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Restauração funcional e estética de dentes anteriores

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¹ Case apresentado à disciplina de Prótese Fixa II, do Centro Universitário UNDB 
² Aluna do 8° Período, do Curso de Odontologia 
³ Professora, especialista, orientadora 
 
SINOPSE DO CASE: Restauração funcional e estética de dentes anteriores? 1 
 
Luciana Rocha Pinheiro Fonseca ² 
Tatiana Hassin Rodrigues Costa ³ 
 
 
1 DESCRIÇÃO DO CASO 
 
Maria Luísa, 56 anos, possui problemas dentários desde seus 30 anos de idade. Na 
infância e juventude residiu no interior do maranhão, mudando-se para capital após de casar. 
Agora a mesma é mãe e possui a vida bem atarefada, trabalhando de 7h a 19h por dia como 
retora de imóveis. Maria Luiza procurou atendimento odontológico na Clínica da UNDB, 
buscando melhorar seu sorriso. Durante a anamnese, mesma relatou que estava insatisfeita com 
a aparência do seu sorriso, relatando ainda dores de cabeça, de coluna e cansaço na face, 
principalmente pela manhã. 
Durante o exame clinico observou-se a existência de uma prótese parcial removível 
em condição insatisfatória. O periodonto da paciente está dentro da normalidade, sendo do 
fenótipo fino. No exame radiográfico periapical não foi achado alterações radiculares e nem 
reabsorção óssea. Na tomografia pôde se observar que a espessura óssea não era adequada para 
instalação de implantes dentários. 
Como sempre esteve insatisfeita e insegura do seu sorriso, a paciente informou que 
desejava fazer um tratamento reabilitador, que pudesse lhe proporcionar melhora na 
mastigação, falar e estética do seu sorriso. Diante desse contexto, como proceder na resolução 
da queixa da Sra. Maria com uma adequada conduta reabilitadora? 
 
 
 
 
2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO 
2.1 DESCRIÇÕES DAS DECISÕES POSSÍVEIS 
 
Para se ter sucesso no tratamento reabilitador e solucionar a queixa do paciente, o 
profissional precisa estar fundamentado em estabelecer saúde bucal, função, estética e conforto 
do paciente, desenvolvendo a integralidade do sistema estomatognático. É preciso realizar um 
planejamento minucioso do caso. Na fase restauradora são realizadas restaurações de resina 
composta, restabelecendo as pontas de cúspides pedidas e facetas de desgaste, proporcionando 
ao paciente melhora nos movimentos de lateralidade e reestabelecimento da oclusal, as lesões 
de abfração também devem ser restauradas e a etiologia deve ser investigada e tratada. 
A reabilitação protética dos elementos anteriores superiores perdidos ocorrerá a 
partir da confecção de uma prótese fixa metalocerâmica de 8 elementos (ponte fixa), com o 
objetivo de proporcionar ao paciente satisfação na função, estética, fonética e equilíbrio 
fisiológico da oclusão. As coroas protéticas de metalocerâmica são extremamente versáteis, 
sendo comumente indicadas para trabalhos com múltiplos elementos anteriores estéticos, 
devido ao seu potencial estético, durabilidade e resistência. Antes de iniciar a reabilitação 
protética realiza-se adequação do meio bucal com tratamento periodontal (raspagens) e 
substituições de restaurações necessárias em resina composta. 
A Fase inicial protética é iniciada com a montagem dos modelos no articulador 
semi-ajustável é realizado o enceramento diagnóstico para restabelecer a guia anterior do 
paciente, também é necessário a confecção de uma prótese provisória imediata em resina 
acrílica de pré molar a pré molar superior, afim de restabelecer a oclusão do paciente, segue-se 
então com fase restauradora. 
Na fase protética final são realizados preparos protéticos dos retentores nos 
elementos 13, 14, 23 e 24 por conta da força e resistência, os mesmos foram refinados em 
relação à sua linha de término para instalação da futura prótese fixa, após os preparos 
finalizados, a prótese fixa provisória em resina acrílica termopolimerizavel é reembasada e 
cimentada, assim finalizado todo o preparo inicial e com a oclusão estabelecida do paciente 
realiza-se moldagem da arcada superior com silicone de adição, obtendo o modelo funcional, 
para confecção da prótese fixa em metalocerâmica. Procedeu-se com a estrutura metálica em 
Níquel-Cromo da prótese, com as estruturas em posição foi feiro o registro da oclusão em 
relação cêntrica, realizando a moldagem das estruturas metálicas e registro superior, segue 
então para seleção de cor da porcelana, então encaminha-se todos os registros para o laboratório 
de prótese. Com a prótese pronta é realizado a prova e justes, seguido da cimentação da prótese 
fixa em metalocerâmica. 
Portanto, com a grande evolução dos sistemas restauradores com propriedades 
estéticas e mecânicas cada vez melhores, surgiram novas alternativas para reabilitação 
funcional e estética. Por isso o cirurgião-dentista deve estar capacitado e embasado para realizar 
um correto planejamento, visando o paciente como um todo, assim torna-se possível alcançar 
o sucesso desejados dos resultados, com a estética, função saúde e emocional restabelecidos. 
 
2.2 ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO 
 
A crescente valorização da estética, incluindo o sorriso esteticamente agradável, faz 
com os pacientes estejam cada vez mais em busca de mais alternativas de procedimentos 
estéticos, ainda estando ligado a questões sociais e emocionais. O sucesso do tratamento 
protético/restaurador depende da condição clínica de cada paciente, do conhecimento do 
profissional, das técnicas disponíveis e dos materiais utilizados (BRUNETTO; et al., 2019). 
A terapia protética reabilitadora deve estar sempre empregada no estabelecimento 
de benefícios ao paciente. As próteses fixas proporcionam o equilíbrio do sistema 
estomatognático, substituído os elementos dentários perdidos, evitando a movimentação dos 
dentes adjacentes, extrusão dos antagonistas e alterações nas estruturas de suporte, como a 
perda óssea alveolar (SOBRINHO, 2020). 
 As próteses em metalocerâmicas, quando confeccionadas corretamente em 
laboratórios de próteses e cimentadas em elementos dentários (pilares) devidamente 
preparados, têm sido vistos na literatura altos níveis de sucesso. Este atributo é devido as suas 
propriedades químicas e físicas. A prótese parcial fixa em metalocerâmica vem sido o sistema 
de prótese mais utilizado nos casos de reabilitação oral, devido a sua versatilidade, resistência 
a fraturas e longevidade, com média de 10 anos (PIMENTEL; MENDONÇA, 2017). 
Os sistemas de Prótese metal free possui propriedades estéticas superiores em 
relação ao metalocerâmicas. Entretanto, apresentam custo mais elevado, e pra peças extensas 
são mais sucessivas a fraturas e não são soldadas, tendo assim uma maior limitando na indicação 
clínica. Em relação a reabilitações mais extensas com envolvimento de área estética, são mais 
indicadas as próteses metalocerâmicas pelas suas características químicas e físicas, com 
duração, resistência e estética (PIMENTEL; MENDONÇA, 2017). 
O tratamento deve ser iniciado por uma anamnese minuciosa observando todas 
queixas inerentes, em busca de restabelecer a estética e função do paciente, seguindo do 
planejamento da confecção de nova prótese parcial fixa metalocerâmica com seis elementos 
unidos. Após realizar anamnese, exame clínicos e radiográficos, indica-se a moldagem para 
obtenção dos modelos estudo em gesso, montados em articulador semi-ajustável para o estudo 
e planejamento do caso (MILANI; CESERO, 2020). 
Posteriormente a análise criteriosa dos modelos de estudo, é proposto o plano de 
tratamento, seguindo uma sequência procedimentos clínicos, como: adequação do meio bucal 
com raspagem supra e subgengival e polimento coronário quando necessário, restabelecendo a 
saúde periodontal antes da instalação da prótese. Na fase inicial protética com os modelos já 
montados no articulador semi-ajustável é realizado o enceramento diagnóstico para o 
restabelecimento da guia anterior do paciente, realizando a simulação dos movimentos 
excêntricos da mandíbula, é importante também que seja confeccionadauma prótese provisória 
imediata de pré molar a pré molar superior em resina acrílica autopolimerizável (GOYATÁ; et 
al., 2009). 
Na fase restauradora são restaurados com resina composta os elementos que 
possuem perda de cúspide por desgaste, facetas de desgastes e lesões cavitadas, as restaurações 
insatisfatórias também devem ser substituídas, a desarmonia desse conjunto prejudica os 
movimentos mandibulares. Na finalização da fase protética são confeccionados os preparos 
protéticos necessários nos elementos pilares, refinando a relação da linha do termino e 
confecção de casquetes, realizando posteriormente a moldagem dos pilares individualmente 
com poliéster, com silicone de adição é feita a moldagem de transferência, para que então 
possam ser confeccionadas em laboratório a estruturas metálicas de níquel-cromo (MORANDI; 
RABELO NETO, 2007). 
A prótese provisória deve ser novamente reembasada pra manter a função e estética 
do paciente, essa prótese provisória é importante nessa fase, visto que esse será o protótipo da 
reabilitação final por metalocerâmica. Os ajustes da estrutura metálica na cavidade bucal são 
realizados. A seleção de cor da cerâmica é feita por uma escala de cor, é também realizado o 
registro oclusal em cera n° 7, registrando a correta dimensão vertical da oclusão determinada 
pelo articulador, todos os dados são encaminhados para laboratório, para possa serem aplicados 
na confecção da prótese fixa (MORANDI; RABELO NETO, 2007). 
Com a prótese fixa metalocerâmica finalizada e bem adaptada na cavidade bucal 
são avaliados os movimentos excêntricos da mandíbula e realiza-se os ajustes necessários, para 
que a prótese esteja sem nenhum tipo de interferência na função mastigatórias, estéticas e 
fonéticas, então a prótese é novamente enviado ao laboratório de prótese para que seja realizado 
glazeamento e um novo polimento, posteriormente a prótese é cimentadas nos retentores 
(PIMENTEL; MENDONÇA, 2017). 
Pacientes que concluíram tratamento reabilitador protético e possuem hábitos 
parafuncionais como, bruxismo por exemplo, indica-se o uso de placas estabilizadoras oclusais 
para uso noturno, afim de evitar futuras fraturas, desgastes da prótese e das estruturas dentarias 
(MILANI; CESERO, 2020). 
Portanto, com a evolução das restaurações protética com propriedades estéticas e 
mecânicas cada mais satisfatórias, obtém-se diversas alternativas para uma completa 
reabilitação funcional e estética. O cirurgião-dentista deve estar capacitado para realizar um 
planejamento adequado buscando sempre uma visão integral do paciente, podendo assim 
alcançar os resultados desejados, favorecendo o restabelecimento da estética, saúde e função, 
além de melhor sua autoestima e conviveu social do paciente (MILANI; CESERO, 2020). 
 
DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS E VALORES CONTIDOS EM CADA 
DECISÃO POSSÍVEL. 
 
Os parâmetros que foram considerados para tomada de decisão levam em 
consideração o paciente como um todo, buscando o restabelecimento da função, fonética e 
estética, por meio do planejamento prévio do tratamento, sendo o tratamento realizado de forma 
lógica e sistemática, com base na literatura. 
 
REFERÊNCIAS 
BRUNETTO, Juliana Lujan et al. Reabilitação estética anterior associando prótese 
metalocerâmica e prótese fixa metal-free: relato de caso. Arch. Health Invest, p. 13-19, 
2019. 
 
 GOYATÁ, Frederico dos Reis et al. Restabelecimento estético anterior multidisciplinar: 
relato de caso clínico. Rev. dental press estét, p. 56-65, 2009. 
MILANI, Antonio Gabriel; CESERO, Leonardo de. Reabilitação estética com 
metalocerâmicas: relato de caso clínico. Rev. Odontol. Araçatuba (Impr.), p. 41-46, 2020. 
 
MORANDI, Luciana Barbosa; RABELO NETO, Saint’clair Batista. REABILITAÇÃO 
ORAL: prótese fixa metalocerâmica anterior inferior com reconstrução de guia. relato de caso 
clínico. Arquivo Brasileiro de Odontologia, Belo Horizonte, v. 1, n. 3, p. 38-46, 19 jan. 
2007. Anual. 
 
PIMENTEL, Enzo Araujo; Damasceno Filho, José Rollemberg Freire; MENDONÇA, Luana 
Menezes de. REABILITAÇÃO COM PRÓTESE FIXA METALOCE-RÂMICA 
ASSOCIADA Á REALIZAÇÃO DO AJUSTE FUNCIONAL E ESTÉTICO (UNIT-SE). 
2017. 
 
SOBRINHO, Daniel Castelo. REABILITAÇÃO ORAL COM PRÓTESE FIXA LIVRE DE 
METAL EM DENTES ANTERIORES: UMA REVISÃO LITERÁRIA. Revista Cathedral, 
v. 2, n. 1, 2020.

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