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Direito Penal Especial (3)

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Direito Penal Especial 3
ALTERAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ALIMENTÍCIA OU MEDICINAL - ARTIGO 273	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO.	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS	
TIPO CULPOSO - ARTIGO 273,§ 2º	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:	
EMPREGO DE PROCESSO PROIBIDO OU DE SUBSTÂNCIA NÃO PERMITIDA – ARTIGO 274	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO CRIME	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
INVÓLUCRO OU RECIPIENTE COM FALSA INDICAÇÃO – ARTIGO 275	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO CRIME	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
PRODUTO OU SUBSTÂNCIA NAS CONDIÇÕES DOS DOIS ARTIGOS ANTERIORES – ARTIGO 276	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS ATIVOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
SUBSTÂNCIA DESTINADA À FALSIFICAÇÃO – ARTIGO 277	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO CRIME	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
OUTRAS SUBSTÂNCIAS NOCIVAS À SAÚDE – ARTIGO 278	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO CRIME	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
SUBSTÂNCIA AVARIADA – ARTIGO 279	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
MEDICAMENTO EM DESACORDO COM RECEITA MÉDICA ARTIGO 280	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA;	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA, ARTE DENTÁRIA OU FARMACÊUTICA – ARTIGO 282	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 282 - PARÁGRAFO ÚNICO	
ELEMENTO SUBJETIVO DOS TIPOS	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS	
CHARLATANISMO – ARTIGO 283	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DOS CRIMES	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
CURANDEIRISMO – ARTIGO 284	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 284 , PARÁGRAFO ÚNICO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONCURSO DE NORMAS E DE CRIMES:	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
FORMAS QUALIFICADAS DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA – ARTIGO 285	
INCITAÇÃO AO CRIME – ARTIGO 286	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO – ARTIGO 287	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
QUADRILHA OU BANDO – ARTIGO 288	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 288, PARÁGRAFO ÚNICO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA	
PRINCÍPIOS GERAIS	
SUJEITOS DO DELITO	
FALSIDADE MATERIAL E IDEOLÓGICA	
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS CRIMES DE FALSIDADE:	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO:	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
POTENCIALIDADE LESIVA:	
MOEDA FALSA – ARTIGO 289	
CONCEITO - TIPO FUNDAMENTAL ("CAPUT")	
CIRCULAÇÃO DE MOEDA FALSA – ARTIGO 289, § 1º	
TIPO PRIVILEGIADO ARTIGO 289 § 2º	
FABRICAÇÃO OU EMISSÃO IRREGULAR DE MOEDA – ARTIGO 289, § 3º	
DESVIO E CIRCULAÇÃO ANTECIPADA - ARTIGO 289,§ 4º	
CRIMES ASSIMILADOS AO DE MOEDA FALSA – ARTIGO 290	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS:	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 290, PARÁGRAFO ÚNICO	
PETRECHOS PARA FALSIFICAÇÃO DE MOEDA – ARTIGO 291	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
EMISSÃO DE TÍTULO AO PORTADOR SEM PERMISSÃO LEGAL- ARTIGO 292	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO:	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
RECEBIMENTO OU UTILIZAÇÃO DE TÍTULOS COMO DINHEIRO – ARTIGO 292, PARÁGRAFO ÚNICO	
FALSIFICAÇÃO DE PAPÉIS PÚBLICOS – ARTIGO 293	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
ELEMENTO OBJETIVOS DO TIPO FUNDAMENTAL	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
USO DE PAPÉIS PÚBLICOS FALSIFICADOS - ARTIGO 293, § 1º	
SUPRESSÃO DE SINAIS INDICATIVOS DE INUTILIZAÇÃO DE PAPÉIS PÚBLICOS - ARTIGO 293,§ 2º	
USO DE PAPÉIS PÚBLICOS COM INUTILIZAÇÃO SUPRIMIDA ARTIGO 263, § 3º	
RESTITUIÇÃO À CIRCULAÇÃO - ARTIGO 293, § 4º	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 295	
PETRECHOS DE FALSIFICAÇÃO – ARTIGO 294	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO:	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO AGRAVADO - ARTIGO 295	
FALSIFICAÇÃO DO SELO OU SINAL PÚBLICO – ARTIGO 296	
CONCEITO - TIPOS FUNDAMENTAIS ("CAPUT" E INCISOS)	
USO DE SELO OU SINAL FALSIFICADO - ARTIGO 296, § 1º, I	
UTILIZAÇÃO ILÍCITA DE SELO OU SINAL LEGÍTIMO - ARTIGO 296 , § 1º, II	
EMPREGO ILÍCITO DE SÍMBOLOS IDENTIFICADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ARTIGO 296 , § 1º, III	
TIPO QUALIFICADO ARTIGO 296, § 2º	
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO – ARTIGO 297	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
DOCUMENTOS PÚBLICOS POR EQUIPARAÇÃO - ARTIGO 297,§ 2º	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 297, § 1º	
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E ESTELIONATO	
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E OUTROS CRIMES	
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO PREVIDENCIÁRIO (§§ 3° E 4°)	
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR – ARTIGO 298	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
CARACTERÍSTICAS DO DOCUMENTO PARTICULAR:	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
FALSIDADE IDEOLÓGICA – ARTIGO 299	
CONCEITO	
SUJEITOS	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CRIME COMETIDO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO - ARTIGO 299, PARÁGRAFO ÚNICO	
CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS	
FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA – ARTIGO 300	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	
CERTIDÃO OU ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO - ARTIGO 301	
FALSIDADE IDEOLÓGICA DE ATESTADO OU CERTIDÃO - ARTIGO 301, "CAPUT"	
FALSIDADE MATERIAL DE ATESTADO OU CERTIDÃO - ARTIGO 301, § 1º	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 301, § 2º	
FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO – ARTIGO 302	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS ATIVO E PASSIVO DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 302, PARÁGRAFO ÚNICO	
REPRODUÇÃO OU ADULTERAÇÃO DE SELO OU PEÇA FILATÉLICA - ARTIGO 303	
CONCEITO E OBJETIVIDADE	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA.	
PENAS E AÇÃO PENAL	
USO DE DOCUMENTO FALSO – ARTIGO 304	
CONCEITO E OBJETIVIDADE	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	
CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS	
PENA E AÇÃO PENAL	
SUPRESSÃO DE DOCUMENTO – ARTIGO 305	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO:	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
FALSIFICAÇÃO DO SINAL EMPREGADO NO CONTRASTE DE METAL PRECIOSO OU NA FISCALIZAÇÃO ALFANDEGÁRIA, OU PARA OUTROS FINS – ARTIGO 306	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOSUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA	
FALSA IDENTIDADE – ARTIGO 307	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
FALSA IDENTIDADE E OUTRAS INFRAÇÕES PENAIS	
CONCURSO DE CRIMES	
USO DE DOCUMENTO DE IDENTIDADE ALHEIA – ARTIGO 308	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
FORMAS DE REALIZAÇÃO DO CRIME:	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
FRAUDE DE LEI SOBRE ESTRANGEIROS – ARTIGO 309	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO:	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ATRIBUIÇÃO DE FALSA QUALIDADE A ESTRANGEIRO – ARTIGO 309, PARÁGRAFO ÚNICO	
FALSIDADE EM PREJUÍZO DA NACIONALIZAÇÃO DA SOCIEDADE – ARTIGO 310	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR – ARTIGO 311	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CRIME FUNCIONAL ARTIGO 311, § 1º	
FUNCIONÁRIO PÚBLICO QUE PARTICIPA DE LICENCIAMENTO OU REGISTRO INDEVIDO DE VEÍCULO COM SINAL DE IDENTIFICAÇÃO ADULTERADO OU REMARCADO – ARTIGO 311, § 2º	
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA	
PRINCÍPIOS GERAIS	
OBJETIVIDADE JURÍDICA GENÉRICA	
CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO – ARTIGO 327	
CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO	
FUNCIONÁRIO PÚBLICO POR EQUIPARAÇÃO E CAUSA DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 327, § 1º	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONCURSO DE AGENTES	
PECULATO – ARTIGO 312	
PECULATO - TIPO - ARTIGO 312 , "CAPUT"	
PECULATO - FURTO - ARTIGO 312, § 1º	
PECULATO CULPOSO - ARTIGO 312, § 2º	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327, § 2º	
PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM – ARTIGO 313	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327 , § 2º	
INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES – ARTIGO 313 A.	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES – ARTIGO 313 B.	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CAUSA DE AUMENTO DE PENA – PARÁGRAFO ÚNICO	
EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO – ARTIGO 314	
OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO	
CONDUTA TÍPICA	
MOMENTO CONSUMATIVO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CRIME SUBSIDIÁRIO	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327, § 2º	
EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS - ARTIGO 315	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
MODALIDADES DO TIPO E CONDUTA TÍPICA	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	
TIPO AGRAVADO – ARTIGO 327, § 2º	
CONCUSSÃO – ARTIGO 316	
CONCUSSÃO ("CAPUT")	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327, § 2º	
EXCESSO DE EXAÇÃO - ARTIGO 316, §§ 1º e 2º	
CAUSA DE AGRAVAÇÃO DA PENA – ARTIGO 327, § 2º	
TIPO QUALIFICADO ARTIGO 316, § 2º	
CORRUPÇÃO PASSIVA – ARTIGO 317	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO:	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO AGRAVADO PELA QUALIDADE DO SUJEITO – ARTIGO 327, § 2º	
CORRUPÇÃO QUALIFICADA - ARTIGO 317, § 1º	
TIPO PRIVILEGIADO – ARTIGO 317, § 2º	
FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO - ARTIGO 318	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
CONCEITO DE CONTRABANDO E DESCAMINHO	
CONDUTA TÍPICA	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO ARTIGO 327, § 2º	
PREVARICAÇÃO – ARTIGO 319	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS NORMATIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327 § 2º	
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – ARTIGO 320	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CAUSA DE AUMENTO DE PENA	
ADVOCACIA ADMINISTRATIVA – ARTIGO 321	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CAUSA DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 327, § 2º	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 321, PARÁGRAFO ÚNICO	
VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA – ARTIGO 322	
OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO:	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO DELITO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CONCURSO DE CRIMES	
ABANDONO DE FUNÇÃO – ARTIGO 323	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
FORMA QUALIFICADA PELO PREJUÍZO - ARTIGO 323§ 1º	
FAIXA DE FRONTEIRA - ARTIGO 323§ 2º	
CAUSA DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 327, § 2º	
EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO – ARTIGO 324	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO- ARTIGO 327, § 2º	
VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL – ARTIGO 325	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 327, § 2º	
PARÁGRAFO 1°	
PARÁGRAFO 2°	
VIOLAÇÃO DO SIGILO DE PROPOSTA DE CONCORRÊNCIA – ARTIGO 326	
CONDUTAS TÍPICAS	
DEFINIÇÃO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO E CAUSA DE AUMENTO DE PENA – ARTIGO 327	
FUNCIONÁRIO PÚBLICO POR EQUIPARAÇÃO E CAUSA DE AUMENTO DE PENA - ARTIGO 327, §§ 1º e 2º	
CAUSA DE AUMENTO DE PENA - ARTIGO 327 § 2º - CONSIDERADA ISOLADAMENTE	
USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA – ARTIGO 328	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 328, PARÁGRAFO ÚNICO	
RESISTÊNCIA – ARTIGO 329	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS ATIVOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 329, § 1º	
CONCURSO DE CRIMES - ARTIGO 329, § 2º	
DESOBEDIÊNCIA – ARTIGO 330	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	
COMINAÇÃO DE SANÇÃO CIVIL OU ADMINISTRATIVA	
DESACATO – ARTIGO 331	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DELITOS	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
MODALIDADES DO COMPORTAMENTO TÍPICO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
CONCURSO DE CRIMES	
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA – ARTIGO 332	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONCURSO DE CRIMES	
CAUSA DE AUMENTO DE PENA - ARTIGO 332, PARÁGRAFO ÚNICO	
CORRUPÇÃO ATIVA – ARTIGO 333	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
TIPO QUALIFICADO ARTIGO , 333 PARÁGRAFO ÚNICO	
CORRUPÇÃO ATIVA E OUTROS CRIMES	
CONTRABANDO OU DESCAMINHO – ARTIGO 334	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
QUESTÃO PREJUDICIAL	
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE:	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CONTRABANDO OU DESCAMINHO POR ASSIMILAÇÃO ARTIGO 334, § 1º	
Navegação de cabotagem ("a")	
Fato assimilado ("b")	
Mercadoria estrangeira ("c")	
Ausência ou falsidade de documentos ("d")	
EQUIPARAÇÃO ÀS ATIVIDADES COMERCIAIS ARTIGO 334, § 2º	
TIPO QUALIFICADO ARTIGO 334, § 3º	
PERDIMENTO DE BENS	
IMPEDIMENTO, PERTURBAÇÃO OU FRAUDE DE CONCORRÊNCIA – ARTIGO 335	
CONCEITO E OBJETIVIDADE	
OBJETO JURÍDICO	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOSDO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CONCURSO DE CRIMES	
CAUSA DE AUMENTO DE PENA	
ABSTENÇÃO VENAL DE LICITANTE (PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 95 DA LEI N. 8.666/93)	
INUTILIZAÇÃO DE EDITAL OU DE SINAL – ARTIGO 336	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	
SUBTRAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO – ARTIGO 337	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – ART. 337-A	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE- § 1°	
PERDÃO JUDICIAL E MULTA- § 2°	
CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA - § 3°	
CORRUPÇÃO ATIVA EM TRANSAÇÃO COMERCIAL INTERNACIONAL – ART. 337 B	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
AUMENTO DE PENA – PARÁGRAFO ÚNICO	
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA EM TRANSAÇÃO COMERCIAL INTERNACIONAL – ART. 337C	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
AUMENTO DE PENA – PARÁGRAFO ÚNICO	
FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTRANGEIRO - ART. 337-D	
PARÁGRAFO ÚNICO – FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTRANGEIRO POR EQUIPARAÇÃO	
REINGRESSO DE ESTRANGEIRO EXPULSO – ARTIGO 338	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	
ELEMENTO SUBJETIVO	
DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA – ARTIGO 339	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
DISTINÇÃO COM A CALÚNIA	
DISTINÇÃO COM A COMUNICAÇÃO FALSA DE INFRAÇÃO PENAL (CP, ART. 340)	
DISTINÇÃO COM A AUTO-ACUSAÇÃO FALSA	
ELEMENTO OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO – ARTIGO 340	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
AUTO-ACUSAÇÃO FALSA – ARTIGO 341	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA – ARTIGO 342	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
CONCURSO DE AGENTES	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CORRUPÇÃO ATIVA DE TESTEMUNHA, PERITO, TRADUTOR OU INTÉRPRETE – ARTIGO 343	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
TIPO QUALIFICADO ARTIGO 343, PARÁGRAFO ÚNICO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO – ARTIGO 344	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO;	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:	
CONCURSO DE CRIMES	
EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES - ARTIGO 345	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO	
SUBTRAÇÃO OU DANO DE COISA PRÓPRIA EM PODER DE TERCEIRO – ARTIGO 346	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
FRAUDE PROCESSUAL – ARTIGO 347	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITO DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
FRAUDE EM PROCESSO CRIMINAL - ARTIGO 347, PARÁGRAFO ÚNICO	
FAVORECIMENTO PESSOAL – ARTIGO 348	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	
ESCUSA ABSOLUTÓRIA - ARTIGO 348, § 2º	
FAVORECIMENTO REAL – ARTIGO 349	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
DIFERENÇAS ENTRE FAVORECIMENTO REAL E RECEPTAÇÃO:	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
EXERCÍCIO ARBITRÁRIO OU ABUSO DE PODER - ARTIGO 350	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
RECEBIMENTO E RECOLHIMENTO ILEGAL DE ALGUÉM A PRISÃO - ARTIGO 350, I	
PROLONGAMENTO ILEGAL DE EXECUÇÃO DE MEDIDA PRIVATIVA DE LIBERDADE - ARTIGO 350, II	
DILIGÊNCIA ABUSIVA - ARTIGO 350, IV	
FUGA DE PESSOA PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDA DE SEGURANÇA – ARTIGO 351	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO:	
ELEMENTOS OBJETIVO DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CRIME COMETIDO A MÃO ARMADA - ARTIGO 351, § 1º	
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 351, § 3º	
TIPO CULPOSO - ARTIGO 351, § 4º	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
EVASÃO MEDIANTE VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA – ARTIGO 352	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
MOMENTO CONSUMATIVO E TENTATIVA	
CONCURSO MATERIAL	
ARREBATAMENTO DE PRESO – ARTIGO 353	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	168
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
MOTIM DE PRESOS – ARTIGO 354	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CONCURSO MATERIAL	
PATROCÍNIO INFIEL – ARTIGO 355	
PATROCÍNIO INFIEL 355, "CAPUT"	
PATROCÍNIO SIMULTÂNEO OU TERGIVERSAÇÃO - ARTIGO 355, PARÁGRAFO ÚNICO	
SONEGAÇÃO DE PAPEL OU OBJETO DE VALOR PROBATÓRIO – ARTIGO 356	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO – ARTIGO 357	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA	
TIPO QUALIFICADO – ARTIGO 357, PARÁGRAFO ÚNICO	
VIOLÊNCIA OU FRAUDE EM ARREMATAÇÃO JUDICIAL – ARTIGO 358	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
DESOBEDIÊNCIA A DECISÃO JUDICIAL SOBRE PERDA OU SUSPENSÃO DE DIREITO – ARTIGO 359	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO – ART. 359A	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
ELEMENTO ESPACIAL	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
PARÁGRAFO ÚNICO - OPERAÇÃO IRREGULAR DE CRÉDITO	
INSCRIÇÃO DE DESPESAS NÃO EMPENHADAS EM RESTOS A PAGAR – ART. 359B	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
CONCURSO APARENTE DE NORMAS	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÃO NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO OU LEGISLATURA – ART. 359C	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
ELEMENTO TEMPORAL	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ORDENAÇÃO DE DESPESA NÃO AUTORIZADA – ART. 359D	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
PRESTAÇÃO DE GARANTIA GRACIOSA	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
NÃO CANCELAMENTO DE RESTOS A PAGAR – ART. 359F	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
AUMENTO DE DESPESA TOTAL COM PESSOAL NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO OU LEGISLATURA – ART. 359G	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
ELEMENTO TEMPORAL	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
OFERTA PÚBLICA OU COLOCAÇÃO DE TÍTULOS NO MERCADO –ART. 359H	
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA	
SUJEITOS DO DELITO	
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO	
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA	
ALTERAÇÃO DE SUBSTÂNCIA ALIMENTÍCIA OU MEDICINAL - ARTIGO 273
Art. 273-Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais:
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa.
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.
§ 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.
§ 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a produtos em qualquer das seguintes condições:
I - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente;
II - em desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior;
III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização;
IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade;
V - de procedência ignorada;
VI - adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente.
Modalidade culposa
§ 2º - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA 
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS DO DELITO.
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. 
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
FORMAS DE CONDUTA: 
· Falsificar;
· Alterar;
· Corromper;
· Falsificar;
· Adulterar;
· Importar;
· Vender,
· Ter em depósito.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DOS TIPOS
O PRIMEIRO É O DOLO. Na modalidade "ter em depósito" exige-se, além dele, um especial fim de agir, consistente na finalidade de vender a substância alterada (§ 1º).
TIPO CULPOSO - ARTIGO 273,§ 2º
Aplica-se ao caput e aos casos do § 1º. 
Aquele que, de qualquer modo, entrega ao consumo da coletividade substância alimentícia ou medicinal tem o dever de verificar o estado em que ela se encontra. 
A não-observância desse dever caracteriza a figura típica culposa. Não há crime, porém, se o recipiente estava fechado ou lacrado.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 
MOMENTOS CONSUMATIVOS: O crime previsto no caput consuma-se com a alteração da substância medicinal.Os crimes descritos no § 1º consumam-se com a efetiva venda, exposição à venda, guarda em depósito ou entrega a consumo da substância alterada.
TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA: 
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: legislador presume a ocorrência do perigo, não sendo necessário que se demonstre , no caso concreto, a sua produção;
CRIME DE FORMA VINCULADA (CAPUT) : a lei após definir de maneira genérica a conduta , especifica a atividade do sujeito;
CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA OU CONTEÚDO VARIADO (§ 1°); o tipo faz referência a várias modalidades de ação.
EMPREGO DE PROCESSO PROIBIDO OU DE SUBSTÂNCIA NÃO PERMITIDA – ARTIGO 274
Emprego de processo proibido ou de substância não permitida
Art. 274 - Empregar, no fabrico de produto destinado a consumo, revestimento, gaseificação artificial, matéria corante, substância aromática, anti-séptica, conservadora ou qualquer outra não expressamente permitida pela legislação sanitária:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
NORMA PENAL EM BRANCO: A descrição típica é integrada pela legislação sanitária, que lhe serve de complemento. 
OBJETO JURÍDICO: A incolumidade pública, no particular aspecto da saúde pública.
SUJEITOS DO CRIME
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
OBJETO MATERIAL: A conduta deve recair sobre QUALQUER produto destinado a consumo de um número indeterminado de pessoas.
MEIOS EXECUTÓRIOS: O fato se perfaz com a conduta de utilizar, no fabrico de produto destinado a consumo, revestimento (invólucro que cobre o produto), gaseificação artificial (processo utilizado na fabricação de refrigerantes ou de certas bebidas alcoólicas), matéria corante (substância utilizada para dar cor aos alimentos), substância aromática (empregada para conferir determinado aroma aos alimentos), substância anti-séptica (utilizada para evitar a fermentação de alimentos), conservadora (substância que retarda ou impede a deterioração de alimentos) ou qualquer outra não expressamente permitida pela legislação sanitária (substâncias estabilizantes, acidulantes, flavorizantes etc.).
Crime de perigo presumido: Não precisa ser comprovado. 
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É o dolo. INEXISTE FIGURA CULPOSA.
CONSUMAÇÃO
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com o emprego de processo ou de substância não expressamente permitidos pela legislação sanitária aplicável no fabrico de produto destinado ao consumo do público. Não se exige dano efetivo.
Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: legislador presume a ocorrência do perigo, não sendo necessário que se demonstre , no caso concreto, a sua produção;
CRIME INSTANTÂNEO: se consuma no ato, não existindo continuidade temporal.
CRIME COMUM: põe em risco um número indeterminado de pessoas;
INVÓLUCRO OU RECIPIENTE COM FALSA INDICAÇÃO – ARTIGO 275
Invólucro ou recipiente com falsa indicação
Art. 275- Inculcar, em invólucro ou recipiente de produtos alimentícios, terapêuticos ou medicinais, a existência de substância que não se encontra em seu conteúdo ou que nele existe em quantidade menor que a mencionada:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA 
Objeto jurídico: A saúde pública.
SUJEITOS DO CRIME
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO 
CONDUTA TÍPICA: Consiste em indicar, apontar, citar, em invólucro ou recipiente de produto alimentício ou medicinal, a existência de substância que não se encontra em seu conteúdo ou que nele existe em quantidade menor que a mencionada.
OBJETO MATERIAL: A ação deve recair sobre o invólucro ou o recipiente de produto (resultado de qualquer atividade humana) alimentício ou medicinal. 
Não tipificam o delito a falsa indicação em prospectos ou folhetos de propaganda e a falsa inculcação em produto que não seja alimentício ou medicinal (p. ex.: uísque, apontado no rótulo como estrangeiro, quando na verdade se trata de similar nacional).
É necessário que o agente aponte a existência de substância que não se encontre em seu conteúdo, ou que nele exista em quantidade menor que a mencionada.
NOCIVIDADE: A lei não exige que o produto seja nocivo à saúde.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO. Pode ser direto ou eventual. Não contém elementares referentes ao fim visado pelo sujeito. Não existe punição a título de culpa
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO; Ocorre com a falsa indicação. Não é necessário que o produto seja entregue a consumo. Basta que o recipiente ou invólucro contenha falsa indicação de elementos que deveriam compor o produto alimentício ou medicinal e o crime estará consumado, independentemente da produção de qualquer resultado. 
Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: legislador presume a ocorrência do perigo, não sendo necessário que se demonstre , no caso concreto, a sua produção;
CRIME INSTANTÂNEO: se consuma no ato, não existindo continuidade temporal.
CRIME COMUM: põe em risco um número indeterminado de pessoas;
CRIME SIMPLES: ofende só um bem jurídico, a saúde pública
PRODUTO OU SUBSTÂNCIA NAS CONDIÇÕES DOS DOIS ARTIGOS ANTERIORES – ARTIGO 276
Produto ou substância nas condições dos dois artigos anteriores 
Art. 276 - Vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo produto nas condições dos arts. 274 e 275:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS ATIVOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa, desde que não seja o autor dos crimes dos arts. 274 e 275. Assim, caso o agente tenha sido o autor do emprego de processo proibido ou de substância não permitida(art. 274) e, posteriormente, entrega a consumo o produto, responde apenas pelo delito previsto no art. 274. A venda de tal produto, incriminada pelo art. 276, constitui um post factum impunível.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO: 
OBJETOS MATERIAIS: 
1º) produto destinado a consumo, fabricado com emprego de processo proibido ou de substância não permitida pela legislação sanitária (produto nas condições do art. 274 do CP);
2º) produto alimentício ou medicinal, acondicionado em invólucro ou recipiente com falsa indicação das substâncias que o compõem (produto nas condições do art. 275);
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO
O principal é o dolo, a vontade de vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo produto nas condições dos arts. 274 e 275 do Código Penal. 
Na modalidade "ter em depósito" exige-se, além do dolo, outro elemento subjetivo do tipo, contido na elementar "para vender", que é indicativa da finalidade de alienar o objeto material mediante o recebimento do preço.Não existe punição a título de culpa
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Momento consumativo: Ocorre com a venda, entrega, exposição à venda e depósito para venda. As modalidades "ter em depósito" e "expor à venda" são de crimes permanentes. Tentativa - É admissível.
SUBSTÂNCIA DESTINADA À FALSIFICAÇÃO – ARTIGO 277
Substância destinada à falsificação
Art. 277- Vender, expor à venda, ter em depósito ou ceder substância destinada à falsificação de produtos alimentícios, terapêuticos ou medicinais:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS DO CRIME
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
TIPO MISTO ALTERNATIVO: Se o sujeito realiza mais de uma conduta responde por delito único.
Objeto material: É a substância destinada à falsificação (alteração ou imitação enganosa) de produto alimentício ou medicinal. Não caracteriza o delito a venda, exposição etc. de máquinas, utensílios, petrechos destinados à falsificação de produto alimentício ou medicinal. 
Destinação da substância: Pode ser exclusivamente destinada à falsificação ou eventualmente destinada a tal fim.
Deve ser destinada à várias e indeterminadas pessoas
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO, vontade de vender, expor à venda, ter em depósito ou ceder substância destinada à falsificação de produto alimentício ou medicinal. É indispensável que o sujeito tenha conhecimento da destinação da substância.
Não existe modalidade culposa. 
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a venda, exposição à venda, depósito ou cessão de substância destinada à falsificação de produto alimentício ou medicinal.
Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: legislador presume a ocorrência do perigo, não sendo necessário que se demonstre , no caso concreto, a sua produção;
CRIME INSTANTÂNEO: nas modalidades “vender” e “ceder”; se consuma no ato, não existindo continuidade temporal.
CRIME PERMANENTE: nas modalidades: “expor à venda” ou “Ter em depósito” a consumação perdura enquanto permanecer a situação decorrente da conduta criminosa;
OUTRAS SUBSTÂNCIAS NOCIVAS À SAÚDE – ARTIGO 278
Outras substâncias nocivas à saúde pública
Art. 278 - Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Modalidade culposa
Parágrafo único - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
Objeto jurídico: A saúde pública.
SUJEITOS DO CRIME 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO:
NATUREZA DO OBJETO MATERIAL: É necessário que a coisa ou substância seja nociva, idônea a causar dano à normalidade física, orgânica ou psicológica de um número indefinido de pessoas. 
Pouco importa o grau de nocividade. A maior ou menor nocividade da coisa ou substância deve ser levada em consideração pelo juiz na dosagem da pena, nos termos do art. 59 do Código Penal.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO
O principal é o dolo. Na modalidade "ter em depósito" é exigível outro elemento subjetivo do tipo, consistente na finalidade de vender a coisa ou substância em depósito.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a realização de qualquer das condutas descritas, ou seja, com a venda, fabrico ou entrega a consumo público da coisa ou substância nociva à saúde pública. Nas modalidades "expor à venda" e "ter em depósito" a consumação protrai-se no tempo desde o instante em que se reúnem os elementos da descrição típica até que cesse o comportamento delituoso.
TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.
MODALIDADE CULPOSA – ARTIGO 278, PARÁGRAFO ÚNICO
Tipo qualificado pelo resultado.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: O perigo não requer comprovação.
CRIME INSTANTÂNEO: nas modalidades “vender” e “ceder”; se consuma no ato, não existindo continuidade temporal.
CRIME SIMPLES: ofende só um bem jurídico;
SUBSTÂNCIA AVARIADA – ARTIGO 279
Substância avariada
Art. 279 - (Revogado pela Lei nº 8.137, de 27-12-1990.)
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
 REVOGAÇÃO: O art. 279 do CP foi expressamente revogado pelo art. 23 da Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, que dispôs sobre os delitos contra as relações de consumo. Hoje, o delito de 
"MATÉRIA-PRIMA OU MERCADORIA IMPRÓPRIA AO CONSUMO", antes denominado crime de "substância avariada", encontra-se definido no art. 7º, IX, da referida Lei, com a seguinte descrição: 
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
OBJETO MATERIAL: É a matéria-prima ou mercadoria imprópria ao consumo.
ORIGEM DA IMPROPRIEDADE; Deve decorrer de qualquer fator natural e não da ação humana. 
A adulteração, corrupção ou falsificação de substância alimentícia ou medicinal não tipifica o delito, mas o previsto no art. 272 deste Código. 
A avaria do objeto material pode decorrer da má conservação, putrefação, decomposição ou qualquer outra causa natural. Local do objeto material: Pode estar em depósito (para venda) ou ter sido transformado em suco ou refresco.Conhecimento da impropriedade do objeto material pelo comprador: Subsiste o delito
CORPOS ESTRANHOS: O encontro, na substância alimentícia, de corpos estranhos não tipifica o delito, que exige que a substância vendida, exposta à venda etc., esteja estragada.
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO
O primeiro é o dolo, vontade de vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar a consumo a matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias ao consumo. Na modalidade "ter em depósito" exige-se, além do dolo, um especial elemento subjetivo do tipo, consistente na finalidade de vender a substância avariada. 
MODALIDADE CULPOSA: É ADMITIDA pelo parágrafo único do art. 7º da Lei n. 8.137/90. Nesse caso, a pena de detenção deve ser reduzida de um terço e a multa, de um quinto.
MOMENTO CONSUMATIVO
Ocorre com a venda, depósito, exposição à venda ou entrega a consumo da substância avariada. Nas modalidades "ter em depósito" e "expor à venda" a consumação protrai-se no tempo, dependendo da vontade do agente (crime permanente).
Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: O perigo não precisa ser comprovado. 
CONCURSO DE PESSOAS: 
Não há responsabilidade penal, por participação, de quem: 
a) não se encontrava no local do fato; 
b) sendo sócio, não concorreu para o fato
c) sendo diretor de hospital, não concorreu material ou psiquicamente no fato da intoxicação por medicamento.
MEDICAMENTO EM DESACORDO COM RECEITA MÉDICA ARTIGO 280
Medicamento em desacordo com receita médica
Art. 280 - Fornecer substância medicinalem desacordo com receita médica:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa.
Modalidade culposa
Parágrafo único - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA;
OBJETOS JURÍDICOS:
Genérico: a incolumidade pública. 
Específico: a saúde pública.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA: Consiste no fornecimento de substância medicinal em desacordo com receita médica. Fornecimento da substância medicinal: Pode ser a título gratuito ou oneroso.
OBJETO MATERIAL: É a substância medicinal, ou seja, destinada à cura ou prevenção de moléstias.
Preço e qualidade da substância: Pouco importa que a substância fornecida seja mais cara ou mais barata que a receitada pelo médico ou de qualidade superior ou inferior à prescrita. O que a lei proíbe é a arbitrariedade do fornecimento da substância medicinal
Receita médica é a prescrição, feita por profissional formado em medicina, por escrito, seja ou não em papel timbrado. Se a receita for de dentista, psicólogo, parteira etc., faltará este elemento objetivo e a conduta será atípica.
RECEITA ERRADA: Se o farmacêutico receber, para aviar, receita manifestamente errada, deve obedecer o preceituado no art. 254 do Regulamento do Departamento Nacional da Saúde, que dispõe: "Para aviar uma receita que lhe pareça perigosa, deverá o farmacêutico consultar o médico, que retificará ou fará declaração expressa e escrita de que assume a responsabilidade da mesma, declaração que o farmacêutico copiará no livro de registro do receituário e na própria receita, que ficará em seu poder".
URGÊNCIA E CORREÇÃO DE RECEITA: Se o caso for urgente, ou se o médico não for localizado pelo farmacêutico, é lícito a este corrigir a receita, agindo, nos termos do art. 24 do Código Penal, em estado de necessidade, excludente da antijuridicidade da conduta.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO, vontade de fornecer substância medicinal em desacordo com receita médica.
DOLO DE HOMICÍDIO: Se o sujeito fornece o medicamento em desacordo com a receita médica que lhe foi apresentada, visando à morte do doente, não responde por este delito, mas sim por homicídio.
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO
O fornecimento da substância medicinal deve ser feito em desacordo com a receita médica. O desacordo pode referir-se à espécie, qualidade ou quantidade do medicamento.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Momento consumativo: Ocorre com a entrega do medicamento em desacordo com a receita médica, independentemente de sua utilização pelo comprador. Tentativa: É admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO PRESUMIDO OU ABSTRATO: O perigo não precisa ser comprovado. 
CRIME COMUM: praticado por qualquer pessoa;
CRIME INSTANTÂNEO: consuma-se em determinado instante
EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA, ARTE DENTÁRIA OU FARMACÊUTICA – ARTIGO 282
Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica
Art. 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
Parágrafo único - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
FUNDAMENTO LEGAL: O Decreto-Lei n. 211, de 27 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre o registro dos órgãos executivos de atividades hemoterápicas e dá outras providências, em seu art. 5º, dispôs que o exercício da atividade hemoterápica, sem o registro de que trata este decreto, configura o delito do art. 282 do Código Penal.
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITOS ATIVOS: Na forma típica do exercício "sem autorização legal", pode ser qualquer pessoa. 
Na modalidade do exercício "excedendo-lhe os limites", trata-se de Crime Próprio: só o podem praticar o médico, o dentista e o farmacêutico. Estudantes e práticos: incrimina-se apenas a conduta abusiva.
SUJEITOS PASSIVOS: A coletividade e a pessoa em relação à qual tiver sido exercida ilegalmente a profissão de médico, dentista ou farmacêutico.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTAS TÍPICAS: 
1ª) exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal; , o exercício ilegal é feito sem autorização legal. Não basta ao médico, dentista ou farmacêutico a habilitação profissional, sendo necessário o registro do título, diploma ou licença, ou seja, a habilitação legal. Este registro deve ser feito no Serviço Nacional de Fiscalização do Departamento Nacional da Saúde
2ª) exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, excedendo-lhe os limites. O sujeito, tendo seu título, diploma ou licença registrados no órgão competente, excede os limites no exercício de sua profissão. É a hipótese, por exemplo, de o médico fazer uma extração de dente. Os limites excedidos pelo médico, dentista ou farmacêutico são os funcionais, estabelecidos em lei.
Profissional diplomado e com diploma registrado, porém sem inscrição no Conselho Regional: O médico, dentista ou farmacêutico, com diploma registrado no Departamento Nacional da Saúde Pública não pratica o delito se exerce a profissão sem estar inscrito no respectivo Conselho. 
Exercício de profissão: habitualidade: É elemento objetivo do tipo o exercício, ainda que a título gratuito, de profissão, que significa praticar, reiteradamente, atos próprios da ocupação especializada. O delito é habitual: exige-se a reiteração de atos, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida. 
Outra profissão: É necessário que o exercício ilegal seja das profissões de médico, dentista ou farmacêutico. Se o sujeito exercer ilegalmente qualquer outra profissão que não as expressamente mencionadas no texto legal, incidirá no art. 47 da Lei das Contravenções Penais
Eficiência do tratamento ministrado ao paciente: Não aproveita ao agente, uma vez que dele o legislador presume a ocorrência de uma situação perigosa à coletividade.
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 282 - PARÁGRAFO ÚNICO
Não é necessário que o sujeito aufira, efetivamente, o lucro visado. Basta que pratique, reiteradamente, atos privativos das profissões de médico, dentista ou farmacêutico, visando lucro, para que incida a qualificadora. Tipo qualificado pelo resultado: Se resulta morte ou lesão corporal: vide arts. 285 e 258 deste Código.
ELEMENTO SUBJETIVO DOS TIPOS
O PRINCIPAL É O DOLO (CAPUT E PARÁGRAFO ÚNICO): vontade de exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites. Se estiver presente o fim de lucro, o agente responderá pela forma qualificada prevista no parágrafo único.
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO
Está na expressão "sem autorização legal". Se ela existe, o fato é atípico.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a caracterização da habitualidade da prática de atos privativos de médico, dentista ou farmacêutico.
TENTATIVA; É inadmissível, uma vez que, tratando-se de crime habitual, não possui iter passível de fracionamento. Ou o sujeito pratica, reiteradamente, atos próprios das profissões descritas no tipo legal, e o crime está consumado, ou não os pratica, e, nesse caso, não há conduta a punir.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: perigo não precisa ser comprovado.
CRIME COMUM: na modalidade “exercício sem autorização legal” ;
CRIME PRÓPRIO: no “exercício de profissão, excedendo-lhe os limites”.
CRIME HABITUAL PRÓPRIO: uma vez que só a reiteração da conduta faz surgir o crime.
CONCURSO DE CRIMES E DE NORMAS
Não subsiste o crime do art. 282 na prática do aborto. 
Médico suspenso judicialmente do exercício da profissão: responde pelo delito do art. 359 deste Código. Conflito com o crime do art. 205 deste Código: vide nota ao art. 205.
AÇÃO PENAL: Não depende de nenhuma condição de procedibilidade. 
CHARLATANISMO – ARTIGO 283
CharlatanismoArt. 283 - Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
Diferença entre charlatanismo e exercício ilegal da medicina etc. (CP, art. 282): No crime do art. 283 a pessoa que exerce qualquer das profissões mencionadas no texto crê na terapêutica recomendada, ao passo que o charlatão sabe falsa a cura que apregoa.
SUJEITOS DOS CRIMES
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa. Charlatão: é um estelionatário que busca fraudar a credulidade pública mediante promessas de cura.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO 
CONDUTA TÍPICA: Consiste na inculcação (recomendação, proposta) ou anúncio (divulgação, notícia) de cura (restabelecimento da saúde física ou psíquica) por meio secreto ou infalível.
Meios de cura: É necessário que a cura seja inculcada ou divulgada por intermédio de meio secreto ou infalível. Simples promessa de cura: Desde que não obtida por meio secreto ou infalível, não configura o delito.
O CRIME NÃO É HABITUAL: Basta um ato para configurá-lo.
Notícia ou tratamento de eficiência comprovada: Não é crime . Meios apregoados: Devem ser ineficazes.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO, consistente na vontade de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível, sabendo o sujeito da ineficiência dos meios apregoados. O charlatão deve comportar-se com insinceridade e com falsidade. Se o agente acredita, sinceramente, na eficácia dos meios apregoados para a cura, o DOLO ESTÁ EXCLUÍDO.NÃO EXISTE PUNIÇÃO A TÍTULO DE CULPA
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: 
Momento consumativo: Ocorre com a inculcação ou anúncio da cura, independentemente de qualquer resultado. É indiferente que ninguém acorra ao charlatão para obter a cura apregoada, uma vez que o perigo à coletividade é presumido de forma absoluta.
TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: O perigo não requer comprovação.
CRIME SIMPLES: ofende só um bem jurídico;
CRIME VAGO: tendo em vista que o sujeito passivo da incriminação é a coletividade
CURANDEIRISMO – ARTIGO 284
Curandeirismo
Art. 284 - Exercer o curandeirismo:
I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância;
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
III - fazendo diagnósticos:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
Parágrafo único - Se o crime é praticado mediante remuneração, o agente fica também sujeito à multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A saúde pública.
O curandeirismo se distingue do exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmácia (CP, art. 282):
O curandeiro não possui noção de medicina, utilizando-se, para cura de moléstias, de práticas grosseiras, ao passo que o sujeito ativo do exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica possui noções de medicina, exercendo, no entanto, tal profissão sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites. 
Distinção entre o curandeiro e o charlatão: O último propala mendazmente a cura por meios só dele conhecidos, ou infalíveis, podendo ter ou não conhecimentos médicos.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Pode ser qualquer pessoa que não possua conhecimentos médicos. Não são sujeitos ativos as pessoas que se dedicam à cura por meio de métodos que fazem parte do ritual de religião. 
O médico e o farmacêutico, em tese, não podem ser sujeitos ativos, uma vez que possuem conhecimentos técnicos, a não ser que, desprezando-os, venham a dedicar-se à cura mediante gestos etc. 
SUJEITO PASSIVO: A coletividade. 
SUJEITO PASSIVO SECUNDÁRIO: quem se submete ao curandeiro.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
· CURANDEIRISMO: É a atividade grosseira de cura por quem não possui nenhum conhecimento de medicina.
· OBJETO DAS CONDUTAS: A prescrição, ministração ou aplicação devem ter por objeto qualquer substância, podendo ser do reino animal, vegetal ou mineral. Pouco importa se a substância é ou não nociva à saúde ou se tem propriedades idôneas à cura pretendida pela pessoa que procura o curandeiro. 
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: Pouco importa se no caso concreto não ocorram vítimas ou se o curandeiro obtém a cura das pessoas que o procuram. 
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 284 , PARÁGRAFO ÚNICO
É necessário que os atos de curandeirismo sejam efetivamente recompensados. 
A simples promessa de recompensa, se não cumprida por quem a fez, não qualifica o delito. Exige-se, portanto, recebimento, pelo curandeiro, de recompensa, podendo esta ser ou não pecuniária.
Tipo qualificado pelo resultado: Vide arts. 285 e 258 deste Código.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É o dolo de perigo . Boa-fé: já se entendeu excludente do dolo. Não faz referência a nenhum outro elemento subjetivo. Inexiste punição a título de culpa.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a reiteração de atos mencionados nos incisos. 
É necessário o efetivo exercício do curandeirismo, habitualmente. A lei não exige, para a caracterização do delito, nenhum resultado. 
Vários pacientes em uma só oportunidade: há crime. 
TENTATIVA: É INADMISSÍVEL. Ou o agente, habitualmente, dedica-se ao curandeirismo, e o crime está consumado, ou não, e neste caso não há delito.
CONCURSO DE NORMAS E DE CRIMES: 
1. Sujeito que convence a vítima a deixar hospital e submeter-se a tratamento particular, mediante unções de manteiga, vindo ela a falecer: entendeu-se haver só curandeirismo. 
2. Curandeirismo e fraude para obtenção de vantagem ilícita: concurso formal entre curandeirismo e estelionato ; só estelionato; não havendo habitualidade, subsiste o estelionato; 
3. Curandeirismo e estupro: há concurso formal; 
4. O curandeirismo absorve as infrações dos arts. 63, I (servir bebida alcóolica a menor), e 64 (crueldade contra animais).
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME ABSTRATO: superveniência do perigo ao titular do bem jurídico, tutelado, a coletividade, é presumida pela lei; 
CRIME HABITUAL: somente a mesma conduta reprovável, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida, faz surgir o crime; 
CRIME COMUM: pode ser praticado por qualquer pessoa, que não possua conhecimentos médicos;
CRIME DE FORMA VINCULADA; após definir de forma genérica a conduta (exercer o curandeirismo), especifica, nos incisos , particularisadamente conhecimentos médicos.
FORMAS QUALIFICADAS DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA – ARTIGO 285
Forma qualificada
Art. 285 - Aplica-se o disposto no art. 258 aos crimes previstos neste Capítulo, salvo quanto ao definido no art. 267.
Tipos qualificados pelos resultados morte e lesão corporal de natureza grave
O art. 258, a que faz remissão o art. 285, aplica-se aos delitos definidos nos arts. 268 a 284.
EXCEÇÃO DO CRIME DE EPIDEMIA (ART. 267) Fundamento: se resulta lesão corporal, ela já integra o crime de epidemia; se resulta morte, a hipótese se encontra prevista nos §§ 1º e 2º do art. 267.
INCITAÇÃO AO CRIME – ARTIGO 286
Incitação ao crime
Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A paz pública. Independentemente do objeto jurídico do crime ao qual se incitou
SUJEITOS DO DELITO 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA: Consiste em excitar (incitar), publicamente, a prática de crime. Abrange o induzimento e a instigação. A incitação deve ser feita em público, i. e., de modo a ser percebida por um número indefinido de pessoas. Por isso, a incitação feita em ambiente familiar não caracteriza o delito. 
Meios de execução: Qualquer meio, palavras, gestos, escritos etc.
Pouco importa se o agente incita publicamente à prática de crime determinado indivíduo, desde que, pelo contexto no qual a conduta é realizada, possa ser percebida por indeterminado número de pessoas.
A incitação deve ser de crime determinado. O agente deve incitar à prática de contravenção, o fato é atípico,o mesmo devendo ser dito se incita publicamente à prática de ato imoral.
A incitação deve ser de crime determinado. O agente deve incitar à prática de roubos, estupros etc. Não é necessário que o ofendido seja individualizado. Assim, não é preciso que o agente incite à prática de roubo na residência de determinada pessoa. Basta que incite à prática de roubos. 
A incitação genérica não é crime. 
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO. Vontade de concretizar os elementos objetivos do tipo. Não exige nenhum outro elemento subjetivo. INEXISTE PUNIÇÃO A TÍTULO DE CULPA.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 
Momento consumativo e participação: A consumação ocorre com a percepção, por indeterminado número de pessoas, da incitação ao crime. É irrelevante que o crime ao qual foram as pessoas incitadas não seja praticado. Trata-se de crime formal. Se cometido, o incitador é partícipe (art. 29, caput).TENTATIVA: É ADMISSÍVEL.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME ABSTRATO: presume o legislador de forma absoluta a superveniência de uma situação perigosa ao bem jurídico tutelado, coma a realização da conduta, não necessitando , portanto, ser provado no caso concreto.
CRIME COMUM: pode ser praticado por qualquer pessoa;
CRIME SIMPLES: ofende uma única objetividade jurídica; a paz pública;
CRIME VAGO: tem como sujeito passivo
APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO – ARTIGO 287
Apologia de crime ou criminoso
Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:
Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A paz pública.
SUJEITOS DO DELITO
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade. Número indeterminado ou indeterminável de pessoas.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA: Consiste em fazer, publicamente, apologia de autor de crime ou de fato criminoso. Fazer apologia significa exaltar, enaltecer, elogiar.
É necessário que a apologia seja feita publicamente, ou seja, em condições que possa ser percebida por um número indefinido de pessoas.
SIMPLES DEFESA: Ou demonstração de solidariedade não constitui delito, porque a manifestação de pensamento é garantia constitucionalmente assegurada a todos os brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil (CF, art. 5º, IV).
A apologia deve ser de fato definido como crime, não configurando o delito o elogio de fato contravencional ou imoral. A apologia de fato criminoso culposo Não Constitui O Delito porque é inconcebível que a paz pública, objeto jurídico, seja ameaçada pela exaltação de crime decorrente de culpa. É que não se pode admitir que alguém seja incitado (indiretamente) à prática de fatos criminosos decorrentes da inobservância do cuidado objetivo necessário. Tal apologia, se feita, resultaria inócua e não ofenderia o bem jurídico.
O fato criminoso deve ser determinado e ter realmente ocorrido anteriormente à apologia criminosa. Não se exige fato definitivamente julgado, essa exigência não está no tipo.
 Apologia de autor de crime: Exige-se que o elogio feito ao sujeito ativo do delito anterior verse sobre a conduta criminosa e não sobre seus atributos morais ou intelectuais.
Meios de execução: qualquer um, palavras, gestos, escritos etc.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
É O DOLO. Não se exige nenhuma condição ou finalidade especial.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a percepção, por indefinido número de pessoas, dos elogios endereçados a crime determinado e anteriormente praticado ou a autor de crime.TENTATIVA ==> ADMISSÍVEL.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME ABSTRATO: presume o legislador de forma absoluta a superveniência de uma situação perigosa ao bem jurídico tutelado, coma a realização da conduta, não necessitando , portanto, ser provado no caso concreto.
CRIME COMUM: pode ser praticado por qualquer pessoa;
CRIME SIMPLES: ofende uma única objetividade jurídica; a paz pública;
CRIME VAGO: tem como sujeito passivo
CRIME INSTANTÂNEO: consuma-se em determinado instante, sem continuidade temporal
QUADRILHA OU BANDO – ARTIGO 288
Quadrilha ou bando
Art. 288 - Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único - A pena aplica-se em dobro, se a quadrilha ou bando é armado.
CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA
OBJETO JURÍDICO: A paz pública. 
SUJEITOS DO DELITO 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa.
SUJEITO PASSIVO: A coletividade.
CRIME DE CONCURSO NECESSÁRIO: Exige, no mínimo, quatro co-autores. Admite-se o crime com três assaltantes e um receptador. Inimputáveis: São considerados para perfazer o número mínimo legal de componentes da quadrilha. 
Não é necessário que os componentes da quadrilha se conheçam. É possível fazer parte dela sem conhecer todos os quadrilheiros. "Basta a consciência de integrar a sociedade". 
Não desnatura o crime de quadrilha a circunstância de alguns dos delitos terem sido cometidos por somente três executores. 
Absolvição de um dos quatro: Não subsiste o delito .
Não se pune a cogitação nem o ato preparatório em si mesmo: O Código Penal não pune cada um dos agentes por pensar em se reunir a três outras pessoas para o fim de cometimento de crimes, mas sim porque se associa com essa finalidade. Não se cuida de cogitação punível, mas de ato preparatório que o legislador entendeu constituir crime autônomo.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
CONDUTA TÍPICA: Consiste na associação de, no mínimo, quatro pessoas, com o fim específico de cometimento de crimes.
CRIMES VISADOS: O fim dos componentes da quadrilha ou bando deve ser o de cometer delitos, da mesma espécie ou não. Inclusive a receptação. Há crime ainda que se reunam para a prática de furtos ligados pelo nexo de continuidade. 
ACORDO MOMENTÂNEO: Não configura o crime a associação momentânea para o fim de cometer delitos, o que consiste em co-autoria ou participação (CP, art. 29). Assim, não há crime de quadrilha na associação que visa à prática de um só delito. Exige-se estabilidade e a permanência da associação, sendo desnecessário, entretanto, que a associação seja organizada formalmente, bastando a organização de fato.. Exigência de permanência e estabilidade
Notoriedade e publicidade da quadrilha: Há duas posições: 
1ª) são exigidas; 
2ª) não o são;
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
CRIME FORMAL: consumando-se independentemente da concretização do fim visado. 
CRIME PERMANENTE: A associação se prolonga no tempo. 
CRIME DE PERIGO PRESUMIDO: Não é necessário que se prove, no caso concreto, que a coletividade ficou exposta à eventualidade de dano.
CRIME DE CONCURSO NECESSÁRIO: o tipo exige mais de um sujeito. Os crimes de concurso necessário, dividem-se em; 
a) crimes bilaterais ou de encontro: exige-se o encontro de duas pessoas, mesmo que uma não seja culpável; (ex.: adultério, bigamia)
b) crimes coletivos de convergência ou plurissubjetivos: são os que tem como elementar a participação de várias pessoas para um fim único. Ex. Crime de quadrilha ou bando.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
O PRIMEIRO É O DOLO, vontade de associarem-se, mais de três pessoas, em quadrilha ou bando. EXIGE-SE OUTRO, consubstanciado na expressão "para o fim de cometer crimes", reveladora de um especial fim de agir. INEXISTE CONDUTA CULPOSA.
TIPO QUALIFICADO - ARTIGO 288, PARÁGRAFO ÚNICO
A razão da causa de aumento de pena é a maior periculosidade dos seus componentes.
A arma pode ser própria (aquela concebida para o fim específico de ataque ou defesa, como o revólver) ou imprópria (objetivo concebido para outros fins que não a defesa ou ataque, mas que podem servir para tanto, dada a sua idoneidade ofensiva, como a faca etc.). Pouco importa se a arma é portada ostensivamente ou não. Exige-se que, no caso concreto, o bando esteja armado. Não é necessário que todos estejam portando armas. Para verificar se estão armados é necessário ter presentes as circunstâncias do caso concreto. Se, pelo número de pessoas armadas, ainda que um só, o Juiz concluir que todo o bando apresentavamaior periculosidade, é de reconhecer-se a causa de aumento de pena. O que importa é que o bando demonstre maior periculosidade e temibilidade graças ao emprego de arma.. Trata-se de crime hediondo, aplicando-se a Lei n. 8.072/90.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre no instante em que mais de três pessoas se associam para a prática de crimes, ou no momento em que alguém ingressa na associação criminosa antes organizada.
A efetiva associação deve ser demonstrada por atos sensíveis. Já se entendeu que a simples reunião para acordar os termos nos quais a quadrilha será formada não indica que o crime esteja consumado. É necessário que o bando tenha começado a operar. 
AUTONOMIA: A quadrilha ou bando é crime independente dos delitos que venham a ser praticados pela associação. Para a consumação, não é necessário que o bando tenha cometido algum crime. 
O abandono da quadrilha por algum de seus elementos não exclui o crime nem implica desistência voluntária. Se a quadrilha já chegou a se formar, o crime já está consumado. TENTATIVA: É INADMISSÍVEL, uma vez que o legislador pune atos preparatórios.
DISTINÇÕES ENTRE QUADRILHA OU BANDO E CONCURSO DE PESSOAS
1ª) na quadrilha ou bando os seus membros associam-se de forma estável e permanente, ao passo que na co-delinqüência os sujeitos se associam de forma momentânea; 
2ª) na co-delinqüência os participantes associam-se para a prática de determinado crime, antes individuado, ao passo que na quadrilha ou bando os seus componentes se associam para a prática de indeterminado número de crimes. 
3ª) Não há crime de quadrilha quando o acordo é realizado para um só delito 
FORMAÇÃO DE QUADRILHA PARA FINS ESPECÍFICOS: 
Como foi visto no verbete "Elementos subjetivos do tipo", um deles reside na vontade dirigida à prática de crimes indeterminados, sejam ou não da mesma espécie. Se, entretanto, o bando é formado para a prática de determinados crimes, especificados pela legislação, como os hediondos, de tortura ou terrorismo, aplica-se, em combinação com o art. 288 do Código Penal, o art. 8º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990 (que dispôs sobre os delitos hediondos), que tem a seguinte redação: "Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo". Assim, se a finalidade da quadrilha se projeta sobre delitos indeterminados, incide o art. 288 do Código Penal. 
Se, porém, dirige-se aos delitos previstos no art. 8º da Lei n. 8.072/90, como os hediondos, indicados no art. 1º da mesma lei, que são o estupro, o atentado violento ao pudor, o latrocínio, a extorsão qualificada pela morte, a extorsão mediante seqüestro etc., ou a tortura e o terrorismo, incide o art. 288 do Código Penal com a pena da lei especial (art. 8º), de três a seis anos de reclusão, sem prejuízo da qualificadora do parágrafo único do art. 288 (bando armado) e do delito efetivamente cometido. 
QUADRILHA FORMADA PARA FIM DE COMETER CRIMES DE TRÁFICO DE TÓXICOS:
O art. 8º, caput, da Lei n. 8.072/90 também faz referência ao crime de "tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins", mencionando o art. 288 do Código Penal e parecendo esquecer-se de que o art. 14 da Lei n. 6.368/76 define o delito de quadrilha ou bando. Há três opções: 
1ª) o art. 14 da Lei n. 6.368/76 não foi revogado, quer quanto à definição quer quanto à pena; 
2ª) o art. 14 foi inteiramente revogado, quer quanto ao tipo incriminador quer quanto à pena, aplicando-se o art. 288 do Código Penal no tocante à definição típica e a pena do art. 8º da Lei n. 8.072; 
3ª) o art. 14 foi derrogado: quanto ao tipo aplica-se o art. 14; quanto à pena, o art. 8º da Lei n. 8.072. 
DELAÇÃO PREMIADA: 
De acordo com o parágrafo único do art. 8º da Lei n. 8.072/90, "o participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços". 
Trata-se de uma circunstância legal especial, de natureza objetiva e de caráter obrigatório, incidindo somente em relação aos delitos indicados: quadrilha para fins de tráfico de drogas, hediondos, tortura e terrorismo. 
A redução da pena só incide sobre o crime de quadrilha e não sobre os delitos cometidos por ela. 
Não basta a simples denunciação, exigindo-se, para a redução da pena, seu efetivo desmantelamento. Só aproveita ao denunciante. O quantum da redução da pena varia de acordo com a maior ou menor contribuição causal do sujeito no desmantelamento do bando. Autoridades, para efeito da disposição, são o Delegado de Polícia, o Juiz de Direito, o Promotor de Justiça etc. Norma benéfica, tem efeito retroativo, alcançando as hipóteses de crimes cometidos antes da vigência da Lei n. 8.072, nos termos do parágrafo único do art. 2º do Código Penal.
LEI DO CRIME ORGANIZADO: Tratando-se de crime cometido por quadrilha ou bando, aplica-se a Lei n. 9.034, de 3 de maio de 1995. Essa lei incide sobre o crime cometido pela quadrilha, porém não sobre o delito de quadrilha.
 
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
PRINCÍPIOS GERAIS
OBJETIVIDADE JURÍDICA GENÉRICA
O Estado tem relevante interesse em preservar o objeto jurídico fé pública. Por isso, elevou a categoria de crimes de ação penal pública os fatos atentatórios dessa objetividade jurídica.
Objeto jurídico dos crimes de falso não se esgota na proteção da fé pública. De forma secundária, outros interesses são tutelados.
SUJEITOS DO DELITO
Em regra qualquer pessoa pode ser sujeito ativo dos delitos de falso (crime comum) , porém, em algumas hipóteses de crimes próprios, a norma incriminadora exige determinadas condições do autor principal. Ex.: falsidade de atestado médico.
Nos crimes de falso, sujeito passivo eventual é sempre o Estado titular da fé pública. Em alguns tipos surge outro sujeito passivo, secundário, a pessoa física ou jurídica que vem sofrer o dano ou a potencialidade de sua ocorrência. 
FALSIDADE MATERIAL E IDEOLÓGICA
Falsidade pode ser:
1) EXTERNA OU MATERIAL: o vício incide sobre a parte exterior do documento, recaindo sobre o elemento físico do papel escrito verdadeiro. O sujeito modifica as características originais do objeto material por meio de rasuras, borrões, emendas, etc... Pode ser que o agente sem tocar no documento original crie um falso. A falsidade material pode se dar: 
a) por alteração: sujeito modifica o documento verdadeiro, excluindo parte de seu conteúdo, acrescentando-lhe algo, conferindo um aspecto diferente;
b) por falsificação: o sujeito cria um documento antes inexistente. Pode ser total ou parcial.
A falsificação parcial distingue-se da alteração, na primeira quando o documento, podendo ser separado em partes, sofre a ação do sujeito em uma delas. , já na alteração o documento é um só podendo ser cindido em partes individualizáveis,.
2) IDEOLÓGICA OU PESSOAL: vício incide sobre as declarações que o objeto material deveria possuir , sobre o conteúdo das idéias.
Distingue-se, pois, as falsidades material e ideológica. A primeira pode ser averiguada pela perícia, a Segunda não, cumprindo ser demonstrada por outros meios.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS CRIMES DE FALSIDADE: 
1) IMITAÇÃO OU ALTERAÇÃO DA VERDADE SOBRE FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE: configura elemento típico dos crimes de falso, uma vez que se pretende, com o fato, enganar o sujeito passivo. O agente forma ou fabrica o objeto material (documento, moeda, etc..) Deve ser idônea, contendo capacidade para enganar. Alteração da verdade pode ocorrer no falso, por meio da modificação do objeto material legítimo, pretende apresentar como verdadeiro o que na realidade é falso. O falso deve incidir num fato juridicamente relevante, deve modificar, extinguir ou perturbar um direito.
2) POTENCIALIDADE DE DANO: essencial ao delito, sem ela o fato é atípico. A falsidade deve causar um dano.
3) DOLO.
 
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO:
A falsidade material, sob o aspecto subjetivo do tipo, está condicionadaexclusivamente à presença da vontade dirigida à prática da falsificação ou alteração documental.
Na falsidade ideológica, além do dolo, o tipo reclama um outro elemento subjetivo, contido na expressão “com o fim de” .
Para existência da falsidade formal é preciso que o sujeito queira cometer o ato da falsidade – dolo – esse, não satisfaz a exigência legal, necessário que a conduta seja realizada com o fim de causar dano a terceiro.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Na sua maioria os delitos de falso são formais, descrevem a conduta e o resultado desejado pelo agente, entretanto, não exigem sua produção. Para a sua existência é suficiente a possibilidade de dano. 
POTENCIALIDADE LESIVA:
Não há delito de falso sem potencialidade lesiva – possibilidade de dano – é preciso que traga em si mesmo capacidade de iludir a vítima e, assim causar-lhe um dano. Se o falso é grosseiro, incapaz de enganar, inexiste o crime.
MOEDA FALSA – ARTIGO 289
Moeda Falsa
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
§ 3º - É punido com reclusão, de 3 (três) a 15 (quinze) anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
CONCEITO - TIPO FUNDAMENTAL ("CAPUT")
OBJETO JURÍDICO: A fé pública.
SUJEITOS:
SUJEITO ATIVO: Crime comum
SUJEITOS PASSIVOS: Principal é o Estado. 
CONDUTA TÍPICA: Consiste em falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda em curso no País.
FORMAS DE FALSIFICAÇÃO: 
1ª) fabricação: O sujeito faz a moeda.
2ª) alteração. O agente modifica a moeda.
Aptidão ilusória: A falsificação grosseira elimina o delito. Assim, a fabricação e a alteração devem ser aptas a enganar, fazendo com que seja suposta verdadeira a moeda que, na verdade, é ilegítima.. Pode haver estelionato. 
Simples alteração: Sem intenção de que a moeda tenha maior valor, não constitui delito. Dessa forma, a alteração do símbolo, da imagem etc. da moeda, permanecendo íntegro o seu valor, não configura delito.
Diminuição do valor da moeda: NÃO HÁ DELITO. Como se cuida de crime contra a fé pública, dificilmente é fim em si mesmo, na maioria das vezes se apresentando como meio de locupletamento ilícito. Daí por que se entende inexistir delito em face da ausência da potencialidade do dano.
Delito do sujeito que apõe em uma nota (papel-moeda) números e letras de outra, com a finalidade de esta apresentar maior valor: Cuida-se de alteração de moeda, prevista no art. 289, caput. O art. 290, caput, descreve modalidade diversa. No primeiro, existe contrafação, i. e., fabricação total da moeda ilegítima, ou alteração da moeda verdadeira, conferindo-lhe valor mais elevado; 
No segundo dispositivo, o legislador prevê a formação de moeda com partes de outras com as mesmas características. Na formação inexiste alteração, uma vez que o agente apanha pedaços de cédulas verdadeiras, já sem uso, integrando-as em uma terceira, com aparência de original. Ele cria uma nota com fragmentos de outras. 
ESPÉCIE DE MOEDA: Não há distinção: pode ser metálica ou papel-moeda (notas de dinheiro). Além disso, o Código Penal estende a proteção penal à moeda estrangeira.
Moeda de curso legal: É necessário que a moeda tenha curso legal em nosso país ou no estrangeiro. É a de recebimento obrigatório, imposto por disposição legal. Se já deixou de circular, não possuindo valor de circulação atual, inexiste o crime do art. 289 do Código Penal, podendo subsistir o estelionato.
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: É o dolo, consistente na vontade livre e consciente de falsificar moeda, fabricando-a ou alterando-a. Abrange o conhecimento de que ela tem curso legal no País ou no estrangeiro.
Finalidade diversa: Não constitui o delito o fato de o sujeito agir com finalidade artística ou para demonstrar habilidade ou técnica.
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre com a fabricação ou alteração da moeda. Não se exige que seja posta em circulação nem que venha a causar dano a outrem.
Tentativa: admissível.
CIRCULAÇÃO DE MOEDA FALSA – ARTIGO 289, § 1º
OBJETO JURÍDICO: A fé pública.
SUJEITO ATIVO: Crime comum, pode ser cometido por qualquer pessoa, desde que não seja o autor ou partícipe da falsidade anterior. Quando isso ocorre, o sujeito só responde pelo primeiro delito, constituindo a circulação de moeda post factum impunível.
SUJEITOS PASSIVOS: Principal é o Estado; secundariamente, a vítima do eventual prejuízo.
CRIME DE AÇÃO TÍPICA MÚLTIPLA: Responde o sujeito por uma só infração quando realiza as diversas condutas descritas. Assim, comete um só crime o agente que importa, guarda e vende o objeto material.
 ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO: É o Dolo, com conhecimento da falsidade da moeda. 
 
MOMENTO CONSUMATIVO: Ocorre quando o sujeito realiza os comportamentos típicos. Na modalidade de guarda, o delito é permanente, protraindo-se a consumação no tempo. TENTATIVA: é admissível.
QUALIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA: Crime permanente.
TIPO PRIVILEGIADO ARTIGO 289 § 2º
OBJETO JURÍDICO: A fé pública.
SUJEITO ATIVO: Crime comum, pode ser cometido por qualquer pessoa, desde que não seja o próprio falsificador, uma vez que não estaria de boa-fé.
SUJEITOS PASSIVOS: Principal é o Estado. Secundariamente, quem recebe o objeto material.
ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO: Conduta típica: Consiste em o sujeito, após ter recebido como verdadeira moeda falsa e lhe conhecendo a falsidade, colocá-la em circulação. Boa-fé: É indispensável que tenha recebido o objeto material de boa-fé, desconhecendo a falsidade.
Devolução da moeda: É atípico o fato de o sujeito devolver a moeda falsa a quem lha entregou.
 ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO: 
1º) o dolo, consistente na vontade livre e consciente de colocar a moeda em circulação; 
2º) o conhecimento da falsidade do objeto material. É necessário que o sujeito tenha plena certeza a respeito da falsidade. Não é suficiente o dolo eventual (dúvida). O conhecimento da falsidade pode ser anterior ou concomitante ao ato da colocação do objeto material em circulação; 
3º) o contido na expressão "recebido de boa-fé". Se o sujeito recebe o objeto material de má-fé, desde logo lhe conhecendo a falsidade, aplica-se o § 1º.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Ocorre no momento em que o agente coloca a moeda falsa em circulação, i. e., no instante em que a entrega a terceiro. Tentativa: é admissível.
FABRICAÇÃO OU EMISSÃO IRREGULAR DE MOEDA – ARTIGO 289, § 3º
OBJETO JURÍDICO: A fé pública.
SUJEITO ATIVO: Crime próprio, só determinadas pessoas podem ser sujeitos ativos: o funcionário público, o diretor, o gerente ou o fiscal de banco de emissão de moeda. Não se trata de qualquer funcionário público, mas somente daquele que infringe especial dever funcional inerente ao ofício junto à atividade estatal de emissão de moedas.
SUJEITO PASSIVO: O Estado.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO: Condutas típicas: 
Consistem em o sujeito fabricar, emitir ou autorizar a fabricação ou emissão de moeda metálica (inc. I do parágrafo) ou papel-moeda (inc. II).
Produção de moeda metálica em quantidade superior à autorizada: Constitui fato atípico. Note-se que o inc. II da disposição descreve a emissão de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. A conduta, por isso, constitui apenas ilícito administrativo.
Produção de quantidade inferior à autorizada: Não é crime.

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