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Cirurgia Geral 
 
01 - Um paciente de 56 anos de idade se apresenta à emergência em um hospital terciário com 
dor abdominal em hipocôndrio direito há 12 horas, náuseas, vômitos e febre. O médico da 
emergência solicita uma ultrassonografia e confirma a hipótese diagnóstica de colecistite 
aguda. Como tratamento foi indicada a colecistectomia videolaparoscópica. Qual a 
classificação da cirurgia e a recomendação de uso de antibiótico para essa situação? 
A) Cirurgia contaminada. Cefazolina 2G EV 60 min antes do início da cirurgia. 
B) Cirurgia limpa. Não há indicação de antibioticoterapia. 
C) Cirurgia contaminada. Cefazolina 2G EV antes do início da cirurgia e manter de 8/8h 
até a alta hospitalar. 
D) Cirurgia potencialmente contaminada. Cefazolina 2G EV antes do início da cirurgia. 
 
02 - Paciente do sexo masculino, de 26 anos, é levado ao pronto-socorro por populares após 
queda de moto. Exame físico: Glasgow 15, PA 90 x 60 mmHg e FC = 121 bpm, hematoma em flanco 
direito, e escoriação em coxa esquerda, queixando-se de dor abdominal. Qual a melhor conduta 
inicial no atendimento? 
A) Solicitar hemotransfusão com hemoconcentrado e tomografia computadorizada. 
B) Infundir rapidamente 1 litro de soro fisiológico 0,9% aquecido e fazer FAST. 
C) Estabilizar coluna cervical e oferecer oxigênio suplementar. 
D) Conversar com populares para entender o mecanismo do trauma, a fim de orientar o tipo de 
lesão possível no paciente. 
 
03 - Paciente do sexo masculino, de 67 anos, diabético e hipertenso, se apresenta em hospital 
particular com dor abdominal em quadrante inferior direito há 6 dias. Há cerca de 3 dias deu 
início a febre baixa, hiporexia, e redução das evacuações e flatos. Exame físico: dor e 
plastrão em fossa ilíaca direita. Exames laboratoriais: leucograma 15.000/mm³ com desvio e 
PCR aumentado. O médico do atendimento solicitou tomografia computadorizada, demonstrada 
abaixo. Qual a melhor conduta para esse paciente? 
 
A) Antibioticoterapia de amplo espectro e realização de colonoscopia em 6 semanas. 
B) Drenagem percutânea ou laparoscópica associada a antibioticoterapia de amplo espectro, e 
realização de colonoscopia ambulatorial. 
C) Apendicectomia laparoscópica com antibioticoterapia de amplo espectro. 
D) Apendicectomia por via aberta associada a antibioticoterapia de amplo espectro. 
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MEDFOCO 2023 SURCE 
 
04 - Paciente de 69 anos, obesa mórbida e portadora de hipertensão arterial sistêmica e 
diabetes mellitus tipo II, foi submetida à revascularização de artéria femoral há 2 dias. 
Por conta do seu alto risco para tromboembolismo venoso (TVP) foi iniciada enoxaparina no 
primeiro dia de pós-operatório. Porém, evoluiu com melena. Por isso, foi realizada uma 
endoscopia digestiva alta que revelou uma úlcera duodenal com sangramento ativo. Qual deve 
ser a forma de profilaxia para TVP nessa paciente? 
A) Botas pneumáticas. 
B) Heparina de baixo peso molecular. 
C) Deambulação precoce. 
D) Filtro de veia cava. 
 
05 - Uma criança de 7 anos, sem comorbidades, é levada a emergência devido a sangramento vivo 
nas fezes com enterorragia e queda de hemoglobina em 2 mg/dL. Segundo a mãe, havia sangue 
misturados nas fezes, porém não há alteração dos hábitos intestinais. Não há alterações 
importantes ao exame físico. Qual é a principal hipótese diagnóstica e o exame que deve ser 
realizado para identificar a fonte do sangramento? 
A) Divertículo de Meckel. Cintilografia com Tc marcado. 
B) Intussuscepção intestinal. Tomografia computadorizada de abdome e pelve com 
contraste. 
C) Intussuscepção intestinal. Ultrassonografia de abdome. 
D) Divertículo de Meckel. Ressonância magnética de abdome e pelve. 
 
06 - Paciente de 38 anos, de 50 kg, foi encontrado etilizado caído em via pública e trazido 
ao pronto-socorro pela equipe do SAMU. Ele refere que foi agredido com garrafa de vidro na 
cabeça após discussão em bar. Ao exame, apresenta ferimento de cerca de 12 cm em couro 
cabeludo sem sangramento ativo. Você então solicita lidocaína 2% sem vasoconstritor e utiliza 
20 ml para anestesia local do procedimento. Durante a sutura, o paciente refere gosto metálico 
na boca e zumbido e, na sequência, inicia uma convulsão tônico-clônica generalizada. Sabendo 
que antes de realizar a sutura, você solicitou uma tomografia de crânio, que foi vista pelo 
neurocirurgião de plantão e estava sem alterações, qual deve ser a causa mais provável da 
clínica apresentada pelo paciente e como proceder? 
A) Dose tóxica de anestésico local - checar vias aéreas do paciente, ofertar oxigênio e fazer 
benzodiazepínico. 
B) Encefalopatia alcoólica por deficiência de vitamina B12 - repor B12 endovenosa. 
C) Choque hipovolêmico - iniciar protocolo de transfusão maciça. 
D) Hematoma epidural com intervalo lúcido - descompressão neurocirúrgica de emergência. 
 
07 - Mulher de 43 anos refere palpitações episódicas e sudorese após 3 horas da alimentação. 
Tem antecedente de cirurgia bariátrica (bypass em Y de Roux) realizada há 2 anos, com perda 
de 45 kg no primeiro ano, remissão do diabetes e normalização dos níveis de triglicérides. 
Qual o diagnóstico provável e a melhor conduta? 
A) Hipoglicemia após bypass em Y de Roux (dumping tardio); iniciar modificação da dieta. 
B) Desnutrição calórico-proteica; dieta hipercalórica. 
C) Reflexo vasovagal; orientar aumento da ingesta hidrossalina. 
D) Dumping precoce; iniciar dieta rica em carboidratos. 
 
08 - Paciente de 35 anos, realiza endoscopia digestiva alta por queixa de dispepsia e 
apresenta, como único achado, a presença de gastrite crônica, positiva para infecção por H. 
pylori. Ela está sujeita a risco aumentado de qual neoplasia gástrica? 
A) Linfoma de células periféricas T. 
B) Tumor neuroendócrino tipo 2. 
C) Adenocarcinoma do tipo difuso. 
D) Adenocarcinoma do tipo intestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MEDFOCO 2023 SURCE 
 
09 - Homem de 59 anos apresenta abaulamento em região inguinal direita associado a discreto 
desconforto aos moderados esforços. Ao exame físico, você percebe uma hérnia inguinal direita 
redutível. Por isso, você indicou a correção eletiva dessa hérnia por via videolaparoscópica 
pela técnica transabdominal pré-peritoneal (TAPP). Durante o procedimento, você observa a 
imagem abaixo. A que estrutura corresponde a letra "C"? 
 
A) Vasos femorais. 
B) Vasos gonadais. 
C) Vasos epigástricos inferiores. 
D) Vasos deferentes. 
 
10 - Paciente feminina, 42 anos, se apresenta à emergência com dor em fossa ilíaca esquerda 
há 8 horas, com irradiação para grandes lábios, além de febre e calafrios. Realizou exames 
laboratoriais que demonstraram: leucometria 21.000/mm³, bastões 4%, creatinina 0,8 mg/dL, 
ureia 26 mg/dl; sumário de urina com hematúria, grande quantidade de bactérias e leucocitúria 
com nitrito positivo. Foi solicitada tomografia computadorizada de abdome e pelve, evidenciada 
abaixo. Qual a melhor conduta para o caso? 
 
A) Analgesia com opióides, hidratação venosa, antibioticoterapia e ureterolitotripsia 
endoscópica. 
B) Antibioticoterapia, antiinflamatório não-esteroidal e tansulosina(alfa-bloqueador). 
C) Analgesia, hidratação venosa, antibioticoterapia e abordagem urológica de urgência para 
implante de cateter duplo jota. 
D) Analgesia, hidratação venosa, antibioticoterapia e ureterolitotripsia endoscópica com 
implante de cateter duplo jota. 
 
11 - Paciente de 65 anos apresenta-se em consulta com queixa de dor no quadril no lado direito 
há dois dias. Apresentou queda da própria altura recentemente. A radiografia óssea revela 
fratura do colo femural, Garden 3. A melhor conduta subsequente é: 
A) Osteossíntese fechada. 
B) Tratamento conservador. 
C) Osteossíntese aberta. 
D) Repetir a radiografia em 48 horas. 
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MEDFOCO 2023 SURCE 
 
12 - Paciente de 67 anos, há 12 horas com queixa de fezes enegrecidas e de odor fétido. Ao 
exame clínico, apresenta-se com PA: 80 x 40 mmHg, FC: 95 bpm, SpO₂: 92%. Abdome: globoso, com 
telangiectasias esparsas e circulação colateral. Possui histórico de hepatite C, tratada há 
cinco anos. Além da hidratação venosa com solução cristaloide, a melhor conduta a ser 
realizada no momento é: 
A) Endoscopia digestiva alta. 
B) Terlipressina e ceftriaxona. 
C) Terlipressina. 
D) Terlipressina, ceftriaxona e propranolol. 
 
13 - Paciente do sexo feminino, de 38 anos, diagnosticada com pneumonia há sete dias, retorna 
à Emergência, pois vem apresentando picos febris e dor pleurítica. Informa que realizou o 
tratamento com azitromicina por cinco dias, conforme prescrição médica. A equipe clínica 
indicou a realização de uma radiografia de tórax, que constatou derrame pleural livre à 
esquerda. Prontamente, foi submetida à toracocentese diagnóstica: proteínas totais 5,0 g/dL 
(sérica: 7,0 g/dL); LDH 450 U/L (sérica: 500 U/L); glicose 35 mg/dL; pH 7,0. Diante do 
resultado, foi solicitado parecer à equipe da Cirurgia Geral. Qual é a conduta a ser adotada 
nesse momento? 
A) Toracocentese de alívio. 
B) Drenagem pleural em selo d’água. 
C) Toracoscopia. 
D) Pesquisar outras causas de derrame pleural. 
 
14 - Uma paciente de 37 anos, obesa, refere queixa de pirose acentuada, sobretudo após 
refeições volumosas e antes de dormir. Esses sintomas começaram aos 20 anos de idade e 
persistem a despeito de diferentes tipos de inibidores de bomba de próton, em dose máxima. 
Última endoscopia digestiva alta realizada há um ano, com resultado evidenciando esofagite 
de refluxo grau A de Los Angeles. Qual o próximo passo? 
A) Solicitar uma nova endoscopia digestiva alta. 
B) Otimizar tratamento clínico, com prescrição de sucralfato. 
C) Solicitar pHmetria de 24 horas. 
D) Indicar fundoplicatura a Nissen videolaparoscópica. 
 
15 - Um paciente de 18 anos apresenta história de colangites de repetição. Realizou 
colangioressonância, com achado de dilatação fusiforme do colédoco, medindo 3,0 cm. Qual a 
melhor conduta? 
A) Ressecção de via biliar e hepaticojejunostomia em Y de Roux. 
B) Coledocoduodenoanastomose latero-lateral. 
C) Esfincteroctomia via CPRE. 
D) Antibioticoterapia e acompanhamento clínico. 
 
16 - Homem de 71 anos refere dor de início súbito em membro inferior esquerdo de forte 
intensidade há 1 hora. Antecedentes pessoais: fibrilação atrial em controle com amiodarona. 
Ao exame: FC = 142 bpm; PA 145 x 89 mmHg; corado, hidratado, fácies de dor. Ausculta cardíaca: 
bulhas cardíacas arrítmicas; pulsos cheios e irregulares. Presença de pulsos femoral direito 
e distais; ausência de pulso femoral esquerdo e distais. Membro inferior esquerdo pálido e 
frio com diminuição da sensibilidade. A conduta mais adequada para o caso é: 
A) USG Doppler arterial de membro inferior esquerdo para diagnóstico etiológico. 
B) Início imediato de heparina não fracionada, aquecimento ativo do membro, analgesia e 
medidas clínicas para DAOP. 
C) AngioTC de membro inferior esquerdo. 
D) Embolectomia cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MEDFOCO 2023 SURCE 
 
17 - Homem, 71 anos, com câncer de esôfago estenosante de terço médio, se apresenta com 
emagrecimento de cerca de 20 quilos em 3 meses e anemia, mas sem distúrbios 
hidroeletrolíticos. O paciente refere ainda que não consegue se alimentar há mais de 20 dias. 
Por isso, a equipe cirúrgica optou pela nutrição pré-operatória por 10 dias para diminuir os 
riscos de complicações pós-cirúrgicas. Optou-se então pela passagem de cateter nasoenteral 
por via endoscópica e início da dieta na dose de 50 kcal/kg/dia. No dia seguinte, o paciente 
evoluiu com delirium e agitação. Diante do caso clínico apresentado, qual é a principal 
hipótese diagnóstica e o distúrbio eletrolítico mais associado. 
A) Desidratação / hipernatremia. 
B) Sepse / hiponatremia. 
C) Síndrome da realimentação / hipofosfatemia. 
D) Insuficiência renal aguda / hipercalemia. 
 
18 - Criança de 12 anos de idade foi vítima de colisão bike versus auto há 40 minutos. Foi 
atendida pela equipe do SAMU 192 que iniciou infusão de 500 ml de Ringer Lactato por acesso 
venoso periférico e administração de oxigênio suplementar. O paciente foi então transferido 
para o hospital universitário de Fortaleza, que é centro de referência em atendimento ao 
trauma. Na admissão hospitalar, estava alerta e referia intensa dor abdominal. Ao exame, os 
pulsos estavam cheios e simétricos, FC = 95 bpm, PA 105 x 68 mmHg, FR = 16 irpm e saturação 
de oxigênio de 98% com máscara de O₂ com reservatório, ACP = normal, abdome = distensão 
moderada, doloroso difusamente, mas sem sinais de irritação peritoneal. Sem outros achados. 
Avaliação neurológica normal. Um interno do 11º período pediu ao residente de plantão da 
cirurgia geral para realizar o FAST de abdome do paciente, tendo como resultado a imagem 
abaixo. De acordo com a 10ª edição do ATLS, qual a próxima conduta no atendimento dessa 
criança? 
 
A) Como o FAST é positivo, o paciente deve ser submetido à laparotomia exploradora e prosseguir 
reanimação volêmica até controle definitivo da hemorragia. 
B) Apesar do FAST ser positivo, o paciente encontra-se estável hemodinamicamente, por isso 
deverá ser realizada uma tomografia de abdome para avaliação das lesões e da necessidade de 
abordagem cirúrgica ou conduta expectante. 
C) Como o FAST é negativo, a melhor conduta é internação em leito de UTI pediátrica e iniciar 
soro fisiológico para expansão volêmica adequada. 
D) Apesar do FAST ser negativo, não podemos descartar lesões de víscera maciça então devemos 
indicar uma tomografia de abdome e pelve, além de TC de crânio pelo mecanismo do trauma de 
alta energia. 
 
 
 
 
 
 
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MEDFOCO 2023 SURCE 
 
19 - Paciente masculino, 87 anos, obeso, hipertenso e diabético, internado no 8º dia de pós-
operatório de cirurgia ortopédica por fratura de colo de fêmur, em tratamento de pneumonianosocomial há 4 dias, e evolui há 2 dias com parada da eliminação de flatos e fezes. Ao exame 
físico percebe-se importante distensão abdominal, timpanismo difuso porém sem sinais de 
peritonite. A rotina da unidade de terapia intensiva solicitou radiografia de abdome, 
demonstrada abaixo, cujo laudo não demonstrou ponto de obstrução e descreveu diâmetro máximo 
do ceco de 8 cm. No momento sem alterações importantes de eletrólitos. Foi mantido em dieta 
zero e com cateter nasogástrico, porém sem melhora. Qual a próxima conduta? 
 
A) Colectomia total. 
B) Cecostomia. 
C) Colonoscopia descompressiva. 
D) Neostigmina. 
 
20 - Um paciente de 72 anos, com queixa de disfagia progressiva há quatro meses e perda 
ponderal não quantificada. Refere tabagismo de meio maço de cigarro por dia, desde os 30 
anos. Endoscopia digestiva alta revela lesão tumoral infiltrativa, ulcerada, medindo 5 cm de 
diâmetro, no terço superior do esôfago. Qual a melhor alternativa, considerando-se o 
estadiamento do paciente antes do tratamento? 
A) Ultrassom endoscópico e tomografia computadorizada. 
B) Ultrassom endoscópico, tomografia computadorizada e broncoscopia. 
C) Tomografia computadorizada. 
D) Tomografia computadorizada e toracoscopia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MEDFOCO 2023 SURCE 
 
Clínica Médica 
 
21 - Mulher, 74 anos, 10 anos de escolaridade, bancária aposentada, é levada à consulta 
acompanhada pela filha, que mora com ela, devido a quadros de “esquecimentos” nos últimos 
quatro anos, com piora progressiva. Segundo o relato da filha, a mãe não se lembra de 
compromissos importantes, faz confusão com seus medicamentos de uso regular e está cada vez 
mais repetitiva nas conversas. Além disso, refere que a mãe vem tendo dificuldade de controlar 
suas próprias finanças. A mãe nega tudo isso e diz que a filha quer tomar o seu dinheiro e 
roubar as suas coisas, por isso está inventando esses sintomas. No mini-exame do estado 
mental, a paciente obtém 21 pontos, com 2 pontos em orientação temporal, 4 em orientação 
espacial, 3 pontos no registro, 3 em atenção e cálculo, zero na evocação tardia, e 9 pontos 
em linguagem. Exame físico e neurológico sem alterações. Realizou exames de sangue e TC de 
crânio que não mostraram alterações específicas. Qual é o diagnóstico da paciente e o 
tratamento inicial indicado? 
A) Doença de Alzheimer e Donepezila. 
B) Transtorno Cognitivo Leve e Memantina. 
C) Demência Frontotemporal e Trazodona. 
D) Transtorno psicótico e Quetiapina. 
 
22 - Dá entrada na emergência um homem de 65 anos, portador de hepatopatia crônica pelo vírus 
da hepatite B, em uso de furosemida, espironolactona e propranolol. Encontra-se em regular 
estado geral, com prostração intensa e calafrios, há 24 horas. Ao exame físico, temperatura 
de 37,8°C, PA: 100 X 80 mmHg, FC: 88 bpm. Está hipocorado e discretamente ictérico. O abdome 
é globoso e tenso, com telangiectasias esparsas. O laboratório do momento evidencia: 
leucócitos: 11.500/mm³; hemoglobina 9,2 g/dL; plaquetas = 98.000/mm³; creatinina = 1,0 mg/dL; 
líquido ascítico com 500 leucócitos/mm³ (80% segmentados), culturas em andamento. A melhor 
conduta a ser instituída no momento é: 
A) Aguardar resultado de culturas antes de iniciar antibioticoterapia. 
B) Ceftriaxona 2g/dia, endovenosa. 
C) SF 0,9% e lactulose. 
D) Ceftriaxona 2 g/dia e albumina 1,5 g/kg, endovenosas. 
 
23 - Mulher, 68 anos, refere quadro de palpitações, mal-estar e “batedeira no peito”, há três 
dias. É hipertensa e está em uso contínuo de enalapril, hidroclorotiazida e atorvastatina. 
Ao exame físico, encontra-se com PA: 120 x 68 mmHg, FC: 135 bpm, SpO₂: 92% em ar ambiente. 
Realizado o eletrocardiograma a seguir. A melhor conduta imediata é: 
 
A) Anticoagulação e controle da FC. 
B) Antiagregação plaquetária e cardioversão química. 
C) Anticoagulação e cardioversão elétrica. 
D) Antiagregação plaquetária e controle da FC. 
 
 
 
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MEDFOCO 2023 SURCE 
 
24 - Paciente masculino, 22 anos, sem comorbidades conhecidas, é trazido a emergência por 
dispneia e queda do estado geral. Relata que o quadro começou há 3 dias com disúria, poliúria, 
dor abdominal e vômitos, que pioraram progressivamente. Além disso, diz que perdeu peso nas 
últimas semanas (não soube quantificar). Ao exame, encontra-se torporoso, com mucosas 
desidratadas, PA 100 x 60 mmHg, FC = 125 bpm, FR = 32 irpm e temperatura axilar 38ºC. Ausculta 
cardiopulmonar normal e abdome difusamente doloroso, sem irritação peritoneal. Exames 
laboratoriais: hemoglobina de 12,2 g/dl, leucócitos de 22.300/mm³, sendo neutrófilos 
18.400/mm³ e 7% de bastões, plaquetas de 242.000/mm³, glicose 277 mg/dl, ureia 84 mg/dl, 
creatinina de 1,0 mg/dl, sódio 126 mmol/l, potássio 2,9 mg/dl, magnésio 1,7 mg/dl, cloro 98 
mEq/l, proteína C reativa 18 mg/dl; gasometria: pH 7,11, pO₂ 112 mmHg, pCO₂ 22 mmHg, HCO₃- 10 
mmol/l, Ca++ 1,22 mmol/l, lactato 1,8 mmol/l; sumário de urina com proteínas 1+, glicose 2+, 
corpos cetônicos 3+, nitrito 2+, esterases leucocitárias 2+, hemoglobina 1+, 30 leucócitos 
por campo, 6 hemácias por campo e abundante quantidade de bactérias. Raio X de tórax normal. 
Qual é a conduta mais adequada? 
A) Infundir salina 3%, começar antibiótico e repor bicarbonato. 
B) Hidratação venosa, antibioticoterapia e reposição de potássio. 
C) Hidratação venosa, antibioticoterapia de amplo espectro, coleta de culturas, 
insulinoterapia e repetir lactato. 
D) Hidratação venosa, insulinoterapia e reposição de bicarbonato. 
 
25 - Homem de 66 anos, diabético, é trazido por familiares à emergência com relato de apatia, 
tosse produtiva e febre há três dias. Encontra-se consciente e orientado. Frequência 
respiratória de 32 incursões/minuto, frequência cardíaca de 96 batimentos/minuto, saturação 
de oxigênio de 95% em ar ambiente e pressão arterial 90 x 50 mmHg. Ausculta cardíaca normal. 
Ausculta pulmonar com crepitações em 1/3 médio do pulmão direito. Exames laboratoriais: 
leucograma com 13.000/mm³ e desvio à esquerda. Proteína C-reativa = 8 (normal até 0,5), 
creatinina = 0,9 mg/dl, ureia = 60 mg/dl, sódio = 135 mEq/l, potássio = 4,0 mEq/l. A 
radiografia de tórax em PA é mostrada na figura a seguir. Qual a melhor conduta nesse caso? 
 
A) Tratamento ambulatorial — iniciar amoxicilina por via oral, com retorno precoce para 
reavaliação. 
B) Tratamento em unidade de terapia intensiva — iniciar ceftriaxona e azitromicina por via 
endovenosa. 
C) Internação em unidade de terapia intensiva — iniciar piperacilina/tazobactam por via 
endovenosa. 
D) Internação em enfermaria — iniciar ampicilina/sulbactam + claritromicina por via 
endovenosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MEDFOCO 2023 SURCE26 - Paciente de 53 anos, etilista e hipertenso, é internado em hospital para a realização 
de colecistectomia eletiva devido a colelitíase sintomática. Cerca de 24 horas após a 
admissão, a equipe médica é chamada para realizar uma avaliação do indivíduo, pois se queixava 
de estar vendo mariposas pelo quarto, embora soubesse que não havia animal algum ali. Ao 
exame, encontrava-se agitado e com tremores grosseiros em mãos; os sinais vitais eram normais, 
com exceção de um leve aumento dos níveis tensionais (140 x 90 mmHg). Com base no quadro 
descrito, qual é a principal hipótese diagnóstica? 
A) Esquizofrenia. 
B) Delirium tremens. 
C) Alucinose alcoólica. 
D) Encefalopatia de Wernicke. 
 
27 - Mulher de 27 anos, obesa, chega à emergência com cefaleia intensa, em região temporal à 
esquerda, iniciada de forma gradual há quatro horas. A dor é pulsátil e a paciente se 
apresenta nauseada, vomitando e com fotofobia. Não consegue realizar suas atividades diárias 
e a dor piora com atividade física. Relata borramento visual inespecífico antes do início da 
dor, durando cerca de meia hora. Nos últimos meses, apresentou, em média, seis crises 
semelhantes por mês. No momento, apresenta PA 160 x 80 mmHg, sem alterações no exame físico. 
Exame neurológico normal. Qual a conduta mais apropriada nesse caso? 
A) Administrar dipirona parenteral e/ou sumatriptano nasal ou subcutâneo, além de 
metoclopramida. Após controle da crise, iniciar topiramato. 
B) Prescrever tramadol ou codeína oral, devido à forte intensidade da dor. Após controle da 
crise, associar propranolol. 
C) Administrar captopril sublingual para controle da pressão. Caso persista a cefaleia após 
normalização da PA, utilizar sumatriptano nasal. 
D) Prescrever dexametasona e amitriptilina oral com ajuste gradual de dose. Pelo risco de 
abuso de analgésico, evitar triptanos e dipirona. 
 
28 - Mulher, 40 anos, dá entrada na Emergência com história de rebaixamento do nível de 
consciência seguido de crise convulsiva há cerca de 50 minutos. No momento da admissão, 
encontra-se normotensa, sonolenta e sem deficit focal. Familiar relata que a paciente foi 
diagnosticada há um mês com depressão maior e está em tratamento regular com antidepressivo 
que não soube dizer o nome. Exames: Hemoglobina 13,0 g/dL (Valor de referência (VR) > 12 
g/dl); leucócitos 9.500/mm³ (3.600-11.000/mm³); plaquetas 280 mil (VR 150-450 mil); ureia 34 
mg/dL (VR 16-40 mg/dl); creatinina 0,9 mg/dL (VR 0,6-1,2 mg/dl); sódio sérico 110 mEq/L (VR 
135-145 mEq/L); potássio sérico 4,9 mEq/L (VR 3,5-5,5 mEq/L); eletrocardiograma e tomografia 
computadorizada de crânio: sem alterações. Além da estabilização clínica, qual deve ser a 
conduta mais adequada para o seguimento do caso? 
A) Elevar a natremia para 115 mEq/L em poucas horas. 
B) Administrar 100 ml, em bolus, de NaCl 20%. 
C) Elevar a natremia para níveis normais em 36 horas. 
D) Administrar 400 ml, em bolus, de NaCl 3%. 
 
29 - Homem branco, 60 anos, portador de insuficiência cardíaca idiopática, retorna em consulta 
ambulatorial referindo dispneia progressiva aos pequenos esforços no último mês. Tabagista 
20 maços-ano, nega diabetes. Em uso de enalapril, carvedilol e espironolactona e furosemida, 
já em doses otimizadas e com boa aderência medicamentosa. Ao exame físico, apresenta-se com 
PA 130 x 90 mmHg; FC 65 bpm; SpO₂ 99% em ar ambiente, ausculta respiratória sem alterações, 
ausência de sopros cardíacos, sem edema de membros inferiores. Exames complementares: Hb 13,2 
g/dl; leucócitos 7.000; plaquetas 250.000; ureia 40 mg/dl (VR até 40 mg/dl); creatinina 1,1 
mg/dl (VR até 1,3 mg/dl); sódio 138 mEq/L (VR 135–145 mEq/L); potássio 3,8 mEq/L (VR 3,5–5 
mEq/L). Eletrocardiograma mostra ritmo sinusal e sinais de sobrecarga ventricular esquerda. 
Ecocardiograma transtorácico realizado há duas semanas evidencia fração de ejeção de 37%. 
Qual alternativa traz a melhor conduta? 
A) Aumentar a dose da furosemida e associar sacubitril-valsartana. 
B) Associar dapagliflozina. 
C) Indicar terapia de ressincronização ventricular e associar ivabradina. 
D) Associar hidralazina e nitrato. 
 
 
 
 
 
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30 - Um paciente de 39 anos de idade, sem comorbidades conhecidas, deu entrada no pronto-
socorro com relato de crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas há cinco minutos. Logo 
no primeiro atendimento, identificou-se glicemia capilar de 104 mg/dL e realizou-se 10 mg de 
diazepam endovenoso. Entretanto, o quadro convulsivo persistiu. Qual é o diagnóstico e a 
conduta mais adequada neste momento? 
A) Status epilepticus. Intubar o paciente e iniciar sedoanalgesia com propofol e fentanil. 
B) Status epilepticus. Repetir o diazepam e iniciar fenitoína intravenosa. 
C) Crise convulsiva sem critérios para status epilepticus. Iniciar fenitoína intravenosa. 
D) Crise convulsiva sem critérios para status epilepticus. Repetir o diazepam. 
 
31 - Mulher, de 34 anos de idade, vem à consulta com queixa de cansaço mais intenso do que o 
habitual. É portadora de doença celíaca desde a infância e relata estar seguindo a dieta 
isenta de glúten com boa adesão, exceto por alguns escapes alimentares eventuais, em que come 
pão e massa. Sua menstruação é regular e o fluxo controlado. Nega alterações nas fezes ou 
sangramento. Exame físico: mucosas hipocoradas, PA: 110 X 70 mmHg, FC: 90 bpm, o restante 
sem alterações. Trouxe consigo exames laboratoriais: hemoglobina: 10,2 g/dL; ferritina < 10 
ng/mL; VCM: 85 fL. Em relação ao manuseio do caso, qual seria a conduta subsequente mais 
adequada? 
A) Solicitar eletroforese de hemoglobina. 
B) Solicitar colonoscopia. 
C) Prescrever sulfato ferroso. 
D) Solicitar endoscopia. 
 
32 - Paciente de 72 anos, apresenta episódios de febre com calafrios, há três dias. Queixa-
se de mialgia intensa, náusea, cefaleia e dor retro-orbitária. Ao exame físico, PA: 100 x 80 
mmHg, FC: 120 bpm, FR: 20 irpm, SpO₂: 96%. Não há hipotensão postural e a prova do laço é 
negativa. Exames laboratorais - Plaquetas de 80.000/mm³, Hb: 13,5 g/dL, Ht: 42%. Pesquisa do 
antígeno NS1: positiva. A melhor conduta no momento é: 
A) Hidratação oral, 60 ml/kg/dia. 
B) Hidratação venosa, 20 ml/kg em 2h. 
C) Hidratação venosa, 20 ml/kg em 20 min. 
D) Hidratação oral, 20 ml/kg/dia. 
 
33 - Idoso, 76 anos, hipertenso em uso de losartana 50 mg/dia, é levado pelo filho ao 
ambulatório de Geriatria por estar com “uma tristeza profunda” e com “choro fácil” nos últimos 
três meses. Além do humor deprimido, não tem mais interesse em assistir as novelas que tanto 
gostava, sente-se inútil, não dorme bem e perdeu cerca de dez quilos no período, pois “não 
sente mais fome”. Todas as manifestações começaram após o falecimento de sua esposa. Qual 
das medicações citadas está melhor indicada para esse paciente? 
A) Fluoxetina. 
B) Agomelatina. 
C) Mirtazapina. 
D) Venlafaxina. 
 
34 - Paciente de 56 anos, hipertenso, diabético, com doença renal crônica estágio 3B, 
apresenta-se com intensa artralgia no hálux, que se encontra edemaciado e vermelho, há dois 
dias. O restante do exame físico é normal. Realizada punção articular, com a presença de 
cristais com forte birrefringência negativa. A conduta subsequente mais adequada é: 
A) Alopurinol. 
B) Naproxeno. 
C) Glicocorticoide. 
D) Ceftriaxona. 
 
35 - Homem de 69 anos, em tratamento irregular para insuficiência cardíaca, procura o setor 
de emergência com dispneia progressiva há uma semana. Ao exame físico, encontrava-se com FR 
= 28 incursões/minuto,FC = 89 batimentos/minuto, pressão arterial = 100 x 80 mmHg, pulso 
filiforme, tempo de enchimento capilar de 4 segundos e extremidades frias. Observa-se 
turgência jugular a 45º e edema de MMII (4+/4+). Ausculta pulmonar com crepitações bilaterais 
em 2/3 inferiores, ausculta cardíaca com RCR em 2T, sem sopros. Qual a melhor conduta para o 
caso em questão? 
A) Dobutamina, nitrato e furosemida. 
B) Nitrato e furosemida. 
C) Morfina e furosemida. 
D) Furosemida e balão intra-aórtico. 
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36 - Mulher de 39 anos, 60 kg, apresenta quadro de náusea, disúria, febre e lombalgia há dois 
dias. Ao exame, encontra-se sonolenta, pressão arterial (PA) = 80 x 50 mmHg, frequência 
cardíaca (FC) = 120 bpm, extremidades frias e tempo de enchimento capilar (TEC) = 4 segundos. 
Foi transferida para unidade de terapia intensiva, com administração de antibiótico e dosagem 
de lactato. Após infusão de 2000 ml de solução salina em 3h: PA = 90 x 50, FC = 126 bpm, 
lactato de 4,0mg/dl, TEC = 4 segundos. Seguia com dois acessos venosos periféricos com boa 
funcionalidade, um deles em sítio proximal à fossa antecubital direita. Diante do quadro, 
qual medida seria a mais recomendável dentre as opções abaixo? 
A) Infusão de albumina em acesso venoso central. 
B) Infusão de corticoide em acesso venoso central. 
C) Infusão de vasopressina em acesso venoso central. 
D) Infusão de noradrenalina em acesso venoso periférico. 
 
37 - Paciente masculino, 30 anos, em acompanhamento por asma, no momento em uso de budesonida 
400 mcg/dia + formoterol 6 mcg/dia apenas quando tem sintomas. Nas últimas quatro semanas, 
refere limitação nas atividades diárias e uso de medicamento de alívio três vezes por semana. 
Refere que neste período, acordou duas vezes à noite com tosse e dispneia. Negou fatores 
precipitantes ou exposições ambientais relevantes. Apresentava radiografia de tórax normal e 
espirometria com CVF: 3,20 (98%); VEF1: 1,98 (88%); Tiffeneau; 0,61. Após uso de 
broncodilatador, a espirometria evidenciava: CVF: 3,58 (112%); VEF1: 2,25 (100%) Tifeneau; 
0,62. LEGENDA: VEF1: Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo. CVF: Capacidade Vital 
Forçada. Neste contexto, a estratégia terapêutica preferencial seria: 
A) Aumentar a dose da budesonida. 
B) Manter a dose da budesonida e indicar uso regular. 
C) Acrescentar tiotrópio inalatório uma vez ao dia. 
D) Prescrever corticoide oral por 3-5 dias. 
 
38 - Homem de 25 anos, vivendo com HIV e em uso irregular de TARV, busca setor de emergência 
com tosse seca, febre baixa e perda de peso de 5kg há um mês. Há 1 semana, houve piora da 
tosse e surgimento de dispneia aos pequenos esforços. Ao exame: orientado, taquipneico (FR 
30 ipm), afebril. PA = 110 X 70 mmHg, FC 100 bpm, AP: MVU sem ruídos adventícios, AC: BCNF, 
RCR, 2T, S/S, Abd inocente. Presença de placas esbranquiçadas na mucosa oral. Realizou Raio-
x de tórax que mostrou infiltrado intersticial perihilar; gasometria revelou: pH 7,35; pCO₂ 
40; pO₂ 55; HCO₃ 32. Diante do quadro clínico e do diagnóstico mais provável, qual o tratamento 
de escolha? 
A) Sulfametoxazol-trimetoprim. 
B) Anfotericina B + Flucitosina. 
C) Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol. 
D) Sulfametoxazol-trimetoprim + Prednisona. 
 
39 - Uma mulher de 37 anos iniciou há 48 horas dor abdominal intensa no andar superior do 
abdome, associada a náuseas. Ao exame físico, PA: 130 x 85 mmHg, FC: 80 bpm, FR: 22 irpm, 
SpO₂: 95%. Abdome tenso, com dor à palpação no mesogastro, porém sem sinais de irritação 
peritoneal. Laboratório: amilase: 800 UI/L; lipase: 300 UI/L, fosfatase alcalina: 225 UI/L; 
AST: 80 UI/L. Ultrassom de abdome: colelitíase. A respeito do manejo nutricional do caso, 
qual a melhor conduta? 
A) Dieta oral, pastosa, hiperlipídica, deve ser usada ao reiniciar a alimentação oral em 
pacientes com doença leve. 
B) A alimentação oral deve ser oferecida assim que clinicamente tolerada e independente do 
valor absoluto da lipase sérica, em pacientes com doença leve. 
C) Se a nutrição enteral for necessária, ela deve ser administrada, obrigatoriamente, por 
sonda nasoenteral. 
D) A nutrição parenteral deve ser iniciada precocemente, devido ao elevado risco nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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40 - Um paciente de 42 anos queixa-se de surgimento de lesões cutâneas em dorso, dolorosas, 
que se iniciaram há 48 horas. Queixa-se ainda de ardência para urinar. Exame físico: regular 
estado geral, hipohidratado, com sinais vitais normais. Lesão de dorso mostrada na imagem. 
Moderada hiperemia ocular, bilateral. Laboratório - Hb: 11,3 g/dL; Leucócitos: 12.000/mm³, 
creatinina = 1,3mg/dL, proteína C reativa = 24 mg/dL. Faz uso de alopurinol, iniciado há duas 
semanas, para tratamento de hiperuricemia assintomática. Nesse caso, a melhor conduta 
subsequente é: 
A) Antibioticoterapia com cobertura para Gram-negativos. 
B) Antibioticoterapia com cobertura para Gram-positivos. 
C) Imunossupressão com ciclosporina. 
D) Imunossupressão com infliximabe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MEDFOCO 2023 SURCE 
 
Pediatria 
 
41 - Os pais de um bebê nascido a termo, agora com 60 dias de vida, o levam a consulta e se 
mostram preocupados com a frequência excessiva das mamadas e recorrentes despertares noturnos. 
Está em aleitamento materno exclusivo; apresenta seis evacuações diárias, com fezes amareladas 
e explosivas, e cerca de oito micções ao dia. Peso atual: 4.600g. Os dados da história mostram 
peso ao nascer de 3.200 g. Por conta própria, realizaram hemograma há três dias, com os 
seguintes resultados: Hb = 9,8 g/dl; sem alterações na contagem de plaquetas e leucócitos. 
Com base nos dados fornecidos, assinale a conduta mais adequada. 
A) Iniciar a investigação para causas de diarreia crônica no lactente, sendo a alergia à 
proteína do leite de vaca a principal suspeita. 
B) Iniciar investigação para anemia, solicitando a cinética de ferro, e iniciar suplementação 
de sulfato ferroso. 
C) Tranquilizar a família e garantir o acompanhamento de rotina. 
D) Manter o aleitamento materno, mas associar fórmula infantil no período noturno para 
melhorar o sono da criança. 
 
42 - Uma criança com 18 meses de idade é trazida à emergência após ter apresentado crise 
convulsiva há 10 minutos, generalizada tônico-clônica, que durou três minutos. Está resfriado 
há dois dias e há menos de 8 horas apresentando febre (38,5°C). Os pais relatam que a criança 
é saudável e não faz uso de nenhum medicamento. O exame físico é normal. Nega episódios 
anteriores. Os pais estãopreocupados com a possibilidade de recorrência. Qual é o diagnóstico 
e a orientação a ser fornecida para os pais? 
A) Epilepsia de Panayiotopoulos. Orientar que é preciso iniciar anticonvulsivante para evitar 
novas crises. 
B) Epilepsia com pontas centrotemporais. Informar que a remissão espontânea costuma ocorrer 
em torno dos 14-16 anos. 
C) Crise febril. Orientar que o quadro é benigno e o risco de recorrência é maior nos menores 
de um ano e nos que apresentam convulsões com febre relativamente baixa e de curta duração. 
D) Crise febril. Alertar os pais que existe risco elevado de desenvolver epilepsia no futuro. 
 
43 - Uma criança de 8 anos é avaliada por síndrome febril e queda do estado geral há cinco 
dias, tendo como principal hipótese diagnóstica DENGUE. Durante a abordagem, é realizada a 
prova do laço, que foi positiva. Sobre esse caso, o que podemos afirmar? 
A) Houve o surgimento de, pelo menos, 10 petéquias, durante a execução da prova do laço. 
B) A positividade da prova do laço confirma o diagnóstico de dengue. 
C) A classificação operacional, de acordo com o Ministério da Saúde, é grupo A. 
D) Devido ao aumento da permeabilidade capilar, o tratamento inicial deve ser com hidratação 
venosa. 
 
44 - Pré-escolar de três anos é atendido com histórico de febre alta e tosse há três dias, 
com surgimento de dificuldade respiratória nas últimas 24 horas. Nas últimas horas, vomitou 
todas as refeições e não aceita líquidos. Ao exame físico: regular estado geral, roncos 
difusos na ausculta pulmonar, tiragem subcostal. FR = 50 irpm. FC: 120 bpm. Não foi possível 
avaliar a saturação. Diante do quadro, assinale a conduta mais apropriada. 
A) Indicar tratamento ambulatorial com amoxicilina, sem a necessidade de radiografia de 
tórax, e reavaliar em 48 horas. 
B) Indicar internação hospitalar, solicitar radiografia de tórax, iniciar penicilina 
cristalina. 
C) Indicar internação hospitalar, iniciar penicilina cristalina e solicitar radiografia em 
caso de falha terapêutica. 
D) Indicar tratamento ambulatorial com amoxicilina-clavulanato, realizar radiografia de 
tórax, reavaliar em 48 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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45 - O aleitamento materno é uma forma natural de alimentação dos bebês, mas amamentar nem 
sempre é fácil, principalmente nos primeiros dias após o nascimento. Manter o aleitamento 
materno exige paciência, informação e apoio de toda família. Dentre as afirmativas abaixo 
sobre o tema, qual das opções está correta? 
A) Na maternidade, a amamentação deve ser iniciada nas primeiras seis horas de vida, de 
preferência quando o recém-nascido estiver acordado. 
B) Deve-se evitar apoiar a mama com a mão em forma de “C” para colocar o seio na boca da 
criança. 
C) A retirada do leite do peito para oferecer no copo ou colher ao recém-nascido com 
dificuldade inicial de mamar mantém o estímulo à produção de leite. 
D) A mãe deve evitar amamentar deitada o bebê, dando preferência às posições sentadas 
(tradicional, invertida, cavalinho ou de jogador de futebol americano). 
 
46 - Mãe e avó trazem lactente de 9 meses para consulta de puericultura. A mãe iniciou 
alimentação com orientações da avó da criança, pois não conseguiu marcar consulta antes. Está 
bastante preocupada, pois imaginou que o início da alimentação complementar traria mais 
tranquilidade quanto à demanda do seio materno. Relata que a criança almoça e janta, em geral 
a comida da família: arroz, feijão com caroço, frango ou ovo, legumes (cenoura ou quiabo). O 
lanche consiste em um bolinho recheado comprado pronto no mercado e suco natural de laranja 
(100 ml). À noite, a criança desperta ao menos uma vez para mamar ao seio materno. O 
crescimento e ganho de peso da criança estão adequados para idade. Baseado no Guia Alimentar 
para menores de 2 anos, do Ministério da Saúde, a seguinte orientação está correta para este 
caso: 
A) Trocar o suco por fruta, que tem mais fibra. 
B) Evitar o cozimento das refeições com sal e tempero. 
C) Trocar o bolo industrializado por bolo caseiro com pequena quantidade de açúcar, que é 
mais saudável. 
D) Introduzir fórmula láctea antes de dormir para evitar despertares noturnos. 
 
47 - Durante a consulta de puericultura de uma criança de 12 meses, mãe refere preocupação 
com o desenvolvimento de seu filho. Durante a anamnese e a avaliação, foram identificadas 
habilidades que permitiram o pediatra afirmar que o desenvolvimento está adequado. Assinale 
a alternativa que contempla as habilidades presentes que permitiram tal conclusão. 
A) Responde ativamente ao contato social; segura objetos; emite sons, ri alto; levanta a 
cabeça e apoia-se nos antebraços. 
B) Brinca de esconde-achou; transfere objetos de uma mão para a outra; duplica sílabas; 
senta-se sem apoio. 
C) Imita gestos; faz pinça; produz “jargão”; anda com apoio. 
D) Busca ativa de objetos; leva objetos à boca; localiza o som; muda de posição (rola). 
 
48 - Criança de 5 anos, há 2 meses vem apresentando dor em joelho direito, persistente e 
refratária aos analgésicos habituais. Nega trauma. Mãe notou surgimento de petéquias. Ao 
exame físico, apresenta febre, leve palidez, hepatoesplenomegalia e linfonodomegalias 
generalizadas. Hemograma realizado revela anemia, leucocitose e plaquetopenia. Qual é a 
principal hipótese diagnóstica? 
A) Leucemia mieloide aguda. 
B) Lúpus Eritematoso Sistêmico juvenil. 
C) Leucemia linfoide aguda. 
D) Leucemia linfocítica crônica. 
 
49 - Gestante, com idade gestacional estimada de 39 semanas, deu entrada em unidade hospitalar 
perdendo líquido amniótico e queixa de dores em baixo ventre. Evoluiu com nascimento por via 
vaginal e líquido amniótico tinto pelo mecônio. O recém-nascido, logo após o nascimento, 
encontra-se em apneia e hipotônico. Foi indicado o clampeamento imediato do cordão. Qual a 
conduta a seguir adequada para esse caso? 
A) Realizar os passos iniciais na seguinte sequência: prover calor; secar; posicionar cabeça; 
aspirar vias aéreas, se necessário. Avaliar FC e respiração. 
B) Realizar os passos iniciais na seguinte sequência: prover calor; posicionar cabeça; aspirar 
vias aéreas, se necessário; secar. Avaliar FC e respiração. 
C) Realizar os passos iniciais na seguinte sequência: prover calor; secar; posicionar cabeça; 
aspirar hipofaringe e traqueia sob visualização direta. Avaliar FC e respiração. 
D) Realizar os passos iniciais na seguinte sequência: prover calor; posicionar cabeça; aspirar 
hipofaringe e traqueia sob visualização direta; secar. Avaliar FC e respiração. 
 
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50 - A obesidade infantil tornou-se um problema de saúde pública. Segundo o Atlas Mundial da 
Obesidade e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil estará na 5ª posição no ranking 
de países com o maior número de crianças e adolescentes com obesidade em 2030, com apenas 2% 
de chance de reverter essa situação se nada for feito. Sobre a obesidade infantil, qual 
afirmativa está CORRETA? 
A) Para crianças acima de 5 anos até 19 anos incompletos, o diagnóstico de obesidade é 
estabelecido quando o valor do IMC estiver acimado escore Z +3 do gráfico de IMC para idade 
da 
OMS. 
B) A aferição da circunferência da cintura apenas serve para acompanhamento da 
perda de peso. 
C) A obesidade pode ter como consequência alterações pulmonares como apneia 
obstrutiva do sono e asma. 
D) Não há relação da síndrome dos ovários policísticos com a obesidade em meninas. 
 
51 - Em uma enfermaria de pediatria, uma criança de dois anos recebe o diagnóstico de varicela 
no quarto dia de evolução. Há outras crianças internadas neste momento, sem histórico prévio 
de doença e sem vacinação. Qual, dentre as abaixo, será uma conduta correta para as crianças 
internadas? 
A) Indicar a imunoglobulina para os menores de seis meses e para as crianças 
imunodeprimidas; indicar a vacinação para as demais. 
B) Indicar a vacinação de bloqueio para todas as crianças internadas. 
C) Indicar a imunoglobulina para todas as crianças internadas. 
D) Indicar a imunoglobulina para as crianças imunodeprimidas. 
 
52 - Lactente de 3 meses é trazido para consulta de emergência pela mãe devido a quadro de 
sangramento vivo nas fezes, de pequena monta, há 2 dias. Está em aleitamento materno 
exclusivo. A mãe refere que tem achado o bebê bastante irritado, parecendo estar com cólica. 
Nega febre ou aumento do número de evacuações. Diz que um médico amigo da família que não é 
pediatra solicitou dosagem de IgE para proteína do leite de vaca, que veio com resultado 
normal, sendo descartada esta hipótese. O exame físico da criança é normal. Neste caso, qual 
a conduta adequada? 
A) Suspender aleitamento materno e repetir a dosagem de IgE para pareamento. 
B) Manter aleitamento materno e indicar restrição de dieta materna a leite e seus derivados. 
C) Suspender aleitamento materno e prescrever fórmula extensamente hidrolisada. 
D) Manter aleitamento materno e prescrever antibiótico. 
 
53 - Uma criança de 26 meses é atendida no ambulatório e seus pais revelam preocupação quanto 
à possibilidade do diagnóstico de transtorno do espectro autista. Ao realizar a avaliação, o 
pediatra identifica características que corroboram esta possibilidade. Dentre estas, qual 
das abaixo deve ter sido identificada? 
A) O comportamento social pode ser inadequado, mas não há prejuízo no estabelecimento de 
vínculos afetivos. 
B) Criança permanece alheia ao meio, mas utiliza gestos para indicar seus desejos. 
C) Há atraso na fala, mas há compensação pela comunicação não verbal. 
D) Insistência em rituais complexos e não funcionais. 
 
54 - Uma menina de 12 anos é avaliada por queixa de prurido anal e vaginal intenso, 
principalmente durante a noite. Ao exame físico, observou-se corrimento vaginal amarelado em 
pequena quantidade e eritema na região anal. Qual a melhor conduta? 
A) Metronidazol 15 mg/kg/dia, via oral, dividido em 3 doses por 7 dias. 
B) Fluconazol, 2 mg/kg em dose única, via oral. 
C) Albendazol 400 mg, em dose única, via oral. Repetir em duas semanas. 
D) Albendazol, 400 mg, por 7 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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55 - Mãe traz lactente de 5 meses para atualização de calendário vacinal na unidade básica 
de saúde. A criança está com a vacinação atrasada pois necessitou de três internações por 
causa de quadros respiratórios sucessivos. A mãe relata que foi investigada para 
imunodepressão, mas os exames foram normais. Há história de asma na família. No momento, a 
criança está assintomática. Ao verificar o cartão de vacinas, percebe-se que as últimas 
vacinas administradas foram as de 2 meses de idade. De acordo com o calendário vacinal do 
Sistema Único de Saúde (SUS), quais vacinas devem ser administradas para esta criança? 
A) Pneumocócica; meningocócica; penta; poliomielite inativada; rotavírus. 
B) Pneumocócica; meningocócica; penta; poliomielite oral. 
C) Meningocócica; penta; poliomielite inativada; rotavírus. 
D) Pneumocócica; meningocócica; penta; poliomielite inativada. 
 
56 - Recém-nascido (RN) a termo, 6 horas de vida, é avaliado no alojamento conjunto por 
icterícia. Dados no prontuário: Mãe G3P2, A negativo, Coombs indireto positivo. Ao exame 
físico, RN ictérico, sem sinais de instabilidade hemodinâmica, pálido (1+/4). Na sala de 
parto foram coletados os seguintes exames no sangue de cordão: tipagem sanguínea: A positivo; 
bilirrubinas totais: 5,3; bilirrubina indireta: 4,8; Hemoglobina: 8g/dl. Indique a conduta 
adequada ao caso. 
A) Realizar nova dosagem de bilirrubinas, incluindo a contagem de reticulócitos para a 
definição da conduta. 
B) Iniciar fototerapia e solicitar nova dosagem de bilirrubinas em 4-8 horas. 
C) Iniciar fototerapia imediatamente e indicar a exsanguineotransfusão. 
D) Iniciar fototerapia e solicitar nova dosagem de bilirrubinas em 12-24 horas. 
 
57 - Lactente de 12 meses, previamente hígido, é atendido com história de febre baixa coriza 
e tosse há três dias, que parecia uma “tosse de cachorro”. Nas últimas horas, mãe observou o 
surgimento de sinais de desconforto respiratório. Ao exame físico: regular estado geral, sem 
lesões cutâneas, FR = 42 irpm, presença de estridor em repouso, MVUA, sem ruídos adventícios. 
Sem outras alterações. Qual a hipótese diagnóstica mais provável? 
A) Anafilaxia. 
B) Laringomalácia. 
C) Laringotraqueíte. 
D) Coqueluche. 
 
58 - Durante a consulta de uma adolescente de 14 anos, o médico responsável ao atendimento 
permanece à sós com a paciente, quando é questionado se aquilo que lhe será confidenciado 
será transmitido à mãe, que a aguarda na sala de espera. O médico esclarece que a paciente 
tem direito à privacidade; à preservação de sigilo, à confidencialidade e ao consentimento 
informado em suas consultas médicas, mas, que em alguns casos, o sigilo poderá ser rompido. 
Em qual das situações a seguir o médico está autorizado a quebrar o sigilo médico? 
A) Sorologia positiva para HIV. 
B) Experimentação de psicoativos, sem sinais de dependência. 
C) Prescrição de contraceptivos para adolescentes com maturidade para a decisão. 
D) Iniciação sexual. 
 
59 - Uma pré-escolar de três anos de idade de idade foi internada por doença meningocócica 
pelo sorogrupo B. Familiares referem dois episódios prévios de meningite meningocócicas, aos 
13 meses e aos dois anos. Vacinação atualizada. Com base neste relato, assinale o provável 
diagnóstico. 
A) Deficiência de componentes do complemento. 
B) Doença granulomatosa crônica. 
C) Imunodeficiência combinada grave. 
D) Agamaglobulinemia ligada ao X. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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60 - Menino de 4 anos de idade, já com diagnóstico de asma, é trazido ao pronto atendimento 
com quadro de tosse e cansaço há 24h, sem melhora com uso de salbutamol em casa. Nega febre. 
Ao exame físico, identifica-se FR = 35 irpm, FC = 130 bpm, SpO₂ = 89%, sibilos difusos e 
irritabilidade. Qual a conduta inicial mais adequada nesse caso? 
A) Indicar máscara de oxigênio com alvo de saturação entre 94-98%, beta-2 agonista inalatório, 
brometo de ipratrópio e corticoide por via oral. 
B) Indicar máscara de oxigênio com alvo de saturação entre 93-95%, beta-2 agonista inalatório 
e corticoide por via venosa.C) Indicar máscara de oxigênio com alvo de saturação entre 94-98%, beta-2 agonista venoso e 
sulfato de magnésio. 
D) Indicar máscara de oxigênio com alvo de saturação entre 93-95%, beta-2 agonista inalatório 
e corticoide por via oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Medicina Preventiva & Social 
 
61 - Uma paciente de 45 anos, com histórico de diabetes tipo 2 e hipertensão, chega à consulta 
claramente angustiada. Ela tem sido uma paciente regular na clínica por vários anos e tem 
gerenciado suas condições crônicas com sucesso. No entanto, recentemente, ela perdeu o emprego 
devido a cortes na empresa onde trabalhava. Ela compartilha com o médico que está preocupada 
com o impacto que essa mudança de vida terá em sua saúde e bem-estar, especialmente porque 
ela não tem certeza de como vai pagar pelos medicamentos necessários. Além disso, ela menciona 
que o estresse da situação tem afetado seu sono e apetite. O médico ouve atentamente, expressa 
empatia pela situação da paciente e assegura que eles trabalharão juntos para gerenciar seus 
problemas de saúde durante esse período difícil, explorando todas as opções disponíveis, 
incluindo assistência para medicamentos e apoio para lidar com o estresse. Qual componente 
do Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) o médico está utilizando? 
A) Explorando a doença e a experiência da pessoa com a doença. 
B) Fortalecendo a relação médico-paciente. 
C) Elaborando um projeto comum de manejo de problemas. 
D) Entendendo a pessoa como um todo. 
 
62 - Um paciente procura a UBS por demanda espontânea, com queixa de múltiplas lesões de pele 
em dorso. Você realizada o exame físico e verifica a presença de seis máculas hipocrômicas a 
eritematosas, medindo entre 0,5 a 1,0 cm, com perda de sensibilidade e anidrose. Há ainda 
espessamento do nervo cubital. A melhor conduta em relação ao caso é: 
A) Realizar a biópsia de uma das lesões de pele, antes de iniciar o tratamento. 
B) Realizar a baciloscopia, antes de iniciar o tratamento. 
C) Iniciar rifampicina, dapsona e clofazimina, por seis meses. 
D) Iniciar rifampicina, dapsona e clofazimina, por doze meses. 
 
63 - A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é um documento fundamental que orienta a 
organização e o funcionamento da Atenção Básica no Brasil. Entre os conceitos centrais da 
PNAB estão os de território e territorialização, que se referem ao espaço geográfico e social 
onde vivem as pessoas e onde se desenvolvem as relações sociais, e ao processo de identificação 
e análise das características, problemas e necessidades de saúde da população de um 
território, respectivamente. Esses conceitos são fundamentais para a organização da Atenção 
Básica, pois permitem uma compreensão mais ampla e completa das necessidades de saúde da 
população e orientam ações de saúde mais eficazes e adequadas à realidade local. Com base no 
seu conhecimento sobre a PNAB e sobre os conceitos de território e territorialização, analise 
as seguintes afirmações e assinale a INCORRETA: 
A) A PNAB estabelece que a Atenção Básica deve ser o contato preferencial dos usuários com o 
Sistema Único de Saúde. 
B) O Território-área é a delimitação da área de abrangência de uma unidade ambulatorial. 
C) A PNAB orienta que a Atenção Básica deve ser capaz de resolver pelo menos 80% dos problemas 
de saúde da população. 
D) O Território-microárea é o lugar de residência de uma família. 
 
64 - Fernando, 48 anos, em situação de rua, busca atendimento em UBS referindo adinamia, 
tosse seca, febre e perda de peso não intencional há 2 semanas. É tabagista e etilista há 20 
anos. Nega uso de drogas ilícitas. Exame físico: emagrecido, dentes em mau estado de 
conservação, aparelho respiratório sem alterações relevantes. Radiografia de tórax atual 
demonstra opacidade com aparente cavitação em lobo superior direito. Assinale a alternativa 
com a conduta a ser tomada. 
A) Solicitar teste rápido molecular (TRM-TB) e cultura do escarro, iniciar tratamento com 
esquema básico (RHZE) se TRM-TB positivo, oferecer teste rápido para HIV e acompanhar o 
paciente com baciloscopias mensais. 
B) Solicitar baciloscopia em amostra de escarro, iniciar tratamento com esquema básico (RHZE), 
oferecer teste rápido para HIV e solicitar baciloscopias quinzenais. 
C) Solicitar TRM-TB e iniciar tratamento com esquema básico (RHZE). Solicitar cultura caso 
TRM-TB positivo, oferecer teste rápido para HIV e acompanhar com baciloscopias mensais. 
D) Solicitar TRM-TB e cultura de escarro e iniciar tratamento apenas se exames confirmatórios 
para tuberculose, e acompanhar com baciloscopias bimestrais. 
 
 
 
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65 - Mulher, 58 anos, moradora da comunidade desde a infância e frequentadora assídua das 
atividades da Unidade de Saúde da Família, comparece para consulta de seguimento com o médico 
da unidade. A mesma possui o diagnóstico de diabetes mellitus há 10 anos, sendo bem acompanhada 
durante todo o período. No momento, faz uso de metformina 1000 mg dia. Está assintomática e 
nega a presença de efeitos colaterais comuns ao uso da medicação. Traz consigo exames 
realizados há 2 meses: creatinina 1,1 mg/dL, colesterol total 210 mg/dL, HDL 38 mg/dL, 
triglicerídeos 190 mg/dL, glicemia de jejum 92 mg/dL, hemoglobina glicada 6,1%. Ao exame 
físico apresenta: peso 54 kg, estatura de 1,68 m, circunferência abdominal 88 cm, PA 118 x 
71 mmHg. A paciente refere que recentemente se mudou uma vizinha tabagista para a casa ao 
lado, com o mesmo diagnóstico e que faz uso da medicação semaglutida. Em seguida refere que 
já faz uso da metformina há muitos anos e que gostaria de utilizar uma medicação "mais 
moderna", além de ter iniciado o hábito de fumar esporadicamente, como forma de aumentar o 
vínculo com a nova amiga. Nesse momento, o médico orienta sobre os resultados dos exames 
realizados, reforçando o bom controle da doença crônica da paciente, detalhando os motivos 
de não haver a indicação de substituir a metformina ou mesmo em acrescentar outra medicação 
ao esquema, ademais, orienta sobre os riscos do tabagismo e a necessidade de parar o hábito 
mesmo que de forma recreativa, além de reforçar outras orientações compatíveis com um estilo 
de vida saudável. A conduta exercida pelo médico, quanto a não modificação do esquema 
terapêutico, configura que nível de prevenção em saúde? 
A) Primária. 
B) Secundária. 
C) Terciária. 
D) Quaternária. 
 
66 - Dra. Vênus é médica responsável pelo seguimento dos pacientes de uma cidade do interior 
do Rio Grande do Sul. Com o objetivo de otimizar suas condutas de promoção de saúde, tratamento 
das doenças e prevenção de complicações na população feminina, resolveu iniciar um estudo 
tendo como base sua população adstrita. Para isso, iniciou o acompanhamento diferenciando 
dois grupos, um com diagnóstico de sífilis e outro sem infecção sexualmente transmissível 
(IST). A partir daí, a médica buscava informações pregressas para se determinar o riscoda 
presença de cada fator em estudo. Com base nas informações registradas na tabela abaixo 
(baseadas em dados fictícios), que investigou os preditores da presença de sífilis na 
comunidade, podemos afirmar que: 
 
A) O risco relativo é a principal medida de associação para o estudo realizado. 
B) O uso de anticoncepcional oral não mostrou significância estatística para a ocorrência de 
sífilis. 
C) A presença de outra IST pode ser considerada preditor de risco para a ocorrência de 
sífilis. 
D) A escolaridade pode ser considera como preditor de risco para a ocorrência de sífilis e 
essa informação possui significância estatística. 
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67 - Você é médico(a) de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e atende um paciente chamado 
Carlos, de 60 anos, que possui diabetes tipo 2. Ele relata que está enfrentando dificuldades 
para aderir ao tratamento e controlar sua glicemia. Durante a consulta, você busca estabelecer 
um vínculo terapêutico com Carlos, explorando suas preocupações, dificuldades e expectativas 
em relação ao manejo da doença. Você inicia o atendimento com uma escuta ativa, compreendendo 
a experiência de Carlos com a diabetes, seus desafios diários e sua motivação para cuidar da 
saúde. Durante a consulta, você fornece informações claras sobre a importância do autocuidado, 
orientações sobre dieta e exercícios, além de explicar detalhadamente o uso dos medicamentos 
prescritos. Nos próximos meses, Carlos retorna à UBS para consultas de acompanhamento. Durante 
essas consultas, você reavalia seu controle glicêmico, revisa o plano de cuidados, discute 
estratégias para superar as dificuldades e ajusta o tratamento conforme necessário. Você 
também aproveita essas consultas para fortalecer o vínculo com Carlos, demonstrando interesse 
genuíno por sua saúde e encorajando-o a compartilhar suas preocupações. Nesse contexto, qual 
atributo da Atenção Primária à Saúde está sendo exemplificado? 
A) Acesso / Atenção ao primeiro contato. 
B) Integralidade / Cuidado abrangente. 
C) Longitudinalidade. 
D) Coordenação. 
 
68 - Homem de 70 anos, com diagnóstico de neoplasia de pâncreas há 4 meses, não candidato ao 
tratamento cirúrgico por doença avançada. Após apresentar toxicidade importante aos 
quimioterápicos, vem em acompanhamento com equipe de cuidados paliativos. Busca emergência 
com queixa de dispneia e dor torácica, já em uso domiciliar de morfina oral 10mg de 4/4 
horas. Escala de performance paliativa atual de 50. Ao exame: desidratado, taquidispneia, 
ausculta pulmonar abolida em base de hemitórax direito, saturação de 89% em ar ambiente, PA 
= 80 x 40 mmHg. Qual alternativa traz a conduta mais adequada ao caso? 
A) Otimizar analgesia com morfina venosa e instituir ventilação mecânica não invasiva. 
B) Otimizar analgesia, iniciar anticoagulação plena e antibiótico parenteral. Por não haver 
relato em prontuário de definição de cuidados paliativos exclusivos, proceder com intubação 
se rebaixamento do nível de consciência. 
C) Investigar causas potencialmente reversíveis de piora clínica, iniciar morfina em bomba 
de infusão contínua e discutir com paciente e familiares sobre limitação terapêutica. 
D) Solicitar tomografia de tórax para investigação de possível metástase, associar corticoide 
e puncionar acesso venoso central para hidratação. 
 
69 - A filha agendou uma consulta para o seu pai, de 69 anos de idade, por causa de um tremor 
na cabeça. O paciente informa que o tremor piora bastante quando está estressado e que nunca 
notou esse tremor durante o sono. Apesar do quadro ter começado há muitos anos, nunca procurou 
atendimento médico porque achava que era um “tremor de família”, dado que o seu pai e avô 
paterno também apresentavam tremores nas mãos. Nega etilismo e tabagismo. Faz uso de losartana 
para controle da hipertensão arterial e atorvastatina para dislipidemia. Conta ainda que, 
certa vez, foi diagnosticado com doença de Parkinson, fez uso de levodopa sem melhora, depois 
usou também biperideno, mas novamente sem melhora. Exame físico: PA 131x78 mmHg, FC 80 bpm, 
FR 18 ipm. Ao realizar exame o neurológico, o médico observou tremor na cabeça do tipo “não-
não”, além de um tremor leve nas mãos, de característica postural e intermitente. Não 
verificou distonia, bradicinesia, alteração postural, nem rigidez muscular. Considerando os 
dados apresentados, qual seria o diagnóstico e a melhor opção de tratamento para o caso? 
A) Doença de Parkinson. Insistir com levodopa. 
B) Síndrome parkinsoniana sem etiologia definida. Não iniciar tratamento até que o diagnóstico 
seja completamente elucidado. 
C) Tremor essencial. Iniciar propranolol em dose baixa. 
D) Tremor cerebelar. Não há tratamento farmacológico específico e a conduta deve ser 
investigar causa de base. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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70 - Na organização da agenda na Atenção Primária à Saúde (APS), é fundamental considerar 
diversos aspectos para garantir um atendimento eficiente e de qualidade. Nesse sentido, 
supondo que você assuma uma ESF em unidade de saúde localizada em área rural, com poucos 
recursos e onde as pessoas precisam percorrer longas distâncias para ter acesso ao atendimento 
de saúde, a organização da agenda na Atenção Primária é fundamental para garantir o cuidado 
adequado. Considerando esse contexto, qual o melhor modelo de organização da agenda do médico 
dessa equipe? 
A) A marcação de consultas deve ser feita de forma centralizada em uma única unidade de 
saúde, facilitando o controle e a distribuição dos atendimentos. 
B) Em, pelo menos, 3 dias na semana deve haver a separação de horários exclusivos para a 
demanda espontânea daquele dia e de dias anteriores. 
C) É importante disponibilizar atendimentos em horários alternativos, como à noite e aos 
finais de semana, para atender as necessidades da população que tem dificuldade de comparecer 
durante o horário comercial. 
D) A agenda deve ser separada, com pelo menos 3-5 horários iniciais destinados a pacientes 
que necessitam de atendimentos mais urgentes, como os casos de emergência, evitando longos 
períodos de espera. 
 
71 - Durante sua consulta de rotina na Unidade Básica de Saúde para acompanhamento da 
diabetes, o senhor Manoel expressa preocupação acerca do câncer de próstata. Ele afirma que 
seu pai faleceu da doença e, agora que tem 55 anos, está ficando “mais medroso” e que, por 
esses motivos, gostaria de realizar exames para saber se tem a doença. De acordo com as 
recomendações do Ministério da Saúde, qual seria a conduta mais adequada nesse caso? 
A) Contraindicar o rastreio. 
B) Indicar rastreio com dosagem de PSA e toque retal. 
C) Discutir riscos e benefícios para definir a conduta a ser tomada. 
D) Indicar rastreio com dosagem de PSA, apenas. 
 
72 - Paciente de 66 anos, portador de hipertensão arterial em uso de losartana, comparece ao 
ambulatório com queixa de perda ponderal e poliúria há 3 meses. Nega outras comorbidades. 
Trouxe exames de rotina realizados na última semana: hemoglobina de 12,6 g/dl, leucócitos de 
9.300/mm³, plaquetas de 230.000/mm³, glicose277 mg/dl, ureia 92 mg/dl, creatinina de 2,4 
mg/dl, sódio 137 mmol/l, potássio 4,0 mg/dl. Sua taxa de filtração glomerular (TFG) calculada 
é de 29 ml/min/1.73m². Em relação a alteração glicêmica, qual é o diagnóstico e o respectivo 
tratamento inicial? 
A) Diabetes mellitus e metformina. 
B) Ainda não podemos confirmar o diagnóstico de diabetes, sendo necessário repetir o exame. 
Caso confirmado, estaria indicado uso de duas drogas antidiabéticas. 
C) Pré-diabetes e metformina + liraglutida. 
D) Diabetes mellitus e insulina. 
 
73 - Um grupo de adolescentes está em um acampamento, quando um guaxinim se aproxima do 
local. Um dos jovens resolve tirar uma foto com o animal e, ao se aproximar, sobre ferimento 
superficial no tronco. Ainda assim, consegue capturar o animal e leválo de volta para sua 
casa. Indique a orientação apropriada ao caso. 
A) Orientar apenas a lavagem do local e o animal não precisa ser observado. 
B) Orientar apenas a lavagem do local e o animal deve ser observado por dez dias. 
C) Deve ser indicada apenas profilaxia com a vacina (quatro doses). 
D) Deve ser indicada a profilaxia com a vacina (quatro doses) e SAR/IGHAR. 
 
74 - Considere o relato clínico a seguir para responder as questões 74 e 75. Uma das equipes 
multidisciplinares de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) elaborou um questionário padronizado, 
composto por quinze perguntas, com o objetivo de detectar de forma precoce indivíduos com 
depressão maior. Esse instrumento diagnóstico foi aplicado em todos os indivíduos que tinham 
consultas agendadas naquela unidade durante um mês, independentemente da razão que motivou a 
marcação dos atendimentos. Das 1.000 pessoas avaliadas, o questionário foi “positivo para 
depressão” em 50. Destes, 20 preenchiam critérios formais para o diagnóstico da doença 
propostos pelo DSM-V. Considerando que a prevalência de depressão maior na área de abrangência 
dessa UBS é de 5%, assinale a alternativa que apresenta a especificidade do questionário 
elaborado por essa equipe multidisciplinar. 
A) 94%. 
B) 40%. 
C) 3%. 
D) 96%. 
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75 - Considere o relato clínico a seguir para responder as questões 74 e 75. Uma das equipes 
multidisciplinares de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) elaborou um questionário padronizado, 
composto por quinze perguntas, com o objetivo de detectar de forma precoce indivíduos com 
depressão maior. Esse instrumento diagnóstico foi aplicado em todos os indivíduos que tinham 
consultas agendadas naquela unidade durante um mês, independentemente da razão que motivou a 
marcação dos atendimentos. Das 1.000 pessoas avaliadas, o questionário foi “positivo para 
depressão” em 50. Destes, 20 preenchiam critérios formais para o diagnóstico da doença 
propostos pelo DSM-V. Caso o questionário fosse aplicado no Centro de Atenção Psicossocial 
(CAPS) que atende a região, qual seria a mudança esperada? 
A) O valor preditivo negativo diminuiria. 
B) O valor preditivo positivo não iria se alterar. 
C) A sensibilidade aumentaria. 
D) A especificidade diminuiria. 
 
76 - Paciente de 55 anos, diagnosticado com diabetes e epilepsia, é atendido na Unidade 
Básica de Saúde do bairro onde mora para realizar consulta de acompanhamento. Durante o 
atendimento, ele menciona que, além de estar tomando os antidiabéticos e o anticonvulsivante 
corretamente, vem tentando abandonar o hábito de fumar por conta própria. Apesar de sempre 
ter fumado cerca de um maço por dia, conseguiu reduzir o consumo diário para 12 cigarros nos 
últimos meses, mas está com dificuldades em diminuir mais, pois tem ficado muito ansioso. 
Qual é o estágio de mudança de comportamento que o paciente se encontra e que medicação pode 
ser útil para o tratamento da dependência nesse caso? 
A) Ação; bupropiona. 
B) Ação; adesivo de nicotina. 
C) Preparação; adesivo de nicotina. 
D) Preparação; bupropiona. 
 
77 - Paciente, sexo feminino, de 40 anos, procura a Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixas 
de humor deprimido, insônia, perda de apetite e sentimento de culpa, que vêm incapacitando a 
realização de suas atividades cotidianas há dois meses. Além disso, relata “desejo de tirar 
a vida”. Afirma que planeja pular do oitavo andar do prédio onde mora no próximo final de 
semana, quando completará 15 anos de casamento. Qual é a opção mais adequada em relação ao 
manejo desse caso? 
A) O sigilo médico deve ser mantido, caso a paciente deseje. 
B) A internação psiquiátrica deve ser indicada. 
C) A paciente deve ser tratada com inibidor seletivo da recaptação de serotonina e liberada 
para casa, desde que esteja acompanhada. 
D) Liberar para casa, desde que acompanhada, somente se não houver indícios de automutilação. 
 
78 - Paciente, sexo feminino, 38 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde pois vem apresentando 
episódios inesperados e recorrentes de dor torácica, palpitações e dispneia. O primeiro 
ocorreu há três meses e, após este, já apresentou mais quatro episódios semelhantes. Em todas 
as vezes, foi à Emergência, onde realizou eletrocardiograma e radiografia de tórax e foi 
submetida a dosagem de marcadores de necrose miocárdica – nenhum dos exames constatou 
alterações. Durante a consulta, manifesta a seguinte preocupação: “doutora, eu estou com 
muito medo disso acontecer comigo de novo... Não consigo parar de pensar nisso. Estou muito 
ansiosa. Me preocupo tanto que fico o tempo todo pensando em formas de chegar mais rápido ao 
hospital se isso acontecer mais uma vez. Também parei de fazer atividade física porque tenho 
medo de infartar”. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável? 
A) Transtorno da ansiedade generalizada. 
B) Agorafobia. 
C) Transtorno obsessivo-compulsivo. 
D) Transtorno do pânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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79 - Em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), uma enfermeira realiza o acolhimento de Maria, 
uma mulher de 35 anos, que busca atendimento devido a episódios frequentes de dor de cabeça 
intensa e insônia. Durante a consulta, Maria revela que está passando por um relacionamento 
abusivo com seu parceiro, que tem se tornado cada vez mais agressivo física e verbalmente. 
Ela relata sentir-se ameaçada e com medo de represálias caso tente se separar. Preocupada 
com a situação de Maria, a enfermeira deseja realizar uma abordagem adequada para o 
enfrentamento da violência doméstica. Diante desse contexto, qual das alternativas abaixo 
representa a melhor estratégia de atuação da Atenção Primária à Saúde (APS)? 
A) Elaborar um ecomapa da família de Maria, a fim de avaliar as Redes de Apoio da paciente 
do caso, bem como fornecer informações sobre os serviços disponíveis na comunidade, como 
casas de abrigo para mulheres em situação de violência. Orientá-la sobre seus direitos e como 
obter medidas protetivas também são atuações corretas. 
B) Encaminhar Maria imediatamente para atendimento em um serviço especializado em violência 
doméstica, como um Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), para que ela possa 
receber o suporte necessário. 
C) Realizar o preenchimento de um formulário de risco e oferecerapoio emocional a Maria, 
garantindo que ela se sinta acolhida e compreendida, além de fornecer informações sobre 
grupos de apoio na UBS. Ademais, deve ser feita a notificação do caso de forma imediata (em 
até 24 h). 
D) Agendar uma consulta com um psicólogo na UBS para que Maria possa discutir suas emoções e 
dificuldades em relação ao relacionamento abusivo, visando promover sua saúde mental e, 
assim, minimizar os efeitos do ciclo de violência. 
 
80 - Mulher de 25 anos, G3P3, com história de parto vaginal há 40 horas, sem intercorrências. 
Em visita puerperal ao leito, solicita método contraceptivo seguro com início mais rápido 
possível, pois não deseja mais gestar. Qual a melhor opção? 
A) Prescrição imediata de anticoncepcional combinado oral. 
B) Iniciar minipílula de progesterona e orientar sobre possibilidade de inserção de 
dispositivo intrauterino (DIU) de cobre apenas após 4 semanas do parto. 
C) Inserção de DIU de cobre nas primeiras 48 horas do parto. 
D) Orientar uso de preservativo no momento e orientar que métodos contraceptivos só podem 
ser iniciado 6 semanas após o parto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ginecologia & Obstetrícia 
 
81 - Gestante de 30 anos, com 27 semanas de idade gestacional, comparece à emergência 
relatando mal estar, febre, calafrios e dor lombar há 2 dias. Ao exame físico, apresenta PA 
110 x 70 mmHg; FC 90 bpm; Tax 39ºC; tônus uterino normal; contrações uterinas ausentes; BCF: 
144 bpm; sinal de Giordano positivo à direita. Com base na principal hipótese diagnóstica 
para este caso, a conduta mais adequada dentre as alternativas abaixo é: 
A) Hidratação venosa na emergência e alta com prescrição de nitrofurantoína oral por sete 
dias, a nível ambulatorial. 
B) Internação hospitalar e solicitação de urinocultura para, posteriormente, iniciar 
antibioticoterapia adequada baseada no resultado do exame. 
C) Internação hospitalar com início imediato de antibioticoterapia endovenosa, após coleta 
de urinocultura. 
D) Solicitar ultrassonografia de vias urinárias e parecer da Urologia para avaliar indicação 
de antibioticoterapia. 
 
82 - Primigesta de 20 anos, com 39 semanas de idade gestacional, encontra-se em período 
expulsivo do trabalho de parto há uma hora, em uso de analgesia peridural. Em relação à 
assistência adequada ao trabalho de parto, é possível afirmar que: 
A) A ausculta fetal durante o período expulsivo deverá ser mais frequente, ocorrendo a cada 
vinte minutos. 
B) A episiotomia está rotineiramente indicada como forma de proteção do períneo contra 
lacerações. 
C) A compressão do fundo uterino para auxiliar o desprendimento fetal deve ser realizada se 
os puxos maternos não estiverem adequados. 
D) Em mulheres nulíparas em uso de analgesia peridural, o segundo período do parto pode ter 
duração de até quatro horas. 
 
83 - Primigesta de 28 anos, comparece à primeira consulta pré-natal com 9 semanas de idade 
gestacional. Traz o seu cartão de vacinação e deseja saber quais vacinas devem ser recebidas 
durante a gestação. Considerando a recomendação atual do Ministério da Saúde, qual 
recomendação deve ser dada para esta gestante em relação à vacinação na gestação? 
A) Gestantes com esquema vacinal completo com dT (3 doses) há menos de 5 anos devem receber 
uma dose de dTpa a partir de 20 semanas de idade gestacional. 
B) A vacinação contra influenza é recomendada na gestação, após o primeiro trimestre. 
C) A vacinação para hepatite B é recomendada em todas as gestantes, independente de vacinação 
anterior. 
D) A vacina tríplice viral, por ser composta por vírus inativados, é recomendada na gestação. 
 
84 - M.C.P., 30 anos, procura serviço de emergência referindo atraso menstrual, sangramento 
transvaginal discreto e dor abdominal. Afirma que realizou teste de farmácia para gravidez e 
o resultado foi positivo. Ao exame, estava hemodinamicamente estável, com dor à palpação 
abdominal, porém sem sinais de peritonite. Realizado beta-hCG quantitativo com resultado de 
3.000 mUI/ml e a ultrassonografia transvaginal demonstrou espessamento endometrial sem 
visualização de imagem sugestiva de saco gestacional; massa anexial de 2,5 cm e ausência de 
líquido livre. Qual a suspeita diagnóstica e a conduta ideal? 
A) Abortamento completo. Repetir beta-hCG em 48 horas. 
B) Gestação ectópica. Obter acesso venoso, reservar sangue e proceder a laparotomia 
exploradora. 
C) Ameaça de abortamento. Prescrever antiespasmódico e repetir ultrassonografia em 48 horas. 
D) Gestação ectópica. Tratamento medicamentoso com metrotexato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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85 - Puérpera, na quarta semana após parto vaginal, comparece à emergência referindo febre 
de 39ºC com calafrios e dor na mama direita há dois dias. Ao exame físico, a mama direita 
encontra-se ingurgitada e apresenta área de hiperemia e calor em quadrante superior externo. 
Não foi evidenciada área de flutuação. A ultrassonografia não identifica áreas de abscesso. 
Qual a conduta adequada? 
A) Utilizar cabergolina visando suspender a amamentação e iniciar antibioticoterapia oral. 
B) Iniciar antibioticoterapia oral e orientar ordenha e desprezo do leite da mama infectada; 
enquanto a amamentação pode ser mantida na mama não comprometida. 
C) Iniciar antibioticoterapia oral e orientar esvaziamento completo de ambas as mamas. A 
amamentação pode ser mantida em ambas as mamas. 
D) Internar a paciente para antibioticoterapia endovenosa e drenagem cirúrgica da mama 
comprometida. 
 
86 - A.C.F., 32 anos, secundigesta com história de parto vaginal anterior, 37 semanas de 
idade gestacional, sem comorbidades. Comparece à emergência por queixa de cefaleia, tontura, 
turvação visual e epigastralgia. Ao exame, apresenta PA 160 x 110 mmHg, FC 80 bpm, contrações 
uterinas ausentes, BCF 136 bpm, toque vaginal não realizado. Realizada cardiotocografia 
categoria I. Exames laboratoriais: TGO, TGP, Plaquetas, Creatinina, Bilirrubinas e LDH em 
níveis dentro da normalidade e relação proteína/creatinina urinária de 0,4. Qual a conduta 
mais adequada? 
A) Indicar cesariana de imediato pelo risco fetal. 
B) Estabilizar com anti-hipertensivo e sulfato de magnésio. Interrupção da gestação após 
estabilização materna, com via de parto de indicação obstétrica, após cuidadosa avaliação 
materna e fetal. 
C) Estabilizar com anti-hipertensivo e sulfato de magnésio. Interrupção da gestação após 
estabilização materna, através de cesariana. 
D) Estabilizar com anti-hipertensivo e sulfato de magnésio. Diante da estabilização do quadro, 
alta hospitalar com acompanhamento pré-natal até o início espontâneo do trabalho de parto. 
 
87 - Primigesta com 39 semanas e 4 dias de idade gestacional é admitida em maternidade em 
fase ativa do trabalho de parto, com 6 cm de dilatação. Foi realizada cardiotocografia e o 
exame é apresentado abaixo. A alternativa que apresenta a classificação correta da 
cardiotocografia e a conduta adequada para esta paciente é: 
 
A) Categoria III. Indicar cesarianapor sofrimento fetal. 
B) Categoria I. Manter acompanhamento do trabalho de parto. 
C) Categoria II. Realizar hidratação, fornecer oxigênio e repetir o exame em decúbito lateral 
esquerdo. 
D) Categoria II. Indicar cesariana por sofrimento fetal. 
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88 - Primigesta, 34 anos, sem comorbidades, com 12 semanas de idade gestacional, comparece à 
consulta pré-natal trazendo resultado de glicemia de jejum de 91 mg/dl, realizada há uma 
semana. Em relação ao rastreamento do diabetes gestacional, qual a conduta recomendada para 
esta paciente? 
A) Um resultado de glicemia de jejum de 88 mg/dl no primeiro trimestre já indica o diagnóstico 
de diabetes gestacional. 
B) Uma glicemia de jejum normal no primeiro trimestre descarta a indicação de investigação 
adicional. 
C) Solicitar Teste oral de tolerância à glicose 75g, imediatamente. 
D) Solicitar Teste oral de tolerância à glicose 75g, entre 24 e 28 semanas. 
 
89 - Gestante com 33 semanas de idade gestacional, sem comorbidades, comparece à emergência 
com queixa de cólica e perda de tampão mucoso. Ao exame, a dinâmica uterina é de três 
contrações em 10 minutos; a frequência cardíaca fetal é de 146 bpm; o colo uterino é posterior, 
50% apagado e 2 cm dilatado; a bolsa amniótica está íntegra e a apresentação fetal é alta e 
móvel. Foi realizada cardiotocografia indicando boa vitalidade fetal e os exames de rastreio 
infeccioso apresentaram resultados normais. Qual a conduta adequada? 
A) Internação hospitalar para tocólise e corticoterapia. 
B) Alta domiciliar, uma vez que a paciente não se encontra em fase ativa do trabalho de 
parto. 
C) Internação hospitalar para tocólise, corticoterapia e neuroproteção fetal. 
D) Alta domiciliar com prescrição de progesterona via vaginal. 
 
90 - Mulher de 45 anos, assintomática, comparece para checar os seguintes exames 
complementares: mamografia evidenciando microcalcificações pleomórficas seguindo trajeto 
ductal, ramificadas, tipo letra chinesa (BI-RADS 5) e ultrassonografia mamária sem alterações. 
Qual a melhor propedêutica diagnóstica? 
A) Mamotomia. 
B) Punção aspirativa por agulha fina. 
C) Biópsia guiada por ultrassom. 
D) Tomossíntese. 
 
91 - Mulher de 25 anos, casada, comparece para consulta pois está tentando engravidar há 16 
meses, sem sucesso. Apresenta ciclos menstruais irregulares desde a menarca, permanecendo 
mais de 3 meses sem menstruar. Ao exame físico, IMC 35 e escore de Ferriman 05, sem outras 
alterações. Realiza ultrassonografia com visualização de 20 folículos de 5 mm de diâmetro em 
ovário esquerdo, ovário direito sem alterações. Qual a conduta inicial para a paciente? 
A) Citrato de clomifeno. 
B) Contraceptivo combinado oral. 
C) Ciproterona. 
D) Dieta e atividade física. 
 
92 - Paciente de 17 anos, sem vida sexual ativa, vem ao atendimento com queixa de nunca ter 
menstruado. Ao exame físico, observa-se pelos estágio 4 de Tanner e mamas estágio 3 de Tanner, 
além de vagina curta de 2 cm. Traz exame de ultrassonografia pélvica sem visualização de 
útero e ovários normais, além de dosagens de FSH e LH normais. Qual o diagnóstico mais 
provável? 
A) Síndrome da Insensibilidade Completa aos Androgênios. 
B) Síndrome de Kallman. 
C) Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser. 
D) Hímen imperfurado. 
 
93 - Mulher, 64 anos, III G III P (partos normais), sem comorbidades, refere bola na vagina 
há 3 anos. De acordo com a classificação de POP-Q, o ponto de maior prolapso é o C, que se 
situa 2 centímetros para fora do anel himenal. O estádio do prolapso e a melhor conduta são: 
A) Estádio II, sling retropúbico e correção sítio-específica do prolapso. 
B) Estádio III, histerectomia vaginal e correção sítio- específica do prolapso. 
C) Estádio II, sling transobturatório e perineoplastia. 
D) Estádio II, histeropexia e correção de prolapso de parede vaginal anterior e posterior. 
 
 
 
 
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94 - Mulher de 27 anos, com 30 semanas de gestação, portadora de diabetes mellitus tipo 1, 
compareceu a consulta no pré-natal de alto risco, com queixa de corrimento vaginal com prurido 
e ardência. Referiu também dispareunia de introito vaginal. Ao exame do trato genital 
inferior, confirmou-se a presença de eritema e fissuras vulvares, corrimento grumoso, com 
placas aderidas à parede vaginal, de cor branca, edema vulvar e escoriações. Desde o início 
da gravidez, a paciente já tinha tratado 4 vezes os mesmos sintomas. Qual é o tratamento a 
ser proposto para a paciente com base nas recomendações do PCDT IST do Ministério da Saúde? 
A) Indução com fluconazol 150 mg, via oral, 1 vez ao dia, dias 1, 4 e 7. Manutenção com 
fluconazol 150 mg, via oral, 1 vez por semana, por 6 meses. 
B) Indução com itraconazol 100 mg, 2 comprimidos, via oral, 2 vezes ao dia, por 1 dia. 
Manutenção com miconazol óvulo vaginal, 1 vez por semana, durante 3 meses. 
C) Indução com miconazol creme vaginal tópico diário por 10 a 14 dias. Manutenção com 
miconazol creme vaginal tópico, 2 vezes por semana, durante 6 meses. 
D) Indução com miconazol creme vaginal tópico diário por 7 dias. Manutenção com miconazol 
óvulo vaginal, 1 vez por semana, durante 3 meses. 
 
95 - Mulher de 28 anos, assintomática, retorna para consulta para avaliar resultado de exame 
citopatológico coletado há três meses revelando recente revelando células escamosas atípicas 
de significado indeterminado (ASC-US). Realizou exame ginecológico com achado de colo uterino 
normal. Qual a conduta mais adequada para esse caso, de acordo com o Ministério da Saúde do 
Brasil (2016)? 
A) Repetir a citologia em 12 meses. 
B) Indicar colposcopia e biópsia dirigida. 
C) Repetir a citologia em 6 meses. 
D) Repetir a citologia em 9 meses. 
 
96 - Mulher de 50 anos comparece em consulta com queixa de perda urinária após forte e 
incontrolável desejo de urinar, apresentando aumento da frequência miccional diária e das 
micções noturnas. Nega perda urinária durante ao tossir, espirrar e demais esforços. Realizou 
estudo urodinâmico que apresenta contrações não inibidas do detrusor com amplitude crescente 
à medida que aumenta o volume vesical. Diante do caso clínico, qual a conduta inicial para a 
paciente? 
A) Tratamento comportamental e fisioterapia. 
B) Agonistas β3-Adrenérgicos. 
C) Agonistas α-Adrenérgicos. 
D) Bloqueadores β3-Adrenérgicos. 
 
97 - Paciente de 22 anos, solteira com namorado, nuligesta, comparece com queixa de dor 
pélvica há 4 dias associada a corrimento amarelado de odor fétido. Ao exame físico, apresenta-
se em regular estado geral e temperatura axilar de 38.2°C. Presença de conteúdo vaginal 
amarelado com leve odor. Abdome plano, ruídos hidroaéreos presentes, dor à palpação 
superficial e profunda nas fossas ilíacas e hipogástrio, descompressão brusca negativa. Ao 
toque vaginal, há útero de volume normal, com dor à palpação anexial e à mobilização do colo 
uterino. Qual o tratamento mais adequado? 
A) Ceftriaxona 250 mg intravenoso dose única com Azitromicina 1g via oral dose única e 
clindamicina 300 mg oral por 7 dias. 
B) Ceftriaxona 500 mg intramuscular dose única comDoxiciclina 100 mg via oral 12/12 horas e 
Metronidazol 500 mg via oral de 12/12 horas por 14 dias. 
C) Azitromicina 1g via oral com Doxiciclina 100 mg 12/12 horas com metronidazol 250 mg via 
oral, 8/8h por 14 dias. 
D) Ciprofloxacino 500mg oral dose única com Azitromicina 1g oral dose única. 
 
98 - Mulher de 37 anos, G3P3, tabagista, procura atendimento para uso de método contraceptivo. 
Refere sangramento menstrual volumoso e doloroso. Na história familiar, mãe e irmã com 
história de trombose venosa profunda. Diante de condições consideradas especiais na escolha 
de método anticoncepcional hormonal, qual a melhor orientação contraceptiva para a paciente? 
A) Contraceptivo oral combinado. 
B) Dispositivo intrauterino (DIU) de cobre. 
C) DIU com Levonorgestrel. 
D) Anel vaginal. 
 
 
 
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99 - Mulher, 30 anos, nuligesta, casada, suspendeu uso de contraceptivo por desejo de gestar 
há 12 meses, desde quando observou-se aumento da duração e fluxo da menstruação, sem melhora 
ao uso de antiinflamatório não esteroidal. Em avaliação complementar: hemoglobina 10,0; 
hematócrito 39%; plaquetas 200.000 e coagulograma dentro da normalidade. Em ultrassonografia 
transvaginal visualiza-se útero com volume de 140 cm³, mioma submucoso com 2,5 cm em parede 
posterior. Foi realizada histeroscopia diagnóstica, com mioma submucoso pediculado em terço 
inferior da cavidade uterina. Diante desse caso, qual a classificação do mioma de acordo com 
a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) e qual a melhor conduta? 
A) FIGO 0- miomectomia histeroscópica. 
B) FIGO 1- miomectomia histeroscópica. 
C) FIGO 3- miomectomia laparoscópica. 
D) FIGO 2- contraceptivo combinado oral contínuo por 6 meses. 
 
100 - Mulher, 35 anos, nulípara, casada, queixa-se de dismenorreia progressiva, agravada nos 
últimos 12 meses. Refere também dispareunia profunda, hematúria e urgência miccional durante 
o período menstrual. Ao exame físico, a perda urinária ao esforço é negativa, há dor ao toque 
vaginal e percebe-se espessamento do ligamento uterossacro e deslocamento do colo uterino 
para a esquerda. Diante do caso clínico, qual a principal hipótese diagnóstica e o primeiro 
exame complementar a ser realizado? 
A) Síndrome da bexiga dolorosa - cistoscopia. 
B) Adenomiose - ultrassonografia transvaginal. 
C) Congestão pélvica - ressonância magnética de pelve. 
D) Endometriose infiltrativa profunda - ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal. 
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5 A B C D E
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8 A B C D E
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Cartão Resposta
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