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BIOLOGIA MÓDULO 01 
 
1 
Todas os exercícios da apostila que tiverem essa câmera , estão 
gravados em vídeo para você. Nossos professores resolveram as 
questões, comentando cada detalhe para te ajudar na hora de estudar. 
Muitas questões trazem dicas preciosas. Não deixe de assistir aos 
vídeos dentro da plataforma on-line do Perspectiva e bons estudos! 
 
Ecologia 
 
 
CARAMUJO-GIGANTE-AFRICANO: TRANSMISSOR DE DOENÇAS 
 
 
“O caramujo-gigante-africano, Achatina fulica, é um molusco oriundo da 
África. Ele também é chamado de acatina, caracol-africano, caracol-
gigante, caracol-gigante-africano, caramujo-gigante, caramujo-gigante-
africano ou rainha-da-África. 
Esse animal pode pesar 200 gramas, e medir cerca de 10 centímetros de 
comprimento e 20 de altura. Sua concha é escura, com manchas claras, 
alongada e cônica. Além disso, sua borda é cortante. Foi introduzido 
ilegalmente em nosso país na década de 80, no Paraná, com o intuito de 
substituir o escargot, uma vez que sua massa é maior que a destes 
animais. Levado para outras regiões do Brasil, tal espécie acabou não 
sendo bem-aceita entre os consumidores, e também proibida pelo 
IBAMA, fazendo com que muitos donos de criadouros, displicentemente, 
liberassem seus representantes na natureza, sem tomar as devidas 
providências. 
Sem predadores naturais, tal fator, aliado à resistência e excelente 
capacidade de procriação desse animal, permitiram com que esse 
caramujo se adaptasse bem a diversos ambientes, sendo hoje 
encontrado em 23 estados. Só para se ter uma ideia, em um único ano, o 
mesmo indivíduo é capaz de dar origem a aproximadamente 300 crias. 
Além de destruírem plantas nativas e cultivadas, alimentando-se 
vorazmente de qualquer tipo de vegetação, e competir com espécies 
nativas – inclusive alimentando-se de outros caramujos; tais animais são 
hospedeiros de duas espécies de vermes capazes de provocar doenças 
sérias. Felizmente, não foram registrados casos em que essa doença, em 
nosso país, tenha sido transmitida pelo caramujo-gigante. 
São elas: 
- Angiostrongylus costaricensis: responsável pela angiostrongilose 
abdominal, doença que provoca perfuração intestinal, de sintomas 
semelhantes aos da apendicite; 
- Angiostrongylus cantonensis: responsável pela angiostrongilíase 
meningoencefálica, de sintomas variáveis, mas muitas vezes fatal. 
Tanto uma quanto outra ocorrem pela ingestão do parasita, seja pelo 
manuseio dos caramujos, ou ingestão destes animais sem prévio 
cozimento, ou de alimentos contaminados por seu muco, como 
hortaliças e verduras. Assim, é importante o uso de luvas ou sacolas de 
plástico ao manipular os caramujos, cozer antes se comer a sua carne, e 
desinfeccionar itens alimentares, lavando-os e deixando-os de molho de 
quinze minutos a meia hora, em aproximadamente uma colher de água 
sanitária para um litro de água. 
Quanto ao controle desse molusco, indica-se a catação manual dos 
indivíduos e de seus ovos, colocando-os em dois sacos plásticos, com a 
posterior quebra de suas conchas antes de eliminá-los. Isso porque tais 
estruturas podem acumular água, sendo um criadouro em potencial para 
os ovos do Aedes aegypti. Depois, recomenda-se a aplicação de cal 
virgem sobre os caramujos quebrados, e o posterior enterramento, em 
local longe de lençóis freáticos, cisternas ou poços artesianos.” 
(Retirado em: http://brasilescola.uol.com.br/doencas/caramujo-transmissor-
doencas.htm em 14/02/2017) 
 
Definição 
 
Área da biologia que estuda a relação entre os seres vivos (alelobiose) e 
entre os seres vivos e o ambiente (ecobiose) 
 
 
 
Conceitos Básicos 
 
A. Espécie 
▪ Definição biológica: Seres intercruzantes com descendência fértil. 
▪ Definição ecológica: Seres que ocupam os mesmos nichos ecológicos 
em determinado ecossistema. 
▪ Definição genética: Indivíduos que compartilham um grande pool 
gênico. 
 
B. População 
▪ Conjunto de seres de uma mesma espécie que vivem em uma 
determinada região. 
 
C. Comunidade 
▪ Conjunto de seres de espécies diferentes que habitam uma mesma 
região. 
▪ No nível de comunidade começamos a observar as relações entre os 
seres (alelobiose) 
 
D. Ecossistema 
▪ Conjunto de fatores bióticos ou biocenose (fatores biológicos) e 
abióticos (fatores físicos e químicos) que atuam sobre uma determinada 
área. 
▪ O ecossistema constitui uma conceito não dimensional e sim 
relacional, pois tanto uma poça d’agua como uma floresta dependendo 
dos critérios podem ser enquadrados como ecossistema. 
 
E. Bioma 
▪ Unidade biológica ou espaço geográfico cujas características 
específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisionomia, o solo e a 
altitude, dentre outros critérios. 
 
F. Ecótone 
▪ Região limítrofe entre dois ecossistemas, sendo os locais onde é 
possível encontrar a maior diversidade, apesar da baixa biomassa. 
 
G. Hábitat 
▪ São os locais onde o indivíduo se encontra melhor adaptado, sendo o 
lugar que reúne as melhores condições para a sobrevivência do 
individuo. 
 
H. Biosfera 
▪ Conjunto de todos os ecossistemas, sendo composto por todos os 
locais do planeta onde é possível encontrar vida. 
▪ Se encontra na interseção entre litosfera, hidrosfera e atmosfera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIOLOGIA MÓDULO 01 
 
 
2 
I. Nicho ecológico 
 
 
 
▪ Conjunto de todas as funções desempenhadas por um indivíduo em um 
ecossistema 
▪ O nicho ecológico é um conceito multidimensional visto que leva em 
consideração todas as condições que limitam o indivíduo nas suas 
funções em um ecossistema 
▪ Dentro de um ecossistema grandes sobreposições de Nicho indivíduos 
de espécies diferentes tendem a gerar forte competição, levando uma 
das espécies a extinção local. (teoria de exclusão de Gause) 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: O nicho ecológico pode ser dividido em nicho fundamental 
(potencialidade total da espécie) e nicho realizado ou efetivo (nichos 
efetivamente ocupados como resultado das relações locais 
estabelecidas) 
 
Dinâmica Populacional 
Área que estuda os fatores que envolvem o aumento ou queda no número 
de indivíduos de uma espécie. A análise da dinâmica populacional leva 
em consideração a densidade populacional que é calculada pelo número 
de indivíduos que ocupam determinada área. Essa densidade pode ser 
alterada pelas seguintes taxas: 
▪ Taxa de mortalidade 
▪ Taxa de Natalidade 
▪ Taxa de Imigração 
▪ Taxa de emigração 
 
Em razão dessas taxas a densidade pode aumentar ou diminuir de acordo 
com os seguintes critérios: 
N + I > M + E → Aumenta a densidade 
N + I < M + E → Reduz a densidade 
N + I = M + E → Densidade estável 
 
A taxa de crescimento também constitui um dado importante na 
dinâmica populacional e pode ser analisado de duas formas 
▪ taxa de crescimento absoluto = (Nf - Ni) / t 
▪ taxa de crescimento relativo = [(Nf - Ni) / Ni] / t 
 
Onde: 
Ni = número de indivíduos no início do período considerado. 
Nf = número de indivíduos no final do período considerado. 
t = duração do período considerado. 
 
Quando estudamos a densidade populacional, é possível determinar a 
ação das pressões evolutivas sobre o crescimento de uma espécie. 
 
 
 
A partir dessa análise é possível compararmos o crescimento potencial 
de uma espécie [na ausência de fatores limitantes] e o crescimento real 
[limitado pela capacidade de suporte do meio (K)]. 
 
DINÂMICA DAS POPULAÇÕES 
 
A. População 
Qualquer grupo de organismos da mesma espécie que ocupa um espaço 
determinado e funciona como uma parte de uma Comunidade Biótica. 
 
Propriedades Inerentes à População 
Densidade 
Natalidade 
Mortalidade 
Distribuição etária 
Potencial biótico 
Taxa de dispersão 
 
Taxa de natalidade 
É a descrição do número de nascimentos ocorridos em um ano. 
Taxa de mortalidade 
É a descrição do número de mortes ocorridas em um ano. 
Taxa de imigração 
É o numero de indivíduos que ingressam em uma população por unidade 
de tempo. 
Taxa de emigração 
É o número de indivíduos que saem de uma população por unidade de 
tempo. 
É válido lembrar que como fator crescimentotemos: natalidade (N) e a 
imigração (I), e como fator decrescente temos: a mortalidade (M) e a 
emigração (E). 
 
Assim temos: 
▪ População em desenvolvimento: N + I > M + E 
▪ População em repouso: N + I = M + E 
▪ População em decadência: N + I < M + E 
 
BIOLOGIA MÓDULO 01 
 
3 
 
 
B. As Oscilações Populacionais 
Uma população está em constante mudança. Embora pareça que um 
ecossistema não mudou, as propriedades relativas às suas populações, 
como densidade, natalidade, estrutura etária e outras, flutuam 
constantemente, em consequência do ajuste destas às estações, forças 
físicas e umas às outras. 
 
C. O tamanho de uma população pode ser avaliada pela sua densidade 
A densidade populacional pode sofrer alterações. Mantendo-se fixa a 
área de distribuição, a população pode aumentar devido 
a nascimentos e imigrações. A diminuição da densidade pode ocorrer 
como consequência de mortes ou de emigrações. 
 
D. Curvas de crescimento 
A curva S é a de crescimento populacional padrão, a esperada para a 
maioria das populações existentes na natureza. Ela é caracterizada por 
uma fase inicial de crescimento lento, em que ocorre o ajuste dos 
organismos ao meio de vida. A seguir, ocorre um rápido crescimento, do 
tipo exponencial, que culmina com uma fase de estabilização, na qual a 
população não mais apresenta crescimento. Pequenas oscilações em 
torno de um valor numérico máximo acontecem, e a população, então 
permanece em estado de equilíbrio. 
 
Observe o gráfico abaixo para entender melhor: 
 
▪ Fase A: crescimento lento, fase de adaptação da população ao 
ambiente, também chamada de fase lag. 
▪ Fase B: crescimento acelerado ou exponencial, também chamada de 
fase log. 
▪ Fase C: a população está sujeita aos limites impostos pelo ambiente, a 
resistência ambiental é maior sobre a população. 
▪ Fase D: estabilização do tamanho populacional, onde ocorre 
oscilações do tamanho populacional em torno de uma média. 
▪ Fase E: é a curva teórica de crescimento populacional sem a 
interferência dos fatores de resistência ambiental. 
A curva J é típica de populações de algas, por exemplo, na qual há um 
crescimento explosivo, geométrico, em função do aumento das 
disponibilidades de nutrientes do meio. Esse crescimento explosivo é 
seguido de queda brusca do número de indivíduos, pois, em decorrência 
do esgotamento dos recursos do meio, a taxa de mortalidade é alta, 
podendo, inclusive, acarretar a extinção da população do local. 
 
 
 
E. Fatores que regulam o crescimento populacional 
A fase geométrica do crescimento tende a ser ilimitada em função do 
potencial biótico da espécie, ou seja, da capacidade que possuem os 
indivíduos de se reproduzir e gerar descendentes em quantidade 
ilimitada. Há porém, barreiras naturais a esse crescimento sem fim. A 
disponibilidade de espaço e alimentos, o clima e a existência de 
predatismo e parasitismo e competição são fatores de resistência 
ambiental (ou, do meio que regulam o crescimento populacional. 
 O tamanho populacional acaba atingindo um valor numérico máximo 
permitido pelo ambiente, a chamada capacidade limite, também 
denominada capacidade de carga. 
 
 
 
A curva (a) representa o potencial biótico da espécie; a curva 
(b) representa o crescimento populacional padrão; (c) é a capacidade 
limite do meio. A área entre (a) e (b) representa a resistência ambiental. 
A SUCESSÃO ECOLÓGICA 
Sucessão Ecológica é a substituição de um tipo de ambiente por outro, e 
assim sucessivamente. Em geral, é direcionada e previsível, resultando 
da modificação do ambiente físico pela comunidade, e de interações de 
competição e coexistência à nível de população. 
As Comunidades na Sucessão Ecológica: 
Ecesis: é a primeira etapa de uma SERE, que corresponde à chegada ao 
local dos primeiros organismos vivos que vão colonizar a região. 
 
 
BIOLOGIA MÓDULO 01 
 
 
4 
Sere: é a seqüência inteira de comunidades que se substituem umas às 
outras numa dada área. 
Estádios Serais, Estádios de Desenvolvimento ou Estádios Pioneiros: 
são as comunidades relativamente transitórias. 
Clímax: é o estádio terminal mais estabilizado, onde a comunidade atinge 
o desenvolvimento máximo que as condições físicas permitem. 
 
Classificação das Sucessões quanto à Origem da Ocupação do 
Ambiente 
 Sucessão Primária: é a sucessão em um substrato previamente 
desocupado. 
 
 
Os organismos pioneiros seriam as cianofíceas, pois são autótrofos e 
têm a capacidade de fixar o nitrogênio diretamente do ar. 
Em seguida viriam os líquens, que desagregariam as rochas, permitindo 
que a água se infiltrasse nas fendas, revolvendo os grãos e formando 
uma camada de solo. 
A partir deste solo rudimentar, se instalariam vegetais intermediários, 
superiores e consequentemente, chegar-se-ia ao clímax. 
 
 Sucessão Secundária: é a sucessão que começa num local 
anteriormente ocupado por uma comunidade 
 
 
 
Associações Ecológicas 
Os indivíduos das Comunidades podem interagir com outros de mesma 
espécie ou de espécies diferentes. 
ALELOBIOSE 
(Relação das 
espécies entre si) 
CENOBIOSE 
Relação entre indivíduos da 
mesma espécie. 
ALOIOBIOSE 
Relação entre indivíduos de 
espécies diferentes. 
 
A. Relações Intraespecíficas 
● Sociedade 
Sociedade é uma união permanente de indivíduos que fazem divisão de 
tarefas e que não são completamente dependentes uns dos outros. 
Como exemplo de animais que vivem em sociedade podemos citar 
abelhas, formigas e cupins, entre muitos outros. 
 
 
● Colônia 
As colônias são um tipo de cooperação intra- específica (associação 
entre indivíduos de uma mesma espécie) onde os indivíduos vivem 
agrupados, ligados entre si. 
A integração desses organismos é mutualística e vantajosa, e podem ou 
não apresentar uma divisão de trabalho, com grau variando de acordo 
com as espécies envolvidas. 
A variedade de colônias, grau de complexidade, tamanho e modo de 
convivência também variam muito. 
 
Existem 2 tipos de colônias: 
⇒ Colônia isomorfa: os indivíduos coloniais são semelhantes. 
 
 
 
Os recifes de corais são exemplos de colônia isomorfa. São formados 
por corais, que são celenterados que secretam esqueletos de 
carbonato de cálcio. 
Esses recifes podem ter vários quilômetros de comprimento, 
contendo de centenas até milhões de indivíduos semelhantes. 
 
⇒ Colônia heteromorfa: os indivíduos coloniais são diferentes entre 
si. 
 
 
As caravelas são exemplos de colônia heteromorfa. Cada caravela é uma 
colônia constituída por indivíduos de vários tipos, que se alimentam e se 
reproduzem, além de protegerem a caravela. 
 
⇒ Gregarismo 
O gregarismo é um fenômeno observado em diversos grupos de animais. 
Ele consiste na tática de vida em bando, permanente ou temporária, 
utilizada por uma(s) população(ões) de uma ou mais espécies. 
Esta tática protetora, permite a sobrevivência dos indivíduos mais 
integrados ao bando. Nos lepidópteros podemos constatar exemplos 
de gregarismo em todos os seus estágios de vida (ovo, larva, pupa e 
imago). 
BIOLOGIA MÓDULO 01 
 
5 
 
 
 
B. Relações Interespecíficas 
 
Desarmônicos 
1. Neutralismo 0 0 
Nenhuma população afeta 
a outra. 
2. Competição: tipo 
interferência direta 
– – 
Inibição direta de cada 
espécie pela outra. 
3. Competição: tipo 
utilização de recursos 
– – 
Inibição indireta quando o 
recurso comum está 
limitado. 
4. Amensalismo ou 
Antibiose 
0 – 
Uma população é inibida e 
a outra não é afetada. 
5. Parasitismo + – 
A população de parasitas é 
menor que a do 
hospedeiro. 
6. Predação + – 
População do predador 
menor que a da presa. 
Harmônicos 
7. Comensalismo + 0 
...população do comensal 
é beneficiada, e a do 
hospedeiro não é afetada. 
8. Protocooperação + + 
... interação favorável 
às duas espécies, sem 
ser obrigatória. 
9. Mutualismo + + 
... interação favorável 
às duas populações, 
sendo obrigatória. 
 
A) As Causas da Competição 
A Competição se deve à uma escassezde recursos utilizados pelas duas 
espécies como espaço, alimento ou nutrientes, luz, dejetos, 
sucetibilidade à carnívoros, doenças etc. 
B) As Conseqüências da Competição 
▪ resulta em ajustamentos no equilíbrio pelas duas espécies; 
▪ se for intensa, pode fazer com que a população de uma espécie 
substitua a outra, forçando-a a ocupar outro espaço ou outro recurso 
(e.g., alimento). 
▪ a competição interespecífica em plantas no campo, leva à uma 
sucessão de espécies. 
 
 
 
 — consiste no ataque de uma espécie à outra, para matá-la e 
devorá-la. O predatismo só se caracteriza quando a vitíma é devorada 
pelo agressor. A Herbivoria se dá quando o predador é um consumidor 
primário e a presa um produtor. 
Parasitismo — ocorre quando uma espécie se instala no corpo da outra, 
dela retirando material para sua nutrição e causando-lhe danos. O 
hospedeiro é o organismo que abriga o parasita. 
Os parasitas podem ser classificados sob vários critérios em: 
a) Ectoparasitas: 
São parasitas que vivem externamente no corpo do hospedeiro. 
Ex: Pulgas, Piolhos, Carrapatos, mosquitos, entre outros. 
b) Endoparasitas: 
São parasitas que vivem internamente no corpo do hospedeiro. 
Ex: Bactérias, protozoários, vermes, entre outros. 
 
c) Holoparasitas e Hemiparasitas: 
São parasitas de vegetais. Holoparasitas parasitam vegetais 
superiores extraindo sua seiva elaborada. 
Ex.: Cipó chumbo 
Os Hemiparasitas parasitam vegetais extraindo sua seiva bruta. Ex.: 
Erva de passarinho 
 
nsalismo — é um tipo de competição onde a influência 
sobre a outra população se dá por meio de elementos químicos 
inibidores. 
Exemplo 1: Arbustos aromáticos na Califórnia, inibem o crescimento de 
plantas herbáceas. Estes arbustos produzem toxinas voláteis (cânfora) 
em suas folhas; quando estas caem e se acumulam no chão, inibem o 
crescimento de outras plantas. 
Exemplo 2: A penicilina, antibiótico produzido por fungos, é um inibidor 
bacteriano de largo uso. 
OBS. A alelopatia é por vezes confundida com o amensalismo. A 
diferença é que na alelopatia as espécies envolvidas são competidoras 
em potencial, portanto, uma das espécies obtém vantagem em relação 
à outra, diferente do amensalismo, no qual não existe qualquer benefício 
para a espécie inibidora. 
 
 — um indivíduo se beneficia e o outro não é afetado(e.g.; 
no interior de esponjas vivem uma série de crustáceos que ai se 
alimentam na água circulante, sem causar prejuízos ao porífero. Outro 
exemplo é a remora e o tubarão onde o primeiro come os restos 
alimentares do tubarão sem causar danos ao mesmo). 
 
 
 
— provavelmente evolui do Comensalismo; neste 
caso, as duas espécies se beneficiam, mas continuam a ser 
independentes. 
Exemplo: o carangueijo ermitão (paguro) que vive no interior de conchas 
abandonadas, deposita sobre a mesma uma ou mais actíneas 
(anemonas-do-mar); neste caso, a actínea com seus tentáculos providos 
de substâncias tóxicas, protege o ermitão, enquanto que a mesma recebe 
restos de alimentos providos do crustáceo, além de ser transportada 
todo o tempo, e consequentemente, explorando novos locais com mais 
alimentos. 
 
 
BIOLOGIA MÓDULO 01 
 
 
6 
 — provavelmente evolui da protocooperação; neste caso, a 
remoção de uma das duas espécies simbióticas resultará na morte de 
ambas. 
Exemplo 1: Ungulados (e.g., boi) e bactérias do rúmen (estômago). O boi, 
fornece condições de temperatura controlada, ótimo meio de altura para 
as bactérias; em contraposição, as bactérias degradam o celulose em 
ácidos graxos, substância possível de ser assimilada por parte do boi. 
Exemplo 2: Cupim e protozoários flagelados intestinais (ordem 
Hypermastigina). Os flagelados digerem a celulose proveniente da 
madeira ingerida pelos cupins. 
 
 
 
Exemplo 3: Micorrizas (fungos em raízes de vegetais). Compreendem os 
micélios de fungos, que vivem em associação mutualística com as raízes 
vivas de plantas. Os fungos aumentam a capacidade do vegetal de retirar 
minerais do solo; em contrapartida, os fungos recebem uma parte do 
produto fotossintetizado da planta. 
 
 
Exemplo 4: Bactérias e raízes de leguminosas — Certas bactérias, como 
o Nitrobacter e Azotobacter, transformam o nitrito em nitratos, produtos 
estes capazes de serem assimilados pelos vegetais (leguminosas). 
 
 
 
Exemplo 5: Os Líquens — são associações entre algas e fungos. As algas 
produzem hidratos de carbono (glicose) e os fungos assimilam o 
nitrogênio do ar, produzindo compostos nitrogenados. Em alguns líquens 
mais primitivos, os fungos chegam a penetrar as células da alga. 
 
 
● Inquilinismo 
O inquilinismo é uma relação ecológica interespecífica harmônica em 
que apenas uma das partes obtém benefício, sem prejuízo da outra. 
Geralmente essa associação ocorre como mecanismo de proteção, 
vivendo uma espécie (inquilina) sobre a superfície ou no interior da outra 
(hospedeira). 
 
 
 
Uma interação de inquilinismo bem evidente, é a situação existente entre 
o peixe-agulha e os pepinos-do-mar (Equinodermos). Quando em perigo, 
esses pequenos peixes procuram abrigo no aparelho digestório desses 
equinodermos. 
 
● Epifitismo 
Epifitismo é o modo de vida das plantas epífitas, que são as que 
vivem sobre outras plantas, sem retirar nutrientes delas, mas apenas 
se apoiando nelas (se retirassem nutrientes, não seriam epífitas, 
mas parasitas). 
O epifitismo é algo comum nas florestas tropicais, onde a competição 
por luz e espaço não permite que plantas herbáceas prosperem sobre o 
solo. 
Desta forma, certas espécies que conseguiam germinar sobre a casca 
das árvores, acima do nível do solo, foram selecionadas, e hoje 
encontram-se milhares de espécies com hábito epifítico. São epífitas as 
orquídeas e as bromélias que, vivendo sobre árvores, obtêm maior 
suprimento de luz solar. 
 
 
 
● Epizoismo 
Ocorre quando um animal vive na superfície de outro sem prejudicá-lo ou 
trazer-lhe benefícios. 
BIOLOGIA MÓDULO 01 
 
7 
Ex.: as cracas (artrópodes crustáceos) constroem seus esqueletos 
externos (semelhantes a conchas calcárias) sobre as conchas de ostras 
ou sobre a superfície ventral de baleias. 
 
 
 
● Foresia 
É a denominação das relações de transporte que uma espécie faz com 
outra, ou seja, quando um animal conduz outro ou uma planta sem 
tirar proveito ou prejuízos deste transporte. 
Ex.: O carrapicho que é conduzido pela pelagem de um animal, facilitando 
seu processo de dispersão 
● Sinfilia 
É uma associação em que uma das espécies se beneficia com as 
atividades de outra espécie. 
Lineu descreveu essa associação com certa graça, afirmando: Aphis 
formicarum vacca (o pulgão, do gênero Aphis, é a "vaca" das formigas). 
 
 
 
Por um lado, o esclavagismo tem características de hostilidade, já que 
os pulgões são mantidos cativos dentro do formigueiro. 
Não obstante, pode-se considerar uma relação harmônica, pois os 
pulgões também são beneficiados pela facilidade de encontrar 
alimentos e até mesmo pelos bons tratos a eles dispensados pelas 
formigas (transporte, proteção, etc). 
Essa associação é considerada harmônica e um caso especial de 
protocooperação por muitos autores, pois a união não é obrigatória à 
sobrevivência. 
 
Observação: 
A camuflagem é uma estratégia de defesa na qual os seres vivos 
assemelham-se com o ambiente em que vivem. 
Nesse caso, os indivíduos de uma espécie podem apresentar coloração, 
formato ou textura semelhante ao do ambiente e assim passar 
despercebidos por seu predador. 
Porém, o mesmo mecanismo também pode ser utilizado por alguns 
predadores para surpreender as suas presas. 
A camuflagem é um resultado da seleção natural e representa uma 
adaptação que garante a sobrevivência das espécies no ambiente. 
Existem dois tipos de camuflagem: 
● Homocromia: Quando o indivíduo apresenta coloração semelhante a 
do ambiente. 
 
 
● Homotipia: Quando o indivíduo apresentaa estrutura corporal que 
confunde-se com elementos do ambiente. 
 
O pássaro urutau pode permanecer horas imóvel sob um tronco de árvore 
 
 — Definição bastante controvertida. Aurélio B. de Holanda 
(1977) define como sendo “ o fenômeno de tomarem vários animais a cor 
e a configuração dos objetos em cujo meio vivem”. Tal definição vai de 
encontro a de camuflagem. 
José Luiz Soares (1991) cita que só é mimetismo, caso uma espécie se 
assemelhe à outra e leve vantagem com a semelhança, quando não leva 
vantagem é considerada convergência adaptativa. 
Contudo, achamos que convergência adaptativa também se refere à 
mimetismo, isto é, com ou sem proveito da semelhança esta ocorre. 
Logo: No Mimetismo um ser “imita” outro para tirar proveito. 
O mimetismo batesiano ocorre quando a espécie mimética e o modelo 
vivem no mesmo espaço geográfico ao mesmo tempo, mas não 
interagem de forma direta. 
O mimetismo batesiano é conhecido como o fenômeno onde um animal 
inofensivo ou palatável evolui semelhante a um animal perigoso ou 
desagradável (modelo). 
 
 
 
Peckhamiano 
Ocorre quando a espécie mimética é o predador, que engana sua presa 
para se aproximar o suficiente a ponto de capturá-la. 
Mimetismo mülleriano, em zoologia, é como se descreve o fenômeno de 
seleção natural onde duas espécies venenosas distintas se beneficiam 
por serem semelhantes entre si, seja na aparência física ou por 
compartilharem do mesmo habitat. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mimetismo_batesiano
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8 
 
 são cores que indicam que 
o animal ou vegtal é um ser “perigoso”, devendo ser evitado pelos 
predadores; em geral esta coloração é vermelho, laranja e amarelo, ou 
uma combinação destas. 
 
 
 
Exercício 
 
1. Ervas-de-passarinho são plantas que retiram de outras plantas 
água e sais minerais. Seus frutos atraem aves que, por sua vez, irão 
dispersar as suas sementes. Os tipos de interações entre seres vivos 
exemplificadas acima também são desenvolvidas, respectivamente, 
pelas seguintes duplas: 
a) carrapato e cachorro; boi e anu 
b) boi e anu; tamanduá e formiga 
c) orquídea e árvore; tamanduá e formiga 
d) orquídea e árvore; carrapato e cachorro 
 
2. A produtividade primária em ambientes marinhos pode ser medida 
por meio da análise da concentração de oxigênio dissolvido em amostras 
de água do mar. 
Indique o grupo de seres vivos produtores responsáveis pela liberação 
da maior parte do oxigênio em ambientes marinhos e explique por que a 
concentração de oxigênio na água do mar é utilizada como um indicador 
de produtividade primária. 
Aponte, ainda, duas condições abióticas em que se espera encontrar 
maior produtividade primária em ambientes marinhos. 
 
 
3. Nicho ecológico é o conjunto de recursos e condições em que um 
indivíduo ou população vive e se reproduz. Todo nicho apresenta uma 
faixa de tolerância aos fatores ecológicos dentro da qual a existência da 
espécie é possível. Alterações nessa faixa podem ocorrer quando duas 
espécies diferentes exploram nichos ecológicos semelhantes. Os 
gráficos abaixo exemplificam uma dessas alterações em determinada 
população. 
 
 
A relação ecológica interespecífica capaz de provocar o estreitamento 
do nicho preferencial apresentado nos gráficos é denominada: 
a) predação 
b) parasitismo 
c) mutualismo 
d) competição 
 
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9 
4. A figura abaixo ilustra o estudo conduzido por Joseph Connell
sobre a distribuição de duas espécies de craca.
Com base na Figura, verifica-se que: 
a) Chthamalus sp. tem mecanismo de osmorregulação mais eficiente que
Balanus sp.
b) Chthamalus sp. e Balanus sp. competem pelo mesmo tipo de comida.
c) Balanus sp. é menos adaptada à dessecação que Chthamalus sp.
d) Balanus sp. suporta temperaturas mais altas que Chthamalus sp.
e) Chthamalus sp. é sensível à salinidade.
5. 
A partir da observação do gráfico acima, que mostra diferentes tipos de 
crescimento populacional, é correto afirmar que as letras a, b e c 
representam, respectivamente: 
a) uma curva de crescimento real, uma curva de crescimento exponencial
e a resistência ambiental.
b) uma curva de crescimento real, uma curva de potencial biótico e a
resistência ambiental.
c) uma curva de potencial biótico, uma curva de crescimento real e a
resistência ambiental.
d) uma curva de potencial biótico, uma curva de crescimento exponencial
e a resistência ambiental.
e) uma curva de potencial biótico, uma curva de crescimento real e a
capacidade de suporte do ambiente.
6. Os pássaros a seguir são de espécies diferentes e coexistem na
mesma floresta. Cada um deles se alimenta de insetos de espécies
diversas que vivem em diferentes locais da mesma árvore.
Isto é possível porque: 
a) apresentam protocooperação.
b) competem entre si.
c) ocupam nichos ecológicos diferentes.
d) ocupam diferentes habitats.
e) apresentam parasitismo.
7. Leia o texto e analise, a seguir, a representação gráfica de duas
curvas de crescimento populacional 1 e 2 ao longo do tempo.
Não há exceção à regra segundo a qual organismos aumentam em uma
taxa tão elevada que, se não forem destruídos, a Terra logo seria coberta
pela progênie de apenas um par.
Adaptado de: DARWIN, C. A origem das espécies. Feedbooks, 1872. p. 73. 
Disponível em: <www.feedbooks.com>. Acesso em: 20 jun. 2016. 
Com base nessas informações, responda aos itens a seguir. 
a) Explique o que significam as curvas 1 e 2 e qual delas melhor
representa a ideia de Charles Darwin expressa no texto.
b) Sabe-se que o crescimento populacional é determinado por taxas. Cite
três exemplos de taxas que interferem no tamanho de uma população ao
longo de um período de tempo.
8. Em determinados casos, populações de consumidores terciários
são menores do que as populações de consumidores primários e
secundários. Observe a imagem, que representa a relação entre o número
de cada um dos membros de uma mesma cadeia alimentar.
A população de falcões é reduzida em comparação com a de tordos e a 
de caramujos em função do seguinte fator: 
a) perda energética ao longo dos níveis tróficos
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10 
b) demanda elevada de vegetais pelos herbívoros
c) digestão lenta de celulose pelos decompositores
d) competição interna por recursos entre os predadores
9. Observe a cadeia alimentar representada no esquema abaixo.
Nomeie o nível trófico no qual é encontrada a maior concentração de 
energia, indique a letra que o representa no esquema e justifique sua 
resposta. Nomeie, também, o nível trófico responsável pela reciclagem 
da matéria no meio ambiente, indique a letra que o representa no 
esquema e justifique sua resposta. 
10. Considere dois ecossistemas, um terrestre e outro marinho. Em
cada um deles, é possível identificar o nível trófico em que se encontra a
maior quantidade de biomassa por unidade de área, em um determinado
período. Para o ecossistema terrestre e para o marinho, esses níveis
tróficos correspondem, respectivamente, a:
a) produtores − produtores
b) consumidores primários − produtores
c) produtores − consumidores primários
d) consumidores primários − consumidores primários
11. Nos ecossistemas, o fluxo de energia dos organismos produtores
para os consumidores pode ser representado por um diagrama.
Dentre os diagramas anteriores, o que melhor representa esse fluxo na 
cadeia alimentar é o de número: 
a) I
b) II
c) III
d) IV
12. As imagens abaixo retratam besouros de espécies distintas
transportando ácaros.
Na imagem I, a relação estabelecida entre os ácaros e o besouro é de 
comensalismo e, na imagem II, de parasitismo. 
Diferencie os dois tipos de relação ecológica e indique duas vantagens 
para os ácaros na relação de comensalismo. 
13. Na natureza, são frequentes os exemplos de relações benéficas
entre indivíduos, mesmo de espécies diferentes, como é o caso do
caranguejo paguro e da anêmona. O caranguejo aumenta sua proteção
vivendo em conchas abandonadas e permitindo que anêmonas -
produtoras de substância urticante contra predadores -se depositem
nelas. As anêmonas, por sua vez, ganhando mobilidade, capturam melhor
os alimentos.
O tipo de interação descrito é denominado: 
a) colônia
b) sociedade
c) amensalismo
d) protocooperação
14. Em um costão da baía de Guanabara existe um tipo de cadeia
alimentar que pode ser assim descrito:
- a lesma-do-mar se alimenta de um determinado tipo de alga;
- microcrustáceos se alimentam do muco que reveste a pele da lesma-
do-mar;
- pequenos peixes, como o peixe-borboleta e o paru, alimentam-se dos
microcrustáceos.
Identifique e descreva as relações ecológicas existentes entre: 
- a lesma-do-mar e a alga;
- o peixe-borboleta e o paru.
15. As plantas leguminosas apresentam frequentemente nódulos
nas suas raízes causadas por invasão de bactérias fixadoras de
nitrogênio nas células vegetais.
Podemos afirmar, então, que se estabelece uma relação classificada 
como mutualismo entre a bactéria e a planta. 
Justifique esta afirmativa. 
Gabarito: 
1. A
2. Seres vivos: fitoplâncton.
Explicação: a produtividade primária é o resultado da fotossíntese, na
qual ocorre a liberação de oxigênio.
Duas das condições:
- grande concentração de nutrientes;
- grande disponibilidade de luz;
- águas mais frias
3. D
4. C
5. E
6. C
7. a) A curva 1 representa o crescimento populacional de acordo com um
modelo exponencial de crescimento populacional (ou potencial biótico). 
Na equação desse modelo, os fatores capazes de regular o crescimento
populacional de uma espécie não são incorporados. A curva 2 representa
o crescimento populacional de acordo com um modelo logístico (ou
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11 
curva de crescimento real). Fatores capazes de regular o crescimento 
populacional de uma espécie são incorporados nesse modelo. A curva 1 
representa melhor a citação de Darwin, já que nesse caso não haveria 
fatores capazes de regular o crescimento e, portanto, em teoria, a 
população poderia ser infinita. 
b) Taxa de natalidade, taxa de mortalidade, taxa de emigração e taxa de
imigração.
8. A
9. A maior quantidade de energia é encontrada nos produtores,
representados pelos vegetais e indicados pela letra [A]. A produção de
matéria orgânica pela vegetação ocorre por meio da fotossíntese. A
reciclagem da matéria no meio ambiente é realizada por fungos, 
indicados pela letra [F]. Esses organismos são heterótrofos por absorção
e secretam enzimas capazes de decompor a matéria orgânica.
10. C 
11. C 
12. Comensalismo: só uma das partes se beneficia, sem prejudicar a
outra. Parasitismo: uma espécie é beneficiada enquanto a outra é
prejudicada.
Duas das vantagens:
- conquistar novos ambientes
- escapar de predadores e parasitas
- reduzir a competição em novos ambientes
- aumentar o fluxo gênico / diversificação da população
13. D
14. Lesma-do-mar e alga: herbivorismo (predatismo). Ocorre entre um
animal herbívoro e o vegetal do qual ele se alimenta. 
Peixe-borboleta e paru: competição. Ocorre quando um mesmo recurso 
do meio ambiente é disputado por organismos pertencentes ao mesmo 
nicho ecológico. 
15. As bactérias simbiônticas fixam o nitrogênio do ar para as plantas.
Em contrapartida, as células vegetais fornecem para as bactérias as
substâncias orgânicas produzidas a partir da fotossíntese. A associação
beneficia, portanto, ambos os organismos.

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