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06 04-(Lista - Mercantilismo e Absolutismo)

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Profª Fernanda Morais 
História 
 
Página 1 de 4 
Lista Extra de História Geral – Mercantilismo e Absolutismo 
 
1.(Unicamp 2018) Na formação das monarquias confessionais da 
Época Moderna houve reforço das identidades territoriais, em 
função de critérios de caráter religioso ou confessional. 
Simultaneamente, houve uma progressiva incorporação da Igreja 
ao corpo do Estado, através de medidas de caráter patrimonial e 
jurisdicional que procuravam uma maior sujeição das estruturas e 
agentes eclesiásticos ao poder do príncipe. Na busca pela 
homogeneização da fé dentro de um território político, a Igreja 
cumpria também papel fundamental na formação do Estado 
moderno por meio de seus mecanismos de disciplinamento social 
dos comportamentos. 
 
(Adaptado de Frederico Palomo, A Contra-Reforma em Portugal, 1540-
1700. Lisboa: Livros Horizonte, 2006, p.52.) 
 
Considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a 
Europa Moderna, assinale a alternativa correta. 
a) Cada monarquia confessional adotou uma identidade religiosa 
e medidas repressivas em relação às dissidências religiosas 
que poderiam ameaçar tal unidade. 
b) Monarquias confessionais são aquelas unidades políticas nas 
quais havia a convivência pacífica de duas ou mais confissões 
religiosas, num mesmo território. 
c) São consideradas monarquias confessionais os territórios 
protestantes que se mostravam mais propícios ao 
desenvolvimento do capitalismo comercial, tornando-se, assim, 
nações enriquecidas. 
d) As monarquias confessionais contavam com a instituição do 
Tribunal do Santo Ofício da Inquisição em seu território, uma 
forma de controle cultural sobre religiões politeístas. 
2. (Ufrgs 2017) Leia as seguintes afirmações a respeito da 
história ocidental moderna. 
I. A consolidação da monarquia francesa, no século XVI, foi 
marcada pela conquista de territórios coloniais na África e pela 
completa pacificação dos conflitos religiosos no país. 
II. A Europa também foi palco de querelas intelectuais sobre 
literatura e ciência, como a chamada “Batalha dos livros”, que 
opôs, de um lado, letrados defensores do predomínio da 
antiguidade clássica e, de outro, partidários da superioridade 
moderna 
III. O domínio de Felipe II, na península Ibérica, caracterizou um 
contexto de ampla liberdade de consciência, tornando os reinos 
de Portugal, Castela e Aragão redutos privilegiados para 
protestantes e judeus que fugiam da perseguição inquisitorial dos 
Países Baixos. 
 
Quais estão corretas? 
 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
3. (Ufjf-pism 1 2017) Leia o texto a seguir e observe com atenção 
a imagem da pintura a óleo de um rei francês em um campo de 
batalha. Os dois estão relacionados ao período dos Estados 
Absolutistas Modernos: 
 
“Como é importante que o público seja governado por um só, 
também importa que quem cumpre essa função esteja de tal forma 
elevado acima dos outros que ninguém se possa confundir ou se 
comparar com ele; não se pode retirar do seu chefe a mínima 
marca da superioridade que o distingue...”. 
 
RIBEIRO, R. J. A ética no Antigo Regime. São Paulo: Moderna, 1999. p. 
54. 
 
Sobre os Estados Absolutistas, assinale a alternativa CORRETA: 
a) a formação de exércitos permanentes, profissionais e 
centralizados era o objetivo militar de Estados Absolutistas que 
pretendiam defender suas fronteiras estabelecidas. 
b) os exemplos mais característicos de Estados Absolutistas, nos 
quais o poder do monarca era concentrado efetivamente na 
Europa, eram a Itália e a Alemanha. 
c) a política econômica dos Estados Absolutistas combatia as 
propostas que defendiam a unificação de impostos, moedas, 
pesos e medidas em todo seu território. 
d) diferentes representações artísticas traziam a imagem 
idealizada de monarcas dos Estados Absolutistas, 
caracterizando-os como indivíduos semelhantes aos seus 
súditos. 
e) a justificativa do poder exercido pela nobreza nos Estados 
Absolutistas buscava se afastar do princípio da origem divina 
que lhe conferiria um caráter ilimitado. 
 
4. (Pucsp 2017) “(...) a instituição social da monarquia chega a 
seu maior poder na fase histórica em que uma nobreza em 
decadência já está obrigada a competir de muitas maneiras com 
grupos burgueses em ascensão, sem que qualquer um dos lados 
possa derrotar inapelavelmente o outro. A aceleração da 
monetarização e da comercialização no século XVI deu aos 
grupos burgueses um estímulo ainda maior e empurrou 
fortemente para trás o grosso da classe guerreira, a velha 
nobreza. Ao fim das Iutas sociais nas quais essa violenta 
transformação da sociedade encontrou expressão, crescera 
consideravelmente a interdependência entre partes da nobreza e 
da burguesia.” 
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, vol. II, p. 
152. 
O texto considera que o regime monárquico na Europa moderna 
a) resulta da competição e da crescente interdependência entre a 
nobreza e a burguesia. Assim, a monarquia se equilibrava 
numa situação na qual nenhum dos grupos em luta poderia 
ainda tornar-se vencedor. 
b) atinge sua força máxima com a ascensão e a vitória dos grupos 
burgueses. Dessa forma, a monarquia pôde deixar de mediar 
as lutas entre a nobreza e os camponeses, e passou a apoiar-
se na burguesia. 
 
Profª. Fernanda Morais 
História 
 
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c) expressa a capacidade da nobreza vitoriosa para financiar a 
estrutura política, e a da burguesia em fazê-la funcionar. De 
fato, a força do regime foi maior onde as transformações 
econômicas foram mais aceleradas. 
d) representa exclusivamente os interesses do próprio monarca. 
Na verdade, o poder real pode afirmar-se no contexto da vitória 
da burguesia sobre a velha nobreza guerreira, que tinha 
mantido o rei como seu representante. 
 
5. (Pucpr 2017) Com a formação dos Estados nacionais 
europeus, surgiu em vários países um sistema de governo 
centralizado denominado de “monarquia absoluta”. Sobre o 
caráter desse sistema de governo, diz o historiador Perry 
Anderson: 
 
“(...) De fato a monarquia absoluta no ocidente foi, portanto, 
sempre duplamente limitada: pela persistência de corpos políticos 
tradicionais colocados abaixo dela e pela presença de uma lei 
moral situada acima. Por outras palavras, a dominação do 
Absolutismo exerceu-se, no fim das contas, necessariamente nos 
limites da classe cujos interesses ele preservava.” 
ANDERSON, Perry. “Classes e Estados – problemas de periodização.” 
In: HESPANHA, António Manuel. Poder e instituições na Europa do 
Antigo Regime. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984, p. 133. 
Considerando o texto, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Na monarquia absolutista, o poder político era igualmente 
dividido entre o monarca, a aristocracia e o clero, sendo que os 
plebeus ficavam completamente excluídos. 
b) A formação das monarquias absolutistas corresponde ao 
crescimento de poder da classe burguesa, pois com os 
impostos vindos do crescimento do comércio e da navegação, 
o rei tornou-se dependente dessa classe. 
c) Na monarquia absolutista, o poder real era exercido com certos 
limites, oferecidos pela aristocracia, classe que participava do 
poder político, e pela Igreja, que oferecia as bases morais para 
o sistema. 
d) No momento da formação dos Estados nacionais europeus, o 
poder da Igreja cresceu, fazendo com que os reis precisassem 
se submeter ao poder papal. 
e) No sistema de governo da monarquia absolutista, apesar da 
centralização política, o rei tinha sempre os seus poderes 
limitados por uma constituição, à qual deveria obedecer. 
 
6. (Fgv 2017) A colonização do Novo Mundo na época moderna 
apresenta-se como peça de um sistema, instrumento da 
acumulação primitiva, da época do capitalismo mercantil. Na 
realidade, nem toda colonização se desenrola dentro das travas 
do sistema colonial, pois a colonização inglesa na América do 
Norte, colôniasde povoamento, deu-se fora dos mecanismos 
definidores do sistema colonial mercantilista. 
Fernando Novais. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema 
colonial, 1989. Adaptado. 
A partir do texto, é correto afirmar que 
a) coexistem, no processo de colonização na Idade Moderna, dois 
tipos de colônias: as de exploração e as de povoamento, sendo 
estas as mais encontradas, uma vez que se baseiam em 
pequena propriedade, trabalho livre e mercado interno; além 
disso, o Antigo Sistema Colonial garantia superlucros às 
respectivas metrópoles. 
b) dois tipos de colonização significam a coexistência de dois 
processos históricos diferentes, um ligado à Idade Média e 
outro ligado à Idade Moderna, com características 
semelhantes, como o comércio triangular, a grande e a 
pequena propriedades, o autogoverno e o exclusivo 
metropolitano. 
c) a colonização de povoamento, típica do Sistema Colonial 
Mercantilista, baseia-se em grande propriedade, trabalho 
escravo e produção voltada para o mercado externo, o que 
implica o exclusivo metropolitano como base das relações entre 
Metrópole e Colônia. 
d) os dois tipos de colonização, de exploração e de povoamento, 
explicam-se por processos diferentes: a de exploração está 
ligada à acumulação de riqueza para a Metrópole moderna, 
com grande propriedade e trabalho escravo, enquanto a 
colonização de povoamento liga-se à Metrópole industrializada. 
e) o sentido profundo da colonização moderna é comercial e 
capitalista, pois as colônias de exploração, típicas do Antigo 
Sistema Colonial, nasceram para as Metrópoles acumularem 
riqueza; e é dentro desse processo de análise de conjunto que 
se torna inteligível a existência do outro tipo, a colonização de 
povoamento. 
 
7. (Upf 2017) Entende-se por mercantilismo o conjunto de ideias 
e práticas econômicas dominantes na Europa entre os séculos XV 
e XVII. Seu período de dominação corresponde à fase de 
transição do feudalismo para o capitalismo e ficou marcado pela 
intervenção estatal na economia, caracterizado: 
a) Pela limitação das atividades das companhias comerciais 
privadas, em função dos privilégios concedidos às empresas 
estatais. 
b) Pela preocupação com o enriquecimento da burguesia em 
detrimento da nobreza feudal, garantindo a aliança de 
burgueses de vários países. 
c) Pelo monopólio metropolitano sobre as colônias da América, o 
qual passou a estimular as disputas entre as grandes empresas 
comerciais de propriedade da burguesia. 
d) Pelas teorias metalistas, que, ao defender práticas 
protecionistas, promoveram grande rivalidade entre as nações 
europeias. 
e) Pelo controle exclusivo externo, em contraposição à livre 
concorrência interna, tanto nas áreas coloniais quanto nas 
metropolitanas. 
 
8. (Ufrgs 2017) Leia o segmento abaixo, sobre a escravidão nas 
Américas. 
A escravidão no Novo Mundo e os tipos de comércio a que deu 
origem surgiram como uma consequência e um componente da 
“primeira globalização”, fase da história humana inaugurada pelas 
explorações marítimas, comerciais e coloniais de Portugal e 
Espanha, no final do século XV e no início do século XVI. 
BLACKBURN, R. Por que segunda escravidão? In: MARQUESE, 
R.; SALLES, R. (org). Escravidão e capitalismo histórico no 
século XIX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016. p. 32. 
O segmento faz referência à institucionalização da escravidão no 
Novo Mundo, pensada a partir de determinados processos 
socioeconômicos globais que influenciaram definitivamente a sua 
conformação moderna. 
Assinale a alternativa que indica esse fenômeno. 
a) A expansão de uma economia mercantil global centrada na 
Europa e em suas demandas por matérias-primas e produtos 
tropicais de alto valor. 
b) A dissolução das colônias europeias na Ásia e na África, ao 
longo dos séculos XV e XVI, e a busca por novos mercados 
para os produtos europeus nas Américas. 
c) A consolidação do feudalismo como um sistema 
socioeconômico global e a introdução da servidão feudal de 
forma generalizada em todas as colônias americanas. 
 
Profª. Fernanda Morais 
História 
 
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d) Os processos de independência na América Latina, após a 
abolição completa da escravidão nas colônias espanholas e 
portuguesas na região. 
e) A fragmentação da economia mercantil global em uma série de 
unidades isoladas, após o fracasso das explorações marítimas 
europeias durante os séculos XV e XVI. 
 
9. (Unesp 2017) Deveis saber, portanto, que existem duas formas 
de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é 
própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas 
vezes a primeira não seja suficiente, é preciso recorrer à segunda. 
Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar 
convenientemente o animal e o homem. [...] Nas ações de todos 
os homens, máxime dos príncipes, onde não há tribunal para que 
recorrer, o que importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um 
príncipe, vencer e conservar o Estado. 
 
Nicolau Maquiavel. O príncipe, 1983. 
 
O texto, escrito por volta de 1513, em pleno período do 
Renascimento italiano, orienta o governante a 
a) defender a fé e honrar os valores morais e sagrados. 
b) valorizar e priorizar as ações armadas em detrimento do 
respeito às leis. 
c) basear suas decisões na razão e nos princípios éticos. 
d) comportar-se e tomar suas decisões conforme a circunstância 
política. 
e) agir de forma a sempre proteger e beneficiar os governados. 
 
10. (Fgv 2017) Perante esta sociedade, a burguesia está longe de 
assumir uma atitude revolucionária. Não protesta nem contra a 
autoridade dos príncipes territoriais, nem contra os privilégios da 
nobreza, nem, principalmente, contra a Igreja. (...) A única coisa 
de que trata é a conquista do seu lugar. As suas reivindicações 
não excedem os limites das necessidades mais indispensáveis. 
 
Henri Pirenne. História econômica e social da Idade Média, 1978. 
Segundo o texto, é correto afirmar que 
a) a burguesia, nascida da própria sociedade medieval, nela não 
tem lugar; para conquistá-lo, suas reivindicações são a 
liberdade de ir e vir, elaborar contratos, dispor de seus bens, 
fazer comércio, liberdade administrativa das cidades, ou seja, 
não tem o objetivo de destruir a nobreza e o clero. 
b) os burgueses, enriquecidos pelo comércio, reivindicam 
privilégios semelhantes aos da nobreza e do clero na sociedade 
moderna; acentuadamente revolucionários, os seus interesses 
significam título, terras e servos para garantirem um lugar 
compatível com sua riqueza. 
c) o território da burguesia é o solo urbano, a cidade como 
sinônimo de liberdade, protegida da exploração da nobreza e 
do clero; para isso, cria o direito urbano, isto é, leis para o 
comércio, a justiça e a administração que, de forma 
revolucionária, asseguram-lhe um lugar na sociedade 
moderna. 
d) a sociedade medieval tem um lugar específico para os 
burgueses, pois as liberdades, as leis, a justiça e a 
administração estão em suas mãos; tal situação tem o objetivo 
de brecar o poder político e econômico dos nobres e da Igreja, 
fortalecidos pela expansão da servidão e pelo declínio do 
comércio. 
e) com exigências revolucionárias, como liberdade comercial, 
jurídica e territorial, a burguesia, cada vez mais rica, visa 
destruir a sociedade medieval; esta, por sua vez, barra a 
ascensão econômica e política da burguesia, ao fortalecer a 
servidão no campo e impedir as transações comerciais na 
cidade. 
 
11. (Uefs 2016) As monarquias nacionais que se formaram ao 
longo dos séculos XIII, XIV e XV, embora tenham sido uma nova 
forma de exercício do poder (poder centralizado), oposta às 
monarquias medievais, mantiveram em sua essência a mesma 
natureza destas. Apesar, inclusive, de toda a importância e 
participação da burguesia no processo de consolidação do Estado 
nacional, o poder continuou sendo exercido pela mesma classe 
dominante, a nobreza, só que agora concentrado nafigura do rei. 
NEVES, Vera M. da C. (org.). As terras do Brasil e o mundo dos 
descobrimentos. Secretaria de Educação. Instituto Anísio Teixeira. 
Salvador: Boa nova, 2000, p. 18-19. 
A influência da burguesia na estruturação das monarquias 
europeias deu aos monarcas, entretanto, 
a) a oportunidade para fortalecer os laços de cooperação com a 
Igreja Católica, responsável pela confirmação do poder real. 
b) o cancelamento do direito de acesso às “cartas de franquia” 
pelas vilas agrícolas medievais. 
c) o poder de democratizar o acesso de servos, operários e 
trabalhadores braçais, aos estamentos mais elevados da 
sociedade. 
d) a necessidade de dividir o poder de mando com representantes 
de outros reinos não cristãos do Oriente Médio. 
e) os recursos necessários à organização de exércitos nacionais 
comandados por generais da confiança dos reis, excluindo os 
exércitos particulares da nobreza feudal. 
 
 
Dissertativas: 
1. (Pucrj 2016) “Sem dúvida, aqui exponho meus pensamentos 
(...) porque o comerciante é justamente chamado ‘o administrador 
do patrimônio do reino’(...) Para obter aquelas habilidades que 
tornem mais eficazes sua prática, apresentarei brevemente as 
qualidades que se requerem num perfeito comerciante (...). O 
comerciante deve conhecer as aduanas, as passagens, impostos, 
tributos, manejos e outras cargas, e como e porque são providos 
delas. Deve saber que mercadorias estão proibidas para a 
exportação ou importação nos países estrangeiros, para que não 
perca dinheiro com a volta do navio cheio”. 
MUN, Thomas. La riqueza de Inglaterra por el comercio exterior. 
México/Buenos Aires, Ed. Fondo de Cultura Económica, 1996. 
Adaptado. 
Thomas Mun escreve a seu filho John Mun (1664). Pai e filho 
foram sócios de várias companhias de comércio e Thomas Mun 
foi um dos idealizadores da Companhia das Índias Ocidentais. 
Tendo como base o texto acima, faça o que se pede. 
a) Cite duas práticas econômicas desenvolvidas pelos estados 
europeus nos séculos XVI e XVII. 
b) Explique o papel das companhias de comércio nas práticas 
mercantis desenvolvidas pelos estados modernos europeus 
nos séculos XVII e XVIII. 
 
2.(Fgvrj 2015) Em 1640, dois processos de transformação 
iniciaram-se quase simultaneamente, na Inglaterra e em Portugal: 
a Revolução Inglesa e a Restauração Portuguesa. 
a) Compare esses processos dos pontos de vista social, político e 
econômico. 
b) Explique como a História da Inglaterra e a de Portugal 
acabaram por se articular no século XVII. 
 
 
Profª. Fernanda Morais 
História 
 
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3. (Uerj 2014) 
 
Os séculos XVI e XVII marcaram a afirmação do absolutismo 
político na Europa, embora com particularidades em cada reino. 
Dois exemplos de reis absolutistas são Felipe II, cujos domínios 
eram tão vastos que se dizia que neles “o sol nunca se punha”, e 
Luís XIV, conhecido como “rei sol”. 
Indique duas medidas estabelecidas pelo poder real que tenham 
auxiliado a afirmação do absolutismo político e dois fatores que 
funcionaram como resistência ao processo de centralização 
política. 
 4. (Ufg 2013) Analise a fábula a seguir. 
 
A cigarra e a formiga 
Tendo a cigarra em cantigas 
Passado todo o verão 
Achou-se em penúria extrema 
Na tormentosa estação. 
Não lhe restando migalha 
Que trincasse, a tagarela 
Foi valer-se da formiga, 
Que morava perto dela. 
Rogou-lhe que lhe emprestasse, 
Pois tinha riqueza e brilho, 
Algum grão com que manter-se 
Até voltar o aceso estio. 
– "Amiga", diz a cigarra, 
– "Prometo, à fé d'animal, 
Pagar-vos antes d'agosto 
Os juros e o principal." 
A formiga nunca empresta, 
Nunca dá, por isso junta. 
– "No verão em que lidavas?" 
À pedinte ela pergunta. 
Responde a outra: – "Eu cantava 
Noite e dia, a toda a hora." 
– "Oh! bravo!", torna a formiga. 
– "Cantavas? Pois dança agora!" 
 
 
 
ESOPO. A cigarra e a formiga. Disponível em: 
<http://peregrinacultural.wordpress.com/2009/07/06/a-cigarra-e-a-
formiga-em-versos-por-bocage/>. Acesso em: 20 mar. 2013. 
A fábula apresentada é originalmente atribuída a um escritor da 
Grécia Antiga, tendo sido contada em diferentes versões que 
alcançaram o Antigo Regime, no século XVIII. Assim como os 
mitos, as lendas e as histórias, as fábulas são indicadores do 
repertório sociocultural das comunidades. Com base no exposto e 
considerando-se o enredo da fábula, 
a) identifique uma característica da organização econômica, que 
é comum tanto à Grécia Antiga quanto ao Antigo Regime; 
 
b) explique a função desse tipo de relato na vida cotidiana. 
 
5. (Ufg 2013) Leia o texto a seguir. 
A ilha de Utopia tem cinquenta e quatro cidades grandes e 
magníficas, onde todos falam a mesma língua, têm os mesmos 
hábitos e vivem sob as mesmas leis e instituições. O governador 
conserva o cargo por toda a vida, a menos que se suspeite que o 
titular deseja instituir uma tirania. Uma lei proíbe que as questões 
de interesse público sejam discutidas durante menos de três dias, 
sendo crime de morte deliberar sobre assuntos de Estado fora do 
Senado ou da Assembleia Popular. Aparentemente, isso é feito 
para impedir que o governador e os representantes das famílias 
conspirem para ignorar os desejos da população e alterar a 
Constituição. 
MORE, Thomas. Utopia. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009. p. 82 
e seq. (Adaptado). 
Este texto integra a obra de Thomas Morus, publicada em 1516, 
na Inglaterra governada por Henrique VIII. Ao narrar a vida 
cotidiana em um país fictício, chamado Utopia, o autor descreve 
instituições políticas que projetam um governo voltado à vida 
comunitária ideal. Com base no texto apresentado, explique como 
essa vida comunitária ideal 
a) revela os princípios que sustentam o processo de formação do 
Estado nacional moderno; 
 
b) expressa um elemento de crítica ao governo absolutista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
1.A 2.B 3.A 4.A 5.C 6.E 7.C 8.A 9.D 10.A 11.E

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