua 
própria linguagem. Cores, formas e luz são exploradas, desenvolvidas e invadem as telas. 
Traços vivos e dinâmicos... Para cada um, uma abstração, um lirismo. 
(ChristianDemilly. Arte em movimentos e outras correntes do século XX, 2016. Adaptado.) 
 
O comentário do historiador Christian Demilly aplica-se à obra reproduzida em: 
a) 
 
b) 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 104 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
Comentários: A obra descrita no enunciado possui características como “abstração não geométrica”, 
“pintura que não representa nenhuma realidade”, “não reproduz formas precisas”, “cor, forma e luz 
exploradas”, “traços vivos e dinâmicos”. Analisando-se uma a uma as alternativas percebe-se, que: 
A alternativa A está incorreta, pois busca representar uma realidade. 
A alternativa B está incorreta, pois também busca representar uma realidade. 
A alternativa C está incorreta, pois apresenta uma abstração geométrica. 
A alternativa E está incorreta, pois reproduz formas precisas. 
Assim, a única alternativa que possui todas as características elencadas no enunciado é alternativa D, 
Azul II, de João Miró. 
Gabarito: D 
29. (UNESP – 2017) 
O quadro não se presta a uma leitura convencional, no sentido de esmiuçar os detalhes da 
composição em busca de nuances visuais. Na tela, há apenas formas brutas, essenciais, as 
quais remetem ao estado natural, primitivo. Os contornos inchados das plantas, os pés 
agigantados das figuras, o seio que atende ao inexorável apelo da gravidade: tudo é raiz. 
O embasamento que vem do fundo, do passado, daquilo que vegeta no substrato do ser. 
As cabecinhas, sem faces, servem apenas de contraponto. Estes não são seres pensantes, 
produtos da cultura e do refinamento. Tampouco são construídos; antes nascem, brotam 
como plantas, sorvendo a energia vital do sol de limão. À palheta nacionalista de verde 
planta, amarelo sol e azul e branco céu, a pintora acrescenta o ocre avermelhado de uma 
pele que mais parece argila. A mensagem é clara: essa é nossa essência brasileira – sol, terra, 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 105 
vegetação. É isto que somos, em cores vivas e sem a intervenção erudita das fórmulas 
pictóricas tradicionais. (Rafael Cardoso. A arte brasileira em 25 quadros, 2008. Adaptado.) 
Tal comentário aplica-se à seguinte obra de Tarsila do Amaral (1886-1973): 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) 
 
 
Comentários: O quadro a que o enunciado se refere possui as seguintes características: 
➢ formas brutas, essenciais, remetendo ao estado natural, primitivo; 
➢ plantas de contornos inchados; 
➢ pés agigantados e seio caído (apelo da gravidade); 
➢ cabecinhas sem faces; 
➢ seres não construídos, mas sim naturais; e 
➢ palheta de cores em verde, amarelo, azul e branco, além de um ocre avermelhado na pele. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 106 
O único quadro que se adequa a essa descrição é o Antropofagia. A pintura mostra duas figuras de 
cabeças pequenas e pés gigantes, além de uma figura com o seio grande e caído. 
Além disso, há grandes plantas atrás das personagens, obedecendo os tons de cores descritos do 
enunciado como brasileiros, nacionais (o verde, o amarelo, o azul e o branco). O tom da pele das 
personagens obedece ao ocre do enunciado. 
Assim a alternativa correta é alternativa A. 
Gabarito: A 
30. (UNESP – 2017) 
A partir do início do século XX, na França, alguns artistas vão subverter a concepção que se 
tinha da pintura. Em vez de simplesmente representar o que era visto, eles decidem 
representar aquilo que não podia ser visto. Os rostos de perfil têm dois olhos, a natureza se 
decompõe em formas geométricas... a realidade se revela em todas as suas facetas, como 
um cubo achatado. 
(Christian Demilly. Arte em movimentos e outras correntes do século XX, 2016. Adaptado.) 
 
Uma obra representativa da estética à qual o texto se refere está reproduzida em: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 107 
e) 
 
 
Comentários: O enunciado apresenta as seguintes características como específicas da obra citada: 
➢ Feita no século XX, na França 
➢ Não representar o que era visto, mas o que não podia ser visto. 
➢ Os rostos de perfil têm dois olhos. 
➢ A natureza se decompõe em formas geométricas. 
Além da frase “a realidade se revela em todas as suas facetas, como um cubo achatado”. 
A única obra que se encaixa nessas características é Mulher sentada, de Pablo Picasso. O próprio nome 
do artista já poderia ser um indício para responder, pois Picasso é um dos maiores artistas cubistas. 
Analisando-se a imagem, porém, é perceptível a composição envolvendo o nariz e boca de perfil 
juntamente com os dois olhos aparecendo. Isso é exatamente o modo como essa pintura é descrita no 
enunciado. A mulher também é construída com formas geométricas. 
Portanto, a alternativa correta é alternativa C. 
Gabarito: C 
31. (UNESP – 2016) 
Essa nova sensibilidade artística, apesar de heterogênea, pode ser resumida através da 
atenção à forma e ao tema, assim como ao processo. A forma inclui cores saturadas, formas 
simples, contornos relativamente nítidos e supressão do espaço profundo. O tema deriva de 
fontes preexistentes e manufaturadas para consumo de massa. 
(David McCarthy. Movimentos da arte moderna, 2002. Adaptado.) 
 
O comentário do historiador David McCarthy aplica-se à obra reproduzida em: 
 
 
 
 
a) 
 
(Andy Warhol. Elvis I, 1962.) 
 
 
 
 
b) 
 
(Pablo Picasso. As senhoritas de Avignon, 1907.) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 108 
 
 
 
 
 
 
c) 
 
 
 
 
 
(Jackson Pollock. Convergência, 1952.) 
 
 
 
 
 
 
d) 
 
(Henri Matisse. Interior, jarra com peixes 
vermelhos, 1914.) 
 
 
 
e) 
 
(Kasemir Malevitch. Cruz Negra, 1923.) 
 
Comentários: A obra descrita no enunciado conta com as seguintes características: 
➢ Atenção à forma e ao tema, assim como ao processo. 
➢ Cores saturadas, formas simples, contornos relativamente nítidos e supressão do espaço 
profundo. 
➢ Tema derivado de fontes preexistentes e manufaturadas para consumo de massa. 
A chave para responder a essa questão estaria na expressão consumo de massa. Essa expressão se liga à 
ideia de indústria cultural e cultura de massa. Chama-se de cultura de massa os produtos da indústria 
cultural, ou seja, as expressões da cultura produzidas com o intuito de serem vendidas e gerar lucro. 
Seu objetivo é atingir o grande público. Por vezes, algumas figuras podem simbolizar bastante esses 
ideias. Pessoas como Marilyn Monroe e Elvis Presley se tornam ao longo do tempo muito conhecidas, 
fazendo com que suas imagens sejam recriadas frequentemente em diferentes obras de arte. A Pop Art 
é o movimento artístico que mais se apropria desses referenciais. 
Assim, a obra que melhor representa essas características é Elvis I, de Andy Warhol, um dos principais 
representantes da cultura pop. 
Gabarito: A 
32. (ENEM – 2016 – 2ª APLICAÇÃO) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 109 
 
A técnica da décollage, utilizada pelo artista Mimmo Rotella em sua obra Marilyn, é um 
procedimento artístico representativo da década de 1960 por 
A) visar a conservação das representações e dos registros visuais. 
B) basear-se na reciclagem de material gráfico, contribuindo para a sustentabilidade. 
C) encobrir o passado, abrindo caminho para novas formas plásticas, pela releitura. 
D) fazer conviver campos de expressão diferentes e integrar novos significados. 
E) abolir o trabalho manual do artista na confecção das imagens recontextualizadas. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois a colagem não promove conservação, mas ressignificação, recriação 
de elementos na criação de uma nova obra. 
A alternativa B está incorreta, pois a colagem não se envolve necessariamente com a sustentabilidade, 
aindaque reaproveite elementos. 
A alternativa C está incorreta, pois a colagem não é um movimento artístico que se proponha a apagar o 
passado, mas criar uma ressignificação das imagens envolvidas. 
A alternativa D está correta, pois a base da técnica da colagem é a mistura de elementos de diferentes 
naturezas, criando novos significados quando integrados. 
A alternativa E está incorreta, pois independentemente se é uma técnica criada de maneira digital ou 
manual, não há a abolição do trabalho artesanal. 
Gabarito: D 
33. (Uel - 2019) 
Relacione as imagens às manifestações artísticas a seguir. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 110 
 
(A) Representa a natureza e o cotidiano, bem como a visão do homem na captação de 
formas simples. 
(B) Ocupa espaços públicos, por meio de intervenções e performances artísticas, 
estabelecendo a relação entre arte e cidade. 
(C) Utiliza a pintura para causar efeitos ilusórios por meio da perspectiva arquitetônica das 
cenas. 
(D) Expressa o poder, respeitando as convenções, como a frontalidade e a indicação do lugar 
das personagens na composição. 
 
Assinale a alternativa que contém a associação correta. 
a) I-B, II-D, III-A, IV-C. 
b) I-C, II-A, III-D, IV-B. 
c) I-C, II-B, III-A, IV-D. 
d) I-D, II-A, III-C, IV-B. 
e) I-D, II-C, III-A, IV-B. 
Comentários: 
A imagem I se refere à manifestação em C. Os afrescos romanos na parede são criados de tal modo que 
possam criar ilusão de perspectiva e volume. 
A imagem II se refere à manifestação em A. As pinturas pré-históricas em paredes imitam elementos 
cotidianos e da natureza. 
A imagem III se refere à manifestação em D. As imagens vistas aqui são mosaicos bizantinos, que 
respeitam regras de frontalidade, sem se apegar a noções de perspectiva. 
A imagem IV se refere à manifestação em B. o grafite está numa superfície pública, um muro, 
estabelecendo relação com a cidade. 
Gabarito: B 
34. (Uem - 2018) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 111 
Em relação às Artes Visuais, assinale o que for correto. 
01) Artes visuais são as manifestações artísticas que abrangem o sentido da visão. Dentre 
elas temos a Pintura, a Escultura, o Desenho e a Fotografia. 
02) São elementos visuais básicos: ponto, linha, forma e cor. 
04) As dimensões tradicionais do espaço são: altura, largura e lateralidade. 
08) A Pintura, o Desenho e a Fotografia são artes consideradas bidimensionais, pois são 
compostas apenas por duas dimensões. 
16) Das manifestações visuais tridimensionais conhecidas da pré-história, as mais antigas 
são as esculturas feitas em barro ou em argila. 
Comentários: 
O item 01 está correto, pois de fato as artes visuais, como o nome já aponta, são aquelas que podem ser 
compreendidas e apreciadas a partir do sentido da visão. 
O item 02 está correto, pois todos os elementos citados são considerados conceitos básicos para a 
composição de obras visuais. 
O item 04 está incorreto, pois as dimensões do espaço são altura, largura e profundidade. 
O item 08 está correto, pois todas as linguagens citadas são realizadas em suportes bidimensionais. 
O item 16 está incorreto, pois durante a pré-história se produziam objetos a partir de lascas de pedra e 
ossos. Apenas posteriormente, com o advento do fogo, se criam os artefatos em argila. 
Gabarito: 01 + 02 + 08 = 11. 
35. (Uepg - 2018) 
Sobre os elementos formais que caracterizam as linguagens artísticas, assinale o que for 
correto. 
01) Nas Artes Visuais, o volume pode ser percebido tanto pelo tato quanto pela visão e utiliza 
aspectos bidimensionais como altura e largura. 
02) Na música, a Melodia se define pelo conjunto de sons dispostos em ordem sucessiva. 
04) O círculo cromático é um dos instrumentos que possibilita compreender a estrutura da 
cor e nele podem ser visualizadas as cores primárias e as cores secundárias. 
08) O ponto é o sinal convencional das artes visuais e o elemento de base do sistema pelo 
qual são impressas as imagens: a retícula tipográfica. 
Comentários: 
O item 01 está incorreto, pois obras bidimensionais não podem ser percebidas pelo tato. 
O item 02 está correto, pois a definição de melodia é a sequência de notas e sons, harmonizados formando 
uma linha melódica. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 112 
O item 04 está correto, pois a partir do círculo cromático é possível compreender as relações entre cores 
primárias e secundárias, compreendendo sua formação. 
O item 08 está correto, poisas imagens são impressas a partir de uma sucessão de pontos sobrepostos 
em diferentes cores, à semelhança do que se fazia no pontilhismo. 
Gabarito: 02 + 04 + 08 = 14. 
36. (Estratégia Vestibulares – 2020 – Prof. Celina Gil) 
A videodança é um produto híbrido realizado com a mistura entre o audiovisual e a dança e 
tem como principal elemento o movimento. É diferente do mero registro documental de um 
espetáculo porque pressupõe uma adaptação do que é captado do palco para a linguagem 
televisiva ou a criação de danças concebidas especialmente para a projeção na tela. Isso 
significa que os movimentos da câmera – travellings, panorâmicas, zoom in, zoom out –, 
assim como a escolha dos planos, a montagem e a edição das cenas são tão importantes 
para o resultado final quanto os movimentos capturados pelas lentes. Com isso, o vídeo 
deixa de ser apenas meio para se transformar em um “sistema de expressão”, conforme 
descreve o pesquisador Arlindo Machado (1949). Apesar de adotar o termo “vídeo” em sua 
nomenclatura, a videodança pode ser produzida tanto no meio eletrônico e digital quanto 
em película cinematográfica. 
VIDEODANÇA . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível 
em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14324/videodanca>. Acesso em: 31 de Ago. 2020. Verbete da 
Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7 
Segundo o texto, a videodança 
a) é um registro documental de um espetáculo, que se torna popular a partir do século XX, 
em diálogo com o cinema. 
b) demanda um pensamento tanto na coreografia quanto nos movimentos de câmera e 
edição para compor a obra. 
c) é um termo para um tipo de filmagem que leva em consideração os movimentos de 
câmera dinâmicos. 
d) consiste em um sistema de expressão contemporâneo do audiovisual, ligado ao cinema 
digital e em vídeo. 
e) é um gênero de cinema contemporâneo que consiste em retratar narrativas ligadas ao 
mundo da dança. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois o texto aponta que a videodança não é um simples registro. Os 
movimentos de câmera são pensados para dialogar narrativamente com a coreografia. 
A alternativa B está correta, pois o texto aponta que “É diferente do mero registro documental de um 
espetáculo porque pressupõe uma adaptação do que é captado do palco para a linguagem televisiva ou 
a criação de danças concebidas especialmente para a projeção na tela”. 
A alternativa C está incorreta, pois videodança são obras que contam com uma coreografia executada 
fisicamente e uma filmagem cujos movimentos de câmera acompanham a movimentação do performer. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 113 
A alternativa D está incorreta, pois o texto deixa claro que o registro cinematográfico em película 
também é possível, não sendo exclusivamente ligada ao vídeo e ao digital. 
A alternativa E está incorreta, pois não há nada no texto que indique que isso seria um gênero 
cinematográfico, mas uma expressão artística. 
Gabarito: B 
37. (Estratégia Vestibulares – 2020 – Prof. Celina Gil) 
A rua deve ser espaço democrático e o teatro que nele é feito tem potência muito maior no 
que diz respeito a afetar maior número de pessoas de todas as classes e gostos. Interessadoou não no espetáculo, com foco direcionado a isto ou não, alguma percepção e reflexão é 
possível a partir da relação estabelecida naquele momento. Não há desigualdades ou 
distinções – todos são iguais sobre aquele chão de onde floresce a apresentação e a 
participação de cada um. A cidade é o ambiente do espetáculo na sociedade pós-moderna. 
O lugar do real e da fantasia, das catarses íntimas eclodirem a partir do público. (...) Assim, 
entende-se que a própria cidade pode ser palco aberto, onde pretende-se discutir, dialogar 
e entreter o público. A cidade como espaço de apropriação e de pertencimento, 
transformando e reinventando. 
(Disponível em <http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/10492> Acesso 
em 20 nov. 2020) 
 
A partir da descrição no texto, apreende-se que o teatro de rua 
a) dialoga de maneira política com a sociedade em que se encontra, pois ocupa o espaço 
público de maneira sincrética. 
b) obriga o espectador a olhar a produção artística, o que nem sempre gera uma boa 
recepção por parte do público. 
c) cria uma maior preservação da arte, já que não cobra ingressos para a entrada do público 
nos locais de apresentação. 
d) elabora questões irreais, criando elementos para os espetáculos próximos da fantasia e 
do realismo fantástico. 
e) transforma a cidade de maneira permanente, já que precisa reelaborar locais de 
passagem para que sejam cenários. 
Comentários: 
A alternativa A está correta, pois o texto afirma que ninguém fica imune ao teatro de rua, já que ele 
ocupa todos os espaços, se abrindo para o olhar do público de maneira indiscriminada. . Se pensamos 
em política como algo que diz respeito à relação do cidadão com o espaço público, o entendimento de 
que a rua pode ser um espaço de ocupação artística, não só de passagem, é um ato modificador. 
A alternativa B está incorreta, pois não há nada no texto que indique que o público não recebe bem, 
mas que ele não fica nunca imune ao que ocorre. 
A alternativa C está incorreta, pois a rua não exige o pagamento de ingressos. Além disso, o texto 
aponta para uma democratização da arte, não maior preservação. 
A alternativa D está incorreta, pois a ideia de fantasia aqui não é necessariamente de gênero literário, 
mas de criação de outro mundo, como proporcionado pelas artes cênicas. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 114 
A alternativa E está incorreta, pois o espetáculo é perene, não permanente. Assim, não há uma 
modificação para sempre. 
Gabarito: A 
38. (Estratégia Vestibulares – 2020 – Prof. Celina Gil) 
Desde que o projeto Graphic MSP foi lançado em 2012 temos visto os personagens de 
Mauricio de Sousa se aventurando cada vez mais em temas que dificilmente seriam 
explorados com tanta seriedade nos quadrinhos normais da Turma da Mônica, como 
bullying por exemplo. E esse mês chegou às bancas uma nova história desse projeto que fala 
sobre um dos temas mais importantes de se debater atualmente na sociedade: racismo. 
Jeremias – Pele é obra do roteirista Rafael Calça e do desenhista Jefferson Costa, nessa 
história conhecemos um pouco mais sobre a vida de Jeremias na escola e com seus pais e 
como ele tem uma vida feliz e normal para um menino da sua idade, até que ele é 
confrontado com a realidade do racismo. O quadrinho acompanha Jeremias tentando 
entender por que alguém se acha no direito de o tratar de forma diferente por causa da cor 
de sua pele e como os pais dele tem a difícil missão de explicar para ele o que é racismo e 
como isso infelizmente ainda faz parte da nossa sociedade em todos os níveis. 
O tema é abordado pelos autores de forma realista e educativa, tratando do tema de 
modo que o público infantil consiga entender o quão cruel e errado o preconceito racial é. 
Como um bônus o quadrinho ainda traz um texto do rapper Emicida. 
Jeremias – Pele é a 18ª graphic novel lançada pela MSP e a primeira a ter um 
protagonista negro. 
(Disponível em <https://nerdivinas.com.br/jeremias-pele-nova-graphic-novel-da-msp-tem-racismo-como-tema> 
Acesso em 20 nov. 2020) 
 
A importância da publicação da tirinha, no contexto da trajetória das histórias em 
quadrinhos no tempo, é de 
a) tratar de maneira lúdica sobre a história de uma personagem pouco conhecida pela 
maioria dos leitores do universo. 
b) colocar no centro da história uma personagem de uma minoria sub-representada no 
protagonismo das HQs. 
c) abordar de maneira realista um problema tipicamente brasileiro que é a desigualdade 
social entre brancos e negros. 
d) acompanhar a evolução de uma personagem de maneira inédita da trajetória dos 
quadrinhos da companhia. 
e) retratar pessoas de diferentes etnias numa mesma história, mostrando pessoas que 
convivem de maneira pacífica. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois a importância está em abordar a vivência do racismo e do bullying 
contra negros, não no pouco destaque da personagem. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 115 
A alternativa B está correta, pois há poucos exemplos ao longo da história das HQs de protagonistas 
negros. No próprio contexto expresso, fica claro o ineditismo da personagem principal ser negra. 
A alternativa C está incorreta, pois esse não é um problema tipicamente brasileiro. A desigualdade racial 
e o racismo não podem ser considerados apenas problemas do Brasil. 
A alternativa D está incorreta, pois o mais importante é retratar o racismo e colocar uma personagem 
negra como protagonista, não necessariamente a evolução interna da personagem. 
A alternativa E está incorreta, pois o HQ é descrito como uma história sobre preconceito, indicando que 
não há uma convivência pacífica. 
Gabarito: B 
39. (Estratégia Vestibulares – 2020 – Celina Gil) 
Uma exposição em cartaz no Museu de Artes e Indústrias de Hamburgo, na Alemanha, 
inova ao abordar tatuagens como obras de arte. 
“Nossa pele é uma dádiva, é um tipo especial de tela”, afirma Susanna Kumschick, 
antropóloga suíça que fez a curadoria da mostra. Ela conta que foi motivada a realizar a 
exibição pela necessidade de olhar para corpos pintados de um novo ângulo. 
“Na antropologia, a tatuagem é um grande assunto, porque é observada em tantas 
culturas e tradições. Mas comecei a pesquisar e percebi que ela nunca tinha sido abordada 
em museus de arte ou design, apenas em museus de história e civilização”, conta. 
Segundo Kumschick, a volta do interesse do público e das organizações culturais pelas 
tatuagens é em parte explicada pela arte que explora a imagem corporal. A autora destaca 
a obra da artista performática austríaca Valie Export: “Em 1970, ela tatuou uma cinta-liga 
em sua perna, ao ar livre, durante uma performance. Foi uma das primeiras mulheres a 
criticar a maneira como as pessoas olham para o corpo feminino”, explica a curadora. 
(Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150324_vert_cul_exposicao_tatuagens_ml> 
Acesso em 16 jun. 2020) 
Segundo o texto, a tatuagem e a arte corporal de modo geral podem ser compreendidas a 
partir de 
a) um olhar europeu, que olha para outras sociedades a partir de uma perspectiva da 
colonização ou exotização. 
b) uma perspectiva histórica e etnográfica, olhando para as diversas expressões que usam o 
corpo como suporte. 
c) uma ideia de que o trabalho usando o corpo como suporte é sempre ligado ao processo 
de feitura da obra, não só o resultado final. 
d) uma noção de que não se pode compreender as tatuagens ou demais modos de pintura 
corporal como passíveis de exposição. 
e) um ideal feminista de arte, que coloca a mulher no centro da produção artística e cultural 
no campo da arte corporal. 
Comentários: 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 116 
A alternativa A está incorreta, pois não se pode apontar a partir do texto que haja uma ideia de tratar o 
outro de maneira exótica,mas sim de valorizar diferentes expressões artísticas. 
A alternativa B está correta, pois o texto aponta para os usos da tatuagem por diversas civilizações e em 
diferentes contextos, ainda que tenham sido pouco exploradas. Os “corpos pintados” citados, por 
exemplo, remetem não só a tatuagens como a pinturas corporais, por exemplo. No contemporâneo, 
pode-se observar diálogos com a performance, como no caso da performance dos anos 1970. 
A alternativa C está incorreta, pois não há nada no texto que aponte apenas para uma valorização do 
processo de feitura das artes corporais, ainda que se mencione uma performance que o processo de 
fazer a tatuagem fosse a própria ação artística. 
A alternativa D está incorreta, pois o texto aponta o contrário: que há espaço para a exposição de 
diferentes tipos de obras de arte, inclusive a própria tatuagem e as artes corporais. 
A alternativa E está incorreta, pois a artista que discute questões de gênero é apenas um exemplo de 
uso da tatuagem como arte. Não quer dizer que as artes corporais sejam necessariamente ligadas a 
gênero. 
Gabarito: B 
40. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
Texto I: 
 
(Disponível em: https://www.culturagenial.com/fotos-sebastiao-salgado/ Acesso em 22 de julho de 2021) 
 
Texto II: 
Esse é dos poucos registros com apenas um personagem da série de fotografias dos 
trabalhadores das minas. O homem, numa posição de esforço, carrega um saco de terra nas 
costas distribuindo o peso com a ajuda da cabeça. 
Em primeiro plano vemos uma mão, de outro colega, um ângulo que estimula o espectador 
a pensar em múltiplas possíveis leituras: iria o colega ajudá-lo? Seria um sinal de que o 
colega já havia passado por essa situação e, por isso, logo o pesadelo teria fim? 
A exposição Gold − Mina de Ouro Serra Pelada foi inaugurada em São Paulo com curadoria 
da esposa do fotógrafo - Lélia Wanick Salgado. Foram expostas 56 fotografias (31 inéditas, 
as outras já haviam sido divulgadas em uma publicação da Taschen). 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 117 
A mostra também passou por outros destinos, como Estocolmo, Londres, Fuenlabrada e 
Tallin. A série, que virou livro, traz a interessante provocação do fotógrafo que traduz o que 
o motivou a realizar o trabalho: 
"O que tem esse metal amarelo e opaco que leva os homens a abandonar os seus lugares, 
vender os seus pertences e cruzar um continente para arriscar a sua vida, os seus ossos e a 
sua sanidade por um sonho?" Sebastião Salgado 
(Disponível em: https://www.culturagenial.com/fotos-sebastiao-salgado/ Acesso em 22 de julho de 2021) 
 
Na leitura dos dois textos, há um teor crítico à condição sub-humana enfrentada pelos 
trabalhadores em minas. Percebe-se, com isso, o papel da arte em 
a) evidenciar a trajetória humana em busca da construção de sua subjetividade. 
b) elaborar a visão do homem como aquele que empreende e transforma o mundo. 
c) denunciar a falta de humanidade a que alguns são submetidos para conseguirem 
sobreviver no atual sistema políticoeconômico. 
d) colaborar para a harmonia entre culturas diversas. 
e) estabelecer a leitura de mundo por meio da qual cada indivíduo enxerga sua realidade. 
Comentários: 
A letra A está incorreta pois os textos exploram a crítica ao trabalho como algo que pode desumanizar 
os indivíduos. 
A letra B está incorreta pois a visão é negativa em relação às empreitadas humanas. 
A letra C está correta pois a série busca a reflexão sobre o comportamento humano de gana, o que traz 
grande risco para a vida dos indivíduos. 
A letra D está incorreta pois não há menção à harmonia, mas sim à exploração do problema em diversos 
locais, demonstrando sua relevância. 
A letra E está incorreta pois trata-se de textos com críticas específicas à realidade objetiva dos 
indivíduos. 
Gabarito: C 
41. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
No decorrer da sua história secular, as lógicas produtivas do sistema mudaram. Não estamos 
mais no tempo em que produção industrial e cultura remetiam a universos separados, 
radicalmente inconciliáveis; estamos no momento em que os sistemas de produção, de 
distribuição e de consumo são impregnados, penetrados, remodelados por operações de 
natureza fundamentalmente estética. O estilo, a beleza, a mobilização dos gostos e das 
sensibilidades se impõem cada dia mais como imperativos estratégicos das marcas: é um 
modo de produção estético que define o capitalismo de hiperconsumo. 
 
Nas indústrias de consumo, o design, a moda, a publicidade, a decoração, o cinema, o show 
business criam em massa produtos carregados de sedução, veiculam afetos e sensibilidade, 
moldando um universo estético proliferante e heterogêneo pelo ecletismo dos estilos que 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 118 
nele se desenvolvem. Com a estetização da economia, vivemos num mundo marcado pela 
abundância de estilos, de design, de imagens, de narrativas, de paisagismo, de espetáculos, 
de músicas, de produtos cosméticos, de lugares turísticos, de museus e de exposições. 
LIPOVETSKY, Gilles e SERROY, Jean. A estetização do mundo – viver na era do capitalismo artista. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2013. 
 
Os autores abordam no texto uma característica do mercado envolvendo a arte e a cultura 
na sociedade contemporânea. Essa característica pode ser entendida como uma: 
a) elevação da propaganda e dos bens de consumo cotidianos aos status de arte, podendo 
ser expostos. 
b) contaminação das formas artísticas com a estética e linguagem da propaganda e dos bens 
de consumo. 
c) hierarquização entre arte e artesanato que persiste nos museus e galerias, influenciando 
o consumo. 
d) mudança na forma como comerciais são feitos, hoje contando, por exemplo, com equipes 
cinematográficas. 
e) penetração da estética nos bens de consumo, tensionando a separação entre arte, cultura 
e mercado. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois isso não está no texto. O texto apenas aponta uma contaminação 
estética, não necessariamente uma elevação da propaganda. 
A alternativa B está incorreta, pois o texto fala o contrário: sobre a arte influenciando esteticamente 
bens de consumo. 
A alternativa C está incorreta, pois o texto não aborda a questão da arte e do artesanato. 
A alternativa D está incorreta, pois em nenhum momento do texto é falado sobre as equipes, apenas 
sobre a nova estética estabelecida. 
A alternativa E está incorreta, pois o que o texto aponta é que hoje os bens de consumo se aproveitam 
da estética e de conceitos antes reservados ao campo da arte da cultura. 
Gabarito: E 
42. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
O termo instalação é incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 1960, 
designando assemblage ou ambiente construído em espaços de galerias e museus. As 
dificuldades de definir os contornos específicos de uma instalação datam de seu início e 
talvez permaneçam até hoje. Quais os limites que permitem distinguir com clareza a arte 
ambiental, a assemblage, certos trabalhos minimalistas e a instalações? As ambiguidades 
que apresentam desde a origem não podem ser esquecidas, tampouco devem afastar o 
esforço de pensar as particularidades dessa modalidade de produção artística que lança a 
obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um 
certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre objetos, construções, o 
ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la, 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 119 
passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que 
ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos. 
(Disponível em <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3648/instalacao> Acesso em 14 dez. 2020) 
 
Segundo o texto, a instalação pressupõe a existência de:a) repertório erudito em artes. 
b) espaços públicos de exposição. 
c) equipe semelhante às teatrais. 
d) interação do público com a obra. 
e) uma pequena gama de materiais. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois em nenhum momento se afirma que seria preciso um repertório 
elevado. 
A alternativa B está incorreta, pois o texto também fala em galerias e museus como possíveis espaços 
para instalações. 
A alternativa C está incorreta, pois não se fala da divisão de equipes do teatro no texto. 
A alternativa D está correta, pois o texto afirma que “Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la, 
passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que ela constrói 
por meio da disposição das peças, cores e objetos”. 
A alternativa E está incorreta, pois o texto fala que é possível usar uma grande diversidade de materiais. 
Gabarito: D 
43. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
O termo se refere a um procedimento nas artes plásticas, principalmente nas artes moderna 
e contemporânea, em que o artista faz uso de imagens já consagradas na história da arte, 
como referência na composição de seu próprio trabalho. Essa citação, que pode ser implícita 
ou explícita, acaba por evocar um diálogo entre artistas e obras, de diferentes períodos e 
estilos, criando novos contextos para uma mesma imagem. 
CITACIONISMO . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: . Acesso 
em: 24 de Jul. 2020. 
 
Pode-se dizer que a imagem que se enquadra nesse tipo de procedimento é 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 120 
a) 
b) 
c) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 121 
d) 
e) 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois aqui o artista fez uso de um bem de consumo e o ressignificou em 
arte, não reelaborou uma obra de arte existente. 
A alternativa B está incorreta, pois aqui o artista fez uso de um objeto cotidiano e o ressignificou em 
arte, não reelaborou uma obra de arte existente. 
A alternativa C está correta, pois aqui há uma obra conhecida reelaborada a partir da adição de um 
bigode. 
A alternativa D está incorreta, pois aqui há um objeto do cotidiano que se torna uma peça de museu cm 
valor de arte a partir de nosso olhar contemporâneo, não há a ressignificação de uma obra de arte. 
A alternativa E está incorreta, pois aqui há uma tapeçaria que, independentemente de ser uma técnica 
têxtil, não deixa de ser uma obra de arte. 
Gabarito: C 
44. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
A expressão indica um gênero pictórico -caracterizado pela representação de personagens 
e cenas da mitologia greco-romanas -que tem um longo trajeto na história da arte. Nasce na 
Grécia e em Roma, como pintura religiosa, e se desenvolve no Ocidente, sobretudo no 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 122 
Renascimento e no neoclassicismo, ora como exaltação da antiguidade, ora com sentido 
alegórico (por exemplo, Vênus como representação da beleza; Minerva, da sabedoria; Marte 
como personificação da guerra e assim por diante). 
(Verbete de “Pintura Mitológica”, Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em 
<https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3822/pintura-mitologica> Acesso em 15 mai. 2020) 
 
Verifica-se uma pintura que se enquadra na categoria de pintura mitológica na seguinte 
obra: 
a) 
b) 
c) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 123 
d) 
e) 
Comentários: 
A alternativa A está INCORRETA, pois esse quadro apresenta uma imagem religiosa cristã, ou seja, não 
se enquadra na necessidade de referência à mitologia grega. 
A alternativa B está INCORRETA, pois essa é uma imagem secular, ou seja, não faz referência a religiões, 
representando uma mulher comum na água. 
A alternativa C está CORRETA, pois ainda que haja a presença de um imaginário cristão na figura de 
cupido próxima à iconografia de um anjo, essa é uma imagem clássica da mitologia greco-romana: 
Vênus e Cupido, os nomes latinos de Afrodite e Eros. 
A alternativa D está INCORRETA, pois esse quadro apresenta uma imagem religiosa cristã, ou seja, não 
se enquadra na necessidade de referência à mitologia grega. 
A alternativa E está INCORRETA, pois essa é uma imagem secular, ou seja, não faz referência a religiões, 
representando uma mulher comum na água. 
Gabarito: C 
45. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
A MODA NÃO É UNIVERSAL. Não é um fenômeno que exista em toda parte e em todos os 
tempos. Suas raízes não estão nem na natureza humana nem em mecanismos de grupo em 
geral. Mas desde que surgiu pela primeira vez em uma sociedade, levou um número cada 
vez maior de outras sociedades e áreas sociais a seguirem sua lógica. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 124 
 
Afirma-se em geral que a moda no vestuário teve suas origens no fim do período medieval, 
possivelmente no início do Renascimento, talvez em conexão com a expansão do 
capitalismo mercantil. Costuma-se dizer que não podemos falar de moda na Antiguidade 
grega e romana no sentido em que o fazemos hoje, porque não havia autonomia estética 
individual na escolha das roupas – ainda que houvesse certas possibilidades de variação. O 
vestuário europeu tinha mudado relativamente pouco da era romana até o século XIV. 
Embora tivesse havido, é claro, variações nos materiais e nos detalhes das roupas, para 
todos os efeitos sua forma permaneceu inalterada. Em geral, ricos e pobres usavam roupas 
com formas semelhantes, embora os ricos mandassem fazer as suas de materiais mais caros 
e usassem ornamentos. O impulso para se enfeitar não é em absoluto um fenômeno recente 
na história humana, mas as coisas com que as pessoas se enfeitavam no mundo pré-
moderno nada tinham a ver com moda. Os vikings, por exemplo, mostravam grande 
preocupação com a aparência, e costumavam usar, entre outras coisas, um pente 
pendurado no cinto, ao lado de símbolos de posição social – mas não existiram modas 
vikings. As sociedades pré-modernas são conservadoras. Nelas, as pessoas podem usar 
ornamentos simples ou sofisticados e podem ter extremo interesse em fenômenos 
estéticos, mas é uma característica recorrente que coisas como penteados, roupas e joias 
permaneçam mais ou menos inalterados ao longo de gerações. Os romanos da Antiguidade 
eram vaidosos, homens e mulheres usando maquiagem e perfume, o cabelo tingido e 
anelado, quando não usavam peruca. Mas esses estilos eram também muito duradouros. 
Ocasionalmente, o estilo de um país podia se tornar apreciado em outro, levando a uma 
súbita mudança – como quando os gregos começaram a raspar suas barbas para se 
parecerem com Alexandre Magno. Uma mudança de estilo como essa, entretanto, não pode 
ser propriamente qualificada de moda, porque dali em diante os gregos mantiveram suas 
faces e queixos escanhoados. O que aconteceu foi a substituição de uma norma estética 
duradoura por outra, sem que mudanças subsequentes pareçam ter sido desejadas ou 
mesmo consideradas. Para que possamos falar de “moda”, não basta que ocorra uma 
mudança de raro em raro. A moda só se configura quando a mudança é buscada por si 
mesma, e ocorre de maneira relativamente frequente. 
(SVENDSEN, Lars. Moda: uma filosofia. Companhia das Letras. São Paulo: Companhia das Letras, 2013) 
 
A partir do texto, julgue os itens: 
- Objetos de uso pessoal, como pentes, joias e adereços de modo geral são considerados, 
após a passagem do tempo, como peças de museu de valor expográfico, ainda que não 
tenham sido criados originalmente com a intenção de serem obras de arte. 
C) Certo. 
E) Errado. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 125 
- A apreciação do estilo de um povo por outro não é necessariamente um processo de 
apropriação-cultural, porque esse intercâmbio não se passa de maneira obrigatória por 
questões de opressão ou dominação, mas pela possibilidade de troca mútua entre culturas. 
- Certo. 
- Errado. 
Comentários: 
- CERTO 
Muitos objetos expostos no museu, desde adereços pessoais até objetos de uso cotidiano, não foram 
pensados como obras de arte. Ainda assim, por serem registros de civilizações anteriores, possuem valor 
de exposição para museus. 
 
- CERTO 
Há uma diferença entre apropriação e intercâmbio cultural. A apropriação é fruto de um processo de 
dominação e opressão, em que o opressor assume para si elementos de culturas hierarquicamente 
menos valorizadas. O intercâmbio cultural é a troca mútua entre referenciais. Nem todo encontro 
cultural, portanto, é intercâmbio nem apropriação. As circunstâncias variam. 
Gabarito: C - C 
46. (Estratégia Vestibulares – 2021) 
Leia o texto de Graça Proença para responder à questão 
Muitos dos objetos expostos em museus ou que fazem parte da nossa vida diária têm uma 
utilidade evidente: basta vê-los para logo sabermos para que servem; outros, por serem 
mais complexos, exigem que alguém mais informado nos explique seu funcionamento e sua 
finalidade. Contudo, o ser humano também produz coisas que, apesar de não terem uma 
utilidade imediata, sempre estiveram presentes em sua vida. É a respeito delas que nos 
perguntamos por que para que foram feitas. 
A resposta a essa pergunta nos mostra que o homem cria objetos não apenas para se servir 
utilitariamente deles, mas também para expressar seus sentimentos diante da vida e, mais 
ainda, para expressar sua visão do momento histórico em que vive. Essas criações 
constituem as obras de arte e também contam – talvez de forma muito mais fiel - a história 
dos homens ao longo dos séculos. Segundo Ruskin, crítico de arte inglês, "as grandes nações 
escrevem sua autobiografia em três volumes: o livro de suas ações, o livro de suas palavras 
e o livro de sua arte". E acrescenta: "nenhum desses três livros pode ser compreendido sem 
que se tenham lido os outros dois, mas desses três, o único em que se pode confiar é o 
último". 
(História da arte, 2007) 
Segundo o conceito de arte exposto no texto, 
a) tudo aquilo que é exposto em um museu adquire o status de arte na medida em que 
informam sobre seu funcionamento da época. 
b) não é necessariamente uma criação humana, uma vez que pode ser uma produção natural 
do período em que foi encontrada. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 126 
c) uma obra de arte não tem funcionalidade prática, ainda que seja capaz de expressar 
sentimentos e visões de mundo. 
d) os livros podem ser considerados obras de arte na medida em que representem ações e 
palavras, bem como obras. 
e) o registro menos fiel de um tempo são suas produções artísticas, entendendo que podem 
ser permeadas por subjetividades. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois o texto aponta que os instrumentos feitos para o dia a dia não são 
objetos artísticos, mesmo que nos informem sobre o período em que foram criados. 
A alternativa B está incorreta, pois, segundo o texto, obras de arte são criações, não elementos naturais 
ou coletados na natureza. 
A alternativa C está correta, pois o texto aponta que “o homem cria objetos não apenas para se servir 
utilitariamente deles, mas também para expressar seus sentimentos diante da vida e, mais ainda, para 
expressar sua visão do momento histórico em que vive”. Não são objetos criados para ter utilidade 
prática, mas sim para serem fruídos de maneira estética. 
A alternativa D está incorreta, pois os livros aqui são apenas uma metáfora para a construção social e 
cultural das sociedades. 
A alternativa E está incorreta, pois, segundo o texto, a arte é mais confiável que os relatos, porque 
expressa verdadeiramente o espírito de seu tempo. 
Gabarito: C 
47. (Estratégia Vestibulares – 2020) 
Um tema frequente para a pintura ocidental são as cenas históricas. São obras que 
representam fatos históricos de modo geral. Costumam ser obras de grandes dimensões e 
eram frequentemente realizadas sob encomenda. São empregadas também em momentos 
em que se deseja reforçar as ideias de nação e constituição de um povo. 
Tendo em vista a definição acima, a obra que apresenta como tema uma cena histórica é 
a) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 127 
b) 
c) 
d) 
e) 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 128 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois essa imagem é um retrato, não representa uma cena histórica. 
A alternativa B está incorreta, pois essa imagem é um retrato, não representa uma cena histórica. 
A alternativa C está incorreta, pois essa imagem é uma cena mitológica, não representa uma cena 
histórica. 
A alternativa D está correta, pois essa imagem mostra uma cena histórica, demonstrando uma das 
maiores vitórias de Napoleão Bonaparte. 
A alternativa E está incorreta, pois essa imagem é uma cena religiosa, não representa uma cena 
histórica. 
Gabarito: D 
48. (Estratégia Vestibulsres – 2020) 
A apropriação cultural acontece quando elementos de uma cultura são adotados por 
indivíduos que não pertencem a esta cultura. Isso inclui o uso de acessórios e roupas, a 
exploração de símbolos religiosos, o sequestro de tradições e de manifestações artísticas. A 
apropriação cultural é especialmente terrível quando se trata de elementos de uma cultura 
historicamente marginalizada e explorada. 
 
A linha entre apropriação cultural e intercâmbio cultural é tênue. Intercâmbio cultural é um 
fenômeno natural e bem frequente. Mas a apropriação cultural é um processo bem 
problemático que precisa ser mais bem compreendido, pois dá uma margem enorme para 
que elementos de uma cultura sejam banalizados, trivializados e estereotipados. Um grande 
problema de sequestrar elementos de culturas não dominantes e adotá-los de maneira 
descontextualizada, é que as pessoas que fazem a apropriação se beneficiam dos aspectos 
que julgam “interessantes” de uma cultura, ignorando os significados reais desses 
elementos, enquanto os membros dessa cultura tem que lidar com opressão diariamente. 
(Disponível em <https://www.ceert.org.br/noticias/historia-cultura-arte/14591/apropriacao-cultural> Acesso em 15 
jul. 2020) 
Sobre o texto, é correto afirmar que a apropriação cultural 
a) reforça relações de dominação no âmbito cultural. 
b) é intrínseca às situações de intercâmbio cultural. 
c) decorre do espólio material das culturas não dominantes. 
d) ressignifica elementos marginalizados pela cultura de origem. 
e) resulta do interesse genuíno sobre a cultura do Outro. 
Comentários: 
A alternativa A é a resposta. Conforme destaca o texto, a apropriação cultural ocorre quando elementos 
de uma cultura não dominante são apropriados por agentes que não pertencem àquela comunidade 
cultural, com o intuito de conferir-lhes alguma vantagem. Na prática, isso reforça a marginalização dos 
elementos identitários de grupos historicamente estigmatizados, afinal eles só dispõem de algum valor 
quando associados aos grupos dominantes. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 129 
A alternativa B está incorreta. De acordo com o próprio texto, nem todas as situações de intercâmbio 
cultural implicam em apropriação. 
A alternativa C está incorreta, pois essa apropriação não se dá por meio do roubo em sentido literal de 
bens culturais, mas da incorporação não consentida de elementos culturais imateriais. 
A alternativa D está incorreta, pois não há nada no texto que corrobore para ideia de que são 
incorporados somente elementos desconsiderados pela sua comunidade cultural de origem. 
A alternativa E está incorreta, pois essa incorporação é feita de maneira descontextualizada, sem 
considerar seus significados reais. 
Gabarito: A 
49.(Uel - 2019) 
 
Na contemporaneidade, vivemos o predomínio das imagens visuais, conforme sugere a 
figura. Nesse aspecto, percebê-las como portadoras de conceitos e sentidos leva teóricos a 
discutirem sobre a necessidade da alfabetização visual. Tanto a imagem quanto a sua leitura 
produzem conceitos e transformam a percepção da realidade e seu contexto cultural. 
 
Com base nas concepções de leitura de imagem e cultura visual, atribua V (verdadeiro) ou F 
(falso) às afirmativas a seguir. 
( ) Ao ler a imagem, cruzamos informações do objeto, suas características formais, 
cromáticas, com informações do leitor, seu conhecimento, suas deduções, imaginação. 
Dessa forma, a leitura implica o que vemos e o que conhecemos. 
( ) Ao ler a imagem, percebemos que não existem receptores nem leitores, mas 
construtores de significados que leem a partir de suas referências culturais. 
( ) Ao ler a imagem, consideramos que os objetos de estudo e a produção envolvem os 
modos de ver, sentir e imaginar, e que a percepção é uma interpretação, significação dada 
pelo espectador/observador. 
( ) Ao ler a imagem, compreendemos que ela constitui um modo de linguagem na 
composição e envolve a compreensão das mensagens em diversos níveis, considerando os 
seus elementos estruturais. 
( ) Ao ler a imagem, identificamos um sinal com significado único, os símbolos visuais são 
dispostos a fim de representar as imagens de modo sistemático e baseado nas regras da 
linguagem articulada. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 130 
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta. 
a) V, V, V, V, F. 
b) V, V, V, F. F. 
c) F, V, F, V, F. 
d) F, V, V, F, V. 
e) F, F, F, V, V. 
Comentários: 
A afirmativa I é verdadeira, pois a imagem é interpretada tanto a partir daquilo que o objeto traz como 
das referências do próprio espectador, que significa a obra a partir de suas vivências. 
A afirmativa II é verdadeira, pois a imagem é compreendida a partir de contextos culturais específicos, 
tanto da existência da imagem quanto das pessoas que leem a obra. 
A afirmativa III é verdadeira, pois que dá significado à obra é o receptor, a partir de suas vivências de 
mundo e bagagem cultural. 
A afirmativa IV é verdadeira, pois as imagens possuem muitos níveis de compreensão. Para além dos 
elementos visuais, há também o modo como os espectadores compreendem cada um desses elementos. 
A leitura de imagens não é feita do mesmo modo que de um texto verbal. 
A afirmativa V é falsa, pois a linguagem articulada, ou seja, próximas às expressões verbais, não se aplica 
a imagens. Uma imagem é entendida de diferentes maneiras, considerando conhecimentos e vivências, 
além de contextos culturais. 
Gabarito: A 
50. (UNIOESTE – 2016) 
O ensaio “Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas”, de Theodor 
W. Adorno e Max Horkheimer, publicado originalmente em 1947, é considerado um dos 
textos essenciais do século XX que explicam o fenômeno da cultura de massa e da indústria 
do entretenimento. É uma das várias contribuições para o pensamento contemporâneo do 
Instituto de Pesquisa Social fundado na década de 1920, em Frankfurt, na Alemanha. Um 
ponto decisivo para a compreensão do conceito de “Indústria Cultural” é a questão da 
autonomia do artista em relação ao mercado. 
 
Assim, sobre o conceito de “Indústria Cultural” é CORRETO afirmar. 
A) A arte não se confunde com mercadoria, e não necessita da mídia e nem de campanhas 
publicitárias para ser divulgada para o público. 
B) Não há uniformização artística, pois, toda cultura de massa se caracteriza por criações 
complexas e diversidade cultural. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – Conceitos Básicos 
 
 AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS 131 
C) A cultura é independente em relação aos mecanismos de reprodução material da 
sociedade. 
D) A obra de arte se identifica com a lógica de reprodução cultural e econômica da socied 
ade. 
E) Um pressuposto básico é que a arte nunca se transforma em artigo de consumo. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois segundo a teoria da Indústria Cultural ocorre uma fusão entre arte e 
mercadoria, fazendo com que a primeira seja encarada apenas como a segunda. Há também a presença 
de campanhas publicitárias para sua divulgação, fazendo com que alcance o público. 
A alternativa B está incorreta, pois a grande característica dá cultura de massa é justamente a 
uniformização artística. 
A alternativa C está incorreta, pois não há autonomia entre os bens culturais e a possibilidade de 
reprodução deles na sociedade. 
A alternativa D está correta, pois a reprodutibilidade das obras de arte para de massa, pois as obras se 
tornam bens de consumo que precisam se adequar a uma lógica industrial e, portanto, de reprodução e 
lucro. 
A alternativa E está incorreta, pois o que ocorre com a cultura de massa é o contrário, a arte se 
transforma em artigo de consumo esvaziado. 
Gabarito: D 
Considerações finais 
A partir da próxima aula, iremos começar a nos dedicar a movimentos artísticos em si! 
Até lá, pratique bastante com os exercícios desta aula, para chegar sem dúvidas na próxima aula! 
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum ou redes sociais! 
Prof.ª Celina Gil 
 
/professora.celina.gil Professora Celina Gil @professoracelinagil 
 
 
Versão Data Modificações 
1 28/12/2021 Primeira versão do texto.

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