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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ÁSIA 
 
 AULA 15 – Ásia 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª. Priscila Lima 
Nesta aula aplicaremos os conceitos trabalhados até então à Ásia 
 
 Exasiu 
EXTENSIVO
 
Exasiu 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ÁSIA 
 
 AULA 15 – Ásia 
 
2 
Sumário 
ÁSIA: ASPECTOS GERAIS 4 
Clima 4 
Relevo 5 
Hidrografia 6 
População 6 
Urbanização 6 
Economia 7 
ORIENTE MÉDIO 7 
Clima e Vegetação 8 
População 8 
Religião e Tensões 9 
Arábia Saudita 13 
Irã 16 
Síria 20 
Turquia 22 
Terrorismo 26 
CHINA 27 
População 27 
Industrialização 28 
Agropecuária 30 
Os Uigures 31 
Tibete 32 
ÍNDIA 33 
Sociedade 33 
Industrialização 33 
Questão da Caxemira 35 
SUDESTE ASIÁTICO 36 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ÁSIA 
 
 AULA 15 – Ásia 
 
3 
JAPÃO 39 
Relevo 39 
Industrialização 39 
População 41 
COREIA DO NORTE 41 
QUESTÕES 43 
QUESTÕES COMENTADAS 59 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 79 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 79 
 
 
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 AULA 15 – Ásia 
 
4 
ÁSIA: ASPECTOS GERAIS 
 
A Ásia é um continente contrastante. De um lado, hotéis luxuosíssimos em Dubai no Emirados 
Árabes Unidos, do outro, favelas na Índia. Ou ainda, tecnologia de ponta no Japão e agricultura primitiva 
no Laos. Esse contraste não é apenas entre países, mas dentro de um país 
 
Figura 01 – Mapa político e regional da Ásia 
Clima 
 Considerando que a Ásia é o maior continente do mundo, ela apresenta todos os tipos climáticos, 
automaticamente, todos os tipos de vegetação também. Desde as regiões áridas no Oriente Médio até as 
regiões de Monções no Subcontinente Indiano. Clima polar no extremo Norte da Sibéria e clima equatorial 
na Indonésia. 
Chuva de monções é um período de chuva frequente e volumosa na Ásia (Sudeste, Subcontinente 
Indiano e Sul da China) e no Norte da Oceania. Durante apenas 4 meses pode chover cerca de 3.000 mm. 
Isso significa três mil litros por metro quadrado. À título de comparação, na Amazônia chove cerca de 
2.500 mm por ano. No verão, as massas carregadas vão para o continente provocando chuvas torrenciais. 
Essas massas são barradas (barlavento) pela Cordilheira do Himalaia. No inverno, as massas carregadas 
vão para o oceano, ocasionando chuvas intensas. 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ÁSIA 
 
 AULA 15 – Ásia 
 
5 
 
 
Relevo 
 A Cordilheira do Himalaia 
possui 15 picos com mais de 7 mil 
metros de altitude, entre eles, o 
Monte Evereste (8.868 m), a 
montanha mais alta do mundo. A 
Placa Continental Indiana e a Placa 
Continental Euroasiática possuem 
espessura e densidade semelhantes. 
Dessa forma, uma não entra por baixo 
da outra, apenas se chocam 
(obducção), gerando a Cordilheira do 
Himalaia, esse processo está muito 
atrelado aos abalos sísmicos. 
Figura 02 – Tipos Climáticos na Ásia 
 
Figura 03 – Mapa Físico da Ásia 
 
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 AULA 15 – Ásia 
 
6 
 A Ásia também é marcada pelas ilhas. Sri Lanka, Singapura e Taiwan são ilhas independentes. Japão, 
Filipinas e Indonésia são arquipélagos, esse último é o maior do mundo. Quase todas as ilhas asiáticas são 
de origem vulcânica, constituindo o Círculo de Fogo do Pacífico. 
Hidrografia 
 Muitos rios possuem as nascentes na Cordilheira do Himalaia. Como todos os continentes, as 
civilizações se concentram às margens dos rios. Na China, o Rio Amarelo (Huang Ho) e o Rio Azul (Yang-
Tsé) atravessam o país no sentido Oeste-Leste. 
 No Subcontinente Indiano, o Bramaputra e o Ganges são os rios mais importantes. Na Indochina, 
o rio Mekong se destaca, irrigando enormes arrozais. No Oriente Médio, os rios Tigres e Eufrates são os 
mais notáveis, pois faziam parte Crescente Fértil. 
 O Mar Morto encontra-se entre a Cisjordânia, Jordânia e Israel, está a cerca de 400 metros abaixo 
do nível do mar, isto é, uma depressão absoluta. Graças a esse fato, ele apresenta um grau de salinidade 
em torno de 9 vezes a mais que o normal, assim, animais e plantas não conseguem sobreviver nesse 
ambiente, por isso o nome. 
 Na Ásia Central, os rios Amu e Sir sofreram transposição para servir à irrigação de algodão no 
Uzbequistão. Isso fez com que o Mar de Aral praticamente secasse, tornando a salinidade altíssima, logo, 
os seres vivos não habitam essa área. A destruição do Mar de Aral é considerada um dos maiores desastres 
ambientais, se não for o maior, do mundo. 
População 
 
Mais da metade da população mundial vive na Ásia. China e Índia são os países mais populosos do 
mundo, vale destacar a Indonésia também que está em quarto lugar e o Paquistão que está em quinto 
(superou o Brasil em 2019). 
 Como em outros continentes, os desertos, as montanhas, as regiões muito frias e as florestas 
densas são menos habitadas. A densidade demográfica se concentra no litoral e às margens dos rios. Na 
década de 1950, por meio do fenômeno baby boom, a taxa de fertilidade era de aproximadamente 6, a 
partir da década de 2010, esse número caiu para 2,5 por causa da inserção da mulher no mercado de 
trabalho e a cidade é muito cara para viver. Apesar da queda, ainda é considerado alto se compararmos à 
Europa ou ao ideal que seria 2,1. Além disso, a expectativa de vida subiu de 41 para 72 anos e a taxa de 
mortalidade caiu devido às revoluções médicas, sanitárias e hospitalares. 
Urbanização 
 
Nos anos 1950, o número populacional asiático que vivia na cidade era de aproximadamente 250 
milhões de habitantes. Em 2010, essa quantidade subiu para 1,5 bilhão. O rápido crescimento urbano 
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 AULA 15 – Ásia 
 
7 
deve-se ao êxodo rural e o surgimento das megacidades. Em 1975, somente Tóquio e Xangai concentravam 
mais de 10 milhões. Em 2010, outras 11 cidades concentravam esse número ou mais. 
 Muitas cidades são problemáticas, pois cresceram desordenadamente e apresentam macrocefalia 
urbana. Os contrastes mencionados no início do capítulo são visualizados facilmente na zona urbana. Se 
por um lado, existem mansões luxuosas, por outro, há concentrações de favelas, palafitas (construções 
localizadas em regiões alagadiças) e barcos-casa (sampanas). 
Economia 
No que remete ao setor primário, a agricultura possui destaque no continente, entre os produtos, 
podemos mencionar: arroz, trigo, milho, chá etc. A pecuária se destaca pela criação de bovinos, suínos e 
aves. O extrativismo de combustíveis fósseis representa o maior lucro do setor primário. 
 Os países mais ricos se destacam pela industrialização, seja mais simples como refino de petróleo 
na Arábia Saudita ou mais sofisticada como a robótica no Japão. O setor terciário também merece ser 
salientado pelo enorme volume de produtos exportados e a oferta de serviços, especialmente os 
bancários, com destaque para Hong Kong e Singapura 
 
ORIENTE MÉDIO 
 
A primeira pergunta que você precisa responder é “O que é Oriente Médio?”. Então vamos trabalhar 
essa resposta? A definição Oriente Médio já aponta a visão eurocêntrica para regionalizar o mundo, 
uma vez que a porção mais distante seria o Extremo Oriente, as áreas mais próximas, recentemente, são 
chamadas de Oriente Médio (sim, antes dessa definição era usado Oriente Próximo). 
O termo Oriente Médio é uma invenção recente e feita a partir de critérios Europeus 
E quais países fazem parte dessa região? Não há consenso, visto que essa é uma definição que 
envolve uma construção cultural, por exemplo: algumas classificações levam com base o povo árabe 
para definir o Oriente Médio – nesses casos até mesmo o Norte da África é abraçado. Mas aqui iremos 
trabalhar com a definição mais restrita com um foco nos dois países de maior interferência na região: 
Arábia Saudita e Irã.Árabe e Muçulmano não é sinônimo. 
Ao usarmos o termo árabe nos referimos a um povo, enquanto que 
muçulmano, ou islamitas, são termos relacionados à religião. Dessa forma, 
encontramos povos com origem turca e persa que são majoritariamente 
islâmicos, assim como países árabes – e o Líbano é um grande exemplo – onde 
a religião predominante não é o islamismo. 
 
 
 
 
• Árabe: povo 
• Muçulmano: religião 
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Clima e Vegetação 
 
O clima quente e seco marcam o Oriente Médio. Nas regiões mais elevadas a temperatura é mais 
amena por causa do fator climático altitude. Essas condições dificultam a vida da população, seja por causa 
da escassez de água, seja para a prática agropecuária. Na região do Crescente Fértil, essas condições são 
mais favoráveis. 
 
 
Figura 11 – Vegetação Natural do Oriente Médio 
População 
 
 A Turquia é o país mais populoso do Oriente Médio, sua cidade principal, Istambul, está entre as 
mais populosas do mundo. Como em qualquer lugar, as regiões litorâneas e férteis são as mais ocupadas. 
Por outro lado, os desertos apresentam maiores vazios demográficos. A Faixa de Gaza é muito povoada, 
cerca de 3.600 habitantes por quilômetro quadrado devido ao fluxo de refugiados palestinos depois da 
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criação do Estado de Israel em 1948. O nível da urbanização é proporcional à condição econômica, com 
destaque para os Emirados Árabes Unidos, Barein, Catar e Israel. 
 
 A partir da década de 1970, alguns governos implementaram políticas de controle da natalidade, 
mudando a cultura dessa região. Israel é exceção, pois as autoridades estimulam o aumento da taxa de 
fecundidade. O Líbano apresenta um contraste, os muçulmanos xiitas que se concentram no Sul do país 
possuem muito mais filhos do que os cristãos. 
 
 No que tange às migrações, muitos países recebem refugiados bem como são origem de refugiados 
por causa das guerras civis, como na Síria, por exemplo. Os países mais ricos atraem mão de obra barata, 
especialmente para trabalharem na exploração do petróleo. Muitas pessoas do Oriente Médio vão para a 
Europa e para a América Anglo-Saxônica em busca de melhores condições de vida e/ou para fugir dos 
conflitos. 
 
Religião e Tensões 
 
O Oriente Médio é o berço das três maiores – em termos quantitativos de fiéis – religiões 
monoteístas do mundo, não é por um acaso que o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo apresentam 
vários pontos em comum – seja na crença em si ou nos lugares sagrados, como é o caso de Jerusalém. 
Observe uma evolução histórica das três maiores religiões do planeta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Judaísmo Cristianismo Islamismo
Jesus viveu no cenário do 
Judaísmo 
Maomé conviveu e foi 
influenciado pelo Judaísmo e 
pelo Cristianismo 
Jerusalém 
•Capital do Reino de Davi 
•Templo de Salomão (Arca da Aliança) 
• Muro das Lamentações 
Jerusalém 
• Vida política de Jesus 
• Igreja do Santo Sepulcro 
Jerusalém 
•Ascensão de Maomé 
•Orações em direção à Jerusalém 
• Início do Islamismo - peregrinação 
 
Primeira Religião Abraâmica 
Livro Sagrado: Torá; 
Reconhece Jesus como um profeta 
Segunda Religião Abraâmica 
Livro Sagrado: Bíblia; 
Jesus é o Messias 
Terceira Religião Abraâmica 
Livro Sagrado: Alcorão (sunnah) 
Reconhece Jesus como um profeta 
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Então chegamos à pergunta que não quer calar: Jerusalém 
é de quem? 
De acordo com o Plano de Partilha de 1947 – que nunca 
entrou em vigor - , instituído pela ONU, Jerusalém é um 
corpus separatum, ou seja, um território separado de Israel 
e Palestina, sob a administração internacional. 
Talvez você tenha visto alguma polêmica envolvendo 
Donald Trump e as embaixadas estadunidenses que 
deixaram Tel Aviv, mas essa não é uma ideia original desse 
presidente, já que desde 1995 o Congresso dos EUA criou 
uma lei para o reconhecimento de Jerusalém como capital 
de Israel, bem como uma cidade indivisível – tal 
transferência não foi posta em prática antes devido visões 
políticas dos presidentes e, no caso de Bush, um cenário 
geopolítico muito mais instável. 
 
No Oriente Médio a religião predominante é o islamismo, 
mas isso não quer dizer uniformidade, pelo contrário, a multiplicidade 
étnica da região reflete também nas formas de interpretação de tal 
religião. 
 
As vertentes mais conhecidas são os sunitas e os xiitas, 
entretanto, além das fragmentações internas, outras tantas subdivisões 
podem ser encontradas. 
 
• SUNITAS: formam a maioria dos muçulmanos e, consequentemente, se espalham por vários países 
do Oriente Médio (destaque para a Arábia Saudita e Turquia) – de fora dele. Para eles, a Sunnah 
(prática) também é sagrada e as lideranças não precisariam ter laços genealógicos. 
o Salafismo (wahabismo): movimento ortodoxo que busca purificar o islã de influências 
ocidentais. Seu idealizador - Muhammad ibn Abd al Wahhab – foi um grande aliado da família Al-
Saud, governantes da Arábia Saudita. 
• XIITAS: os seguidores de Ali formam a maioria no Irã, no Iraque e no Azerbaijão. Além de não 
adotarem a Sunnah, para eles a liderança do islã deveria seguir a genealogia de Maomé, ou seja, Ali, 
genro do profeta, deveria ter guiado o povo muçulmano. 
o Alauítas: praticado pela família Al-Assad, na Síria, e considerada heresia por alguns sunitas 
 
 
 
 
Curiosidade 
O país com o maior número de 
muçulmanos do mundo não fica no 
Oriente Médio: é a Indonésia 
Figura 02 – Divisão clássica de Jerusalém 
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Atenção: não confunda Xiita com radical/extremo! Há grupos terroristas de base sunita 
Vamos compilar essas informações quanto aos países, religiões e povos em uma “tabelinha do amor”? 
País (referência) Religião Vertente Povo 
Israel Judaísmo - Judeu 
Líbano Múltiplos - Árabe 
Arábia Saudita Islamismo Sunita Árabe 
Irã Islamismo Xiita Persa 
Turquia Islamismo Sunita Turcos 
Tabela 1: Países, povos e religião 
 
Além dos aspectos culturais, a disposição de petróleo é uma 
importante variável quando falamos de Oriente Médio. 
Pensando na distribuição, o Oriente Médio é a região mais 
rica em termos de reservas de petróleo, mesmo com a Venezuela 
concentrando as maiores reservas globais 303,2 bilhões de barris 
(17,9% do total mundial). Mas lembre-se: ter as maiores reservas 
não significa ter as maior produção 
. 
Figura 01– Maiores reservas provadas de petróleo em 2017 
 
UMA DOSE DE QUÍMICA 
 
@thiagofernando.pe 
O que é o petróleo? 
O petróleo é uma mistura complexo de 
compostos orgânicos, predominantemente 
hidrocarbonetos. Nele, estão presentes 
hidrocarbonetos de cadeia curta (1 a 4 
carbonos) até cadeia longa (mais de 30 
carbonos). Por meio da destilação 
fracionada, é possível obter uma grande 
variedade de produtos: o gás natural 
(fração gasosa), a gasolina, o diesel e os 
óleos combustíveis. O petróleo também é 
fonte de hidrocarbonetos para a fabricação 
de polímeros, gerando uma grande 
diversidade de plásticos, desde o 
polietileno, o PET até os mais sofisticados 
como o kevlar, usado na confecção de 
roupas de astronautas. 
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Se o Oriente Médio extrair toda sua reserva de petróleo, daria para encher cerca de 809 bilhões de 
barris de petróleo (cada barril possui 80 litros). Das 20 maiores reservas de petróleo no mundo, o Oriente 
Médio concentra 6 países, com destaque para a Arábia Saudita que possui a segunda maior reserva (cerca 
de 16% do total mundial), fica atrás apenas da Venezuela, nesse sentido, destacamos a maior refinaria 
saudita – Abqaiq (sim, essa refinaria foi atacada pordrones em setembro de 2019) - e a maior companhia 
do ramo - Saudi Aramco - do mundo. Grande parte dessa extração e do refino são realizados nas 
proximidades do Golfo Pérsico, por onde escoam litros e mais litros do ouro negro 
 
Em 1960, Arábia Saudita, Irã, Iraque, 
Kuwait e Venezuela, na Conferência de Bagdá, 
fundaram a Organização dos Países 
Exportadores de Petróleo (OPEP). Esse cartel 
busca estabelecer uma política petrolífera 
própria comum aos países-membros, definir, 
conjuntamente, estratégias de produção, 
precificação e compartilhar conhecimentos. 
Essa iniciativa surgiu por diversos motivos, um 
deles foi conseguir fortalecimento diante das 
empresas compradoras de petróleo. 
 Atualmente, as reservas OPEP são de 1,2 trilhão de barris (71,8% do total mundial) sendo um grupo 
extremamente poderoso e esse poder foi exercido em momentos cruciais da história. Um exemplo foi 
durante a Guerra de Yom Kippur, em 1973. Durante esse momento, a OPEP ameaçou reduzir a produção 
e o fornecimento de petróleo como forma de elevar o preço no mercado internacional. 
O mercado, antecipando o possível movimento do grupo, começou a comprar excessivamente o 
petróleo e o preço do barril que era 2,7 dólares alcançou o valor de 12 dólares. Esse pico ficou conhecido 
como primeiro choque do petróleo. Já na guerra Irã x Iraque, em 1980, o mercado novamente antecipou 
a compra de petróleo com medo que os dois países interrompessem o fornecimento do combustível. 
Novamente, o petróleo sofreu um pico e esse foi o segundo choque do petróleo. 
Os preços do petróleo oscilaram em outros momentos, durante a Guerra do Golfo (1990-1991) e 
a segunda Guerra do Golfo ou Guerra do Iraque (2003). Um ponto importante sobre a segunda Guerra do 
Golfo é o fato dos EUA ficar com o controle das reservas petrolíferas do país após a destituição do governo 
iraquiano. Outras datas também merecem destaque: 
 
 
 
 
 
 
 
Por que tem tanto petróleo no Oriente Médio? 
O petróleo se formou em (paleo)oceanos, em 
estruturas sedimentares através do aumento de 
pressão. E no caso do Oriente Médio movimentos 
tectônicos de orogênese (separação da África) e 
epirogênise positiva criaram um grande bolsão de tal 
ouro negro onshore na região. 
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13 
1953 Golpe de Estado no Irã EUA e Reino Unido tentaram depor Mossadegh, pois esse nacionalizou a empresa 
petrolífera British Petroleum. 
1956 Crise de Suez O presidente do Egito, Nasser, bloqueou o Canal de Suez, forçando os navios 
petrolíferos buscarem rotas alternativas, o que encareceu o preço. 
1967 Guerra dos Seis Dias A fundação do Estado de Israel gerou um conflito próximo as maiores reservas, o que 
poderia acarretar o aumento do preço. 
1973 Yom Kippur Egito e Síria tentar tomar seus territórios de Israel. 
1980 Guerra Irã x Iraque Iraque atacou indústrias petrolíferas, o Irã contra-atacou e colocou minas no Golfo 
Pérsico. Essas minas prejudicaram os EUA. Assim, esse país começou a atacar o Irã. 
1990 Guerra do Golfo O presidente do Iraque, Saddam Hussein, atacou o Kuwait. Os EUA decidiram 
proteger as reservas do Kuwait e prevenir a expansão do controle do petróleo por 
Saddan. 
2003 Guerra do Iraque O presidente dos EUA, George W. Bush, invadiu o Iraque com o argumento de que 
Saddan queria controlar o petróleo no Oriente Médio e que ele tinha armas de 
destruição em massa. 
2011 Guerra da Síria O Estado Islâmico controla uma parte do petróleo produzido na Síria e no Norte do 
Iraque. 
 
Arábia Saudita 
 
A Arábia Saudita é a maior exportadora de petróleo do 
mundo (grande parte dele considerado leve), logo as relações 
com esse país costumam permear interesses energéticos, 
seja para criticar a monarquia absolutista que ali foi 
estabelecida ou para gloriar os avanços em termos de 
infraestrutura que despontam no país para potencializar o 
setor terciário com uma alternativa ao caráter finito do ouro 
negro. 
A grande disposição de petróleo fez do país berço do 
Islã um dos vinte mais ricos do mundo, mas grande parte da 
população não conhece essa realidade, e, além dos 
problemas com a distribução de renda muitos dos direitos individuais não são respeitados – 
principalmente aqueles que se direcionam à mulheres e os chamados infiéis – ocupando as piores lugares 
no ranking de respeito aos direitos humanos (para você ter uma ideia, a escridão foi abolida do sistema 
legal apenas na década de 1960). 
 
 
 
 
 
Petróleo leve: mais subprodutos com 
maior valor agregado – Ex: gasolina, 
querosene 
Petróleo pesado: mais subprodutos 
com menor valor agregado – Ex: 
asfalto. 
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 Além do petróleo, cidades que se encontram nesse país, como Meca e Medina são importantes 
para todos os muçulmanos, o que faz do elemento religião um importante ingrediente nas dinâmicas 
geopolíticas em escala local, regional e, por vezes, mundial. Por fim, mas não menos importante, a 
localização geográfica: a Arábia Saudita é a maior porção da península arábica. 
 Hoje podemos caracterizar a Arábia Saudita como uma Monarquia Absolutista Teocrática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essas características levaram à tensões com países vizinhos com definições políticas diferentes 
E como esse país surgiu? 
 
Até 1932, o atual território saudita era um grande 
deserto com alguns oasis ocupado/disputado por várias tribos 
nômades diferentes. Com a unificação, feita por Ibn Saud - o 
primeiro rei cujo nome também batizou o país1 - os caminhos 
para a exploração de petróleo também se abriram, e, em 1938 
o primeiro poço foi perfurado na cidade de Dhahran (que hoje 
abriga a sede a Aramco). Entretanto, ter jazidas não significa, 
imediatamente, exploração. 
 
O país recém formado buscou parceria com o Reino 
Unido e posteriormente com os Estados Unidos. E foi em 
parceria com os estadunidentes, a empresa Aramco – que a 
partir da década de 1950 passou a destinar 50% de seus 
lucros à família Al Saud - começou a bombear petróleo em 
direção ao Mediterrâneo através do Líbano. 
 
 
 
1 Na historiografia Saudita, Abdalazize Ibn Al Saud foi o primeiro rei do terceiro Estado Saudita, visto que essa família já havia 
administrado a região duas vezes. 
 
 
 
 
Ibn Saud pertencia à uma família que já 
tinha exercito forte influência e controlou 
praticamente toda a península arábia, e, um 
de seus predecessores teve forte ligação 
com Abd al Wahhab, um fundamentalista 
que deu origem ao salafismo/wahabismo 
 
 
 
 
 
A criação da OPEP (Organização dos Países 
Exportadores de Petróleo), em 1960, que foi 
encabeçada pela Arábia Saudita, tinha como 
objetivo o controle dos preços do petróleo. A 
concepção dessa organização aumentou a 
importância desse país no cenário geopolítico. 
Monarquia Absolutista Teocrática 
Dinastia dos Al Saud 
Concentração de poder: 
Ausência de partidos políticos 
Ausência de impressa livre 
Direito regido pela Sharia 
Alcorão como principal fonte de 
jurisprudência 
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Resumindo 
A família Al Saud historicamente controlou a região, e, com a unificação de várias tribos em 
1932, Ibn Saud se tornou o primeiro rei da Arábia Saudita, um país que enriqueceu a base 
do petróleo e se caracteriza por sua desigualdade e desrespeito à direitos individuais 
baseado no fundamentalismo religioso. 
 
Seguindo os passos da dinastia Al Saud, chegamos à Salman bin Abdulaziz Al Saud, atual reia da 
Arábia Saudita, entretanto, para as nossas análises outro nome deve receber maior atenção: Mohammad 
bin Salman, o príncipe conhecido pela sigla MBS. 
O princípe herdeiro esteve associado à diversas situações polêmicas que apontam o autoritarismo, 
como por exemplo: 
• Em maio de 2018, Jeff Bezos — dono Amazon e do jornal TheWashington Post, simplesmente o homem mais rico do mundo 
– recebeu uma mensagem em seu WhastApp da conta pessoal 
de Mohammed bin Salm com um arquivo de vídeo em MP4 que 
continha um "malware" 
• Em outubro de 2018, o jornalista Jamal Khashoggi, um dos 
grandes críticos dos governos sauditas e que escrevi para o 
jornal The Washington Post, foi assassinado no consulado 
saudita na Turquia. Inicialmente MBS negou o envolvimento com o caso – mesmo com relatórios 
comprovando o contrário -, mas em setembro de 2019, o príncipe assumiu a responsabilidade por 
tal crime, mas negou envolvimento alegando que não poderia controlar todas as pessoas que 
trabalham para ele. 
• Com o objetivo de consolidar seu governo (mesmo que oficialmente o poder esteja nas mãos de 
seu pai), em março de 2020, o príncipe herdeiro ordenou a prisão de três membros da família real 
(o irmão mais novo e dois sobrinhos do rei). Essa não foi a primeira vez que uma atitude dessa foi 
tomada por MBS, e, sua justificativa é um combate à corrupção – uma limpeza na família real. 
Pensando o cenário Geopolítico, a Arábia 
Saudita apresenta alianças com o Ocidente – 
em especial os EUA – e na escala regional, se 
opoe ao Irã, país com o qual trava uma espécie 
de “Guerra Fria” pelo controle do Oriente 
Médio. 
Em setembro de 2019, um evento 
chamou a atenção da mídia mundial: a 
instalação de Abqaiq (maior complexo de 
estabilização de petróleo bruto do mundo) 
onde há o processamento de 
 
 
 
 
Malware 
Abreviação de "software malicioso", 
ou seja programas desenvolvidos 
para ações danosas em aparelhos. 
Figura 03 – Ataques à Arábia Saudita (2019): áreas atingidas 
 
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aproximadamente 7 milhões de barris por dia (cerca de 5 e 7%) e o campo de petróleo de Khurais (que 
produz cerca de 1,5 milhão de barris de petróleo por dia) foram atacadas por drones, ataques esses que 
tiveram autoria reivindicada por houthis iemenitas. 
 
Irã 
 
O Irã é um dos países mais importantes da Geopolítica no Oriente Médio, e, assim como na Arábia 
Saudita, as decisões e as relações criadas por ele perpassam a religião e recursos energéticos. 
Diferentemente da maior parte de seus vizinhos - majoritariamente árabes sunitas -, o Irã é um país 
persa de maioria xiita, e, esse é um detalhe muito importante, pois os persas formaram um grande 
império na Antiguidade o que hoje reflete na identidade da nação iraniana o imaginário de uma potência 
(e o termo imaginário aqui não é pejorativo, mas sim uma ideia que, mesmo que não seja expressa 
diretamente, permeia as falas da população no cotidiano e as ações do Governo na Geopolítica). 
As diferenças religiosas e as rugosidades deixadas pelo Império Persa não são as únicas peças desse 
quebra cabeça. Precisamos ressaltar que o Irá detém importantes jazidas de petróleo e um programa 
nuclear que se coloca como central em muitos momentos da história recente. 
Vamos fazer um passeio histórico pelo Irã? 
 
Assim como em outros países do Oriente Médio, a 
história pós-Guerra do Irã teve muitas (e importantes) linhas 
escritas por países ocidentais, principalmente no que tange a 
gestão do petróleo. Nesse sentido é impossível não 
relacionarmos a importância dos Estados Unidos nos 
processos que levaram à Revolução Iraniana de 1979, a partir 
da tal o país se transformou em uma República Teocrática, 
cujo nome oficial é República Islâmica do Irã. 
E como funciona esse país? Resumindo: de acordo com 
que o Aiatolá deseja, porque ele é o líder supremo, 
concentrando poder político e religioso. 
 
UMA DOSE DE HISTÓRIA 
 
@profmarco.tulio 
 
Em 1979 irrompeu a chamada Revolução 
Islâmica, rebelião contra o regime do xá. 
A inflação, o desabastecimento do país, a 
perturbação de valores tradicionais e o 
alinhamento irrestrito do governante aos 
Estados Unidos fez despertar a revolta da 
população. Após 14 anos de exílio, o 
aiatolá Ruhollah Khomeini, autoridade 
religiosa dos xiitas, retornou ao país, se 
tornando o líder da reação que almejava 
reformas socioeconômicas e a 
recuperação dos valores religiosos do Islã. 
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17 
O líder supremo do Irã 
tem mandato vitalício e eleito 
de maneira indireta, através da 
Assembleia dos Perito (esses 
sim eleitos pelo povo para 
mandatos de oito anos). Os 
eleitos para tal Assembleia só 
podem assumir se forem 
autorizados pelo Conselho dos 
Guardiões. 
E o que é o Conselho dos 
Guardiães? São 12 pessoas, 
sendo seis teólogos xiitas 
escolhidos pelo Aiatolá e os 
outros seis são juristas 
escolhidos pelo chefe do 
Judiciário – e quem escolhe o 
chefe do judiciário? Sim! O 
Aiatolá! 
E para completar, o Irã 
tem um presidente, que é eleito 
pela população, mas todos os 
candidatos dependem da 
autorização do Conselho dos 
Guardiães para concorrer às 
eleições. 
Percebeu o quanto o Aiatolá é importante? Logo, a religião xiita rege os interesses nacionais 
A consolidação de um país xiita cercado por tantos sunitas foi um dos motivos que 
fizeram alavancar conflitos na região, como por exemplo a guerra entre Irã e Iraque. 
Bom... você já deve ter percebido que EUA e Irã não costumam se sentar na mesma equipe 
quando o assunto é Geopolítica após a Revolução Iraniana, não é? Mas em 2001, mesmo não 
tendo uma relação direta com os atentados de 11 de setembro (que fora realizado pela Al-Qeda, 
que é sunita), o país persa foi cercado por bases militares estadunidense, e, em 2002 foi 
considerado, junto à Coreia do Norte e Iraque o eixo do mal. 
Aiatolá 
Conselho dos 
Guardiães 
Parlamento 
Assembleia dos 
Peritos 
Presidente 
Povo 
Presidente é eleito pela população, mas 
só pode se candidatar quem o Conselho 
dos Guardiãs aprova 
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Com o cerco estadunidense, o Irã passou a investir na 
reabilitação de seu programa nuclear após a eleição de Mahmoud 
Ahmadinejad - apesar das grandes manifestações contrárias a esse 
político e seus ideais, na chamada Revolução Verde de 2009, em 
Teerã. E é fácil de ser prever que os avanços nucleares no Irã não 
foram vistos com bons olhos no Ocidente, então, uma série de 
sanções e embargos recaíram sobre o país, impactando 
diretamente na exportação de petróleo. 
Essa história começa a ter o caminho alterado com a eleição de 
Hassan Rohani, em 2013, que pressionado pelas condições 
econômicas e políticas impostas por potências mundiais - em 
especial os EUA -, abriu espaço para uma negociação que 
direcionou para o Acordo Nuclear de 2015. 
Em 2015, os cincos países com assento fixo no Conselho de 
Segurança da ONU (EUA, China, Reino Unido, França e Rússia) mais 
a Alemanha, assinaram um acordo com o Irã, em suma o país persa 
poderia manter a sua produção nuclear, entretanto com uma 
grande limitação. E o que já estava produzido até aquele momento 
e ultrapasse os novos limites estabelecidos? As potências que 
fizeram tal acordo teriam prioridade na compra. 
 Você confiaria na palavra do Irã? Os EUA não! Então a 
fiscalização desde o início foi desenhada como algo severo, através 
pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) – uma 
organização ligada à ONU. 
Talvez você se pergunte: e o que o Irã ganharia com isso? 
 Ao Irã interessava a retirada de sanções econômicas relativas à atividade nuclear no país! Olha o 
detalhe: fim dos embargos apenas sobre as atividades nucleares. Os embargos criados graças às ações 
terroristas, por exemplo, foram mantidos. Tal acordo foi concebido para durar 15 anos, e, inicialmente 
trouxe alguns resultados positivos para os persas, principalmente no que tange os comércios: com o fim 
de parte significativa das sanções, o Irã passou a ter uma exportação muito maior, principalmentede 
petróleo. 
UMA DOSE DE FÍSICA 
 
@profhenriquegoulart 
Qual a diferença entre bombas e 
termoelétricas nucleares? 
O processo de geração de energia utilizado 
nas usinas termonucleares é dado a partir 
da fissão nuclear. A reação de fissão libera 
energia no ambiente, essa energia é 
utilizada para vaporizar água e tal vapor 
movimenta turbinas e um gerador, 
produzindo energia elétrica. 
A matéria prima do "combustível" nuclear 
utilizado em reatores de fissão é o Urânio 
ou o Plutônio. 
Embora o combustível nuclear seja o 
mesmo, usinas termonucleares jamais 
poderão causar uma explosão atômica. 
Isto se deve pelo fato de que o nível de 
pureza do combustível não é o mesmo. 
Os processos de geração de energia 
termonuclear exige que o combustível 
contenha pouco menos de 5% de Urânio 
fissionável, enquanto que, para uma bomba 
nuclear explodir, o combustível deve conter 
mais de 90% do mesmo Urânio. 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mahmoud_Ahmadinejad
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mahmoud_Ahmadinejad
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19 
Em 2018 , seguindo um perfil isolacionista e oposto à muitas 
decisões tomadas por Obama, Trump anunciou que os EUA 
estariam se retirando do Acordo Nuclear com o Irã. 
Tal decisão alegrou Israel e Arábia Saudita 
Atenção: Israel havia afirmado que o Irã não estava 
seguindo as diretrizes do Acordo Nuclear uma semana 
antes da tomada de decisão de Trump – atenção²: os 
documentos que embasaram as afirmações de Israel eram 
de 2003. 
 
A partir de então a postura diplomática do Governo Trump perante o Irã ganhou sua principal 
característica: o enfrentamento! Ah.... e não pense você que isso é um direcionamento típico de 
republicanos, pois não é bem sim: Bush não enfrentou o Irã diretamente, ele buscou um enfraquecimento 
econômico e um cerco militar. 
 Podemos perceber essa característica nitidamente com o assassinato de Qasem Soleimani – o 
arquiteto da Geopolítica iraniana, em 03 de Janeiro de 2020. O Departamento de Segurança dos EUA 
declarou que sob o comando do presidente Donald Trump, as forças armadas do país agiram 
defensivamente e de forma decisiva para proteger os estadunidenses no exterior. 
 Após tal capítulo na tensa história entre Irã e Estados Unidos, o país persa continuou ameaçando 
vingar a morte de Soleimani, emitiu ordem de prisão à Trump (que é claro nunca aconteceu) e prometeu 
executar o espião que forneceu informações sobre o general iraniano 
Além das tensões com os EUA, outro ponto que merece 
destaque é o apoio iraniano à grupos armados em países 
vizinhos como forma de defender seus interesses para a 
região. E nessa perspectiva destacamos o Hezbollah, na Síria e 
no Líbano e os houthis no Iêmen. - aumentando a indisposição 
com Estados Unidos e, principalmente, com a Arábia Saudita, 
com a qual o país trava uma Guerra de Procuração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guerra de Procuração 
É conflito armado onde os 
oponentes se usam de terceiros, ou 
seja, não lutam entre si – como 
fizeram EUA e URSS na Guerra Fria. 
 Aí eu cheguei e acabei com tudo ♫ 
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Síria 
 
País com predomínio de população sunita, a Síria é palco de 
um dos mais penosos conflitos da atualidade, mas você já sabe, 
não é? Para entender o presente, precisamos reconstruir os 
passos dados no passado. 
Com a desintegração do Império Otomano, em 1920, a atual 
Síria se tornou uma colônia francesa, seguindo o modelo britânico 
baseado em dividir para conquistar. Então, ao se depararem com 
a sua colônia, os colonizadores perceberam a inferioridade 
conferida aos nusairis, que hoje conhecemos como alauitas (aliás, 
eles mudaram de nome graças à perseguição que sofriam e por 
nem serem considerados muçulmanos pelos sunitas) e a eles 
conferiram o papel de polícia e das Forças Armadas, assim com o 
passar dos anos, mesmo em uma minoria numérica passaram a 
concentrar poder. 
Após a Segunda Guerra Mundial, parte da França se alegrava com a derrota do nazismo e outra 
parte, a chamada República de Vichy, se envergonhava e diminuia sua influência sobre as colônias, entre 
elas, a Síria. Mas é claro que o processo de retirada de tropas francesas do Oriente Médio não é um 
sinônimo de calmaria, então, após 1946 – com a conclusão da saída dos antigos colonizadores – as tensões 
locais eclodiram, mesmo com a adesão síria à ONU logo em 1945. 
Na década de 1960, o partido Ba’ath ascendeu ao poder na Síria - pouco tempo depois 
o baathismo também levaria à liderança Saddam Husein, no Iraque. 
Em março de 1963, o Ba’ath, através de um golpe militar tomou a Síria e em 1971, Hafez al-Assad 
firmando como presidente deu início da dinastia al Assad no país. 
Atenção: o clã Assad é alauita. Isso mesmo, aqueles que receberam poderes da França, 
se firmaram no exército e que agora governam a Síria. 
 
Nesse cenário, as potências ocidentais pouco se importaram com a garantia da democracia nesse 
momento e armaram, não só a Síria – falando diretamente: a única coisa que importava era o petróleo e 
o caminho por onde ele passaria para chegar no Atlântico. 
Em 1982, forças Armadas Sírias bombardearam a cidade de Hama com o objetivo de controlar o que 
poderia vir a ser uma Revolução da Irmandade Islâmica. Tal evento ficou conhecido como Massacre de 
Hama, onde mais de 30 mil pessoas foram assassinadas. 
Figura 07 – Localização Turquia e Grécia 
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Já deu para você perceber que os problemas na Síria são estruturais, não é? E eles ganharam 
formas ainda mais perversas em 2011/2012 
 
Em 2011, a onda de protestos iniciadas na Tunísia chegou à Síria, mas ali o desfecho da Primavera 
Árabe seria outro: uma Guerra Civil com fortes influências de outras países, visto que governo de Bashar 
al Assad reprimiu as manifestações populares com muita violência temendo um destino como aquele que 
tiveram os líderes do Egito e do Iêmen (a deposição). 
Talvez você esteja sentindo falta de um componente de destaque no Oriente Médio: a religião. Na 
Síria o islamismo teve um papel diferente visto que a famíla Assad defende um Estado Laico. Bashar 
passou a apontar os rebeldes como fundamentalista e a si próprio como a solução para o extremismo 
religioso. 
E havia algum grupo fundamentalista se estendendo sobre a Síria? Sim! O Estado Islâmico se 
expandia em direção à Alepo, no norte sírio – mas é obvio que o extremismo religioso não era uma 
característica de todas as pessoas que so opuseram ao Governo e sim uma estratégia de discurso de 
Assad. 
Então o cenário na Guerra Civil Síria era de três grandes grupos disputando o poder: 
• o governo de Bashar Al-Assad, herdeiro de um golpe de Estado, que recebe apoio do governo 
russo, já que esse país é estratégico para a logística de petróleo e um grande comprador de 
armamentos; 
• os rebeldes que se caracterizam por uma forte heterogeneidade e recebem apoio militar 
direto e indireto de países árabes influeciados pelos EUA, do próprio governo estadunidense 
que em 2017 soltou sobre o país a MOAB (Mother of all Bombs) e de países da OTAN; 
• Estado Islâmico que recentemente se encontra “afabado” após a morte de seu líder, mas 
que usou de estratégias de espetáculo através de redes sociais para impor seu poder no 
norte da Síria, onde também se encontram os curdos – responsáveis diretos pelas prisões 
onde se encontram os combatentes dos Daesh que foram detidos, mas permanecem vivos. 
E no meio disso tudo uma sociedade civil que sofre com o desabastecimento e uma 
vida longe da dignidade formando o maior grupo de pessoas que se deslocam de forma 
forçada no mundo. 
Não é por um acaso que a Síria detém a liderança no ranking dos refugiados no mundo, e, 
infelzimente tal tensão está longe do fime a retirada de Bashar al-Assad do poder é ainda mais 
improvável no cenário geopolítico atual uma vez que a aliança com a Rússia é um ótimo respaldo 
para o presidente sírio. 
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Conceito importante: Refugiado 
 “pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de 
perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou 
participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar para casa. “ 
 
(ACNUR. Convenção de 1951 -Estatuto dos Refugiados) 
 
 
8 coisas que você precisa saber sobre deslocamento forçado 
 
1 - Pelo menos 100 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas na 
última década, buscando refúgio dentro ou fora de seus países. São mais pessoas 
forçadas a se deslocar do que toda a população do Egito, o 14º país mais populoso 
do mundo. 
2 - O deslocamento forçado praticamente dobrou na última década: eram 41 
milhões de pessoas em 2010, contra 79,5 milhões em 2019. 
3 - 80% das pessoas deslocadas no mundo estão em países ou territórios afetados 
por grave insegurança alimentar e desnutrição – e muitas enfrentam riscos 
relacionados ao clima e desastres naturais. 
4 - Mais de três quartos dos refugiados do mundo (77%) estão em situações de 
deslocamento de longo prazo – por exemplo, a situação no Afeganistão, agora em 
sua quinta década. 
5 - Mais de oito em cada dez refugiados (85%) estão em países em 
desenvolvimento, geralmente um país vizinho ao de onde fugiram. 
 6 - Cinco países contabilizam dois terços das pessoas deslocadas além das 
fronteiras nacionais: Síria, Venezuela, Afeganistão, Sudão do Sul e Mianmar. 
7 - O relatório “Tendências Globais” reúne todas as principais populações 
deslocadas e refugiadas, incluindo 5,6 milhões de refugiados palestinos que estão 
sob os cuidados da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados da Palestina 
(UNRWA). 
8 - O compromisso do Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2030 (ODS) 
de “não deixar ninguém para trás” agora inclui explicitamente as pessoas 
refugiadas, graças a um novo indicador aprovado pela Comissão de Estatística da 
ONU em março deste ano. 
 
 
ACNUR – 18/jun/2020. Disponível em 
https://www.acnur.org/portugues/2020/06/18/relatorio-global-do-acnur-revela-
deslocamento-forcado-de-1-da-humanidade/ 
 
Turquia 
 
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https://www.acnur.org/portugues/2020/06/18/relatorio-global-do-acnur-revela-deslocamento-forcado-de-1-da-humanidade/
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A localização da Turquia é extremamente estratégica, sendo 
esse país uma ponte entre o Oriente Médio e a Europa, entretanto, 
os turcos não são originários dali – ou seja, falamos de uma região 
com diferenças culturais em uma área onde cultura passa longe da 
homogeneidade. 
Tal localização não influencia apenas em termos culturais, mas 
também logístico e militar. 
Turquia: membro da OTAN e passagem de refugiados 
 
Mas para entendermos a Turquia atual, além de sabermos 
sobre a sua história é fundamental conhecer os passos de seu líder Recep Tayyip Erdoğan, que se mantem 
no poder desde 2003 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem é Recep Tayyip Erdoğan? Fundador do Partido da Justiça e Desenvolvimento - AKP (em turco 
Adalet ve Kalkınma Partisi), partido de direita que defende pautas nacionalistas, impulsiona o Neo-
otomanismo e se denomina democrático islâmico – uma “novidade” para a Turquia que até a ascensão 
do atual presidene era um país muçulmano laico. 
A carreira política de Erdoğan se confunde com a história turca recente. Chegando ao poder em 
2003, como primeiro ministro, tal líder foi eleito com um discurso muito diferente do que tem 
recentemente. Em 2014, após um 2013 recheado de polêmicas e acusções de corrupção, Recep ascende 
como presidente da Turquia, e em 2016 se mantem no poder após uma tentativa frustada de golpe. 
Após 2016, as medidas de governância de Erdoğan se tornaram mais incisiva, pois, sob o argumento 
de uma tentativa de golpe, foi decretado um Estado de Emergência onde a perseguição política na Turquia 
se intensificou: várias pessoas foram presas e/ou perderam seu empreso no Estado, facilitando o 
Figura 05 – Localização da Turquia 
 
2003 
Primeiro Ministro 
2014 
Presidente 
2009 
Plano para o fim do 
conflito com os curdos 
2011 
Destruição da Estátua 
da Humanidade 
(símbolo da reconciliação 
entre Turquia e Armênia) 
2017 
Reforma para ampliação dos 
poderes do presidente 
Fim do parlamentarismo / 
início do presidencialismo 
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aparelhamento dele. Em 2017 outro passo foi fundamental para a concentração de poder: a transição de 
um modelo parlamentarista para o presidencialismo. 
Perante isso, como ficou a populariade de Erdoğan na Turquia? Inicialmente, pouco alterada, uma 
vez que os avanços econômicos podiam ser sentidos. E os direitos individuais? Cada vez mais ameaçado, 
pois Estado e Religião começaram a se integrar cada vez mais, assim como o nacionalismo tem reforçado 
antigos conflitos/tensões. 
 
Curdos 
Os curdos se estendem por uma região que 
envolve 6 países: Turquia, Armênia, Azerbaijão, Iraque, Irã 
e Síria, e, reivindicam a sua independência, assim, é a 
maior nação do mundo sem um Governo. 
 
Os curdos habitam essa área há cerca de 2.600 
anos, mas no ano 550 a.C. foram derrotados pelos persas. 
Durante o Governo de Saddam Hussein, foram reprimidos 
violentamente pelo exército iraquiano. Na Turquia, 
manifestações culturais curdas são proibidas. Em 
resposta, os curdos organizaram-se em diversos grupos 
armados ligados ao Partido dos Trabalhadores Curdos 
(PKK), entidade reconhecida como terrorista pelos turcos. 
 
No Iraque, os curdos impedem a expansão do 
grupo terrorista Estado Islâmico. Na Síria, alguns atuam 
contra o Governo de Bashar Al-Assad e alguns grupos 
jihadistas que tentam tomar o poder no país. Os 6 países 
da região teriam que abrir mão de recursos naturais para 
declarar o Curdistão independente, mas, tudo indica que 
eles não estão dispostos a fazer. 
 
Em outubro de 2019 a relação entre os curdos e o Governo turco se tornou ainda mais “espinhosa”, 
já que com a retirada de tropas estadunidense do norte da Síria abriu uma possibilidade de invasão para 
a Turquia. Tal ofensiva militar resultou em várias mortes curdas 
Talvez você esteja pensando: Em que ponto do rolê chamado “vida humana sobre a Terra”, EUA, 
Turquia, Síria e Curdos se esbarram? 
Bom... respira e vem cá entender 
Na caçada ao Estado Islâmico, tropas estadunidense se aliaram aos curdos que se estebelecem no 
nordeste da Síria (Rojava, ou Curdistão Sírio). Os moradores do local conheciam muito bem as terras por 
Figura 06 – Curdistão 
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onde possíveis combates poderiam se estender, por isso foram fundamentais para captura de Abu Bakr 
al-Baghdadi, líder do Daesh. 
Até aí, ok? Mas o perfil de Donald Trump é isolacionista, logo, tropas na Síria não faziam o menor 
sentido visto que a principal ameaça fora abafada e outras tropas em países vizinhos poderiam se deslocar 
caso fosse necessário. A aproximação entre curdos e estadunidenses serviu de escudo contra a ofensiva 
turca da mesma forma que a retirada das tropas acirrou as tensões. 
E qual a relação entre os curdos da Síria com a Turquia? 
Bom... os curdos sírios e os curdos turcos são muito próximos (não vemos tal proximidade entre 
eles e os curdos iraquianos, por exemplo), ao ponto de existir na Síria um grupo armado (YPG) que tem 
forte relação com o PKK, uma organização separatista curda na Turquia. 
Outro ponto importante é que historicamenteTurquia e Síria eram parceiros, mas com a eclosão 
dos conflitos do país árabe, Erdogan, representante de um país membro da OTAN, manifestou apoio aos 
rebeldes, ou seja, se opôs à Bashar al-Assad. 
Resumindo 
Com a saída de tropas estadunidenses, o governo turco criou uma ofensiva aos curdos em 
território sírio, sob a justificativa do YPG ser uma braço do PKK – grupo separatista 
considerado terrorista pela Turquia. 
 
Turquia e Grécia 
Assim como nos outros casos que estudamos, 
a tensão entre Turquia e Grécia apresenta raízes 
históricas, uma delas a invasão turca ao Chipre, cuja 
a porção sul é considerada por muito nacionalistas 
gregos como parte de seu território (incluse, 
compartilham o hino nacional). 
A parte sul do Chipre é controlado por gregos 
enquanto a parte Norte é guiada por turcos 
Em 2020 a tensão assumiu novas formas: a 
disputa pelo controle de uma porção oriental do Mar 
Mediterrâneo onde pode ser encontrado 
combustíveis fósseis, em especial petróleo. 
 
 
Figura 06 – Localização Turquia e Grécia 
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Terrorismo 
Existem várias vertentes sobre a origem do terrorismo, desde a Grécia Antiga até o Anarquismo. 
Apesar da dificuldade, o conceito é bastante claro, pois remete à ideia de reivindicação, seja ela política, 
econômica ou religiosa por meio da intimidação. Cabe ressaltar que o terrorismo não necessariamente 
envolve assassinato, apesar de ser visto dessa forma, mas ele também pode ser psicológico. A maioria dos 
grupos terroristas estão concentrados no Oriente Médio. Os sunitas acreditam que o líder religioso deve 
ser aquele que sabe mais sobre Islamismo. O xiita, defende que o líder deve ser o descendente daquele 
que prega o Islamismo em uma mesquita (igreja/templo dos muçulmanos – aqueles que seguem o 
Islamismo). 
Al-Qaeda: foi a responsável pelo ataque às Torres Gêmeas (World Trade Center), evento 
conhecido como “11 de Setembro”, pois ocorreu em 2001 nesse dia e mês mencionado. Vale ressaltar, 
que na mesma data, o Pentágono também foi atacado. Esse grupo terrorista tem como objetivo principal 
acabar com a influência ocidental, especialmente estadunidense, sobre o mundo islâmico. A Al-Qaeda foi 
criada para defender o território afegão da União Soviética, que queria impor um líder socialista. 
Ironicamente, no começo da fundação, essa organização tinha o apoio dos Estados Unidos, uma vez que 
os norte-americanos não queriam a influência soviética no Oriente Médio, porém, essa aliança com os 
estadunidenses foi rompida com o fim da URSS. 
 Talibã: atua no Afeganistão e no Paquistão, procura aplicar a Sharia (conjunto de leis contidas no 
Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos). Essa organização controlou o povo afegão de 1996 até 2001, 
quando os Estados Unidos invadiram esse país islâmico após os atentados de 11 de Setembro. 
 Hamas: tem como objetivo essencial destruir Israel e fazer com que o Estado da Palestina seja 
considerado um país de fato. Atua, principalmente, na Faixa de Gaza. Algumas nações, tais como Rússia, 
Turquia, África do Sul, Qatar etc. não o consideram terrorista, mas um partido político. Por outro lado, se 
o discurso é de eliminação, só por isso, podemos considerar terrorista. 
 Hezbollah: essa organização foi criada após a invasão israelense no Líbano, ou seja, inicialmente 
era uma milícia. Atualmente, o grupo é responsável por diversos serviços sociais na área da saúde, 
educação, agricultura, entre outros. Dessa forma, para muitos países, o Hezbollah não é considerado 
terrorista. 
 Estado Islâmico: fundado em 2013, esse grupo tem como principal objetivo criar um Estado 
envolvendo territórios do Iraque e da Síria, países que ele atua. Essa organização é considerada terrorista 
jihadista, isto é, luta, no sentido militar, para tentar atingir os ideais, assim sendo, é um grupo violento. 
GRUPO 
ÁREA DE ATUAÇÃO 
(principal) 
OBJETIVO 
Al-Qaeda Afeganistão / Paquistão 
Criada para combater a ascensão soviética na região, 
hoje 
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27 
Talibã Afeganistão / Paquistão Aplicação da Sharia 
Hamas Faixa de Gaza 
Destruir Israel e transformar a Palestina em um país de 
fato 
Hezbollah Líbano 
Criado para combater a invasão israelente (muitos 
países não consideram terrorista) 
Estado Islâmico Síria e Iraque 
Criar um Estado envolvendo territórios do Iraque e da 
Síria 
 
 
CHINA 
 
A China é o país mais populoso do mundo, cerca de 1,4 bilhão de habitantes. Existem muitos 
chineses em outros países também, por exemplo: Indonésia cerca de 7,6 milhões, em torno de 15% da 
população tailandesa é chinesa e a Malásia concentra 6,4 milhões de chineses. 
A China possui o maior exército do mundo e é considerada a terceira maior potência 
militar da Terra, o país possui armas nucleares e é membro do Conselho de Segurança 
da Organização das Nações Unidas (ONU). 
 
População 
No que tange ao controle populacional, a China foi muito rigorosa (Política do Filho Único). A 
condição era a seguinte: no início da década de 1970, o casal que morava na zona rural poderia ter 2 filhos, 
desde que a primeira criança fosse menina. Culturalmente, os chineses dão preferência para menino, pois 
esse é o responsável por cuidar dos pais na velhice. Isso gerou um desequilíbrio entre os sexos. Na zona 
urbana, o casal só pode ter 1 filho independente do sexo da criança. Os casais que aceitavam se esterilizar 
depois do primeiro filho recebiam aumento salarial. Aqueles que queriam ter mais filhos eram obrigados a 
pagar imposto. A medida era tão radical que, inicialmente, obrigava as mulheres da zona urbana a abortar 
se engravidasse pela segunda vez. Essa política durou até 2015. No início dos anos 1970, o crescimento era 
de 3% ao ano. Em 2010, essa porcentagem passou para 0,5%. Em 2018, pela primeira vez em 70 anos, a 
população chinesa decaiu. 
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28 
 
Figura 04 – Mapa população - China 
 
Industrialização 
 
Em 1912, instaurou-se a república, sob a liderança de Sun Yat-Sen. Nessa época, a industrialização 
começou a se desenvolver com a chegada dos estrangeiros que tinham interesse em explorar a mão de 
obra barata e abundante, bem como os recursos naturais. Todavia, o país não deixou de ser agrário e a 
invasão japonesa e a guerra civil atrasaram o processo de industrialização. 
Os comunistas saíram vitoriosos dessa guerra civil. Assim, em 1949, foi proclamada a República 
Popular da China (Revolução Chinesa) liderada por Mao Tse-Tung. No início desse período revolucionário, 
a China seguiu o modelo político e econômico da URSS, implantando um regime político centralizado e 
controlando todas as fábricas. 
Na década de 1950, Mao lançou um plano econômico conhecido como “Grande Salto à Frente” 
que tinha como objetivo implantar um parque industrial amplo e diversificado. Então, a China começou a 
investir na indústria de base, de armas e de construção. Porém, essa implementação não foi tão expressiva 
por causa da baixa produtividade, qualidade inferior e elevado investimento na indústria bélica, o que 
compromete as indústrias destinadas aos civis. 
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Deng Xiaoping assumiu o poder político após a morte de Tse-Tung (1976). Em 1982, iniciou-se 
reformas na industrialização: abertura ao capital estrangeiro, estatais tinham que se adequar às novas 
tecnologias, melhorar a qualidade dos produtos e reduzir os preços. 
A abertura das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), concentradas principalmente no Leste do país 
para facilitar o comércio internacional, revolucionou a indústria chinesa, pois atraiu empresas 
estrangeiras que além de injetarem capital, inseriram tecnologia e organização produtiva.Em troca, a 
China concedeu ampla liberdade de atuação, mas, necessariamente, as fábricas de fora precisam criar 
joint-ventures (aliança estratégica entre empresas) com empresas nacionais para essas obterem 
tecnologia. 
Assim, desde a década de 1990, o país é o segundo receptor de investimentos produtivos. A 
maioria das multinacionais possuem filiais na China. Entre os fatores locacionais que atraem as indústrias 
estrangeiras, podemos destacar: 
 
• Baixos salários; 
• Mão de obra barata e relativamente qualificada; 
• Enorme mercado consumidor; 
• Ausência de sindicato; 
• Redução ou isenção de impostos; 
• Moderna rede de transporte, comunicação e energia nas ZEEs; 
• Enorme quantidade de matéria-prima; 
• Leis ambientais frágeis; 
• Aumento do poder aquisitivo da população, fazendo com que ela compre mais. 
 
Como resultado, em 1980, cerca de 50% de suas exportações remetiam aos produtos 
industrializados. Em 2005, essa porcentagem passou para mais de 90%. No entanto, uma quantidade 
expressiva devia-se aos produtos de baixo valor agregado que não exigem mão de obra qualificada. Para 
tanto, a China passou a investir em tecnopolos chamados Zonas de Desenvolvimento Econômico e 
Tecnológico. Vale lembrar, que em 2001, a China ingressou na Organização Mundial do Comércio (OMC), 
ampliando ainda mais suas exportações e importações. 
A produção industrial chinesa se tornou tão elevada que o país precisa importar recursos minerais 
e agrícolas para sustentar o setor secundário da economia. Em 2009, a China importou cerca de 1 trilhão 
de dólares. Para garantir a matéria-prima, o país tem feito investimentos em outros locais, especialmente 
na África Subsaariana. 
Em 2010, havia 60 empresas chinesas entre as 500 maiores do mundo. Entre elas, podemos 
destacar: Sinopec (petroquímica), Baosteel (siderúrgica), Shangai Automotive (automotiva) e Aviation 
Industry Corporation of China (Avic – aeronáutico). Esse foi um dos motivos que fez com que a China seja 
considerada a “fábrica do mundo”. 
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Figura 05 – Espaço Industrial da China 
 
Agropecuária 
 
Mao Tsé-Tung achava que a velha tradição da produção familiar no campo chinês era um obstáculo 
para o aumento da produtividade. A saída seria acabar com o esquema vigente até então, criando grandes 
colônias agrícolas nas quais não havia separação dos trabalhadores. Eram as comunas populares. Lá 
viviam de 10 a 15 mil pessoas. Além de praticarem agricultura e pecuária, essas fazendas possuíam 
pequenos ambulatórios, escolas, fábricas de sapatos e de confecções. A China responde por 33% de toda 
a produção mundial de arroz. O que coloca o país como o maior produtor. 
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Figura 06 – Agropecuária na China 
 
Os Uigures 
 
Antes de qualquer coisa, precisamos definir o conceito de Direitos Humanos, então: 
Os direitos humanos são, portanto, direitos protegidos pela ordem internacional 
(especialmente por meio de tratados multilaterais, globais ou regionais) contra as violações e 
arbitrariedades que um Estado possa cometer às pessoas sujeitas à sua jurisdição. São direitos 
indispensáveis a uma vida digna e que, por isso,estabelecem um nível protetivo (standard) 
mínimo que os Estados devem respeitar (...) 
 
(MAZZUOLI, 2018 – grifos nossos) 
 
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Problemas com os Direitos Humanos não é uma novidade quando falamos da China. O país já foi 
acusado em diferentes ramos, mas até o início do século XXI as questões trabalhistas se destacavam. 
Recentemente, uma das feridas abertas chinesas diz respeito à uma minoria islâmica, o uigures 
Primeiramente, que são os uigures? 
 Os uigures são turcomanos 
majoritariamente muçulmanos que habitam a 
região autônoma de Xinjiang, na fronteira com 
diversos países, entre eles a Índia – um dos 
“desafetos” atuais da China. 
 O território de tal região autonônoma é 
muito estratégica para o governo chinês seja 
pela extensa fronteira bem como para a 
consolidação do projeto econnômico um 
cinturão, uma estrada, chamado por muitos de 
Nova Rota da Seda. 
 Em 1930 e em 1940, os uigures declararam o Estado independente do Turquestão Oriental e a 
solução encontrada por Pequim pode ser dividida em três grandes ações, segundo Marshall (2018): 
• Repressão: através do uso da força, separatistas uigures foram dizimados; 
• Investimentos: nas palavras de Tim Marshall: “A China derramou dinheiro na região”, e com isso 
atraiu um certo apoio; 
• Apelo cultural: o governo direcionou para Xinjiang vários chineses han – maior grupo étnico na 
China. 
As violações à dignidade do povo uigure não são recentes, entretanto, a articulação encontrada 
no Tibete - que com apoio de atores famosos no Ocidente ganhou repercursão através do Tibetan 
Freedom – não se reflete para esse povo. Entretanto, em 2020 as condições dessa minoria voltou às 
páginas de jornais graças a divulgação de fotos de um campo de concentração uigur. 
 A China alega que esse grupo é composto por radicais islâmicos e o campo de concentração 
na realidade seria de reeducação para evitar ataques terroristas. 
 
Tibete 
 Essa região localiza-se no Himalaia, entre a Índia, o Nepal e a China. O Tibete já foi um reino muito 
poderoso, dominou desde Mianmar até o Mar Cáspio. No século VII, os tibetanos se converteram ao 
Budismo, renunciando a sua expansão territorial. No século XIII, o Tibete foi dominado pelos mongóis e 
adotaram a religião budista. Nesse período, surgiu o chefe espiritual do povo tibetano – dalai-lama. 
Figura 09 – Localização da província de Xinjiang 
 
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 Em 1720, o Tibete se tornou protetorado da China. No século XIX, os tibetanos recuperaram sua 
independência, mas em 1908 foi incorporada ao território chinês novamente. No final da década de 1950 
tentaram se emancipar, mas foram massacrados pelo Partido Comunista, cerca de 100 mil morreram e 
aproximadamente 20 mil fugiram para a Índia ou para o Nepal, inclusive o dalai-lama. 
 Por meio do extrativismo e da ocupação, o Partido Comunista está garantindo o domínio do Tibete. 
Árvores foram desmatadas, recursos minerais explorados e diversos chineses da Planície Leste foram para 
a região 
 
ÍNDIA 
 
No contexto da Revolução Industrial, meados do século XVIII, os britânicos visualizavam a Índia 
como um grande mercado consumidor de seus produtos têxteis e um grande fornecedor de algodão. 
Assim, aos poucos, o Reino Unido começou a dominar a Índia e em 1857 tornou-se colônia. 
Noventa anos depois, após uma longa campanha anticolonial liderada por Mahatma Gandhi e o 
enfraquecimento das nações europeias pós II Guerra Mundial que a Índia proclamou a independência em 
1947, isso também acarretou a criação do Paquistão Ocidental (atual Paquistão) e do Paquistão Oriental 
(atual Bangladesh), ambos de maioria islâmica. 
Sociedade 
 
 Cerca de ¾ da população indiana segue o Hinduísmo, essa religião divide a sociedade em castas 
conforme a hereditariedade. Inicialmente, existiam 4 tipos: brâmanes (sacerdotes), xátrias (militares), 
vaixás (agricultores e comerciantes) e sudras (deveriam servir às castas superiores). 
As pessoas que não fazem parte de nenhuma casta recebiam o nome de párias ou intocáveis 
(atualmente são chamados de dalits – oprimidos) e eram excluídos, realizando trabalhados deploráveis 
que eram rejeitados por aqueles que possuíam casta. 
 Conforme as autoridades indianas, o sistema de castas não existe mais. No entanto, ele é 
perceptível nas ruas das Índia e interfere diretamente na qualidade de vida das pessoas. Por exemplo, 
muitos casamentos são realizados somente entre pessoas da mesma casta (endogamia).Industrialização 
111 Após a independência (1947), iniciou-se o processo de industrialização com forte atuação estatal, 
pois patrocinou as fábricas, especialmente as indústrias de base, contando com assistência técnica dos 
soviéticos. Até o início da década de 1990, a economia indiana era planificada, inclusive o Estado 
controlava a iniciativa privada. 
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Assim como alguns países da América Latina e os Tigres Asiáticos, a Índia se industrializou por meio 
da substituição das importações. Para tanto, reduziu o controle governamental, incentivou a entrada do 
capital estrangeiro, investiu em fontes de energia e privatizou algumas empresas e indústrias. 
 Entre os ramos industriais, o que mais se destaca é a informática, uma vez que os indianos são 
excelentes matemáticos, possuem domínio da língua inglesa, se qualificam no exterior e possuem salários 
mais baixos. Bangalore (Sul da Índia) é a maior produtora de software do mundo e maior exportador de 
Tecnologia da Informação (TI), tanto é que a Microsoft, IBM, Dell, Apple etc. possuem filiais nessa 
localidade para aproveitar a mão de obra barata e qualificada. 
 Além da informática, a Índia se destaca nos ramos siderúrgico, têxtil, farmacêutico, mecânico, de 
telecomunicação, cinematográfico etc. Esse país é o segundo maior produtor de filmes do mundo, 
curiosamente perde para Nigéria. Bombaim (atual Mumbai) é conhecida como Bollywood, uma analogia 
a Hollywood, Califórnia. 
 A indústria farmacêutica está entre as maiores do mundo por possuir um dos maiores laboratórios 
de genéricos, fabricando coquetéis de combate à Aids a um preço muito baixo, boa parte da produção é 
destinada à África Subsaariana. 
 A mão de obra é um contraste, pois apresenta um número elevadíssimo de analfabetos e um 
número expressivo de trabalhadores altamente qualificados. Por exemplo, 1 a cada 5 engenheiros de 
software é indiano e, recentemente, a indústria aeroespacial (astronautas) com lançamento de naves e 
satélites vem se destacando. A Índia também possui tecnopolos nessas áreas mencionadas. 
 Assim como a Hyundai, a Tata Motors atua em diversos ramos: automotivo, siderúrgico, químico, 
aeroespacial, informática etc. Essa multinacional atua em mais de 50 países. Apesar desse 
desenvolvimento industrial, a maioria da população trabalha no setor primário. 
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Figura 13 – Concentrações Industriais na Índia 
 
Questão da Caxemira 
 
A Caxemira é uma região montanhosa localizada na tríplice fronteira entre a Índia, o Paquistão e a 
China. Assim, esses 3 países disputam essa área. Em 1947, o Paquistão conquistou áreas do antigo reino 
da Caxemira e em 1950, a China conquistou Aksai Chin, ambos territórios eram da Índia. Em 1965, os 
indianos tomaram os locais mais populosos e produtivos da Caxemira que eram dos paquistaneses. 
Em 1972, foram definidos os limites territoriais por meio do Acordo Simla com a intervenção da 
ONU. A Caxemira possui enorme importância hídrica, pois é onde fica as nascentes dos rios Ganges e Indo. 
Atualmente, o Paquistão ainda quer controlar o território da Caxemira que pertence à Índia. Os 
paquistaneses argumentam que a maioria da população é muçulmana, então, deveria pertencer ao 
Paquistão. Nenhum desses países parecem interessados em realizar um plebiscito. 
Cabe destacar que esses países são altamente militarizados, possuem bombas nucleares e não são 
signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). 
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Figura 14 – Disputa pela Caxemira 
 
 
 
 
 
 
SUDESTE ASIÁTICO 
 
O Sudeste Asiático também é marcado por contrastes. Por exemplo, Singapura possui um dos 
melhores IDH do mundo, por outro lado, Camboja possui um dos piores. Atualmente, os Rohingyas, 
minoria islâmica de Mianmar, são assassinados pela maioria budista. Assim, procuram se refugiar, 
especialmente para Bangladesh. 
A partir da metade do século XX, os impérios europeus começaram a desmoronar, em partes, 
devido aos prejuízos causados pela Segunda Guerra Mundial, que tornou insustentável a manutenção 
desses impérios coloniais. Movimentos de libertação nacional surgiram na África e na Ásia e tiveram 
apoio dos EUA e da URSS, que procuravam atrair esses países para suas zonas de influência. Por trás 
desses movimentos podemos considerar que o nacionalismo e a emergência econômica de grupos 
nativos, aliados à criação da ONU, foram fatores de importância fundamental. 
As nações africanas e asiáticas que se declaravam independentes organizaram, em Bandung, 
Indonésia, em 1955, a Primeira Conferência Afro-Asiática. Organizada pela iniciativa dos governos da 
Indonésia, Birmânia (atual Mianmar), Índia, Paquistão, Egito e Ceilão (atual Sri Lanka). 
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Os países participantes denominaram-se como membros do Terceiro Mundo, e defendiam a 
neutralidade e o não-alinhamento à bipolaridade, combate à desigualdade econômica e social de seus 
países, combate ao colonialismo, ao imperialismo e ao racismo, e a substituição da relação política leste-
oeste por outra que levasse em conta o problema do subdesenvolvimento, bem como a paz mundial e o 
uso do dinheiro investido em armamentos para combater à pobreza. Porém, com o fato de o não 
alinhamento a uma das superpotências nem sempre ocorrer na descolonização, muitas vezes o 
movimento perdia credibilidade. O ideal de não-alinhamento serviu de inspiração, também, à criação do 
Movimento dos Países Não-Alinhados. 
A região da Indochina (Vietnã, Laos, Camboja, Tailândia e Mianmar) era área de colonização 
francesa. Durante a Segunda Guerra Mundial foi ocupada pelos japoneses. Durante a ocupação japonesa, 
o Partido Comunista de Ho Chi Minh organizou o Vietminh, guerrilha contra a ocupação estrangeira. O 
Vietminh, após expulsar os japoneses, ocupou Hanói (atual capital do Vietnã) e proclamou a República 
Democrática do Vietnã, ao Norte da Indochina. Os franceses iniciaram um ataque a partir do Sul que 
culminou na guerra da Indochina de 1946-1954. Após a guerra, reconheceu-se a independência do Laos, 
Camboja e a criação de 2 Vietnãs, o comunista ao Norte e o capitalista ao Sul. 
Em 1960, com a criação do exército de libertação nacional (Vietcongue) de caráter comunista no 
Sul, e o assassinato do presidente do Vietnã do Sul, eclode uma nova Guerra no Vietnã de 1961 a 1975. 
Os EUA, aliados do governo do Sul, intervieram de 1965 a 1973 para impedir o avanço socialista no 
Sudeste Asiático. A queda do governo de Saigon (atualmente, principal cidade do Vietnã) ao Sul 
estabeleceu a vitória do Vietnã do Norte, apoiado pelos chineses e pelos soviéticos, e a unificação do 
Vietnã em apenas um só país comunista. Para os EUA, o fato de a guerra ter sido televisionada, pelo 
número de mortos e pelos excessos do exército estadunidense, a opinião pública começou a se manifestar 
contra a participação dos Estados Unidos na guerra. 
A partir da III Revolução Industrial, 4 lugares começaram a chamar a atenção da imprensa 
internacional pelos seus elevados desenvolvimentos industriais, passando a ser denominados Tigres 
Asiáticos: Coreia do Sul (país), Hong Kong (zona especial da China), Taiwan (também chamado de Formosa, 
essa ilha é considerada um país independente, mas as vezes uma ilha que pertence a China) e Singapura 
(cidade-estado). Além dessa terminologia, os economistas começaram a chamá-los de New Industrialized 
Countries (NIC – Novos Países Industrializados NPI). Entre as características, podemos mencionar: 
• No passado, possuíam base econômica agrária, principalmente arroz; 
• Inicialmente, esses lugares eram pouco populosos e a maioria da populaçãoera analfabeta; 
• Território pequeno sem grandes reservas de recursos naturais; 
• Se inspiraram no “Milagre Japonês”; 
• Receberam investimentos dos Estados Unidos por meio do Plano Colombo. Na verdade, essa foi uma 
tática estadunidense para impedir o avanço socialista no Sudeste Asiático; 
• Os Choques do Petróleo e os altos salários da mão de obra altamente qualificada forçaram o Japão e 
os EUA a transferirem algumas fábricas para esses países; 
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• Inicialmente, a mão de obra era barata, com elevada jornada de trabalho, salário baixo e disciplinada. 
Atualmente, ela é altamente qualificada; 
• A produção industrial visa à exportação (plataforma de produção/exportação); 
• Redução de impostos; 
• Procuravam não importar produtos industrializados para motivar a produção interna e aumentar a 
poupança; 
• Investimento elevadíssimo em educação; 
• Restringiram sindicatos; 
• Enorme investimento em infraestrutura de transporte, comunicação e energia; 
• Busca por tecnologias para se tornarem competitivos; 
• Parceria entre o Estado e as fábricas. 
 
Apesar dessas semelhanças, obviamente, existem diferenças. A Coreia do Sul é a mais 
desenvolvida, em grande medida por causa dos Chaebols (semelhantes aos Zaibatsus/Keiretsu – 
conglomerados industriais e financeiros familiares que controlam a economia), entre os principais, 
podemos destacar: a Hyundai e a Daeewoo (automotiva). A Samsung e a LG (eletrônico). 
O governo sul-coreano investiu 
pesado em tecnologia de ponta e 
juntamente com as Chaebols implantaram 
filiais onde a mão de obra fosse mais barata 
do que a sul-coreana, evitando gastos. Em 
2008/2009, a General Motors passou por 
uma crise, pois atua somente no ramo 
automotivo. Diferentemente, a Hyundai, 
além do automotivo, atua na siderúrgica, 
construções, máquinas, equipamentos etc. 
Essa é uma das características das 
Chaebols, fazendo com que seja mais difícil 
entrar em crise. 
Taiwan é um grande fabricante de 
eletrônicos, principalmente 
semicondutores. Entre as empresas, 
podemos destacar a Acer, um dos maiores 
produtores de laptops do mundo. E a ASUS 
que fabrica hardware. Em 2014, essa marca 
lançou seu primeiro smartphone – Asus 
Zenfone. 
Figura 14 – Localização dos Tigres Asiáticos e dos Novos Tigres Asiáticos 
 
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Singapura é um centro comercial e financeiro, possui uma das maiores bolsas de valores do mundo 
e tem o porto mais movimentado do planeta. As indústrias navais e eletrônicas são bem desenvolvidas. A 
Flextronic está sediada nesse país, ela é a segunda maior fabricante de semicondutores, só perde para 
Intel. 
Hong Kong é um centro político internacional por possuir mais de 100 consulados. Está entre as 
30 maiores economias do mundo devido ao comércio exterior e aos serviços bancários e de turismo. Entre 
os ramos industriais, podemos destacar: construções, telecomunicações e petróleo. 
Desde a década de 1980, os Tigres Asiáticos têm implantado filiais nas Filipinas, na Tailândia, na Malásia, 
na Indonésia e no Vietnã. Recentemente esses países vêm se destacando na economia com um modelo 
semelhante ao NPI, ficando conhecidos como “Novos Tigres Asiáticos”. Apesar da semelhança, os 
resultados ainda são bem inferiores quando comparados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JAPÃO 
 
Relevo 
Do ponto de vista da Geografia Física, o Japão se 
destaca pela sua formação geomorfológica. A Placa Oceânica 
do Pacífico (composta por basalto, silício e magnésio) entra 
por baixo da Placa Oceânica Euroasiática por ser mais densa. 
Quando uma placa entra por baixo da outra chama-se zona de 
subducção (ou Benioff). Como resultado, temos a formação de 
uma fossa (buraco) e um arco de ilhas vulcânicas (como o 
Japão). Isso explica os constantes abalos sísmicos que podem 
gerar vulcanismo, terremotos, maremotos e até tsunamis. 
Além disso, o país nipônico está no Círculo de Fogo do Pacífico. 
 
Industrialização 
 
No final do século XIX iniciou-se a Era Meiji, período responsável pela modernização e 
industrialização. Isso foi possível graças a contratação de milhares de estrangeiros especialistas nas áreas 
mecânica, metalúrgica, siderúrgica, química etc. 
Figura 07 – Colisão de 2 Placas Oceânicas 
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40 
Esse processo foi monitorado pelo império nipônico e pelos zaibatsus (conglomerados industriais 
e financeiros familiares que controlam a economia do Japão, como a Mitsubishi. Após II GM, os zaibatsus 
se chamavam keiretsu). Gradativamente, o Japão se tornou a maior potência industrial da Ásia, 
importando matéria-prima, pois os recursos naturais são escassos, e exportando bens de consumo 
duráveis. Isso fez com que a atividade portuária se tornasse muito intensa. 
 Após a Segunda Guerra Mundial, o país 
estava destruído. Então, começou um processo de 
reconstrução econômica. O Japão assinou um 
acordo com os Estados Unidos, relatando que não 
poderia investir no militarismo de ataque. Assim, 
os japoneses economizaram nesse setor, o que 
possibilitou um elevado investimento em outras 
áreas industriais, nas exportações e na educação, 
criando um “exército” de mão de obra, 
inicialmente barata, mas gradativamente foi se 
qualificando, tornando-se altamente 
especializada. 
O pós-guerra fez com que a urbanização, o 
transporte e as fontes de energia fossem 
reconstruídos graças ao Plano Colombo (seria o 
Plano Marshall, em menor escala, na Ásia). Esse 
período ficou conhecido como “milagre japonês”. 
No final da década de 1960, o Japão era a segunda maior economia do mundo e só perdeu esse posto em 
2010, para a China. 
Praticamente todo o Japão é industrializado. Com destaque para a megalópole (fusão de 2 ou mais 
regiões metropolitanas) Tokaido, localizada na Ilha de Honshu, Sudeste do Japão. É a maior concentração 
urbana do mundo, com cerca de 80 milhões de habitantes. Abrange as regiões metropolitanas: Tóquio, 
Kawasaki, Nagoya, Kyoto, Kobe, Nagasaki e Osaka. As fábricas motrizes vêm apresentando queda, mas as 
indústrias de alta tecnologia só crescem, especialmente a robótica que é considerada a melhor do mundo. 
 Entre as indústrias, podemos destacar: Toyota, Honda, Yamaha, Nissan, Suzuki, Subaru 
(automotiva). Canon, JVC, Panasonic, Toshiba (eletrônicos). Cabe destacar, que muitas empresas atuam 
em diversos ramos, seja industrial ou de serviços, como a Sony: câmera digital, celular, videogame, 
televisores, produção cinematográfica, gravadora etc. 
Além desses ramos, o Japão também se destaca na: siderurgia, naval (maior produtor do mundo), 
têxtil (maior produtor de seda), metalúrgica, mecânica, microeletrônicos, mineração, ferroviária, 
pesqueira etc. O país concentra vários tecnopolos, com destaque para o Tsukuba, na Ilha Honshu, onde 
se encontra a Agência Espacial do Japão. 
Figura 08 – Concentrações Industriais no Japão 
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 Outro fator que contribuiu com o desenvolvimento industrial japonês foi a implantação de fábricas 
em outros países, buscando menores custos operacionais, de mão de obra e do terreno. E instalação de 
centros de pesquisa em países que possuem know-how (conhecimento profundo sobre um determinado 
assunto) em um dado ramo industrial. 
 
População 
 Depois do Japão, o Brasil é o país que mais 
concentra japoneses no mundo graças ao processo 
de imigração a partir do início do século XX. Durante 
e logo após a II Guerra Mundial, eles sofreram 
muitos preconceitos em nosso país, uma vez que 
estavam do lado oposto desse conflito, mesmo 
assim, permaneceram em nosso território. 
 A partir de 1945, o Japão adotou a política 
baby boom, ou seja, aumento da taxa de natalidadepara reconstruir o seu país. Ademais, o processo de 
urbanização foi muito acelerado no pós-guerra, 
fazendo com que se tornasse populoso e povoado 
rapidamente. 
 Nos dias de hoje, muitos japoneses estão 
optando por não ter filho, consequentemente, o 
número de mão de obra será reduzido e aumentará 
ainda mais a concentração de idosos. Vale lembrar 
que o Japão possui a maior expectativa de vida do 
mundo, seja por causa da alimentação, bem-estar 
etc. isto é, o governo precisa se adequar a esse 
fenômeno, do contrário, o país terá problemas com a 
previdência social, a saúde e o lazer voltados para os idosos, entre outros. 
 Atualmente, o governo japonês motiva a natalidade por meio de campanhas para reproduzirem. 
Em algumas escolas, é parte do currículo cuidar de criança por algumas horas por semana, essa medida 
poderia estimular o aumento da taxa de fecundidade. Muitas mulheres utilizam animais de estimação 
como forma de “treino” para depois engravidar. 
 
COREIA DO NORTE 
 
A península coreana localiza-se no Extremo Oriente, atualmente, ela é dividida em 2 países. Ao 
longo dos anos, essa região já foi invadida por diversos países, quais sejam: Rússia, Japão, China e 
Mongólia. No final do século XIX, a Coreia fora dominada pelos chineses e, em 1910, foi a vez dos 
japoneses anexar esse território. 
Figura 09 – Densidade Demográfica no Japão 
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 O Japão impôs sua cultura na Península Coreana, tanto é que o idioma coreano foi substituído pelo 
japonês nas escolas. Em 1919, houve uma revolta, porém, considerando que os nipônicos eram 
militarmente superiores, os coreanos foram duramente reprimidos. 
 Durante a II Guerra Mundial, vários coreanos foram escravizados no Império do Sol Nascente. 
Dessa forma, eles se rebelaram contra os japoneses e, com a ajuda dos aliados, conseguiram a 
independência em 1945. Considerando que os Estados Unidos e a União Soviética foram considerados os 
maiores vencedores da II GM, a Península Coreana foi dividida na latitude 38° N. O Norte foi influenciado 
pela URSS e o Sul pelos EUA. 
 
Figura 10 – Península Coreana 
Após a divisão, cada um queria anexar o território do outro, eclodindo a Guerra da Coreia. Em 
1950, a Coreia do Norte, que, na época, era mais desenvolvida, juntamente com a União Soviética e a 
China invadiu a Coreia do Sul. Em resposta, como os Estados Unidos influenciava os sul-coreanos, o país 
norte-americano decidiu intervir, assim como a Organização das Nações Unidas. Em 1953, foi assinado 
um cessar-fogo, mas as Coreias nunca entraram em um acordo de paz. Atualmente, apesar do término da 
Guerra Fria, ainda existem tropas estadunidenses na Coreia do Sul. 
 Graças a influência da URSS, a Coreia do Norte mantém, até hoje, os ideários do socialismo, uma 
vez que o país é considerado o mais fechado do mundo, ou seja, relações internacionais muito restritas, 
fazendo com que os estrangeiros tenham dificuldade em saber o que realmente ocorre. Além disso, há 
um rígido controle estatal, seja na política, na economia ou nos aspectos militares. Enquanto a Coreia do 
Norte recebia apoio da União Soviética, existia uma certa prosperidade local, no entanto, com a dissolução 
da URSS, os norte coreanos entraram em uma profunda crise. Apesar da dificuldade, no início da década 
de 1990, a Coreia do Norte desenvolveu um programa militar nuclear, uma vez que existia e ainda existe 
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43 
tropas e armamentos estadunidenses em território sul-coreano, isto é, um pretexto para uma bomba 
nuclear ser desenvolvida. 
 Em 1994, os EUA se comprometeram a retirar seus mísseis da Coreia do Sul, em troca, Kim Jong-il 
(Chefe de Estado Norte-Coreano) interromperia o desenvolvimento de armas nucleares e fecharia 2 
usinas nucleares. Além disso, a Coreia do Norte receberia uma quantidade significativa de petróleo. 
Porém, esse acordo não foi duradouro. 
 Em 2000, os presidentes das coreias se reuniram para poder entrar com uma única delegação nos 
Jogos Olímpicos de Sidney e a Coreia do Sul enviou ajuda para combater a fome na Coreia do Norte, fatos 
que deram o Prêmio Nobel ao presidente sul-coreano, Kim Dae-Jung. 
 Entretanto, a paz não foi duradoura, pois, em 2002, navios da Coreia do Sul atiraram contra navios 
da Coreia do Norte, uma vez que esses invadiram território sul-coreano. Para amenizar o ocorrido, os 
governos coreanos começaram a retirar algumas minas da fronteira e começaram a construir uma ferrovia 
que cruzasse a fronteira. 
 Em 2003, a Coreia do Norte abandonou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, aprofundando as 
pesquisas para fabricação de armas de destruição em massa. Em 2006, o país socialista lançou vários 
mísseis de testes intercontinentais, essa conduta foi interpretada como uma ameaça, assim sendo, os EUA 
enviaram apoio militar perto da costa sul-coreana. 
 Em 2006, a Coreia do Norte fez seu primeiro teste nuclear, garantindo nenhum tipo de vazamento 
radioativo. Em seguida, o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções ao regime norte-coreano, 
exigindo suspensão do programa nuclear e a eliminação de todo arsenal atômico. No ano seguinte, a 
Coreia do Norte concordou em interromper as pesquisas nucleares, mas, em troca, eles exigiam 
fornecimento de energia e garantia de segurança por parte dos EUA. 
 Até hoje, a Coreia do Norte já realizou 5 testes nucleares e o lançamento de uma pequena bomba 
de hidrogênio, cabe ressaltar, que essa possui o poder de destruição equivalente a cerca de 1000 bombas 
atômicas comuns. O país socialista ainda não possui tecnologia para alcançar os Estados Unidos, mas seus 
mísseis já podem atingir a Coreia do Sul e até o Japão. 
 Em 2018, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrou com Kim Jong-un 
assinaram um documento de intenção de paz entre os 2 países. 
 
QUESTÕES 
 
01 – (UFRGS/2015) 
Na figura abaixo, estão indicados, por números, três países do continente asiático. 
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Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre número, denominação do país e 
característica populacional. 
a) 1 – Nepal – alta densidade demográfica 
b) 2 – Catar – baixa densidade demográfica 
c) 1 – Paquistão – alta densidade demográfica 
d) 3 – Indonésia – baixa densidade demográfica 
e) 2 – Arábia Saudita – baixa densidade demográfica 
 
02 – (UFT/2011) 
O número de refugiados em todo o mundo aos cuidados do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados (ACNUR/ONU) está em cerca de 10,4 milhões de pessoas, como apontam os últimos dados 
divulgados pelo ACNUR, em 2010. Abaixo estão listados os 10 (dez) principais países de refúgio e de 
origem dos refugiados, segundo o ACNUR: 
 
Pelos dados apresentados no quadro acima, é CORRETO afirmar que 
a) o continente americano teve o maior número de países de refúgio entre os 10 (dez) principais 
apontados pelos dados do ACNUR em 2010, dada a estabilidade econômica e a existência de uma 
democracia consolidada. 
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b) o continente europeu, dada a estabilidade financeira e política, é a porção do globo que mais recebe 
refugiados, o que explica que países europeus estejam entre a maioria apontada entre os 10 (dez) 
principais países de refúgio do ACNUR. 
c) a ausência de países da Oceania na lista dos 10 (dez) principais países de refúgio e de origem de 
refugiados implica em afirmar que este continente é uma área do globo ausente de conflitos e 
envolvimentos políticos com a população de refugiados. 
d) os continentes asiático e africano são áreas do globo onde os conflitos étnicos, culturais, econômicos 
e políticos ocorrem com grande intensidade, o que faz com que concentrem o maior númerode países 
de origem de refugiados. 
e) os conflitos étnicos, políticos, religiosos e econômicos reorganizam a todo instante as fronteiras 
políticas entre os Estados-Nações tendo a distribuição da população de refugiados em todo o mundo 
influenciado diretamente nesse processo. 
 
 
03 – (CPS/2011) 
Entre 1880 e 1920, milhões de imigrantes europeus e japoneses chegaram à América, fugindo da fome, 
do desemprego e das guerras. Atualmente, as migrações internacionais se inverteram. Elas incluem 
principalmente fluxos de trabalhadores dos países subdesenvolvidos para o centro do capitalismo nos 
países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão, que hoje adotam em geral políticas de contenção da 
imigração. Ao mesmo tempo, tais países buscam atrair trabalhadores qualificados do mundo todo, tais 
como cientistas, professores, executivos e também esportistas reconhecidos. Em 2007, por exemplo, mais 
de mil futebolistas brasileiros emigraram do país para jogar em clubes da Europa, do Japão e até da 
Indonésia e do Vietnã. O principal atrativo são os salários e as garantias sociais bem como a possibilidade 
de subir mais rápido os degraus da glória e do prestígio. 
(POMPEU, Renato. “Os emigrantes da bola”. Guia do estudante. São Paulo: Abril Cultural, 2008. Adaptado) 
 
Considere as afirmações. 
 
I. No início do século XX, milhões de habitantes de países periféricos saíram em busca de melhores salários 
e de uma vida mais digna nos EUA e no Japão. 
II. Hoje, os países desenvolvidos selecionam os trabalhadores que lhes interessam, adotando políticas de 
filtragem e de barreira contra a imigração estrangeira, principalmente a de trabalhadores 
desqualificados. 
III. A Indonésia e o Vietnã têm atraído jogadores, pois são casos típicos de países asiáticos em rápida 
industrialização e desenvolvimento econômico. 
 
É válido o que se afirma em apenas: 
a. I. 
b. III. 
c. I e II. 
d. II e III. 
e. I, II e III. 
 
04 – (UFMT/2009) 
Sobre a economia de países do Sudeste Asiático, analise as afirmativas. 
I - A China abandonou o regime totalitário, com plena abertura política e econômica, ampliando os 
investimentos em indústria pesada com sistema de produção capitalista voltado para o mercado mundial. 
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II - Os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) foram beneficiados pelo crescimento 
dos investimentos, sobretudo do Japão e dos Tigres Asiáticos que ampliaram o comércio intrarregional. 
III - Além das relações econômicas centralizadas no Japão, tem crescido o fluxo de comércio e 
investimentos entre Japão, China e demais países do Sudeste Asiático. 
IV - A partir da segunda metade do século passado, a economia norte-coreana deu ênfase à indústria 
pesada e à de bens de capital, mas, após a crise do socialismo real, o país passou por dificuldades 
econômicas. 
 
Estão corretas as afirmativas 
a) II e III, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
05 – (FATEC/2009) 
Exportações mundiais de mercadorias por regiões selecionadas (em bilhões de dólares) - 1948 – 2006 
 
 
 
Participação nas exportações por regiões selecionadas (%) - 1948-2006 
 
 
O desempenho das exportações de mercadorias na região do Continente Asiático (menos o Japão), 
principalmente após os anos 80, pode ser explicado por fatores tais como 
a. a chamada industrialização tardia e/ou planificada da China, dos Tigres Asiáticos e da Índia. 
b. a chamada industrialização clássica nos países da ex-URSS, após o fim do socialismo. 
c. a criação de blocos econômicos como ASEAN e NAFTA entre os países do continente. 
d. a nova inserção do continente na divisão mundial do trabalho como grande produtor 
agropecuário. 
e. a 3ª revolução industrial e as conquistas sociais do neoliberalismo na maior parte destes países. 
 
06 – (FEPAR/2017) 
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47 
 
As reformas em curso na China, que incluem o fim da política do filho único, são tentativas de caminhar 
para um modelo com mais ênfase em consumo, serviços e inovação. “A política do filho único, estendida 
por tempo demais, significou que o apoio aos idosos ficou cada vez mais escasso. Com uma rede de 
proteção social insuficiente, a poupança pessoal cresceu como forma de guardar para a aposentadoria”, 
diz um relatório recente do Morgan Stanley. 
(Adaptado de: www.exame.com.br. Acesso em: 29 ago. 2016) 
Com base no texto e em conhecimentos sobre o assunto, julgue as afirmativas e assinale a alternativa 
correta. 
 
( ) A implantação da política do filho único na China teve início no governo de Deng Xiaoping, quando 
o país abriu zonas especiais a investimentos estrangeiros, no modelo conhecido como “economia 
socialista de mercado”. 
( ) A ideia do controle de natalidade, imposta pelo governo comunista chinês desde o final dos anos 70, 
era a de conter a explosão demográfica, pois havia o receio de que o crescimento populacional 
constituísse uma ameaça aos planos de expansão econômica do país. 
( ) O atual quadro de envelhecimento da população chinesa resultou, basicamente, da combinação entre 
a queda da taxa de fecundidade e o aumento da longevidade da população. 
( ) Comparativamente ao Brasil, o aumento da população de idosos na China não exerce significativa 
pressão sobre os serviços de saúde e previdência social. Isso se deve basicamente ao sucesso da ampla 
disseminação dos benefícios sociais proporcionados pelo modelo comunista. 
( ) O equilíbrio de gênero que caracteriza a população chinesa (distribuição equitativa entre homens e 
mulheres) tem facilitado o ingresso da população feminina no mercado de trabalho, fato que explica, em 
parte, a redução do crescimento vegetativo que vem ocorrendo nos últimos anos. 
 
a. V-V-V-F-F 
b. V-V-F-F-F 
c. V-F-V-F-V 
d. F-F-V-V-V 
e. F-V-F-V-F 
 
07 – (PUC-RJ/2015) 
China foi o país que mais registrou patentes em 2012 — Brasil está na 28ª colocação entre as nações 
que mais pedem patentes de produtos. 
Época Negócios Online. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Resultados/noticia/2013/12>. Acesso 
em: 14 mai. 2014. 
 
O título da reportagem selecionada mostra que a potência oriental: 
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48 
 
a) é a que mais pirateia marcas no mundo. 
b) importa a cada ano mais matérias primas. 
c) ultrapassou o Brasil nos investimentos de ponta. 
d) investe crescentemente em Ciência e Tecnologia (C&T). 
e) acatou a legislação da Organização Mundial do Comércio (OMC). 
 
08 – (UNIOESTE/2012) 
A China é o país mais populoso do planeta e uma potência militar que tem conseguido atrair investimentos 
estrangeiros em grande proporção, sustentando um crescimento econômico que lhe confere um papel 
estratégico e de crescente projeção no cenário mundial. Sobre a China, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Em 1949 foi proclamada a República Popular da China, sob liderança de Mao Tse-Tung. O socialismo 
implantado rompeu a dominação colonial e imperialista que havia explorado a China por quase cinco 
séculos. 
b) A partir do final da década de 1970 o governo toma uma série de medidas econômicas liberalizantes 
que propiciaram a abertura e a modernização da economia por meio de uma política estatal elaborada e 
controlada firmemente pelos líderes do Partido Comunista. 
c) Em busca de prover a demanda de energia no mesmo ritmo do crescimento econômico do país, foi 
construída, no rio Yangtzé, a usina hidrelétrica de Três Gargantas, que se encontra entre as maiores 
centrais hidrelétricas do mundo. 
d) A China caracteriza-se pela maior concentração populacional na sua extensa faixa litorânea, local de 
maior dinamismo econômico no país e onde foram criadas as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), áreas 
específicas paraa entrada de capital internacional que, por intermédio de joint ventures – associação 
entre empresas estrangeiras e locais – produzem para a exportação. 
e) No contexto da Nova Divisão Internacional do Trabalho, a China destaca-se por contar com uma mão 
de obra abundante, altamente qualificada e bem remunerada o que favorece seu comércio interno. 
 
 
09 – (IFCE/2012) 
A China, como resultado de uma política industrial implantada por Deng Xiaoping, no início dos anos de 
1980, é o país que mais cresce no mundo. Nas últimas décadas, a China tem ocupado horários nobres na 
mídia. Esse arsenal de dados sobre a China nos informa que 
 
a) a China é um país totalmente agrícola e sua economia não tem apresentado nenhuma forma de 
crescimento nos últimos anos. 
b) a China continua sendo governada pela dinastia Manchu, que centraliza todas as decisões nas mãos do 
imperador. 
c) a China sofreu uma profunda abertura econômica e procura a expansão de seus mercados, vendendo 
produtos baratos. 
d) as reformas econômicas pelas quais tem passado o governo chinês têm criado um entrave para a 
entrada do capital estrangeiro no país. 
e) o processo de abertura econômica não estimula a iniciativa privada, já que, no sistema planificado da 
economia, este é um direito que se estende a todos. 
 
10 – (ESPM/2011) 
Observe o texto que compara o atual momento entre os países abaixo: 
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Uma nova Guerra Fria se desenha no horizonte, mas com características muito diferentes em relação ao 
antagonismo entre comunismo e capitalismo que dominou boa parte do século passado. 
Ceo Exame. junho de 2010. 
 
 
a) os Estados Unidos são a grande potência militar do globo, enquanto a China sequer possui ogivas 
nucleares. 
b) repetir-se-á o embate entre capitalismo e socialismo dos tempos da bipolaridade, pois as 
características globais não mudaram o suficiente para superar as diferenças ideológicas. 
c) há uma oposição entre os dois países muito parecidos na seara econômica, mas diametralmente 
opostos em seus sistemas políticos. 
d) Rússia e Estados Unidos, hoje, adotam os mesmos sistemas econômico e político. 
e) o sistema norte-americano é tipicamente de mercado, enquanto a China adota uma ortodoxa 
economia planificada. 
 
11 – (IFAL/2018) 
A doutrina da dissuasão nuclear, que passa por um teste na atual crise entre Estados Unidos e Coreia do 
Norte, nasceu na Guerra Fria, quando as duas potências da época afirmavam que qualquer ataque teria 
represálias apocalípticas. 
Esse possível conflito envolve diretamente alguns países, entre eles: 
a) Rússia, China, Japão, Austrália e Nova Zelândia. 
b) China, Japão, Singapura, Indonésia e Rússia. 
c) Coreia do Sul, China, Japão, EUA e Coreia do Norte. 
d) Japão, Coreia do Norte, Rússia, Síria e Coreia do Sul. 
e) Coreia do Norte, EUA, China, Malásia e Japão. 
 
 
12 – (MACKENZIE/2017) 
Leia o trecho de reportagem. 
COREIA DO NORTE: EUA E JAPÃO PEDEM REUNIÃO DE EMERGÊNCIA AO CONSELHO DE SEGURANÇA 
DA ONU 
Em Tóquio, o primeiro-ministro Shinzo Abe afirmou que a Coreia do Norte disparou quatro mísseis “quase 
simultaneamente” e que, depois de percorrer por volta de 1.000 quilômetros no sentido leste, três caíram 
na “Zona Econômica Exclusiva” japonesa, ou seja, a menos de 200 milhas marinhas (370 km) da costa. 
 
istoe.com.br – 06.03.2017. Acessado em 12.03.2017. 
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Considere as seguintes afirmações: 
I. O governo japonês, que tem o apoio militar dos Estados Unidos, acredita que a Coreia do Norte atingiu 
um novo nível de ameaça, violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. 
II. O Conselho de Segurança é um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem o objetivo de 
zelar pela manutenção da paz e segurança internacional. 
III. A Coreia do Sul também classifica a ação norte-coreana como uma ameaça real à sua segurança e tem 
mobilizado suas Forças Armadas. 
IV. Os exercícios militares conjuntos realizados por sul-coreanos e norte-americanos são vistos por 
autoridades de Pyongyang como teste para uma eventual invasão à Coreia do Norte. 
 
Estão corretas 
a. I e III, apenas. 
b. II e III, apenas. 
c. I, II e IV, apenas. 
d. II, III e IV, apenas. 
e. I, II, III e IV. 
 
13 – (FATEC/2015) 
O Japão é um dos países mais industrializados do mundo. Esse país passou por momentos de abertura e 
fechamento de suas fronteiras, chegando a ficar quase 200 anos isolado. Quando reabriu os portos, no 
século XIX, teve início o seu processo de industrialização, que contou com importantes investimentos 
estatais em educação, preparando mão de obra barata e disciplinada. Os investimentos também 
ocorreram no setor de infraestrutura, principalmente em portos e vias de circulação. 
Outro fator do processo de industrialização do Japão foram os zaibatsus, que tinham grande influência 
sobre o governo e obtinham diversas vantagens. 
 
Sobre os zaibatsus, podemos afirmar corretamente que eram 
 a) Tigres Asiáticos que alavancaram a industrialização do Japão nos pós Primeira Guerra Mundial até a 
década de 1970, quando migraram para a Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong. 
 b) empresas europeias de grande porte que, para conseguir maiores lucros, dominaram o processo de 
industrialização do Japão, desde a assinatura do Tratado de Kanagawa até a década de 1960. 
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 c) grupos industriais e financeiros que se organizaram como conglomerados, atingindo grande tamanho 
e poder na economia japonesa entre a Era Meiji (1868-1912) e o final da Segunda Guerra Mundial. 
 d) pequenos industriais que foram favorecidos com a instituição da “lei das indústrias”, durante o 
governo do Conselho Supremo das Potências Aliadas, comandado pelo general Douglas MacArthur, que 
durou até 1952. 
 e) membros do partido nacionalista japonês que incentivaram o desenvolvimento endógeno da 
economia ao assinar, no fim do século XIX, a emenda Sakoku, que proibia a instalação de empresas 
estrangeiras no país. 
 
14 – (UTFPR/2012) 
Sobre o território japonês analise as afirmações abaixo. 
I. Sendo um país com poucas terras para o plantio, em virtude da predominância de relevo montanhoso, 
a agricultura apresenta algumas limitações principalmente para a produção de grãos em grande escala. 
II. É no setor industrial e de serviços que está concentrada a maior parte da população japonesa 
economicamente ativa. 
III. As cidades principais e as aglomerações industriais ocupam amplas áreas portuárias, pois o país é 
dependente de matérias-primas importadas e exporta grande volume de produtos industriais. 
IV. Situado no círculo de fogo do Atlântico Norte, área da extensa Cordilheira Dorsal, o país sofre com 
constantes tremores de terra. 
 
Estão corretas apenas: 
a) I e III. 
b) I, II e III. 
c) I e IV. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV. 
 
15 – (UECE/2007) 
A posição do Japão no sistema mundial vem assumindo notável proeminência, com especial destaque no 
período que se segue à Segunda Guerra Mundial. Isto significa dizer que a presença japonesa pelo mundo 
afora se traduz, mais explicitamente, pela crescente conquista de fatias do mercado internacional. 
 
Marque a opção FALSA a respeito da realidade japonesa. 
 
a) O Japão teria tudo para ser apenas mais um arquipélago do oceano Pacífico, compondo um arco 
montanhoso e vulcânico, não fossem alguns traços que lhe conferem uma individualização em seu 
contexto socioespacial, ligada a seu caráter de potência industrial; sua capacidade de incorporar 
inovações ocidentais, partindo por vias autônomas para uma revolução tecnológica e uma 
interpenetração entre tradição e modernidade que permite falar numa "versão japonesa" de 
desenvolvimento. 
b) Apesar do destaque no desenvolvimento econômico, o Japão enfrenta grandes adversidadesnaturais, 
reveladas pela grande distância que separa a costa japonesa do setor continental mais próximo; pelas 
dificuldades climáticas vinculadas a um regime monçônico e por uma instabilidade geológica expressiva. 
c) A história econômica japonesa é marcada por dois momentos cruciais: o primeiro deles reporta-se à 
Restauração ou Revolução Meiji, ainda no século XIX, e o segundo está ligado ao período do "Milagre" 
Japonês, já depois da Segunda Guerra Mundial. 
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d) O processo de modernização no Japão, gerador de uma realidade urbano-industrial, desenvolveu a 
produtividade de todos os setores da economia, com destaque para a indústria de alta tecnologia e para 
a agricultura moderna de frutas, responsáveis pela exportação dos produtos japoneses mais consumidos 
nos mercados europeu e norte-americano. 
 
16 – (FGV/2018) 
Observe a imagem. 
 
“Eu vou construir para você um irmão”, diz uma bolha de pensamento ao lado do retrato de Trump, 
enquanto ele coloca sua mão em uma imagem de uma parede, composta por placas de concreto de 26 
pés de altura. Devido às ambições do presidente Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre 
os EUA e o México, o artista, então, considerou apropriado que Trump esteja presente no muro mais 
controverso do mundo – um exemplo para ele do tipo de muro fronteiriço que quer construir. 
(www.washingtonpost.com. Adaptado) 
 
A partir da imagem, do excerto e de conhecimentos sobre a geopolítica mundial, é correto afirmar que o 
“muro mais controverso do mundo” em que Trump foi retratado separa 
a) Israel da Síria. 
b) Egito de Gaza. 
c) Israel da Cisjordânia. 
d) Cisjordânia de Gaza. 
e) Líbano da Síria. 
 
17 – (CEFET-MG/2015) 
Observe o mapa abaixo com a localização da fronteira de segurança do Líbano. 
 
No contexto geopolítico do Oriente Médio, a configuração dessa fronteira pode ser definida como uma 
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53 
a) faixa de localização e atuação do grupo terrorista Boko Haram. 
b) área de conflito e instabilidade envolvendo Israel. 
c) esfera de posse e disputa de petróleo pela Síria. 
d) zona de disputa e controle do Estado Islâmico. 
e) região de separatismo e guerra civil no Líbano. 
 
18 – (ESPM/2015) 
Em Kirkuk, o último front contra os extremistas do Estado Islâmico no norte do Iraque são os 
peshmerga. 
A luta é desigual, pois os cerca de 30 mil extremistas do EI dispõem de modernos armamentos americanos 
tomados do exército iraquiano. 
Já os cerca de 150 mil peshmerga têm que se virar com armas ultrapassadas e insuficientes. As 
autoridades dos EUA temem que armar os peshmerga possa oferecer combustível para uma futura guerra 
de secessão. 
(Folha de São Paulo, 12/02/2015) 
 
Assinale a alternativa que traga a resposta, respectivamente, sobre quem são os peshmerga e a região 
que poderia viver uma futura guerra de secessão: 
a. pashtuns – Afeganistão; 
b. tadjiques – Tadjiquistão; 
c. hazarás – Afeganistão; 
d. yazidis – Curdistão; 
e. curdos – Curdistão. 
 
19 – (PUC-RS/2015) 
Analise as afirmações referentes à situação socioeconômica do Iêmen preenchendo os parênteses com V 
(verdadeiro) ou F (falso). 
O Iêmen, país localizado ao sul do Oriente Médio, vem obtendo destaque na mídia internacional devido 
a conflitos civis intensos na disputa pelo controle do território. 
 
( ) O Iêmen e a Arábia Saudita são os países com a maior renda per capita do Oriente Médio. 
( ) As disputas pelo poder têm como atores os muçulmanos xiitas e sunitas. 
( ) Grupos terroristas como o Al Qaeda e o Estado Islâmico não demonstram interesse nos conflitos, 
devido a ações em outras áreas do Oriente Médio, com maior visibilidade mundial. 
( ) Entre os aliados dos grupos radicais muçulmanos, encontra-se a Arábia Saudita, defendendo os 
grupos sunitas, e o Irã, apoiando os rivais xiitas. 
( ) Os conflitos ocorrem em um país de posição estratégica, tendo em vista sua localização entre o 
Mar Vermelho e o Golfo de Áden, única via marítima entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
a. F – F – V – V – F 
b. F – V – F – V – V 
c. V – F – V – F – F 
d. V – F – V – F – V 
e. V – V – F – F – V 
 
20 – (UFG/2014) 
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54 
O conflito árabe-israelense caracteriza-se por motivos religiosos, político-territoriais, históricos, naturais 
e pelos diferentes períodos de trocas da posse das terras do vale do Rio Jordão e de Gaza, por hebreus e 
muçulmanos, durante vários séculos. A importância da localização estratégica da Palestina pode ser 
confirmada pela 
a) posição política de Israel, que é aliado aos Estados Unidos e, no Oriente Médio, negocia 
constantemente com os Estados árabes o reconhecimento de sua autonomia na região. 
b) deflagração da Guerra da Independência, que estabeleceu o Estado de Israel por meio da posse das 
terras destinadas aos palestinos que viviam na região. 
c) resolução da ONU, que ordenou a retirada dos israelenses dos territórios que foram invadidos e 
tomados dos árabes durante a Guerra dos Seis Dias na região. 
d) decisão do Conselho Nacional Palestino, que fundou o Estado Palestino em Gaza e na Cisjordânia, o 
que estava em oposição aos interesses de Israel, que tem o controle na região. 
e) descoberta de reservas de gás marítimas, que intensificou uma disputa entre Palestina e Israel, 
visando à exploração e ao controle de oleodutos e dos recursos naturais na região. 
 
21 – (MACKENZIE/2019) 
Leia o trecho de reportagem e observe o mapa. 
Conflito na Caxemira: por que Índia e Paquistão disputam região que vive nova escalada de tensão 
O Paquistão anunciou [...] que derrubou dois caças e capturou um piloto da Força Aérea indiana em meio 
à escalada da tensão [...] na região da Caxemira. 
O ataque aconteceu um dia depois de a Índia ter lançado um bombardeio aéreo contra um campo de 
treinamento de militantes paquistaneses - uma retaliação ao atentado que matou mais de 40 soldados 
indianos há menos de duas semanas. 
 
A respeito do conflito na região da Caxemira, analise as afirmativas a seguir. 
I. Esse conflito preocupa a comunidade internacional, pois Índia e Paquistão são possuidores de tecnologia 
nuclear para fins bélicos. 
II. Um dos fatores que contribuem para esse conflito é a questão hídrica. A Caxemira concentra nascentes 
de grande importância para os países mencionados na reportagem. 
III. A boa convivência entre os hindus da “Caxemira Indiana” e os muçulmanos da “Caxemira 
Paquistanesa” demonstra que esse conflito tem caráter puramente econômico. 
IV. O governo indiano cedeu o território de Aksai Chin à China em 1962, em retribuição ao apoio militar 
na guerra contra o Paquistão, ocorrida um ano antes. 
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55 
 
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e IV, apenas 
e) I, III e IV, apenas. 
 
22 – (UFU/2017) 
Pelo menos 269 pessoas morreram e 2 milhões foram afetadas por causa das chuvas registradas há quase 
um mês no estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, disse o ministro do Interior, Rajnath Singh. As 
inundações são comuns na Índia durante o período geral de chuvas de monção entre julho e agosto. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/chuvas-na-india-deixammais-de-200-mortos-e-afeta- 2-
milhoes-de-pessoas.html>. Acesso em: 29 de abr. 2017. (Adaptado). 
 
O texto retrata um fenômeno meteorológico responsável pelas fortes chuvas. Esse fenômeno é causado 
pelo(a): 
a) ação dos ventos alísios, que invertem sua direção e intensidade durante o verão asiático. 
b) água do oceano Índico, cuja ação de correntes marinhas frias, favorece a formação de massas de ar 
carregadas de umidade.c) desenvolvimento de um corredor de nuvens de tempestade em direção ao Oceano Índico, causado 
pela Cordilheira do Himalaia. 
d) aparecimento sazonal de grandes diferenças térmicas entre o oceano Índico e o continente Asiático. 
 
23 – (UERJ/2017) 
Um dos fatores que impulsionaram a tecnologia da informação foi o sucesso dos profissionais indianos 
nos Estados Unidos, principalmente no Vale do Silício. A saída de estudantes indianos gerou um intenso 
debate dentro da Índia: emigrantes eram acusados de usarem a excelente educação recebida 
gratuitamente do governo para impulsionar suas carreiras sem dar nada de volta ao país. O grosso da 
emigração indiana hoje vai para os E.U.A., Austrália, Canadá e Nova Zelândia. 
Adaptado de COSTA, F. Os indianos. São Paulo: Contexto, 2015. 
 
Apesar da crítica relatada no texto, a economia indiana também se beneficiou com a emigração de 
profissionais indianos qualificados. 
Para a Índia, uma consequência positiva desse processo demográfico tem sido: 
a. barateamento da mão de obra local 
b. recebimento de remessas financeiras 
c. diminuição dos índices de desemprego 
d. ampliação das exportações da indústria 
 
24 – (IFCE/2016) 
Sobre a Índia, é correto afirmar que 
a) nos últimos 50 anos, tem vivido um rápido aumento em sua população rural. 
b) é o segundo país mais populoso do mundo, concentrando aproximadamente 17,3% da população 
mundial. 
c) a população vem se concentrando cada vez mais nas áreas rurais latifundiárias e monocultoras. 
d) é um país desenvolvido, industrializado e de economia essencialmente industrial. 
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56 
e) o principal responsável pelo seu crescimento econômico é o setor primário. 
 
25 – (UPF/2015) 
Embora a Índia venha, nos últimos anos, demonstrando um expressivo crescimento econômico, o país 
ainda é marcado por uma grande diversidade de povos e culturas e pela disparidade socioeconômica 
entre esses grupos. 
Analise as afirmações sobre esse país. 
 
I. Segundo país mais populoso do mundo e o mais poderoso da Ásia Meridional, apresenta grande 
diversidade religiosa, sendo o hinduísmo a religião majoritária entre a população. 
II. As acentuadas industrialização e urbanização recentes fizeram com que o país ingressasse no século 
XXI com uma população predominantemente urbana. 
III. Marcada por grandes contrastes socioeconômicos, a Índia apresentou elevado IDH, conforme 
Pnud/2013 (acima de 0,800), graças ao seu desenvolvimento tecnológico; entretanto, a expectativa de 
vida ao nascer não ultrapassa 50 anos. 
IV. O país é um dos maiores exportadores de produtos da área de tecnologia da informação, cujas 
empresas se concentram em torno do tecnopolo de Bangalore. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
a. I e II. 
b. I e IV. 
c. II e III. 
d. II e IV. 
e. III e IV. 
 
26 – (UPF/2019) 
Este ano, na Tailândia, um grupo de meninos que integravam uma equipe de futebol e seu treinador 
ficaram presos numa caverna inundada. Esse episódio tem relação com o fenômeno das monções. Sobre 
a temática, é correto afirmar: 
 
a) A Tailândia, cuja capital é Pnnom Penh, faz parte da península Indogangética, no sudeste asiático, 
banhada pelo oceano Índico. É uma região sujeita ao fenômeno anual das monções. 
b) Embora a população tailandesa seja predominantemente urbana, sua economia está baseada em 
produtos agrícolas, especialmente o arroz, cultivo beneficiado pela ocorrência das monções, que recebe 
significativo investimento de capital estrangeiro. 
c) A região onde ocorreu o fato citado é uma zona de densa floresta temperada, fator determinante para 
a dificuldade dos trabalhos de salvamento. À época do fato, junho/julho, a região estava sob os efeitos 
das monções de inverno. 
d) As monções decorrem de diferenças de pressões entre o mar e o continente: no verão, os ventos 
sopram do mar para o continente, provocando chuvas intensas; no inverno, sopram do continente para o 
oceano, reduzindo a pluviosidade. 
e) O sul e o sudeste da Ásia estão, por sua posição geográfica, sob influência das monções, fenômeno que 
provoca chuvas intensas no verão, inviabilizando a atividade agrícola. 
 
27 – (IFSUL/2017) 
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57 
“Rizicultura em várzeas de vários grandes rios do sul e sudeste asiáticos, caracterizada pelo emprego de 
abundante mão-de-obra em pequenas propriedades, geralmente irrigadas por cheias naturais”. 
(TAMDJIAN, James Onnig & MENDES, Ivan Lazzari. Geografia Geral e do Brasil: Estudos para a compreensão do espaço. São 
Paulo: FTD, 2004. p.50) 
 
O fragmento de texto apresenta algumas das características da agricultura de 
a) roça. 
b) pousio. 
c) sequeiro. 
d) jardinagem. 
 
28 – (PUC-RJ/2016) 
 
O país em destaque no cartograma passou a ser uma das maiores representações da Guerra Fria, porque: 
 
(A) provocou a maior guerra entre as superpotências EUA e URSS em tempos de paz. 
(B) exerceu um papel imperialista no Sudeste asiático rivalizando com a China socialista. 
(C) estabeleceu rivalidade com os vizinhos socialistas em uma região dominada pela URSS. 
(D) foi dividido em dois, um socialista outro capitalista, como a Alemanha, Iêmen e Coreia. 
(E) ocupou a condição de único baluarte do socialismo real na região controlada pelos EUA 
 
29 – (UTFPR/2013) 
Apesar da importância econômica dos “Tigres Asiáticos”, o Sudeste da Ásia ainda registra grande 
população rural e baixos índices de desenvolvimento humano. Os “novos Tigres Asiáticos”, no entanto, 
tentam mudar essa realidade. 
Assinale a única alternativa que explica corretamente esse processo econômico em curso na região. 
 
a) Investem na produção de maquinofaturas para exportação. 
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58 
b) A tecnologia da indústria é fornecida pelos Estados locais. 
c) O motor da economia na região é a agricultura de exportação. 
d) A base desse processo é a exploração de petróleo e ferro. 
e) O crescimento econômico deve-se a emergência da Índia. 
 
30 – (UEL/2011) 
 Com base nos conhecimentos acerca dos países denominados “Tigres Asiáticos”, considere as 
afirmativas a seguir. 
 
I. A denominação “Tigres Asiáticos” refere-se ao modo agressivo com que estes países protegeram suas 
economias dos investimentos estrangeiros. 
II. Os Tigres Asiáticos fecharam as relações econômicas exteriores e optaram por nacionalizar os meios de 
produção de bens e serviços. 
III. O modelo econômico adotado pelos Tigres Asiáticos é essencialmente exportador, com uma política 
de baixos impostos, investimentos em tecnologia e educação. 
IV. Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan têm em comum o acelerado desenvolvimento 
econômico, industrial e tecnológico apresentado a partir de 1970. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
 
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 AULA 16 – Ásia 59 
1. E 
2. D 
3. D 
4. C 
5. A 
6. A 
7. D 
8. E 
9. C 
10. C 
11. C 
12. E 
13. C 
14. B 
15. D 
16. C 
17. B 
18. E 
19. B 
20. E 
21. B 
22. D 
23. B 
24. B 
25. B 
26. D 
27. D 
28. D 
29. A 
30. C 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
01 – (UFRGS/2015) 
Na figura abaixo, estão indicados, por números, três países do continente asiático. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre número, denominação do país e 
característica populacional. 
a) 1 – Nepal – alta densidade demográfica 
b) 2 – Catar – baixa densidade demográfica 
c) 1 – Paquistão – alta densidade demográfica 
d) 3 – Indonésia – baixa densidade demográfica 
e) 2 – Arábia Saudita – baixa densidadedemográfica 
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 AULA 16 – Ásia 60 
 
Resolução 
O número 1 é a Índia, o número 2 é a Arábia Saudita e o número 3 é a Indonésia. A Indonésia possui alta 
densidade demográfica (quarto país mais populoso do mundo). 
Gabarito: e 
 
 
02 – (UFT/2011) 
O número de refugiados em todo o mundo aos cuidados do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados (ACNUR/ONU) está em cerca de 10,4 milhões de pessoas, como apontam os últimos dados 
divulgados pelo ACNUR, em 2010. Abaixo estão listados os 10 (dez) principais países de refúgio e de 
origem dos refugiados, segundo o ACNUR: 
 
Pelos dados apresentados no quadro acima, é CORRETO afirmar que 
a) o continente americano teve o maior número de países de refúgio entre os 10 (dez) principais 
apontados pelos dados do ACNUR em 2010, dada a estabilidade econômica e a existência de uma 
democracia consolidada. 
b) o continente europeu, dada a estabilidade financeira e política, é a porção do globo que mais recebe 
refugiados, o que explica que países europeus estejam entre a maioria apontada entre os 10 (dez) 
principais países de refúgio do ACNUR. 
c) a ausência de países da Oceania na lista dos 10 (dez) principais países de refúgio e de origem de 
refugiados implica em afirmar que este continente é uma área do globo ausente de conflitos e 
envolvimentos políticos com a população de refugiados. 
d) os continentes asiático e africano são áreas do globo onde os conflitos étnicos, culturais, econômicos 
e políticos ocorrem com grande intensidade, o que faz com que concentrem o maior número de países 
de origem de refugiados. 
e) os conflitos étnicos, políticos, religiosos e econômicos reorganizam a todo instante as fronteiras 
políticas entre os Estados-Nações tendo a distribuição da população de refugiados em todo o mundo 
influenciado diretamente nesse processo. 
 
Resolução 
a. Incorreto. O único país do continente americano que é um país de origem é a Colômbia. 
b. Incorreto. Somente Alemanha e Reino Unido recebem refugiados. 
c. Incorreto. A Oceania não é ausente de conflitos e envolvimentos políticos com a população de 
refugiados. 
d. Correto. Dos 10 principais países de origem, 4 se encontram na Ásia e 4 na África. 
e. Incorreto. “reorganizam a todo instante” ficou de forma exagerada. 
Gabarito: d 
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 AULA 16 – Ásia 61 
 
03 – (CPS/2011) 
Entre 1880 e 1920, milhões de imigrantes europeus e japoneses chegaram à América, fugindo da fome, 
do desemprego e das guerras. Atualmente, as migrações internacionais se inverteram. Elas incluem 
principalmente fluxos de trabalhadores dos países subdesenvolvidos para o centro do capitalismo nos 
países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão, que hoje adotam em geral políticas de contenção da 
imigração. Ao mesmo tempo, tais países buscam atrair trabalhadores qualificados do mundo todo, tais 
como cientistas, professores, executivos e também esportistas reconhecidos. Em 2007, por exemplo, mais 
de mil futebolistas brasileiros emigraram do país para jogar em clubes da Europa, do Japão e até da 
Indonésia e do Vietnã. O principal atrativo são os salários e as garantias sociais bem como a possibilidade 
de subir mais rápido os degraus da glória e do prestígio. 
(POMPEU, Renato. “Os emigrantes da bola”. Guia do estudante. São Paulo: Abril Cultural, 2008. Adaptado) 
 
Considere as afirmações. 
I. No início do século XX, milhões de habitantes de países periféricos saíram em busca de melhores salários 
e de uma vida mais digna nos EUA e no Japão. 
II. Hoje, os países desenvolvidos selecionam os trabalhadores que lhes interessam, adotando políticas de 
filtragem e de barreira contra a imigração estrangeira, principalmente a de trabalhadores 
desqualificados. 
III. A Indonésia e o Vietnã têm atraído jogadores, pois são casos típicos de países asiáticos em rápida 
industrialização e desenvolvimento econômico. 
É válido o que se afirma em apenas: 
f. I. 
g. III. 
h. I e II. 
i. II e III. 
j. I, II e III. 
 
Resolução 
I. Incorreto. A busca pelo Japão iniciou-se em 1970. 
II. Correto. Os menos qualificados possuem trabalhos pesados, perigosos e sujos. 
III. Correto. A Indonésia e o Vietnã, assim como a Malásia, a Tailândia e as Filipinas, são considerados 
Novos Tigres Asiáticos. 
Gabarito: d 
 
 
04 – (UFMT/2009) 
Sobre a economia de países do Sudeste Asiático, analise as afirmativas. 
I - A China abandonou o regime totalitário, com plena abertura política e econômica, ampliando os 
investimentos em indústria pesada com sistema de produção capitalista voltado para o mercado mundial. 
II - Os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) foram beneficiados pelo crescimento 
dos investimentos, sobretudo do Japão e dos Tigres Asiáticos que ampliaram o comércio intrarregional. 
III - Além das relações econômicas centralizadas no Japão, tem crescido o fluxo de comércio e 
investimentos entre Japão, China e demais países do Sudeste Asiático. 
IV - A partir da segunda metade do século passado, a economia norte-coreana deu ênfase à indústria 
pesada e à de bens de capital, mas, após a crise do socialismo real, o país passou por dificuldades 
econômicas. 
 
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 AULA 16 – Ásia 62 
Estão corretas as afirmativas 
a) II e III, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
Resolução 
I. Incorreto. A China não pertence ao Sudeste Asiático, mas ao Extremo Oriente. Ademais, ela não possui 
plena abertura política e econômica. 
II. Correto. As exportações e importações desses países movimentaram o comércio internacional entre o 
Sudeste Asiático e o Extremo Oriente. 
III. Correto. A China ultrapassou o PIB do Japão. 
IV. Correto. Inicialmente, o PIB da Coreia do Norte era maior do que o da Coreia do Sul. 
Gabarito: c 
 
05 – (FATEC/2009) 
Exportações mundiais de mercadorias por regiões selecionadas (em bilhões de dólares) - 1948 – 2006 
 
 
 
Participação nas exportações por regiões selecionadas (%) - 1948-2006 
 
 
O desempenho das exportações de mercadorias na região do Continente Asiático (menos o Japão), 
principalmente após os anos 80, pode ser explicado por fatores tais como 
f. a chamada industrialização tardia e/ou planificada da China, dos Tigres Asiáticos e da Índia. 
g. a chamada industrialização clássica nos países da ex-URSS, após o fim do socialismo. 
h. a criação de blocos econômicos como ASEAN e NAFTA entre os países do continente. 
i. a nova inserção do continente na divisão mundial do trabalho como grande produtor 
agropecuário. 
j. a 3ª revolução industrial e as conquistas sociais do neoliberalismo na maior parte destes países. 
 
Resolução 
a. Correto. A China tinha uma industrialização planificada (socialista) e os demais possui uma 
industrialização tardia, assim como o Brasil. 
b. Incorreto. A industrialização clássica remete aos países que participaram da I e/ou II Revolução 
Industrial. 
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 AULA 16 – Ásia 63 
c. Incorreto. EUA, Canadá e México fazem parte do NAFTA, a tabela mostra que a América do Norte 
teve aumento em 1993, mas teve queda em 2006. 
d. Incorreto. A minoria dos países asiáticos são grandes produtores agropecuários. 
e. Incorreto. O neoliberalismo aumentou a desigualdade social. 
Gabarito: a 
 
06 – (FEPAR/2017) 
 
As reformas em curso na China, que incluem o fim da política do filho único, são tentativas de caminhar 
para um modelo com mais ênfase em consumo, serviços e inovação. “A política do filho único, estendida 
por tempo demais, significou que o apoio aos idosos ficou cada vez mais escasso. Com uma rede de 
proteção social insuficiente, a poupança pessoal cresceu como forma de guardar para a aposentadoria”, 
diz um relatório recente do Morgan Stanley. 
(Adaptado de: www.exame.com.br.Acesso em: 29 ago. 2016) 
Com base no texto e em conhecimentos sobre o assunto, julgue as afirmativas e assinale a alternativa 
correta. 
 
( ) A implantação da política do filho único na China teve início no governo de Deng Xiaoping, quando 
o país abriu zonas especiais a investimentos estrangeiros, no modelo conhecido como “economia 
socialista de mercado”. 
( ) A ideia do controle de natalidade, imposta pelo governo comunista chinês desde o final dos anos 70, 
era a de conter a explosão demográfica, pois havia o receio de que o crescimento populacional 
constituísse uma ameaça aos planos de expansão econômica do país. 
( ) O atual quadro de envelhecimento da população chinesa resultou, basicamente, da combinação entre 
a queda da taxa de fecundidade e o aumento da longevidade da população. 
( ) Comparativamente ao Brasil, o aumento da população de idosos na China não exerce significativa 
pressão sobre os serviços de saúde e previdência social. Isso se deve basicamente ao sucesso da ampla 
disseminação dos benefícios sociais proporcionados pelo modelo comunista. 
( ) O equilíbrio de gênero que caracteriza a população chinesa (distribuição equitativa entre homens e 
mulheres) tem facilitado o ingresso da população feminina no mercado de trabalho, fato que explica, em 
parte, a redução do crescimento vegetativo que vem ocorrendo nos últimos anos. 
 
f. V-V-V-F-F 
g. V-V-F-F-F 
h. V-F-V-F-V 
i. F-F-V-V-V 
j. F-V-F-V-F 
 
Resolução 
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 AULA 16 – Ásia 64 
De cima para baixo, temos: 
V. Iniciou-se na década de 1970. 
V. O pensamento era que mais pessoas geram mais gastos governamentais com saúde, educação, 
transporte, segurança, energia etc. 
V. As revoluções médicas, hospitalares e sanitárias reduziram a mortalidade e aumentaram a 
expectativa de vida. 
F. Pelo contrário, o aumento da população de idosos na China exerce significativa pressão sobre os 
serviços de saúde e previdência social. 
F. Existem mais homens do que mulheres na China. 
Gabarito: a 
 
07 – (PUC-RJ/2015) 
China foi o país que mais registrou patentes em 2012 — Brasil está na 28ª colocação entre as nações 
que mais pedem patentes de produtos. 
Época Negócios Online. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Resultados/noticia/2013/12>. Acesso 
em: 14 mai. 2014. 
 
O título da reportagem selecionada mostra que a potência oriental: 
 
a) é a que mais pirateia marcas no mundo. 
b) importa a cada ano mais matérias primas. 
c) ultrapassou o Brasil nos investimentos de ponta. 
d) investe crescentemente em Ciência e Tecnologia (C&T). 
e) acatou a legislação da Organização Mundial do Comércio (OMC). 
 
Resolução 
Os países que solicitam muitos registros de patentes são aqueles que investem em pesquisa, 
desenvolvimento, inovação, ciência e tecnologia. 
Gabarito: d 
 
08 – (UNIOESTE/2012) 
A China é o país mais populoso do planeta e uma potência militar que tem conseguido atrair investimentos 
estrangeiros em grande proporção, sustentando um crescimento econômico que lhe confere um papel 
estratégico e de crescente projeção no cenário mundial. Sobre a China, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Em 1949 foi proclamada a República Popular da China, sob liderança de Mao Tse-Tung. O socialismo 
implantado rompeu a dominação colonial e imperialista que havia explorado a China por quase cinco 
séculos. 
b) A partir do final da década de 1970 o governo toma uma série de medidas econômicas liberalizantes 
que propiciaram a abertura e a modernização da economia por meio de uma política estatal elaborada e 
controlada firmemente pelos líderes do Partido Comunista. 
c) Em busca de prover a demanda de energia no mesmo ritmo do crescimento econômico do país, foi 
construída, no rio Yangtzé, a usina hidrelétrica de Três Gargantas, que se encontra entre as maiores 
centrais hidrelétricas do mundo. 
d) A China caracteriza-se pela maior concentração populacional na sua extensa faixa litorânea, local de 
maior dinamismo econômico no país e onde foram criadas as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), áreas 
específicas para a entrada de capital internacional que, por intermédio de joint ventures – associação 
entre empresas estrangeiras e locais – produzem para a exportação. 
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 AULA 16 – Ásia 65 
e) No contexto da Nova Divisão Internacional do Trabalho, a China destaca-se por contar com uma mão 
de obra abundante, altamente qualificada e bem remunerada o que favorece seu comércio interno. 
 
Resolução 
a. Correto. Até hoje a China é uma república. 
b. Correto. Deng Xiaoping iniciou essas reformas. 
c. Correto. É a maior hidrelétrica do mundo e a segunda maior geradora de energia. 
d. Correto. As ZEEs foram as grandes responsáveis pelo elevado desenvolvimento econômico. 
e. Incorreto. A mão de obra chinesa não é bem remunerada. 
 
09 – (IFCE/2012) 
A China, como resultado de uma política industrial implantada por Deng Xiaoping, no início dos anos de 
1980, é o país que mais cresce no mundo. Nas últimas décadas, a China tem ocupado horários nobres na 
mídia. Esse arsenal de dados sobre a China nos informa que 
 
a) a China é um país totalmente agrícola e sua economia não tem apresentado nenhuma forma de 
crescimento nos últimos anos. 
b) a China continua sendo governada pela dinastia Manchu, que centraliza todas as decisões nas mãos do 
imperador. 
c) a China sofreu uma profunda abertura econômica e procura a expansão de seus mercados, vendendo 
produtos baratos. 
d) as reformas econômicas pelas quais tem passado o governo chinês têm criado um entrave para a 
entrada do capital estrangeiro no país. 
e) o processo de abertura econômica não estimula a iniciativa privada, já que, no sistema planificado da 
economia, este é um direito que se estende a todos. 
 
Resolução 
a. Incorreto. Nenhum país é totalmente agrícola. 
b. Incorreto. A China é uma república. 
c. Correto. A China é a “fábrica do mundo”. 
d. Incorreto. Não existe entrave para a entrada do capital estrangeiro. 
e. Incorreto. Pelo contrário, a abertura econômica estimula a iniciativa privada. 
Gabarito: c 
 
10 – (ESPM/2011) 
Observe o texto que compara o atual momento entre os países abaixo: 
Uma nova Guerra Fria se desenha no horizonte, mas com características muito diferentes em relação ao 
antagonismo entre comunismo e capitalismo que dominou boa parte do século passado. 
Ceo Exame. junho de 2010. 
 
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 AULA 16 – Ásia 66 
 
a) os Estados Unidos são a grande potência militar do globo, enquanto a China sequer possui ogivas 
nucleares. 
b) repetir-se-á o embate entre capitalismo e socialismo dos tempos da bipolaridade, pois as 
características globais não mudaram o suficiente para superar as diferenças ideológicas. 
c) há uma oposição entre os dois países muito parecidos na seara econômica, mas diametralmente 
opostos em seus sistemas políticos. 
d) Rússia e Estados Unidos, hoje, adotam os mesmos sistemas econômico e político. 
e) o sistema norte-americano é tipicamente de mercado, enquanto a China adota uma ortodoxa 
economia planificada. 
 
Resolução 
a. Incorreto. A China possui bombas nucleares. 
b. Incorreto. Pelo contrário, as características globais mudaram significativamente. 
c. Correto. Os EUA é um país democrático. Na China, desde Mao Tsé-Tung, o país é unipartidário. 
d. Incorreto. Os EUA são muito mais democráticos do que a Rússia. 
e. Incorreto. Desde Deng Xiaoping, a China é uma país de mercado, especialmente após a entrada 
na OMC. 
Gabarito: c 
 
11 – (IFAL/2018) 
A doutrina da dissuasão nuclear, que passa por um teste na atual crise entre Estados Unidos e Coreia do 
Norte, nasceu na Guerra Fria, quando as duas potências da época afirmavam que qualquer ataque teria 
represálias apocalípticas. 
Esse possível conflito envolve diretamente alguns países, entreeles: 
a) Rússia, China, Japão, Austrália e Nova Zelândia. 
b) China, Japão, Singapura, Indonésia e Rússia. 
c) Coreia do Sul, China, Japão, EUA e Coreia do Norte. 
d) Japão, Coreia do Norte, Rússia, Síria e Coreia do Sul. 
e) Coreia do Norte, EUA, China, Malásia e Japão. 
 
Resolução 
Nova Zelândia, Singapura, Síria e Malásia não fazem parte do conflito. Os Estados Unidos são aliados do 
Japão e da Coreia do Sul e a China é aliada da Coreia do Norte. 
Gabarito: c 
 
12 – (MACKENZIE/2017) 
Leia o trecho de reportagem. 
COREIA DO NORTE: EUA E JAPÃO PEDEM REUNIÃO DE EMERGÊNCIA AO CONSELHO DE SEGURANÇA 
DA ONU 
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 AULA 16 – Ásia 67 
Em Tóquio, o primeiro-ministro Shinzo Abe afirmou que a Coreia do Norte disparou quatro mísseis “quase 
simultaneamente” e que, depois de percorrer por volta de 1.000 quilômetros no sentido leste, três caíram 
na “Zona Econômica Exclusiva” japonesa, ou seja, a menos de 200 milhas marinhas (370 km) da costa. 
 
istoe.com.br – 06.03.2017. Acessado em 12.03.2017. 
 
 
Considere as seguintes afirmações: 
I. O governo japonês, que tem o apoio militar dos Estados Unidos, acredita que a Coreia do Norte atingiu 
um novo nível de ameaça, violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. 
II. O Conselho de Segurança é um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem o objetivo de 
zelar pela manutenção da paz e segurança internacional. 
III. A Coreia do Sul também classifica a ação norte-coreana como uma ameaça real à sua segurança e tem 
mobilizado suas Forças Armadas. 
IV. Os exercícios militares conjuntos realizados por sul-coreanos e norte-americanos são vistos por 
autoridades de Pyongyang como teste para uma eventual invasão à Coreia do Norte. 
 
Estão corretas 
f. I e III, apenas. 
g. II e III, apenas. 
h. I, II e IV, apenas. 
i. II, III e IV, apenas. 
j. I, II, III e IV. 
 
Resolução 
I. Correto. O Japão acredita que a Coreia do Norte possui mísseis de longo alcance. 
II. Correto. Além disso, teoricamente, decide se um país pode ou não entrar em guerra. 
III. Correto. Em tese, as coreias ainda estão em guerra. 
IV. Correto. Como eles ainda estão em guerra, qualquer manobra militar significa uma ameaça. 
Gabarito: e 
 
13 – (FATEC/2015) 
O Japão é um dos países mais industrializados do mundo. Esse país passou por momentos de abertura e 
fechamento de suas fronteiras, chegando a ficar quase 200 anos isolado. Quando reabriu os portos, no 
século XIX, teve início o seu processo de industrialização, que contou com importantes investimentos 
estatais em educação, preparando mão de obra barata e disciplinada. Os investimentos também 
ocorreram no setor de infraestrutura, principalmente em portos e vias de circulação. 
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 AULA 16 – Ásia 68 
Outro fator do processo de industrialização do Japão foram os zaibatsus, que tinham grande influência 
sobre o governo e obtinham diversas vantagens. 
Sobre os zaibatsus, podemos afirmar corretamente que eram 
 a) Tigres Asiáticos que alavancaram a industrialização do Japão nos pós Primeira Guerra Mundial até a 
década de 1970, quando migraram para a Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong. 
 b) empresas europeias de grande porte que, para conseguir maiores lucros, dominaram o processo de 
industrialização do Japão, desde a assinatura do Tratado de Kanagawa até a década de 1960. 
 c) grupos industriais e financeiros que se organizaram como conglomerados, atingindo grande tamanho 
e poder na economia japonesa entre a Era Meiji (1868-1912) e o final da Segunda Guerra Mundial. 
 d) pequenos industriais que foram favorecidos com a instituição da “lei das indústrias”, durante o 
governo do Conselho Supremo das Potências Aliadas, comandado pelo general Douglas MacArthur, que 
durou até 1952. 
 e) membros do partido nacionalista japonês que incentivaram o desenvolvimento endógeno da 
economia ao assinar, no fim do século XIX, a emenda Sakoku, que proibia a instalação de empresas 
estrangeiras no país. 
 
Resolução 
zaibatsus eram conglomerados industriais e financeiros familiares que controlam a economia do Japão, 
como a Mitsubishi. Após II GM, os zaibatsus se chamavam keiretsu. 
Gabarito: c 
 
14 – (UTFPR/2012) 
Sobre o território japonês analise as afirmações abaixo. 
I. Sendo um país com poucas terras para o plantio, em virtude da predominância de relevo montanhoso, 
a agricultura apresenta algumas limitações principalmente para a produção de grãos em grande escala. 
II. É no setor industrial e de serviços que está concentrada a maior parte da população japonesa 
economicamente ativa. 
III. As cidades principais e as aglomerações industriais ocupam amplas áreas portuárias, pois o país é 
dependente de matérias-primas importadas e exporta grande volume de produtos industriais. 
IV. Situado no círculo de fogo do Atlântico Norte, área da extensa Cordilheira Dorsal, o país sofre com 
constantes tremores de terra. 
 
Estão corretas apenas: 
a) I e III. 
b) I, II e III. 
c) I e IV. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV. 
 
Resolução 
I. Correto. A geomorfologia e a pequena área dificultam a prática agropecuária no Japão. Assim, muitos 
alimentos são importados. 
II. Correto. A megalópole Tokaido concentra cerca de 80 milhões de pessoas. 
III. Correto. Além dos alimentos, o Japão importa muitos minerais. Por outro lado, exporta muitos 
produtos industrializados. 
IV. Incorreto. O Japão localiza-se no Pacífico. 
Gabarito: b 
 
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 AULA 16 – Ásia 69 
15 – (UECE/2007) 
A posição do Japão no sistema mundial vem assumindo notável proeminência, com especial destaque no 
período que se segue à Segunda Guerra Mundial. Isto significa dizer que a presença japonesa pelo mundo 
afora se traduz, mais explicitamente, pela crescente conquista de fatias do mercado internacional. 
 
Marque a opção FALSA a respeito da realidade japonesa. 
 
a) O Japão teria tudo para ser apenas mais um arquipélago do oceano Pacífico, compondo um arco 
montanhoso e vulcânico, não fossem alguns traços que lhe conferem uma individualização em seu 
contexto socioespacial, ligada a seu caráter de potência industrial; sua capacidade de incorporar 
inovações ocidentais, partindo por vias autônomas para uma revolução tecnológica e uma 
interpenetração entre tradição e modernidade que permite falar numa "versão japonesa" de 
desenvolvimento. 
b) Apesar do destaque no desenvolvimento econômico, o Japão enfrenta grandes adversidades naturais, 
reveladas pela grande distância que separa a costa japonesa do setor continental mais próximo; pelas 
dificuldades climáticas vinculadas a um regime monçônico e por uma instabilidade geológica expressiva. 
c) A história econômica japonesa é marcada por dois momentos cruciais: o primeiro deles reporta-se à 
Restauração ou Revolução Meiji, ainda no século XIX, e o segundo está ligado ao período do "Milagre" 
Japonês, já depois da Segunda Guerra Mundial. 
d) O processo de modernização no Japão, gerador de uma realidade urbano-industrial, desenvolveu a 
produtividade de todos os setores da economia, com destaque para a indústria de alta tecnologia e para 
a agricultura moderna de frutas, responsáveis pela exportação dos produtos japoneses mais consumidos 
nos mercados europeu e norte-americano. 
 
Resolução 
a. Correto. O Japão se ocidentalizou, mas não perdeu suas origens. 
b. Correto. O tectonismo é muito comum no país. 
c. Correto. O Japão teve um desenvolvimento econômico muito rápido nesses 2 períodos 
mencionados. 
d. Incorreto. A agricultura moderna de frutas não se destaca no Japão. 
Gabarito: d 
 
16 – (FGV/2018) 
Observe a imagem. 
 
“Eu vou construir para você um irmão”, diz uma bolha de pensamento ao lado do retrato de Trump, 
enquanto ele coloca sua mão em uma imagem de uma parede, composta por placas de concreto de 26 
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 AULA 16 – Ásia 70 
pés de altura. Devido às ambições do presidente Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre 
os EUA e o México, o artista, então, considerou apropriado que Trump esteja presente no muro mais 
controverso do mundo – um exemplo para ele do tipo de muro fronteiriço que quer construir. 
(www.washingtonpost.com. Adaptado) 
 
A partir da imagem, do excerto e de conhecimentos sobre a geopolítica mundial, é correto afirmar que o 
“muro mais controverso do mundo” em que Trump foi retratado separa 
a) Israel da Síria. 
b) Egito de Gaza. 
c) Israel da Cisjordânia. 
d) Cisjordânia de Gaza. 
e) Líbano da Síria. 
 
Resolução 
Em 2002, Israel iniciou a construção de um muro entre a Cisjordânia e os territórios judeus. 
Gabarito: c 
 
 
17 – (CEFET-MG/2015) 
Observe o mapa abaixo com a localização da fronteira de segurança do Líbano. 
 
No contexto geopolítico do Oriente Médio, a configuração dessa fronteira pode ser definida como uma 
a) faixa de localização e atuação do grupo terrorista Boko Haram. 
b) área de conflito e instabilidade envolvendo Israel. 
c) esfera de posse e disputa de petróleo pela Síria. 
d) zona de disputa e controle do Estado Islâmico. 
e) região de separatismo e guerra civil no Líbano. 
 
Resolução 
a. Incorreto. Boko Haram atua na Nigéria. 
b. Correto. O Hezbollah atua no Líbano e é radicalmente contra a atuação de Israel. 
c. Incorreto. Essa fronteira de segurança está entre o Líbano e Israel. Ademais, se existe petróleo, a 
quantidade não é significativa. 
d. Incorreto. O Estado Islâmico atua no Iraque e na Síria. 
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 AULA 16 – Ásia 71 
e. Incorreto. Guerra Civil envolve apenas o país que ela está ocorrendo. 
Gabarito: b 
 
18 – (ESPM/2015) 
Em Kirkuk, o último front contra os extremistas do Estado Islâmico no norte do Iraque são os 
peshmerga. 
A luta é desigual, pois os cerca de 30 mil extremistas do EI dispõem de modernos armamentos americanos 
tomados do exército iraquiano. 
Já os cerca de 150 mil peshmerga têm que se virar com armas ultrapassadas e insuficientes. As 
autoridades dos EUA temem que armar os peshmerga possa oferecer combustível para uma futura guerra 
de secessão. 
(Folha de São Paulo, 12/02/2015) 
 
Assinale a alternativa que traga a resposta, respectivamente, sobre quem são os peshmerga e a região 
que poderia viver uma futura guerra de secessão: 
f. pashtuns – Afeganistão; 
g. tadjiques – Tadjiquistão; 
h. hazarás – Afeganistão; 
i. yazidis – Curdistão; 
j. curdos – Curdistão. 
 
Resolução 
Os curdos enfrentam o Estado Islâmico. Peshmerga são os curdos armados que enfrentam a morte. O 
Curdistão é uma nação que envolve áreas da Turquia, Armênia, Azerbaijão, Iraque, Irã e Síria. 
Gabarito: e 
 
19 – (PUC-RS/2015) 
Analise as afirmações referentes à situação socioeconômica do Iêmen preenchendo os parênteses com V 
(verdadeiro) ou F (falso). 
O Iêmen, país localizado ao sul do Oriente Médio, vem obtendo destaque na mídia internacional devido 
a conflitos civis intensos na disputa pelo controle do território. 
 
( ) O Iêmen e a Arábia Saudita são os países com a maior renda per capita do Oriente Médio. 
( ) As disputas pelo poder têm como atores os muçulmanos xiitas e sunitas. 
( ) Grupos terroristas como o Al Qaeda e o Estado Islâmico não demonstram interesse nos conflitos, 
devido a ações em outras áreas do Oriente Médio, com maior visibilidade mundial. 
( ) Entre os aliados dos grupos radicais muçulmanos, encontra-se a Arábia Saudita, defendendo os 
grupos sunitas, e o Irã, apoiando os rivais xiitas. 
( ) Os conflitos ocorrem em um país de posição estratégica, tendo em vista sua localização entre o 
Mar Vermelho e o Golfo de Áden, única via marítima entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
f. F – F – V – V – F 
g. F – V – F – V – V 
h. V – F – V – F – F 
i. V – F – V – F – V 
j. V – V – F – F – V 
 
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 AULA 16 – Ásia 72 
Resolução 
De cima para baixo, temos: 
F. Pelo contrário, o Iêmen é um dos países mais pobres do Oriente Médio. Israel e Catar apresentam as 
maiores rendas per capita. 
V. O Iêmen segue a Sharia. 
F. Pelo contrário, esses grupos terroristas atuam mais no Oriente Médio do que em qualquer outra 
região do mundo. 
V. Há anos existe a rivalidade entre xiitas e sunitas. 
V. O Golfo de Éden possui uma rota estratégica. 
Gabarito: b 
 
20 – (UFG/2014) 
O conflito árabe-israelense caracteriza-se por motivos religiosos, político-territoriais, históricos, naturais 
e pelos diferentes períodos de trocas da posse das terras do vale do Rio Jordão e de Gaza, por hebreus e 
muçulmanos, durante vários séculos. A importância da localização estratégica da Palestina pode ser 
confirmada pela 
a) posição política de Israel, que é aliado aos Estados Unidos e, no Oriente Médio, negocia 
constantemente com os Estados árabes o reconhecimento de sua autonomia na região. 
b) deflagração da Guerra da Independência, que estabeleceu o Estado de Israel por meio da posse das 
terras destinadas aos palestinos que viviam na região. 
c) resolução da ONU, que ordenou a retirada dos israelenses dos territórios que foram invadidos e 
tomados dos árabes durante a Guerra dos Seis Dias na região. 
d) decisão do Conselho Nacional Palestino, que fundou o Estado Palestino em Gaza e na Cisjordânia, o 
que estava em oposição aos interesses de Israel, que tem o controle na região. 
e) descoberta de reservas de gás marítimas, que intensificou uma disputa entre Palestina e Israel, 
visando à exploração e ao controle de oleodutos e dos recursos naturais na região. 
 
Resolução 
a. Incorreto. Israel não estabelece negociações com os países árabes para seu reconhecimento 
como Estado, com exceção de acordos isolados, como o de Camp David com o Egito. 
b. Incorreto. A criação do Estado de Israel foi estabelecida pelo Plano de Partilha da ONU em 1947. 
c. Incorreto. A ONU não expediu resolução acerca da desocupação das terras palestinas ocupadas 
em 1967. 
d. Incorreto. O Estado Palestino definiu-se apenas após o acordo de Oslo de 1993. 
e. Correto. A descoberta de jazidas de gás natural na bacia do Mediterrâneo intensifica os conflitos 
sobre a terra. 
Gabarito: e 
 
21 – (MACKENZIE/2019) 
Leia o trecho de reportagem e observe o mapa. 
Conflito na Caxemira: por que Índia e Paquistão disputam região que vive nova escalada de tensão 
O Paquistão anunciou [...] que derrubou dois caças e capturou um piloto da Força Aérea indiana em meio 
à escalada da tensão [...] na região da Caxemira. 
O ataque aconteceu um dia depois de a Índia ter lançado um bombardeio aéreo contra um campo de 
treinamento de militantes paquistaneses - uma retaliação ao atentado que matou mais de 40 soldados 
indianos há menos de duas semanas. 
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 AULA 16 – Ásia 73 
 
A respeito do conflito na região da Caxemira, analise as afirmativas a seguir. 
I. Esse conflito preocupa a comunidade internacional, pois Índia e Paquistão são possuidores de tecnologia 
nuclear para fins bélicos. 
II. Um dos fatores que contribuem para esse conflito é a questão hídrica. A Caxemira concentra nascentes 
de grande importância para os países mencionados na reportagem. 
III. A boa convivência entre os hindus da “Caxemira Indiana” e os muçulmanos da “Caxemira 
Paquistanesa” demonstra que esse conflito tem caráter puramente econômico. 
IV. O governo indiano cedeu o território de Aksai Chin à China em 1962, em retribuição ao apoio militar 
na guerra contra o Paquistão, ocorrida um ano antes. 
 
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e IV, apenas 
e) I, III e IV, apenas. 
 
Resolução 
I. Correto. Além disso, a China também possui. 
II. Correto. Na Caxemira se localiza as nascentes dos rios Ganges e Indo.III. Incorreto. Não existe uma boa convivência. 
IV. Incorreto. O território foi tomado pelos chineses. 
Gabarito: b 
 
22 – (UFU/2017) 
Pelo menos 269 pessoas morreram e 2 milhões foram afetadas por causa das chuvas registradas há quase 
um mês no estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, disse o ministro do Interior, Rajnath Singh. As 
inundações são comuns na Índia durante o período geral de chuvas de monção entre julho e agosto. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/chuvas-na-india-deixammais-de-200-mortos-e-afeta- 2-
milhoes-de-pessoas.html>. Acesso em: 29 de abr. 2017. (Adaptado). 
 
O texto retrata um fenômeno meteorológico responsável pelas fortes chuvas. Esse fenômeno é causado 
pelo(a): 
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 AULA 16 – Ásia 74 
a) ação dos ventos alísios, que invertem sua direção e intensidade durante o verão asiático. 
b) água do oceano Índico, cuja ação de correntes marinhas frias, favorece a formação de massas de ar 
carregadas de umidade. 
c) desenvolvimento de um corredor de nuvens de tempestade em direção ao Oceano Índico, causado 
pela Cordilheira do Himalaia. 
d) aparecimento sazonal de grandes diferenças térmicas entre o oceano Índico e o continente Asiático. 
 
Resolução 
a. Incorreto. Os ventos alísios possuem uma única dinâmica. 
b. Incorreto. As correntes marinhas frias desfavorecem a formação de massas de ar úmidas. 
c. Incorreto. O texto refere-se às monções continentais e não oceânicas. 
d. Correto. No clima de monções chove cerca de 3.000 mm/ano em apenas 4 meses. 
Gabarito: d 
 
23 – (UERJ/2017) 
Um dos fatores que impulsionaram a tecnologia da informação foi o sucesso dos profissionais indianos 
nos Estados Unidos, principalmente no Vale do Silício. A saída de estudantes indianos gerou um intenso 
debate dentro da Índia: emigrantes eram acusados de usarem a excelente educação recebida 
gratuitamente do governo para impulsionar suas carreiras sem dar nada de volta ao país. O grosso da 
emigração indiana hoje vai para os E.U.A., Austrália, Canadá e Nova Zelândia. 
Adaptado de COSTA, F. Os indianos. São Paulo: Contexto, 2015. 
 
Apesar da crítica relatada no texto, a economia indiana também se beneficiou com a emigração de 
profissionais indianos qualificados. 
Para a Índia, uma consequência positiva desse processo demográfico tem sido: 
e. barateamento da mão de obra local 
f. recebimento de remessas financeiras 
g. diminuição dos índices de desemprego 
h. ampliação das exportações da indústria 
 
Resolução 
a. Incorreto. O barateamento da mão de obra local seria uma consequência negativa. 
b. Correto. Algumas famílias indianas poderiam se beneficiar com os trabalhadores emigrantes, 
uma vez que esses podem enviar dinheiro para suas famílias. 
c. Incorreto. A emigração de trabalhadores não diminui os índices de desemprego. 
d. Incorreto. A emigração de trabalhadores não amplia as exportações industriais. 
Gabarito: b 
 
24 – (IFCE/2016) 
Sobre a Índia, é correto afirmar que 
a) nos últimos 50 anos, tem vivido um rápido aumento em sua população rural. 
b) é o segundo país mais populoso do mundo, concentrando aproximadamente 17,3% da população 
mundial. 
c) a população vem se concentrando cada vez mais nas áreas rurais latifundiárias e monocultoras. 
d) é um país desenvolvido, industrializado e de economia essencialmente industrial. 
e) o principal responsável pelo seu crescimento econômico é o setor primário. 
 
Resolução 
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 AULA 16 – Ásia 75 
a. Incorreto. Apesar de ser predominante, a população rural vem diminuindo. 
b. Correto. Segundo as projeções, em 2040 será o país mais populoso do mundo. 
c. Incorreto. Apesar de ser predominante, a população rural vem diminuindo. 
d. Incorreto. A Índia é considerada emergente. 
e. Incorreto. Os principais responsáveis pelo crescimento econômico são os outros setores da 
economia. 
Gabarito: b 
 
25 – (UPF/2015) 
Embora a Índia venha, nos últimos anos, demonstrando um expressivo crescimento econômico, o país 
ainda é marcado por uma grande diversidade de povos e culturas e pela disparidade socioeconômica 
entre esses grupos. 
Analise as afirmações sobre esse país. 
 
I. Segundo país mais populoso do mundo e o mais poderoso da Ásia Meridional, apresenta grande 
diversidade religiosa, sendo o hinduísmo a religião majoritária entre a população. 
II. As acentuadas industrialização e urbanização recentes fizeram com que o país ingressasse no século 
XXI com uma população predominantemente urbana. 
III. Marcada por grandes contrastes socioeconômicos, a Índia apresentou elevado IDH, conforme 
Pnud/2013 (acima de 0,800), graças ao seu desenvolvimento tecnológico; entretanto, a expectativa de 
vida ao nascer não ultrapassa 50 anos. 
IV. O país é um dos maiores exportadores de produtos da área de tecnologia da informação, cujas 
empresas se concentram em torno do tecnopolo de Bangalore. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
f. I e II. 
g. I e IV. 
h. II e III. 
i. II e IV. 
j. III e IV. 
 
Resolução 
I. Correto. A Ásia Meridional também é chamada de Subcontinente Indiano. 
II. Incorreto. A Índia ainda é predominantemente rural. 
III. Incorreto. O IDH da Índia é mediano. 
IV. Correto. Depois dos EUA, a Índia é o país que mais produz software no mundo. 
Gabarito: b 
 
26 – (UPF/2019) 
Este ano, na Tailândia, um grupo de meninos que integravam uma equipe de futebol e seu treinador 
ficaram presos numa caverna inundada. Esse episódio tem relação com o fenômeno das monções. Sobre 
a temática, é correto afirmar: 
 
a) A Tailândia, cuja capital é Pnnom Penh, faz parte da península Indogangética, no sudeste asiático, 
banhada pelo oceano Índico. É uma região sujeita ao fenômeno anual das monções. 
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 AULA 16 – Ásia 76 
b) Embora a população tailandesa seja predominantemente urbana, sua economia está baseada em 
produtos agrícolas, especialmente o arroz, cultivo beneficiado pela ocorrência das monções, que recebe 
significativo investimento de capital estrangeiro. 
c) A região onde ocorreu o fato citado é uma zona de densa floresta temperada, fator determinante para 
a dificuldade dos trabalhos de salvamento. À época do fato, junho/julho, a região estava sob os efeitos 
das monções de inverno. 
d) As monções decorrem de diferenças de pressões entre o mar e o continente: no verão, os ventos 
sopram do mar para o continente, provocando chuvas intensas; no inverno, sopram do continente para o 
oceano, reduzindo a pluviosidade. 
e) O sul e o sudeste da Ásia estão, por sua posição geográfica, sob influência das monções, fenômeno que 
provoca chuvas intensas no verão, inviabilizando a atividade agrícola. 
 
Resolução 
a. Incorreto. A capital da Tailândia é Bangcoc. 
b. Incorreto. A economia tailandesa está baseada no setor secundário e terciário. 
c. Incorreto. Na Tailândia predomina floresta equatorial/tropical. 
d. Correto. Chove aproximadamente 3.000 mm/ano em 4 meses. 
e. Incorreto. A rizicultura é beneficiada pelas monções. 
Gabarito: d 
 
27 – (IFSUL/2017) 
“Rizicultura em várzeas de vários grandes rios do sul e sudeste asiáticos, caracterizada pelo emprego de 
abundante mão-de-obra em pequenas propriedades, geralmente irrigadas por cheias naturais”. 
(TAMDJIAN, James Onnig & MENDES, Ivan Lazzari. Geografia Geral e do Brasil: Estudos para a compreensão do espaço. São 
Paulo: FTD, 2004. p.50) 
 
O fragmento de texto apresenta algumas das características da agricultura de 
a) roça. 
b) pousio. 
c) sequeiro. 
d) jardinagem. 
 
 Resolução 
A agricultura de jardinagem é mais difundida na Ásia, especialmente no cultivo de arroz (rizicultura). É um 
sistema de produção agrícola intensivo, praticado em médias e pequenas propriedades com mão de obra 
familiar ou comunal (comunidade). Essas lavouras ocorrem em áreas densamente povoadas e o espaço é 
aproveitado ao máximo. Um exemplo são as regiõesmontanhosas que são praticadas o terraceamento 
(técnica de construção de terraços aplainados em degraus e em curvas de nível que protegem o solo da 
ação erosiva das chuvas) e em planícies inundáveis são feitos canais de irrigação. Outro ponto interessante 
da agricultura de jardinagem é a adaptação ao clima, pois o cultivo é feito em regiões de clima de 
monções. 
Gabarito: d 
 
28 – (PUC-RJ/2016) 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ÁSIA 
 
 
 AULA 16 – Ásia 77 
 
O país em destaque no cartograma passou a ser uma das maiores representações da Guerra Fria, porque: 
 
(A) provocou a maior guerra entre as superpotências EUA e URSS em tempos de paz. 
(B) exerceu um papel imperialista no Sudeste asiático rivalizando com a China socialista. 
(C) estabeleceu rivalidade com os vizinhos socialistas em uma região dominada pela URSS. 
(D) foi dividido em dois, um socialista outro capitalista, como a Alemanha, Iêmen e Coreia. 
(E) ocupou a condição de único baluarte do socialismo real na região controlada pelos EUA 
 
Resolução 
a. Incorreto. As superpotências não estavam em paz. 
b. Incorreto. O Vietnã não exerceu um papel imperialista no Sudeste Asiático. 
c. Incorreto. O Vietnã não estabeleceu rivalidade com os vizinhos socialistas. 
d. Correto. O Norte foi influenciado pela URSS e o Sul pelos EUA. 
e. Incorreto. Os EUA controlavam parte do Vietnã. 
Gabarito: d 
 
29 – (UTFPR/2013) 
Apesar da importância econômica dos “Tigres Asiáticos”, o Sudeste da Ásia ainda registra grande 
população rural e baixos índices de desenvolvimento humano. Os “novos Tigres Asiáticos”, no entanto, 
tentam mudar essa realidade. 
Assinale a única alternativa que explica corretamente esse processo econômico em curso na região. 
 
a) Investem na produção de maquinofaturas para exportação. 
b) A tecnologia da indústria é fornecida pelos Estados locais. 
c) O motor da economia na região é a agricultura de exportação. 
d) A base desse processo é a exploração de petróleo e ferro. 
e) O crescimento econômico deve-se a emergência da Índia. 
 
Resolução 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ÁSIA 
 
 
 AULA 16 – Ásia 78 
a. Correto. O processo que determinou a pujança econômica dos países denominados Tigres 
Asiáticos e Novos Tigres Asiáticos baseia-se em um processo de desenvolvimento industrial direcionado 
para o mercado externo, alavancado por fortes investimentos estrangeiros, mão de obra numerosa e 
barata, legislações ambientais flexíveis, incentivos e subsídios fiscais. 
b. Incorreto. A tecnologia utilizada pelos Tigres Asiáticos e Novos Tigres era inicialmente fornecida 
pelas transnacionais. 
c. Incorreto. O desenvolvimento econômico foi alavancado pela industrialização. 
d. Incorreto. A base do desenvolvimento é a produção industrial. 
e. Incorreto. O desenvolvimento dos Tigres Asiáticos, iniciado na década de 1970, teve o Japão 
como parceria principal. 
 
30 – (UEL/2011) 
 Com base nos conhecimentos acerca dos países denominados “Tigres Asiáticos”, considere as 
afirmativas a seguir. 
 
I. A denominação “Tigres Asiáticos” refere-se ao modo agressivo com que estes países protegeram suas 
economias dos investimentos estrangeiros. 
II. Os Tigres Asiáticos fecharam as relações econômicas exteriores e optaram por nacionalizar os meios de 
produção de bens e serviços. 
III. O modelo econômico adotado pelos Tigres Asiáticos é essencialmente exportador, com uma política 
de baixos impostos, investimentos em tecnologia e educação. 
IV. Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan têm em comum o acelerado desenvolvimento 
econômico, industrial e tecnológico apresentado a partir de 1970. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
Resolução 
I. Incorreto. Ocorreu abertura de mercado. 
II. Incorreto. O processo de desenvolvimento econômico se deu com a abertura dos mercados e a 
adoção da política neoliberal. 
III. Correto. Os Tigres Asiáticos adotaram uma política de abertura de mercado com incentivos fiscais, 
atraindo investimentos estrangeiros e produção para exportação, o que lhes garantiu o status de 
plataformas de exportação. 
IV. Correto. O grupo dos Tigres ou Dragões Asiáticos é composto pelos países citados em razão de seu 
acelerado crescimento econômico a partir da década de 1970, adotando o modelo neoliberal com 
abertura de mercado e atração de investimentos estrangeiros. 
Gabarito: c 
 
 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ÁSIA 
 
 
 AULA 16 – Ásia 79 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do 
Estratégia Vestibulares! 
Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não hesite em falar 
comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois ninguém é tão 
grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário! 
Nós do Estratégia Vestibulares estamos ansiosos por sua aprovação! 
“Nossas costas contam histórias que a lombada de 
nenhum livro pode carregar.” 
Rupi Kaur 
Ótimos estudos! Conte comigo, sempre!. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
AVILA, C. F. D. O Brasil diante da dinâmica migratória intraregional vigente na América Latina e Caribe: 
tendências, perspectivas e oportunidades em uma nova era. Revista Brasileira de Economia Internacional, 
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CANO, Wilson. Soberania e política econômica na América Latina. São Paulo, UNESP, 2000. 
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Económica, 1999. 
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FURTADO, C. A Hegemonia dos Estados Unidos e o subdesenvolvimento da América Latina. São Paulo, 
Civilização Brasileira, 2000. 
GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 2007. 
MORAES, A. C. R. Bases da formação territorial do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2000. 
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Professora Priscila Lima 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ÁSIA 
 
 
 AULA 16 – Ásia 80 
PORTO-GONÇALVES, C. W.; QUENTAL, P. A. Colonialidade do poder e os desafios da integração regional 
na América Latina. Polis [en línea], 12 dez. 2012, 
SANTOS, L. B. Estado e internacionalização das empresas multilatinas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 
2013. 
SANTOS, M. Ensaios sobre a urbanização latino-americana. São Paulo: Edusp, 2010. 
SILVEIRA, M. L. (Org.). Continente em chamas. Globalização e território na América Latina. Rio de Janeiro: 
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