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Aula_00_-_Conceitos_Básicos_-_FUVEST_2024

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUVEST 
Exasiu 
Profª. Priscila Lima 
Aula 00 – Conceitos Básicos, 
Astronomia e Cartografia 
Aula inicial para reforçar conceitos básicos da Geografia, 
estabelecer o objeto de estudo e desenvolver o conhecimento 
cartográfico. 
estretegiavestibulares.com.br vestibulares.estrategia.com 
EXTENSIVO 
2024 
Exasi
u 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
2 
 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 4 
METODOLOGIA DO CURSO 5 
COMO ESTUDAR GEOGRAFIA? 6 
1. O QUE É GEOGRAFIA? 8 
1.1. ESPAÇO GEOGRÁFICO 8 
1.2. PAISAGEM 9 
1.3 TERRITÓRIO 10 
1.4 REGIÃO E LUGAR 10 
2. TERRA: MOVIMENTOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS 11 
2.1 ROTAÇÃO 11 
2.2 TRANSLAÇÃO 12 
2.3 E A LUA? 17 
2.4 ECLIPSE 20 
Solar 20 
Lunar 21 
3. SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO 22 
3.1 COORDENADAS GEOGRÁFICAS 23 
3.2 SENSORIAMENTO REMOTO 25 
4. FUSO HORÁRIO 27 
4.1 LINHA INTERNACIONAL DA DATA 29 
4.2 BRASIL 30 
5. CARTOGRAFIA 32 
5.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 32 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
3 
5.2 PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 33 
Principais Projeções Cartográficas 35 
5.3 ESCALA 37 
Escala Pequena / Escala Grande 38 
Cálculo 39 
5.4 CARTOGRAFIA TEMÁTICA 40 
6. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 45 
6.1 REFORÇANDO OS CONCEITOS 45 
7. GABARITO 79 
8. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RESOLVIDAS E COMENTADAS 79 
8.1 REFORÇANDO OS CONCEITOS 79 
9. QUESTÕES INÉDITAS 124 
10. GABARITO DAS QUESTÕES INÉDITAS 140 
11. QUESTÕES INÉDITAS RESOLVIDAS E COMENTADAS 141 
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS 167 
13. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 167 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
4 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
 
Olá, futuro UNIVERSITÁRIO Tudo bem com você? Permita-me estreitar os nossos laços 
contando um pouco sobre mim 
Ainda me lembro do ano de 2009, quando precisei decidir o que fazer da minha vida 
após concluir o Ensino Médio – não é uma escolha fácil para quem ainda sabe tão pouco sobre 
a vida. 
O primeiro curso que pensei foi Engenharia Química, por cursar Técnico em Química na 
ETEC, mas após uma experiência maravilhosa “descobri” que existiam universidades federais 
e estaduais (que ironia, não é? Estudei a vida toda 
em escola pública, mas não conhecia essa 
oportunidade) e também que a Geografia me 
completava (que romântico ) 
Se a curiosidade é sua amiga íntima, talvez 
você esteja se perguntando “Que experiência foi 
essa?”. Bom... em 2009, fui selecionada (através da 
confecção de redações e projetos de leis) para 
representar o estado de São Paulo no Congresso 
Federal como Jovem Parlamentar, e após uma 
semana convivendo com os deputados e 
respirando política (concordando e discordando 
muito) tive a certeza que meu laboratório é o 
mundo! 
Ainda nesse ano prestei meus primeiros 
vestibulares, foram dias de tensão entre ENEM e a 
segunda fase, mas me lembro de um amigo 
anunciando “Eu vi seu nome na lista! Você passou! 
(dei um tapa na parede de tanta felicidade, mas não 
aconselho que o faça). A partir daquele momento 
foi “só sucesso”, a classificação no SISU me permitiu 
escolher (isso é um desafio para librianos ), e a 
Universidade Federal de Pernambuco foi a escolhida. 
Desde o início da minha carreira – seja em colégio públicos, privados, preparatórios para 
concursos ou vestibular -, quando me perguntavam sobre minha profissão eu ouvia: “Nunca 
gostei de Geografia”. Você já pensou isso? (Medo dessa resposta ). E de tanto perceber 
essa aversão me preparei para facilitar o entendimento das relações entre o homem e a 
natureza. 
Sei que este é o começo da sua caminhada, mas dica de quem começou caminhar antes: 
passar em um Vestibular dos sonhos e vivenciar as dores e delícias da vida universitária foi 
umas das melhores coisas da minha vida: VALE CADA MINUTO DE ESTUDO. Então... Vamos 
juntos construir esse caminho pra você também? 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
5 
 
METODOLOGIA DO CURSO 
 
 
 
 
 
 
Teoria
Exercício 
direcionado
Revisão
Exercícios de 
provas 
anteriores
Correção 
comentada
Videoaulas
Fórum de 
Dúvidas
Sala VIpSimulados
APROVAÇÃO 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
6 
COMO ESTUDAR GEOGRAFIA? 
 
Vamos por tópicos? 
• Organize seu ambiente e horário de estudo 
Certa vez ouvi de um professor que a constância e a dedicação superam o talento! Se 
você já tem facilidade para aprender, que ótimo! Mas no fim da jornada, a organização e a 
constância serão os maiores responsáveis pelo sucesso. Então, organize seu espaço, organize 
o seu tempo! Encare seus estudos como um caminho para novas realizações. 
• Vença a preguiça (e as facilidades do meio técnico-científico informacional ) 
E o que isso quer dizer? Por mais que seja tentador focar apenas nas videoaulas, não 
abandone os PDFs. E quer saber porquê disso? Primeiro, a sua prova será escrita, então a 
leitura e interpretação. Segundo, é aqui que você fará seu fichamento 
• Faça os seus grifos e apontamentos 
Não tenha dúvida que me esforçarei muito para construir junto contigo uma base mega 
sólida, mas isso só será possível com o seu estudo ativo. Então, grife, anote, desenhe, risque... 
use e abuse das ferramentas que um leitor de PDF pode oferecer (Apenas ler é muito limitado 
para o potencial que você pode desenvolver ). 
• E as videoaulas, para que servem? 
Para ver a lindeza de cada professora/professor! Ops... não! Não é apenas para isso. 
Algumas pessoas aprendem melhor através da visão e da audição, se esse é o seu caso, esse 
é o seu momento de brilhar, mas eu aconselho que primeiro estude o PDF e assista às aulas 
portando os slides (que podem ser considerados “resumos” da minha parte). 
 
• Associe, relacione, aplique 
A Geografia é o estudo do Espaço Geográfico (logo, logo você vai lapidar seus 
conhecimentos sobre isso), então aplique o que você estará estudando aqui à realidade: quando 
estiver sentido calor, quando observar uma paisagem, quando ler uma notícia etc etc. 
• Faça grupo de estudos 
O estudo EaD não precisa ser solitário! É provável que você conheça mais pessoas que 
estão nessa “pegada” (e se não conhecer, o Estratégia tem vários alunos ) então some! 
Ensinar é uma das melhores maneiras de aprender. 
• Seja sincera/sincero 
Nada será mais eficiente do que o material que você construir com base nas videoaulas 
e PDFs. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
7 
Se avalie sempre que possível, mas seja sincera/sincero (isso não quer dizer 
carrasca/carrasco – você não precisa criar mais pesos do que aqueles que realmente existem). 
Saiba onde estão as suas fraquezas e invista em evoluir. 
E como você pode fazer isso? Contabilizando seus erros nas listas de exercícios, 
simulados; observe temas que você erra com mais frequência; palavras/conceitos que “bugam” 
a sua mente. 
• Não existe dúvida “boba” 
Não tenha medo de questionar! O Fórum de dúvidas e as salas vips existem para isso. 
• É preciso afiar o machado 
Esse será um ano intenso, mas isso não quer dizer que a sua vida deve se resumir aos 
estudos! É preciso afiar o machado! Sabe o que isso quer dizer? É preciso parar, cuidar da sua 
maior ferramenta de estudos: sua mente. 
Muitas pessoas reprovam por questões emocionais, mesmo dominando os conteúdos.Cuide do seu psicológico desde o início da sua preparação! 
• Saiba quem você e viva o que você sabe 
Jeito bonito de te falar “cuide do seu emocional e o único ponto de comparação é você 
mesmo”. A sua evolução é o que importa, as suas conquistas é que importam! Não fique se 
comparando com outras pessoas, você não sabe o caminho que elas trilharam. 
Preste bem a atenção aqui: VOCÊ SÓ PRECISA CONSTRUIR A SUA HISTÓRIA! 
E por fim, uma dica de caminho a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIA
EXERCÍCIOS
REVISÃO
• Leia os PDFs 
• Grife e anote 
(esse material te ajudará na revisão) 
• Discuta o tema 
(entre amigos e/ou nas salas vips) 
• Justifique cada uma das alternativas 
• Anote seus erros 
(caderninho de erros pode te ajudar nisso) 
• Considere como um reforço na teoria 
(risque, rabisque, anote, grife) 
• Revise ao final de um tema 
• Revise periodicamente 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
8 
1. O QUE É GEOGRAFIA? 
 
Terminando este capítulo... você precisa dominar: 
● O que a Geografia estuda? 
● Conceitos bases – Espaço, Paisagem, Lugar, Território e 
Região 
 
Além de questões diretas, esse capítulo te auxiliará em: 
● Globalização (a redução do lugar e expansão do geral) 
● Geopolítica (a noção de território e as tensões atuais) 
● Urbanização (favelização e os enclaves fortificados) 
Ah... e eu me atreveria a dizer que, sob as orientações da 
equipe de Redação, esses conceitos podem ajudar na 
fundamentação de uma tese. 
Você já reparou que durante o seus estudos escolares, Geografia apresentava uma parte 
chamada Física e outra chamada Humana? Essa fragmentação tem função didática, porque o 
objetivo dessa ciência é analisar as relações entre o ser humano e a natureza, relações essas 
que são desarmônicas 
Relações desarmônicas? Sim! Principalmente a partir da Revolução Industrial, que marca 
o momento em que o ser humano passou a criar uma segunda natureza (ou seja, passou a 
adaptar mais intensamente o meio) e a extrair da primeira (aquilo que realmente é produzido 
pela natureza) em uma escala maior, aumentando o descompasso entre esses dois atores. 
Assim, podemos concluir que a Geografia se ocupada de estudar a: 
RELAÇÃO SOCIEDADE E NATUREZA 
 
1.1. ESPAÇO GEOGRÁFICO 
Para falarmos de espaço a primeira coisa que precisamos fazer é dividi-lo em: natural e 
geográfico. O espaço natural é marcado pela ausência da interferência humana, e, nesse caso, 
muitos estudiosos acreditam que esse não existe mais, uma vez que mesmo indiretamente (por 
exemplo: aquecimento global, emissão de gases tóxicos etc.) todo o planeta foi afetado. 
Bom... E o Espaço Geográfico (que é o objeto de estudo da Geografia) é a porção onde 
temos a relação entre o ser humano e o meio, logo, carrega consigo características que 
ultrapassam a lógica física e reflete vários simbolismos. 
Nas palavras de um dos grandes geógrafos do Brasil: 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
9 
 
Como vimos, o Espaço Geográfico é a base para estudarmos Geografia por refletir a 
relação entre os seres humanos e o seu meio, mas essa relação se deu de maneira diferente 
com o passar do tempo. Vamos aprofundar nossos estudos nesse sentido? Então seguindo a 
teoria de Milton Santos, temos: 
 
 
 
 
 
Atenção: acabamos de comparar os meios e não os espaços 
 
Consegue perceber a complexidade dos estudos geográficos? Pois é, mas nem sempre 
queremos estudar todo o planeta de uma vez. Pelo contrário! E para facilitar a análise do espaço 
geográfico, temos os conceitos principais, quais sejam: paisagem, lugar, território e região. 
 
1.2. PAISAGEM 
Entendemos por paisagem um recorte do espaço geográfico que abriga aspectos naturais 
e antrópicos. Comumente relacionada àquilo que os olhos alcançam, mas para Milton Santos 
essa também pode ser percebida pelos cinco sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar). 
Nas palavras de Milton Santos: 
 
“Eis o espaço geográfico, a morada do Homem. Absoluto, 
relativo (...) experienciado de diversos modos, rico em simbolismo e 
campo de lutas, o espaço geográfico é multidimensional. ” 
Roberto Lobato Corrêa 
Meio Natural Meio Técnico-Científico Meio Técnico-Científico Informacional 
Natureza 
controla a vida 
Ser humano transforma 
o meio 
2ª natureza 
Sociedade em rede 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
10 
 
1.3 TERRITÓRIO 
Esse é um dos conceitos mais importantes para o estudo de Geopolítica por envolver a 
dinâmica de fronteiras e soberania, mas cuidado! Território não significa a fragmentação do 
Espaço Geográfico com base no poder dos Estados, mas também de outros agentes, como por 
exemplo o território das milícias no Rio de Janeiro (onde esse grupo “manda”). 
 
TERRITÓRIO É PODER 
1.4 REGIÃO E LUGAR 
 Regionalizar é estabelecer um critério para fragmentar o Espaço Geográfico, logo, região 
é esse fragmento. 
 Já o conceito de lugar reflete o afeto, o pertencimento com uma porção do Espaço 
Geográfico. 
 
 
 
 
 
 
“Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a 
paisagem (…). Não apenas formada de volumes, mas também de cores, 
movimentos, odores, sons” 
Milton Santos 
 
“Território, assim, em qualquer acepção, tem a ver com poder, mas 
não apenas ao tradicional “poder político”. Ele diz respeito tanto ao poder 
no sentido mais concreto, de dominação, quanto ao poder no sentido mais 
simbólico, de apropriação” 
Rogério Haesbaert 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
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2. TERRA: MOVIMENTOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS 
 
Terminando este capítulo... você precisa dominar: 
● Movimento dos astros (Terra e Lua) 
● Influência dos movimentos dos astros (Terra e Lua) 
 
Além de questões diretas, esse capítulo te auxiliará em: 
● Clima 
 
Bom, como vimos, a Geografia se ocupa em estudar a relação entre o ser humano e a 
natureza, logo, para começo de conversa vamos entender essa tal natureza e a nossa casa 
comum: a Terra. 
Nosso planeta apresenta inúmeras características que serão abordadas no decorrer 
desse curso, mas vamos partir de um dos princípios que costumam nortear muitos Vestibulares: 
os movimentos do planeta. 
 
Os físicos apontam diversos movimentos envolvendo o planeta, mas as provas focam na 
rotação e na translação. 
2.1 ROTAÇÃO 
 
O movimento de rotação é aquele em que a Terra gira 
em torno de si mesma. Ele é realizado de Oeste para Leste 
(sentido anti-horário). Dessa forma, o Sol nasce a Leste e se 
põe a Oeste, por isso que o Japão é conhecido como a “Terra 
do Sol Nascente”, pois é um dos primeiros países a receber a 
luz solar. A volta completa do nosso planeta em torno do seu 
próprio eixo dura 24 horas (dia solar), mais precisamente, 23 
horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos (dia sideral). 
 
 
Assim, como consequência do movimento de rotação 
temos: 
Definição: 
Giro em torno do próprio eixo no sentido Oeste → Leste, fazendo com que o movimento 
aparente do sol seja de Leste → Oeste 
Imagem 1 : Eixo de inclinação da Terra 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
12 
• Dias e noites: a Terra não é iluminada de maneira uniforme, parte dela vivenciará o 
dia (por receber luminosidade) enquanto outra terá a noite (por não receber 
luminosidade) 
• Fuso horário: se a luminosidade está 
variando graças à Rotação, o horário também 
será diferente. Nesse sentido, foi criada um 
padrão global ao qual damos o nome de fusos, 
para que quando o relógio marcar 12h (meio 
dia) o Sol esteja à zênite (ou o mais próximo 
disso). 
• Movimento aparente do Sol: de acordocom que a Terra gira em torno do seu próprio 
eixo, nós, que estamos em tal planeta, temos a sensação de que o Sol está se 
movendo. Essa falsa noção foi a base para o Geocentrismo, mas hoje a ciência já 
admite o Heliocentrismo. 
 
 
2.2 TRANSLAÇÃO 
Definição: 
Movimento que a Terra faz ao redor do Sol no sentido Oeste → Leste 
Além de se movimentar em torno do próprio de eixo, nosso planeta se movimenta ao redor 
do Sol, como comprovado pela teoria Heliocêntrica. Tal movimento se dá de Oeste para Leste 
com a duração de 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 2 segundos em uma trajetória elíptica. 
Pensando nisso, alguns pontos já merecem destaque: 
Resumindo... 
O movimento de rotação é aquele em que a Terra gira em torno de si mesma. Ele é 
realizado de Oeste para Leste (sentido anti-horário), dessa forma, o Sol nasce a Leste e se põe 
a Oeste 
São consequências de tal movimentos: 
● Sucessão dos dias e das noites: durando 24 horas (dia solar), mais precisamente, 23 horas, 
56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos (dia sideral); 
● Fuso horários: já que nem as todas a superfície da Terra é iluminada ao mesmo tempo; 
● Movimento aparente do Sol: o que levou à crença no Geocentrismo, mas hoje a teoria aceita 
é o Heliocentrismo. 
Zênite 
Ponto perpendicular ao Sol. Ou seja, o 
Sol “bate” de maneira vertical 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
13 
• Duração: 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 2 segundos, não é? Mas é bem provável que 
você já tenha reparado que seu calendário não faz a contagem dessas horas, minutos 
e segundos “que sobram”. E para onde eles vão? A gente ignora e segue a vida? Não! 
É dessas 5 horas, 49 minutos e 2 segundos que surge o ano bissexto. 
Então: arredondamos isso para 6 horas excedentes por ano e o cálculo é mais simples: 
 
 
 
 
Ou seja: 1 dia a mais a cada 4 anos 
 
Curiosidade: Você conhece alguém que nasceu no dia 29/02? Quando isso acontece a pessoa é 
registrada 
• Trajetória elíptica: e o que isso significa? Que em alguns momentos dessa trajetória a 
Terra estará mais próxima ao Sol e em outros mais distante, e, cada um desse momento 
tem um nome: 
 
 
 
 
Atenção: não é o afélio e o periélio que definem as estações do ano! Até porque a 
diferença em KM entre o eles não é tão significativa ao pensarmos a trajetória total do 
nosso planeta. 
Talvez você esteja se perguntando: “Ué, mas o movimento de 
translação não determina as estações do ano?” Sim! Mas essa alternância de 
estações se dá pela soma de dois fatores: translação e inclinação na da Terra, 
logo, não é possível afirmar que será inverno afélio e verão no periélio, pois 
as estações são opostas nos hemisférios. 
Vamos entender um pouco melhor essa lógica das estações, então? 
Observe a imagem a seguir, nela é mostrado o eixo de inclinação da Terra: 23° 27’ (que 
também determina os Trópicos, sendo Câncer ao Norte e Capricórnio ao Sul, mas vamos com 
calma, veremos isso com maiores detalhes em breve ) 
 
6h x 4 = 24h 
Horas excedente por ano Anos 
+ 1 dia = 29 de fevereiro → ano bissexto 
AFÉLIO 
afastado perto 
PERIÉLIO 
Hélio é o elemento relacionado ao Sol 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
14 
 
Imagem 2 : Eixo de inclinação da Terra 
Então na prática é isso que acontece: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora vamos aprofundar os nossos estudos? 
Quando os raios solares atingem de forma perpendicular (zênite) um dos trópicos, 
significa que ali estará mais quente e o dia será mais extenso/maior do que a noite. A essa 
situação damos o nome de solstício (de verão no hemisfério que recebe maior radiação solar e 
de inverno no hemisfério que recebe menor radiação solar). 
Então... graças ao eixo de inclinação, a incidência da radiação solar não é a mesma ao longo 
do ano. 
Situação 1 Situação 2 
O Hemisfério Sul recebe maior radiação solar 
 
O Hemisfério Norte recebe menor radiação solar 
 
O Hemisfério Norte recebe maior radiação solar 
 
O Hemisfério Sul recebe menor radiação solar 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
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Vamos esquematizar isso, então? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Solstício: maior diferença de duração entre os dias e as noites (luminosidade), quando a luz 
solar incide perpendicularmente em um dos trópicos (Câncer ou Capricórnio). Ocorre entre 20 
e 23 de junho (inverno no hemisfério Sul e verão no hemisfério Norte) e entre 20 e 23 de 
dezembro (verão no hemisfério Sul e inverno no hemisfério Norte). 
 Quando os raios solares atingem de forma perpendicular (zênite) a Linha do 
Equador, significa que os dias e as noites terão a mesma duração em ambos os hemisférios A 
essa situação damos o nome de equinócio. 
Vamos esquematizar também? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detalhe: quanto maior a latitude, mais fácil será para perceber os efeitos do solstício. 
Por exemplo: a longa noite polar (solstício de inverno) ou o longo dia polar (solstício de 
verão). 
Linha do Equador 
Trópico de Capricórnio 
Trópico de Câncer 
Lembre-se: se é Verão no 
Sul, será Inverno no Norte 
Radiação solar perpendicular ao Trópico de Capricórnio 
Zênite no Trópico = Solstício 
Dica: Solstício 
“mais” sol = verão; “menos” sol = inverno 
 
Trópico de Capricórnio 
Trópico de Câncer 
Lembre-se: se é Primavera no 
Sul, será Outono no Norte 
Radiação solar perpendicular à Linha do Equador 
Zênite na Linha do Equador = Equinócio 
Dica: Equinócio = igual 
 
Linha do Equador 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
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• Equinócio: dia e noite com a mesma duração (mesma luminosidade), quando o raio solar 
incide perpendicularmente na Linha do Equador. Ocorre entre 20 e 23 de março (outono no 
hemisfério Sul e primavera no hemisfério Norte), e entre 20 e 23 de setembro (primavera no 
hemisfério Sul e outono no hemisfério Norte). 
Assim, temos: 
 
Imagem 3: Estações Ano + Solstício e Equinócio 
Resumindo... 
A Terra também gira em torno do Sol (translação), no sentido Oeste para Leste. Essa 
trajetória (percurso ou órbita) possui um formato elíptico (“esfera achatada”), fazendo com que 
nosso planeta fique mais perto do Sol (periélio, próximo ao dia 4 de janeiro, quando há maior 
velocidade) ou mais afastado (afélio, próximo ao dia 4 de julho, quando há menor velocidade) 
São consequências de tal movimento: 
● Sucessão de anos e o ano bissexto: no decorrer dos 365 dias ou, mais precisamente, 365 
dias, 5 horas, 49 minutos e 2 segundos, cujo excedente, é responsável pelo ano bissexto, isto é, 
1 dia a mais a cada 4 anos, fazendo com que o mês de fevereiro tenha 29 dias. 
● Estações do ano: fruto da translação + inclinação da Terra. Verão, outono, inverno e 
primavera. Lembrando que as estações do ano não são as mesmas nos hemisférios Norte e Sul. 
na verdade, as estações são opostas. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
17 
 
 
 
2.3 E A LUA? 
A Lua, nosso satélite natural, assim como a Terra, também gira em torno do Sol e em 
torno do seu próprio eixo, logo, apresenta o movimento de translação e rotação (27,322 dias – 
ok! Vamos considerar 28 dias ). Entretanto, não para por aí: ainda há o movimento de 
revolução. 
 
 Assim como já vimos quando estudamos o movimento da Terra em torno do Sol, se 
estamos falando de uma órbita elíptica, em algum momento a Lua estará mais próxima da Terra 
e em outro mais distante, logo configuram-se: 
 
 
 
 
Revolução Lunar: movimento em torno da Terra (cada volta leva 28 dias e se dá em uma órbita 
elíptica) 
Tabelinha 
do amor 
perto 
PERIGEO 
Geo = Terra 
afastadoAPGEO 
Geo = Terra 
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AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
18 
 E é claro que esses movimentos trariam consequências, não é mesmo? Vamos entender 
cada uma delas? 
 É provável que você já tenha ouvido falar das fases da Lua. Essa é uma relação com a 
iluminação proveniente do Sol que podemos ver aqui da Terra (sim, nós sempre vemos a mesma 
face da Lua). Vamos esquematizar isso para melhor entendimento? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Fases: as fases da Lua variam conforme seus posicionamentos ao redor da Terra e, 
consequentemente, a em relação à radiação solar. Assim, temos quatro fases: nova, 
crescente, cheia, e minguante. 
 Mas essa não é a única consequência dos movimentos lunares, temos também sua 
influência na dinâmica de marés (efeito de maré). 
 Observe a definição: 
Subida e descida periódicas dos níveis do mar e de outros corpos de água ligados ao 
oceano (estuários, lagunas, etc.), causadas principalmente pela interferência da Lua e do Sol 
sobre o campo gravítico da Terra. Na realidade, a maré constitui uma onda com grande 
comprimento de onda, razão porque, por vezes, se utiliza a designação de onda de maré. Pode 
ser estudada através da aplicação das teorias das ondas. 
Revista de Gestão Costeira Integrada – Grifos nossos. 
 Ou seja, a gravidade do Sol e, principalmente, da Lua (graças à maior proximidade com a 
Terra) agem como se estivessem “puxando” os corpos fluidos da superfície terrestre – destaque: 
mares e oceanos. 
 Por dia temos duas temos duas marés altas e duas marés baixas, graças ao efeito de 
rotação da Terra: 
Cheia 
Nova 
Minguante 
Nesse caso, Terra e Lua 
não estão no mesmo 
plano, por isso nosso 
planeta não é um 
empecilho para a 
chegada de luz 
É isso que vemos 
É isso 
que 
vemos 
É isso que vemos 
É isso 
que 
vemos 
Crescente 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
19 
 
• Gravidade dos astros: uma promovida pela 
atração que a Lua exerce sobre as águas 
superficiais da Terra. 
• Compensação da gravidade da Terra: e na porção 
oposta, há uma compensação da atração exercida. 
 
Vamos aprofundar esse nosso debate? As fases da Lua também influenciam na dinâmica 
de marés, assim, quando 
 
● Lua Nova: Sol, Lua e Terra estão alinhados, sendo que a Estrela do nosso 
sistema e o satélite do nosso planeta estão na mesma direção, somando as 
forças gravitacionais, e, isso faz com que a elevação das águas seja maior do 
que o normal durante as marés altas e menores do que o padrão nas marés 
baixas. A esse fenômeno damos o nome de maré de Sizígia. 
● Lua Crescente: a gravitação da Lua se opõe à gravitação do Sol, e, como 
nosso satélite está mais próximo, exerce maior influência. Nesse caso, há uma 
pequena elevação de maré. 
● Lua Cheia: há o alinhamento entre Sol, Lua e Terra, mas dessa vez nosso 
planeta se encontra entre os demais astros. Assim, há considerável atração das 
marés. 
● Lua Minguante: nesse momento temos a menor elevação de maré. 
 
 
 
Imagem 4: Relação entre as marés e as fazes da Lua 
Lua 
Atração: gravidade da Lua 
Compensação: gravidade da Terra 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
20 
2.4 ECLIPSE 
O significado do termo eclipse nos ajuda a entender a natureza desse fenômeno: 
obscurecimento de um astro graças a intercepção de outro astro (na minha terra diriam: “um trem 
entrando na frente de outro trem” ) 
Os eclipses podem ser divididos em dois: solar e lunar 
Solar 
Nesse caso temos a Lua (em sua fase Nova) como o astro que intercepta a luz em alguns 
pontos da Terra. Logo, na porção denominada umbra (região que não recebe luz de nenhum 
ponto da fonte), o Sol realmente “some”. Mas lembre-se, tal fenômeno não acontece em todo o 
planeta, tão pouco tem a mesma intensidade (visto que as porções penumbra, ou seja, regiões 
que recebem luz de alguns pontos) 
 
Imagem 5: Eclipse Solar 
Resumindo... 
Assim como a Terra, a Lua possui rotação (em torno do próprio eixo) e translação (em 
torno do Sol). Além desses, existe um movimento chamado revolução, quando a Lua gira em 
torno da Terra numa trajetória elíptica. Se o satélite natural está mais próximo do nosso planeta, 
temos o perigeu (superlua) e, quando está mais distante, apogeu. 
São consequências do movimento lunar 
● 4 fases - cheia, nova, crescente e minguante – que variam conforme seus posicionamentos 
ao redor da Terra e incidência solar; 
● Grandes marés: quando o Sol, a Lua e a Terra estão alinhados, há Lua Cheia ou Lua Nova, 
ocorrendo as marés altas (maré de sizígia, viva, águas-vivas ou preamar); 
● Pequenas marés: quando o Sol, a Lua e a Terra formam um ângulo de 90°, há Lua Crescente 
ou Lua Minguante, ocorrendo marés baixas, sem grandes avanços e recuos (marés mortas ou 
quadratura). 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
21 
Para você não errar: toda Lua Nova cria um eclipse solar? Não! Lembre-se que o plano 
de órbita da Terra nem sempre é o mesmo plano de órbita da Lua. 
 
Lunar 
 Quando a Lua é obscurecida pela Terra. E aqui eu reforço o lembre que vimos no tópico 
“fases da Lua”: a Terra e a Lua não estão no mesmo plano! Ou seja, sempre nosso planeta irá 
impedir a que a luz do Sol chegue em nosso satélite. Podemos classificar tal eclipse como: 
penumbral, parcial e total. 
 
 
Imagem 6: Eclipse Lunar 
 
Para você não errar: para que haja um eclipse lunar é necessário que Lua e a Terra 
estejam no mesmo plano e que nosso planeta impeça a chegada de luz no satélite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
22 
3. SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO 
Terminando este capítulo... você precisa dominar: 
● Coordenadas Cartográficas 
● Sensoriamento Remoto 
 
Além de questões diretas, esse capítulo te auxiliará em: 
● Meio Ambiente (Análise de imagens de satélite e noção de 
albedo) 
 
A necessidade de se localizar no Espaço é uma realidade muito antiga para a 
humanidade. Tanto que com o avanço tecnológico essa noção se tornou um dos campos mais 
avançados. 
Dominar os sistemas de localização é um grande diferencial no mundo de hoje, onde as 
informações/os dados constituem poder. 
Por mais que as tecnologias avancem, os conceitos básicos são fundamentais, como por 
exemplo, a rosa dos ventos: 
 
Imagem 7: Sensoriamento Remoto 
Através desse mecanismo podemos identificar os pontos cardeais –, bem como seus 
pontos colaterais e subcolaterais. Vale destacar, que existem vários sinônimos, vejamos: 
• Norte: setentrional, boreal ou setentrião; 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
23 
• Sul: meridional, austral ou meridião; 
• Leste: oriente, nascente ou levante; 
• Oeste: ocidente, poente ou ocaso. 
Os pontos colaterais estão localizados entre os pontos cardeais e são: Nordeste (NE), 
Sudeste (SE), Sudoeste (SO) e Noroeste (NO). Já os pontos subcolaterais estão entre os 
cardeais e os colaterais: Norte-Nordeste (N-NE), Norte-Noroeste (N-NO), Sul-Sudeste (S-SE), 
Sul-Sudoeste (S-SO), Leste-Nordeste (L-NE), Leste-Sudeste (L-SE), Oeste-Noroeste (O-NO) e 
Oeste-Sudoeste (O-SO). 
Nesse sentido, algumas técnicas e alguns instrumentos foram desenvolvidos para 
possibilitar um melhor deslocamento no espaço, dentre eles a bússola. 
 
E para entendermos um pouco mais sobre 
esse instrumento precisamos diferenciar o polos: 
• Polo (Norte) Geográfico/Verdadeiro: tem 
como referência a Latitude e a Longitude, 
formando um ângulo de 90° 
• Polo Magnético: esse é apontado pelabússola e guarda relação com o núcleo externo e 
interno e está em movimento 
Como os polos magnéticos e geográficos 
não coincidem, o ângulo formado entre eles é 
chamado de declinação magnética. 
 
3.1 COORDENADAS GEOGRÁFICAS 
Definição: 
Ponto de interseção (cruzamento) entre um meridiano e um paralelo, e seu ponto 
diametralmente oposto é chamado de antípoda. 
 
Qualquer ponto na superfície do planeta é considerado uma interseção entre um linha 
vertical e uma linha horizontal, para elas damos os seguintes nomes: 
• Paralelos: São as linhas imaginárias na horizontal, a distância entre um paralelo e 
outro é chamada de latitude. A Linha do Equador é o paralelo referência 
Observação: essa noção será muito importante para os seus estudos na aula 01, 
visto que latitude é um importante fator climático. 
Imagem 8: Bússola: declinação magnética 
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24 
• Meridianos: São linhas imaginárias na vertical, a distância entre um meridiano e outro 
é chamada de longitude. 
Observação: essa noção será muito importante para que você entenda a lógica de 
fuso horário. 
Observe: 
 
 
 
Vamos esquematizar? 
 
 
Como nosso planeta é esférico, existem pontos diametralmente opostos à uma 
coordenada, chamamos tal ponto de antípoda: 
Imagem 10: Bússola: Latitude e Longitude 
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25 
 
 
Antípoda 
São locais diametralmente opostos 
 
 Como calcular? 
Latitude: Manter os graus, inverter o hemisfério 
Longitude: Subtrair 180° e inverter o hemisfério 
 
 
 
 
 
Coordenada Geográfica é a localização precisa por meio do cruzamento da latitude com a 
longitude, onde a latitude (paralelo) varia de 0° a 90° no sentido Norte ou Sul e a longitude 
(meridiano) varia de 0° a 180° no sentido Leste ou Oeste. Ao ponto diametralmente oposto 
de uma coordenada damos o nome de antípoda. 
 
3.2 SENSORIAMENTO REMOTO 
Um satélite ou um receptor aéreo (sensor) captam o raio infravermelho refletido pelos 
objetos que estão na superfície terrestre (no cone de imageamento). Após a captação, é feito a 
transmissão/recepção por um SIG (Sistema de Informação Geográfica) 
Essa tecnologia originou-se na Guerra Fria, graças à chamada “corrida espacial”. 
Atualmente, os EUA possuem os melhores sistemas de sensoriamento remoto por satélite. 
Além dele, Rússia, França e a China em parceria com o Brasil também possuem. 
 
Observe a definição do IBGE: 
 
O sensoriamento remoto é a técnica de obtenção de informações acerca de um objeto, 
área ou fenômeno localizado na Terra, sem que haja contato físico com o mesmo. As 
informações podem ser obtidas através de radiação eletromagnética, gerada por fontes naturais 
(sensor passivo), como o Sol, ou por fontes artificiais (sensor ativo), como o radar. São 
EXEMPLO 
Ponto A 
45°S 60°L 
Antípoda 
45°N 120°O 
Hemisfério 
invertido 
Hemisfério 
invertido 
60 – 180 =-120 
Desconsidere o sinal negativo 
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26 
apresentadas na forma de imagens, sendo mais utilizadas, atualmente, aquelas captadas por 
sensores óticos orbitais localizados em satélites. 
 
Atlas Escolar – IBGE – grifo nosso 
 
Observe essa dinâmica na imagem a seguir: 
 
 
Imagem 11: Sensoriamento Remoto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
4. FUSO HORÁRIO 
Já vamos começar esse capítulo com muita sinceridade: FAÇA MUITOS EXERCÍCIOS! 
Fuso horário envolve cálculo, logo o treino será muito importante na sua preparação 
Terminando este capítulo... você precisa dominar: 
● A teoria por trás dos diferentes horários no planeta (e claro: 
meme “já é Ano Novo na Austrália”) 
● Como calcular fuso horário (para se sentir independente de 
tecnologia quando estiver feliz em Paris ou Egito – não sei 
onde você pretende estar em 2025). 
Pronto! Agora que a realidade foi esfregada em nossa cara, vamos construir uma base 
conceitual sólida, e, para tanto, você se lembra o que é “zênite” e “meio dia solar”? Revisando 
rapidamente: 
• Zênite: é o ponto no céu que está “acima” da nossa cabeça, ou seja, uma linha 
imaginária que se estendesse em direção ao Universo 
• Meio dia solar: quando o plano do meridiano coincide com o plano do raio solar. 
Agora imagine aqui comigo: há inúmeras variações de zênites e de horários solares em 
nosso planeta, e, com o passar do tempo nos tornamos mais globalizados, logo, surgiu a 
necessidade de padronização. 
Imagine um empresário no Brasil agendando uma reunião via internet com 
empresários que se encontram na China. Como eles acertariam o horário desse 
encontro se não houvesse uma padronização? 
À essa padronização damos o nome de Fuso Horário 
E como funciona esse sistema? Vamos por partes: 
• As inúmeras possibilidades de horários foram reduzidas para 24 – em concordância 
com o número de horas que a Terra gasta para dar uma volta em torno do seu eixo 
• Para que fossem estabelecidas as 24 faixas (fusos) levou-se em consideração as 
esfericidade da Terra, logo: 
 
 
 
 
 
Número de horas em um dia 
360° = Terra é esférica 
360 / 24 = 15 
Para cada 15°, altera-se 1h 
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28 
• Se há uma diferença de horário entre os pontos, qual é o nosso marco zero? Como 
visto anteriormente: Meridiano de Greenwich, e, por isso que tínhamos o GMT 
(Greenwich Mean Time – horário médio de Greenwich) que fora substituído pelo UTC 
(Universal Time Coordinated – Tempo Universal Coordenado). 
• Como a diferença de um fuso para outro é de 1h e o movimento de rotação se dá de 
Oeste para Leste, adiciona-se uma 1h para cada fuso que você deslocar para Leste e 
é reduzida 1h para cada fuso que você deslocar para Oeste 
De forma objetiva: deslocamento para Leste = aumentar as horas (visto que o Sol 
“nasce” primeiro ali); deslocamento para Oeste = diminuir as horas. 
Agora que vimos aplicar essa teoria à um exercício de fixação? 
João mora na cidade Y (90°O) e sua mão está na cidade X (105°L), sabendo que ela sairá 
às 23h do aeroporto local e seu voo terá 10h. Qual é o horário previsto para a chegada de Dona 
Maria? 
 
1º Passo: Transformar graus em fuso 
Regra: Sempre dividir por 15, uma vez que 360° (referente a 
circunferência da Terra) dividido por 24 (referente a duração de um 
dia em horas) é equivalente à 15 
 
2º Passo: Quantos fusos de diferença entre os dois pontos? 
Regra: Mesmo hemisfério, subtraia. Hemisférios diferentes, some 
 
3º Passo: Determine o deslocamento 
Regra: De Leste para Oeste, subtraia. De Oeste para Leste, some 
(graças ao movimento de rotação terrestre) 
 
4º Passo: Há tempo de viagem? 
Regra: Se houver tempo de viagem, some 
 
5º Passo: Há referência ao horário de verão? 
Regra: com base no 3º passo, subtraia ou some 1h 
(Lembre-se: o Horário de Verão foi suspenso no Brasil) 
 
FIQUE ALERTA! 
A banca pode querer te confundir, e perguntar o horário de saída e 
não o de chegada, nesse caso, faça o inverso daquilo que é 
determinado nos passos 2, 3 e 4. 
 
 
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29 
Vamos aplicar esses passos, então? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1 LINHA INTERNACIONAL DA DATA 
 
 Considerado o antimeridiano ou antípoda de Greenwich, a Linha Internacional da Data 
corta o Estreito de Bering e a Polinésia e é responsável por separar o início e o fim de um dia. 
Observe: 
 
Imagem 12: Linha Internacionalda Data 
 
Cidade Y Cidade X 
105°L / 15 = 7 
 
 
90°O / 15 = 6 1º Passo 
2º Passo Hemisférios 
diferentes: Some 
6 + 7 = 13 
3º Passo De Leste para Oeste: 
Subtraia 
23 – 13 = 10 
Você encontrou 
a diferença de fusos entre 
as duas cidades 
Horário de saída Diferença de fusos 
4º Passo Somar o tempo 
de viagem 10 + 10 = 20h 
Horário de 
chegada 
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30 
4.2 BRASIL 
Nosso país é extenso longitudinalmente (também é extenso latitudinalmente, mas isso 
influencia no clima, e, não nos fusos), logo, apenas um horário padrão não atenderia à nossa 
realidade. Assim, desde 2013, o Brasil voltou a ter 4 fusos, sendo eles: 
 
• Primeiro Fuso: meridiano central 30° Oeste, ou seja, duas horas de atraso em relação 
a Greenwich, abrangendo os arquipélagos de São Pedro e São Paulo e de Fernando 
de Noronha bem como as ilhas de Trindade e Martim Vaz. 
• Segundo Fuso: meridiano central em 45° Oeste, ou seja, 3 horas de atraso em 
relação a Greenwich. É considerado o horário oficial do Brasil e abrange a maior parte 
do país. 
• Terceiro Fuso: meridiano central em 60° Oeste, ou seja, 4 horas de atraso em 
relação a Greenwich, abrigando os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, 
Rondônia, Roraima e a maior parte do Amazonas. 
• Quarto Fuso: meridiano central 75° Oeste, ou seja, 5 horas de atraso em relação a 
Greenwich. Engloba a porção ocidental do Amazonas e o Acre. 
 
O Amazonas é o único estado brasileiro que apresenta dois fusos. 
 
 
 
Resumindo... 
 
O Brasil apresenta 4 fusos que respeitam os limites estaduais, com exceção do estado do 
Amazonas. Assim destacamos que as únicas áreas brasileiras que estão no -2 UTC (30° Oeste) 
são as ilhas e os arquipélagos, mas o horário oficial (legal) do nosso país é o horário de Brasília, 
ou seja, -3 UTC (45° Oeste) – que abrange a maior parte do país. Além desses, temos o ponto 
– 4 UTC (60° Oeste) e o fuso – 5 UTC (75° Oeste). 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
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31 
 
Imagem 13: Fusos do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
5. CARTOGRAFIA 
Terminando este capítulo... você precisa dominar: 
● O que é um mapa 
● Interpretar um mapa 
● Calcular a escala 
 
Além de questões diretas, esse capítulo te auxiliará em: 
● Leitura de mapa é uma das bases em provas de Geografia, 
então, provavelmente você usará em todos os conteúdos 
A cartografia é uma ciência que se ocupa em representar a Terra, mas não confunda isso 
como “fazer um mapa que mostra a o planeta de maneira idêntica à realidade”. 
Podemos dividir as abordagens cartográficas em dois grandes grupos: Cartografia 
Sistemática e Cartografia Temática, sendo: 
• Cartografia Sistemática: com maior foco na precisão dos dados que são 
apresentados, logo, é muito utilizado em trabalhos técnicos como a 
projeção/construção de obras de infraestrutura. 
• Cartografia Temática: como o próprio nome indica, tem por objetivo salientar um 
tema específico. 
 
5.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
A Cartografia é a ciência que estuda, elabora e aprimora os mapas, com o objetivo de 
representar a superfície da Terra, encarando o desafio de representar a geoide (formato do nosso 
planeta com polos levemente achatados) em um plano. 
 Ao longo dos anos, a Cartografia foi se modificando conforme o desenvolvimento 
tecnológico e o interesse dos países mais poderosos. Não se sabe ao certo quando o primeiro 
mapa fora elaborado, mas, provavelmente, muito antes da própria escrita, e, na Ásia onde foi 
encontrado um mapa feito em argila com mais de 2 mil anos, possivelmente, confeccionado pelos 
Sumérios para descrever uma área específica da Mesopotâmia (atualmente, região que envolve 
o Irã, o Iraque e a Síria). 
Os povos antigos, tais como os chineses, os egípcios e os pré-colombianos já utilizavam 
mapas, seja para fins administrativos: rotas comerciais, demarcação de áreas agricultáveis etc. 
ou para finalidade militar: representações estratégicas pensado em ataque e defesa ou expansão 
territorial. Esses mapas eram elaborados apenas com base nas observações, sem qualquer 
técnica científica. 
Na Idade Moderna, a Cartografia deu um salto gigante com Portugal e Espanha que 
formavam navegadores com conhecimento em geografia e astronomia. Foi nesse período que 
as caravelas e o astrolábio (instrumento utilizado para calcular distâncias) foram inventados e a 
bússola foi aperfeiçoada. Esses fatos possibilitaram as Grandes Navegações, época em que os 
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AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
33 
europeus invadiram o continente americano. Logo após a “descoberta” da América, Mercator 
elaborou um mapa-múndi que é utilizado até hoje. 
Com o surgimento da fotografia aérea, da informática e das imagens de satélite, a 
Cartografia obteve uma precisão nunca antes imaginada. Com o advento da internet, qualquer 
pessoa pode ter acesso a diversos mapas. Se essa facilidade existe, certamente, os militares 
possuem mapas com uma resolução e “perfeição” que, para um civil, seria difícil imaginar e ter 
acesso 
 
5.2 PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 
O termo projeção já ajuda a entender do que se trata tal aspecto cartográfico, e, segundo 
o Dicionário Online da Língua Portuguesa temos a seguinte definição: 
[Geometria] Figurar ou representar por meio de projeções: projetar linhas numa figura. 
Dicionário Online da Língua Portuguesa 
E no nosso caso projetar é refletir para uma superfície plana uma realidade esférica. Você 
acha que isso é possível sem nenhum distorção? 
 
 
Momento analogia 
Imagine que você precise embrulhar uma bola com um papel 
qualquer, entretanto todas partes dessa bola devem ser tocadas por 
seu embrulho, sem que o mesmo fique amassado. 
Você acha que isso é possível? Pois é! 
A mesma lógica se aplica às projeções cartográfica: representar uma 
realidade esférica em uma superfície plana demanda deformações. E 
quais deformações seriam essas? Bom... essa é uma escolha do 
autor. 
 
Ainda pensando essa analogia do “embrulho”, quando estudamos cartografia, também é 
possível afirmarmos que o tipo de projeção a ser feita perpassa o “como vou embrulhar o 
planeta”. E os tipos mais comuns e cobrados em prova são: 
• Projeção Cilíndrica: é comum vemos linhas verticais (meridianos) e horizontais 
(paralelos) que se cruzam, no caso da projeção cilíndrica essas linhas formam ângulos 
de 90°. E aqui é importante destacarmos que o foco são as baixas latitudes, visto 
que quanto mais se distancia da Linha do Equador, tanto no sentido Norte como Sul, 
maiores distorções aparecem. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
34 
 
 
Imagem 14: Projeção Cilíndrica 
 
 
 
• Projeção Cônica: os paralelos são curvos e os meridianos são retos, convergindo para 
um dos polos (Norte ou Sul) da Terra, dependendo da área que você está projetando, 
sendo mais indicado utilizar a projeção cônica quando se deseja representar áreas de 
média latitude porque as distorções são menores nessas porções. 
 
 
 
Imagem 15: Projeção Cônica 
 
 
 
Note o encontro entre o 
paralelo e o meridiano 
formando 90° por todo o 
plano 
Meridiano: reto 
Paralelo: curvo 
O colorido azul aponta as 
áreas de maior “contato”, 
logo, de menor distorção. 
O colorido azul aponta as 
áreas de maior “contato”, 
logo, de menor distorção. 
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• Projeção Azimutal (Plana ou Zenital): igualmente a cônica, a azimutal apresentaparalelos curvos e meridianos retos que convergem nos polos. Essa projeção é 
indicada para representar os polos e as áreas próximas a eles, ou seja, elevadas 
latitudes. 
 
Imagem 16: Projeção Plana 
 
Agora vem cá: você se lembra que eu apontei que as distorções perpassam os 
desejos/interesses do autor? Então observe o quadro a seguir com as denominações dadas à 
cada uma dessas escolhas: 
 
● Equivalentes: as áreas são preservadas, no entanto, as distâncias e as formas são 
distorcidas. 
● Conformes: as formas são mantidas, porém, as distâncias e as áreas são deformadas. 
Na Linha do Equador, as distorções são menores. Todavia, são maiores à medida que se 
afasta desse paralelo. 
● Equidistante: as distâncias entre os países são conservadas, mas, as áreas e as formas 
são alteradas. 
● Afiláticas: as áreas, as distâncias e as formas não são preservadas, buscando distorcer, 
ao mínimo, todas elas. 
Então até agora já vimos: o que são as projeções cartográficas, os tipos de projeção e as 
classificações possíveis de acordo com as escolhas quanto às distorções e conservações. Para 
finalizarmos esse tópico, nossa última abordagem será: quais são as principais projeções 
cobradas em provas? 
 
Principais Projeções Cartográficas 
 
 
 
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Mercator: foi elaborada no século 
XVI por Gerhard Kremer, cartógrafo, 
matemático e geógrafo nascido em 
Flandres (atual Bélgica), mais tarde, esse 
cientista ficou conhecido como Gerardus 
Mercator. Entre as características dessa 
projeção, podemos destacar: 
• As formas dos países são mantidas, 
porém, as distâncias e as áreas são 
deformadas (projeção conforme); 
 
• Os meridianos e os paralelos formam ângulos de 90° (projeção cilíndrica); 
• Foi criada na época da Expansão Marítima Europeia; 
• Como a Europa se encontra em média latitude, nessa projeção, ela fica maior do que 
realmente é. Assim sendo, podemos concluir que houve a intenção de deixar esse 
continente em destaque (Eurocentrismo). 
 
Dica: Na Projeção de Mercator a Groenlândia é maior do que a América do Sul, mas na 
verdade, é menor. 
Peters: foi publicado na década de 
1970 pelo historiador alemão Arno Peters. 
Essa projeção já havia sido pensada por 
James Gall (astrônomo escocês) no final do 
século XIX, mas fora ignorada. Entre os 
aspectos dessa projeção, podemos 
mencionar: 
• As áreas dos países são 
preservadas, no entanto, as distâncias e as 
formas são distorcidas (projeção 
equivalente); 
• Meridianos e paralelos se cruzam 
(ângulos de 90° - projeção cilíndrica); 
 
Imagem 17: Projeção de Mercator 
Groelândia 
Imagem 18: Projeção de Peters 
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• Essa projeção é uma crítica ao Eurocentrismo, uma vez que as áreas menos 
desenvolvidas ficam em maior evidência. 
 
Dica: Para identificarmos a Projeção de Peters, basta visualizar as deformações das regiões 
de alta latitude, haja vista que apresentam um achatamento no sentido Norte-Sul e um 
alongamento no sentido Leste-Oeste – os países ficam achatados 
 
5.3 ESCALA 
Para começo de conversa: o que é a Escala? Bom... A escala é uma proporção, e aqui 
focaremos em a proporção entre as distâncias apresentadas no mapa e realidade. 
 
Momento analogia 
Imagine que você precisa de uma foto 3x4 para um documento. Ao 
tirar tal foto, a imagem que você obtém é uma redução da realidade 
– afinal, em tamanhos reais, seu rosto ocuparia muito espaço em um 
documento, não é? 
Em cartografia, também seguiremos essa lógica de redução, mas é 
claro que escala como se trata de uma proporção também pode 
refletir uma ampliação 
 
Escala cartográfica significa quantas vezes a realidade foi reduzida ou aumentada para 
caber num pedaço de papel. 
 Em Vestibulares/Provas em geral, é comum que esse tema seja abordado de diferentes 
formas, mas principalmente quanto aos cálculos de escala e tamanhos de escala. Mas antes de 
abordar cada um desses tópicos precisamos conceituar: escala gráfica e escala numérica. Então, 
“bora” 
• Escala gráfica: é uma régua que, quando não vem acompanhada de alguma unidade 
de medida, deve ser entendida como para cada cm no papel temos x cm na realidade. 
 
Quantos Km na realidade 
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• Escala numérica: nesse caso, a unidade de medida não aparece, pois sempre será 
em centímetros. Por exemplo: 1:5.000.000 (ou 1/5.000.000, 1 para 5 milhões) – isso 
significa que 1 cm no mapa representa 5 milhões de centímetros da realidade. 
Mas convenhamos, trabalhar com esse tanto de zero aí muito mais complexo, logo, 
as questões costumam as análises/alternativas em metros ou quilômetros, então: 
• Para converter cm em km, basta deslocar 5 casas decimais para a 
esquerda. 
• Para converter cm para m, basta deslocar 2 casas decimais para esquerda. 
 
 
 
Por exemplo: 
1: 5 000 000 
 
 
 
 
Escala Pequena / Escala Grande 
 
Uma das grandes “pegadinhas” em provas é a noção de escala pequena e grande, 
então, lembre-se: quanto maior a redução, menor a escala e os detalhes. 
 
 
 
 
Por exemplo: 1: 500 000 1: 500 000 
000 
 
 
 
Para cada 1cm no papel, 
temos 4km na realidade. 
Cada espaço significa 1cm 
Para cada cm no mapa, 
temos 25km na realidade 
De cm para m De cm para km 2 casas para esquerda 5 casas para esquerda 
5 000 000, 
50 000 m 
5 000 000, 
50 km 
Isso significa que um centímetro na realidade foi 
reduzido 500 000 vezes para “caber” no papel. 
Isso significa que um centímetro na realidade foi 
reduzido 500 000 000 vezes para “caber” no papel. 
Escala Maior Escala Menor 
Maiores 
 detalhes 
Menores 
detalhes 
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Escala pequena (menor): número (denominador) grande, para áreas maiores menos 
detalhes. 
Escala grande (maior): número (denominador) pequeno, para áreas menores, mais 
detalhes. 
 
 
Cálculo 
 
Eu costumo dizer que regra de três serve até mesmo para resolver problemas amorosos, 
entretanto, vou te mostrar duas formas de resolver questões que envolvam o cálculo de escala. 
Então imagine a seguinte situação: 
Jonas fará uma viagem e precisa ter uma noção da distância que percorrerá com seu 
fusca amarelo. Para isso, em um mapa de escala 1: 350 000 000 e traçou sua rota. Somando 
todos os trechos ele obteve um total de 1,5cm. Qual a distância real que Jonas percorrerá em 
km? 
Regra de três 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 cm 350 000 000 
1,5 cm X 
São grandezas diretamente proporcionais 
X = 15 x 350 000 000 
Como a questão quer a resposta em Km, 
podemos aplicar aquele bizu das 5 casas 😉 
X = 1,5 x 3 500 
X = 5 250 km 
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Fórmula 
 
 
 
 
 
 
5.4 CARTOGRAFIA TEMÁTICA 
Como vimos, trata-se de uma ramo da cartografia que se preocupa majoritariamente em 
transparecer um tema, logo, a precisão das formas e dos tamanhos não é o foco. 
Foco: qualidade ao se representar um tema 
Mas o que queremos dizer ao citar qualidade? Essa é uma pergunta para respondermos 
com os conceitos definidos pelo geógrafo Marcelo Martinelli: 
• Aspecto qualitativo: nesses casos busca-se responder à questão “o que existe 
nesse lugar?”. Logo temos um mapa onde diferentes elementos serão representados, 
com isso, a legenda apresentará diferentes símbolos. 
Por exemplo: Mapa sobre a produção do agronegócio brasileiro. Nesse caso cada 
símbolo vai representar uma cultura (soja, milho, cana-de-açúcar, café etc.)• Aspecto ordenado: como o nome já ajuda entender, esse tipo de mapa visa 
responder “em que ordem?”, ou seja, o que aconteceu primeiro, a ordem. 
Por exemplo: Mapa que mostra a data dos protestos da Primavera Árabe. Nessa 
situação haveria uma escala que apresentaria, por exemplo, mês/ano e de acordo 
com isso cada país seria colorido com sua cor correspondente. 
• Aspecto quantitativo: para esse caso busca-se responder “quanto existe em cada 
lugar?”. Então não interessa a ordem, mas sim a intensidade. 
Por exemplo: Mapa que busca mostrar a quantidade de shoppings. 
Nesse caso pode ser usado círculos, logo, quanto maiores, mais shopping. 
 
 
 
D = d x E 
Distância Real distância no mapa 
Escala 
D = 1,5 x 350 000 000 Como a questão quer a resposta em Km, 
podemos aplicar aquele bizu das 5 casas 😉 
D = 1,5 x 3 500 
D = 5 250 km 
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Vamos esquematizar? 
 
 
 
 
 
 
 
Além das definições Matinelli, na cartografia temática alguns símbolos, cores e tons além 
das formas e linhas são fundamentais. 
Símbolos 
Os símbolos usados em um mapa muitas vezes servem para evidenciar a presença de 
algum elemento (como um aeroporto, por exemplo). Nesse sentido, alguns se tornaram padrão, 
como: 
 
 
 
Cores e Tons 
As cores de um mapa também transmitem informações, principalmente quanto à altimetria 
(hipsometria). Por exemplo: 
 
 
 
 
 
Formas e Tamanhos 
Nesse quesito destacamos as anamorfoses que são mapas que não possuem formas, 
áreas ou distâncias proporcionais à realidade, ou seja, não possuem escala. A representação é 
baseada naquilo que se pretende destacar, seja população, urbanização, poluição, recursos 
hídricos etc. 
CAPITAL DO PAÍS 
PRINCIPAIS CIDADES 
Cidades menores 
Aspecto qualitativo Aspecto ordenado Aspecto quantitativo 
O que? Qual a ordem? Quanto? 
Diferentes 
elementos 
O que aconteceu 
primeiro 
Intensidade do 
evento 
Maior altitude Menor altitude 
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Ou seja: em áreas onde o evento é mais intenso, as formas serão maiores, e, o oposto 
para áreas de menor intensidade do evento. Observe: 
 
 
 
 
 
 
 
Linhas 
As podem ser usadas em mapas muito além da delimitação entre municípios, estados e 
países, por exemplo, quanto à temperatura e pressão. Nesses casos é importante que você já 
se habitue ao prefixo iso, que quer dizer igual, ou seja, as áreas delimitadas por tais linhas 
apresentam a mesma característica. Assim temos: 
 
Além dessas, precisamos destacar as curvas de nível (isoípsa), que também são 
isolinhas, onde altimetria é o foco, contribuindo para os estudos da topografia. Nesse sentido, é 
importante destacarmos algumas coisas: 
• As linhas não se cruzam: trata-se de valores iguais por toda linha, logo um mesmo 
ponto não pode apresentar duas altimetrias 
 
 
 
 
 
 
 
● Isotermas: mesma temperatura média 
 
● Isóbaras: mesma pressão atmosférica 
● Isoietas: mesmo nível de chuva 
Imagem 18: Coleta de lixo 
mesma 
temperatura 
100 
200 
Se a linha verde representa 200m e a linha preta 100m, 
o ponto em que elas coincidem teria duas altimetrias, o 
que é impossível 
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• Valores das linhas: nem sempre são apresentados todos os valores das linhas, mas 
você precisa estar atento ao padrão e para isso, lembre-se que a proximidade entre as 
linhas indica o quanto aquele local é íngreme. Vamos esquematizar para ficar mais 
fácil? 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: distância e declividade são conceitos diferentes. 
Em um relevo íngrime (maior inclinação) as linhas estarão mais próximas uma das 
outras 
Logo, declividade é uma relação entre a distância percorrida e altitude alcaçanda: 
andando pouco e “subindo” muito, temos uma área íngreme (maior declividade). 
 Observe a representação das curvas de nível e sua correspondência em um perfil 
topográfico: 
100 
300 500 
Não importa a distância, como 
está em 100 e 300, o calor dessa 
linha é 200 
Equidistância: 100m 
Linhas mais próximas mostram que 
essa é uma área mais íngreme 
Linhas mais 
distantes mostram 
que essa é uma área 
mais plana 
(geralmente as questões 
associam com a melhor 
área para a agricultura 
mecanizada) 
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Imagem 19: Curva de nível 
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6. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
 
Lembre-se, você está se preparando para uma seleção que envolve questões escritas, logo é 
fundamental que em seus estudos seja reservado um tempo significativo para a resolução de 
exercícios. 
Nesse primeiro momento, reforce seus conceitos! Logo depois focaremos no "estilo" da sua 
banca. 😎 
 
 
 
6.1 REFORÇANDO OS CONCEITOS 
01 – (UFRGS/2018) 
Considere as seguintes afirmações sobre os eclipses. 
I - Os eclipses solares só acontecem durante a lua nova, quando a Lua fica entre a Terra e 
o Sol, pois, se os três corpos não estiverem alinhados perfeitamente, a Lua irá bloquear 
apenas parte do Sol, gerando solar parcial. 
II - O eclipse lunar acontece durante a lua crescente e quando a Lua penetra total ou 
parcialmente no cone de sombra projetado pela Terra. 
III- O eclipse lunar é uma evidência da esfericidade da Terra. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
 
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02 – (PUC-PR/2016) 
Em seu livro O Grande Projeto, Stephen Hawking e Leonard Mlodinow explicam que “os 
padrões climáticos sazonais da Terra são determinados principalmente pela inclinação do 
eixo de rotação terrestre em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol. Durante o 
inverno no hemisfério norte, por exemplo, o polo norte está inclinado para longe do Sol. 
O fato de que a Terra está mais próxima do Sol nesse momento – apenas 147 milhões de 
quilômetros, em oposição aos 152 milhões de quilômetros do começo de julho – tem um 
efeito desprezível na temperatura comparado ao efeito de sua inclinação. Mas em planetas 
com uma maior excentricidade orbital, a distância variável em relação ao Sol desempenha 
um papel muito mais importante. Mercúrio, por exemplo, com uma excentricidade de vinte 
por cento, quando está no ponto mais próximo do Sol (periélio) apresenta uma 
temperatura de mais de 110 graus centígrados acima daquela do ponto mais afastado 
(afélio). De fato, se a excentricidade da órbita terrestre fosse próxima de um, nossos 
oceanos ferveriam no periélio e se congelariam quando alcançássemos o afélio [...]. 
Grandes excentricidades não são propícias à vida, e por isso somos afortunados em ter 
um planeta com uma excentricidade orbital próxima de zero”. 
(Texto adaptado de HAWKING, S. W.; MLODINOW, L. O Grande Projeto. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2011. 152 p.) 
Sabendo-se que o valor da excentricidade orbital está associado ao achatamento da 
elipse, em que uma excentricidade próxima de 0 (zero) significa que a figura se assemelha 
a um círculo, enquanto uma excentricidade próxima de 1 (um) implica uma elipse bem 
alongada, deduz-se que: 
a) a excentricidade dos planetas que orbitam o Sol tem influência desprezível sobre as 
temperaturas médias. 
b) a translação da Terra, descrita no texto como excentricidade orbital, é a principal responsável 
pelos padrões climáticos sazonais. 
c) quantomenor a excentricidade, maior a diferença entre aproximação e afastamento do planeta 
em relação ao Sol. 
d) o periélio e afélio terrestre coincidem, respectivamente, com o verão e inverno no hemisfério 
sul. 
e) a zona habitável de um planeta é determinada pela inclinação do eixo de rotação deste em 
relação ao plano de sua órbita ao redor de uma estrela. 
____________________________________________________________________________ 
03 – (PUC-RS/2016) 
As marés são alterações do nível das águas dos oceanos e mares verificadas em todo o 
planeta. Elas interferem de maneira significativa na formação das correntes marítimas, 
nas rotas de navegação e na pesca. As variações nas marés devem-se à atração lunar 
sobre as águas, entretanto o Sol também exerce influência nesse fenômeno. Diante disso, 
são feitas as seguintes afirmativas: 
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I. Quando o Sol e a Lua estão em conjunção ou oposição, suas ações se somam, 
ampliando a variação das marés. 
II. Nas quadraturas, a variação das marés se reduz, em função da posição ocupada pelo 
Sol e pela Lua, em ângulo de 90º. 
III. No caso brasileiro, a amplitude das marés é maior no litoral Sul e Sudeste do que nos 
estados do Norte e Nordeste. 
IV. As marés vivas, ou marés de sizígia, ocorrem em período de lua cheia ou nova. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) III e IV. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e IV. 
____________________________________________________________________________ 
04 – (UNISC/2015) 
Leia o fragmento da notícia abaixo. 
Sexta-feira é marcada por eclipse solar, equinócio e superlua 
Esta sexta-feira (dia 20/03/15) é marcada pela coincidência de três eventos astronômicos: 
o único eclipse solar total de 2015, que pode ser visto em países do Hemisfério Norte; o 
equinócio; e uma superlua. 
Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planetaciencia/noticia/2015/03/sexta-
feira-e-marcada-por-eclipse-solarequinocio-e-superlua-4722592.html. Acesso em: 
18/04/2015 (Adaptado) 
Sobre os três fenômenos citados acima podemos dizer que 
I – o equinócio nessa data marca o fim do verão e a chegada do outono no Hemisfério Sul, 
quando o dia e a noite tem exatamente a mesma duração (12 horas). 
II – o alinhamento entre Sol, Terra e Lua, com a Lua mais próxima da Terra, resulta no 
fenômeno conhecido como superlua. 
III – eclipse é o escurecimento parcial ou total de um corpo celeste, provocado pela 
interposição de um outro corpo celeste. O eclipse solar é um fenômeno astronômico que 
ocorre toda vez que a Terra fica entre o Sol e a Lua. 
IV – o equinócio nessa data marca o fim do verão e a chegada da primavera no Hemisfério 
Sul. Quando o dia e a noite têm exatamente a mesma duração (12 horas). 
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V – o dia e a hora do início dos equinócios mudam de ano para ano; consequentemente, 
a duração da estação de cada ano também varia. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
b) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
____________________________________________________________________________ 
05 – (UCS/2012) 
A Lua, corpo celeste mais próximo de nós, é o satélite natural da Terra. Ela executa três 
movimentos e apresenta quatro fases diferentes: 
 
 
 O intervalo de tempo entre duas luas novas consecutivas dura cerca de 29 dias e meio e 
recebe o nome de: 
a) Perigeu. 
b) Lunação. 
c) Equinócio. 
d) Eclipse. 
e) Fase. 
____________________________________________________________________________ 
06 – (UEG/2011) 
Sobre os movimentos do planeta Terra, é CORRETO afirmar: 
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a) Equinócio corresponde ao momento em que os raios solares encontram-se 
perpendicularmente à Linha do Equador, fazendo com que o dia e a noite apresentem a mesma 
duração nos hemisfério sul e norte. 
b) Afélio refere-se ao momento em que a Terra encontra-se mais próxima do Sol, enquanto o 
periélio corresponde ao momento em que a Terra está mais afastada do Sol. 
c) Ao período em que os dias são mais curtos e frios no hemisfério sul, e mais longos e quentes 
no hemisfério norte, denomina-se de solstício de verão para o hemisfério sul. 
d) Solstício é o momento em que o planeta se encontra menos inclinado em seu eixo de rotação, 
em relação ao Sol. 
_______________________________________________________________________ 
07 – (FUVEST/2015) 
Diz-se que dois pontos da superfície terrestre são antípodas quando o segmento de reta 
que os une passa pelo centro da Terra. Podem ser encontradas, em sites da internet, 
representações, como a reproduzida abaixo, em que as áreas escuras identificam os 
pontos da superfície terrestre que ficam, assim como os seus antípodas, sobre terra firme. 
Por exemplo, os pontos antípodas de parte do sul da América do Sul estão no leste da 
Ásia. 
 
 
 
Se um ponto tem latitude x graus norte e longitude y graus leste, então seu antípoda tem 
latitude e longitude, respectivamente, 
 
x graus sul e y graus oeste. 
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x graus sul e (180 - y) graus oeste 
(90 - x) graus sul e y graus oeste. 
(90 - x) graus sul e (180 - y) graus oeste. 
(90 - x) graus sul e (90 - y) graus oeste. 
 
____________________________________________________________________________ 
08 – (FUVEST/2011) 
 
Um viajante saiu de Araripe, no Ceará, percorreu, inicialmente, 1000 km para o sul, depois 
1000 km para o oeste e, por fim, mais 750 km para o sul. Com base nesse trajeto e no mapa 
acima, pode-se afirmar que, durante seu percurso, o viajante passou pelos estados do 
Ceará, 
a) Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, tendo visitado os 
ecossistemas da Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal. Encerrou sua viagem a cerca de 250 km 
da cidade de São Paulo. 
b) Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, tendo visitado os 
ecossistemas da Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado. Encerrou sua viagem a cerca de 750 km 
da cidade de São Paulo. 
c) Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Goiás e São Paulo, tendo visitado os ecossistemas da 
Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal. Encerrou sua viagem a cerca de 250 km da cidade de São 
Paulo. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
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d) Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Goiás e São Paulo, tendo visitado os ecossistemas da 
Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado. Encerrou sua viagem a cerca de 750 km da cidade de São 
Paulo. 
e) Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Goiás e São Paulo, tendo visitado os ecossistemas da 
Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado. Encerrou sua viagem a cerca de 250 km da cidade de São 
Paulo. 
 
____________________________________________________________________________ 
09 – (FUVEST/2010) 
 
A personagem Mafalda, que está em Buenos Aires, olha o globo em que o Norte está para 
cima e afirma: “a gente está de cabeça pra baixo”. Quem olha para o céu noturno dessa 
posição geográfica não vê a estrela Polar, referência do polo astronômico Norte, e sim o 
Cruzeiro do Sul, referência do polo astronômico Sul. Se os polos do globo de Mafalda 
estivessem posicionados de acordo com os polos astronômicos, ou seja, o polo 
geográfico Sul apontando para o polo astronômico Sul, seria correto afirmar que 
a) o Norte do globo estariapara cima, o Sul para baixo e Mafalda estaria realmente de cabeça 
para baixo. 
b) o Norte do globo estaria para cima e o Sul para baixo, mas Mafalda não estaria de cabeça 
para baixo por causa da gravidade. 
c) o Norte do globo estaria para cima, o Sul para baixo, e quem estaria de cabeça para baixo 
seriam os habitantes do hemisfério norte. 
d) o Sul do globo estaria para cima e o Norte para baixo, mas Mafalda estaria de cabeça para 
baixo por causa da gravidade. 
e) o Sul do globo estaria para cima, o Norte para baixo e Mafalda não teria razão em afirmar que 
está de cabeça para baixo. 
 
 
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10 – (UNIOESTE/2018) 
‘A noção de Cartografia enquanto um conjunto de técnicas utilizadas com finalidade de 
representar elementos e fenômenos evidenciados no espaço geográfico é tão antiga 
quanto a própria humanidade. À medida que os grupos humanos passaram a se organizar 
coletivamente, as representações espaciais foram criadas para demarcar os núcleos de 
povoamento e os próprios territórios de caça dessas sociedades mais antigas. Ao longo 
dos séculos, essas representações, os mapas, foram evoluindo bem como seus fins foram 
se tornando mais complexos’ 
(Menezes, P. M. L.; Fernandez, M. C. Roteiro de Cartografia, 2013). 
Sobre a Cartografia e os temas relacionados, analise as proposições abaixo: 
I – o sistema horário mundial ou fusos horários caracterizam-se pela definição de uma 
grade de meridianos principais com intervalo de 15º entre si. Os fusos horários têm como 
referência o Meridiano de Greenwich. 
II – a escala cartográfica de um mapa é a razão entre uma medida realizada sobre esse e 
sua medida real. Diferentes áreas do conhecimento e profissionais utilizam o recurso da 
escala cartográfica, tais como a geografia, a engenharia, a arquitetura, dentre outros. 
III – o horário de verão ou horário de aproveitamento da luz diurna é adotado no Brasil e 
em inúmeros outros países como medida de economia de eletricidade. No Brasil, alguns 
estados, principalmente do Norte e Nordeste não adotam o horário de verão em função da 
abundância de energia hidrelétrica, devido à presença das usinas instaladas no Rio São 
Francisco e nos diversos rios amazônicos. 
IV – no sistema de coordenadas geográficas, latitude refere-se ao ângulo e à distância 
entre o local desejado e o Meridiano de Greenwich, com valores que variam entre 0º e 90º, 
tanto para Norte, quanto para Sul. Por sua vez, a longitude refere-se ao ângulo e à distância 
entre a Linha do Equador e o local desejado, com valores que variam entre 0º e 180º, tanto 
para Leste como para Oeste. 
V – o Sistema de Informação Geográfica, o Sensoriamento Remoto e o Sistema de 
Navegação Global por Satélite são amplamente utilizados para diferentes fins 
cartográficos 
Sobre os enunciados acima, assinale a alternativa que apresente os itens CORRETOS. 
a) Estão corretas as alternativas II, III e V. 
b) Estão corretas as alternativas III e IV. 
c) Estão corretas as alternativas I, II e III. 
d) Estão corretas as alternativas II e IV. 
e) Estão corretas as alternativas I, II e V. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
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11 – (ACAFE/2015) 
A orientação e a localização no espaço geográfico são aspectos importantes não só para 
a Geografia, mas também para outras atividades humanas. 
Sobre estes aspectos, todas as alternativas estão corretas, exceto a: 
a) Qualquer ponto da superfície terrestre pode ser localizado com o auxílio das coordenadas 
geográficas, baseadas em linhas imaginárias, que são os paralelos e os meridianos. 
b) A latitude e a longitude são importantes apenas para determinar a localização exata de um 
lugar, sendo que a segunda determina as zonas térmicas ou climáticas da Terra. 
c) O sistema preciso de localização GPS (Global Positioning System) fornece as coordenadas 
geográficas a partir de sinais captados por satélites artificiais que giram em torno da Terra. 
d) A longitude é essencial para saber as diferenças de horário de um lugar para outro, diferenças 
estas que dependem do lugar em relação ao meridiano de Greenwich. 
 
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12 – (UFPR/2013) 
Um indivíduo situado em Porto Alegre (RS) observou, através de uma bússola, que no 
inverno a direção do nascer do sol não coincidia com a direção leste da mesma, mas sim 
com a direção nordeste. A respeito do assunto, identifique as afirmativas a seguir como 
verdadeiras (V) ou falsas (F): 
( ) No inverno, a direção do sol nascente não coincide com o leste geográfico. 
( ) Bússolas são sensíveis a campos magnéticos locais, que desviam as direções, 
sendo este o fator que justifica a divergência entre a direção apontada por elas e a do 
nascer do sol. 
( ) Por se tratar de equipamento de baixa precisão, as bússolas não devem ser 
utilizadas para determinar direções. 
( ) Em geral, o leste geográfico diverge do leste magnético apontado pela bússola. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
a) F – V – V – F. 
b) V – F – V – F. 
c) F – F – V – V. 
d) V – V – F – F. 
e) V – F – F – V. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
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13 – (UNESP/2018) 
1. É o valor angular do arco de meridiano compreendido entre o equador e o paralelo do 
lugar de referência. Será sempre norte ou sul. 
2. É o valor angular, junto ao eixo da Terra, do plano formado pelo prolongamento das 
extremidades do arco compreendido entre o meridiano de Greenwich e o arco do lugar de 
referência, considerando-se este plano sempre paralelo ao plano do equador. Será sempre 
leste ou oeste. 
(Paulo A. Duarte. Fundamentos de cartografia, 2008. Adaptado.) 
 
No excerto, 1 e 2 correspondem, respectivamente, a 
a) longitude e latitude. 
b) latitude e longitude. 
c) longitude e meridiano. 
d) trópico e paralelo. 
e) latitude e paralelo. 
 
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14 – (UNESP/2014) 
Durante os meses de julho e agosto, período em que as temperaturas se elevam 
significativamente, amanhece mais cedo e o Sol se põe apenas por volta das 22 horas. 
Assim, das 24 horas do dia, o local permanece iluminado por pelo menos 18 horas, e a 
noite torna-se apenas um fenômeno passageiro. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
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Considerando conhecimentos geográficos sobre a incidência dos raios solares no planeta 
ao longo das diferentes épocas do ano, é correto afirmar que o local abordado no texto 
está representado no mapa pelo número 
a) 5. 
b) 2. 
c) 1. 
d) 4. 
e) 3. 
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15 – (UNESP/2012) 
A Terra comporta-se como um imenso ímã, ou seja, tem magnetismo próprio. Observe as 
figuras, que são representações do campo magnético da Terra. 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
 
AULA 00 – CONCEITOS BÁSICOS, ASTRONOMIA E CARTOGRAFIA 
 
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A partir da observação das figuras e de seus conhecimentos, pode-se afirmar que: 
a) se buscamos as coordenadas geográficas do polo norte magnético para atingir o polo norte 
geográfico, o provável é que não cheguemos lá, porque a localização dos polos magnéticos da 
Terra não coincide com a dos polos geográficos. 
b) o polo norte magnético encontra-se na costa norte do Alasca e o polo sul magnético na costa 
oeste da Antártida. 
c) se buscarmos as coordenadas geográficas do polo sul magnético para atingir

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